CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS I. Profª. Msc Nirlene Aparecida Carneiro Fernandes. Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS I. Profª. Msc Nirlene Aparecida Carneiro Fernandes. Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete"

Transcrição

1 CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS I 1 Profª. Msc Nirlene Aparecida Carneiro Fernandes Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete 2016

2 PARTE I: INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTOS 1. Contabilidade de Custos, Financeira e Gerencial; 2. Terminologia Contábil Básica. 2

3 1 Contabilidade de Custos, Financeira e Gerencial 1.1 Da Contabilidade Financeira à de Custos; 1.2 Da Contabilidade de Custos à Gerencial; 1.3 Exercício. 3

4 Contabilidade de Custos, Financeira e Gerencial Até a Revolução Industrial (século XVIII): Levantamento de estoques, cálculo por diferença, valorização das mercadorias, confronto com a receita, apuração da DRE. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DA EMPRESA COMERCIAL Receita Líquida (-) CMV Estoques Iniciais (+) Compras (-) Estoques Finais (=) Lucro Bruto (-) Despesas Comerciais (vendas) Administrativas Financeiras (=) Resultado antes do IR 4

5 Contabilidade de Custos, Financeira e Gerencial Advento das Indústrias: Necessidade de avaliar estoques; O valor de estoque dos produtos existentes na empresa, fabricados por ela, deveria corresponder ao montante que seria o equivalente ao valor de Compras na empresa comercial; Adaptação da Contabilidade Financeira à de Custos. 5

6 Contabilidade de Custos, Financeira e Gerencial Crescimento das Indústrias: Aumento da distância entre administrador, ativos e pessoas administradas; A Contabilidade de Custos passa a ter 2 funções relevantes: 1 - Auxílio ao Controle - fornecendo dados para o orçamento e acompanhando o previsto; e 2 - Ajuda às tomadas de decisões - fornecendo informações sobre valores relevantes que auxiliam nas decisões gerenciais ex. administração de preços de venda, opção de compra ou produção. A Contabilidade de Custos torna-se importante arma de controle e decisões gerenciais. 6

7 EXERCÍCIO Assinalar Falso (F) ou Verdadeiro (V): ( ) A Contabilidade de Custos é mais ampla do que a Contabilidade Gerencial; ( ) O conhecimento do custo é vital para se saber, dado o preço, se um produto é lucrativo ou não, e quanto; ( ) A Controladoria e a Tecnologia de Informação vêm criando sistemas de informação que permitem um melhor e mais ágil gerenciamento de custos; ( ) O papel da Contabilidade de Custos, no que tange a decisões, é fazer a alimentação do sistema sobre valores relevantes apenas no curto prazo; ( ) O papel da Contabilidade de Custos, no que tange a decisões, é fazer a alimentação do sistema sobre valores relevantes tanto no curto quanto no longo prazo. 7

8 2 Terminologia Contábil Básica 2.1 Terminologia em custos industriais; 2.2 Terminologia em entidades não industriais; 2.3 Exercício. 8

9 Terminologia Contábil Básica Gasto; Desembolso; Investimento; Custo; Despesa; Perda. 9

10 Terminologia Contábil Básica Gasto: compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro); Desembolso: pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço; Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro (s) período (s); Custo: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços; Despesa: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas; Perda: bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. 10

11 Terminologia Contábil Básica OBS: Todos as despesas são ou foram gastos; Todos os custos se transformam em despesas; Uso incorreto da expressão Perdas de Material na produção. 11

12 EXERCÍCIO Classifique os eventos descritos a seguir em Investimento (I), Custo (C), Despesa (D) ou Perda (P): ( ) Compra de matéria-prima; ( ) Consumo de energia elétrica; ( ) Utilização de mão de obra; ( ) Consumo de combustível; ( ) Gastos com pessoal do faturamento (salário); ( ) Aquisição de máquinas; ( ) Depreciação das máquinas; ( ) Remuneração do pessoal da contabilidade geral (salário); ( ) Pagamento de honorários da administração; ( ) Depreciação do prédio da empresa; ( ) Utilização de matéria-prima (transformação); 12

13 EXERCÍCIO (continuação) Classifique os eventos descritos a seguir em Investimento (I), Custo (C), Despesa (D) ou Perda (P): ( ) Aquisição de embalagens; ( ) Deterioração do estoque de matéria-prima por enchente; ( ) Remuneração do tempo do pessoal em greve; ( ) Geração de sucata no processo produtivo; ( ) Estrago acidental e imprevisível de lote de material; ( ) Gastos com desenvolvimento de novos produtos e processos; ( ) Comissões proporcionais às vendas. 13

14 PARTE II: PRINCÍPIOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES 3. Princípios Contábeis Aplicados a Custos; 4. Classificações e Nomenclaturas de Custos; 5. Custeio por Absorção; 6. Alocação dos Custos Indiretos de Produção; 7. Custeio Baseado em Atividades (ABC); 8. Aplicação dos Custos Indiretos de Produção; 9. Materiais Diretos; 10. Mão de Obra Direta; 11. Custeio por Ordem de Produção e por Processo; 12. Produção Conjunta. 14

15 3 Princípios Contábeis Aplicados a Custos 3.1 Alguns princípios contábeis aplicados à contabilidade de custos; 3.2 Exercício. 15

16 Princípios Contábeis Aplicados a Custos Princípio da Realização da Receita; Princípio da Competência ou da Confrontação entre Despesas e Receitas; Princípio do Custo Histórico como Base de Valor; Consistência ou Uniformidade; Conservadorismo ou Prudência; Materialidade ou Relevância. 16

17 Princípios Contábeis Aplicados a Custos Princípio da Realização da Receita = determina o reconhecimento contábil do resultado apenas quando da realização da receita; Princípio da Competência ou da Confrontação entre Despesas e Receitas = após o reconhecimento da receita, deduzem-se dela todos os valores representativos dos esforços para sua consecução; Princípio do Custo Histórico como Base de Valor = os ativos são registrados contabilmente por seu valor original de entrada, ou seja, valor histórico; 17

18 Princípios Contábeis Aplicados a Custos Consistência ou Uniformidade = quando existem diversas alternativas para o registro contábil de um mesmo evento deve a empresa adotar uma delas de forma consistente; Conservadorismo ou Prudência = obriga a adoção de um espírito de precaução por parte do Contador; Materialidade ou Relevância = desobriga de um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais. 18

19 EXERCÍCIO Assinalar Falso (F) ou Verdadeiro (V), à luz dos Princípios Fundamentais de Contabilidade: ( ) Normalmente, as indústrias só reconhecem o resultado obtido na venda no momento em que há transferência do bem ou serviço ao adquirente; ( ) O Princípio da Realização da Receita aproxima os conceitos de lucro em Economia e em Contabilidade; ( ) Após o reconhecimento da receita, deduzem-se dela todos os custos representativos dos esforços realizados para sua consecução; ( ) Os ativos, contabilmente, devem ser registrados sempre por seu valor corrente de mercado; ( ) O uso de custos históricos, quando a taxa de inflação é alta, deixa muito a desejar, em termos de acurácia das informações contábeis. 19

20 4 Classificações e Nomenclaturas de Custos 4.1 Classificação dos Custos em Diretos e Indiretos; 4.2 Outra classificação dos Custos: Fixos e Variáveis; 4.3 Outras nomenclaturas de Custos; 4.4 Exercício. 20

21 Classificações e Nomenclaturas de Custos Custos Diretos e Custos Indiretos em relação ao produto; Custos Fixos e Custos Variáveis em relação ao volume de produção; Custo de Produção do Período (CPP); Custo da Produção Acabada no Período (CPA); Custo dos Produtos Vendidos (CPV). 21

22 Classificações e Nomenclaturas de Custos Custos Diretos: são os custos que podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo; Custos Indiretos: são os custos que não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária; Custos Variáveis: são aqueles que, dentro de uma unidade de tempo, o valor do custo varia de acordo com o volume de produção; Custos Fixos: são aqueles que, dentro de uma unidade de tempo, o valor do custo não varia de acordo com o volume de produção. 22

23 Classificações e Nomenclaturas de Custos OBS: Alguns custos diretos são tratados como indiretos (ex. depreciação e energia elétrica); Alguns custos podem ser diretos e indiretos (ex. mão-de-obra); Não confundir custo fixo com custo repetitivo; Os custos variáveis são sempre diretos por natureza; Existem custos com parte fixa e parte variável e podem ser chamados de semifixos ou semivariáveis. 23

24 Classificações e Nomenclaturas de Custos Custo de Produção do Período: soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica (CPP = CD + CI); Custo da Produção Acabada no Período: soma dos custos contidos na produção acabada no período. Pode conter Custos de Produção também de períodos anteriores existentes em unidades que só foram completadas no presente período (CPA = EIPE + CPP EFPE); Custo dos Produtos Vendidos: soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em períodos diferentes (CPV = EIPA + CPA EFPA). 24

25 Exemplo 1: Classificações e Nomenclaturas de Custos A empresa Máxima atua no mercado de produção de móveis e em determinado mês, incorreu nos seguintes gastos: Compra de MP = R$ ,00; Devolução de 20% das compras de MP acima; Mão de Obra Direta (MOD) = R$ ,00; Custos Indiretos de Produção (CIP) = R$ ,00; Outros dados: Estoque Inicial de MP (EIMP) = R$ ,00; Estoque Inicial de Produtos em Elaboração (EIPE) = R$ ,00; Estoque Final de Produtos Acabados (EFPA) = R$ ,00; Não havia outros estoques. Calcular: CPP; CPA; CPV. 25

26 Empresa Máxima EIMP (+) Compras de MP (-) Devolução de MP ( ) (=) MP disponível (-) EFMP (0.000) (=) MP consumida (+) MOD (+) CIP (=) Custo de Produção do Período (CPP) (+) EIPE (-) EFPE (0.000) (=) Custo da Produção Acabada (CPA) (+) EIPA (=) Produtos Acabados disponíveis (-) EFPA ( ) (=) Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

27 Exemplo 2: Classificações e Nomenclaturas de Custos Suponhamos uma indústria que produza um único produto, de forma continuada, e que tenha os seguintes movimentos: 1º mês: Custos incorridos no período = R$ Unidades produzidas no mês = 15 un. Unidades vendidas no mês = 12 un. Preço unitário de venda = R$1.200/un. Custo de Produção do Período =? Custo da Produção Acabada no período =? Custo dos Produtos Vendidos =? Lucro Bruto =? 27

28 Classificações e Nomenclaturas de Custos 1º mês: Custo de Produção do Período = R$ Custo da Produção Acabada no período = R$ Custo dos Produtos Vendidos = $ $3.000 = R$ Lucro Bruto = R$ R$ = R$ EFPA = R$

29 Classificações e Nomenclaturas de Custos 2º mês: Custos incorridos no período = R$ Unidades trabalhadas no mês = 18 un. + ¼ un. Unidades acabadas no mês = 18 un. Unidades vendidas = 17 un. Preço unitário de venda = R$1.200/un. Estoque final: unidades acabadas = 4 un. unidades em elaboração = ¼ un. OBS: dos custos incorridos no período, R$250 referem-se à unidade parcialmente elaborada. Custo de Produção do Período =? Custo da Produção Acabada no período =? Custo dos Produtos Vendidos =? Lucro Bruto =? 29

30 Classificações e Nomenclaturas de Custos 2º mês: Custo de Produção do Período = R$ Custo da Produção Acabada no período = R$ R$250 = R$ Custo dos Produtos Vendidos = R$ R$ R$4.000 = R$ Lucro Bruto = R$ R$ = R$ EFPA = R$ EFPE = R$

31 Classificações e Nomenclaturas de Custos 3º mês: Custos incorridos no período = R$ Unidades do período anterior terminadas neste mês = ¾ un. Unidades iniciadas e acabadas no mês = 16 un. Unidades iniciadas e não acabadas no mês = ½ un. Unidades vendidas = 18 un. Preço unitário de venda = R$1.200/un. Custo de Produção do Período =? Custo da Produção Acabada no período =? Custo dos Produtos Vendidos =? Lucro Bruto =? 31

32 Classificações e Nomenclaturas de Custos 3º mês: Custo de Produção do Período = R$ Custo da Produção Acabada no período = R$250 + R$ R$500 = R$ Custo dos Produtos Vendidos = R$ R$ R$3.000 = R$ Lucro Bruto = R$ R$ = R$ EFPA = R$ EFPE = R$

33 EXERCÍCIO Considere os seguintes dados da empresa industrial Sunny, relativos a determinado período (em R$): EIMP = 300 EFMP = 420 Despesas Administrativas = 120 EIPE = 240 EFPE = 300 MOD = 600 CIP = 480 Compras de MP = 720 EIPA = 360 Venda de 90% do total disponível de produtos acabados por Frete pago para entregar produtos acabados vendidos = 150 Juros apropriados sobre empréstimos bancários obtidos = 70 33

34 EXERCÍCIO (continuação) Calcular: a) O custo dos produtos vendidos (CPV); b) O lucro bruto (LB); c) O lucro (ou prejuízo) antes do Imposto de Renda (LAIR). 34

35 5 Custeio por Absorção 5.1 Esquema Básico sem Departamentalização; 5.2 Esquema Básico com Departamentalização; 5.3 Exercício. 35

36 Custeio: Apropriação de Custos. Sistema de Custeio O objetivo principal de qualquer sistema de custeio é determinar o custo incorrido no processo de produção de bens ou de prestação de serviços; São exemplos de sistemas de custeio: Custeio por Absorção, Custeio Baseado em Atividades (ABC), Custeio Direto ou Variável, Custeio Padrão; O sistema de custeio que atende aos princípios contábeis geralmente aceitos é o Custeio por Absorção e, portanto, para atender a legislação comercial, a empresa deve adotar tal sistema. 36

37 Custeio por Absorção sem Departamentalização O Custeio por Absorção consiste na apropriação de todos os custos de produção (fixos e variáveis, diretos e indiretos) aos bens elaborados, e só os de produção; Os custos diretos são alocados diretamente aos produtos e os custos indiretos são alocados aos produtos através de critérios subjetivos de rateio; Como os custos indiretos, em sua maioria, são formados pelos custos fixos, e esses, por sua vez, não mantém nenhuma relação com os produtos fabricados, qualquer que seja o critério adotado para seu rateio, trará sempre uma margem de dúvida quanto aos resultados apresentados. 37

38 Esquema Básico da Contabilidade de Custos I Custeio por Absorção sem Departamentalização 1º Passo: separação entre custos e despesas; 2º Passo: apropriação dos custos diretos diretamente aos produtos ou serviços; e 3º Passo: rateio dos custos indiretos. 38

39 EXEMPLO: Custeio por Absorção sem Departamentalização A empresa Rubi produz dois produtos, A e B, cujo volume de produção e de vendas é de cerca de unidades do Produto A e unidades do Produto B, por período, e os Custos Indiretos de Produção (CIP) totalizam R$ Em determinado período, foram registrados os seguintes custos diretos por unidade (em R$): Produto A Produto B Material direto Mão de obra direta 10 6 Pede-se calcular o valor dos Custos Indiretos de Produção (CIP) de cada produto, utilizando o custo de Mão de Obra Direta como base de rateio.

40 EXERCÍCIO A indústria Aniel produz sabão em pó e sabão líquido. Em determinado período, produziu caixas do sabão em pó e frascos do líquido, incorrendo nos custos abaixo: Matéria-prima (R$2/Kg) = Kg (em pó) e 8.000Kg (líquido); Mão de Obra Direta (R$5/h) = 6.000h (em pó) e 3.000h (líquido); CIP (em R$): Supervisão da produção = Depreciação de equipamentos de produção = Aluguel do galpão industrial = Seguro dos equipamentos da produção = Energia elétrica consumida na produção =

41 Dados: Os custos de matéria-prima, mão de obra direta e os custos indiretos de produção são comuns aos dois produtos; A Aniel possui contrato de demanda de energia elétrica com a concessionária, pela qual paga apenas uma quantia fixa por mês, e não mede o consumo por tipo de produto; Os CIP são apropriados aos produtos de acordo com o tempo de MOD empregado na produção de um ou outro, sabendo-se que são necessários 18 minutos para produzir uma caixa de sabão em pó e 11,25 minutos para produzir um frasco de sabão líquido; A indústria adquiriu uma máquina no valor de R$ e que tem a vida útil estimada em kg de processamento de Matéria Prima. Pede-se: Calcular o custo total e o custo unitário de cada produto. 41

42 Custeio por Absorção com Departamentalização Para amenizar o problema do rateio subjetivo, surge o conceito de departamentalização: divisão da empresa em áreas distintas, de acordo com as atividades desenvolvidas em cada uma dessas áreas, ou seja, divisão da empresa em departamentos; Departamento é uma unidade operacional representada por um conjunto de homens e/ou máquinas de características semelhantes, desenvolvendo atividades homogêneas dentro de uma mesma área. Podem ser: produtivos ou auxiliares; Departamentos produtivos são os que atuam diretamente na confecção do produto ou na prestação de serviços; são os que promovem qualquer tipo de modificação sobre o produto. Ex: Estamparia, Usinagem, Pintura, Montagem, etc.; 42

43 Custeio por Absorção com Departamentalização Departamentos auxiliares ou não produtivos são os que existem basicamente para prestar serviços aos demais departamentos; não ocorre nenhuma ação direta sobre os produtos. Ex: Manutenção, Almoxarifado, Administração Geral, etc.; O Custeio por Absorção permite à empresa uma distribuição racional dos custos indiretos aos departamentos, identificando-os por responsabilidade. Posteriormente, os custos dos departamentos auxiliares são transferidos aos departamentos produtivos e só então, os custos indiretos são transferidos aos produtos; A distribuição dos custos indiretos nos departamentos reduz a probabilidade de erros e a transferência indevida de custos indiretos de um produto para outro. 43

44 Esquema Básico da Contabilidade de Custos II Custeio por Absorção com Departamentalização 1º Passo: separação entre custos e despesas; 2º Passo: apropriação dos custos diretos diretamente aos produtos ou serviços; 3º Passo: apropriação dos Custos Indiretos que pertencem, visivelmente, aos deptos, agrupando, à parte, os comuns; 4º Passo: rateio dos Custos Indiretos comuns aos diversos deptos (produção e serviços); 44

45 Esquema Básico da Contabilidade de Custos II Custeio por Absorção com Departamentalização 5º Passo: escolha da sequência de rateio dos custos acumulados nos deptos de serviços e sua distribuição aos demais deptos; e 6º Passo: atribuição dos Custos Indiretos que agora só estão nos deptos de produção aos produtos, segundo critérios fixados. 45

46 EXEMPLO: Custeio por Absorção com Departamentalização A Cia. Pasteurizadora G produz leite tipos C e B. O ambiente de produção é composto por quatro departamentos: Pasteurização, Embalagem, Manutenção e Administração da Produção. O volume de leite processado em determinado período foi o seguinte, em litros: Tipo C: litros e Tipo B: litros. Sua estrutura de custos foi a seguinte (em R$): Custos diretos: Tipo C = Tipo B = Total =

47 Esquema Básico da Contabilidade de Custos Custos Indiretos (R$): aluguel (8.500); material (5.200); depreciação (4.720); energia elétrica (7.300); e outros (6.600). Outros dados coletados no período: Pasteurização Embalagem Manutenção Administração da Produção Total Área (m²) Consumo energia (kwh) Horas de MO Nº de funcionário

48 Esquema Básico da Contabilidade de Custos As bases de rateio são as seguintes: -Aluguel = área; -Material, depreciação e outros CI = horas de mão de obra; -Depto de Administração de produção = nº de funcionários; -Depto de Manutenção = 1/5 para o depto de Embalagem; -Deptos de Produção aos produtos = volume de leite processado. As quantidades obtidas (em litros) de produtos acabados foram: Tipo C litros e Tipo B ,80 litros. Calcular: a) O custo total de cada produto; b) O custo unitário de cada produto; c) O custo que seria apropriado a cada produto se o rateio fosse feito à base dos respectivos custos diretos. 48

49 Custos Indiretos Pasteurização Embalagem Manutenção Administração da Produção Total Aluguel Material Energia elétrica Depreciação Outros Total Rateio Administração (1980) - Soma Rateio Manutenção (2165) - - Total Tipo C 14869,5 9370, Tipo B 4956,5 3123, TOTAL

50 Esquema Básico da Contabilidade de Custos a) O custo total de cada produto; Tipo C = Tipo B = b) O custo unitário de cada produto; Tipo C = 0,250 Tipo B = 0,398 c) O custo total que seria apropriado a cada produto se o rateio fosse feito à base dos respectivos custos diretos. Tipo C = ,26 Tipo B = ,74 50

51 EXERCÍCIO A Metalúrgica Dobra e Fecha produz dobradiças e fechaduras. O ambiente de produção é formado por seis departamentos: Estamparia, Furação, Montagem, Almoxarifado, Manutenção e Administração Geral da Produção. A produção de dobradiças é totalmente realizada apenas nos departamentos de Estamparia e de Furação; as fechaduras passam pelos três departamentos de produção. Em determinado período, foram produzidas dobradiças e fechaduras, e os custos diretos foram os seguintes (em R$): Custos Diretos Dobradiças Fechaduras Total Material Mão de obra Total

52 EXERCÍCIO (continuação) As bases de rateio são as seguintes: O custo de Aluguel é atribuído inicialmente apenas à Administração Geral da Produção; Os custos da Administração Geral da Produção são distribuídos aos demais departamento à base do número de funcionários: Departamentos Estamparia Montagem Furação Almoxarifado Manutenção Nº de funcionários A manutenção presta serviços somente aos departamentos de produção, e o rateio é feito à base do tempo de uso de máquinas: Total 100

53 EXERCÍCIO (continuação) Departamentos Estamparia Montagem Furação Quantidade de horas-máquina Total O almoxarifado distribui seus custos à base do número de requisições: Departamentos Estamparia Montagem Furação Nº de requisições A distribuição dos custos dos departamentos de produção aos produtos é feita na mesma proporção que o custo do material direto; 53 Os volumes de produção, em unidades, foram: dobradiças e fechaduras Total 1.200

54 Mapa de Apropriação de Custos: CIP Estamparia Furação Montagem Almoxa rifado Manuten ção Adm. Geral Mat.Indireto Total Energia Elétrica MOI Aluguel Total Rateio da Adm. Soma Rateio da Manut Soma Rateio do Almox Soma Fechaduras Dobradiças Total 54

55 EXERCÍCIO (continuação) Pede-se para completar o mapa de apropriação de custos e calcular: a) o custo indireto total de cada departamento de produção; b) o custo total de cada produto; e c) o custo unitário de cada produto. 55

56 6 Alocação dos Custos Indiretos de Produção 6.1 Análise dos critérios de rateio custos comuns; 6.2 Rateio dos custos dos departamentos; 6.3 Influência dos custos fixos e dos custos variáveis; 6.4 Exercício. 56

57 Alocação dos Custos Indiretos de Produção Análise dos critérios de rateio custos comuns: - Separação entre Custos e Despesas Ex. Aluguel (m²). Rateio dos custos dos departamentos: - Qual o melhor critério? O mais importante ou de maior valor? - É necessário que o profissional que decide normalmente sobre a forma de apropriação de custos conheça detalhadamente o sistema de produção. 57

58 Alocação dos Custos Indiretos de Produção Influência dos custos fixos e dos custos variáveis: - Deptos cujos custos sejam predominantemente fixos devem ser rateados à base de potencial de uso, e deptos cujos custos sejam predominantemente variáveis devem ser rateados à base do serviço realmente prestado. OBS: Importância da Consistência nos Critérios: Avaliação de Estoques; Conciliação entre Custos e Contabilidade Financeira: É fundamental a comunicação. 58

59 EXERCÍCIO O departamento de Caldeiraria da Empresa Caldecida produz e transfere vapor para os Departamentos de Forjaria, Tratamento Térmico e Zincagem, com a seguinte alocação de cavalos-vapor: Cavalos-vapor Departamentos Forjaria Tratamento Térmico Zincagem Necessários à plena capacidade Consumidos em determinado mês Sua estrutura de custos naquele mês foi a seguinte (em R$): Fixos e Variáveis. 59

60 EXERCÍCIO (continuação) Considerando que os Custos Variáveis oscilam de maneira diretamente proporcional aos cavalos-vapor consumidos, pede-se que seja calculado o custo da caldeiraria a ser rateado para cada um dos três departamentos, preenchendo o quadro a seguir: Custos Departamentos Total Forjaria Térmico Zincagem Fixos (em R$) Variáveis (em R$) Total 60

61 7 Custeio Baseado em Atividades (ABC) 7.1 Importância do Custeio Baseado em Atividades; 7.2 Atribuição dos CIP diretamente aos produtos sem departamentalização; 7.3 Solução com departamentalização; 7.4 Aplicação do ABC à solução do problema; 7.5 Exercício. 61

62 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) Método de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos; Estas distorções são resultado do aumento dos custos indiretos (CIP) nas indústrias e também pela grande diversidade de produtos e modelos fabricados na mesma planta industrial; Portanto, torna-se necessário um tratamento adequado na alocação dos CIP aos produtos, pois os mesmos graus de arbitrariedade e de subjetividade tolerados no passado podem provocar hoje enormes distorções. Estas dependerão dos dois fatores citados: proporção dos CIP no total e diversificação das linhas de produtos. 62

63 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) A utilidade do Custeio ABC não se limita ao custeio de produtos, pois ele é, acima de tudo, uma poderosa ferramenta a ser utilizada na gestão de custos. 1º Passo: Identificação das atividades relevantes Uma atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para se produzirem bens ou serviços. É composta por um conjunto de tarefas necessárias ao seu desempenho. 63

64 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) Exemplos: Depto de Compras: comprar materiais e desenvolver fornecedores; Almoxarifado: receber materiais e movimentar materiais; Adm. Produção: programar produção e controlar produção; Corte e Costura: Cortar e Costurar; Acabamento: Acabar e Despachar Produtos. 64

65 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) 2º Passo: Atribuição de custos às atividades O custo de uma atividade compreende todos os sacrifícios de recursos necessários para desempenhá-la. Deve incluir salários, materiais, depreciação, energia, uso de instalações, dentre outros; A atribuição de custos às atividades deve ser feita da forma mais criteriosa possível, de acordo com a seguinte ordem de prioridade: 1- alocação direta; 2 rastreamento; e 3 rateio; A alocação direta se faz quando existe uma identificação clara, direta e objetiva de certos itens de custos com certas atividades. Pode ocorrer com salários, depreciação, material de consumo, etc.; 65

66 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) O rastreamento é uma alocação com base na identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência da atividade e a geração dos custos. Essa relação é expressa através de direcionadores de custos de recursos (de recursos para as atividades). Exemplos de direcionadores: - nº de empregados; - área ocupada; - tempo de mão de obra (hora-máquina); - tempo de máquina (hora-máquina); - quantidade de kwh; dentre outros. 66

67 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) Rateio é a alocação dos custos de forma altamente arbitrária e subjetiva, como, por exemplo, o rateio dos custos dos departamentos de produção para os produtos através de horamáquina, inclusive os custos que não se relacionam diretamente com as máquinas, tal como o aluguel; Os critérios de rateio não necessariamente indicam a verdadeira relação dos custos com o produto ou atividade, o que acaba por gerar grandes distorções; Já o rastreamento procura identificar o que efetivamente gerou o custo de maneira racional de forma a diminuir as possíveis distorções. 67

68 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) O rateio é realizado apenas quando não há a possibilidade de utilizar nem a alocação direta nem o rastreamento. No entanto, para fins gerenciais, os rateios arbitrários não devem ser feitos. 3º Passo: Identificação e seleção dos direcionadores de custos Direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma atividade. Para efeito de custeio de produtos o direcionador deve ser o fator que determina ou influencia a maneira como os produtos consomem (utilizam) as atividades. Assim, o direcionador de custos será a base utilizada para atribuir os custos das atividades aos produtos. 68

69 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) Existem dois tipos de direcionadores de custos: I Direcionadores de custos de recursos = identifica a maneira como as atividades consomem recursos e serve para custear as atividades, ou seja, demonstra a relação entre os recursos gastos e as atividades. Ex: Como a atividade Comprar Materiais consome materiais de escritório? A maneira como esta atividade se utiliza deste recurso pode ser mensurada pelas requisições feitas ao almoxarifado; assim, as requisições de material feitas ao almoxarifado identificam as quantidades utilizadas deste recurso para realizar essa atividade. 69

70 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) II Direcionadores de custos de atividades = identifica a maneira como os produtos consomem atividades e serve para custear produtos, ou seja, indica a relação entre as atividades e os produtos. Ex: o nº de inspeções feitas nas diferentes linhas de produto define a proporção em que a atividade Inspecionar Produção foi consumida pelos produtos. Destaca-se que a diferença entre os critérios de rateio e os direcionadores de recursos é que o segundo indica uma relação mais verdadeira e não são resultados de mera arbitrariedade e subjetivismo. 70

71 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) 4º Passo: Atribuição dos custos das atividades aos produtos Após identificadas as atividades relevantes, seus direcionadores de recursos e respectivos custos, a próxima etapa é custear os produtos; sendo os direcionadores escolhidos para levar o custo das atividades para os produtos aqueles que demonstrem a melhor relação entre atividade e produto. 71

72 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) A sequência de cálculos é: Custo Unitário do Direcionador = Custo da Atividade / nº total de direcionadores; Custo da atividade atribuído ao produto = custo unitário do direcionador x nº de direcionadores do produto; Custo da atividade por unidade de produto = custo da atividade atribuído ao produto / quantidade produzida. 72

73 EXEMPLO: A empresa Tiquita produz dois produtos, A e B, cujos preços de venda líquidos de tributos são, em média, R$80 e R$95, respectivamente. O volume de produção e de vendas é de unidades do Produto A e unidades do B, por período. Em determinado período, foram registrados os seguintes custos diretos por unidade (em R$): Material Direto = 20 para A e 27,95 para B ; Mão de Obra Direta = 10 para A e 5 para B. Os Custos Indiretos de Produção (CIP) totalizaram R$ Por meio de entrevistas, análise de dados na contabilidade etc., verificou-se que esses custos indiretos referem-se às seguintes atividades mais relevantes: 73

74 EXEMPLO: Atividade: Inspecionar material = R$ ; Armazenar material = R$ ; Controlar estoques = R$ ; Processar produtos (máquinas) = R$ ; Controlar processos (engenharia) = R$ TOTAL = R$ Uma análise de regressão e correlação identificou os direcionadores de custos dessas e de outras atividades, e sua distribuição entre os produtos, a saber: Nº de lotes inspecionados e armazenados = 3 (A) e 7 (B); Nº de horas-máquina de processamento de produtos = (A) e (B); Dedicação do tempo dos engenheiros = 25% (A) e 75% (B). 74

75 EXEMPLO: Pede-se para calcular: a) O valor dos CIP de cada produto, utilizando o custo de Mão de Obra Direta como base de rateio; b) Idem, rateando com base no custo de material direto; c) Idem, pelo Custeio ABC; e d) O lucro bruto de cada produto, segundo cada uma das três abordagens. 75

76 EXERCÍCIO A empresa Parma, produtora de laticínios da cidade de Mococa, dedica-se à produção de dois produtos: Requeijão Cremoso (unidade) e Queijo Parmesão (unidade). Em determinado período, foram registrados os seguintes custos diretos por unidade (em R$): Custos Diretos Requeijão Queijo Matéria-prima Mão de Obra 6 3 Os Custos Indiretos de Produção (CIP) totalizaram R$ no referido período. 76

77 EXERCÍCIO (continuação) Por meio de entrevistas, análises de dados na contabilidade etc., verificou-se que esses custos referiam-se às seguintes atividades mais relevantes: Atividade R$ Inspecionar matéria-prima Armazenar matéria-prima Controlar estoques Processar produtos (máquinas) Controlar processos (engenharia) Uma análise de regressão e de correlação identificou os direcionadores de custos dessas e de outras atividades e sua 77 distribuição entre os produtos, a saber:

78 EXERCÍCIO (continuação) Direcionadores Requeijão Queijo Nº de lotes inspecionados e armazenados Nº de pedidos de entrega de produtos aos clientes Nº de horas-máquina de processamento de produtos Nº de horas de transporte Dedicação do tempo dos engenheiros (em horas) Os dados relativos à produção e vendas do período são: Requeijão Queijo Quantidade produzida e vendida (unidades) Preço médio de venda unitário (líquido) R$30 R$41 78

79 EXERCÍCIO (continuação) Pede-se calcular: a) O valor dos Custos Indiretos de Produção (CIP) de cada produto, utilizando o custo de mão de obra direta como base de rateio; b) Idem, rateando com base no custo de matéria-prima; c) Idem, pelo Custeio Baseado em Atividades (ABC); d) O valor e o percentual de lucro bruto de cada produto, em relação à receita, segundo cada uma das três abordagens. 79

80 8 Aplicação de Custos Indiretos de Produção 8.1 Previsão da taxa de aplicação de CIP; 8.2 Variação entre CIP aplicados e reais; 8.3 Análise das variações entre CIP aplicados e reais; 8.4 Exercício. 80

81 Aplicação de Custos Indiretos de Produção Através de estimativas de custos é possível calcular o custo de cada produto durante o mês. Para fazer a apropriação correta dos CIP é preciso conhecer os valores totais do mês e a quantidade de produtos elaborados. São necessários, portanto: Estimativa do volume normal de produção; Estimativa do valor dos CIP; e Fixação do critério de apropriação dos CIP aos departamentos e aos 81 produtos.

82 Aplicação de Custos Indiretos de Produção Os Custos Diretos serão apropriados em função de seu real consumo aos produtos. Já os Custos Indiretos serão apropriados por meio de uma Taxa de Aplicação dos CIP (ou Taxa Predeterminada de CIP). A Taxa de Aplicação dos CIP é uma forma de pré-calcular os Custos Indiretos para cada departamento e deverá seguir a seguinte sequencia: 1 - Estimativa dos volumes de atividade em cada departamento; 2 Estimativa dos Custos Fixos de cada departamento; 3 Estimativa dos Custos Variáveis de cada departamento; 4 Definição da forma de distribuição e rateio dos CIP dos diferentes departamentos de serviços; 5 Definição do critério de apropriação dos CIP dos departamentos de produção aos produtos.

83 Aplicação de Custos Indiretos de Produção O uso dessa Taxa Estimada produzirá consequências por causa dos erros de previsão de duas espécies: no volume de produção e no valor monetário; Portanto, os CIP aplicados serão, na maioria das vezes, diferente dos CIP reais. Essa variação deverá ser analisada pela Contabilidade; A diferença existente no fim de cada período deve ser eliminada da Contabilidade mediante distribuição aos produtos (aumentando ou reduzindo seu custo) vendidos ou ainda estocados, levando-os a seus valores reais. 83

84 Exemplo: Aplicação de Custos Indiretos de Produção A Usina de Açúcar Bellezza decidiu fazer uma estimativa de todos os seus CIP e trabalhar com uma Taxa de Aplicação durante o período, ajustando-a à realidade quando terminar a produção. Os dados referentes ao volume de produção e aos custos indiretos são os seguintes: Orçado Real Custos Indiretos de Produção (R$) Volume de Produção (toneladas)

85 Aplicação de Custos Indiretos de Produção Pede-se para calcular: a) A Taxa Predeterminada de CIP, por tonelada; b) A Taxa Real de CIP, por tonelada produzida; Orçado Real Custos Indiretos de Produção (R$) Volume de Produção (toneladas) Taxa Predeterminada de CIP R$2,50/tonelada Taxa Real de CIP R$2,69/tonelada 85

86 Aplicação de Custos Indiretos de Produção c) A Variação total de CIP em valor absoluto e em percentual. Valor Monetário Volume Total CIP Real R$2,69/t t R$ CIP Aplicados R$2,50/t t R$ Variação Total dos CIP R$ Variação Percentual 7,06% 86

87 EXERCÍCIO A Empresa de Auditoria Treidy foi contratada pela Manufatureira Dover para prestar serviços de revisão em suas demonstrações contábeis. Foram estimadas horas de trabalho, ao custo total de R$ Devido à não contabilização de determinado item de estoque no balanço da Dover, os auditores precisaram fazer inspeção e contagem física na empresa, demandando mais horas de auditoria do que as previstas. Os custos também foram superiores, totalizando R$ Pede-se calcular: a) a taxa horária de custo utilizada pela Treidy; b) o valor dos custos aplicados ao projeto; c) a variação total de custo, em valor absoluto, indicando se foi favorável (F) ou desfavorável (D).

88 9 Materiais Diretos 9.1 Critérios de avaliação dos materiais: Preço Médio; 9.2 Critérios de avaliação dos materiais: PEPS; 9.3 Critérios de avaliação dos materiais: UEPS; 9.4 Exercício. 88

89 Materiais Diretos Os Materiais Diretos são avaliados pelo custo histórico e todos os gastos incorridos para a colocação do ativo em condições de uso ou de venda incorporam o valor desse mesmo ativo. Qual o montante a atribuir aos Materiais Diretos consumidos quando vários lotes são comprados por preços diferentes? Se a matéria-prima for adquirida para uso numa determinada produção, não haverá dúvidas no reconhecimento do quanto lhe atribuir: será o preço de aquisição; Entretanto, se diversos materiais iguais forem comprados por preços diferentes, principalmente por terem sido adquiridos em datas diversas, algumas alternativas surgem, ou seja, tem-se mais de um critério para 89 avaliação dos materiais diretos.

90 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS MATERIAIS DIRETOS Os critérios de avaliação são: Preço Médio Ponderado Móvel: é assim chamado aquele mantido por empresa com controle constante de seus estoques e que por isso atualiza seu preço médio após cada aquisição; Preço Médio Ponderado Fixo: utilizado quando a empresa calcula o preço médio após o encerramento do período ou quando decide apropriar a todos os produtos elaborados no mês um único preço por unidade; PEPS (o primeiro a entrar é o primeiro a sair): o material utilizado é custeado pelos preços mais antigos, permanecendo os mais recentes em estoque; UEPS (o último a entrar é o primeiro a sair): o material utilizado é custeado pelos preços mais recentes, permanecendo os mais antigos em estoque.

91 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS MATERIAIS DIRETOS O critério mais utilizado no Brasil para avaliação dos estoques é o Preço Médio. Entretanto, a legislação fiscal brasileira não está mais aceitando o preço médio ponderado fixo se for calculado com base nas compras de um período maior que o prazo de rotação do estoque; O uso do PEPS subavalia o custo do produto elaborado o que acaba por apropriar um resultado contábil maior para o exercício em que for vendido; já o UEPS superavalia o custo do produto elaborado o que provoca normalmente a redução do lucro contábil; No Brasil, para efeito de imposto de renda, só são aceitos o PEPS e o preço médio ponderado móvel. O médio fixo só pode ser usado se considerar apenas as compras do prazo da última rotação do estoque. 91

92 Ficha de estoque do material EXEMPLO Dia Compras Utilização Quantidade (Kg) Preço unit. (R$) Total Quantidade (Kg) , , ,

93 EXEMPLO (continuação) Utilizando o Preço Médio Ponderado Móvel Dia 17: Preço Médio do Estoque = R$ / Kg = R$11,10/Kg -Custo da MP usada = Kg x R$11,10/Kg = R$ Dia 29: Preço Médio do Estoque = {(800 Kg x R$11,10) + (1.200 Kg x R$13,00)} / Kg = R$12,24/Kg -Custo da MP usada = Kg x R$12,24/Kg = R$ MP total aplicada no mês = R$ R$ = R$

94 EXEMPLO (continuação) Utilizando o Preço Médio Ponderado Fixo Preço médio fixo do mês = R$ / Kg = R$11,64/ Kg Dia 17: Kg x R$11,64/ Kg = R$ Dia 29: Kg x R$11,64/ Kg = R$ MP total aplicada no mês = R$ R$ = R$

95 EXEMPLO (continuação) Utilizando o PEPS Dia 17: (1.000 Kg x R$10/ Kg) + (1.200 Kg x R$11,65/ Kg) = R$ Dia 29: (800 Kg x R$11,65/ Kg) + (200 Kg x R$13/ Kg) = R$ MP total aplicada no mês = R$ R$ = R$

96 EXEMPLO (continuação) Utilizando o UEPS Dia 17: (2.000 Kg x R$11,65/ Kg) + (200 Kg x R$10/ Kg) = R$ Dia 29: (1.000 Kg x R$13/ Kg) = R$ MP total aplicada no mês = R$ R$ = R$ Ou Para o lote do Dia 29: (1.000 Kg x R$13/ Kg) = R$ Para a produção do Dia 17: (200 Kg x R$13/ Kg) + (2.000 Kg x R$11,65) = R$ MP total aplicada no mês = R$ R$ = R$

97 EXEMPLO (continuação) Quadro comparativo Produção do dia Preço Médio (em R$) PEPS (em R$) UEPS (em R$) Móvel Fixo (*) Durante Após Total (*) Pelo PEPS, os valores Durante e Após o Término são iguais. 97

98 EXERCÍCIO A Doceria Formiga utiliza, para sua produção de doces finos por encomenda, considerável quantidade de clara e gema de ovos. Em seu primeiro mês de atividades, registrou-se a seguinte movimentação desse item: Dia 4: Compra de 90 dúzias pelo valor total de R$99; Dia 11: Consumo de 20 dúzias; Dia 14: Compra de 42 dúzias a R$1,32 a dúzia; Dia 17: Consumo de 18 dúzias; Dia 24: Compra de 60 dúzias por R$76,80; Dia 29: Consumo de 54 dúzias.

99 EXERCÍCIO (continuação) Considerando-se que os demais custos incorridos (mão de obra, açúcar e outros) totalizaram R$4.135,12, e que a Receita Líquida foi de R$8.200,00 pede-se preencher as fichas de controle de estoque e calcular o lucro bruto do mês, utilizando os critérios: a) PEPS; b) Custo Médio Ponderado Móvel; c) Custo Médio Ponderado Fixo. Dia Entradas Saídas Saldos Qtde. Preço/un Total Qtde. Preço/un. Total Qtde Preço/un Total

100 10 Mão de Obra Direta 10.1 Separação entre mão de obra direta e indireta; 10.2 Mão de obra direta: custo fixo ou variável?; 10.3 O que integra o custo de mão de obra direta; 10.4 Exercício. 100

101 Separação entre mão de obra direta e indireta Mão de Obra Direta é aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem a necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio. Exemplo: torneiro, prensista, soldador, cortador, pintor, etc.; Se houver qualquer tipo de alocação por meio de estimativas ou divisões proporcionais, desaparece a característica de Direta. Exemplo: supervisor, encarregado de setor, carregador de materiais, pessoal da manutenção, ajudante, etc. 101

102 Mão de obra direta: custo fixo ou variável? A folha de pagamento é um gasto fixo, mas o custo da MOD é um gasto variável; Só se caracteriza como MOD a utilizada diretamente sobre o produto. Portanto, o seu custo varia com a produção enquanto a Folha de Pagamento relativa ao pessoal da própria produção é fixa; Destaca-se que a remuneração do operário é por hora trabalhada. 102

103 O que integra o custo de mão de obra direta No Brasil, além do valor contratual, é incluso no custo da Mão de Obra Direta os encargos sociais como: Repousos Semanais Remunerados; Remuneração dos Feriados; Faltas abonadas; 13º salário; Férias; Adicional Constitucional de Férias; Contribuições Sociais (INSS, FGTS, etc). 103

104 EXEMPLO O Departamento de Esfriamento da Cia. Metalúrgica Satellin possui um funcionário horista, com salário de R$5,00/hora. O regime de trabalho é de 44 horas por semana e entre faltas abonadas, feriados etc. ele deixa de trabalhar 15 dias por ano, em média. As contribuições recolhidas sobre a folha de salários são: 20% para o INSS; 8% para o FGTS; 5,8% para entidades como SESI, SENAI, etc; 3% de seguro contra acidentes do trabalho. Considerando o sistema de semana inglesa (cinco dias de trabalho) e que o funcionário não costuma requerer abono pecuniário de férias, pede-se para calcular: 104

105 EXEMPLO (continuação) a) O custo total do funcionário para a empresa, por ano; b) o número médio de horas que o funcionário fica a disposição da empresa por ano; e c) o custo médio de cada hora que o funcionário fica à disposição da empresa. 105

106 EXEMPLO (continuação) Calculo dos dias que o funcionário ficou a disposição da empresa durante o ano: Número total de dias do ano = 365 dias (-) Sábados = (48 dias) (-) Domingos = (48 dias) (-) Férias = (30 dias) (-) Faltas abonadas e feriados = (15 dias) (=) Dias a disposição da empresa = 224 dias Nº de horas de trabalho por dia = 44h/semana = 8,8 h/dia. 5 dias 106

107 EXEMPLO (continuação) a) O custo total do funcionário para a empresa, por ano; Salário = 224 dias x 8,8h/dia x R$5/h = R$9.856,00 (+) Repousos Semanais = 96 dias x R$7,3333h/dia x R$5/h = R$3.520,00 (+) Faltas e feriados = 15 dias x R$7,3333h/dia x R$5/h = R$550,00 (+) 13º Salário = 30 dias x R$7,3333h/dia x R$5/h = R$1.100,00 (+) Férias = 30 dias x R$7,3333h/dia x R$5/h = R$1.100,00 (+) Adicional de Férias = 1/3 de R$1.100,00 = R$366,67 R$ ,67 (+) Contribuições Sociais (36,8%) = R$6.069,30 (=) Custo total do funcionário por ano = R$22.561,97 107

108 EXEMPLO (continuação) b) o número médio de horas que o funcionário fica a disposição da empresa por ano; e Nº de horas de trabalho por ano = 8,8h/dia x 224 dias = 1.971,20 horas. c) o custo médio de cada hora que o funcionário fica à disposição da empresa. Custo Médio = Custo Total = R$22.561,97 = R$11,44/h Nº de horas de trabalho 1.971,20h 108

109 11 Custeio por Ordem de Produção e por Processo 11.1 Custeio por Ordem de Produção; 11.2 Custeio por Processo. 109

110 Custeio por Ordem de Produção e por Processo Produção por Processo ou Contínua reside na elaboração dos mesmos produtos ou na prestação do mesmo serviço de forma continuada por um longo período. Ex: indústrias de cimento, química e petroquímica, de petróleo, de álcool, de açúcar, de produtos alimentícios, etc.; Produção por Ordem ou Intermitente consiste na produção de vários produtos de forma não contínua. Ex: indústrias fabricantes de equipamentos especiais, algumas indústrias de móveis, empresas de construção civil, confecção de moda por estação climática, etc.. 110

111 Custeio por Ordem de Produção e por Processo Em termos de Custos, a diferença reside em se apropriar para a Produção por Processo os custos por tempo (mês) para divisão pelo número de unidades feitas, chegando-se assim ao custo médio de cada unidade. Já para a Produção por Ordem se alocam os custos até o término da produção do bem ou serviço. 111

112 12 Produção Conjunta 12.1 Distinção entre coprodutos, subprodutos e sucatas; 12.2 Principais critérios de apropriação dos custos conjuntos. 112

113 Produção Conjunta Produção conjunta é o aparecimento de diversos produtos a partir, normalmente, da mesma matéria-prima. Ex: -Soja: óleo, farelos, etc.; -Boi: diferentes tipos de carnes, ossos, etc.; -Petróleo: gasolina, querosene, etc.; Decorrem de um mesmo material diversos produtos conjuntos normalmente classificados em coprodutos e subprodutos. 113

114 Distinção entre coprodutos, subprodutos e sucatas Coprodutos: são os próprios produtos principais, só que assim chamados porque nascidos de uma mesma matéria-prima. São os que substancialmente respondem pelo faturamento da empresa; Subprodutos: surgem como decorrência normal do processo produtivo, só que possuem pouquíssima relevância dentro do faturamento global da firma. Devido ao grau de segurança existente no que diz respeito a sua venda, à medida que são produzidos, têm seu valor líquido de realização considerado como redução do custo de elaboração dos produtos principais, mediante débito aos estoques e crédito aos custos de produção; Sucatas: podem ou não ser decorrência normal do processo de produção, não têm valor de venda ou condições de negociabilidade boas, não recebem atribuição de nenhum custo e quando são vendidas, têm suas receitas registradas como rendas Eventuais em Outras Receitas Operacionais.

115 Principais critérios de apropriação dos custos conjuntos Só são atribuídos custos aos co-produtos. Os principais critérios de apropriação são: 1. Método do valor de mercado: Os produtos de maior valor são os que recebem ou têm condições de receber maior custo. Fórmula: Valor de Venda do Co-Produto x Custo Conjunto Valor de venda total 2. Método dos Volumes Produzidos: Apropria custos iguais por unidade de volume elaborado. Fórmula: Volume do Co-Produto x Custo Conjunto Volume Total de Produção 115

116 Referência Base MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10 ed. São Paulo: Atlas,

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 9

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 9 Curso Preparatório Suficiência CRC Parte 9 Contabilidade Financeira Estoques Iniciais (+) Compras (-) Estoques Finais (=) Custo das Mercadorias Vendidas Método utilizado pré revolução industrial (século

Leia mais

Exercícios Avaliativos Custeio por Absorção e Departamentalização

Exercícios Avaliativos Custeio por Absorção e Departamentalização Aluno (a): Exercícios Avaliativos Custeio por Absorção e Departamentalização 1. A Cia. Chuva Fina fabrica os produtos A, B e C utilizando um único departamento. Ao analisar a produção ocorrida no mês de

Leia mais

Aula Nº 5 Custeio por Absorção

Aula Nº 5 Custeio por Absorção Aula Nº 5 Custeio por Absorção Objetivos da aula: O Custeio por Absorção é muito importante para os contadores, pois as empresas são obrigadas a apresentar suas demonstrações para o fisco utilizando-se

Leia mais

5 Esquema Básico da Contabilidade de Custos (I)

5 Esquema Básico da Contabilidade de Custos (I) 5 Esquema Básico da Contabilidade de Custos (I) EXERCÍCIO PROPOSTO A indústria Aniel produz sabão em pó e sabão líquido, ambos específicos para lavagem de roupa à margem dos rios do nordeste brasileiro.

Leia mais

Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos?

Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos? Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos? Custeio significa apropriação de custos. Custeio por absorção Custeio Variável Custeio ABC Custeio por absorção: é derivado de

Leia mais

Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI

Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Custeio Baseado em Atividades - ABC 2 Quadro 2 Quadro 1 Apuração dos Custos das Atividades Uma empresa de confecções produz três tipos de produtos,

Leia mais

CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS. Professora Ludmila Melo

CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS. Professora Ludmila Melo CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS Professora Ludmila Melo Conteúdo Programático INTRODUÇÃO Agenda Aula 1: Conceitos, objetivos e finalidades da Contabilidade de Custos Aula 2: Classificação e Nomenclatura

Leia mais

5 Esquema Básico da Contabilidade de Custos (I)

5 Esquema Básico da Contabilidade de Custos (I) 5 Esquema Básico da Contabilidade de Custos (I) 6 Esquema Básico da Contabilidade de Custos (II) - Departamentalização 9 - Aplicação de Custos Indiretos de Produção A Usina de Açúcar Bellezza decidiu

Leia mais

Custos Industriais. Esquema básico da contabilidade de custos. Separação entre custos e despesas. Esquema básico da contabilidade de custos

Custos Industriais. Esquema básico da contabilidade de custos. Separação entre custos e despesas. Esquema básico da contabilidade de custos Custos Industriais Esquema básico da contabilidade de custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Esquema básico da contabilidade de custos O esquema básico da contabilidade de custos prevê os seguintes passos:

Leia mais

CUSTEIOS. CUSTEIO significa apropriação de custos.

CUSTEIOS. CUSTEIO significa apropriação de custos. CUSTEIOS CUSTEIO significa apropriação de custos. Custeio por Absorção (Aceito pelos GAAP BR e Legislação do IR) Custeio por Departamentalização Custeio Variável Custeio ABC Custeio RKW Etc. 1 Estágio

Leia mais

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Métodos de Custeamento Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Método de Custeamento RKW ou Pleno e Integral Também denominado método de custeio pleno ou integral, foi desenvolvido na Alemanha no início

Leia mais

Aula 5 Análise de Custos. Prof. Ms. Alberto dos Santos

Aula 5 Análise de Custos. Prof. Ms. Alberto dos Santos Aula 5 Análise de Custos Prof. Ms. Alberto dos Santos CUSTEIO POR ABSORÇÃO Apropriação de todos os custos de produção aos produtos fabricados, de uma forma que todos os gastos relativos ao esforço de produção

Leia mais

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção dos bens e serviços

Leia mais

CUSTOS DE PRODUÇÃO 1. De acordo com as Terminologias Contábeis, assinalar (V) se for Verdadeiro ou (F) se for Falso nas sentenças abaixo:

CUSTOS DE PRODUÇÃO 1. De acordo com as Terminologias Contábeis, assinalar (V) se for Verdadeiro ou (F) se for Falso nas sentenças abaixo: CUSTOS DE PRODUÇÃO 1. De acordo com as Terminologias Contábeis, assinalar (V) se for Verdadeiro ou (F) se for Falso nas sentenças abaixo: ( V ) Os investimentos podem ser posteriormente classificados como

Leia mais

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera 1 Introdução Ø A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção

Leia mais

Sistemas de contabilidade

Sistemas de contabilidade Universidade Federal do Espírito Santo-UFES Centro de Ciências Jurídicas Econômicas-CCJE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Professor: Luiz Cláudio Louzada 2009/2s Sistemas de contabilidade Contabilidade

Leia mais

1. CONTABILIDADE DE CUSTOS

1. CONTABILIDADE DE CUSTOS 1. CONTABILIDADE DE CUSTOS A Contabilidade de Custos é o processo ordenado de usar os princípios da contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negócio, de tal maneira que, com os dados

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL Profª Divane Silva Objetivos Gerais Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Avaliar os fundamentos teóricos da contabilidade

Leia mais

GESTÃO DE PESSOAS E PROJETOS. 7º semestre Eng. Produção. Prof. Luciel Henrique de Oliveira

GESTÃO DE PESSOAS E PROJETOS. 7º semestre Eng. Produção. Prof. Luciel Henrique de Oliveira GESTÃO DE PESSOAS E PROJETOS 7º semestre Eng. Produção Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@fae.br Terminologia Contábil Prof. Luciel Henrique que Oliveira Gasto Sacrifício Financeiro para obtenção

Leia mais

Lista de Exercícios P2 Método de Custeio por Absorção e Custo Padrão

Lista de Exercícios P2 Método de Custeio por Absorção e Custo Padrão Lista de Exercícios P2 Método de Custeio por Absorção e Custo Padrão Exercício 2: Uma indústria de confecções produz e vende dois tipos de roupas femininas: saias e vestidos. Ela não possui sistema de

Leia mais

Esquema Básico de Custos (Absorção)

Esquema Básico de Custos (Absorção) Esquema Básico de Custos (Absorção) Vamos exemplificar o esquema básico da Contabilidade de Custos, lembrando que é parte relativa a utilização de Custos para Avaliação de Estoques para fins fiscais e

Leia mais

3 - Por absorver todos os custos de produção, permite a apuração do custo total de cada produto.

3 - Por absorver todos os custos de produção, permite a apuração do custo total de cada produto. 1 Material 3 APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS CUSTEIO POR ABSORÇÃO. Definição Custo por absorção é quando adicionamos os custos fixos aos Serviços de forma proporcional. Este método consiste na apropriação de todos

Leia mais

Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI

Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Planos de Produção 2 Após o departamento comercial finalizar o orçamento de vendas e enviá-lo a área de orçamento, a primeira etapa está cumprida.

Leia mais

EXERCÍCIOS DE EPR 002 Profª Gleicilene Siqueira de Mello

EXERCÍCIOS DE EPR 002 Profª Gleicilene Siqueira de Mello EXERCÍCIOS DE EPR 002 Profª Gleicilene Siqueira de Mello 1) Questão: João é proprietário de uma empresa geradora e distribuidora de energia termoelétrico em sua pequena cidade natal. João vende seu produto

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda - Gestão de Custos e Tomada de Decisão - Custo x Volume x Lucro - Ponto de Equilíbrio (Contábil, Financeiro, Econômico) - Grau de Alavancagem

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL Prof. Adm. Ademir Antonio Saravalli

CONTABILIDADE GERENCIAL Prof. Adm. Ademir Antonio Saravalli 1 CUSTO ABC Data: 11/09/2013 Acadêmicos(as): 1) Considere os seguintes dados da produção da Confecção Varginha: Produção Preço () (unid.) Diretos () Camisetas 18000 10,00 3,75 Vestidos 4200 22,00 5,75

Leia mais

Exercício 1. Classifique os gastos abaixo:

Exercício 1. Classifique os gastos abaixo: Exercício 1 Classifique os gastos abaixo: Investimento Perda Despesa Custo Compra Matéria Prima Consumo de Energia Elétrica Mão-de-Obra Direta Combustível Veículo Entrega Telefone Água Industrial Pessoal

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 Prova de Contabilidade de Custos Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Contabilidade de Custos aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle

Leia mais

Sumário. Prefácio, xiii

Sumário. Prefácio, xiii Sumário Prefácio, xiii 1 Apuração do Custo da Produção dos Bens e Serviços: Aspectos Introdutórios, 1 1.1 Evolução dos sistemas de apuração dos custos, 1 1.2 Empresas industriais, 3 1.3 Principais usuários

Leia mais

CI Custos Industriais

CI Custos Industriais CI Custos Industriais Objetivo: Desenvolver competências relativas à gestão financeira no contexto atual das empresas. 1 Principais TópicosT 1. Introdução 2. Conceitos e terminologias 3. Material direto

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda Histórico e Contextualização Importância da contabilidade, histórico Evolução da contabilidade no Brasil O que é Contabilidade de Custos

Leia mais

Métodos de Apuração do Resultado

Métodos de Apuração do Resultado Métodos de Apuração do Resultado Prof. Flávio Smania Ferreira 4 termo ADMINISTRAÇÃO GERAL e-mail: flavioferreira@live.estacio.br blog: http://flaviosferreira.wordpress.com Terminologias: Gasto: é todo

Leia mais

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 A CONTABILIDADE Conceitos de Contabilidade Objetivos da Contabilidade Produtos da Contabilidade Atributos da Informação Contábil Usuários

Leia mais

Exercícios. Elaborar o mapa de custos para cada empresa separando os custos por departamentos e fazer o que for solicitado:

Exercícios. Elaborar o mapa de custos para cada empresa separando os custos por departamentos e fazer o que for solicitado: Exercícios Elaborar o mapa de custos para cada empresa separando os custos por departamentos e fazer o que for solicitado: Exercício 1 : A Cia. Pasteurizadora e Distribuidora Genoveva processa dois tipos

Leia mais

Preparação de equipamentos. Energia - 0,05 0,70 0,20 0,05. Depreciação 0,05-0,80 0,10 0,05. Materiais diversos 0,10 0,10 0,60 0,20 -

Preparação de equipamentos. Energia - 0,05 0,70 0,20 0,05. Depreciação 0,05-0,80 0,10 0,05. Materiais diversos 0,10 0,10 0,60 0,20 - 1. A empresa J. Oriental Ltda. fabrica três produtos, A, B e C, em um único departamento. No mês de abril/x0 a produção foi de 300 unidades de A, 250 unidades de B e 400 unidades de C. Os custos desse

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 Os objetivos deste capítulo são: Ensinar a calcular o custo de um produto ou serviço por meio do sistema de custeio por absorção. Justificar os critérios utilizados nesse cálculo, identificando suas

Leia mais

Contabilidade de Custos Lista 02

Contabilidade de Custos Lista 02 1 Contabilidade de Custos Lista 02 1. (CESPE TRE-RJ Contador 2012) Se determinada entidade faz o levantamento de seus custos apenas pelo método de custeio por absorção, o valor correspondente aos custos

Leia mais

Egbert Buarque

Egbert Buarque Egbert Buarque (egbert.buarque@yahoo.com.br) Custos Industrial Serviços Comercial Contabilidade Bancária Pública Comercial Industrial ATIVO Mercadorias em estoque RESULTADO CMV Mão-de-obra Direta - MOD

Leia mais

Contabilidade e Análise de Custos II 2016

Contabilidade e Análise de Custos II 2016 I. EXERCÍCIOS CUSTO FIXO, LUCRO E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO EXERCÍCIO 1 A empresa Arte em Estilo produz móveis de luxo por encomendas. Seus custos fixos totalizam R$ 9.600,00 por semana e suas despesas fixas

Leia mais

Tema Departamentalização e Critérios de Rateio

Tema Departamentalização e Critérios de Rateio Tema Departamentalização e Critérios de Rateio Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Custos Industriais Departamentalização e Critérios de Rateio Luizete Aparecida

Leia mais

DEPARTAMENTALIZAÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO

DEPARTAMENTALIZAÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO DEPARTAMENTALIZAÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO Os critérios de rateio apesar de buscarem alguma lógica em sua escolha, são, no fundo, formas arbitrárias de alocação de custos, que acabam por gerar distorções na

Leia mais

1º LISTA DE EXERCÍCIOS EXTRA-SALA ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS - Prof. Pablo Rogers

1º LISTA DE EXERCÍCIOS EXTRA-SALA ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS - Prof. Pablo Rogers OBS: Exercícios selecionados do livro de exercícios de Contabilidade de Custos dos autores Eliseu Martins e Welington Rocha publicado em 2007 pela Editora Atlas. 1. Cia Amazonense A Cia. Amazonense de

Leia mais

Custos Industriais. Produção por ordem e produção contínua. Produção por ordem e produção contínua. Custeio de Ordens e de Encomendas

Custos Industriais. Produção por ordem e produção contínua. Produção por ordem e produção contínua. Custeio de Ordens e de Encomendas Custos Industriais Custeio de Ordens e de Encomendas Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Produção por ordem e produção contínua Produção contínua: a empresa trabalha produzindo produtos iguais de forma contínua

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 6: CUSTEIO POR ABSORÇÃO PROF. CAROLINE CAMERA

CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 6: CUSTEIO POR ABSORÇÃO PROF. CAROLINE CAMERA CONTABILIDADE DE CUSTOS AULA 6: CUSTEIO POR ABSORÇÃO PROF. CAROLINE CAMERA CUSTEIO? Custeio: métodos utilizados para custeamento dos produtos fabricados. Automaticamente para compor o valor de estoque

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTOS, 1. Parte II PRINCÍPIOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES, 15

SUMÁRIO. Parte I INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTOS, 1. Parte II PRINCÍPIOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES, 15 SUMÁRIO Parte I INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTOS, 1 CAPÍTULO 1 A CONTABILIDADE DE CUSTOS, A CONTABILIDADE FINANCEIRA E A CONTABILIDADE GERENCIAL, 3 1.1 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM, 3 1.2 INTRODUÇÃO,

Leia mais

Para ilustrar o tratamento de taxas CIP pré-fixadas consideraremos as atividades de um único mês na Ruger Corporation, uma empresa produtora de

Para ilustrar o tratamento de taxas CIP pré-fixadas consideraremos as atividades de um único mês na Ruger Corporation, uma empresa produtora de Para ilustrar o tratamento de taxas CIP pré-fixadas consideraremos as atividades de um único mês na Ruger Corporation, uma empresa produtora de medalhas comemorativas de ouro e prata. A Empresa possui

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PROVAS 2 ANTERIORES DE CUSTOS INDUSTRIAIS ENG 3040 1) A empresa Fios de Ouro produz fios elétricos em três tamanhos:

Leia mais

Custos Industriais. Análise dos critérios de rateios. Análise dos critérios de rateios. Critério de Rateio dos Custos Indiretos

Custos Industriais. Análise dos critérios de rateios. Análise dos critérios de rateios. Critério de Rateio dos Custos Indiretos Custos Industriais Critério de Rateio dos Custos Indiretos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Todos os custos indiretos só podem ser apropriados mediante estimativas ou critérios de rateio; Em função disso,

Leia mais

GERENCIAMENTO DE CUSTOS

GERENCIAMENTO DE CUSTOS GERENCIAMENTO DE CUSTOS MBA Estácio 26/09/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA GERENCIAMENTO DE CUSTOS Aula 1 Boas Vindas e Introdução Aula 2 Estimação de Custos Aula 3 Orçamento Empresarial Aula

Leia mais

Unidade II. Unidade II

Unidade II. Unidade II Unidade II Unidade II 4 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES ABC 1 20 Na disciplina Contabilidade de Custos nós estudamos que toda empresa do segmento industrial (e a ela equiparada) precisa classificar os seus

Leia mais

Contabilidade de Custos Decifrada

Contabilidade de Custos Decifrada 1 Elementos do custo... 1 1.1 Mão de Obra... 1 1.1.1 Conceitos iniciais... 1 1.1.2 Custo da mão de obra x folha de pagamento... 2 1.1.3 Mão de obra direta... 4 1.1.4 Mão de obra indireta... 5 1.1.5 Tempo

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS PROFESSOR: Salomão Dantas Soares TURMA: 4º CCN1

CONTABILIDADE DE CUSTOS PROFESSOR: Salomão Dantas Soares TURMA: 4º CCN1 Classificação de custos: custos diretos, custos fixos e variáveis. Separação entre custos e despesas Custos diretos e indiretos: Custos diretos São custos diretos aqueles relacionados diretamente com a

Leia mais

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Classificação de custos. Prof. Osvaldo Marques 1

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Classificação de custos. Prof. Osvaldo Marques 1 Prof.: Osvaldo Marques DISCIPLINAS : Prof. Osvaldo Marques 1 Frase do dia! Unidade 1 Prof. Osvaldo Marques Custos Classificação e terminologias GASTOS É todo sacrifício financeiro onde a organização efetua

Leia mais

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 APRESENTAÇÃO Olá, meus amigos. Como estão?! Apresentamos, a seguir, a correção da prova de Contabilidade de Custos, bem como as possibilidades

Leia mais

Apropriação de custos em indústrias: envolve estoques de matéria-prima, produtos em processo e produtos acabados.

Apropriação de custos em indústrias: envolve estoques de matéria-prima, produtos em processo e produtos acabados. Apropriação de custos em empresas comerciais: mais simples, pois envolve apenas a compra de produtos prontos para a revenda. Portanto, integra o custo de mercadoria vendida, a própria mercadoria e todas

Leia mais

TEMA 3 ETAPAS DA MONTAGEM DO ORÇAMENTO: CONTEÚDOS, CONCEITOS E ASPECTOS RELEVANTES

TEMA 3 ETAPAS DA MONTAGEM DO ORÇAMENTO: CONTEÚDOS, CONCEITOS E ASPECTOS RELEVANTES TEMA 3 ETAPAS DA MONTAGEM DO ORÇAMENTO: CONTEÚDOS, CONCEITOS E ASPECTOS RELEVANTES 1 PLANO FINANCEIRO 2 PRINCÍPIOS GERAIS DE PLANEJAMENTO DIRETRIZES CENÁRIOS PREMISSAS PRÉ-PLANEJAMENTO PLANO DE MARKETING

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos CONTABILIDADE DE CUSTOS Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO 2.1 Custos diretos e custos indiretos Prof.: Marcelo Valverde CUSTOS Em relação a unidade produzida

Leia mais

Prova de Conhecimentos Específicos seleção março/2014 GABARITO 1 A B C D E 2 A B C D E 3 A B C D E 4 A B C D E 5 A B C D E 6 A B C D E 8 A B C D E

Prova de Conhecimentos Específicos seleção março/2014 GABARITO 1 A B C D E 2 A B C D E 3 A B C D E 4 A B C D E 5 A B C D E 6 A B C D E 8 A B C D E Prova de Conhecimentos Específicos seleção março/2014 GABARITO Questões Respostas 1 A B C D E 2 A B C D E 3 A B C D E 4 A B C D E 5 A B C D E 6 A B C D E 7 A B C D E 8 A B C D E 9 A B C D E 10 A B C D

Leia mais

1- Objetivos da contabilidade de custos

1- Objetivos da contabilidade de custos 1- Objetivos da contabilidade de custos Breve histórico a. 1960-1980 b. 1990 abertura c. 1994 plano real lucro na: a. contabilidade geral (depois) - apuração do resultado b. contabilidade de custos (antes)

Leia mais

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA.

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA gleicilene@unifei.edu.br Formação do Preço de Venda Fatores que influenciam a formação de preço de um produto ou serviço: Decisões da Concorrência: preço corrente, limitação

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTO E GERENCIAL. Aula 9. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTO E GERENCIAL. Aula 9. Prof.: Marcelo Valverde CONTABILIDADE DE CUSTO E GERENCIAL Aula 9 Prof.: Marcelo Valverde Plano de Ensino da Disciplina: CONTABILIDADE GERENCIAL UNIDADE 05 Custeio Variável 5.1 Conceito de margem de contribuição 5.2 Custeio variável

Leia mais

Mecânica de acumulação Grau de absorção

Mecânica de acumulação Grau de absorção ADM - 033 ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS - II Prof. Luiz Guilherme Azevedo Mauad, Dr. mauad@unifei.edu.br 2010 Classificação dos sistemas de custeio Característica Mecânica de acumulação Grau de absorção Momento

Leia mais

CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO

CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO DISCIPLINA DE CONTABILIDADE DE CUSTOS LISTA DE EXERCÍCIOS VII Questão 01 Responda: a) O que é a departamentalização? Em sua opinião, qual melhoria a departamentalização pode

Leia mais

Custo por absorção com departamentalização

Custo por absorção com departamentalização Custo por absorção com departamentalização ANÁLISE DOS CRITÉRIOS DE RATEIO Todos os Custos Indiretos só podem ser apropriados, por sua própria definição, de forma indireta aos produtos, isto é, mediante

Leia mais

2018/04/28 12:12 1/5 Custeio por Absorção

2018/04/28 12:12 1/5 Custeio por Absorção 2018/04/28 12:12 1/5 Custeio por Absorção Custeio por Absorção No sistema de custeio por absorção, apropriam-se à produção todos os custos, fixos e variáveis, tanto os diretos quanto os indiretos. Assim,

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 4

LISTA DE EXERCÍCIOS 4 CUSTOS DA PRODUÇÃO PITÁGORAS VENDA NOVA LISTA DE EXERCÍCIOS 4 1. (0,5) A tabela abaixo mostra o custo indireto de um determinado período, já rateado para cada departamento produtivo da empresa Rafio, que

Leia mais

Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO

Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS MILKAMEDEIROS.UFPE@GMAIL.COM HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Introdução Caracteriza-se Contabilidade Gerencial o segmento

Leia mais

Capítulo 1. Conceitos Gerais

Capítulo 1. Conceitos Gerais Capítulo 1 Conceitos Gerais 1. Conceito de Contabilidade de Custos A CONTABILIDADE DE CUSTOS é aquela aplicada às empresas industriais, prestadoras de serviços, rurais (pecuárias ou agrícolas) e às empresas

Leia mais

Gestão de Custos. Mensuração de Custos. Aula 4. Organização da Aula. Contextualização. Prof. Me. Ernani João Silva

Gestão de Custos. Mensuração de Custos. Aula 4. Organização da Aula. Contextualização. Prof. Me. Ernani João Silva Gestão de Custos Aula 4 Mensuração de Custos Prof. Me. Ernani João Silva Organização da Aula Elementos básicos: materiais e mão de obra Avaliação dos estoques: métodos e controle Técnicas de apropriação:

Leia mais

Análise de Custos. Prof.ª Rachel

Análise de Custos. Prof.ª Rachel Análise de Custos Prof.ª Rachel TERMINOLOGIA Terminologia Conceito de custos: São bens e serviços. Empregados na produção de outros bens e serviços. Terminologia Desembolsos Gastos Despesas Investimentos

Leia mais

CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO

CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO DISCIPLINA DE CUSTOS DE PRODUÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS III Questão 01 Responda: a) O que é a departamentalização? Em sua opinião, qual melhoria a departamentalização pode trazer

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL. A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas.

CONTABILIDADE GERENCIAL. A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas. CONTABILIDADE GERENCIAL A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas. A Contabilidade de Custos que atende essa necessidade

Leia mais

Egbert Buarque

Egbert Buarque Egbert Buarque (egbert.buarque@yahoo.com.br) Custos Industrial Serviços Comercial Contabilidade Bancária Pública Comercial Industrial ATIVO Mercadorias em estoque RESULTADO CMV Mão-de-obra Direta - MOD

Leia mais

2 Notas Bimestrais. EXAME FINAL: Média aritmética das provas. Dia 29/04/10-1ª Prova Bimestral Dia 29/06/10 2ª Prova Bimestral

2 Notas Bimestrais. EXAME FINAL: Média aritmética das provas. Dia 29/04/10-1ª Prova Bimestral Dia 29/06/10 2ª Prova Bimestral ADM - 025 ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS - I Prof. Luiz Guilherme Azevedo Mauad, MSc. mauad@unifei.edu.br 2010 Objetivo: Fornecer aos alunos os conceitos do sistema tradicional de custos; Fornecer as técnicas

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: /

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: / 1. Orçamento de Vendas Elabore o Orçamento Empresarial da Empresa Floripa S.A. A empresa Floripa estima um volume de vendas de 3.000 unidades no primeiro mês, com um histórico de incremento de 500 unidades

Leia mais

Gestão Estratégica de Custos

Gestão Estratégica de Custos Gestão Estratégica de Custos Objetivos de aprendizagem: Depois de ler e discutir este tópico você será capaz entender Custos de fabricação a) Custos de materiais b) Mão-de- Obra Direta c) Custos indiretos

Leia mais

Princípios de Finanças MBA Estácio 06/07/2017

Princípios de Finanças MBA Estácio 06/07/2017 Princípios de Finanças MBA Estácio 06/07/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA Princípios de Finanças Aula 1 Boas vindas e Introdução Aula 5 Contabilidade Gerencial Aula 2 Conceitos de Contabilidade

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 O objetivo deste capítulo é ensinar a calcular o custo de um produto por meio do sistema de custeio variável, identificando a margem de contribuição, o ponto de equilíbrio e a margem de segurança para

Leia mais

PROJETO SABER CONTÁBIL EXAME DE SUFICIÊNCIA

PROJETO SABER CONTÁBIL EXAME DE SUFICIÊNCIA PROJETO SABER CONTÁBIL EXAME DE SUFICIÊNCIA DICAS PARA RESOLUÇÕES DAS QUESTÕES DE CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL BRAULINO JOSÉ DOS SANTOS TERMINOLOGIAS Terminologia em custos Gasto Investimento Custo

Leia mais

CONTROLADORIA II. MBA Estácio 10/07/2017. Prof. Lucas S. Macoris

CONTROLADORIA II. MBA Estácio 10/07/2017. Prof. Lucas S. Macoris CONTROLADORIA II MBA Estácio 10/07/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA CONTROLADORIA II Aula 1 Boas Vindas e Introdução Aula 5 Análise das Demonstrações Contábeis Aula 2 Valor de Empresas: Conceitos

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

Fonseca, Alan Sales da. F676e Esquema básico da contabilidade de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il.

Fonseca, Alan Sales da. F676e Esquema básico da contabilidade de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il. Fonseca, Alan Sales da. F676e Esquema básico da contabilidade de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, 2015. 16 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World Wide Web 1.

Leia mais

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... GASTOS

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... GASTOS PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS Revisão de conceitos... GASTOS é uma expressão mais genérica, significa aquisição de algo, compra. É o sacrifício financeirodespendido pela empresa na aquisição

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

Composição do Custo dos Materiais

Composição do Custo dos Materiais Capítulo 10 - Materiais Diretos Composição do Custo dos Materiais Preço Bruto ao fornecedor + Impostos não recuperáveis + Frete e Seguro no transporte + Armazenamento e manuseio (-) Impostos recuperáveis

Leia mais

Custos Industriais. Variações nos volumes de produção e vendas. Introdução. Classificação dos Gastos

Custos Industriais. Variações nos volumes de produção e vendas. Introdução. Classificação dos Gastos Custos Industriais Classificação dos Gastos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução Separação dos gastos em custos e despesas fundamental para a apuração do custo da produção e do resultado do período;

Leia mais

Sistema de formação do custo total de um produto ou serviço, a partir da alocação dos custos diretos (MD e MOD) e rateio dos CIFs. Produtos/serviços a

Sistema de formação do custo total de um produto ou serviço, a partir da alocação dos custos diretos (MD e MOD) e rateio dos CIFs. Produtos/serviços a 04/08/2016 CUSTOS E OPERAÇÕES CONTÁBEIS Técnico em Administração 1 Sistema de formação do custo total de um produto ou serviço, a partir da alocação dos custos diretos (MD e MOD) e rateio dos CIFs. Produtos/serviços

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3

LISTA DE EXERCÍCIOS 3 CUSTOS DA PRODUÇÃO PITÁGORAS VENDA NOVA LISTA DE EXERCÍCIOS 3 1. 0,5 pts (Bruni;Famá, p. 60) O setor de embalagens dos Moinhos Soteropolitanos Ltda. apresenta os dados seguintes, referentes a custos com

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL. Aula 2- Unidade 01. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL. Aula 2- Unidade 01. Prof.: Marcelo Valverde E GERENCIAL Aula 2- Unidade 01 Prof.: Marcelo Valverde Plano de Ensino UNIDADE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL 1.1 Contabilidade de Custos x Contabilidade Gerencial

Leia mais

1º. LISTA DE EXERCÍCIOS FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE GERENCIAL

1º. LISTA DE EXERCÍCIOS FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE GERENCIAL 1º. LISTA DE EXERCÍCIOS FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE GERENCIAL 1. Classificam-se como fixos os elementos de custos cujo valor total, dentro de determinado intervalo de tempo, em relação às oscilações no

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: 1,0 /

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: 1,0 / 1. Orçamento de Vendas Elabore o Orçamento Empresarial da Empresa Tenho Dono S.A. A empresa Tenho Dono estima um volume de vendas de 5.000 unidades no primeiro mês, com um histórico de incremento de 500

Leia mais

1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial:

1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial: 1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial: 2) Uma indústria apresentou, no mês de fevereiro de 2013, os seguintes custos de produção: 3) Uma sociedade empresária

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde Aula 1- Contextualização Prof.: Marcelo Valverde Plano de ensino: Contabilidade de Custo e Gerencial UNIDADE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL 1.1 Contabilidade de

Leia mais

Módulo II Gestão de estoques e custos

Módulo II Gestão de estoques e custos P á g i n a 1 Gestão de Negócios Módulo II Gestão de estoques e custos Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção Paulo Freire Fabio

Leia mais

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Programa de Certificação de Qualidade Curso de Graduação em Administração

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Programa de Certificação de Qualidade Curso de Graduação em Administração FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Programa de Certificação de Qualidade Curso de Graduação em Administração PROVA DE CONTABILIDADE GERENCIAL 2º Semestre / 2015 - PS - TIPO 1 DADOS DO ALUNO: Nome: Assinatura INSTRUÇÕES:

Leia mais

CASO DA INDÚSTRIA DE BONES

CASO DA INDÚSTRIA DE BONES CASO DA INDÚSTRIA DE BONES profdrconstantino@gmail.com A indústria de K-aba Ltda produz três tipos de produtos: Boné Standard, Pintado, Bordado. O quadro abaixo apresenta as quantidades produzidas e seus

Leia mais