EVIDENCIAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS, RESULTADOS E CUSTOS NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS INDÚSTRIAS. SISTEMAS DE CUSTEIO: CUSTEIO POR ABSORÇÃO

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1 AULA 01: EVIDENCIAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS, RESULTADOS E CUSTOS NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS INDÚSTRIAS. SISTEMAS DE CUSTEIO: CUSTEIO POR ABSORÇÃO E CUSTEIO VARIÁVEL. AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO, PRODUTOS ACABADOS E PRODUÇÃO EQUIVALENTE. APURAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS. TRATAMENTO CONTÁBIL E FORMAS DE CONTABILIZAÇÃO. SUMÁRIO SEJA BEM-VINDO... 2 EVIDENCIAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS, RESULTADOS E CUSTOS NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS INDÚSTRIAS SISTEMAS DE CUSTEIO: CUSTEIO POR ABSORÇÃO E CUSTEIO VARIÁVEL CUSTEIO POR ABSORÇÃO... 6 CUSTEIO VARIÁVEL OU CUSTEIO DIRETO... 6 CUSTOS SEMI-FIXOS... 7 CUSTOS SEMI-VARIÁVEIS... 7 AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO, PRODUTOS ACABADOS E PRODUÇÃO EQUIVALENTE ESTOQUES DE PRODUTOS ACABADOS (FABRICAÇÃO PRÓPRIA) MERCADORIAS FUNGÍVEIS PEPS, UEPS E PREÇO MÉDIO PEPS UEPS CUSTO MÉDIO MÉDIA PONDERADA FIXA MÉDIA PONDERADA MÓVEL CUSTO ESPECÍFICO MÉTODO DO VAREJO PRODUÇÃO EQUIVALENTE APURAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS. TRATAMENTO CONTÁBIL E FORMAS DE CONTABILIZAÇÃO APURAÇÃO DO CUSTO DE PRODUÇÃO QUESTÕES COMENTADAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA GABARITO DAS QUESTÕES DESTA AULA Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 1 de 64

2 SEJA BEM-VINDO Olá, meus amigos. Como estão?! É com um imenso prazer que estamos aqui, no ESTRATÉGIA CONCURSOS, para mais uma aula de CONTABILIDADE DE CUSTOS para o concurso de AGENTE FISCAL DE RENDAS, integrante da carreira da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Esperamos que tenham gostado do primeiro encontro. A contabilidade de custos é matéria deveras divertida e, vocês verão, estudando com as nossas aulas vocês não precisarão de muito para gabaritar o certame que se avizinha. Na aula de hoje trataremos dos seguintes temas: Aula Data Conteúdo Evidenciação das contas patrimoniais, resultados e custos nas demonstrações contábeis das indústrias. Sistemas de custeio: custeio por absorção e custeio variável. Avaliação Aula 1 20/10/2012 dos estoques de produtos em elaboração, produtos acabados e produção equivalente. Apuração do custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados. Tratamento contábil e formas de contabilização. Pedimos que as dúvidas sejam enviadas, preferencialmente, para o fórum de dúvidas do site Estratégia Concursos. Afinal, a dúvida de um aluno pode ajudar a outro. Estamos à disposição para sanar as dúvidas que surjam no decorrer do curso. Nossos s são: gabrielrabelo@estrategiaconcursos.com.br lucianorosa@estrategiaconcursos.com.br Forte abraço! GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 2 de 64

3 EVIDENCIAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS, RESULTADOS E CUSTOS NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS INDÚSTRIAS. As contas patrimoniais diretamente envolvidas com o custo são os estoques. No caso das empresas comerciais, o controle e apuração dos custos são relativamente simples. A empresa compra e vende mercadorias prontas. Nesse caso, o valor que vai para estoque inclui o custo das mercadorias e os valores necessários para deixar o estoque pronto para venda, como fretes e seguro durante o transporte. No caso das empresas industriais, as contas de estoque incluem estoque de matéria-prima, estoque de material de embalagem, estoque de produtos em processo e estoque de produtos acabados. A contabilidade de custos é um dos ramos da contabilidade. Cuida ela, precipuamente, da atribuição de custos da produção e seu controle. Custos, de acordo com a melhor doutrina, são gastos com bens que serão utilizados na produção de outros bens. Em suma, são os gastos que se correlacionam com a atividade produtiva. Exemplos: salários de funcionários que trabalham na fábrica, aluguéis do imóvel em que funciona a fábrica, seguro das máquinas que atuam na fábrica. As indústrias basicamente possuem três tipos de estoques: 1) Estoque de matéria prima; 2) Estoque de produtos em elaboração; e 3) Estoque de produtos acabados. O custo de produção do período, chamado de CPP, pode ser definido como o total dos cursos incorridos na produção em um determinado espaço de tempo. Em linguagem algébrica, podemos defini-lo da seguinte forma: Custo da produção do período = material direto + mão de obra direito + custos indiretos de fabricação. Vamos elaborar um enunciado para exemplificar a questão. Suponha que a empresa Alfa tenha gasto 1.000,00 com a compra de matéria-prima. Em seguida, passa toda essa matéria-prima para produção no período. O razonete fica assim: Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 3 de 64

4 Na compra: Contabilidade de Custos para o ICMS/SP Matéria prima 1.000,00 Na transferência para o setor produtivo: Matéria prima Produtos em elaboração 1.000, , ,00 Suponha-se que 500 foram gastos com mão-de-obra direta para a produção e, também, que 200 são gastos com custos indiretos de fabricação. Todos esses gastos não são alocados na Demonstração do Resultado do Exercício, por se tratar de custo. O custo será agregado ao valor da mercadoria (na conta produtos em elaboração). Vai ficar assim: Matéria prima Produtos em elaboração 1.000, , ,00 500,00 200,00 Se deste total, 60% foram acabados, passaremos a essa porcentagem para o razonete produtos acabados (60% x = 1.020). Matéria prima Produtos em elaboração Produtos acabados 1.000, , , , ,00 500,00 200, ,00 E se agora metade desses produtos forem vendidos? Daríamos saída do estoque de produtos acabados (por crédito) e debitaríamos custo dos produtos vendidos. Estaria assim: Matéria prima Produtos em elaboração 1.000, , , ,00 500,00 200, , ,00 680,00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 4 de 64

5 Produtos acabados Custo dos produtos vendidos 1.020,00 510,00 510,00 510,00 Exploremos o nosso enunciado. Custo de Produção do Período é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica = MOD + CIF + MD No nosso caso, seria = Custo da Produção Acabada é a soma dos custos contidos na produção acabada no período Na questão são os (que equivalem a 60% da produção do período). Custo dos Produtos Vendidos é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos é o que vendemos no período, que equivale a 510,00. Veremos adiante, nesta aula, como resolver questões trabalhando basicamente com esses três razonetes. Os estoques aparecem, no Balanço Patrimonial, no ativo circulante (podem ser classificados no ativo não circulante, dependendo do prazo de realização, ou seja, do prazo em que os estoques se transformarão em dinheiro). Quando são vendidos, os estoques geram custos. Os custos dos produtos vendidos figuram na Demonstração do Resultado do Exercício: Vendas Líquidas (-) Custo dos produtos vendidos = Lucro Bruto Os custos das vendas aparecem também na demonstração do valor adicionado. SISTEMAS DE CUSTEIO: CUSTEIO POR ABSORÇÃO E CUSTEIO VARIÁVEL. Já tratamos rapidamente deste assunto na aula demonstrativa. Vamos recordar o que lá dissemos (para evitar que você tenha que procurar o assunto na aula anterior). Custeio significa apropriação de custos. É o método utilizado para apropriar os custos de produção aos produtos. Vamos examinar rapidamente os métodos do Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 5 de 64

6 custeio por absorção e do custeio variável (também denominado custeio direto). CUSTEIO POR ABSORÇÃO É o método resultante da aplicação dos Princípios de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos incorridos, sejam fixos, variáveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados. CUSTEIO VARIÁVEL OU CUSTEIO DIRETO Nesse método de custeio, apenas os custos variáveis são atribuídos aos produtos. Os custos fixos são tratados como despesas do período, sendo lançados diretamente na demonstração do resultado do exercício. O Custeio Variável ou Direto pode ser usado para fins gerenciais, mas não na contabilidade oficial, pois fere o princípio da Competência, especialmente na parte referente ao confronto das receitas e despesas. Vamos explicar melhor esse ponto. Determinada empresa fabrica seus produtos e incorre em custos variáveis e custos fixos. Digamos que parte da produção vá para estoque, para ser vendida posteriormente. Para obedecer ao confronto das receitas e despesas correlatas, os custos referentes às unidades estocadas deveriam ficar também no estoque, até que ocorra a venda. Mas, pelo custeio variável, apenas o custo variável fica apropriado ao produto. O custo fixo do período é descarregado no resultado, mesmo que os produtos a que se refere não tenham sido vendidos. Esse método é também chamado de Custeio Direto. Mas isso não significa que apenas os custos diretos sejam apropriados aos produtos. Chamado de custeio variável ou custeio direto, o método é o mesmo: o custo variável é apropriado aos produtos e o custo fixo vai para o resultado do exercício. O custeio variável não atende ao princípio da competência; assim, só pode ser utilizado para a contabilidade gerencial, e não para a contabilidade financeira. Vamos relembrar também os conceitos de custo fixo e custo variável: Custos Variáveis são aqueles que variam de acordo com o volume de produção. Exemplo: Matéria prima. Quanto maior a quantidade produzida, maior o consumo de matéria-prima. Custos Fixos são aqueles que não sofrem variação em função da quantidade produzida. Exemplo: Aluguel da fábrica. O seu valor independe da quantidade produzida. (Eliseu Martins, Contabilidade de Custos.) Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 6 de 64

7 Observações: A divisão dos custos em fixos e variáveis ocorre em função da variação do custo devido à variação do volume de produção. Um determinado custo pode variar todo mês. Mas se essa variação não for em função da variação do volume de produção, será considerado custo fixo. Por exemplo, a conta de telefone da fábrica. Dificilmente será igual de um mês para o outro, mas a sua variação não ocorre devido à variação da produção. Assim, é considerado um custo fixo (ainda que seu valor seja diferente em todos os meses). Alguns autores usam a classificação de custos semi-fixos e custos semivariáveis, como segue: CUSTOS SEMI-FIXOS Em princípios, são custos fixos; mas, com o aumento da produção, ocorre um aumento em tais custos. Depois que se ajustam à nova posição, voltam a apresentar características de custo fixo. Por exemplo, uma empresa pode ter um departamento de manutenção com 5 funcionários. Com o aumento da produção (e portanto com a aquisição de novas máquinas e equipamentos), pode ser necessário contratar mais um funcionário, o que eleva o custo do departamento de manutenção. Depois da contratação do funcionário adicional, ainda que a produção aumente até certo nível, não será necessário contratar outro funcionário (volta a ter características de custo fixo). CUSTOS SEMI-VARIÁVEIS São aqueles que possuem em seu valor uma parcela fixa e outra variável. Isto é, têm um comportamento de custo fixo até certo momento e depois se comportam como custo variável. O exemplo clássico é a conta de luz: mesmo que o consumo seja zero, há uma parcela fixa a pagar. Depois de certa quantidade consumida, passa a ter também uma parcela variável. Os custos fixos são apropriados aos produtos com base em rateios e estimativas. Isto leva aos seguintes problemas: 1) Os custos fixos existem e acabam presentes no mesmo montante, mesmo que oscilações (dentro de certos limites) ocorram no volume de produção; 2) Os custos fixos constituem um encargo para que a empresa possa ter condições de produzir, ao invés de um sacrifício para a produção específica desta ou daquela unidade; 3) São quase sempre atribuídos por critérios de rateio, que terminam por conter algum grau de arbitrariedades; Assim, devido a essas desvantagens, criou-se, para fins gerenciais, o Custeio Variável. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 7 de 64

8 Muito bem. Vamos examinar agora um ponto que permite resolver rapidamente as questões sobre Custeio por Absorção e o Custeio Variável ou Direto. A diferença entre o custeio por absorção e o custeio variável é o custo fixo retido nos estoques. No custeio por absorção, os custos variáveis e os custos fixos são apropriados ao custo do produto, e uma parte dos custos fixos fica incorporada ao estoque. No custeio variável, só o custo variável é apropriado aos produtos. O custo fixo total do período vai para a demonstração do resultado, como despesa. A CESGRANRIO já cobrou: 1. (CESGRANRIO/Petrobras/Técnico de Contabilidade/2011) A diferença entre os resultados apresentados pelo critério de custeio por absorção e o critério de custeio direto ou variável está sempre na(o) A) variação das vendas em função dos volumes diferentes. B) margem de contribuição total. C) forma de apropriar o custo fixo. D) valor do custo variável. E) custo fixo incorporado aos estoques. Gabarito E. Podemos apresentar a diferença entre os dois tipos de custeio dessa forma: Custo da produção Custo do estoque CPV Despesa Custeio Custeio por Absorção CV + CF CV + CF CV + CF ---xx---- Custeio Variável CV CV CV CF Vamos a um exemplo, para entender melhor esse importante conceito. A Empresa KLS iniciou o ano sem estoques. No mês de Janeiro, os números da produção foram os seguintes: Unidades produzidas: Custo Variável Unitário: $ 15,00 Custo Fixo total: $ A empresa vendeu 900 unidades, pelo preço unitário de $30,00. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 8 de 64

9 Calcule o CPV e o Lucro pelo custeio por Absorção e pelo Custeio Variável. Custeio por absorção: Custo fixo total $ / unidades = $ 10,00 por unidade Custo Variável unitário: $ 15,00 Custo por unidade: $ 15,00 + $ 10,00 = $ Receita total: 900 unidades x $30,00 = $ Custo dos Produtos Vendidos: 900 unidades x $25,00 = $ Valor do estoque final: 100 unidades x $25,00 = $ Apuração do resultado com Custeio por Absorção: Custeio variável: Receita Total CPV Lucro Bruto 4500 Despesas - Resultado 4500 Nesse tipo de custeio, apropriamos apenas os Custos Variáveis aos produtos; os custos fixos são considerados como despesa do período. Assim: Custo por unidade: $ 15,00 Receita total: 900 unidades x $30,00 = $ Custo dos Produtos Vendidos: 900 unidades x $15,00 = $ Valor do estoque final: 100 unidades x $15,00 = $ Receita Total CPV Lucro Bruto Despesas Resultado 3500 Bom, agora vamos comparar os dois métodos de custeio. A diferença no estoque final é de $ Refere-se a 100 unidades que permaneceram em estoque, com o custo fixo unitário de $10,00 atribuído a cada unidade. 100 unidades x $10,00 = $1.000 custo fixo retido nos estoques, no custeio por absorção. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 9 de 64

10 No custeio Variável, todo o custo fixo do período já foi para o Resultado. O quadro comparativo fica assim: Absorção Variável Diferença Receita Total CPV Lucro Bruto Despesas Resultado Estoque final Bom, já repetimos algumas vezes que a diferença entre o custeio por absorção e o custeio variável é o custo fixo retido nos estoques. Para que serve isso? Para matar questões, como esta aqui: (FCC/TJ/PA/Analista Judiciário/Ciências Contábeis/2009) A indústria Clareou iniciou suas atividades no mês de setembro. Neste período, produziu integralmente unidades e vendeu unidades de seu único produto ao preço de venda de 50,00, apresentando as seguintes informações sobre custos e despesas: Custos Diretos Variáveis Custos Indiretos Fixos Despesas Variáveis Despesas Fixas 26,00/unid ,00/mês 6,00/unid ,00/mês A empresa tem utilizado o custeio por absorção para atender à legislação fiscal e societária e o custeio variável para fins gerenciais. Considerando tais informações, a diferença verificada entre os estoques finais do mês de setembro apurados pelos dois métodos foi de (A) ,00 (B) 0,00 (C) ,00 (D) 8.000,00 (E) ,00 Comentários: A empresa produziu unidades e vendeu 8.000, portanto sobraram unidades no estoque. O custo fixo total foi de $ ,00/mês, os quais foram atribuídos ao custo da produção no custeio por absorção. Custo fixo unitário: $ / unids. = $10,00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 10 de 64

11 Valor dos custos fixos retidos nos estoques: $10,00 x unid. = $ Gabarito C Observação: o método acima só funciona se não houver estoque inicial. Do contrário, temos que calcular o efeito do custo fixo do estoque inicial. AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO, PRODUTOS ACABADOS E PRODUÇÃO EQUIVALENTE. Vamos examinar os critérios de avaliação de estoque. Conforme o Pronunciamento CPC 16 (R1) Estoques: MENSURAÇÃO DE ESTOQUE 9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Esta é a regra básica de mensuração dos estoques, que anteriormente era chamada de: custo ou mercado, dos dois o menor. Vamos ver, a seguir, algumas definições do pronunciamento CPC 16(R1) Estoques. Texto do CPC (R1) 16 Estoques: 6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados Especificados: Estoques são ativos: (a) mantidos para venda no curso normal dos negócios; (b) em processo de produção para venda; ou (c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços. Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. Valor justo é aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 11 de 64

12 7. O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete a quantia pela qual o mesmo estoque pode ser trocado entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos a isso. O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda. 8. Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo. No caso de prestador de serviços, os estoques devem incluir os custos do serviço, tal como descrito no item 19, para o qual a entidade ainda não tenha reconhecido a respectiva receita (ver o Pronunciamento Técnico CPC 30 - Receita). Destacamos os seguintes pontos: 1) VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO É DIFERENTE DE VALOR JUSTO. O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo é um valor de ordem geral. Por isso, podem ser diferentes. 2) Embora pareça estranho, consta no pronunciamento os estoques do prestador de serviços, que devem incluir os custos do serviço. Já foi cobrado em prova: (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins/Instituto SABER/2010) Com relação aos estoques, é CORRETO afirmar: a- Estoques são os valores referentes às existências dos produtos acabados, produtos em elaboração, matérias-primas, mercadorias, materiais de consumo, serviços em andamento e outros valores relacionados ás atividades-fim da entidade. b- O grupo de contas de estoques é de grande importância no contexto do Balanço Patrimonial e os efeitos de suas variações são imediatamente refletidos no Patrimônio Líquido. c- Existem dois sistemas de controlar contabilmente o valor dos estoques: o periódico e o permanente. d- Todas as alternativas anteriores estão corretas. e- Nenhuma das alternativas anteriores está correta. Comentários Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 12 de 64

13 O gabarito é a letra D. O que poderia confundir nesta questão é a menção ao estoque de serviços em andamento. Mas tal terminologia está correta. Texto do Pronunciamento CPC 16 (R1) Estoques: CUSTOS DO ESTOQUE 10. O VALOR DE CUSTO DO ESTOQUE DEVE INCLUIR TODOS OS CUSTOS DE AQUISIÇÃO E DE TRANSFORMAÇÃO, BEM COMO OUTROS CUSTOS INCORRIDOS PARA TRAZER OS ESTOQUES À SUA CONDIÇÃO E LOCALIZAÇÃO ATUAIS. CUSTOS DE AQUISIÇÃO 11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (NR) (Nova Redação dada pela Revisão CPC nº. 1, de 8/01/2010) Assim, o custo de aquisição dos estoques compreende: 1) Preço de compra 2) Impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis). Os tributos recuperáveis são: a) Matéria prima: IPI, ICMS, PIS e COFINS (os dois últimos na modalidade não cumulativa) b) Mercadorias para revenda: ICMS, PIS e COFINS (os dois últimos na modalidade não cumulativa) 3) Custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição. Os descontos comerciais e os abatimentos devem ser deduzidos do custo de aquisição. Descontos comerciais ou incondicionais são aqueles que são negociados no momento da compra, sem nenhuma condição. Exemplo: determinada mercadoria custa 100 reais a unidade, mas, na negociação, acaba saindo por 95 reais. O vendedor concede um desconto de 5 reais, para realizar a venda. Esse tipo de desconto deve ser deduzido do custo do produto. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 13 de 64

14 Já que falamos em descontos, vamos mencionar também o desconto financeiro ou condicional. Ocorre quando o vendedor oferece um desconto para antecipar o pagamento. Por exemplo, numa determinada venda, com vencimento em 30 dias, o vendedor pode oferecer um desconto de 2% para pagamento em 15 dias. Esse tipo de desconto é contabilizado como Receita Financeira, para o comprador, e não afeta o custo do estoque. O abatimento ocorre num momento posterior à compra. Por exemplo, uma loja fecha um pedido de cadeiras por 100 reais à unidade e, quando recebe a mercadoria, a cor está diferente do que foi pedido. Nesse caso, o vendedor pode conceder um abatimento para que a mercadoria não seja devolvida. Digamos, um abatimento de 3 reais por unidade. Portanto, a Nota Fiscal é emitida por 100 reais a unidade, mas deverá entrar para o estoque apenas 97 reais (sem considerar impostos ou outros custos). A lei das S.A.s (Lei 6.404/76) estabelece o seguinte, sobre esse assunto: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO Art No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: (...) II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; Estas são as determinações gerais sobre avaliação de estoque. Veremos agora alguns pontos específicos. ESTOQUES DE PRODUTOS ACABADOS (FABRICAÇÃO PRÓPRIA). 1) Os custos dos produtos fabricados incluem a alocação sistemática de todos os custos, diretos e indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. 2) A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produção. Ou seja, as perdas normais de produção são apropriadas aos custos; as perdas excepcionais devem ser apropriadas diretamente no resultado do período. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 14 de 64

15 MERCADORIAS FUNGÍVEIS Contabilidade de Custos para o ICMS/SP Vamos examinar a avaliação de mais um tipo de estoque. Conforme a Lei 6404/76: Art. 183, 4 Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil As mercadorias fungíveis são as commodities, ou seja, soja, suco de laranja, café, etc. As commodities possuem cotação na bolsa de mercadoria. Portanto, normalmente ficam registradas na contabilidade pela cotação da bolsa. Se uma empresa possui um estoque de, digamos, cem toneladas de soja, ela conseguirá vender esse estoque pela cotação atual da soja na bolsa de mercadorias. Repare que isso tira a necessidade de negociação. E esta é a diferença entre as mercadorias fungíveis e as outras mercadorias. Vamos examinar os outros produtos. Uma determinada empresa pode usar aço, borracha, tinta e outras matérias primas que custaram e construir um carro que será vendido por Depois de construído, o carro continua avaliado na contabilidade ao preço de custo de E porque não podemos avaliar o carro em estoque pelo seu preço de venda, no caso, de ? Afinal, a empresa já finalizou o esforço de fabricação do produto. Mas falta uma parte essencial, que é a validação do mercado. Se a empresa conseguir vender o carro por , irá reconhecer uma receita de venda e um lucro, pois o mercado aceitou esse preço. Mas se ninguém quiser comprar o carro por , será necessário negociar e eventualmente diminuir o preço. Assim, por prudência, o carro, apesar de já construído, fica registrado pelo custo, até que o mercado aceite o preço estabelecido pela empresa. Com as commodities, não há necessidade de negociação. O preço já está estabelecido pela cotação em bolsa. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 15 de 64

16 PEPS, UEPS E PREÇO MÉDIO Contabilidade de Custos para o ICMS/SP Dificilmente as mercadorias são compradas pelo mesmo preço. Surge, assim, a necessidade de atribuir preço ao estoque que está sendo vendido. Vamos supor que determinada empresa, tendo iniciado o ano com estoque zero, efetuou duas compras do produto X: a primeira de 10 unidades, com custo unitário de $10, e a segunda de 20 unidades, com custo unitário de $12. Em seguida, a empresa efetuou a venda de 15 unidades do produto X, por 20 reais a unidade. Vamos ver como fica o resultado e o estoque final, usando cada um dos métodos acima. PEPS Significa Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai. Também conhecido pela sigla em inglês FIFO (First in first out). No nosso exemplo, ficaria assim: 1ª compra: 10 unidades a 10 reais = 100 2ª compra: 20 unidades a 12 reais = 240 Venda de 15 unidades x $ 20 = 300 (receita de venda) Usando o PEPS, valorizamos as unidades vendidas usando o custo das unidades que entraram primeiro no estoque. Assim: Custo das 15 unidades: 10 unidades a 10 reais = $ unidades a 12 reais = $ unidades que custaram, no total, 160 reais. Resultado: Receita vendas 300 (-) CMV (160) Lucro Bruto 140 Estoque final: 15 unidades a 12 reais = 180 UEPS Significa Último que Entra é o Primeiro que Sai. Também conhecido pela sigla em inglês LIFO (Last In First Out). Usando os mesmos dados do exemplo acima, fica assim: Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 16 de 64

17 1ª compra: 10 unidades a 10 reais = 100 2ª compra: 20 unidades a 12 reais = 240 Venda de 15 unidades x $ 20 = 300 (receita de venda) Custo das 15 unidades vendidas: 15 unidades a 12 reais = 180 Resultado: Receita vendas 300 (-) CMV (180) Lucro Bruto 120 Estoque final: 10 unidades a 10 reais = unidades a 12 reais = 60 Estoque final: 15 unidades com custo total de 160. CUSTO MÉDIO Usamos o custo médio do estoque, para calcular o custo das vendas. Retomando o exemplo acima, temos: 1ª compra: 10 unidades a 10 reais = 100 2ª compra: 20 unidades a 12 reais = 240 Custo médio: 340 / 30 unidades = 11,3333 por unidade. Venda de 15 unidades x $ 20 = 300 (receita de venda) Custo das vendas: 15 unidades x $ 11,33 = 170 (OBS: arredondando centavos) Resultado: Receita vendas 300 (-) CMV (170) Lucro Bruto 130 Estoque final: Estoque final: 15 unidades x 11,3333 = 170 Para calcular o custo médio, podemos usar a média ponderada fixa ou a média ponderada móvel. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 17 de 64

18 No primeiro caso, calculamos a média de todas as entradas do mês e usamos esse valor para todas as saídas do mês. Assim: Dia Evento Quantidade Custo Médio Custo Total 1 Estoque inicial , ,00 4 Compras , ,00 6 Compras , ,00 10 Vendas Compras , ,00 20 Vendas -250 Vamos calcular o custo das vendas dos dias 10 e 20, usando as duas médias ponderadas (fixa e móvel). MÉDIA PONDERADA FIXA A partir do estoque inicial e das entradas, calculamos o custo médio que será usado para todas as saídas do mês. Dia Evento Quantidade Custo Médio Custo Total 1 Estoque inicial , ,00 4 Compras , ,00 6 Compras , ,00 15 Compras , ,00 Total , ,00 O Custo Médio Fixo é de $ 12,92. O custo das vendas será: Dia 10: venda de 100 unidades x $ 12,92 = $ 1.292,00 Dia 20: venda de 250 unidades x $ 12,92 = $ 3.230,00 Custo total do mês: $ 1.292,00 + $ 3.230,00 = $ 4.522,00 MÉDIA PONDERADA MÓVEL Nesse caso, calculamos o custo médio vigente na data de cada venda. A venda do dia 10 fica com o seguinte custo médio ponderado móvel: Dia Evento Quantidade Custo Médio Custo Total 1 Estoque inicial , ,00 4 Compras , ,00 6 Compras , ,00 Total , ,00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 18 de 64

19 Assim, a venda do dia 10 terá custo médio de 12,00. Do total de 450 unidades, sobram 350, após a venda. Podemos agora calcular o custo médio móvel para a venda do dia 12: 1 Evento Quantidade Custo Médio Custo Total 11 Estoque inicial , ,00 15 Compras , ,00 Total , ,00 A venda do dia 20 terá custo médio de 13,09. Agora podemos calcular o total do custo das vendas do mês: Dia 10: venda de 100 unidades x $ 12,00 = $ 1.200,00 Dia 20: venda de 250 unidades x $ 13,09 = $ 3.272,50 Custo total do mês: $ 1.200,00 + $ 3.272,50 = $ 4.472,50 CUSTO ESPECÍFICO Outra forma de atribuir custos às vendas é através do Custo Específico. Podemos exemplificar da seguinte forma: Suponha que uma agência de automóveis possua 10 unidades de um determinado modelo em estoque. Três foram comprados há 6 meses, por ,00. Seis foram comprados na última semana, por ,00. O último é um carro usado, que foi aceito como parte de pagamento de um veículo novo, pelo custo de ,00. A empresa realiza a venda de quatro veículos: um que foi comprado há 6 meses, dois comprados na última semana e o veículo usado. Nesse caso, a empresa pode atribuir o custo específico de cada item vendido. MÉTODO DO VAREJO Usado em empresas que trabalham com muitos itens e apresentam uma grande rotatividade de estoque, como os supermercados. Se a empresa costuma usar uma margem fixa sobre o custo para formar o preço de venda, ela pode valorizar o seu estoque final a partir do preço de venda e calcular o custo usando a fórmula: CMV = estoque inicial + compras estoque final. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 19 de 64

20 Por exemplo, suponha que determinado supermercado forme o seu preço de venda multiplicando o custo por 1,5. Para calcular o estoque final, basta pegar o preço de venda dos itens em estoque e dividir por 1,5. Esse procedimento está previsto no Pronunciamento CPC 16 Estoques, confira: 22. O método de varejo é muitas vezes usado no setor de varejo para mensurar estoques de grande quantidade de itens que mudam rapidamente, itens que têm margens semelhantes e para os quais não é praticável usar outros métodos de custeio. O custo do estoque deve ser determinado pela redução do seu preço de venda na percentagem apropriada da margem bruta. A percentagem usada deve levar em consideração o estoque que tenha tido seu preço de venda reduzido abaixo do preço de venda original. É usada muitas vezes uma percentagem média para cada departamento de varejo. Este método era muito útil quando não havia computadores. Imagine controlar e apurar o custo dos estoques na mão, com milhares de itens diferentes. Atualmente, com os controles informatizados, as empresas podem apurar os custos de estoque de forma mais adequadas que o Método do Varejo. Mas nada impede que usem esse método, se julgarem adequado. PRODUÇÃO EQUIVALENTE Na aula anterior, apresentamos os conceitos de produção por ordem e produção contínua, nos seguintes termos: Produção por ordem: Ocorre quando a empresa produz atendendo a encomendas dos clientes ou, então, produz também para venda posterior, mas de acordo com determinações internas especiais, não de forma contínua. Exemplo: Indústrias pesadas, fabricantes de equipamentos especiais, algumas indústrias de móveis, empresas de construção civil, gráficas (quando produz especificamente para determinado cliente). Produção contínua: Ocorre quando a empresa fabrica produtos iguais de forma contínua. Exemplo: Produção de refrigerantes, sabão em pó, margarina, etc. Vamos estudar agora um problema que ocorre na Produção Contínua: a Produção Equivalente (ou Equivalente de Produção, como esta técnica é mais conhecida). Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 20 de 64

21 Na apuração de Custos por Processo (produção contínua), os gastos da produção são acumulados por período para apropriação às unidades feitas. Vamos supor que um único produto seja elaborado, e os seguintes dados estejam disponíveis: -- Custos de produção do Período (Diretos e Indiretos): $ Unidades produzidas: 200 (Iniciadas e acabadas no período) -- Custo unitário: $ / 200 unids = $ 500 / unidade. Nessa situação, todas as unidades foram concluídas e receberam os devidos custos. Mas vamos continuar o nosso exemplo: No período seguinte, a empresa possui as seguintes informações: -- Custo de produção do período: $ Unidades iniciadas no período: Acabadas: Em elaboração no fim do 2º período: 20 Essas 20 unidades estão com grau de acabamento de 50%, isto é, cada uma delas recebeu metade de todo o processamento necessário. Para calcular o custo médio por unidade, não podemos dividir os $ nem por 210 nem por 230 unidades. Precisamos usar o conceito de equivalente de produção, da seguinte forma: 210 unidades acabadas = unidades 50% acabadas = 20 x 50% = 10 unidades acabadas. Produção equivalente total: = 220 unidades Ou seja, 20 unidades 50% acabadas equivalem a 10 unidades 100% acabadas. Assim, o custo médio será: $ / 220 = $ 490/unidade. O custo total de $ está assim distribuído: Produção acabada: 210 x $ 490/unid. = $ Produção em elaboração: 20 unid. X ½ x $ 490 = $ Total $ A técnica do Equivalente de Produção resume-se nisso: em transformar a produção em elaboração em produtos acabados, através da multiplicação do grau de acabamento (50%, 60%, etc) pela quantidade de unidades em elaboração. Vamos resolver uma questão de concurso: Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 21 de 64

22 (Auditor Fiscal/ICMS/RJ/2011/FGV) - Estoque Inicial de Matéria-Prima EIMP: $ (100 unidades) - Estoque Final de Matéria-Prima EFMP: $ 800 (80 unidades) - Não foram feitas compras no período. - Estoque Inicial de Produtos em Elaboração EIPE: $0 - Mão de obra Direta MOD do período: $ Custos Indiretos de Fabricação CIF (GGF): $ Sabe-se que, das unidades iniciadas no período, metade foi concluída. A outra metade está 50% acabada. - Estoque Inicial de Produtos Acabados EIPA: $ 0 - Foram vendidas 8 unidades no período. Assinale a alternativa que apresente, respectivamente, o Custo de Produção do Período CPP, O Custo da Produção Acabada CPA e o Custo dos Produtos Vendidos CPV com base nas informações acima e empregando o Equivalente de Produção. (A) $ 1.300, $ e $ 800 (B) $ 1.500, $ 600 e $ 750 (C) $ 1.500, $ 750 e $ 600 (D) $ 1.300, $ 750 e $ 600 (E) $ 1.500, $ e $ 800 Comentários: Matéria prima: EI + entradas saídas = EF Ei = saídas = 800 Saídas = 200 (20 unidades com custo unitário de $10) Produtos em elaboração: Estoque inicial 0 + Matéria prima MOD CIF 750 = Custo de produção Das unidades iniciadas no período, metade foi concluída. A outra metade está 50% acabada. Unidades iniciadas: 20 Concluídas: 10 Em elaboração: 10 com grau de acabamento de 50% = 5 Equivalente de produção: = 15 unidades. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 22 de 64

23 Custo de produção unitário: $1.500 / 15 = $ 100 Custo de produção acabada: 10 unidades x $ 100 = $ Custo das unidades vendidas: 8 x $100 = 800 Resposta: $1500 ; $1000 ; $800 Gabarito E. APURAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS. TRATAMENTO CONTÁBIL E FORMAS DE CONTABILIZAÇÃO. APURAÇÃO DO CUSTO DE PRODUÇÃO Custo de Produção do Período é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. Custo da Produção acabada é a soma dos custos contidos na produção acabada do período. Pode conter Custos de Produção também de períodos anteriores existentes em unidades que só foram completadas no presente período. Custo dos Produtos Vendidos é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes. (Eliseu Martins, Contabilidade de Custos. São três conceitos distintos e não há nenhuma relação obrigatória entre seus valores. Cada um pode ser maior ou menor que o outro em cada período, dependendo das circunstâncias. Para as questões de custo, vamos utilizar três Razonetes: Estoque Matéria Prima Estoque produtos elaboração Estoque produtos Acabados Est. Inicial Est. Inicial Est. Inicial Entradas Saídas Entradas Saídas Entradas Saídas Mat. Prima MOD CIF Custos fixos Est. Final Est. final Est. final Devemos usar sempre a fórmula: Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 23 de 64

24 Saldo inicial + Entradas (-) Saídas = Saldo Final Ou Estoque inicial + entradas saídas = estoque final 1) Estoque de Matéria prima: Entradas: compra de matéria-prima Saídas: será usada na produção, portanto vai para a conta Estoque de Produtos em Elaboração 2) Estoque de Produtos em Elaboração: Entradas: Matéria-prima usada na produção, Mão-de-obra direta e indireta, Outros custos fixos e variáveis. As entradas nesta conta representam o Custo de Produção do Período. Saídas: são os produtos acabados, que saem desta conta e vão para a conta de Estoque de Produtos Acabados. As saídas desta conta representam o Custo da Produção Acabada. 3) Estoque de Produtos Acabados: Entrada: É a produção acabada no período. Saídas: Referem-se aos produtos vendidos. As saídas desta conta representam o Custo dos Produtos Vendidos. Estoque Matéria Prima Estoque produtos elaboração Estoque produtos Acabados Est. Inicial Est. Inicial Est. Inicial Compra de matéria prima Saída de matéria prima para o estoque de produto em elaboração Entradas Saídas Entradas Saídas Mat. Prima, MOD, CIF, Custos Fixos É o Custo da Produção do Período Saída para o estoque de Produtos Acabados É o Custo da Produção Acabada no Período Custo produção acabada Período Est. Final Est. final Est. final da no Custo Produtos Vendidos dos Com as questões comentadas de 1 a 4 elucidaremos esse ponto em pormenores. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 24 de 64

25 QUESTÕES COMENTADAS Atenção: Para responder às questões de números 1 a 4, considere as informações abaixo. Os dados da produção de uma empresa, em um determinado mês, são os seguintes: Itens Valores em Custos Indiretos do período Estoque Final de Produtos Acabados Estoque Final de Produtos em Elaboração Estoque Inicial de Produtos Acabados Estoque Inicial de Produtos em Elaboração Matéria-Prima consumida no período Outros Custos Diretos no período (Sergipe Gás/Assistente Técnico Contabilidade/2010/FCC) O custo total da produção no mês é (A) (B) (C) (D) (E) (Sergipe Gás/Assistente Técnico Contabilidade/2010/FCC) O Custo da produção acabada é (A) (B) (C) (D) (E) (Sergipe Gás/Assistente Técnico Contabilidade/2010/FCC) O custo da produção vendida é (A) (B) (C) (D) 8.500,000. (E) Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 25 de 64

26 4. (Sergipe Gás/Assistente Técnico Contabilidade/2010/FCC) O total de produtos acabados disponíveis para a venda é (A) (B) (C) (D) (E) Comentários: Esta questão já fornece o valor da matéria-prima consumida, portanto podemos calcular diretamente o Estoque de Produtos em Elaboração. Vamos usar a fórmula: Estoque inicial + entradas saídas = estoque final Estoque de produtos em elaboração: Estoque inicial: (+) Entradas: Custo Indireto do período Mão de obra consumida Outros custos diretos Total de entradas As entradas nessa conta representam o Custo da Produção no Período. Assim, a resposta da questão 1 é a Letra B. Continuando, temos: (-) Saída: A saída do estoque de produtos em elaboração é o Custo da Produção Acabada no Período. Será calculada, neste exercício. (=) Estoque final = Assim, usando a fórmula, temos: Est. Inicial entradas saídas = E. final saídas = Saídas = Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 26 de 64

27 Saídas = A saída da conta de Estoque de Produtos em Elaboração é o Custo dos produtos Acabados. Portanto, o gabarito da questão 2 é a Letra B. Vamos calcular agora o Custo dos Produtos Vendidos. Para isso, vamos usar a conta de Estoque de Produtos Acabados: E. Inicial entradas Saídas = E. Final saídas = Saídas = A saída da conta de Estoque de Produtos Acabados é o Custo dos Produtos Vendidos. Portanto, o gabarito da questão 3 é a Letra C. O total de produto acabado disponível para a venda é o estoque inicial de produtos acabados mais a entrada no estoque de produto acabado (produção acabada no período). E. Inicial entradas = Portanto, para a questão 4, o gabarito é Letra D. Agora, vamos mostrar o método de resolução com os razonetes. Inicialmente, vamos colocar os valores já fornecidos: Estoque produtos elaboração Estoque produtos acabados EI 800 EI Saída?? Entrada?? Saída?? EF 600 EF 400 Estoque de produtos acabados: saída = 600 Saída = A saída do estoque de produtos em elaboração é a entrada no estoque de produtos acabados. Assim: Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 27 de 64

28 Estoque produtos elaboração EI 800 EI Contabilidade de Custos para o ICMS/SP Estoque produtos Acabados Saída? EF 600 EF 400 Calculando a saída do estoque de produtos acabados, temos: EI + entradas saídas = EF saídas = saídas = 400 Saída = Como se percebe, o método de resolução, seja pelos razonetes, seja usando diretamente a fórmula Estoque inicial + entradas saídas = estoque final, é o mesmo. Escolha aquele que você achar mais fácil. Gabarito: 1 B. 2 B 3 C 4 D. 5. (ESAF/ENAP/Contador/2006) A empresa Efegeagá Ltda., apresenta os seguintes dados em relação à sua produção do período em observação, a qual transcorreu sem nenhuma espécie de tributação: Estoque final de produtos acabados ,00 Matéria-prima utilizada no período ,00 Custo de Transformação do período ,00 Custo Primário do período ,00 Com esses dados processados na produção e venda do período, podemos dizer que a empresa apresenta A) custo de produção do período ,00. B) custo do produto vendido ,00. C) custo da mão de obra direta ,00. D) custo das despesas indiretas 9.000,00. E) mão de obra direta correspondente a 75% das Despesas Indiretas aplicadas. Comentários Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 28 de 64

29 Custo primário = matéria prima + mão de obra direta Custo de transformação = mão de obra direta + custos indiretos de transformação Mão de obra direta = Custo primário matéria prima Mão de obra direta = = Custos indiretos de transformação = custo de transformação mão de obra direta Custos indiretos de transformação = = Vejamos, agora, as assertivas: a) Custo de produção do período: matéria prima + mão de obra + custo indireto = = Item, pois, incorreto. b) Como a questão não informou o saldo inicial de estoque de produtos acabados. Logo, temos de supô-lo zero. Assim, o CPV será a diferença entre o saldo final de produtos acabados e o período produzido no período. Custo dos produtos vendidos = = Item, portanto, incorreto. c) Mão de obra direta = = Item incorreto. d) Custos indiretos de transformação = = Item errado. e) mão de obra direta correspondente a 75% das Despesas Indiretas aplicadas. Mão de obra/custo indireto = 9.000/ = 75%. Gabarito E. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 29 de 64

30 6 (ESAF/STN/Analista/2002) A firma Indústria & Comércio de Coisas forneceu ao Contador as seguintes informações sobre um de seus processos de fabricação: Estoque inicial de materiais 2.000,00 Estoque inicial de produtos em processo 0,00 Estoque inicial de produtos acabados 4.500,00 Compras de materiais 2.000,00 Mão-de-obra direta 5.000,00 Custos indiretos de fabricação 70% da mão-de-obra direta ICMS sobre compras e vendas 15% IPI sobre a produção alíquota zero Preço unitário de venda 80,00 Estoque final de materiais 1.400,00 Estoque inicial de produtos acabados 75 unidades Produção completada 150 unidades Produção iniciada 200 unidades Fase atual de produção 60% Produção vendida 100 unidades Fazendo-se os cálculos corretos atinentes à produção acima exemplificada podemos dizer que A) a margem de lucro sobre o preço líquido foi de 10% B) o lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de 1.400,00 C) o lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de 8.000,00 D) o custo dos produtos vendidos foi de 6.000,00 E) o custo dos produtos vendidos foi de 7.200,00 Comentários Compras líquidas = Compras brutas ICMS sobre compras Compras líquidas = (15% x 2.000) = Agora, utilizaremo-nos do conceito de equivalente de produção, ensinado nesta aula. Notem que tivemos 200 unidades que foram iniciadas no processo de produção. Contudo, somente 150 foram efetivamente concluídas. Podemos, assim, dizer que a quantidade de 50 estão inacabadas. Perceba-se, ainda, que a questão informa que estas 50 unidades estão 60% concluídas. Assim, 60% de conclusão destas peças equivalem a 30% de custos de unidade prontas (0,6 x 50). Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 30 de 64

31 Com efeito, utilizando-se deste conceito podemos dizer que temos 180 unidades acabadas no período. Agora fica mais fácil. Matéria prima Produtos em elaboração Produtos acabados (EI) (TRNSF) (MOD) ,00 (TRNSF) (EI) (CPV) (CO) (CIF) (TRNSF) (EF) (MP) Portanto, o custo de produção do período foi de ,00 ( ). Como temos o equivalente a 180 unidades já acabadas, temos que o custo unitário de cada uma dessas acabadas é de 60,00 (10.800/180). Como destas, efetivamente 150 foram concluídas, devemos transferir para produtos acabados o valor de 60 x 150 = 9.000,00. O CPV foi, portanto, de 60 x 100 = 6.000,00. Falta, ainda, apurar o resultado na venda, feito através da DRE Vendas brutas (80 x 100) (-) ICMS s/ vendas (15%) (1.200) Receita Líquida (-) CPV (6.000) Lucro bruto 800 Agora é só analisar as assertivas: A) a margem de lucro sobre o preço líquido foi de 10% Lucro/vendas líquidas = 800/6800 = 11,74% B) o lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de 1.400,00 C) o lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de 8.000,00 Incorreto. O lucro bruto foi de 800,00. D) o custo dos produtos vendidos foi de 6.000,00 Correto. O custo dos produtos vendidos foi de 6.000,00. E) o custo dos produtos vendidos foi de 7.200,00 Errado. O custo dos produtos vendidos foi de 6.000,00. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 31 de 64

32 Gabarito D. 7. (ESAF/ENAP/Contador/2006) A empresa Emerge iniciou o ano sem estoque de nenhuma espécie. Ao fim do período tinha 9.000,00 de materiais e ,00 de produtos fabricados. Nada continuava em processamento. No exercício houve compras de materiais a prazo por ,00 e pagamento de salários diretos no valor de ,00. As despesas indiretas de fabricação são apropriadas à taxa de 70% da mão-deobra direta e a produção está isenta de tributos. Feitas as apurações contábeis cabíveis, pode-se dizer que nesse período houve A) ,00 de custo fabril. B) ,00 de custo de transformação. C) ,00 de custo de produção. D) ,00 de custo de matérias-primas. E) ,00 de custo de vendas. Comentários Matéria prima Produtos em elaboração Produtos acabados (EI) 0, (TRNSF) (MOD) ,00 (TRNSF) (CPV) (CO) (CIF) (TRNSF) ,00 (EF) (MP) (EF) (EF) 0,00 Custo de transformação = mão de obra direta + custos indiretos de transformação Custo de transformação = = ,00 letra B. Mas vamos ver as outras alternativas: A) ,00 de custo fabril. Errado, o custo fabril = custo de produção = = B) ,00 de custo de transformação. CERTA C) ,00 de custo de produção. Errada, o custo de produção = custo fabril = D) ,00 de custo de matérias-primas. Errada, o custo da matéria prima é $ Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 32 de 64

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