Disciplina Ética e Serviço Social. Professora Ms. Márcia Rejane Oliveira de Mesquita Silva

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Amanda Lameira Bennert
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1 Disciplina Ética e Serviço Social Professora Ms. Márcia Rejane Oliveira de Mesquita Silva

2 2. Considerações Sobre o Código de Ética dos Assistente Sociais Maria Lucia Barroco A autora parte da constatação de que as mais diferentes formas de desrespeito aos direitos humanos suscitou uma reflexão por parte da sociedade sobre sua responsabilidade. Estas indagações da sociedade levam as profissionais a repensar a dimensão ética.

3 A autora vai tratar de um a demanda colocada para a profissão: a reformulação do Código de Ética Profissional. OBJETIVO: Refletir sobre alguns elementos que possam servir de parâmetros para essa reformulação, bem como situar o código no interior da discussão ética BARROCO, 2012: 143)

4 Significado da Reformulação do Código de ) Esta mudança é parte de um movimento iniciado nos anos 1960, que demandou uma renovação da profissão. 2) Repensar do Serviço Social para a superação da prática funda em pressupostos abstratos e imutáveis.

5 Como essas mudanças foram articuladas no Código de 1986? A negação à neutralidade profissional se dá na explicitação clara do conceito de compromisso, que se concretizou por intermédio dos deveres de: democratizar as informações aos usuários; criar espaços para sua participação nos programas e decisões institucionais; denunciar falhas das instituições e contribuir na correlação de força de modo a fortalecer novas demandas de interesse dos usuários. BARROCO, 2012:143) Superação da concepção de técnico imparcial Busca da capacitação técnica, teórica-ética e política

6 Pressupostos Filosóficos do Código de Ética de 1986 Superação de uma visão metafísica e idealista do real; Códigos de ética anteriores prevalecia a base filosófica humanista tradicional. No atual contexto político perde força as concepções éticas baseadas: Na autoridade em nome de Deus; Na tradição sempre foi assim. Na ordem natural das coisas

7 Três Dimensões de Mudanças Colocadas pelo Código de 1986 Negação a neutralidade Negação aos pressupostos metafísicos idealistas; Negação ao papel tradicional

8 Crítica ao Código de 1986 Resquícios de uma visão estática unilateral - vinculação à uma classe social sem considera a historicidade das escolhas morais; Exemplo: a questão do sigilo profissional Código de 1975 o profissional pode romper com o sigilo em razão do bem-comum. Esta concepção elimina as particularidades dos sujeitos históricos. Código de 1986 Pode romper com o sigilo se trouxer prejuízos aos interesses da classe trabalhadora.

9 a identificação com uma classe, como tendo de forma absoluta os valores do bem, pode indicar uma visão moralista da realidade social: aquela que separa o mundo entre bons e maus, subestimando com isso a possibilidade de contradição e de mobilidade e de transformação de valores. (p. 146) Afirma que a identificação com uma classe social discriminaria aqueles profissionais que não compartilham desta identificação.

10 Dimensão de um Código de Ética Duas dimensões: 1) Princípios gerais referidos a valores. Este deve contemplar o desenvolvimento histórico da profissão. O compromisso político deve ser com os valores e não com a classe social, grupo, segmento e etc. Propõe a eleição dos seguintes valores: liberdade, democracia, igualdade, justiça, solidariedade, cidadania. 2) Operacionalização prática - normatização da formas de prestação dos serviços que viabilizam os direitos dos direitos dos usuários, sob a ótica de sua participação efetiva.

11 A Ética A autora destaca que a ética seja compreendida no espaço da discussão filosófica sobre liberdade, a responsabilidade sobre o dever etc. A ética profissional, nessa perspectiva, não seria somente a normatização legal de um código, mas a mediação entre aquela discussão filosófica e a profissão...

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