Press Kit. Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Obesidade sem marcas. Cirurgia menos invasiva é um direito

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1 Press Kit Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica Obesidade sem marcas Cirurgia menos invasiva v é um direito

2 Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica PRESS KIT

3 ÍNDICE 1 DIREITO A SER RESPEITADO p POR QUE A OBESIDADE AFETA TANTAS PESSOAS HOJE EM DIA? p RISCOS DA OBESIDADE - DOENÇAS ASSOCIADAS p CIRURGIA DA OBESIDADE p RELAÇÃO CUSTO BENEFÍCIO DA CIRURGIA DA OBESIDADE p MITOS E VERDADE SOBRE A CIRURGIA DA OBESIDADE p SOBRE A SBCBM p FONTES CONSULTADAS p GLOSSÁRIO p CONTATOS DA ASSESSORIA DE IMPRENSA p. 23

4 1. DIREITO A SER RESPEITADO CIRURGIA MENOS INVASIVA PARA TRATAMENTO DA OBESIDADE É UM DIREITO DO PACIENTE A afirmação é da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, entidade médica que trabalha para garantir acesso a técnicas mais avançadas para o maior número de pessoas O Brasil é considerado hoje o segundo maior centro mundial em cirurgia bariátrica, atrás somente dos Estados Unidos, com médicos altamente capacitados, hospitais preparados e uma agenda de pesquisas clínicas bastante intensa. Contudo, nem sempre as técnicas mais modernas estão disponíveis para todos os pacientes. Isso porque as fontes pagadoras em saúde às vezes não acompanham as inovações tecnológicas no ritmo necessário. O maior exemplo disso hoje é a resistência da maioria dos planos de saúde em cobrir a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia, método menos invasivo, mais seguro e com maiores benefícios ao paciente. Compete ao médico aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício do paciente. Código de Ética Médica, Conselho Federal de Medicina (2010) Das 60 mil cirurgias bariátricas realizadas em 2010, 35% foram por videolaparoscopia. O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Dr. Ricardo Cohen garante que o método, apesar de ter um custo mais elevado, representa uma economia em médio prazo, pagandose em cerca de seis meses. As despesas da cirurgia videolaparoscópica são plenamente justificáveis, levando-se em conta os gastos relacionados à obesidade e o impacto disso no orçamento dos indivíduos e do país, explica. Aberta X videolaparoscópica Minimamente invasiva e aplicável em todas as técnicas cirúrgicas, a videolaparoscopia representa uma das maiores evoluções tecnológicas da medicina. Na cirurgia aberta convencional, o médico precisa fazer um corte de pelo menos 20 centímetros no abdômen do paciente, enquanto na videolaparoscopia são feitas de 4 a 5 mini-incisões de 0,5 a 1,2 cm cada uma, por onde passam as cânulas e a câmera de vídeo. O registro fica gravado e o paciente pode levar uma cópia do DVD consigo, o que constitui em um documento da operação. Pesam a favor da videolaparoscopia redução do tempo de cirurgia, menos dias de internação, diminuição do risco de infecção, menor incidência de hérnia no local da incisão e a possibilidade de o paciente voltar às atividades normais em menos tempo. Legislação O tratamento cirúrgico da obesidade é amplamente aceito pelos órgãos regulatórios nacionais e internacionais como um método seguro e eficiente para a redução do excesso de peso em pacientes com obesidade mórbida. A SBCBM acredita que a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia deva constar no rol de procedimentos de cobertura obrigatória pelos convênios médicos. O rol é um documento emitido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que sofre atualizações periódicas para inclusão de novas tecnologias terapêuticas que passam a ser direito dos usuários de planos de saúde. Dr. Cohen alerta que a cirurgia bariátrica faz parte do rol da ANS, mas não está claro que o procedimento pode ser por videolaparoscopia. Optar pela cirurgia menos invasiva é uma decisão do médico e um direito do paciente, afirma. 9

5 2. POR QUE A OBESIDADE AFETA TANTAS PESSOAS HOJE EM DIA? Definição Considerada por especialistas como a maior epidemia do século XXI, a obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo e está associada a inúmeros problemas de saúde. Apesar de ser influenciada por fatores genéticos, a obesidade é reflexo direto dos hábitos e circunstâncias da vida moderna, principalmente a ausência de atividade física regular e a alimentação de alto valor calórico, sem qualidade nutricional. Incidência e prevalência Metade da população brasileira está acima do peso A ocorrência da obesidade está relacionada a fatores genéticos, mas há uma influência significativa do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados no decorrer da vida. Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF ) do IBGE, em parceria com o Ministério da Saúde, entre 1989 e 2009, o sobrepeso entre os adultos brasileiros aumentou de 35,7% para 49%. Já a obesidade adulta no Brasil cresceu de 9,3% para 14,7%. A região Sul é a que registra o maior número de pessoas acima do peso (54,2%), sendo que 17,7 apresentam obesidade. Como reflexo dessa epidemia, o número de cirurgias bariátricas realizadas no país também aumentou, passando de 16 mil procedimentos em 2003 para 60 mil em 2010, o que representa um aumento de 275% em sete anos. O que faz uma pessoa engordar Acreditar que o excesso de peso é mero desleixo, gula, falta de cuidado ou empenho faz parte de uma visão ultrapassada das causas da obesidade. Apesar de a adoção de hábitos alimentares adequados e de um estilo de vida saudável ser unanimidade entre os médicos para evitar o excesso de gordura corporal, está comprovado que a doença sofre influência de agentes que independem do modo de vida do indivíduo, como hereditariedade, fatores ambientais, biológicos e comportamentais. Além disso, situações como gravidez, estresse, uso de alguns tipos de medicamentos e mesmo o envelhecimento também podem levar à obesidade. As causas mais comuns da obesidade são: 1. Alimentação em excesso Sob esse aspecto, podemos afirmar que a obesidade é uma doença da civilização. O homem primitivo não era obeso, pois se alimentava de sementes, raízes e frutas, e não dispunha destes alimentos o ano todo. Atualmente, temos à nossa disposição alimentos industrializados, muito palatáveis e altamente calóricos, considerados os grandes vilões causadores da obesidade. O fator psicológico também tem uma influência importante. Desde pequenos aprendemos que comida é prêmio, já que os fatos importantes da vida são comemorados com comida. Muitas vezes o individuo que está frustrado, estressado ou angustiado apela para a comida buscando uma compensação para o sofrimento. 2. Falta de atividade física Existem dois tipos de atividade física: programada e não programada. A atividade física programada é aquela realizada na academia de ginástica e proporcionada pela prática de esportes em geral. Esse tipo de atividade física vem aumentando nos últimos tempos, mas apenas para uma pequena parcela da população. Já a atividade física não programada vem diminuindo na medida em que aumentam os confortos da vida moderna, como controles-remotos de TV, elevadores, automóveis, escadas rolantes etc., tornando o dia a dia do habitante das grandes cidades cada vez mais sedentário. 3. Tendência (fator genético) A literatura médica internacional demonstra que quando os pais têm peso normal, 10% dos filhos são obesos; quando um dos pais é obeso, 50% dos filhos são obesos, e, quando ambos os pais são obesos, 80% dos filhos são obesos. Trabalhos feitos com famílias e gêmeos idênticos têm demonstrado que a genética é uma das causas fundamentais de incidência da obesidade. 4. Problemas glandulares Alterações na função da glândula tireoide, das suprarrenais e na região hipotalâmica podem ser responsáveis pela obesidade. Não são as causas mais comuns do problema, mas devem ser sempre investigadas. Em 30 anos, o sobrepeso no Brasil cresceu 13,3 pontos percentuais Sobrepeso Obesidade 9,30% 14,70% 26,40% 34,30% Um em cada sete brasileiros é obeso Fonte: IBGE, Diretoria Pesquisa de Orçamentos Familiares

6 EVOLUÇÃO DA CIRURGIA BARIÁTRICA NO BRASIL ANO CIRURGIAS REALIZADAS (25% por videolaparoscopia) (35% por videolaparoscopia) Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica - SBCBM Por que é tão difícil perder peso Uma das poucas certezas a respeito da doença é que o indivíduo desenvolve as células do tecido adiposo ainda na infância. Depois disso, elas só incham e desincham, conforme se engorda ou emagrece, mas estão e sempre estarão presentes em seu corpo - não há retorno. Isso leva à situação atual em que a alimentação das crianças vem sendo supervisionada com preocupação crescente em algumas regiões. Uma alimentação rica em gorduras na infância fatalmente levará o indivíduo a desenvolver um número grande de células adiposas e estar fadado a lutar contra a balança para sempre. Em relação aos adultos, ao se perceberem com excesso de peso, muitos tentam emagrecer sozinhos, cortando doces, apelando para dietas equivocadas e, não raro, partindo para a automedicação. O resultado é sempre insatisfatório, quando não causa o efeito oposto (engordar), além de colocar a saúde em risco. Dietas extremamente restritivas podem até dar resultado em curto prazo, mas a tendência natural é a pessoa recuperar os quilos perdidos quando voltar à alimentação normal. A dificuldade que obesos têm para atingir e manter um peso normal é decorrência de fatores genéticos, alterações hormonais e questões comportamentais e psicológicas. O tratamento clínico com acompanhamento especializado é sempre a primeira indicação para uma perda de peso saudável e duradoura. A cirurgia chega como opção ao paciente com obesidade moderada a grave, quando houve falha do tratamento clínico e as doenças associadas ao excesso de peso começam a ameaçar a saúde. Impacto econômico da obesidade Não existem números consolidados sobre o impacto financeiro da obesidade, mas estudos nacionais e internacionais apontam a doença como uma das mais significativas para a economia mundial pelos custos inerentes a medicações e tratamento das doenças associadas. Segundo a SBCBM, cada obeso mórbido representa um custo de R$ a R$ por ano, com consultas, medicações e tratamentos. A depressão está presente na vida de 89% dessas pessoas, devido às dificuldades físicas e sociais. Sabe-se que nos EUA e em outros países, muitas companhias de seguro cobram mais caro do paciente obeso, calculando o valor da apólice com base no índice de massa corpórea. No Reino Unido as despesas com o tratamento clínico do diabetes uma das principais doenças associadas à obesidade - representam 5% do orçamento do sistema britânico de saúde pública, cerca de 3,5 bilhões de libras esterlinas, quase R$ 9,3 bilhões. Isso sem contar com os custos dos hospitais, previdência e serviços sociais. No Brasil, onde há 16,5 milhões de portadores de diabetes tipo 2, a maioria dos pacientes (60%) recebe remédios pelo SUS. Os 40% restantes gastam, em média, R$ 116 por mês. Prevenção Apesar da relevância dos fatores genéticos no desenvolvimento da obesidade, essa situação pode ser evitada, a começar pela educação das crianças dentro de casa e na escola. Deve-se optar sempre por refeições e lanches saudáveis e, de preferência, não comprar alimentos industrializados e ricos em gordura, evitando as tentações. Guloseimas como doces, frituras, refrigerantes e até bebidas alcoólicas podem ser consumidos, mas em ocasiões específicas e sempre com moderação. Além da alimentação saudável, rica em carnes magras, vegetais, frutas e massas integrais, deve-se manter a prática regular de exercícios físicos. Atividades como esportes coletivos, corrida, dança, caminhada e ciclismo, por exemplo, além de fazerem bem ao corpo, são fontes de prazer e socialização. Exemplos: Cálculo do IMC IMC DIAGNÓSTICO O índice de massa corpórea (IMC) é calculado pela divisão do peso (em quilos) pela altura (em metros) elevada ao quadrado. A cirurgia bariátrica é indicada para pacientes com IMC acima de 35 com uma ou mais doenças associadas ou IMC acima de 40, independentemente da presença de outras doenças. menos que 18,5 Baixo peso 18,6 a 24,9 Normal 25 a 29,9 Pré-obesidade (sobrepeso) 30 a 34,9 Obesidade leve 60 kg 80 kg 120 kg ,65 m 1,70 m 1,70 m IMC = Peso Altura 2 35 a 39,9 Obesidade moderada IMC = 22,06 IMC = 27,68 IMC = 41,52 40 a 49,9 Obesidade severa 50 ou mais Superobesidade Normal Sobrepeso Obesidade severa 12 13

7 Tratamento clínico e cirúrgico A primeira opção para o se livrar do excesso de peso é o chamado tratamento clínico, que inclui dieta, exercícios, medicação e acompanhamento do endocrinologista e do nutricionista. Também podem fazer parte da equipe um fisioterapeuta e um psicólogo. O objetivo é trocar o cenário composto por sedentarismo e má alimentação por outro que contemple atividade física e dieta balanceada. Sabe-se, contudo, que os mecanismos que levam ao acúmulo de gordura não são fáceis de serem combatidos, por isso é tão comum ver pessoas que tentam diversos tratamentos e não conseguem perder peso suficiente ou voltam a engordar depois de algum tempo. - pacientes com IMC acima de 35 (obesidade moderada) que apresentem pelo menos uma doença associada; - pacientes com IMC acima de 40 (obesidade severa), independentemente da presença de outras doenças. Os dois casos entram na classificação de obesidade mórbida, que significa que a saúde do paciente está correndo riscos devido ao excesso de peso, com a possibilidade de aparição de doenças graves. 3. RISCOS DA OBESIDADE - DOENÇAS ASSOCIADAS Diabetes De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 246 milhões de pessoas, cerca de 6% da população adulta no mundo, sofrem de diabetes. No Brasil, estima-se que esse número seja 11 milhões. O Datasus mostra que o diabetes é a quinta causa de hospitalização e está entre as 10 maiores causas de mortalidade no pais. Nos casos em que a obesidade traz prejuízos à saúde e o tratamento clínico se mostra ineficaz, o tratamento cirúrgico deve ser considerado. O método é conhecido popularmente como redução de estômago, mas vai muito além. Existem várias técnicas seguras disponíveis hoje no Brasil e cabe ao médico apresentá-las ao paciente e recomendar a mais apropriada para cada caso. Os requisitos para a cirurgia da obesidade vigentes hoje no País são: A epidemia de diabetes tipo 2 está associada diretamente à obesidade. Estresse, hábitos alimentares ruins e vida sedentária são as principais causas da incidência da doença. Pessoas com excesso de peso têm risco três vezes superior ao de pessoas com peso normal de desenvolver diabetes. O aumento do tecido gorduroso, principalmente no abdômen, leva à produção exagerada de substâncias que dificultam a ação da insulina. Assim, mesmo quem não é obeso, mas possui gordura abdominal em excesso, corre o risco de desenvolver a doença. DIFERENÇAS NOS TRATAMENTO DA OBESIDADE MÓRBIDA Hipertensão CLÍNICO CIRÚRGICO O que inclui O que inclui Dieta, exercícios, medicação Cirurgia,reeducação alimentar Quem coordena Quem coordena Endocrinologista Cirurgião bariátrico Quem acompanha Quem acompanha Nutricionista, fisioterapeuta e psicólogo Endocrinologista, nutricionista, fisioterapeuta e psicólogo Indicação Pacientes com IMC a partir de 25 (sobrepeso) ou mais Indicação Pacientes com IMC acima de 35 com doença associada e pacientes com IMC acima de Eficácia Eficácia Eficaz em 10% dos casos Eficaz em 85% dos casos O excesso de peso corporal está diretamente relacionado com a hipertensão arterial. Maus hábitos, como sedentarismo e consumo em demasia de alimentos açucarados e gordurosos, são determinantes para a obesidade e levam os níveis da pressão arterial a valores iguais ou maiores que 14 por 9, aumentando o risco de insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e morte cardiovascular. Estudos têm demonstrado que, ao reduzir o índice de massa corpórea, a cirurgia bariátrica tem impacto significativo na redução da circunferência abdominal, da pressão arterial, da frequência cardíaca e dos níveis do colesterol ruim (LDL), além do aumento do bom colesterol (HDL), o que se traduz na redução do risco cardíaco. 15

8 Problemas articulares (dores, hérnia de disco) O excesso de peso causado pelo acúmulo de gordura no corpo sobrecarrega todo o organismo, mas a coluna vertebral é afetada de modo particular. Na pessoa obesa, o peso do corpo pressiona as vértebras e desgasta as articulações, podendo levar à hérnia de disco. É comum o paciente sofrer com dores na coluna e nas articulações dos membros inferiores, como joelhos e tornozelos. Ao reduzir o peso corporal é possível aliviar a carga sobre a estrutura óssea, suavizar as dores e minimizar a incidência de problemas articulares mais sérios. Outras doenças (problemas pulmonares, cânceres) A condição de obesidade severa está associada também a outros problemas de saúde, como dificuldades respiratórias e apneia do sono, risco aumentado de embolia pulmonar por alterações da coagulação sanguínea e até alguns tipos de câncer (útero, mama, intestino grosso). Vale ressaltar que a desnutrição também pode estar presente na obesidade. Muitas pessoas não fazem refeições saudáveis, substituindo-as por comidas gordurosas e frituras que não fornecem ao organismo os nutrientes necessários. 4. CIRURGIA DA OBESIDADE Estudos realizados com pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica videolaparoscópica comprovam a redução das seguintes comorbidades: diabetes (98%) hipertensão arterial (95%) disfunção respiratória (99%) O que é Tipos de cirurgia A cirurgia bariátrica, também conhecida como cirurgia da obesidade, cirurgia metabólica ou, mais popularmente, redução de estômago, reúne técnicas com respaldo científico destinadas ao tratamento da obesidade e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ele. O conceito metabólico foi incorporado há cerca de seis anos pela importância que a cirurgia adquiriu no tratamento das co-morbidades, como o diabetes e a hipertensão. São aprovadas no Brasil quatro modalidades diferentes de cirurgia bariátrica (além do balão intragástrico, que não é considerado cirúrgico): bypass gástrico, banda gástrica ajustável, duodenal switch e gastrectomia vertical. disfunção cardíaca (95%) artrose (85%) dislipidemia (98%) incontinência urinária (95%) irregularidade menstrual (99%) Indicação A cirurgia da obesidade é indicada para pacientes que se encaixam em parâmetros determinados de Índice de Massa Corpórea (IMC): acima de 40; entre 35 e 40 na presença de doença associada As técnicas cirúrgicas diferenciam-se pelo mecanismo de funcionamento. Existem três procedimentos básicos da cirurgia bariátrica: os restritivos (que diminuem a quantidade de alimento que o estômago é capaz de comportar), os disabsortivos (que reduzem a capacidade de absorção do intestino), e aqueles que tem pequeno grau de restrição e desvio curto do intestino com discreta mal-absorção, chamadas de técnicas mistas.todos podem ser feitos por videolaparoscopia, menos invasivo e mais confortável para o paciente. Além disso, o paciente deve ter tentado perder peso pelo tratamento clínico convencional por pelo menos dois anos, sem sucesso. Essa exigência não se aplica a casos de pacientes com IMC maior que 50 e para pacientes com IMC entre 35 a 49 com doenças em evolução progressiva ou risco elevado. Não há restrições em relação à idade, para pessoas entre 18 e 65 anos. Em adolescentes e idosos, considerados casos de exceção, recomenda-se uma avaliação detalhada feita pelo cirurgião e por uma equipe multidisciplinar. A família deve acompanhar o paciente durante todo o período, especialmente na recuperação. Diversos estudos no Brasil e no exterior têm comprovado ainda o benefício da cirurgia bariátrica para pessoas com IMC entre 30 e 35 na presença de diabetes. Pacientes nessas condições podem ser operados em casos especiais, sempre acompanhados por um endocrinologista. A cirurgia é contraindicada em condições adversas como: limitação intelectual significativa em pacientes sem suporte familiar adequado; quadro de transtorno psiquiátrico não controlado, incluindo uso de álcool ou drogas ilícitas. No entanto, quadros psiquiátricos graves sob controle não contraindicam a cirurgia; doenças genéticas 16 17

9 Bypass gástrico (gastroplastia com desvio intestinal em Y de Roux ) Estudado desde a década de 60, o bypass gástrico é a técnica bariátrica mais praticada no Brasil, correspondendo a 75% das cirurgias realizadas, devido sua segurança e, principalmente, eficácia: perde-se de 40 a 45% do peso inicial. Nesse procedimento misto, é feito o grampeamento de parte do estômago, reduzindo o espaço para o alimento, e um desvio do intestino inicial, que promove o aumento de hormônios que dão saciedade e diminuem a fome. Essa somatória entre menor ingestão de alimentos e aumento da saciedade é o que leva ao emagrecimento, além de controlar o diabetes e outras doenças como a hipertensão arterial. fígado cólon estômago transposto bolsa gástrica alça alimentar intestino desviado Gastrectomia vertical Nesse procedimento o estômago é transformado em um tubo, com capacidade de 80 a 100 ml. Essa intervenção provoca boa perda de peso, comparável à do bypass gástrico e maior que a proporcionada pela banda gástrica ajustável. É um procedimento relativamente novo, praticado desde o início dos anos Tem boa eficácia sobre o controle da hipertensão, doenças dos lípides (colesterol e triglicérides). Existe ainda alguma controvérsia se esse é um método tão eficaz quanto o bypass gástrico ou o duodenal switch em relação ao controle do diabetes, mas de maneira geral, é uma operação mais simples tecnicamente que o bypass e diversos estudos nacionais e internacionais mostram resultados promissores. estômago estômago removido alça comum silicone inflável estômago parede do abdômem botão Banda gástrica ajustável Criada em 1984 e trazida ao Brasil em 1996, a banda gástrica ajustável representa 5% dos procedimentos realizados no País. Apesar de não promover mudanças na produção de hormônios como o bypass, essa técnica é bastante segura e eficaz na redução de peso (20 a 30% do peso inicial), o que também ajuda no tratamento do diabetes. Instala-se anel de silicone inflável ajustável ao redor do estômago, que aperta mais ou menos o órgão tornando possível controlar o esvaziamento do alimento. O anel é ligado a um botão que fica embaixo da pele e pode ser alcançado por uma agulha de injeção. Assim, é possível injetar água destilada para apertar mais o estômago ou esvaziá-lo para aliviar a obstrução. Balão intragástrico Reconhecido como terapia auxiliar para preparo pré-operatório, trata-se de um procedimento não cirúrgico, realizado por endoscopia para o implante de prótese de silicone, visando diminuir a capacidade gástrica e provocar saciedade. O balão é preenchido com 500 ml do líquido azul de metileno, que, em caso de vazamento ou rompimento, será expelido na cor azul pela urina. O paciente fica com o balão por um período médio de seis meses. Vale ressaltar que esse procedimento não é coberto pelas redes SUS e de Saúde Suplementar, podendo ser realizado somente no atendimento particular. É indicado para pacientes com sobrepeso ou no pré-operatório de pacientes com superobesidade (IMC acima de 50 kg/m2). estômago balão intragástrico vesícula biliar Duodenal switch É a associação entre gastrectomia vertical e desvio intestinal, em que 85% do estômago são retirados, porém a anatomia básica do órgão e sua fisiologia de esvaziamento são mantidas. O desvio intestinal reduz a absorção dos nutrientes, levando ao emagrecimento. A técnica foi criada em 1978, corresponde a 5% dos procedimentos e leva à perda de 40 a 50% do peso inicial. desvio do intestino delgado pâncreas intestino grosso 15% de estômago desvio do intestino delgado Regulamentação no Brasil As técnicas relacionadas no item anterior constam no Consenso Brasileiro Multissocietário em Cirurgia da Obesidade. Todas são atualmente reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), recomendadas mundialmente e seus resultados e riscos estão disponíveis em consistentes publicações médicas científicas. Podem ser realizadas por laparotomia (cirurgia aberta) ou videolaparoscopia (cirurgia menos invasiva). Os demais procedimentos e técnicas cirúrgicas para o controle da obesidade não relacionados no Consenso Bariátrico não apresentam indicação atual de utilização ou encontram-se em fase de estudos. Até o momento, não apresentam documentação científica consistente que permita sua realização 18 19

10 fora de protocolos de pesquisa devidamente regulamentados pelo Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). O paciente que tenha indicação para cirurgia bariátrica deve conversar com o médico que já o acompanha e, ao tomar a decisão, procurar um profissional habilitado e com experiência comprovada nessa área, evitando aqueles que pratiquem técnicas não aprovadas pelo CFM ou que prometam soluções milagrosas. Benefícios para a saúde Os benefícios da cirurgia bariátrica são perda de peso, remissão das doenças associadas à obesidade, como diabetes e hipertensão, diminuição do risco de mortalidade, aumento da longevidade e melhoria na qualidade de vida. Os riscos são os mesmos de outras cirurgias abdominais, por isso deve ser feita em hospital com estrutura adequada e por médicos associados da SBCBM que pratiquem os procedimentos regulamentados pelo CFM. preencher o Consentimento Informado, documento em que o paciente reconhece estar devidamente informado sobre os benefícios e riscos da cirurgia. No pré-operatório, o paciente deve realizar uma série de exames como endoscopia digestiva, ultrassom abdominal e hemograma, além de passar em consulta com os profissionais obrigatórios: cirurgião, cardiologista, psiquiatra, psicólogo e nutricionista. A cirurgia Na operação por laparoscopia são realizadas de cinco a sete pequenas incisões de 0,5 a 1,2 cm. Insufla-se a cavidade abdominal com gás carbônico, criando assim espaço dentro dela para que o cirurgião possa trabalhar com o auxilio de uma videocâmera, instrumentos e grampeadores especiais. A cirurgia leva de 1h a 2 h, em média, e o paciente recebe alta em 36 horas. Na cirurgia aberta, o tempo estimado é de 2h a 3h e o paciente fica cerca de seis dias internado. Pós-operatório que privilegia a má absorção de alimentos. Nas operações abertas recomenda-se ao paciente uso da faixa abdominal, atividade física, complemento vitamínico e substituição de anticoncepcionais por preservativos. Mais raramente, a cirurgia pode gerar complicações como infecção, tromboembolismo (entupimento de vaso sanguíneo), deiscências (separações) de suturas, fístulas (desprendimento do grampo), obstrução intestinal, hérnia no local do corte, abscessos (infecções internas) e pneumonia. Sintomas gastrointestinais podem aparecer após a refeição. Os pacientes predispostos devem ter alguns cuidados como reduzir o consumo de carboidratos, comer mais vezes ao dia, mas em pequenas quantidades e evitar a ingestão de líquidos durante as refeições. Alguns pacientes podem necessitar de cirurgias plásticas após a cirurgia bariátrica para remoção do excesso de pele. Nesse caso, as plásticas são consideradas cirurgias reparadoras, não estéticas. Acompanhamento nutricional de estresse surgem, como ansiedade, ciúmes do parceiro, rivalidade, desejo de liberdade etc. Muitas vezes existem expectativas depositadas no emagrecimento que não vão ser atingidas com a perda de peso, pois dizem respeito a frustrações anteriores ou mesmo a um quadro de imaturidade diante da vida. Outro fator é a discordância de tempo entre cirurgia e transformação psíquica: se a cirurgia demora, em média, de 90 minutos, a transformação do estilo de vida de uma pessoa leva anos. Não se pode dizer que a cirurgia bariátrica só funciona para quem se submete à psicoterapia, mas a presença de profissionais orientadores e facilitadores do processo de transformação podem ajudar o paciente a se descobrir mais saudável e feliz em um novo estilo de vida. Vale lembrar, porém, que apesar dos inúmeros benefícios, a cirurgia bariátrica é apenas o primeiro passo de uma jornada rumo a uma vida saudável. O paciente precisará passar por uma mudança de hábitos, abandonando antigos costumes nocivos e adotando uma forma de vida mais saudável, que inclui dieta equilibrada e prática de exercícios. Antes, durante e depois Além de pelo cirurgião bariátrico, a obesidade deve ser tratada por profissionais habilitados para avaliar, orientar e acompanhar o paciente nos âmbitos clínico, ambulatorial e hospitalar. Esses profissionais dividem tarefas com o cirurgião bariátrico e contribuem para o alcance e a manutenção dos bons resultados, assim como para a resolução das situações adversas. Pré-operatório O preparo pré-operatório otimiza a segurança e os resultados da cirurgia bariátrica. É é pedido ao paciente que se esforce para perder um pouco de peso antes da cirurgia, pois alguns quilos a menos podem oferecer melhores condições à anestesia geral e à operação. Também é obrigatório, nessa fase, O paciente deve fazer consultas e exames laboratoriais periódicos no pós-operatório, conforme o tipo de cirurgia e as rotinas estabelecidas pela equipe responsável. O cirurgião e a equipe multidisciplinar, o paciente ou seus responsáveis, os familiares e as fontes pagadoras públicas e privadas devem se assegurar de condições para seguimento pós-operatório adequado. Comorbidades devem ser acompanhadas, quando houver necessidade, pelos respectivos especialistas. Nas operações realizadas por videolaparoscopia, o período pós-operatório costuma ser tranquilo, com pequeno desconforto nos locais das incisões. É muito importante salientar que a dieta líquida deve ser seguida rigorosamente nos primeiros 10 dias. Após esse período, haverá nova orientação nutricional com evolução da dieta. Em decorrência da restrição gástrica, mínimas quantidades de alimento várias vezes ao dia são suficientes para gerar saciedade plena. Em média, o paciente deve consumir entre 250g a 400g por refeição. Algumas reações que podem ocorrer no pósoperatório são desnutrição, fezes de forte odor e diarreias, quase que exclusivamente naqueles submetidos ao duodenal switch, que é uma operação Entendendo que a cirurgia bariátrica é apenas o primeiro passo rumo à cura da obesidade, o nutricionista tem papel fundamental no acompanhamento do paciente nessa jornada. Esse profissional vai dar toda a orientação necessária para a dieta líquida pós-operatória, sua evolução para a pastosa e, finalmente, sua transição definitiva para a alimentação normal. O paciente deverá aprender a comer pouco e bem, várias vezes ao dia, e optar por alimentos pouco calóricos e com alto teor vitamínico, abandonando hábitos nocivos. A reeducação alimentar ajudará não só a perder peso, mas também a mantê-lo por toda a vida. O paciente não está proibido de consumir doces, refrigerantes ou outras guloseimas de vez em quando, porém esses alimentos não devem fazer parte da sua rotina e a quantidade deve ser controlada. Acompanhamento psicológico O acompanhamento psicológico tem foco preventivo e educativo, no modo como cada paciente vive sua experiência de emagrecimento. Junto com o novo corpo, as relações familiares e sociais se transformam porque a relação do indivíduo consigo mesmo também muda. É difícil imaginar que, ao emagrecer, algo possa mudar para pior, mas novos fatores 20 21

11 5. RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO DA CIRURGIA DA OBESIDADE 6. MITOS E VERDADES SOBRE A CIRURGIA DA OBESIDADE Preço das cirurgias Em 2010 foram realizadas no Brasil 60 mil cirurgias bariátricas, 35% por videolaparoscopia (menos invasiva). Nos principais centros de referência em cirurgia bariátrica das capitais brasileiras, o procedimento pelo método aberto custa entre R$10 mil e R$ 15 mil, enquanto o menos invasivo varia entre R$15 mil e R$ 25 mil. O uso de equipamentos mais avançados para realizar a cirurgia videolaparoscópica reflete, naturalmente, um maior custo no procedimento, diferença que é compensada pela redução do tempo do centro cirúrgico, por menos dias de internação e pela diminuição dos riscos ao paciente, que poderiam levar a novas idas ao hospital. Além disso, o paciente pode voltar ao trabalho mais rapidamente, reduzindo ainda despesas relativas à previdência e aos dias de afastamento. A taxa de mortalidade média é de apenas 0,23%, menor que a de outras cirurgias como vesícula, apêndice, coração e cérebro, e bem abaixo do índice de 3,5% de mortes registradas na fila de espera da cirurgia pelo SUS. VIDEOLAPAROSCÓPICA Economia para a fonte pagadora Mesmo representando uma despesa inicial mais elevada para a fonte pagadora, a cirurgia menos invasiva representa uma econômica em médio prazo, amortizando-se em cerca de 6 meses. Para se ter uma ideia, outras cirurgias abdominais como as de vesícula e apêndice já são, na grande maioria dos casos, realizadas por videolaparoscopia. Os custos da cirurgia bariátrica menos invasiva são inteiramente justificáveis, levando-se em conta sua eficácia e segurança, especialmente quando comparados aos os gastos do tratamento da obesidade e suas doenças associadas. ABERTA Custo médio (R$) R$ 15 mil a 25 mil R$ 10 mil a 15 mil Duração da cirurgia 40 min a 1h30 2 a 3 h Tempo de internação 36 h 120 h (5 dias) Retorno à rotina normal 10 dias 30 a 60 dias Número e tamanho 5 de 0,5 1 da incisão (corte) a 1,2 cm cada de no mínimo 20 cm Incidência de hérnia no corte (incisional) 3% 30% em 1 ano Custo de re-operação e internação (R$) 8.000, ,00 Cirurgias realizadas em 2010 no Brasil * 21 mil (35%) 39 mil (65%) Dor pós-operatória Leve, por 1 dia Moderada a intensa, ou inexistente por 7 dias Em um ano de pós-operatório, o paciente normalmente engorda. MITO. Na maioria dos casos, o ganho de peso ocorre quando o paciente não assume hábitos saudáveis, como adotar dieta menos calórica e mais nutritiva e praticar exercícios físicos com regularidade. Perde-se a mais peso nos primeiros seis meses. VERDADE. A perda mais significativa de peso ocorre nos primeiros seis meses. Daí a importância de o paciente ser disciplinado quanto às recomendações médicas nessa primeira etapa do pós-operatório. Quem faz a cirurgia bariátrica fica propenso a alcoolismo, uso de drogas ou comportamento compulsivo para compras. MITO. Não existe nenhuma evidência científica de que, no pós-operatório, o paciente tenda ao alcoolismo ou ao uso de drogas. Quanto à compulsão por compras, o histórico mostra que, ao perder peso, o paciente resgata a autoestima e passa a ter prazer em adquirir roupas e outros produtos de uso pessoal. Pode-se evitar o comportamento compulsivo por meio do acompanhamento psicológico. A mulher pode engravidar no pós-operatório. VERDADE. Após 15 meses de resguardo pós-operatório, a paciente é liberada para engravidar sem riscos. Durante esse período, em que é proibido o uso de remédios anticoncepcionais, é prudente o uso de preservativos. Sempre é possível fazer a cirurgia via laparoscopia. VERDADE. Somente em algumas situações especiais não é possível realizar a cirurgia por essa via de acesso, como em pessoas que foram submetidas a cirurgias abdominais prévias. A depressão é uma consequência comum para quem faz a cirurgia. MITO. Não existe uma tendência. Se o paciente ficar deprimido, isso pode se dever a outros fatores que precisam ser investigados por psicólogo ou psiquiatra. Há tendência à anemia no pós-operatório. VERDADE. De fato, o paciente tende à anemia, sobretudo a mulher em função da menstruação, da perda de ferro e da pouca presença de carne vermelha na dieta. O quadro de anemia pode ser revertido com a reintrodução da dieta sólida, que permite a ingestão de alimentos ricos em ferro ou, se necessário, com a utilização de suplementos vitamínicos. Depois da operação, é comum a intolerância a leite. MITO. Não há reações adversas ao consumo de leite e derivados, que, ao contrário, são recomendados como fonte de cálcio, sobretudo para as mulheres. *Por ano, além das cerca de 60 mil cirurgias realizadas na Saúde Suplementar, o SUS registra crescimento de 800% e já realiza em média quatro mil cirurgias. Fonte: SBCBM

12 O apoio da família e à família é indispensável. VERDADE. Por meio da máxima informação possível e consulta psicológica, se preciso, deve-se dar toda a assistência e orientação à família do paciente. Os novos hábitos a serem adotados pelo paciente devem ser compartilhados e estimulados por todos com quem convive. A cirurgia causa problemas renais. MITO. Não há tendência a problemas renais. O paciente sente muitas dores no primeiro mês do pós-operatório. MITO. Normalmente, as dores se manifestam somente no primeiro dia, por ser necessário inflar o abdômen com gás carbônico para possibilitar a melhor manipulação dos órgãos internos por videolaparoscopia. O paciente pode ser operado mesmo que sofra de gastrite. VERDADE. Não há restrição médica ao paciente que tem gastrite. Depois da cirurgia bariátrica, o paciente deve fazer cirurgia plástica corretiva. MITO. Nem sempre é necessário fazer cirurgia plástica após o procedimento bariátrico. Cada caso deve ser avaliado criteriosamente pela equipe multidisciplinar responsável pelo tratamento. 7. SOBRE A SBCBM Release Institucional SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA - SBCBM Entidade que reúne médicos especializados em cirurgia da obesidade é uma das mais representativas de todo o mundo. Fundada em 1996, um ano após a criação da Federação Internacional para a Cirurgia da Obesidade (IFSO), a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) é a segunda maior sociedade profissional do mundo dedicada à especialidade em cirurgia bariátrica. Conta com aproximadamente 900 cirurgiões associados, muitos deles reconhecidos como líderes internacionais pela excelência no tratamento da obesidade. Além da brasileira, existem hoje sociedades congêneres em diversos países, como Estados Unidos, Espanha, França, Itália, Japão, Índia, Austrália, México, Suíça e República Tcheca, todas congregadas pela Federação Internacional para Cirurgia da Obesidade e da Síndrome Metabólica (IFSO, na sigla em inglês). Desde 1998, quando realizou o 1º Congresso Brasileiro de Cirurgia da Obesidade, em São Paulo, a SBCBM vem promovendo anualmente eventos científicos e acadêmicos para aprofundar o debate sobre a obesidade, o diabetes e a cirurgia bariátrica, com um número cada vez maior de participantes. A iniciativa também busca promover o intercâmbio de experimentos e novas tecnologias aplicadas a esse segmento da medicina. Nesse período, foram lançadas publicações inéditas no País, disponíveis na sede da entidade, como Cirurgia da Obesidade, Video Atlas of Obesity Surgery, Bariátrica e Metabólica, além das bases do Capítulo Latino-Americano da IFSO. promovidos em longo prazo pela cirurgia bariátrica e metabólica. A medida visa atender às necessidades específicas de pacientes obesos e aos papéis e às responsabilidades exclusivas dos provedores deste tipo de cirurgia. Uma das maiores preocupações da SBCBM é fornecer informações seguras e confiáveis ao paciente, esclarecendo dúvidas sobre a cirurgia bariátrica. Também é possível consultar a relação dos médicos brasileiros habilitados a realizar o procedimento. Os dados estão disponíveis no site da entidade: www. sbcbm.org.br. PERFIL DO PRESIDENTE Dr. Ricardo Cohen Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica desde novembro de Doutor em Cirurgia pela Faculdade de Medicina da USP desde Às vezes, durante a laparoscopia, é preciso converter a cirurgia em procedimento aberto. VERDADE. Algumas situações exigem que o cirurgião converta a videolaparoscopia em procedimento aberto. Essa decisão é baseada em segurança e só pode ser tomada durante o ato operatório. Em 2005, a assembleia da sociedade incluiu o termo metabólica em sua designação pela importância que a cirurgia adquiriu no tratamento das comorbidades. O pioneirismo serviu de exemplo para entidades bastante representativas como a IFSO e ASBS (American Society for Metabolic and Bariatric Surgery), que também fizeram o mesmo. Em meados de 2010, a SBCBM lançou um programa para ampliar o foco da entidade na segurança, nos cuidados e nos benefícios à saúde do paciente Pesquisador do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (São Paulo). Apresentações em mais de 100 congressos, cursos e simpósios, no Brasil e exterior. Autor de cinco livros sobre cirurgia bariátrica e metabólica, 25 capítulos em livros nacionais e estrangeiros, 21 artigos em revistas nacionais e 30 artigos em periódicos estrangeiros

13 8. FONTES CONSULTADAS 9. GLOSSÁRIO Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica - SBCBM Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Alimentação saudável Caloria Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC Sociedade Brasileira de Diabetes - SBD Datasus Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Dieta balanceada, composta de proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, vitaminas e minerais. Para isso, necessitamos de uma dieta variada, que tenha todos os tipos de alimentos. Medida usada para expressar o calor ou o valor energético do alimento e da atividade física. É definida como o valor necessário para elevar a temperatura de 1 kg (1 l) de água de 14,5 a 15,5 graus centígrados. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - SBEM Ministério da Saúde Balão intragástrico Desnutrição Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica - ABESO Organização Mundial da Saúde - OMS Tratamento temporário para indivíduos com sobrepeso ou obesidade leve. Também pode ser utilizado nos obesos mórbidos e superobesos como forma de melhor prepará-los para o procedimento definitivo. O paciente é sedado para a colocação do balão por endoscopia. Normalmente o paciente fica com o balão por um período de aproximadamente seis meses. A desnutrição pode ser o resultado de pouca alimentação ou alimentação excessiva de baixo valor nutritivo. Ambas as condições são causadas por um desequilíbrio entre a necessidade do corpo e a ingestão de nutrientes essenciais. Duodenal switch Obesidade sem marcas Cirurgia menos invasiva é um direito Banda gástrica Técnica cirúrgica em que se instala um anel de silicone inflável ajustável ao redor do estômago. Quando insuflado, o anel aperta mais ou menos o estômago, tornando possível controlar o esvaziamento do alimento. Bariátrica (cirurgia) Intervenções realizadas no aparelho digestivo para tratamento da obesidade com o objetivo de pr omover a redução do peso e a melhora das doenças associadas. Bypass gástrico Técnica cirúrgica em que parte do estômago é grampeada e isolada do restante, que não é mais utilizado. Técnica cirúrgica que associa a gastrectomia vertical e o desvio intestinal. Parte do estômago é retirada, porém mantém-se a anatomia básica do órgão e sua fisiologia de esvaziamento. Diabetes Distúrbio na secreção e na ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas que permite que a glicose proveniente dos alimentos seja digerida e absorvida pelo organismo. Devido a essa deficiência, a glicose não absorvida pelas células do corpo acaba sendo eliminada na urina ou se acumula no sangue. No diabetes tipo 1 (genético), o organismo não consegue produzir insulina e, no diabetes tipo 2 (adquirido), geralmente há uma combinação de deficiência da produção de insulina com resistência ao hormônio. Doença vascular Doença relativa aos vasos sanguíneos, como retinopatia, nefropatia, neuropatia e aterosclerose

14 Exercícios físicos IMC Peso ideal Videolaparoscopia A prática de exercícios físicos melhora a saúde e a qualidade de vida, reduz a gordura corporal, hipertrofia os músculos, fortalece os tendões, aumenta a flexibilidade das articulações, eleva a capacidade aeróbica e o grau de oxigenação dos tecidos. Gastrectomia vertical Operação restritiva em que 85% do estômago são retirados, porém mantém-se a anatomia básica do órgão e sua fisiologia de esvaziamento. Gastroplastia com Y de Roux Técnica cirúrgica em que é feito o grampeamento de parte do estômago, reduzindo o espaço para o alimento, e um desvio no início do intestino, o que promove o aumento de hormônios que dão saciedade e diminuem a fome. Essa somatória entre menor ingestão de alimentos e aumento da saciedade é o que leva ao emagrecimento. Gordura A gordura constitui uma fonte de energia concentrada, formada por ácidos graxos. As gorduras podem ser saturadas, monoinsaturadas ou poliinsaturadas. Alimentos ricos em gorduras saturadas costumam ser de origem animal. As gorduras vegetais são, em geral, insaturadas. As saturadas elevam o nível de colesterol no sangue. O colesterol existe nos alimentos animais, mas não nos de origem vegetal. É essencial para o metabolismo, mas não é necessário na dieta, pois nosso corpo pode produzir todo o colesterol de que precisa. O alto nível de colesterol no sangue é associado ao aumento do risco de doenças cardíacas. Hipertensão arterial A famosa pressão alta é a elevação da pressão arterial para números acima dos valores considerados padrão pela medicina (140/90mHg). Essa elevação anormal pode causar lesões em diferentes órgãos do corpo humano, tais como cérebro, coração, rins e olhos. O índice de massa corporal é reconhecido como padrão internacional para avaliar o grau de obesidade. O IMC é calculado dividindo o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em m). A fórmula matemática é IMC = peso/altura². Light e Diet Os produtos light sofrem redução de, no mínimo, 25% em um de seus ingredientes como gorduras, açúcares, colesterol etc. Já os produtos diet são produzidos para atender a determinada classe e restringem totalmente um dos seus ingredientes para atender a esse fim por exemplo, no caso de pessoas que têm restrições nutricionais severas, como os diabéticos. Morbidade É todo o tipo de complicação provocada por determinada doença que põe em risco a saúde do paciente. Na obesidade, por exemplo, o paciente que está muito acima do peso pode sofrer de complicações cardíacas, respiratórias, dermatológicas, oncológicas, entre outras. Nutrição É o processo biológico pelo qual o organismo assimila alimentos ou nutrientes para a realização das funções vitais, tais como crescimento, movimento, reprodução etc. Obesidade Acúmulo de gordura corporal, levando a um aumento de peso superior a 25% do peso ideal. Obeso Pessoa com excesso de gordura corporal, o que leva a um aumento da frequência de algumas doenças e, consequentemente, do risco de mortalidade. É considerado obeso o indivíduo com IMC superior a 30 kg/m2. Deve levar em conta vários fatores, como sexo, idade, prática de atividade física e constituição do organismo. Mas, conforme a Organização Mundial da Saúde, o peso ideal pode ser calculado por meio do índice de massa corporal, IMC, que envolve peso e altura da pessoa. Quilo Termo pelo qual popularmente é chamada a unidade de peso quilograma (kg). Síndrome metabólica Conhecida como síndrome de resistência à insulina ou síndrome X, é uma combinação de diabetes tipo 2 ou tolerância reduzida à glicose com dislipidemia (triglicérides altos e HDL colesterol baixo), hipertensão arterial, obesidade central e/ou tendências prótrombóticas. Sobrepeso Excesso de gordura corporal que não chega a ser obesidade, resultando em um IMC entre 25,1 e 29,9. Subnutrição É a deficiência de nutrientes essenciais e pode ser resultado da ingestão insuficiente de nutrientes, devido a uma dieta pobre. Tratamento da obesidade O tratamento da obesidade é simples na prática, mas a dificuldade é fazer com que o paciente perca peso e mantenha-o após o tratamento. Dessa forma, deve-se encorajar intensamente o indivíduo obeso a perder peso por meio da reeducação de hábitos alimentares e de vida. Método cirúrgico no qual são realizadas algumas pequenas incisões de 0,5 a 1,2 cm por onde passam cânulas, que permitem ao cirurgião acesso à cavidade abdominal sem a necessidade cortes. A cirurgia é realizada com o auxilio de uma videocâmara e instrumentos especiais. Com isso, cai o tempo de internação e reduzemse o tempo de cirurgia, a dor pós-operatória e os riscos de infecções e complicações

15 10. CONTATOS A assessoria de imprensa da SBCBM está aos cuidados da Ketchum. Para solicitar informações adicionais ou agendar entrevista, entre em contato com: Assessoria de imprensa Adriana Solinas Executiva de contas adriana.solinas@ketchum.com.br Tel: (11) Relações Públicas Carlos Alessandro Silva Executivo de contas carlos.alessandro@ketchum.com.br Tel: (11) ramal 8614 Gerente de Comunicação Corporativa Alexandra Aparício alexandra.aparicio@ketchum.com.br Tel: (11) Diretora de Atendimento Andrea Moraes andrea.moraes@ketchum.com.br Tel: (11) Creditos: Diretora Executiva Vania Ciorlia Ilustração e diagramação Felipe Barreiro 30 31

16 ANOTAÇÕES

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19 Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

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