Universidade da Amazônia Centro de Ciências Humanas e Educação Mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura LIA BARILE CARVALHO DA SILVA

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1 Universidade da Amazônia Centro de Ciências Humanas e Educação Mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura LIA BARILE CARVALHO DA SILVA NÓS/A GENTE: VARIAÇÃO OU MUDANÇA? Belém 2011

2 Universidade da Amazônia Centro de Ciências Humanas e Educação Mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura LIA BARILE CARVALHO DA SILVA NÓS/A GENTE: VARIAÇÃO OU MUDANÇA? Texto apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura Mestrado, Linha de Pesquisa Linguagem e Análise Discursiva de Processos Culturais área de concentração: linguística, da Universidade da Amazônia, como requisito parcial para aprovação no Exame de Qualificação, orientado pela Profª. Dr. Maria do Perpétuo Socorro Cardoso da Silva. Belém 2011

3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Sheila Monteiro CRB S586n Silva, Lia Barile Carvalho da. Nós/a gente: variação ou mudança? / Lia Barile Carvalho da Silva f.; Il.; 21 x 30 cm. Dissertação (Mestrado) Universidade da Amazônia, Programa de Pós-graduação em Comunicação, Linguagem e Cultura, Orientadora: Profª Drª Maria do Perpétuo Socorro Cardoso da Silva. 1. Variação linguística. 2. Fala sociolinguística 3. Semântica. 4. Língua estudo. I. Silva, Maria do Perpétuo Socorro Cardoso da. II. Título.

4 NÓS/A GENTE: VARIAÇÃO OU MUDANÇA? Por LIA BARILE CARVALHO DA SILVA Dissertação submetida à avaliação, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Comunicação, Linguagens e Cultura. BANCA EXAMINADORA Orientadora: Maria do Perpétuo Socorro Cardoso da Silva Universidade da Amazônia UNAMA Examinadora : Rosa Maria Coelho de Assis. Universidade da Amazônia - UNAMA Examinador: José de Anchieta Bentes. Universidade do Estado do Pará UEPA. Aprovada: Belém, de de 2011

5 A Deus sobre todas as coisas. Ao meu pai Wilson e ao meu marido George, meus grandes incentivadores Ao meu filho Tiago e ao meu enteado Tales, minhas grandes inspirações. Às minhas mães, Marile ne e Marília, sem as quais eu não teria tempo para pesquisar e escrever. À minha família, que me faz experienciar o amor incondicional diariamente. Aos meus queridos professores Hilton, Jurandy e Sèrgio Sapucay (in memmorian), que tanto fizeram pela minha formação acadêmica. À minha mestra e amiga, doutora Socorro Cardoso, sem a qual minha prática diária seria empobrecida e este trabalho jamais teria acontecido. Aos meus alunos, material vivo, renovável e motivador para que eu continue sempre estudando e pesquisando para corresponder as suas expectativas quanto às práticas de usos da língua portuguesa. Aos meus colegas de mestrado, que tanto me ensinaram em nosso tempo de convivência. Em especial, às minhas queridas Magnólia Rego e Dani Benaion, sem as quais eu jamais teria acreditado na minha capacidade de chegar até aqui, de cuja ajuda eu jamais deixei de contar. Aos meus sujeitos, pessoas queridas e de boa vontade. A todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para que este trabalho fosse possível.

6 A verdadeira substância da linguagem não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas, nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada pela enunciação ou pelas enunciações. A interação verbal constitui, assim, a realidade fundamental da linguagem. (Mikhail Bakhtin)

7 RESUMO SILVA, Lia Barile Carvalho da. Nós/A gente: variação ou mudança?. Dissertação do Programa de Mestrado de Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia Unama. Belém, O presente trabalho apresenta um estudo dos usos que os falantes fazem dos pronomes nós/a gente, na perspectiva da linguística variacionista. O percurso metodológico está fundamentado em um estudo descritivo analítico de abordagem quantiqualitativa. Com aporte teórico-metodológico no modelo sociolinguístico de Labov (1972) e Tarallo (1999), selecionou-se como objeto de estudo os pronomes nós e a gente, objetivando analisar o uso destes na fala de trinta e cinco (35) sujeitos, moradores do bairro de Nazaré (Belém-Pa). A seleção deste lócus, bem como da faixa etária, do grau de escolaridade e do sexo, está relacionada ao Projeto de Pesquisa Variação Linguística Urbana na Região Norte VALUNORTE, desenvolvido por docentes da UNAMA, e vinculado a uma das linhas de pesquisa, Linguagem e Análise discursiva de Processos Culturais, definidas para o referido mestrado. As entrevistas com relatos orais, gravadas e transcritas grafematicamente, compõem os instrumentos de produção dos dados. A questão norteadora buscou responder se há uma variação ou uma mudança no uso desses pronomes. Os resultados obtidos indicam que, considerando o fator referência, os pronomes se equivalem, ou seja, há uma intercambialidade entre eles no campo semântico. Entretanto, há uma diferença de cunho valorativo, já que a forma pronominal nós é considerada de maior prestígio linguístico que a forma a gente. Apesar de indícios demonstrados na pesquisa, ainda não é possível assinalar uma mudança em progresso, já que os dados obtidos e o contexto da pesquisa não constituíram elementos suficientes para uma conclusão definitiva. Por hora, é possível dizer que as variáveis convivem na comunidade de fala selecionada, embora haja uma preferência pelo pronome a gente por 45,71% dos entrevistados, determinada pela situação em que os dados foram produzidos e pela idade dos mesmos. O fator escolaridade foi determinante para o fato de que 99% dos sujeitos utilizaram a concordância do pronome com os verbos de acordo com a norma padrão, e dentre os sujeitos que utilizaram os dois pronomes em suas falas ou optaram pela variável nós, 57,14% são mulheres, o que corrobora com a ideia de

8 que, nos fenômenos de variação, as mulheres são as que mais usam as formas consideradas de maior prestígio. Palavras-chave: língua; fala; sociolinguística; variação; mudança; semântica.

9 ABSTRACT SILVA, Lia Barile Carvalho da. Nós/ A gente: change or variation?. Dissertation of master's program of Communication, languages and culture at the University of Amazonia Unama. Belém, This paper presents a study of the uses that speakers make the pronouns we / us, from the perspective of linguistics variational. The course methodology is based on a descriptive analytical approach quanti. With theoretical and methodological model of sociolinguistic Labov (1977) and Tarallo (2004), was selected as a study object pronouns we and us, aiming to analyze the use of speech of thirty-five (35) subjects, residents of neighborhood of Nazareth (Belém-Pa). The selection of this locus, as well as age, level of education and sex is related to the Research Project Linguistic Variation in Urban North Region - VALUNORTE, developed by teachers of UNAMA, and bound to a line of research, language and discursive analysis of cultural processes, defined for the master said. Interviews with oral histories, recorded and transcribed graphematic, make the instruments of production data. The guiding question sought to answer whether there is a variation or a change in the use of pronouns. The results indicate that, considering the factor reference, the pronouns are the same, ie, there is an interchangeability between them in the semantic field. However, there is a difference of stamp value, since the form pronoun "we" is considered more prestigious than the language as "we." Despite demonstrated evidence in the search, still can not signal a change in progress, since the data obtained and the research context did not constitute sufficient evidence for a definitive conclusion. For now, one can say that the variables live in the community selected speech, although there is a preference for the pronoun "we" for 45.71% of respondents, given the situation in which the data were produced and the same age. The school was a determining factor for the fact that 99% of the subjects used the pronoun with the agreement of verbs according to standard procedure, and among the subjects using the two pronouns in their speech or have chosen the variable "we", 57, 14% are women, which corroborates the idea that the phenomena of change, women are most likely to use the forms considered more prestigious. Keywords: language; speech; Sociolinguistics; variation; change; semantics.

10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO SEÇÃO I LABOV: ENTRE A VARIAÇÃO E A MUDANÇA SOCIOLINGUÍSTICA: O ESTUDO DO CAOS ORGAZINADO O ponto de partida: a heterogeneidade As áreas de interesse da Sociolinguística Variantes e variáveis Heterogeneidade e unidade A variação: legítima, sistemática e estigmatizada COMPORTAMENTOS E ATITUDES Importância das variáveis linguísticas Importância das variáveis extralinguísticas A variável gênero/sexo A variável escolaridade As variáveis semânticas LINGUAGEM E CONTEXTO A relevância da faixa etária para mudança linguística Mudança em tempo aparente Variação estável ou mudança em progresso? SEÇÃO II PERCURSOS METODOLÓGICOS CONTEXTO DA PESQUISA: A CIDADE DAS MANGUEIRAS O bairro de Nazaré Dados geográficos, sociais, econômicos e históricos OS SUJEITOS A DOCUMENTAÇÃO DA FALA A composição e analise do corpus SEÇÃO III A FALA DOS DADOS NOVAS FORMAS... NOVOS FATOS O fenômeno da Gramaticalização A perda do traço de número A perda do traço formal de gênero OS DADOS FALAM OS FATOS EM CONTEXTO ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS APÊNDICES... 77

11 Nós/A gente: variação ou mudança? 10

12 Nós/A gente: variação ou mudança? 11 Um menino tímido, recém chegado à escola, ainda em fase de ambientação, fora solicitado para que lesse um parágrafo do texto em uma de minhas aulas de língua portuguesa. Foi o primeiro passo que dei rumo a esta Dissertação. Tão logo o aluno iniciou a leitura em voz alta, a turma de adolescentes, fase das indelicadezas e ridicularizações, começara a rir incessantemente, e logo percebi que e o motivo da piada nada mais era que a variação fonética do aluno novato, vindo de Paragominas, município do estado do Pará. Imediatamente, pensei que brigar com eles não seria o suficiente e nem eficiente para combater o que já estava evidenciado como um claro exemplo de preconceito linguístico. Era hora de parar e... conversar! Pensando em como seguir com a orientação sobre as variações, bem como sobre a importância delas para nossa constituição como povo, como sociedade, eis que me surge o que chamaria de prato cheio : no meio do semestre, entra nesta mesma turma um aluno vindo de São Bernardo do Campo, interior de São Paulo, cuja variação fonética se diferenciava bastante das demais. E, para minha surpresa: nada! Nem sequer um coxixo, um burburinho. Risada, então, nem pensar. Havia ali uma marca de hierarquização de variações fonéticas, segundo critérios resultantes da situação socioeconômico que goza o estado de São Paulo no contexto brasileiro. O que era nosso, aqui da terra, não merecia o mesmo respeito que aquilo que chegara de fora? Agora sim, eu tinha material para meses de aula, caso eu quisesse. Desde então, o estudo de gêneros orais nunca mais saiu da minha sala de aula; serve-me de suporte, de aporte, de recorte, enfim, de material para auxiliar os meus alunos a entederem a língua em seu funcionamento. E foi falando sobre tais influências que surgiu a ideia de fazer uma pesquisa em um dos colégios onde trabalho sobre o Internetês, ou melhor, sobre a opinião dos alunos em relação à exposição deles a este tipo de linguagem, cujas modificações se baseiam, também, na linguagem oral, e quais as implicações disso na sala de aula. Para minha surpresa, os alunos-sujeitos do estudo, na faixa etária de 13 e 16 anos, usuários de sites de relacionamento e cyber comunidades, afirmaram que a linguagem que eles usam nesses espaços não chega à sala de aula, em provas ou redações. Os resultados desta pesquisa possibilitaram a elaboração de um artigo intitulado Internetês: uma nova forma de produção linguística, publicado na revista

13 Nós/A gente: variação ou mudança? 12 Lato & Sensu 1 e, posteriormente, apresentado na mesa redonda intitulada As linguagens sobre múltiplos olhares, no VIII Seminário de Pesquisa e IX Seminário de Iniciação Científica 2. Desde a graduação em Letras (2000), tenho interesse pela linguística, razão pela qual participei do Programa de Monitoria da Universidade da Amazônia, em 1999, como Monitora de Linguística, e tive a oportunidade de acompanhar, por um ano, a Professora Doutora Socorro Cardoso. Os participantes deste programa devem acompanhar os professores da disciplina em suas aulas, participar de projetos coordenados pelos professores da área e auxiliar pedagogicamente os alunos dos cursos em que haja a discplina escolhida pelo monitor. Entretando, foi com a linguística textual que dei meu primeiro passo para o estudo científico sobre a língua, quando escrevi o Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Letras 3, cujo teor foi uma análise do ensino de VERBO nas aulas de língua portuguesa no Ensino Fundamental II, em vinte e duas escolas públicas de Belém. A partir dessa amostra, comecei a perceber que o caráter funcional da língua ainda era pouco trabalhado, e que, na maior parte desses casos, a gramática pela gramática predominava nas aulas de português destas escolas. Foi quando, já na pós-graduação, pensei que um dos fatores que constribuia para a perpetuação de alguns paradigmas para o ensino de português fosse a seleção inadequada do livro didático, ou seja, sem um livro didático que atendesse às mais recentes teorias sobre o ensino de língua, o professor acaba pouco ou não norteado para os caminhos da pragmática. Assim, guiada pela perspectiva do Letramento, à luz de Magda Soares, investi em um estudo sobre o livro didático4, sua importância e os melhores critérios para a sua escolha. Esta experiência também me despertou para a importância de livros didáticos que estimulem o trabalho com textos orais. 1 CARVALHO, Lia Barile de. Internetês: uma nova forma de produção linguística Revista Lato & Sensu. UNAMA: Belém, v. 11. n 2, p. 35 a 40, Realizado pela Superintendência de Pesquisa da Universidade da Amazõnia. Belém: UNAMA, CARVALHO, Lia Barile de. Língua Portuguesa: usos e reflexões fs. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Letras Graduação) - Universidade da Amazônia, Belém, 2002.

14 Nós/A gente: variação ou mudança? 13 Ensinar a língua inglesa por quase quinze anos mostrou-me algumas estratégias para realizar o trabalho com a língua materna, já que a metodologia de ensino de língua estrangeira já vem norteado pela linguística desde a década de 60, ou seja, desde os livros didáticos até os processos teóricos-metodológicos já seguem a visão funcionalista/pragmática sobre a língua. Assim, em língua inglesa, o aluno estuda para se tornar proficiente, ou seja, para ser capaz de ouvir, falar, ler e escrever com competência. Só em 2002, após a graduação em Letras com habilitação em Português e Inglês é que comecei a trabalhar com Língua Portuguesa. Graduada e pós-graduada, a necessidade de agregar valores às minhas práticas linguísticas levou-me a considerar a possibilidade de tentar o mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura, o qual viria ao encontro de práticas de sala de aula nas quais acredito e busco me aperfeiçoar, além de me fornecer aporte teórico para outros voos. Por essa caminhada, o trabalho com a oralidade era o que, de fato, mais me estimulava a escrever e a pesquisar. No início, minha intenção era buscar os dados para esta Dissertação em Paragominas ou Parauapebas, dois dos lugares de onde mais recebo alunos. Contudo, a possibilidade de fazer parte de um projeto de pesquisa sobre a variação linguística urbana da região Norte VALUNORTE 4, me fez, imediatamente, redirecionar meu foco para a capital, Belém, mais especificamente o bairro de Nazaré, onde moram todos os sujeitos que colaboraram para esta pesquisa. A questão norteadora deste trabalho buscou responder se há uma variação ou uma mudança no uso dos pronomes nós/a gente. Ou seja, se há equivalência ou uma intercambialidade entre eles, e se esta variação no uso configura uma mudança em progresso. 4 Pesquisa financiada pela UNAMA/FIDESA, coordenada pelas Profªs. Maria do Perpétuo Socorro Cardoso da Silva, Graça Salim, Rosa Assis e Lucilinda Teixeira, que objetiva instalar um Banco de Dados lingüísticos, informatizado, a partir da documentação da fala de sujeitos residentes em cinco (05) áreas urbanas linguisticamente representativas e posicionadas, geograficamente, na cidade de Belém, capital do estado do Pará.

15 Nós/A gente: variação ou mudança? 14 O objeto desta investigação são os usos linguísticos dos pronomes nós/a gente que os falantes fazem da língua em uso. Para dar conta desse estudo, estabelecemos como objetivo geral analisar os usos linguísticos dos pronomes nós e a gente na fala dos moradores do bairro de Nazaré, em Belém, estado do Pará, considerando os fatores que favorecem o uso da variante a gente, contribuindo para o processo de variação. E como específicos: produzir os dados de fala dos sujeitos, previamente selecionados; constituir um corpus com os excertos contextuais referentes aos usos dos pronomes nós/a gente; correlacionar os usos destes pronomes com os fatores: sexo, grau de escolaridade e faixa etária. Para a produção dos dados foi usada a técnica da entrevista, seguindo as orientações da sociolinguística quantitativa, com trinta e cinco (35) sujeitos residentes bairro de Nazaré, distribuídos em três (3) faixas etárias; três (3) níveis de escolaridade, de ambos o sexos, como previsto no Projeto VALUNORTE. Com base no exposto, esta Dissertação está organizada em quatro capítulos, cuja estrutura segue. Na seção I, esboço os Aspectos Teóricos, fundamentados em autores como Labov (1972, 1981), Mollica (2010), Bortoni-Ricardo (1994), Bagno (1997). Este capítulo, em geral, foi elaborado à luz das contribuições das mais recentes teorias que norteiam os estudos linguísticos e sociolinguístico, elucidando questões sobre a sociolinguística enquanto ciência, suas implicações e aplicações, enfatizando o estudo da língua como produto das interações sociais, bem como a importância das variações para a construção da identidade de uma comunidade. Na seção II, explico o processo de Gramaticalização da forma pronominal a gente, aspecto relevante para análise da Referencialidade deste pronome, (Lopes, 2003). Na seção III descrevo o Percurso Metodológico traçado para a construção deste trabalho, com o objetivo de orientar a pesquisa e validar seus processos. Este capítulo foi fundamentado por dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), informações cedidas pelo projeto VALUNORTE e pelo site da prefeitura de Belém, e por Labov (1972). Na seção IV descrevo, e analiso o corpus à luz dos estudos da Sociolinguística, em consonância com as obras de William Labov.

16 Nós/A gente: variação ou mudança? 15 As Considerações Finais apontam para alguns resultados preliminares, indicando possíveis contribuições deste estudo para os estudos sociolinguísticos, bem como para o ensino de língua portuguesa. Seguem ainda as Referências, com as quais informo as fontes de consulta usadas na elaboração desta Dissertação, e, a elas, os Apêndices, constituídos das transcrições grafemáticas dos dados de fala resultante das entrevistas realizadas com os sujeitos.

17 Nós/A gente: variação ou mudança? 16

18 Nós/A gente: variação ou mudança? SOCIOLINGUÍSTICA: O ESTUDO DO CAOS ORGAZINADO. A Sociolinguística é uma subárea da Linguística que estuda a língua em uso dentro das comunidades de fala, voltando-se para um tipo de investigação que correlaciona aspectos linguísticos e sociais. Entende-se por comunidade de fala não um grupo de pessoas que fala exatamente igual, mas que compartilham traços linguísticos específicos que os diferenciam de outros grupos. Além disso, comunicam-se mais entre si do que com outras comunidades e, sobretudo, partilham normas e atitudes relacionadas ao uso da linguagem. Esta ciência situa-se em um espaço interdisciplinar, entre língua e sociedade, cuja preocupação está centrada nos empregos linguísticos concretos, em especial os de caráter heterogêneo O ponto de partida: a heterogeneidade. Todas as línguas são heterogêneas, ou seja, trazem em si um dinamismo que lhe é próprio e característico. Desta forma, as línguas são constituídas de formas distintas que se equivalem semanticamente no nível do vocábulo, da sintaxe e da morfossintaxe, do subsistema fonético-fonológico e no domínio pragmáticodiscursivo. O português brasileiro (doravante PB) está cheio de exemplos. No norte do país, o pronome tu é o tratamento preferido quando o falante interage com o ouvinte, o que já não é muito comum em outras regiões onde esta ocorrência é menos frequente. Assim, fica evidenciado uma diferenciação geográfica, em que os pronomes de tratamento distribuem-se em sistemas variacionais diferentes. Marcas de concordância nominal e verbal, por exemplo, como em os estudos do português e eles estudam Português convivem com a possibilidade de ocorrência de enunciados em que tais marcas estão ausentes: os estudo do português e eles estuda Português. A realização de pobrema, comeno é encontrada no PB coexistindo com problema, comendo. Construções sintáticas como eu vi ele, nós fomos na Igreja estão presente no PB alternando-se com os equivalentes semânticos eu o vi e nós fomos à Igreja. Esses são alguns casos que ilustram a variabilidade linguística presente em todas as línguas naturais humanas. E é exatamente essa variação que vem a ser, prioritariamente, o objeto de estudo da Sociolinguística, concebendo esta

19 Nós/A gente: variação ou mudança? 18 característica da língua como um princípio geral e universal, passível de ser descrita e analisada cientificamente. Para esta ciência da linguagem, as alternâncias de uso são influenciadas por fatores estruturais e sociais, os quais são também chamados de variáveis independentes, no sentido que os usos de estruturas linguísticas são motivados e as alternâncias configuram-se por isso sistemáticas e estatisticamente previsíveis As áreas de interesse da Sociolinguística A Sociolinguística interessa-se por diversos temas de investigação, tais como: contato entre as línguas, questões relativas ao surgimento e extinção linguística, multilinguismo e variação e mudança. O fenômeno da diversidade linguística em cada sistema não é o mesmo que chamamos de multilinguismo. Em um país podem conviver várias línguas, como é o caso do Brasil: somos plurilingues, pois além do português, há em nosso território aproximadamente 180 línguas indígenas, de comunidades étnico-culturalmente diferenciadas, além das populações bilingues que dominam igualmente o português e línguas do grupo românico, anlo-germânico e eslavo-oriental como em comunidades multililingues português/italiano, português/espanhol, português/alemão, português/japonês. Enquanto a Linguística olha para todas as comunidades com o mesmo interesse científico, a Sociolinguística considera a importância social da linguagem, dos pequenos grupos socioculturais e comunidades maiores. Se cada grupo apresentasse comportamento linguístico idêntico, homogêneo, não haveria razão para se ter um olhar sociolinguístico da sociedade. Desta feita, a mudança linguística é fundamental para os estudos sociolingüísticos. Os problemas teóricos envolvidos estão relacionados aos processos de encaixamento, avaliação e implementação. Antes de tudo, o linguista deve compreender como se caracteriza uma determinada variação de acordo com as propriedades da língua, verificar seu status social positivo ou negativo, entender o grau de comprometimento do fenômeno variável no sistema e determinar se as variantes em competição encontram-se em processo de mudança, seja no sentido de avanço, seja no de recuo da inovação. Em última análise, deve definir se o caso

20 Nós/A gente: variação ou mudança? 19 de variação estável ou de mudança em progresso, conceitos explicitados mais adiante neste trabalho Variantes e variáveis A variação linguística é um fenômeno universal e pressupõe a existência de variantes, ou seja, formas linguísticas alternativas. Logo, as variantes são diversas formas alternativas que constituem um fenômeno variável, tecnicamente chamado de variável dependente. A concordância entre verbo e o sujeito, por exemplo, é uma variável linguística (ou um fenômeno variável), pois se realiza através de duas variantes, duas alternativas possíveis e semanticamente equivalentes:a marca de concordância do verbo ou a ausência da marca de concordância. (MOLLICA, 2010) Entende-se que uma variável é dependente quando o emprego das variantes não é aleatório, e sim influenciado por grupos de fatores (ou variáveis independentes) de natureza social ou estrutural. Deste modo, as variáveis independentes ou grupo de fatores podem ser internos ou externos à língua e podem influenciar diretamente nos usos, aumentando ou diminuindo a frequência de ocorrência. O termo variável, por sua vez, pode significar fenômeno em variação ou grupo de fatores, os quais são considerados os parâmetros que regulam os fenômenos variáveis, condicionando positiva ou negativamente o emprego de formas variantes. As variantes podem permanecer estáveis nos sistemas (as mesmas formas permanecem se alternando) durante um período curto ou longo de tempo, ou podem sofrer mudança, quando uma das formas deixa de ser usada. Neste caso, as formas substituem outras que desaparecem, constituindo, assim, uma mudança em progresso. À Sociolinguística, cabe investigar o grau de estabilidade ou de mutabilidade da variação, diagnosticar as variáveis que têm efeito positivo ou negativo sobre os usos linguísticos alternativos e prever seu comportamento regular e sistemático. Desta forma, entende-se que a variação e a mudança são contextualizadas e os condicionamentos que contribuem para o emprego de formas variantes são muitos, atuam simultaneamente e surgem de dentro ou de fora dos sistemas linguísticos.

21 Nós/A gente: variação ou mudança? 20 No conjunto de variáveis internas estão os fatores de natureza fonomorfossintáticos, os semânticos, os discursivos e os lexicais, os quais estão relacionados à língua em várias dimensões. Já no conjunto de variáveis externas à língua, reúnem-se os fatores inerentes ao indivíduo (etnia e sexo), os sociais (escolarização, nível de renda, profissão, classe social) e os contextuais (como grau de formalidade e tensão discursiva) Heterogeneidade e unidade Todo sistema linguístico está, constantemente, sujeito à pressão de duas forças que atuam no sentido da variedade e da unidade. Esse princípio atua por meio da interação e da tensão de impulsos contrários, de forma que as línguas exibem inovações mantendo-se, contudo, coesas: de um lado, o impulso à variação e possivelmente à mudança; de outro, o impulso à convergência, base para a noção de comunidade linguística, caracterizada por padrões estruturais e estilísticos. Assim, as línguas apresentam as contrapartes fixa e heterogênea de modo a exibir unidade em meio à heterogeneidade. É válido ressaltar que isso só é possível porque a dinamicidade da língua é inerente e motivada. A variação linguística pode ocorrer nos eixos diatópicos e diastrápico, conforme no explica Mollica, 2010 No primeiro, as alternâncias se expressam regionalmente, considerandose os limites físico-geográficos; no segundo, elas se manifestam de acordo com os diferentes estratos sociais, levando-se em conta fronteiras sociais. Assim, tradicionalmente, concebe-se uma ecologia linguística do ponto de vista horizontal, com a constituição de comunidades geográficas com base em marcadores regionais; e do ponto de vista vertical, com a geração de padrões por meio de indicadores sociais. A recorrência da atuação de parâmetros condicionantes resulta na sistematicidade da variação de tal modo que se originam padrões preditivos mensuráveis probabilisticamente. Qualquer que seja o eixo, diatópico/geográfico, diastrático/social, ou de outra ordem, a variação é contínua e é, sobremaneira, impossível demarcar com nitidez as fronteiras em que ela ocorre. É mais viável falar em tendências de emprego de formas alternantes motivadas simultaneamente por condicionamentos diversos.

22 Nós/A gente: variação ou mudança? A variação: legítima, sistemática e estigmatizada. Dentro de uma perspectiva científica, é válido ressaltar que todas as manifestações linguísticas são legítimas e previsíveis. Muito embora os juízos de valor não sejam bem-vindos, os padrões linguísticos estão sujeitos à avaliação social positiva ou negativa e, nesse quadro, podem determinar o tipo de inserção do falante na escala social. Estigmatização linguística e mobilidade social são temas de interesse da Sociolinguística. Em princípio, estruturas quem têm boa aceitação social servem de parâmetro para avaliação de movimentações linguísticas. Maior sensibilidade, percepção e planejamento linguístico são, via de regra, pré-condição à produção das formas de prestígio e disposição adequada para eliminarem-se estigmas sociolingüísticos na fala ou na escrita. Dentro desta perspectiva é que chegamos outro ponto debatido (e combatido) pelos sociolinguistas: o preconceito linguístico. O certo é que ainda predominam as práticas pedagógicas norteadas pelas diretrizes maniqueístas do tipo certo/errado, tomando-se como referência o padrão dito culto. Os falantes de uma língua, de modo geral adquirem primeiramente as variantes informais e, num processo sistemático e gradativo, pode vir a apropriar-se de estilos e gêneros mais formais, aproximando-se da variedade padrão e da tradição literária. Toda língua apresenta, portanto, variantes mais prestigiadas do que outras. Os estudos sociolinguísticos contribuem com o combate ao preconceito linguísticos quando relativizam a noção de erro e busca descrever o padrão real que muitas escolas tentam desqualificar e desconsiderar como forma de uso legítimo e natural da língua. 1.2 COMPORTAMENTOS E ATITUDES É muito fácil perceber que há todo um conjunto de atitudes, de sentimentos dos falantes para com suas línguas, para com as variedades de língua e para com aqueles que a utilizam, daí ser imprudente e superficial tratar a língua apenas como um instrumento, o qual é usado quando se precisa e descartado quando já não tem mais utilidade. É válido dizer que as atitudes linguísticas exercem influência sobre o comportamento linguístico.

23 Nós/A gente: variação ou mudança? 22 Há na história diversos provérbios ou fórmulas pré-fabricadas que expressam os preconceitos de cada época contra as línguas. Conta-se que Carlos V falava com os homens franceses em francês, com seus cavalos em alemão e com Deus em espanhol. Um provérbio do século XVII diz que o alemão urra, o inglês chora, o francês canta, o italiano faz comédia e o espanhol fala. Este é um exemplo claro de que estereótipos linguísticos e nacionalistas confundem-se. Tais estereótipos não se referem somente a línguas diferentes, mas também às variantes geográficas das línguas, comumente submetida a uma escala valorativa pelo senso comum. Outros estereótipos referem-se ao bem falar. É comum ouvirmos dizer que em todos os países há um lugar onde a língua nacional é pura (diz-se que no Brasil seria em São Luis, Maranhão). Por trás disso, esconde-se a noção do uso correto da língua, noção segundo a qual existem modos de bem falar a língua e modos que devem ser condenáveis. Encontramos, então, em todos os falantes um espécie de norma espontânea que os leva a decidir que forma deve ser proscrita e qual deve ser admirada. Se os usos variam geograficamente, socialmente e historicamente, a norma espontânea varia da mesma forma: não se tem as mesmas atitudes linguísticas em classes sociais diferentes, em países diferentes e em momentos diferentes da história. Sendo assim, cabe aqui reafirmar que o que interessa para a Sociolinguística é o comportamento social que esta norma pode provocar. De fato, ela pode provocar dois tipos de consequência sobre os comportamentos linguísticos: uns se referem à maneira como os falantes vêem suas próprias falas, outros se referem ao que os falantes acham de outros usuários da mesma língua. No primeiro caso, valorizar-se-á sua prática linguística ou se tentará adequá-la ao modelo padrão; no outro, as pessoas serão julgadas segundo seu modo de falar.

24 Nós/A gente: variação ou mudança? Importância das variáveis linguísticas Ao estudarmos a língua em uso numa comunidade, deparamo-nos com a realidade da variação. Os membros que compõem esta comunidade são homens e mulheres de idades, posição social, profissões, grau de escolaridades diferentes, o que irá influenciar na forma de expressão de cada indivíduo. Coletando seus dados em situações reais de comunicação, a Teoria da Variação Linguística capta exemplares da língua em uso num determinado contexto social e pode focalizar seu interesse imediato para esses condicionamentos externos. É fato que, inicialmente, os fenômenos escolhidos para análise pelos variacionistas, envolviam, sobretudo, diferenças de pronúncia e eram bem marcadas socialmente. É certo ainda que, juntamente com os aspectos sociais, sempre se investigou a influência de variáveis internas, ou seja, de natureza linguística (fonológicos, morfológicos, sintáticos, semânticos, etc.). Contudo, os fatores sociais adicionavam um aspecto primordial: além de destacar uma postura teórica oposta à idealização gerativista, ainda mostrava o comportamento de um falante/ouvinte real, numa comunidade linguística bem longe se ser heterogênea. Nasce, assim, uma Sociolinguística precisa, rigorosa, ou seja, científica, apoiada nos métodos de análise quantitativa introduzidos por Willian Labov (1969) e refinados por Cedergren e Sankoff (1974). A ampliação do objeto de estudo para além do campo fonológico trouxe para a teoria variacionista uma questão de interesse que virou exigência teórica: as formas variantes em análise devem ocorrer num mesmo contexto. Afinal, além da manutenção do significado, é necessária a identidade de contextos para que duas ou mais variantes possam ser atribuídas à mesma variável. É importante ressaltar que há alguns obstáculos para encontrar o contexto ideal para que algumas análises sociolingüísticas, sobretudo quando se trabalha com formas sintáticas ou discursivas. Por esta razão, os pesquisadores têm ampliado o campo de investigação para domínios mais abrangentes. Por exemplo, procura-se investigar como um mesmo processo manifesta-se através de expressões distintas, muitas vezes pertinentes a diferentes questões níveis linguísticos. É o caso do estudo da indeterminação, processo que usa diversos

25 Nós/A gente: variação ou mudança? 24 mecanismos linguísticos para manifestar-se, perpassando por diversos níveis linguísticos. Dessa maneira, é como se estabelecêssemos não somente uma escolha entre duas alternativas, mas uma escala de possibilidades para aquilo que poderíamos chamar de um domínio funcional, e então estudar a variação. Esta situação aplica-se a este estudo em questão Importância das variáveis extralinguísticas Os usos da língua são controlados por variáveis estruturais e sociais, as quais podem ser agentes internos e externos ao sistema linguísticos. Dentre as variáveis externas ou não linguísticas, registram-se os marcadores regionais predominantes em comunidades facilmente identificadas geograficamente, as quais atuam simultaneamente com indicadores de estratificação estilístico-social, de maneira que a projeção da variação permite descrever tendências de usos linguísticos de comunidades de fala caracterizadas de acordo com seu perfil sociolinguístico. É válido ressaltar que as variáveis, tanto linguísticas quanto extralingüísticas operam em um conjunto complexo de correlações que inibem ou favorecem o emprego de formas variantes semanticamente equivalentes. Por exemplo, elementos como escolarização alta, contato com a escrita, nível socioeconômico alto e origem social alta contribuem para o aumento do uso das variedades de prestígio tanto na fala quanto na escrita, admitindo-se que existam pelo menos o padrão popular e o culto. Já são muitos os estudos que correlacionam as variáveis sexo/gênero, idade, escolaridade e classe social, entre outras, a fenômenos de uso na fala e na escrita. Mesmo assim, ainda não se pode afirmar que tais estudos são conclusivos acerca de um efeito padronizado dessas variáveis sociais, a ponto de responder algumas questões importantes, tais como: a) o grau de escolarização concorre para um comportamento linguístico ajustado a um padrão culto? b) o gênero feminino é mais conservador do ponto de vista da norma? c) há uma relação entre estigmatização sociolinguística, status e mobilidade social? Esses e outros pontos são problematizados quando se correlacionam variáveis extralinguísticas a fenômeno de variação. Já nos idos dos anos 1960 e 1970, Labov (1972) investigou o efeito de diversos fatores sociais dessa natureza sobre traços do inglês padrão e não

26 Nós/A gente: variação ou mudança? 25 padrão, dedicando-se sobremaneira a demonstrar que o Black English vernacular, variedade extremamente estigmatizada, sofre preconceito em razão de pressões étnicas, escolarização e classe social. Sankoff, Kemp&Cedergren (1978) demonstraram que escolarização, valor de mercado de formas discursivas e status profissional dos falantes são relevantes para determinar o grau negativo ou positivo de marcação social das alternativas linguísticas:falantes com maior cotação no mercado linguístico tendem a lançar mão de estruturas de maior prestígio. As contribuições de Laberge (1977), Clermont&Cedergren (1979) e os trabalhos de Kemp (1979 e 1981) consolidaram resultados a favor da tese de que empregos linguísticos prestigiados acham-se preferencialmente em indivíduos com prestígio social alto. (MOLLICA, 2010 p. 28) O fator escolarização tem sido muito testado para se verificar o seu grau de influência sobre os falantes considerando o seu desempenho quanto à norma de prestígio. Num painel bem amplo apresentado em Silva & Scherre (1996), três tendências foram observadas quanto ao efeito da escolarização sobre as formas padrão: - Podem ocorrer casos em que falantes entram na escola oscilando entre um grande e um pequeno uso da variante padrão; a escola poda a criança que não se amolda ao sistema de ensino (...) Nesses casos, trata-se de variantes estigmatizadas pela escola, que chegam a ser sistematicamente corrigidas. - Em outros casos, em que a maioria dos falantes entra na escola sem usar a variedade padrão, esta é adquirida durante sua escolarização sem que desapareça, porém, a variante não padrão. Enquanto no primeiro ano escolar só há indivíduos que tendem a usar a variante não padrão, nos últimos anos escolares há falantes que tendem a usar ambas as variantes. (...) Algumas variantes não padrão não chegam a ser estigmatizadas pela escola, não sendo objeto de correção. - Finalmente, uma terceira modalidade ocorre quando os falantes entram na escola apenas com a variante que se considera não padrão, mas, paulatinamente, substituem essa variante pela considerada padrão. (SILVA & SCHERRE, 1996,p ) Stella Bortoni também tem observado a ação determinante que atividades de letramento podem ter sobre os alunos, ainda que sejam práticas de base inteiramente intuitivas por parte dos professores.

27 Nós/A gente: variação ou mudança? 26 (...) padrões de mudança de código e de intervenções dos professores estão associados a estratégias intuitivas que estes desenvolveram com base em seu sistema de crenças sobre o letramento. Entendemos que as estratégias intuitivas usadas por eles podem contribuir para a implementação de uma pedagogia culturalmente sensível e para que isso se torne mais efetivo recomendamos que lhes proporcione acesso a informações sistemáticas de Sociolinguística. (BORTONI, 1994,p. 92) De acordo com a teoria de Bourdieu (1977), as manifestações linguísticas recebem um valor que denominou mercado linguístico, aliado à renda, sexo, faixa etária e nível escolar do falante. Há evidências estatísticas que sugerem que renda, valor de mercado, mídia e sensibilidade linguística, junto com outros elementos podem ser bons indicadores sociais. Alguns resultados comprovam que a variável de mercado é relevante, pois revelam que quanto maior a cotação na escala do mercado ocupacional, maior a chance de haver ajuste à norma padrão. Esta questão seria simples se todas as evidências considerassem uma correlação constante e regular entre as estruturas linguísticas de prestígio, de alto valor no mercado linguístico, diretamente proporcional a: grau alto de consciência linguística, indivíduos mais velhos e escolarizados, de classe socioeconômicocultural alta. Considerando-se isso como verdade absoluta, poderíamos esperar seguramente o emprego de estruturas padrão pelos grupos mais escolarizados e mais sensíveis à diversidade linguística em relação à necessidade de adequação dos usos alternativos em estilos e gêneros em diferentes níveis de formalidade, tanto na fala quanto na escrita. Na prática, todavia, nada é tão simples e definitivo assim. Numa sociedade tão complexa como a constituída pelos falantes do PB, pode-se pensar em inúmeros indicadores sociais, seja de exclusão, seja de estabilidade e mobilidade social. Origem social, renda, acesso a bens materiais e culturais são alguns deles, assim como tipo de acupação, grau de inserção em redes sociais e outros. É válido ressaltar que, como esta pesquisa está vinculada ao Projeto VALUNORTE, o fator renda não é relevante para a análise proposta neste estudo.

28 Nós/A gente: variação ou mudança? A variável gênero/sexo A Sociolinguística interessa-se em saber em que limite e de que forma fenômenos linguísticos variáveis estão correlacionados ao gênero/sexo do falante? As diferenças mais aparentes entre a fala dos homens e das mulheres estão no plano lexical. É muito comum admitirmos que determinadas palavras são mais apropriadas para o uso feminino e outras para o uso masculino, daí frequentemente ouvirmos isso não é coisa que uma moça diga, ou ainda não fica bem uma garota falar assim. Nas sociedades ocidentais, a existência de um vocábulo feminino e de um vocábulo masculino não é tão acentuada quanto em sociedades orientais e tende, gradativamente, a desaparecer, o que não quer dizer que algumas diferenças ainda resistam. A análise da dimensão social da variação e da mudança linguística não pode ignorar, no entanto, que a maior ou menor ocorrência de certas variantes, principalmente daquelas que envolvem o binômio forma padrão/forma não padrão e o processo de implementação de mudanças estejam associados ao gênero/sexo do falante e à forma de construção dos papeis feminino e masculino. (PAIVA, 2010, p. 34) Um estudo realizado por Fischer (1958), intitulado Influências sociais na escolha de variantes linguísticas, analisou a variação na pronúncia do sufixo inglês ing, formador de gerúndio (playing, speaking) e constatou que a pronúncia velar era mais freqüente nas mulheres. Verificou-se, também, que essa preferência não era resultado de uma escolha aleatória entre duas pronúncias intercambiáveis do sufixo. A diferença entre pronúncia velar ou dental do sufixo corresponde a uma diferença de valorização social: forma prestigiada versus forma não prestigiada, respectivamente. Fischer constata, então, que na fala das mulheres há uma predominância da forma de prestígio. Vários outros estudos de orientação sociovariacionista vieram reforçar a constatação de Fischer: gênero/sexo pode ser um grupo de fatores significativo para um quadro variacionista de diferentes níveis (fonológico, morfossintático, semântico) e revela um padrão bastante regular em que as mulheres apresentam maior preferência pelas variantes linguísticas mais prestigiadas socialmente. Outros estudos sobre processos variáveis do português mostram que há uma maior consciência feminina do status social das formas linguísticas, ou seja, a

29 Nós/A gente: variação ou mudança? 28 forma considerada padrão ocorre com mais frequência entre mulheres do que com os homens. Por fim, é válido ressaltar que a análise da correlação entre gênero/sexo e a variação linguística deve obrigatoriamente fazer referência não só ao prestígio atribuído pela comunidade às variantes linguísticas, como também à forma de organização social de uma dada comunidade de fala. Os padrões apontados em comunidades de fala ocidentais serão, certamente, bem diferentes dos padrões relevantes nas comunidades orientais, já que os valores culturais e organizacionais de tais sociedades são, sobremaneira, bem diferentes. Neste presente estudo, pesquisamos uma comunidade de fala cuja organização sociocultural é ocidentalista A variável escolaridade Por meio de uma observação diária é possível constatar que a escola gera mudanças na fala e na escrita das pessoas que a frequentam e das comunidades discursivas. Percebe-se, por outro lado, que ela contribui para a preservação das formas de prestígio, face a tendências de mudanças em curso nessas comunidades. A escola, como meio de familiarização com a literatura nacional, incute gostos, normas, padrões estéticos e morais. Compreende-se, nesse contexto, a influência da variável nível de escolarização (ou escolaridade), como correlata aos mecanismos de promoção ou resistência à mudança. Todavia, é imprudente propor uma análise das correlações feitas entre variação/continuidade/mudança versus variável escolaridade sem estabelecer algumas distinções no interior de categorias presentes na dinâmica social em que interage a escola. A primeira distinção volta-se para o status econômico e o prestígio social dos usuários das formas da língua. As formas de expressão socialmente prestigiadas das pessoas consideradas superiores na escala socioeconômica opõem-se aos falares das pessoas que sem prestigio social e econômico. As pessoas ditas superiores dentro desses parâmetros, acabam por servir de modelo de referência do bem falar e do bem escrever. As formas socialmente prestigiadas estão diretamente relacionadas à literatura oficial, que as transforma em língua padrão, reguladas e codificadas na gramática normativa em que assumem o estatuto de

30 Nós/A gente: variação ou mudança? 29 formas corretas, a serem ensinadas, aprendidas e internalizadas através de um longo processo escolar. A segunda distinção faz referência à estigma social. A maneira como as pessoas desprovidas de prestígio econômico e social tende comunicam-se tende a ser coletivamente avaliado como estigmatizado, considerada inferior em termos estéticos e informativos, pelos membros da comunidade discursiva. Desta forma, criam-se consensos quanto ao caráter estigmatizado dos usuários de pobrema, rezistro e homi. A forma inferiorizada é alvo de preconceitos e registrada como vício ou erro nas gramáticas escolares, estudo e ensino da língua, sobretudo nos níveis fundamental e médio. Enfim, pode-se afirmar que a escola consome uma parcela substancial de seu tempo esforçando-se para impedir a corrosão do padrão culto da língua. A terceira distinção focaliza os fenômenos controlados pela escola, contra aqueles que não são objetos de atenção disciplinadora e de gramaticizadora da mesma. De um lado e escola controla, evita e pune o uso de formas como pobrema, rezistro e homi; por outro lado, é conivente com formas redundantes como há anos atrás. A quarta distinção opõe fenômenos controlados por fatores gramaticais incluídos no nível da oração e do período, contra fenômenos associados a fatores discursivos. A gramática do sintagma e da oração tem o privilégio de receber toda, ou quase toda, atenção dos pesquisadores e dos profissionais do ensino de língua, enquanto o nível transfrásico, do texto, ainda dá passos lentos rumo a uma situação de mais destaque e importância. Eis o motivo pelo qual a maioria dos fenômenos estudados apresenta alta concentração de fatores estruturais e poucos escolhem variáveis discursivas ou funcionais. Por fim, distinguem-se as modalidades falada e escrita. Os estudos do uso da língua concentram-se nos fenômenos da fala, enquanto a escola privilegia o canal da escrita. A maioria dos fenômenos é sensível a ambos os canais, mas há pressões específicas da escrita, bem como outras específicas da fala; alguns itens mais frequentes na modalidade falada sequer são mencionados na escola. É o caso o objeto de análise desta presente pesquisa: as condições do uso dos pronomes nós e a gente, que não recebe nenhum tratamento sistemático da escola, em nenhum nível de ensino. Ao menos é o que se deduz do exame dos manuais de ensino da língua, em que inexistem seções de análise, descrição,

31 Nós/A gente: variação ou mudança? 30 tampouco exercícios de fixação das formas ditas incultas ou não prestigiadas, como, em determinadas ocasiões, o pronome a gente, por exemplo. Tende a haver uma reação mais veementemente rígida contra o termo a gente, nos casos em que ele é utilizado com o verbo na primeira pessoa do plural, como em a gente vamos estudar. O que se passa em a gente vamos é processo de extensão dos efeitos da regularização, uma vez que a gente é reanalisado como equivalente do nós. Como na escola não há tratamento sistemático para fenômenos como esse, outras agências sociais como a igreja, o clube, a família, as redes sociais, etc, exercem papel homogeneizador nada desprezível. Enfim, em projetos de pesquisa que privilegiam a língua falada, em situação de entrevista, aparecem nitidamente as interferências do grau de formalismo da gravação, como um efeito secundário e indireto da escolaridade. Outros fatores certamente interferem como o fato do entrevistador ser uma pessoa culta, a presença do gravador e o próprio tópico da conversa. Entretanto, o nível de escolaridade desempenha um papel crítico na configuração geral do domínio da língua padrão pelos informantes. Cabe destacar e atribuir à escola a responsabilidade (e o mérito) por uma parcela importante da tarefa socializadora que o uso de uma língua nacional, de prestígio, exige. A escola, sozinha, entretanto, não faz a mudança, mas mudança alguma se faz sem o concurso da escola As variáveis semânticas A partir do momento que a Teoria da Variação se propôs a considerar as variantes morfossintáticas, pragmáticas e discursivas, além das tradicionais variantes fonéticas e fonológicas, introduziu-se automaticamente uma nova dimensão de análise: a significação. Estudos relacionados às variantes portadoras de significado e das variáveis a elas correlacionadas atestam que as questões semânticas já passam a ser foco de estudo da teoria variacionista. Sabe-se que o significado linguístico não se encerra no conteúdo lexical, mas deriva em grande parte dos contextos linguísticos ou situacionais em que a forma ocorre. Deste modo, a confirmação estatística da relevância de grupos de fatores semânticos e pragmático-discursivos (fatores que

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