Projeto CAPAZ Básico Estruturas do Olho Humano

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2 Introdução Ao assistir à aula você teve acesso à continuidade do estudo das partes do olho e suas funções. Além da córnea, da pupila, do cristalino, da retina e do nervo óptico, o olho humano é formado por outras partes que também contribuem para a captação, transformação e envio da imagem ao cérebro. Hoje, relembraremos as estruturas do sistema visual e aprofundaremos o estudo sobre suas funções. RELEMBRAR, FIXAR, APROFUNDAR Entre os cinco sentidos do ser humano, a visão é o principal, porque impacta diretamente no seu desenvolvimento social e intelectual, enfim, na qualidade de vida. Por isso é estimulada desde muito cedo. O olho humano é um órgão tão surpreendente, que é capaz de fazer com que quaisquer imagens do mundo externo se transformem em impulsos elétricos para que sejam enviadas ao cérebro, onde são fundidas e interpretadas. O consultor de venda deve demonstrar seu conhecimento referindo-se às partes do olho pelo seu nome técnico e não por meio de expressões populares como o branco do olho ou ainda a bolinha pretinha do olho e outras semelhantes a essas. Além disso, para ampliar seu vocabulário técnico, deve conhecer a estrutura do sistema visual e a função das partes que o compõem. O objetivo principal desta aula é fazer você conhecer: As ESTRUTURAS do OLHO e suas FUNÇÕES 2

3 CÓRNEA A córnea é a parte protuberante, saliente, mais externa e visível do globo ocular. Tem grande capacidade de renovação. Ocupa lugar de destaque entre as diversas membranas do corpo humano, tanto por sua vascularidade, transparência e homogeneidade, quanto por sua elasticidade e elevada resistência. A curvatura da córnea não é esférica. Na verdade, a córnea tem superfície tórica, ou seja, na vertical é mais curvada do que na horizontal. Tem uma curvatura acentuada (44 dioptrias, em média), o que a torna responsável por 2/3 da refração total ocorrida no olho. Sua principal função é fazer convergir a luz através da pupila para a retina, como se fosse uma lente fixa. E o que mantém a córnea úmida e saudável são as lágrimas (secreção lacrimal). Na extrema periferia corneana há a zona de interpenetração, o limbo, com cerca de 1,00 mm de largura, que forma um círculo de 360 ao redor da córnea, representando a zona de transição entre a conjuntiva e a esclera, de um lado; a córnea, do outro. A rica vascularização do limbo realiza a circulação de retorno e a nutrição das regiões periféricas da córnea. A córnea possui cinco camadas de fora para dentro: Epitélio é a camada mais externa e a mais sujeita a ser afetada durante a adaptação a lentes de contato. O epitélio, em seu todo funciona, como uma espécie de barreira contra a perda de líquidos e penetração de microrganismos. Apresenta uma superfície lisa e brilhante, o que garante o seu poder refrativo. É suscetível a lesões causadas por corpo estranho e à exposição a agentes químicos, mas tem rápida recuperação dependendo da gravidade da lesão. 3

4 Membrana de Bowman é fina, elástica e acelular. Quando lesada, além de não se regenerar, essa membrana fica com uma cicatriz. Estroma representa 90% da espessura corneana. É nesta camada que se aplica o laser nas cirurgias refrativas e é nela também que se coloca o Anel de Ferrara para correção do ceratocone. Membrana de Descemet é fina, elástica e delgada, como a membrana de Bowman, porém mais resistente. Se a área pequena desta membrana for removida, ela se regenera através das células da camada do Endotélio. Endotélio é a camada mais profunda da córnea. É bastante resistente, delgada e elástica como a membrana de Descemet. Ela fica em contato com o humor aquoso. Tem Corte transversal da córnea humana, que mostra o epitélio (EP), a membrana de Bowman (BWM), o estroma (STR), a membrana de Descemet (DM) e o endotélio (EN). uma intensa atividade metabólica (produção de células), impede a excessiva infiltração do humor aquoso e executa um transporte controlado dos fluidos vindos do humor aquoso, para suprir as necessidades fisiológicas do estroma. É importante o vendedor conhecer os fundamentos das cirurgias corretivas das ametropias, pois os cirurgiões provocam a modificação da curva anterior da córnea. É importante saber, porque é um assunto constantemente comentado pelos clientes. Dessa forma, para que se desenvolva um diálogo satisfatório, durante o qual se transmita segurança ao cliente, é necessário conhecer esse procedimento oftalmológico. Outro assunto importante a ser pesquisado é o transplante desta estrutura. 4

5 Transplante de Córnea: consiste na substituição da córnea alterada por uma córnea doadora que foi mantida boas condições. A cirurgia é realizada em aproximadamente 40 minutos, podendo se estender em casos complicados. O transplante de córnea é indicado quando a transparência (por exemplo: opacidades, edema, entre outros) e/ou a curvatura (por exemplo: ceratocone, trauma, entre outros) da córnea esteja alterada e não permitindo uma boa visão. Cirurgia Refrativa: O objetivo da cirurgia é proporcionar a melhor visão possível, para que a pessoa possa viver seu dia a dia sem correção óptica de qualquer tipo (sem óculos, ou lentes de contato). Ou seja, o objetivo desta cirurgia é corrigir as deficiências visuais como miopia, hipermetropia, astigmatismo e alguns casos de presbiopia. Inicialmente, é feito um exame pré-operatório para ajudar a determinar se o olho está saudável e adequado para o procedimento. O exame inclui um histórico clínico e ocular, além de uma avaliação completa de ambos os olhos. É uma cirurgia ambulatorial de, em média, dez minutos, que necessita somente de anestesia local do olho por instilação de colírio. O tempo de aplicação do laser é de cerca de 1 minuto. É possível a alta imediatamente após a intervenção cirúrgica. O laser é aplicado diretamente na superfície do olho, após simples remoção do epitélio, e as pálpebras são mantidas abertas por um afastador pequeno. O procedimento é rápido e indolor. ÍRIS E PUPILA Íris é a parte colorida do olho que fica suspensa no humor aquoso entre a córnea e o cristalino. A íris é uma membrana de forma circular, com 12 mm de diâmetro, com uma abertura circular no centro, denominada pupila, cujo diâmetro médio é de 4,4 mm (em ambiente interno), podendo oscilar entre 2,5mm e 4,5mm. 5

6 A pupila tem uma aparência escura, mas é totalmente transparente e todas as imagens que vemos passam através dela. A principal função da íris e da pupila é trabalhar como um diafragma, controlando a passagem de luz através dos músculos radiais e esfíncter. Dependendo da luminosidade, a abertura da pupila oscila. Com pouca luminosidade ocorre a dilatação, e o conseqüente aumento do tamanho da pupila. Com muita luminosidade a íris se contrai, diminuindo o tamanho da pupila. Percebemos que quando saímos ao sol a pupila fica bem pequena, e à noite, com pouca luz, ela fica maior. 6

7 O vendedor de óptica deve ter conhecimento da existência dos estudos sobre a íris, pois seu aspecto pode revelar certas patologias, anomalias e até traços de personalidade (este estudo é chamado de iridologia). HUMOR AQUOSO Trata-se de uma substância líquida e transparente que preenche a câmara anterior do olho, da córnea ao cristalino. Constituído por 98% de água e 2% de sais dissolvidos. Sua principal função é a de nutrir a córnea e o cristalino, além de regular a pressão interna do olho. 7

8 Ele é produzido incessantemente, com valor médio de 3 ml por dia, no processo ciliar (corpo ciliar), uma região recoberta por uma camada de células epiteliais, que transportam ativamente o humor aquoso desses processos ciliares para a parte posterior da córnea e à parte anterior da íris. Para manter a pressão do globo ocular constante, é drenado da região trabecular para um vaso chamado "canal de Schlemm's", que circunda todo o olho, o qual está ligado à veia episcleral pelo aqueduto venoso. O humor aquoso está sempre sendo formado e reabsorvido continuamente. O equilíbrio entre formação e reabsorção do humor aquoso regula o volume total e a pressão intra-ocular, que deve ser entre 17 mm e 25 mm de mercúrio. Sua pressão interna faz com que a córnea se torne protuberante e é este liquido que mantém a pressão suficiente no globo ocular para mantê-lo distendido. Como é renovado de forma lenta e constante, o excesso é escoado pelo canal (Schlemm). Se este canal for obstruído, a pressão aumentará excessivamente. E o aumento da pressão é uma das causas do glaucoma, doença que danifica as fibras do nervo óptico, causando cegueira parcial. À esquerda, esquema de produção e drenagem do humor aquoso. À direita, ilustração do aumento da pressão intra-ocular, resultado da falha na drenagem do humor aquoso, que, por sua vez, causará danos ao nervo óptico. 8

9 CRISTALINO É formado por um corpo biconvexo, em forma de lente (positiva), avascular, incolor e transparente. O poder dióptrico do cristalino é muito menor do que o da córnea, com poder dióptrico de dioptrias. O cristalino está suspenso logo atrás da íris, em frente do corpo Vítreo, entre a câmara anterior e a câmara posterior do olho, sendo circundado pelo corpo ciliar. É constituído de 65% de água e 35% de proteína, aproximadamente. A função principal do cristalino é focalizar os raios luminosos sobre a retina, mantendo a visão nítida em todas as distâncias. Quando estabelece foco para leitura, o músculo ciliar se contrai e o cristalino torna-se mais convergente, mais esférico, exigindo mais potência de refração. Para focalizar a luz de um objeto distante (longe), o músculo ciliar relaxa e o cristalino se torna menos convergente. A figura à esquerda mostra o cristalino mais convergente, quando a pessoa está enxergando o objeto longe, e a figura à direita o cristalino está mais plano, menos esférico, para enxergar de perto. O cristalino está inserido em sua cápsula, que pode ser comparada a uma cebola, pois nele há vários núcleos. No decorrer da vida, novas células vão se multiplicando na 9

10 superfície anterior do cristalino. As novas células empurram as mais velhas para o interior do cristalino, formando uma massa homogênea. Pouco a pouco essa massa vai perdendo a elasticidade e o indivíduo perde a capacidade de acomodação, tornando-se presbita. O cristalino é um dos primeiros tecidos do corpo a envelhecer, isto acontece próximo aos 40 anos de idade. No adulto, a lente é incolor, transparente, de textura firme e sem vasos. No idoso, é mais achatada e ligeiramente opaca, de cor âmbar e densidade aumentada. Na condição denominada catarata, a lente torna-se gradualmente opaca, seguida de cegueira. Em tais casos, a visão pode ser restaurada pela extração do cristalino e implante de lentes intraoculares. CORPO CILIAR / MÚSCULO CILIAR O corpo ciliar é um tecido no interior do olho, composto pelo músculo ciliar e processos ciliares. É com o auxílio da contração e relaxamento dos músculos ciliares que o cristalino consegue focar em diversas distâncias. O corpo ciliar possui três funções: Acomodação do cristalino; Produção do humor aquoso; Produção e manutenção das zônulas do cristalino. Em consequência do constante esforço da acomodação realizada, o corpo ciliar de um hipermetrope apresenta-se geralmente mais desenvolvido e com maior potência muscular que o míope, cuja necessidade de acomodação é restrita. 10

11 HUMOR VÍTREO Substância totalmente transparente, de consistência gelatinosa, preenche a câmara posterior do olho, entre o cristalino e a retina. É avascular e abrange 2/3 do volume e do peso do olho. Ao contrário do humor aquoso, o vítreo não se regenera. Ele é responsável por preencher internamente o globo ocular, formando um corpo parecido com uma esfera. 11

12 CORÓIDE, ESCLERA E CONJUNTIVA Coróide é uma membrana fina, altamente vascularizada, de cor marrom escura, é atravessada posteriormente pelo nervo óptico e neste ponto adere firmemente à esclera. É uma camada média e contém os principais vasos sanguíneos do globo ocular. Na parte anterior do olho, sob a córnea, a coróide forma a íris, o disco colorido do olho. Está situada entre a esclera e a retina e é intensamente pigmentada. Esses pigmentos absorvem a luz que chega à retina, evitando sua reflexão, pois forma uma câmara escura. Ao observar a pupila, tem-se a impressão de que ela é preta, contudo, não passa de mera impressão, pois é a coróide que escurece a câmara posterior. A coróide é uma camada média e contém os principais vasos sanguíneos do globo ocular. Na parte anterior do olho, sob a córnea, a coróide forma a íris, o disco colorido do olho. É intensamente vascularizada e sua função é nutrir a retina, além de abastecer de nutrientes e oxigênio os tecidos oculares. Esclera (ou esclerótica) é a túnica externa branca e fibrosa do globo ocular, popularmente chamada de "branco do olho". É opaca e contém fibras de colágeno e elastina. A esclera tem função de proteger as camadas internas mais delicadas e de ajudar a manter a forma do olho. Além disso, suporta a tração exercida pelos músculos extraoculares, pois é na esclerótica que esses músculos se ligam, e ajudam a deixar a câmara interna do olho escura. 12

13 Conjuntiva é uma membrana mucosa, delgada e transparente. Esta membrana é frouxa, pois ela fixa o globo ocular às pálpebras sem dificultar a movimentação deles. A conjuntiva recobre a esclera na porção visível do olho, até a córnea. Também recobre a parte interna das pálpebras inferiores e superiores, ajuda a proteger o olho de corpos estranhos e infecções. Em todas as porções da conjuntiva, há vasos sanguíneos e linfáticos. Nela não há fibras de sensibilidade à dor. Conjuntivite é o nome que se dá à inflamação da conjuntiva. RETINA / MÁCULA Retina é uma camada fina, vascular, situada sobre a coróide, estende-se desde o nervo óptico até as margens do orifício pupilar, mas suas principais funções ocorrem no fundo do globo ocular. A retina é um meio nervoso pelo qual as imagens do meio externo são transformadas para serem conduzidas ao cérebro. Ela é uma extensão do sistema nervoso central. Portanto, sua principal função é a captação da imagem e transformação de impulsos luminosos para impulsos elétricos. A região da retina, responsável pela visão central, chama-se MÁCULA, na qual se localizam os cones e bastonetes. A mácula está localizada na retina, ligeiramente para o lado temporal e acima. É o ponto mais carregado de cones, sua função é oferecer os detalhes das imagens. 13

14 Acima, olho humano com uma secção na região da retina onde se localiza a mácula e a fóvea. Abaixo, a retina com seus fotorreceptores e a coróide. Mácula Fóvea Fóvea Central O tamanho da mácula é de aproximadamente 3 mm de largura e 2 mm de altura, apesar do tamanho pequeno ela é responsável pelo encontro do ponto focal dos raios luminosos paralelos emitidos pelo infinito. Toda imagem que não se forma nela encontra-se fora de foco. Pode ser dividida em: fóvea e fóvea central. É o ponto de maior acuidade visual e contém grande quantidade de cones. Os cones são os responsáveis pela visão de detalhes e percepção de cores. Os bastonetes são os responsáveis pela visão em preto e branco. São eles que proporcionam a visão noturna e orientação visual. Sabe-se que: 14

15 Na fóvea, a túnica nervosa é constituída praticamente só de cones. Sua função é tornar mais requintada a apreciação de cor e da forma de objetos. À medida que se afasta da área macular, reduz-se o número de cones, a ponto de na periferia encontrarem-se apenas bastonetes. A distribuição de cones e bastonetes na retina não é uniforme. Os bastonetes localizam-se em maior número nas regiões laterais do olho, enquanto bem no centro do campo visual, na fóvea, só existem cones. Imagens focalizadas sobre a fóvea durante a noite não são vistas com nitidez. Curiosidade: A fóvea humana contém cerca de 150 mil cones por milímetro quadrado, enquanto que a fóvea de gaviões e falcões pode reunir mais de 1 milhão de cones por milímetro quadrado, o que lhes permite, mesmo voando em grandes altitudes, localizar uma pequena presa no solo. As informações dos cones e bastonetes são transmitidas para as células do nervo óptico que, por sua vez, as retransmite ao cérebro. 15

16 NERVO ÓPTICO É um grupo de fibras nervosas com algumas artérias, que ligam o olho à parte do cérebro chamada de córtex cerebral. Sua função é transmitir as imagens captadas pela mácula e transferi-las para o cérebro. Os fotorreceptores da retina, cones e bastonetes estão conectados a fibras nervosas que se juntam todas em um mesmo ponto do globo ocular, onde formam o nervo óptico. O ponto da retina onde as fibras nervosas se reúnem é chamado disco óptico. Como nessa região não existem fotorreceptores, ele é um ponto cego: imagens focalizadas nesse local da retina não são visíveis. 16

17 Para as fibras saírem do olho têm que atravessar a lâmina crivosa, que é perfurada como uma peneira. Esta é uma região de muita importância em inúmeras enfermidades por ser a parte frágil do globo ocular. No caso da pressão intra-ocular alta, a lâmina crivosa pode ser empurrada para trás e vir a comprimir o nervo óptico. A compressão pode romper estas delicadas fibras nervosas e causar o glaucoma. Ponto cego: se localiza na posição de onde sai o nervo óptico. Nesse ponto não existem cones nem bastonetes e uma imagem que se forme sobre ele não é vista. Para comprovar isto faça o seguinte teste: Feche o olho esquerdo e olhe apenas o X. Ao aproximar-se mais ou menos 30 centímetros, o circulo deveria desaparecer. Mas você ainda está enxergando o círculo, então tente se aproximar ou se afastar devagar. Existe um momento exato em que o circulo vai desaparecer. Agora, feche o olho direito e repita o exercício, mas, desta vez, fixando o olhar no circulo: a cruz deverá desaparecer. Logicamente, esse ponto não é perceptível com os dois olhos abertos, porque um olho compensa o ponto cego do outro lado e vice-versa. CÉREBRO Fibras nervosas provenientes da parte interna de cada olho cruzam o encéfalo antes de atingir os centros da visão do córtex cerebral, localizados na parte posterior do cérebro. Já as fibras provenientes da parte externa de cada olho dirigem-se aos lados correspondentes do córtex visual, sem se cruzarem. 17

18 Objetos situados no campo visual esquerdo são percebidos pelo lado direito do cérebro, enquanto que objetos situados no campo visual direito são projetados no lado esquerdo do cérebro. Isto ocorre devido ao cruzamento das fibras dos nervos ópticos ao nível do quiasma óptico. O quiasma é constituído pela junção dos dois nervos ópticos, o agrupamento dessas fibras é altamente complexo. Neste momento haverá a fusão das duas imagens, oriundas do olho direito e outra captada pelo olho esquerdo. 18

19 O Córtex Visual é a via óptica terminal, onde os impulsos elétricos recebidos são decodificados, convertendo-se em percepções conscientes, ou seja, convertem-se em sensações visuais. Se as imagens que se formam em nossa retina são planas, como percebemos o volume dos objetos? Uma das razões é a iluminação nas diferentes partes do objeto, que nos dá a idéia de sua forma. Outra é por termos os dois olhos, no mesmo lado da face, olhando para a mesma paisagem. Os dois olhos são extremamente necessários, pois darão a sensação de profundidade. Quando se oclui (cobre) um dos olhos, ocorre a perda da noção de distância. Nas aves e répteis, por exemplo, cada olho enxerga uma paisagem diferente. Quando o objeto se encontra muito longe, perdemos a noção de profundidade. Temos dificuldade de perceber se um balão ao longe vai cair na frente ou atrás de um prédio ou de uma árvore. Já, para um objeto de perto, um olho vê uma pequena diferença em relação ao outro olho. Isto lhes permite ver em terceira dimensão, em profundidade. Além disso, há o que é chamado olho dominante. Experimente colocar seu polegar na frente de um objeto. Agora, feche um olho. Em seguida, abra-o e depois feche o outro. O polegar só encobrirá o objeto enquanto o olho dominante estiver aberto. Um caso muito comum de ilusão de óptica é acharmos que a lua e o sol, quando estão no horizonte, são maiores do que quando estão no meio do céu. Uma das razões para isto é a possibilidade de compararmos seu tamanho com outras coisas à sua volta. 19

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21 A ilusão de óptica está associada ao nosso aprender a ver. Os bebês vão se acostumando a ouvir a voz e a sentir o cheiro e o calor de sua mãe, enquanto mamam. Também aprendem a enxergar, isto é, a identificar imagens formadas em nossa retina com as pessoas e os objetos. Durante nossa vida, tudo que percebemos através dos cinco sentidos, automaticamente relacionamos com padrões estabelecidos. Um cego pode não enxergar por algum problema no globo ocular ou no cérebro. Vamos supor que a pessoa tenha nascido cega por um problema nos olhos. Mais tarde ela é operada e seus olhos passam a transmitir as imagens nítidas para o cérebro. Mesmo assim ela pode continuar não enxergando. 21

22 Olhe o interior dessa imagem e se concentre. O que você vê? Leia a explicação abaixo para compreender o que realmente viu! Estudos demonstraram que as crianças não reconhecem esta imagem íntima, porque sua memória não conhece ainda esta situação. O que as crianças veem são 9 golfinhos. Consegue vê-los? Interessante não? Outras Ilusões de óptica 22

23 ...as linhas vermelhas horizontais são ou não são paralelas? 23

24 FINALIZANDO Nesta aula, você adquiriu conhecimentos importantes sobre as principais estruturas do olho humano. Você teve acesso a informações específicas e funcionais das partes e túnicas que compõem o olho. Conheceu também as peculiaridades curiosas do mecanismo de visão e do cérebro. Assista ao vídeo, estude os arquivos complementares e faça os testes. 24

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