Nomenclatura e geometria das ferramentas de corte

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1 Nomenclatura e geometria das ferramentas de corte Norma ABNT - NBR CONCEITOS DA TÉCNICA DE USINAGEM: GEOMETRIA DA CUNHA CORTANTE - TERMINOLOGIA - 1 Sistemas de Referência segundo Stemmer Sistema de referência da ferramenta Necessário para definir a geometria da ferramenta para a sua fabricação. Sistema de referência efetivo Necessário para especificar a geometria da ferramenta, quando ela está realizando uma operação de corte. 2

2 Principais elementos da ferramenta de torneamento 3 Principais elementos das ferramentas de fresamento e furação. 4

3 Sistemas Utilizados na Determinação dos Ângulos da Cunha Cortante: Sistema de referência da ferramenta: Plano de referência da ferramenta, Pr Plano de corte da ferramenta, Ps Plano ortogonal (ou de medida) da ferramenta, Po Sistema efetivo de referência: Plano de referência efetivo, Pre Plano de corte efetivo, Pse Plano ortogonal (ou de medida) efetivo, Poe 5 Planos nos sistemas de referências na mão e efetivo. 6

4 Ângulos da Cunha Cortante Ângulos medidos no plano de referência da ferramenta ou efetivo: Ângulo de Posição, χr, χre Ângulo de Ponta, εr, εre Ângulo de Posição Secundário, χ r, χ re Vale: χ r + εr + χ r = 180 º Ângulo de Inclinação, λs, λse 7 Ângulos de uma ferramenta de torneamento 8

5 9 Ângulos da Cunha Cortante Ângulos medidos no plano ortogonal (ou de medida) da ferramenta ou efetivo: Ângulo de Saída, γo, γoe Ângulo de Cunha, βο, βοε Ângulo de Folga, αo, αoe οε Vale: γo + βο + αo = 90 o 10

6 Ângulos de uma fresa de facear 11 Ângulos de uma broca helicoidal 12

7 Resumindo FUNÇÕES E INFLUÊNCIA DOS ÂNGULOS DA CUNHA CORTANTE Ângulo de Posição (χr ) Distribui as tensões de corte favoravelmente no início e no fim do corte. Aumenta o ângulo de ponta (ε r ), aumentando a sua resistência e a capacidade de dissipação de calor. Influi na direção de saída do cavaco. Produz uma força passiva na ferramenta, reduzindo vibrações. Geralmente 30 o χ r 90 o. Em perfilamento pode ser maior que 90 o. 14

8 FUNÇÕES E INFLUÊNCIA DOS ÂNGULOS DA CUNHA CORTANTE Ângulo de Folga (α o ) Evitar atrito entre a peça e a superfície de folga da ferramenta. Se α o é pequeno, a cunha não penetra convenientemente no material, a ferramenta perde o corte rapidamente, grande geração de calor e prejudica o acabamento superficial. Se α o é grande, a cunha da ferramenta perde resistência, podendo soltar pequenas lascas ou quebrar. α o depende principalmente da: resistência do material da ferramenta e da peça a usinar. Geralmente 2 o α o 14 o. 15 FUNÇÕES E INFLUÊNCIA DOS ÂNGULOS DA CUNHA CORTANTE Ângulo de Saída (γ o ) Influi decisivamente na força e na potência necessária ao corte, no acabamento superficial e no calor gerado. Quanto maior γ o menor será o trabalho de dobramento do cavaco. γ o depende principalmente da: - resistência do material da ferramenta e da peça a usinar. - quantidade do calor gerado pelo corte. - velocidade de avanço (v f ). γ o negativo é muito usado para corte de materiais de difícil usinabilidade e em cortes interrompidos, com o inconveniente da necessidade de maior força e potências de usinagem e maior calor gerado na ferramenta. Geralmente -10 o γ o 30 o. 16

9 FUNÇÕES E INFLUÊNCIA DOS ÂNGULOS DA CUNHA CORTANTE Ângulo de Inclinação (λs) Controlar a direção de saída do cavaco. Proteger a quina da ferramenta contra impactos. Atenua vibrações. Geralmente -4 o λ s 4 o. 17 FUNÇÕES E INFLUÊNCIA DOS ÂNGULOS DA CUNHA CORTANTE Ângulo de Posição (χr ) Distribui as tensões de corte favoravelmente no início e no fim do corte. Aumenta o ângulo de ponta (ε r ), aumentando a sua resistência e a capacidade de dissipação de calor. Influi na direção de saída do cavaco. Produz uma força passiva na ferramenta, reduzindo vibrações. Geralmente 30 o χ r 90 o. Em perfilamento pode ser maior que 90 o. 18

10 Tipos de pontas Interseção efetiva das arestas Ponta arredondada Ponta chanfrada 19 Geometric Surface Roughness Underlying surface roughness depends upon tool geometry and feed Roughness is reduced by lowering the feed rate 20

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