b. Determine o tamanho amostral de forma a ter uma precisão da prevalência (global) de 3%;

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "b. Determine o tamanho amostral de forma a ter uma precisão da prevalência (global) de 3%;"

Transcrição

1 Curso APIC, 2010 Aula Prática I Modulo II Cálculo do Tamanho Amostral EXERCÍCIO I Pretende-se fazer um estudo de prevalência de HPV nas mulheres portuguesas. Para efeitos de cálculo do tamanho da amostra é assumido que a prevalência (global) é entre 3-15%. Com base nesta informação responda às seguintes questões: 1. Assuma que a prevalência esperada é 5% e uma confiança de 95%. a. Determine o tamanho amostral de forma a ter uma precisão da prevalência (global) de 2%; b. Determine o tamanho amostral de forma a ter uma precisão da prevalência (global) de 3%; c. Determine o tamanho amostral de forma a ter uma precisão da prevalência (global) de 5%; d. Qual a conclusão a retirar nesta alínea? Complete a seguinte afirmação: Quando se fixa a prevalência esperada e a confiança e se varia a diferença (ou precisão) pretendida 2. Assuma que a prevalência esperada é 10% e uma confiança de 95%. a. Determine o tamanho amostral de forma a ter uma precisão da prevalência (global) de 2%; b. Determine o tamanho amostral de forma a ter uma precisão da prevalência (global) de 3%; c. Determine o tamanho amostral de forma a ter uma precisão da prevalência (global) de 5%; d. Qual a conclusão a retirar nesta alínea em relação à anterior? Complete a seguinte afirmação: Quando a confiança e a diferença (ou precisão) pretendida são fixadas, a um aumento (quando é menor) ou diminuição (quando é maior) da prevalência até 50% aumenta o tamanho da amostra. 3. Repita 1 e 2 assumindo uma confiança de 90%. a. Resultados Precisão Prevalência 2% 3% 5% 5% 10% Página 1

2 Curso APIC, 2010 Aula Prática I Modulo II Cálculo do Tamanho Amostral b. Conclusões 4. Repita 1 e 2 assumindo uma confiança de 99%. a. Resultados Precisão Prevalência 2% 3% 5% 5% 10% b. Conclusões 4. Que conclusões se podem retirar das questões anteriores? a. Quando se varia confiança b. Faça o resumo de todas as conclusões obtidas neste exercício. Página 2

3 Curso APIC, 2010 Aula Prática I Modulo II Cálculo do Tamanho Amostral EXERCÍCIO II Pretende-se fazer um estudo de prevalência de HPV nas mulheres portuguesas. Para efeitos de cálculo do tamanho da amostra é assumido que a prevalência (global) é entre 3-15%. É também sabido que o HPV depende da estrutura etária da respectiva população. E que a informação disponível por grupo etário e objectivos quanto à precisão pretendida estão o quadro que se segue. Atendendo ao aprendido no Exercício I, determine: Grupo etário Prevalência esperada ,15 0, ,1 0, ,1 0, ,03 0, ,03 0, ,03 0, ,03 0,02 Diferença Confiança (precisão) pretendida 99% 90% 95% 1. O tamanho amostral necessário para fazer o estudo assumindo uma confiança de 99% 2. O tamanho amostral necessário para fazer o estudo assumindo uma confiança de 90% 3. O tamanho amostral necessário para fazer o estudo assumindo uma confiança de 95% 4. Que conclusões retira deste exercício? Página 3

4 Curso APIC, 2010 Aula Prática I Modulo II Cálculo do Tamanho Amostral EXERCÍCIO III Numa determinada população pretende-se determinar os tamanhos amostrais necessários para proceder ao estudo da prevalência marcadores de várias doenças. Nomeadamente, a infecção pelo citamegalovirus cuja prevalência antecipada é 77%, por HPV cuja prevalência antecipada é 14%, por hepatite A e C cujas prevalências antecipadas são 47,6% e 57.7% respectivamente. Determine os tamanhos amostrais necessários para as seguintes situações: 1. assumindo um alfa de 5% e uma precisão de 10 pontos percentuais: a) para determinar a prevalência de marcadores de cada uma das doenças; a. o tamanho amostral necessário para todo o estudo. Citamegalovirus HPV Hepatite A Hepatite C Tamanho final Tamanho amostral b) O custo do estudo assumindo que as análises HPV e CMV custam 5 UM (unidades monetária) e as da hepatite 3 UM. Citamegalovirus HPV Hepatite A Hepatite C Tamanho amostral Custo por unidade Custo final Custo 2. assumindo um alfa de 10% e uma precisão de 10 pontos percentuais: para determinar a prevalência de marcadores de cada uma das doenças; a) o tamanho amostral necessário para todo o estudo. Citamegalovirus HPV Hepatite A Hepatite C Tamanho final Tamanho amostral Página 4

5 Curso APIC, 2010 Aula Prática I Modulo II Cálculo do Tamanho Amostral b) O custo do estudo assumindo que as análises HPV e CMV custam 5 UM (unidades monetária) e as da hepatite 3 UM. Citamegalovirus HPV Hepatite A Hepatite C Tamanho amostral Custo por unidade Custo final Custo 3. assumindo um alfa de 10% e uma precisão de 5 pontos percentuais: para determinar a prevalência de marcadores de cada uma das doenças; a) o tamanho amostral necessário todo o estudo. Citamegalovirus HPV Hepatite A Hepatite C Tamanho final Tamanho amostral b) O custo do estudo assumindo que as análises HPV e CMV custam 5 UM (unidades monetária) e as da hepatite 3 UM. Citamegalovirus HPV Hepatite A Hepatite C Tamanho amostral Custo por unidade Custo final Custo Página 5

6 Curso APIC, 2010 Aula Prática I Modulo II Cálculo do Tamanho Amostral EXERCÍCIO IV Numa determinada população pretende-se estudar os respectivos níveis médios de colesterol sérico total. Num estudo feito noutro país em população idêntica foi relatado um desvio padrão deste parâmetro de 17,2 mg/dl. 1. para um nível de confiança de 95% determine: a. aproximadamente o tamanho de amostra que permita obter uma estimativa populacional com uma precisão de 5 mg/dl; b. exactamente o tamanho de amostra que permita obter uma estimativa populacional com uma precisão de 5 mg/dl; 2. para um nível de confiança de 90% determine: a. exactamente o tamanho de amostra que permita obter uma estimativa populacional com uma precisão de 5 mg/dl; b. exactamente o tamanho de amostra que permita obter uma estimativa populacional com uma precisão de 3 mg/dl; Página 6

7 Curso APIC, 2010 Aula Prática I Modulo II Cálculo do Tamanho Amostral EXERCÍCIO V Numa determinada população pretende-se estudar os respectivos níveis médios de LDL- C, HDL-C e TG em crianças de 12 anos. Num estudo feito noutro país em população idêntica foram reportados desvios padrão destes parâmetros de 38, 12 e 52 mg/dl respectivamente. 1. para um size effect de 7 unidades (mg/dl) e alfa de 5% determine a. o tamanho amostral necessário para cada parâmetro em estudo LDL-C HDL-C TG desvios padrão Tamanho amostral b. o tamanho amostral para o estudo completo 2. para um size effect de 7 unidades (mg/dl) e alfa de 10% determine a. o tamanho amostral necessário para cada parâmetro em estudo desvios padrão Tamanho amostral LDL-C HDL-C TG b. o tamanho amostral para o estudo completo 3. para um size effect de 4 unidades (mg/dl) e alfa de 10% determine a. o tamanho amostral necessário para cada parâmetro em estudo desvios padrão Tamanho amostral LDL-C HDL-C TG b. o tamanho amostral para o estudo completo Página 7

8 EXERCÍCIO VI - ESTUDO COM COMPARAÇÃO DE MÉDIAS Cenário O esófago de Barrett é um lesão pré-maligna, mais frequente em indivíduos com refluxo gastro-esofágico crónico. O risco de evolução para adenocarcinoma do esófago em doentes com esófago de Barrett é, pelo menos de 30 vezes. Julga-se que a prostaglandina (PG) E2 é um dos mediadores da lesão esofágica que leva ao esófago de Barrett. A concentração de PGE2 no esófago pode ser determinada a partir de biopsias obtidas durante a endoscopia gastro-esofágica. 1. Pretende-se saber se uma dieta pobre em gorduras pode ajudar a prevenir o cancro do esófago (este é o objectivo geral da investigação). A hipótese em estudo poderia ser enunciada da seguinte forma: Em indivíduos com esófago de Barrett, será que a adopção de uma dieta pobre em gorduras diminui a concentração de prostaglandina E2 no epitélio esofágico? Em estudos com modelos animais observou-se o seguinte: Ratos em dieta pobre em gorduras durante 3 semanas tinham uma concentração de PGE2 de 63.8 pg/mg/ml (desvio-padrão de 35), enquanto com ratos com dieta controlo tinham uma concentração de PGE2 de 84.5 pg/mg/ml (desvio-padrão de 50). Assuma que esta diferença ( pg/mg/ml) também se aplica no homem. 2. Enuncie a hipótese em estudo, em termos de Hipótese nula (H 0 ): Hipótese alternativa (H 1 ): Diferença mínima detectável: Erro tipo I aceitável (nível de alfa): Erro tipo II aceitável (nível de beta): Desvio-Padrão assumido: Quanto controlos para cada caso: 3. Proceda ao cálculo do tamanho amostral para este estudo, usando o programa POWER AND SAMPLE SIZE. Página 8

9 1. Seleccione o tipo de análise por t-test 2. Escolha Sample size no campo What do you want to know? 3. Escolha independent no campo Paired or independent? 4. Preencha α como erro tipo I 5. Preencha power como (1- erro tipo II) 6. Preencha δ como a mínima diferença entre médias que pretende detectar 7. Preencha σ como o desvio-padrão assumido 8. Preencha m como a razão controlos/casos Registe o tamanho amostral indicado: Este tamanho amostral diz respeito ao total por cada grupo Indique o tamanho amostral final: 4. Considere, agora, que tem disponíveis amostras conservadas de biopsias do esófago de 300 doentes com esófago de Barrett. Estas biopsias fazem parte do seguimento regular destes doentes e foram realizadas com intervalos de 6 meses para cada doente. Após discussão com a equipa de investigação, consideram que estas amostras podem ser controlos adequados para o estudo em consideração. Porque pode ter mais não expostos que expostos (indivíduos a fazerem dieta pobre em gorduras durante 3 semanas), considera que poderá não ser necessários tantos expostos, tornando o estudo bastante mais fácil, rápido e menos onoroso. Página 9

10 Vá aumentado o tamanho do m no programa POWER AND SAMPLE SIZE até chegar a uma relação não expostos/expostos que permita fazer uso (mas não exceder) o número de 300 não expostos. O máximo m possível é: O tamanho amostral do grupo de expostos é: Indique o tamanho amostral final: 5. Considere, agora, quer ensaiar um outro desenho de estudo para a mesma questão. Sabe que, no mesmo indivíduo, os níveis de PGE2 não variam consideravelmente quando medidos regularmente, incluindo i. Não variam significativamente com a progressão da lesão esofágica ii. Não variam significativamente com a idade iii. Variam com certos tratamentos para o refluxo gastro-esofágico iv. A hipótese em estudo é que variem com a dieta. Em estudos com doentes com esófago de Barrett, a determinação repetida de PDE2 de 6 em 6 meses no mesmo indivíduos tinham um desvio padrão de 20 pg/mg/ml. Assim sendo, pondere o seguinte desenho de estudo: os níveis de PGE2 determinados nos indivíduos que realizaram o regime de 3 semanas de dieta pobre em gorduras sejam comparados com os níveis de PEG2 dos mesmos indivíduos antes de iniciarem a dieta. Este é um desenho Com grupos diferentes de controlos Não controlado Em que cada indivíduo é controlo de si mesmo Com mais de um controlo para cada caso Proceda ao cálculo do tamanho amostral para este estudo, usando o programa POWER AND SAMPLE SIZE. 1. Seleccione o tipo de análise por t-test 2. Escolha Sample size no campo What do you want to know? 3. Escolha paired no campo Paired or independent? 4. Preencha os restantes campos Registe o tamanho amostral indicado: Este tamanho amostral diz respeito ao total por cada grupo Indique o tamanho amostral final: Repare como, para responder à mesma questão científica, o tamanho amostral (e o custo, trabalho e tempo de estudo) se podem modificar através da consideração de vários aspectos do desenho de estudos! Página 10

11 EXERCÍCIO VI I - ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA 6. O seu estudo sobre a diferença de concentrações de PGE2 em doentes com esófago de Barrett a realizar, ou não, dieta pobre em gorduras terminou e os resultados foram impressionantes! No entanto, dado o curto tempo de exposição (3 semanas de dieta), o baixo número de indivíduos seguidos (que coloca questões de generabilidade) e o uso de determinações laboratoriais como marcador do risco de adenocarcinoma do esófago, há necessidade de evoluir a investigação para examinar uma evidência mais bem recebida pela comunidade médica. A boa noticia é que será financiado um ensaio clínico, mas precisam que indique quantos doentes necessita, quanto tempo será o ensaio, etc. Propõem que o ensaio clínico tenha um endpoint (variável dependente) anátomo-patológico: a incidência de adenocarcinoma do esófago). Como formula a hipótese em estudo?: Num estudo observacional com 350 doentes com esófago de Barrett, durante um tempo médio de seguimento de 5 anos houve 7 (2%) casos de adenocarcinoma, num tempo médio de 3.5 anos 11 (3%) casos com adenocarcinoma ou displasia de alto grau (lesão précancerígena mais próxima do adenocarcinoma), num tempo médio de 3.2 anos e 55 (16%) casos com adenocarcinoma, displasia de alto grau ou displasia de baixo grau (lesão pré-cancerígena menos próxima do adenocarcinoma), num tempo médio de 1.9 anos Vamos calcular o tamanho amostral necessário para um estudo em que se pretende verificar se o tempo médio para o desenvolvimento de adenocarcinoma nos indivíduos com esófago de Barrett difere entre aqueles sujeitos a uma dieta pobre em gorduras e os não sujeito a dieta. Enuncie os pressupostos para este cálculo do tamanho amostral: Tempo de seguimento no estudo: Tempo de entrada no estudo: Hipótese nula (H 0 ): Hipótese alternativa (H 1 ): Erro tipo I aceitável (nível de alfa): Erro tipo II aceitável (nível de beta): Página 11

12 Quanto controlos para cada caso: Efeito mínimo detectável: A média do tempo sem doença (tempo de semi-vida) é a altura em que 50% da população inicial ( = 175) desenvolveu doença (ou o acontecimento de interesse). Esses vão ser dados necessários para o cálculo do tamanha amostral. Para os obter teremos de fazer um pequeno cálculo com base nos dados que temos da literatura: Qual o tempo médio em que (50%) dos doentes com esófago de Barrett desenvolvem o acontecimento de interesse (vamos considerar 3 possibilidades)? ADENOCARCINOMA ACONTECIMENTO DE INTERESSE ADENOCARCINOMA + ADENOCARCINOMA + DISPLASIA DE ALTO DISPLASIA DE ALTO GRAU + DISPLASIA DE GRAU BAIXO GRAU regra 3 simples: Tempo médio anos x anos (175 x 3.5 anos) / 7 = anos Primeiro método para calcular o tamanho amostral num estudo de sobrevivência: por diferenças no tempo médio sem doença Preencha o que, para si, seria uma diferença de tempo médio clinicalmente relevante para o adiantamento (por efeito protector da dieta) para cada um dos possíveis acontecimentos de interesse: TEMPO MÉDIO ADENOCARCINOMA ADENOCARCINOMA + DISPLASIA DE ALTO GRAU ADENOCARCINOMA + DISPLASIA DE ALTO GRAU + DISPLASIA DE BAIXO GRAU Não expostos 88 anos Expostos Proceda ao cálculo do tamanho amostral: 1. Seleccione o tipo de análise por Survival 2. Escolha Sample size no campo What do you want to know? Página 12

13 3. Escolha Two survival times no campo How is the alternative hypothesis expressed? 4. Preencha os restantes campos em que a. m1 é o tempo médio sem doença nos não expostos (controlo) b. m2 é o tempo médio sem doença nos expostos c. A é o tempo de entrada de doentes d. F é o tempo de seguimento Todos os tempos têm de estar nas mesmas unidades (ou anos, ou meses, ou dias, etc). O tamanho amostral obtido diz respeito ao total por cada grupo Complete a seguinte tabela: ADENOCARCINOMA TAMANHO AMOSTRAL TOTAL ADENOCARCINOMA + DISPLASIA DE ALTO GRAU ADENOCARCINOMA + DISPLASIA DE ALTO GRAU + DISPLASIA DE BAIXO GRAU Segundo método para calcular o tamanho amostral num estudo de sobrevivência: por risco relativo do acontecimento entre os exposto e os não exposto 3. Escolha Hazard ratio or relative risk no campo How is the alternative hypothesis expressed? 4. Preencha os restantes campos em que a. R é o risco relativo Decida o risco relativo que consideraria clinicalmente significativo para o efeito da dieta pobre em gorduras sobre a incidência de neoplasia do esófago: b. m1 é o tempo médio sem doença nos não expostos (controlo) c. A é o tempo de entrada de doentes d. F é o tempo de seguimento Complete a seguinte tabela: ADENOCARCINOMA TAMANHO AMOSTRAL TOTAL ADENOCARCINOMA + DISPLASIA DE ALTO GRAU ADENOCARCINOMA + DISPLASIA DE ALTO GRAU + DISPLASIA DE BAIXO GRAU Página 13

14 As diferenças mínimas clinicamente significativas foram determinadas de acordo com a sensibilidade do investigador. De que modo, ou através que fontes, poderia fundamentar a sua proposta para uma diferença mínima clínicamente significativa? Tendo em consideração os diferentes tamanhos amostrais para estudo dos diferentes graus de lesão maligna, que definição propõe para o acontecimento (outcome) deste estudo? 7. Preencha as seguintes grelhas com o tamanho amostral por grupo α = 0.05, power = 0.8, R = 0.75, m1 = 6, A = 1, m = 1 Tempo de seguimento (F) = 1 ano 3 anos 7 anos 10 anos 20 anos Faça o perfil do gráfico Tamanho amostral Tempo em seguimento Preencha as seguintes grelhas com o tamanho amostral por grupo α = 0.05, power = 0.8, m1 = 6, R = 0.75, F = 5, m = 1 Tempo de entrada de participantes (A) = 6 meses 2 anos 5 anos 10 anos 20 anos Página 14

15 EXERCÍCIO VI I - ANÁLISE DE PROPORÇÕES 1. Considere que está a fazer um estudo sobre os indivíduos com hipertensão arterial (HTA) seguidos nos cuidados de saúde primários. Um dos objectivos é saber se a proporção de doentes com HTA controlados é diferente nos doentes recém diagnosticados, versus doentes com diagnóstico de HTA com mais tempo. Considera que irá definir 2 grupos de doentes com HTA, com menos e mais 5 anos de HTA, e comparar a proporção de HTA controlada. A questão do estudo é Sabe-se que, em geral, 55% dos doentes hipertensos não se encontram controlados. Vamos assumir que esta será a proporção de indivíduos com HTA não controlada naqueles que têm HTA com mais de 5 anos. Que tipo de estudo é este? : Vamos calcular como varia o tamanho amostral de acordo com a diferença entre proporções que pretendemos assumir para o grupo com HTA mais recente. Proceda ao cálculo do tamanho amostral: 1. Seleccione o tipo de análise por Dichotomous 2. Escolha Sample size no campo What do you want to know? 3. Escolha Independent no campo Matched or Independent 4. Escolha Prospective no campo Case control? o que significa que parte da exposição (tempo com diagnóstico) para definir o efeito (controlo da HTA) 5. Escolha Two proportions no campo How is the alternative hypothesis expressed? 6. Escolha Uncorrected chi-square test no campo Uncorrected chi-square test or Fisher s exact test? 7. Preencha os campos, incluindo: a. p 0 como a proporção de casos no grupo controlo (proporção de HTA não controlada no grupo com mais tempo de HTA) = 0,55 (55%) b. p 1 como a proporção de casos no grupo experimental (proporção de HTA não controlada no grupo com menos tempo de HTA) coloque um número à sua escolha, pois o que vamos ver é como o tamanho amostral varia com p Pressione CALCULATE 9. Pressione GRAPHS 10. Escolha Probability of the event in experimental group no campo What should be on the X axis? Página 15

16 11. Escolha 0 e 1 nos campos do X axis range são os limites máximos da proporção de p Escolha 0 e 1000 nos campos do Y axis range (sample size) 13. Pressione PLOT Indique (aproximadamente) os valores de tamanho amostral necesária para detectar uma proporção de HTA não controlada no grupo de HTA mais recente de: PROPORÇÃO NO GRUPO EXPOSTO (POWER = 0.80) 30% 40% 45% 70% 80% Aumente a potência (power) para 95% e indique (aproximadamente) os valores de tamanho amostral necessária para detectar uma proporção de HTA não controlada no grupo de HTA mais recente de: PROPORÇÃO NO GRUPO EXPOSTO (POWER = 0.95) 30% 40% 45% 70% 80% Pressione BACK, volte a definir a potência (power) para 0.8, e volte a preencher os campos como anteriormente (passos 7 a 13). Mude p 0 para 0,95 e pressione PLOT. Indique, para cada tamanho amostral, qual a amplitude da diferença em proporções que o estudo consegue estimar: TAMANHO AMOSTRAL p0 = 0.55 p0 = 0.95 Página 16

CE008 Introdução à Bioestatística INFERÊNCIA ESTATÍSTICA

CE008 Introdução à Bioestatística INFERÊNCIA ESTATÍSTICA CE008 Introdução à Bioestatística INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Silvia Shimakura Estimação Amostras são usadas para estimar quantidades desconhecidas de uma população. população Exemplo: prevalência de doenças,

Leia mais

Bioestatística INFERÊNCIA ESTATÍSTICA. Silvia Shimakura

Bioestatística INFERÊNCIA ESTATÍSTICA. Silvia Shimakura Bioestatística INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Silvia Shimakura AMOSTRAS E POPULAÇÕES Inferências sobre populações são geralmente feitas a partir de informações obtidas de amostras. amostras Válido se a amostra

Leia mais

Princípios de Bioestatística Teste de Hipóteses

Princípios de Bioestatística Teste de Hipóteses 1/36 Princípios de Bioestatística Teste de Hipóteses Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc/ Depto. Estatística - ICEx - UFMG Tabela 2/36 3/36 Exemplo A concentração de certa substância

Leia mais

Estatísticas de saúde. Certificados de óbito.

Estatísticas de saúde. Certificados de óbito. Estatísticas de saúde. Certificados de óbito. A maior parte da informação que obtemos sobre os óbitos vem dos certificados de óbito (ver anexo da aula prática). Por acordo internacional, os óbitos são

Leia mais

TESTE T PARA POPULAÇÕES INDEPENDENTES ISABELA GOMES DA SILVA ISABELLA NAOMI FURUIE MARIA JÚLIA JORGE MAURO

TESTE T PARA POPULAÇÕES INDEPENDENTES ISABELA GOMES DA SILVA ISABELLA NAOMI FURUIE MARIA JÚLIA JORGE MAURO TESTE T PARA POPULAÇÕES INDEPENDENTES ISABELA GOMES DA SILVA ISABELLA NAOMI FURUIE MARIA JÚLIA JORGE MAURO DISTRIBUIÇÃO T DE STUDENT Distribuição para uma amostra n retirada de uma população com distribuição

Leia mais

Patrício Costa. Escola de Ciências da Saúde Universidade do Minho

Patrício Costa. Escola de Ciências da Saúde Universidade do Minho Patrício Costa Escola de Ciências da Saúde Universidade do Minho Teoria Hipóteses Operacionalização de conceitos Selecção de inquiridos ou sujeitos Plano de investigação: observacional / Inquérito Condução

Leia mais

EXEMPLOS DE CÁLCULO DO TAMANHO AMOSTRAL. Desenvolvido por Lucas Lima Ayres

EXEMPLOS DE CÁLCULO DO TAMANHO AMOSTRAL. Desenvolvido por Lucas Lima Ayres EXEMPLOS DE CÁLCULO DO TAMANHO AMOSTRAL Desenvolvido por Lucas Lima Ayres Belo Horizonte/2015 1 1. INTERVALOS DE CONFIANÇA PARA UMA PROPORÇÃO 1.1. ASSINTÓTICO 1.1.1. ASSINTÓTICO SIMPLES 1.1.1.1.BILATERAL

Leia mais

Tipos de estudos epidemiológicos

Tipos de estudos epidemiológicos Tipos de estudos epidemiológicos Vítor Salvador Picão Gonçalves Universidade de Brasília Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária Laboratório de Epidemiologia Veterinária - EpiPlan Objetivos da aula

Leia mais

Questão 1 Sabe-se que o consumo mensal per capita de um determinado produto tem distribuição normal com desvio padrão σ = 2kg

Questão 1 Sabe-se que o consumo mensal per capita de um determinado produto tem distribuição normal com desvio padrão σ = 2kg Lista suplementar Teste de uma média populacional Questão 1 Sabe-se que o consumo mensal per capita de um determinado produto tem distribuição normal com desvio padrão σ = kg. A diretoria da indústria

Leia mais

Dimensionamento de ensaios de não inferioridade para o caso de grupos paralelos e resposta binária: algumas comparações

Dimensionamento de ensaios de não inferioridade para o caso de grupos paralelos e resposta binária: algumas comparações Dimensionamento de ensaios de não inferioridade para o caso de grupos paralelos e resposta binária: algumas comparações Introdução Arminda Lucia Siqueira Dimensionamento de amostras, importante elemento

Leia mais

BIOESTATÍSTICA AULA 7. Anderson Castro Soares de Oliveira Jose Nilton da Cruz. Departamento de Estatística/ICET/UFMT

BIOESTATÍSTICA AULA 7. Anderson Castro Soares de Oliveira Jose Nilton da Cruz. Departamento de Estatística/ICET/UFMT BIOESTATÍSTICA AULA 7 Anderson Castro Soares de Oliveira Jose Nilton da Cruz Departamento de Estatística/ICET/UFMT Tabela de contingência TABELA DE CONTINGÊNCIA Uma forma de resumir e apresentar variáveis

Leia mais

Enrico A. Colosimo Depto. Estatística UFMG

Enrico A. Colosimo Depto. Estatística UFMG Bioestatística F Conceitos de Teste de Hipóteses Enrico A. Colosimo Depto. Estatística UFMG http://www.est.ufmg.br/~enricoc/ f(x).4.35.3.25.2.15.1.5 Tabela Normal Padronizada Distribuicao Gaussiana com

Leia mais

IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL

IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL CONGRESSO PORTUGUÊS DE CARDIOLOGIA IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL Susana Martins, Nuno Cortez-Dias, Adriana

Leia mais

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica Registro Brasileiros Cardiovasculares REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Julho de 2011 Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Agosto

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Epidemiologia Geral HEP 141. Maria Regina Alves Cardoso

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Epidemiologia Geral HEP 141. Maria Regina Alves Cardoso UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Epidemiologia Geral HEP 141 Maria Regina Alves Cardoso 2017 INTERPRETAÇÃO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS Vamos considerar... Causa: uma característica ou evento que produz ou influencia

Leia mais

RESPONDA AS PERGUNTAS 1 E 2, UTILIZANDO AS OPÇÕES APRESENTADAS A SEGUIR.

RESPONDA AS PERGUNTAS 1 E 2, UTILIZANDO AS OPÇÕES APRESENTADAS A SEGUIR. RESPONDA AS PERGUNTAS 1 E 2, UTILIZANDO AS OPÇÕES APRESENTADAS A SEGUIR. (a) Incidência cumulativa (b) Densidade de incidência (c) Prevalência (d) Odds ratio (e) Risco relativo Qual é a medida de ocorrência

Leia mais

Medidas de Associação-Efeito. Teste de significância

Medidas de Associação-Efeito. Teste de significância Medidas de Associação-Efeito Teste de significância 1 O método Epidemiológico estudos descritivos Epidemiologia descritiva: Observação da frequência e distribuição de um evento relacionado à saúde-doença

Leia mais

AULA 05 Teste de Hipótese

AULA 05 Teste de Hipótese 1 AULA 05 Teste de Hipótese Ernesto F. L. Amaral 03 de setembro de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução

Leia mais

Cálculo do tamanho amostral e da potência estatística. Paulo Nogueira

Cálculo do tamanho amostral e da potência estatística. Paulo Nogueira Cálculo do tamanho amostral e da potência estatística Paulo Nogueira Exemplo 1 Existe diferença na eficácia do Salbutamol e do ipratropium no tratamento da Asma? O investigador delineou um ensaio aleatorizado

Leia mais

TESTE DE HIPÓTESE. Introdução

TESTE DE HIPÓTESE. Introdução TESTE DE HIPÓTESE Introdução O teste de hipótese estatística objetiva decidir se uma afirmação sobre uma população, usualmente um parâmetro desta, é, ou não, apoiada pela evidência obtida dos dados amostrais.

Leia mais

ESTATÍSTICA II Ficha de Revisões - 1

ESTATÍSTICA II Ficha de Revisões - 1 Um dos objectivos da Estatística Indutiva é permitir conhecer o valor dos parâmetros populacionais de uma variável a partir de estatísticas descritivas calculadas numa amostra retirada da população. Este

Leia mais

Exame de Recorrência de Métodos Estatísticos. Departamento de Matemática Universidade de Aveiro

Exame de Recorrência de Métodos Estatísticos. Departamento de Matemática Universidade de Aveiro Exame de Recorrência de Métodos Estatísticos Departamento de Matemática Universidade de Aveiro Data: 6/6/6 Duração: 3 horas Nome: N.º: Curso: Regime: Declaro que desisto Classificação: As cotações deste

Leia mais

AULA 04 Teste de hipótese

AULA 04 Teste de hipótese 1 AULA 04 Teste de hipótese Ernesto F. L. Amaral 03 de outubro de 2013 Centro de Pesquisas Quantitativas em Ciências Sociais (CPEQS) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal

Leia mais

MÓDULO V: Análise Bidimensional: Correlação, Regressão e Teste Qui-quadrado de Independência

MÓDULO V: Análise Bidimensional: Correlação, Regressão e Teste Qui-quadrado de Independência MÓDULO V: Análise Bidimensional: Correlação, Regressão e Teste Qui-quadrado de Independência Introdução 1 Muito frequentemente fazemos perguntas do tipo se alguma coisa tem relação com outra. Estatisticamente

Leia mais

Princípios de Bioestatística

Princípios de Bioestatística Princípios de Bioestatística Cálculo de Tamanho de Amostra Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc/ Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1 / 31 2 / 31 Cálculo de Tamanho de Amostra Parte fundamental

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística. Princípios de Bioestatística.

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística. Princípios de Bioestatística. Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística Inferência Estatística: Inferência Básica Princípios de Bioestatística decidindo na presença de incerteza Aula

Leia mais

AULA 11 Teste de Hipótese

AULA 11 Teste de Hipótese 1 AULA 11 Teste de Hipótese Ernesto F. L. Amaral 20 de setembro de 2012 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de Janeiro: LTC. Capítulo

Leia mais

Testes de Hipóteses. : Existe efeito

Testes de Hipóteses. : Existe efeito Testes de Hipóteses Hipótese Estatística de teste Distribuição da estatística de teste Decisão H 0 : Não existe efeito vs. H 1 : Existe efeito Hipótese nula Hipótese alternativa Varia conforme a natureza

Leia mais

Bioestatística Aula 4

Bioestatística Aula 4 Bioestatística Aula 4 Anderson Castro Soares de Oliveira Anderson Bioestatística 1 / 32 Amostragem A amostragem é um campo da estatística que estuda técnicas de planejamento de pesquisa para possibilitar

Leia mais

AULAS 04, 05 E 06 AVALIAÇÃO UTILIZANDO EXPERIMENTOS

AULAS 04, 05 E 06 AVALIAÇÃO UTILIZANDO EXPERIMENTOS 1 AULAS 04, 05 E 06 AVALIAÇÃO UTILIZANDO EXPERIMENTOS Ernesto F. L. Amaral 14, 19 e 21 de março de 2013 Técnicas Avançadas de Avaliação de Políticas Públicas (DCP 098) Fonte: Curso Técnicas Econométricas

Leia mais

7 Teste de Hipóteses

7 Teste de Hipóteses 7 Teste de Hipóteses 7-1 Aspectos Gerais 7-2 Fundamentos do Teste de Hipóteses 7-3 Teste de uma Afirmação sobre a Média: Grandes Amostras 7-4 Teste de uma Afirmação sobre a Média : Pequenas Amostras 7-5

Leia mais

Princípios de Bioestatística

Princípios de Bioestatística Princípios de Bioestatística Cálculo do Tamanho de Amostra Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc/ Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1 / 32 2 / 32 Cálculo do Tamanho de Amostra Parte fundamental

Leia mais

Exemplo 1: Sabemos que a média do nível sérico de colesterol para a população de homens de 20 a 74 anos é 211 mg/100ml.

Exemplo 1: Sabemos que a média do nível sérico de colesterol para a população de homens de 20 a 74 anos é 211 mg/100ml. Exemplo 1: Sabemos que a média do nível sérico de colesterol para a população de homens de 20 a 74 anos é 211 mg/100ml. O nível médio de colesterol da subpopulação de homens que são fumantes hipertensos

Leia mais

Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão.

Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão. Glossário Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão. Análise de co-variância: Procedimento estatístico utilizado para análise de dados que

Leia mais

Avaliação do Risco Cardiovascular

Avaliação do Risco Cardiovascular NUNO CORTEZ-DIAS, SUSANA MARTINS, ADRIANA BELO, MANUELA FIUZA 20 Abril 2009 Objectivos Avaliação do Risco Cardiovascular Padrões de Tratamento Impacto Clínico Síndrome Metabólica HTA Diabetes Mellitus

Leia mais

Medidas de Impacto. Risco atribuível aos expostos

Medidas de Impacto. Risco atribuível aos expostos Medidas de Impacto. São diferenças de medidas de frequência; alguns autores dizem que são também medidas de associação. Enquanto que o Risco Relativo (), uma medida de associação, nos indica quanto mais

Leia mais

Estatística descritiva

Estatística descritiva Estatística descritiva Para que serve a estatística? Qual o seu principal objectivo? obter conclusões sobre a população usando uma amostra? População Amostragem Amostra Uma ou mais variáveis (X) são observadas

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

Respostas. Resposta 1: Considerando que o objetivo é calcular a proporção de hipertensos, recorremos à fórmula abaixo:

Respostas. Resposta 1: Considerando que o objetivo é calcular a proporção de hipertensos, recorremos à fórmula abaixo: Deseja-se saber a proporção de pacientes com hipertensão arterial entre os pacientes de um ambulatório de diabetes mellitus. Estudos anteriores de diabetes têm encontrado uma proporção de 18,5%. 1. Qual

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

Estatística aplicada a ensaios clínicos

Estatística aplicada a ensaios clínicos Estatística aplicada a ensaios clínicos RAL - 5838 Luís Vicente Garcia lvgarcia@fmrp.usp.br Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Estatística aplicada a ensaios clínicos aula 12 1 grupo 2 grupos > 2

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

Intervalos de Confiança - Amostras Pequenas

Intervalos de Confiança - Amostras Pequenas Intervalos de Confiança - Amostras Pequenas Teste de Hipóteses para uma Média Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Instituto de Química - UNESP Araraquara, SP capela@iq.unesp.br Araraquara, SP - 2016

Leia mais

TAMANHO AMOSTRAL. Lucas Santana da Cunha 31 de julho de Universidade Estadual de Londrina. Tamanho da Amostra

TAMANHO AMOSTRAL. Lucas Santana da Cunha  31 de julho de Universidade Estadual de Londrina. Tamanho da Amostra TAMANHO AMOSTRAL Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 31 de julho de 2017 Tamanho da Amostra É muito comum ao pesquisador indagar sobre o número de

Leia mais

Planejamento e Otimização de Experimentos

Planejamento e Otimização de Experimentos Planejamento e Otimização de Experimentos Um Pouco de Estatística Prof. Dr. Anselmo E de Oliveira anselmo.quimica.ufg.br anselmo.disciplinas@gmail.com Populações, Amostras e Distribuições População Amostra

Leia mais

Bioestatística e Computação I

Bioestatística e Computação I Bioestatística e Computação I Testes de Hipótese para Comparação de 2 Médias Maria Virginia P Dutra Eloane G Ramos Vania Matos Fonseca Pós Graduação em Saúde da Mulher e da Criança IFF FIOCRUZ Baseado

Leia mais

BIOESTATÍSTICA. Parte 5 Testes de Hipóteses

BIOESTATÍSTICA. Parte 5 Testes de Hipóteses BIOESTATÍSTICA Parte 5 Testes de Hipóteses Aulas Teóricas de 05/05/2011 a 19/05/2011 5.1. Conceito de erro, estatística de teste, região de rejeição, nível de significância, valor de prova, potência do

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Estudos epidemiológicos: Estudos de Caso-Controle Graduação em nutrição 2017 TIPOS PRINCIPAIS DE DESENHOS DE ESTUDO Estudos Epidemiológicos Não Experimental Experimental Dados

Leia mais

Desenhos de estudos científicos. Heitor Carvalho Gomes

Desenhos de estudos científicos. Heitor Carvalho Gomes Desenhos de estudos científicos Heitor Carvalho Gomes 2016 01 01 01 Desenhos de estudos científicos Introdução Epidemiologia clínica (Epidemiologia + Medicina Clínica)- trata da metodologia das

Leia mais

Tipo de estudos epidemiológicos

Tipo de estudos epidemiológicos Tipo de estudos epidemiológicos Observacionais: A causa (exposição) e o efeito (desfecho) são mensurados em um único momento no tempo. Parte-se da exposição (presente/ausente) e, em pelo menos em um momento

Leia mais

Inferência Estatística Básica. Teste de Hipóteses para uma média populacional Cálculo do Valor p

Inferência Estatística Básica. Teste de Hipóteses para uma média populacional Cálculo do Valor p Inferência Estatística Básica Teste de Hipóteses para uma média populacional Cálculo do Valor p Exemplo 1 Um restaurante compra frangos abatidos inteiros com peso médio de 3 Kg há vários anos de um mesmo

Leia mais

ISCTE Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

ISCTE Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa ISCTE Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa Licenciatura em Gestão Exame de 2ª Época de Estatística II Duração: 2h +30m Nota: Não são prestados esclarecimentos durante a prova! Só é permitida

Leia mais

Bioestatística e Computação I

Bioestatística e Computação I Bioestatística e Computação I Distribuição Amostral da Média Maria Virginia P Dutra Eloane G Ramos Vania Matos Fonseca Pós Graduação em Saúde da Mulher e da Criança IFF FIOCRUZ Baseado nas aulas de M.

Leia mais

Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística Aula 7: Intervalos de Confiança com uma amostra Leitura obrigatória: Devore, cap 7 ou Montgomery e Runger, cap 8 Chap 8-1 Objetivos Como inferir sobre um parâmetro da população,

Leia mais

Planejamento e Otimização de Experimentos

Planejamento e Otimização de Experimentos Planejamento e Otimização de Experimentos Um Pouco de Estatística Descritiva Prof. Dr. Anselmo E de Oliveira anselmo.quimica.ufg.br elcana@quimica.ufg.br Populações, Amostras e Distribuições População

Leia mais

HEP-5800 BIOESTATÌSTICA

HEP-5800 BIOESTATÌSTICA HEP-58 BIOESTATÌSTICA UNIDADE IV INFERÊNCIA ESTATÍSTICA: TESTES DE HIPÓTESES Nila Nunes da Silva Regina I. T. Bernal I. QUADRO CONCEITUAL São procedimentos estatísticos que consistem em usar dados de amostras

Leia mais

Teste de % de defeituosos para 1 amostra

Teste de % de defeituosos para 1 amostra DOCUMENTO OFICIAL DO ASSISTENTE DO MINITAB Este documento é de uma série de papéis que explicam a pesquisa conduzida por estatísticos da Minitab para desenvolver os métodos e as verificações de dados usadas

Leia mais

Intervalos de Confiança

Intervalos de Confiança Intervalos de Confiança Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Instituto de Química - UNESP Araraquara, SP capela@iq.unesp.br Araraquara, SP - 2016 1 2 Teorema do Limite Central Se amostras de tamanho n

Leia mais

ATIVIDADE DE REVISÃO AULA 10 EXERCÍCIOS DE REVISÃO

ATIVIDADE DE REVISÃO AULA 10 EXERCÍCIOS DE REVISÃO ATIVIDADE DE REVISÃO AULA 10 EXERCÍCIOS DE REVISÃO Caro(a) aluno(a), os exercícios abaixo foram feitos para ajudá- lo a estudar nesta última semana. Eles não vão valer nota e não precisam ser entregues.

Leia mais

Análise do Poder do teste e definição de tamanho de amostra. BIE 5793 Princípios de Planejamento e Análise de Dados em Ecologia

Análise do Poder do teste e definição de tamanho de amostra. BIE 5793 Princípios de Planejamento e Análise de Dados em Ecologia Análise do Poder do teste e definição de tamanho de amostra BIE 5793 Princípios de Planejamento e Análise de Dados em Ecologia Qual o tamanho ideal de uma amostra? - Muitos palpites baseados em eperiência

Leia mais

Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística Aula 9 Fundamentos de Testes de Hipóteses Leitura: Devore, Capítulo 8 Chap 9-1 Objetivos Neste capítulo, vamos aprender: Os princípios básicos de testes de hipóteses Estabelecer

Leia mais

Gabarito: Letra B. I é falso porque fumo é uma causa contributiva (componente) e III é falso porque o RR seria igual a 1.

Gabarito: Letra B. I é falso porque fumo é uma causa contributiva (componente) e III é falso porque o RR seria igual a 1. Questão 1 (0,5 ponto): Com base nas seguintes afirmações, responda: I) Fumar aumenta o risco de câncer de pulmão. Entretanto, nem todos os fumantes desenvolvem câncer e alguns não-fumantes o desenvolvem.

Leia mais

Linha Excelente Aceitável Retrabalho Refugo. Linha Excelente Aceitável Retrabalho Refugo

Linha Excelente Aceitável Retrabalho Refugo. Linha Excelente Aceitável Retrabalho Refugo INE66 Métodos Estatísticos Exercícios Prova - Semestre 24. ) Certo fabricante de ferramentas dispõe de três linhas de produção (A, B e C), que são operadas em dois turnos de 8 horas (diurno e noturno).

Leia mais

Nessa situação, a média dessa distribuição Normal (X ) é igual à média populacional, ou seja:

Nessa situação, a média dessa distribuição Normal (X ) é igual à média populacional, ou seja: Pessoal, trago a vocês a resolução da prova de Estatística do concurso para Auditor Fiscal aplicada pela FCC. Foram 10 questões de estatística! Não identifiquei possibilidade para recursos. Considero a

Leia mais

Estimativas e Tamanhos de Amostras

Estimativas e Tamanhos de Amostras Estimativas e Tamanhos de Amostras 1 Aspectos Gerais 2 Estimativa de uma Média Populacional: Grandes Amostras 3 Estimativa de uma Média Populacional: Pequenas Amostras 4 Tamanho Amostral Necessário para

Leia mais

AULA 07 Inferência a Partir de Duas Amostras

AULA 07 Inferência a Partir de Duas Amostras 1 AULA 07 Inferência a Partir de Duas Amostras Ernesto F. L. Amaral 10 de setembro de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola,

Leia mais

Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Ambiental

Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Ambiental Saúde Pública Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Ambiental Tema 8 Estudos em Epidemiologia Bloco 1 Danielle Cristina Garbuio Objetivo da aula Apresentar os principais desenhos de pesquisa em epidemiologia.

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística. Introdução à Bioestatística Turma Nutrição.

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística. Introdução à Bioestatística Turma Nutrição. Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística Inferência Estatística: Inferência Básica Introdução à Bioestatística Turma Nutrição decidindo na presença

Leia mais

Departamento de Matemática - IST(TP)

Departamento de Matemática - IST(TP) Departamento de Matemática - IST(TP) Secção de Estatística e Aplicações Probabilidades e Estatística LEIC+LERC+LEE 2 o Exame/2 o Teste 2 o Semestre/2 a Época 2007/08 Duração: 3 horas/1 hora e 30 minutos

Leia mais

INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA. Prof. Anderson Rodrigo da Silva

INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA. Prof. Anderson Rodrigo da Silva INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Prof. Anderson Rodrigo da Silva anderson.silva@ifgoiano.edu.br Tipos de Pesquisa Censo: é o levantamento de toda população. Aqui não se faz inferência e sim uma descrição

Leia mais

BIOESTATÍSTICA AULA 4. Anderson Castro Soares de Oliveira Jose Nilton da Cruz. Departamento de Estatística/ICET/UFMT

BIOESTATÍSTICA AULA 4. Anderson Castro Soares de Oliveira Jose Nilton da Cruz. Departamento de Estatística/ICET/UFMT BIOESTATÍSTICA AULA 4 Anderson Castro Soares de Oliveira Jose Nilton da Cruz Departamento de Estatística/ICET/UFMT Amostragem AMOSTRAGEM A amostragem é um campo da estatística que estuda técnicas de planejamento

Leia mais

Testes de Hipóteses Paramétricos

Testes de Hipóteses Paramétricos Testes de Hipóteses Paramétricos Carla Henriques Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Introdução Exemplos Testar se mais de metade da população irá consumir um novo produto

Leia mais

PHD 5742 Estatística Aplicada ao Gerenciamento dos Recursos Hídricos

PHD 5742 Estatística Aplicada ao Gerenciamento dos Recursos Hídricos PHD 574 Estatística Aplicada ao Gerenciamento dos Recursos Hídricos 8 a aula Testes Não-Paramétricos de Hipóteses Mario Thadeu Leme de Barros Luís Antonio Villaça de Garcia Abril / 005 Estatística Aplicada

Leia mais

Modelos de estudo em saúde

Modelos de estudo em saúde Estudos Epidemiológicos Estudos Clínicos Modelos de estudo em saúde Prof. Dra Marisa M. Mussi-Pinhata Estudos epidemiológicos: Conhecer a saúde da população, os fatores determinantes, a evolução do processo

Leia mais

Inferência Estatística

Inferência Estatística Inferência Estatística Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Núcleo de Estatística e Informática HUUFMA email: alcione.miranda@terra.com.br Inferência Estatística Inferências

Leia mais

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística

Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Questionário- Teste de Conhecimento de Bioestatística Este inquérito está inserido no trabalho de investigação Statistical interpretation of studies among doctors and medical students. Tem como objetivo

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br Experimentação INTRODUÇÃO Parte da Estatística que estuda: o planejamento, a execução, a coleta de dados,

Leia mais

INTRODUÇÃO À PESQUISA CLÍNICA MODULO 1. Dra Carla M. Guerra Instituto Prevent Senior

INTRODUÇÃO À PESQUISA CLÍNICA MODULO 1. Dra Carla M. Guerra Instituto Prevent Senior INTRODUÇÃO À PESQUISA CLÍNICA MODULO 1 Dra Carla M. Guerra Instituto Prevent Senior ESCOLHA DO TEMA Tema principal Tema principal Item específico Tema principal Item específico Problema TRANSFORMAR

Leia mais

Curso de Especialização em Saúde da Família Modalidade a Distância. Módulo 3 - Epidemiologia

Curso de Especialização em Saúde da Família Modalidade a Distância. Módulo 3 - Epidemiologia Curso de Especialização em Saúde da Família Modalidade a Distância Módulo 3 - Epidemiologia Prevalência e Incidência MEDIDAS DE FREQUÊNCIA Prevalência e Incidência Ao contrário da incidência, que se refere

Leia mais

Estimador: combinação dos elementos da amostra, construída com a finalidade de representar, ou estimar, um parâmetro de interesse na população.

Estimador: combinação dos elementos da amostra, construída com a finalidade de representar, ou estimar, um parâmetro de interesse na população. Objetivo: tirar conclusões sobre uma população com base na informação de uma amostra. estimação testes de hipóteses Parâmetro metro: quantidades desconhecidas da população e sobre as quais temos interesse.

Leia mais

Lista de exercícios. Teste de uma proporção populacional

Lista de exercícios. Teste de uma proporção populacional Lista de exercícios Questão 1 Sabe-se que, em uma localidade, foram vacinadas 70% das crianças em idade pré-escolar. Se fosse sorteada uma amostra de 10 crianças, ao acaso, qual seria: a) A probabilidade

Leia mais

1 Teoria da Decisão Estatística

1 Teoria da Decisão Estatística 1 Teoria da Decisão Estatística 1.1 Teste de Hipótese É uma metodologia estatística que permite tomar decisão sobre uma ou mais populações baseando no conhecimento de informações da amostra. Ao tentarmos

Leia mais

PODER DO TESTE. Poder do Teste e Tamanho de Amostra para Testes de Hipóteses

PODER DO TESTE. Poder do Teste e Tamanho de Amostra para Testes de Hipóteses PODER DO TESTE Poder do Teste e Tamanho de Amostra para Testes de Hipóteses 1 2 Tipos de erro num teste estatístico Realidade (desconhecida) Decisão do teste aceita H 0 rejeita H 0 H 0 verdadeira decisão

Leia mais

Introdução ao Planejamento e Análise Estatística de Experimentos 1º Semestre de 2013 Capítulo 3 Introdução à Probabilidade e à Inferência Estatística

Introdução ao Planejamento e Análise Estatística de Experimentos 1º Semestre de 2013 Capítulo 3 Introdução à Probabilidade e à Inferência Estatística Introdução ao Planejamento e Análise Estatística de Capítulo 3 Introdução à Probabilidade e à Inferência Estatística INTERVALOS DE CONFIANÇA: Diferentes pesquisadores, selecionando amostras de uma mesma

Leia mais

Stela Adami Vayego Estatística II CE003/DEST/UFPR

Stela Adami Vayego Estatística II CE003/DEST/UFPR Resumo 1 Teste de hipóteses não paramétricos Os métodos não-paramétricos fazem poucas suposições sobre a natureza das distribuições dos dados. Não exige que as distribuições nas populações sejam normais,

Leia mais

Epidemiologia de Doenças Transmissíveis Aulas Práticas

Epidemiologia de Doenças Transmissíveis Aulas Práticas Epidemiologia de Doenças Transmissíveis Aulas Práticas Módulo 18 Regressão Logística 1. A tabela seguinte classifica 100 homens hospitalizados quanto à idade ( 55 anos=0; >55 anos=1) e quanto a evidência

Leia mais

Professora Ana Hermínia Andrade. Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Estudos Sociais Departamento de Economia e Análise. Período 2017.

Professora Ana Hermínia Andrade. Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Estudos Sociais Departamento de Economia e Análise. Período 2017. Professora Ana Hermínia Andrade Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Estudos Sociais Departamento de Economia e Análise Período 2017.1 Distribuições Amostrais O intuito de fazer uma amostragem

Leia mais

Testes de Hipóteses Paramétricos

Testes de Hipóteses Paramétricos Testes de Hipóteses Paramétricos Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu (DepMAT ESTV) Testes de Hipóteses Paramétricos 1 / 41 Introdução. Hipóteses Estatísticas. Erro Tipo I

Leia mais

Inferência Estatística

Inferência Estatística Inferência Estatística Estimação Intervalar Média e Proporção Estimação Pontual x Estimação Intervalar Exemplo Inicial: Um estudo pretende estimar o valor de µ, a renda média familiar dos alunos da UFMG.

Leia mais

3 2σ 2] = σ 2 C = 1 6

3 2σ 2] = σ 2 C = 1 6 GET008 - Estatística II Lista de Exercícios Inferência para uma população Profa. Ana Maria Farias. Seja X, X,, X 6 uma amostra aleatória simples de tamanho 6 de uma população Nµ; σ. Determine o valor da

Leia mais

Princípios de Bioestatística Inferência e Intervalo de Confiança

Princípios de Bioestatística Inferência e Intervalo de Confiança 1/24 Princípios de Bioestatística Inferência e Intervalo de Confiança Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc/ Depto. Estatística - ICEx - UFMG Tabela Normal Padrão 2/24 3/24 Inferência

Leia mais

Capítulo 4 Inferência Estatística

Capítulo 4 Inferência Estatística Capítulo 4 Inferência Estatística Slide 1 Resenha Intervalo de Confiança para uma proporção Intervalo de Confiança para o valor médio de uma variável aleatória Intervalo de Confiança para a diferença de

Leia mais

Testes de Hipóteses I

Testes de Hipóteses I Testes de Hipóteses I Capítulo 12, Estatística Básica (Bussab&Morettin, 8a Edição) 5a AULA 23/04/2015 MAE229 - Ano letivo 2015 Lígia Henriques-Rodrigues 1. Introdução Neste capítulo pretendemos resolver

Leia mais

Exame Final de Métodos Estatísticos

Exame Final de Métodos Estatísticos Exame Final de Métodos Estatísticos Data: de Junho de 26 Duração: 3h. Nome: Curso: Declaro que desisto N. Mec. Regime: As cotações deste exame encontram-se na seguinte tabela. Responda às questões utilizando

Leia mais

Estatística aplicada a ensaios clínicos

Estatística aplicada a ensaios clínicos Estatística aplicada a ensaios clínicos RAL - 5838 Luís Vicente Garcia lvgarcia@fmrp.usp.br Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Estatística aplicada a ensaios clínicos aula 8 amostragem amostragem

Leia mais

Bioestatística e Computação I

Bioestatística e Computação I Bioestatística e Computação I Distribuição Amostral da Média Maria Virginia P Dutra Eloane G Ramos Vania Matos Fonseca Variável aleatória numérica parâmetros desconhecidos média desvio padrão estimativa

Leia mais

Associação entre variáveis categóricas e IC95%

Associação entre variáveis categóricas e IC95% Associação entre variáveis categóricas e IC95% Andréa Homsi Dâmaso Programa de pós-graduação em Epidemiologia UFPEL Biotecnologia: Bioestatística e Delineamento Experimental Aula de hoje Teste do qui-quadrado

Leia mais

Universidade da Beira Interior Departamento de Matemática

Universidade da Beira Interior Departamento de Matemática Universidade da Beira Interior Departamento de Matemática ESTATÍSTICA Ano lectivo: 2007/2008 Curso: Ciências do Desporto Folha de exercícios nº4: Distribuições de probabilidade. Introdução à Inferência

Leia mais