PROPOSTA DE MODELO PARA ANÁLISE VERTICAL DO FLUXO DE CAIXA MÉTODO DIRETO: ESTUDO DE CASO EM UMA ACADEMIA DE GINÁSTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROPOSTA DE MODELO PARA ANÁLISE VERTICAL DO FLUXO DE CAIXA MÉTODO DIRETO: ESTUDO DE CASO EM UMA ACADEMIA DE GINÁSTICA"

Transcrição

1 XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de PROPOSTA DE MODELO PARA ANÁLISE VERTICAL DO FLUXO DE CAIXA MÉTODO DIRETO: ESTUDO DE CASO EM UMA ACADEMIA DE GINÁSTICA Cesario michalski Filho (UTFPR) cesariomichalski@hotmail.com Luis Mauricio Resende (UTFPR) lmresende@utfpr.edu.br Luciano Scandelari (UTFPR) scandelari@utfpr.edu.br RODRIGO LEME DIAS DE SOUZA (FAFIT/FACIC) LEMEROSWELL@HOTMAIL.COM No Brasil, existe uma grande quantidade de pequenos empreendimentos, gerando trabalho e renda para as pessoas. Entretando ainda é muito limitada a quantidade de ferramentas de gestão que podem auxiliar o pequeno empreendedor, uma vez que a grande parte da formas de tomadas de decisões são baseadas nas demonstrações contábeis e parcela singificativa das pequenas organizações não possuem um sitema contábil estruturado para isso. Dessa forma, este artigo apresenta de maneira bastate simples uma ferramenta financeira capaz auxiliar nas tomadas de decisões em pequenos empreendimentos. A ferramenta em questão trata-se da utilização da análise vertical no fluxo de caixa baseado no método direto. A aplicação do método foi efetuado em uma academia de ginástica nos meses de agosto e setembro de 2009, onde foram levantados os dados necessários para a elaboração do fluxo de caixa método direto, primeiramente para o mês de agosto, quando já foram vizualizadas as principais fontes de recursos da organização e também suas saídas de caixa mais relevantes. Após a elaboração da análise do primeiro mês imediatamente já foram tomadas algumas decisões para que, no mês de setembro, os resusltados se apresentassem mais satisfatórios, já que no mês de agosto o empreendimento passou por problemas finaceiros. Palavras-chaves: Fluxo de caixa; Análise; Pequeno empreendimento

2 1. Introdução As pequenas empresas exercem papel proeminente no Brasil, principalmente no setor de serviços e do comércio, essa afirmação fica clara quando observada a pesquisa elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) as pequenas organizações correspondem a 97% do setor, os dados foram divulgados no ano de 2003, referentes à pesquisa intitulada As micros e pequenas empresas comercias e de serviços no Brasil. Entretanto, o problema é que parte significativa das empresas de pequeno porte no Brasil encerra suas atividades em curto espaço de tempo, conforme o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE, 2003) a cada 10 empresas que iniciam suas atividades seis fecham as portas antes dos cinco anos de vida. A origem do problema anterior se evidencia quando verificada outra pesquisa do SEBRAE em que foi descrito que 41% dos empresários afirmavam que os problemas de suas empresas eram relacionados à falta de capital de giro e outros 21% para a mesma pergunta afirmaram que as principais dificuldades eram problemas financeiros (SEBRAE, 2004). Sabendo que parte significativa dos problemas nas pequenas empresas advém de situações relacionadas ao fluxo de recursos financeiros, então é necessário fazer uso de ferramentas capazes de auxiliar o pequeno empreendedor no processo de gestão. O fluxo de caixa método direto é uma delas, devido à praticidade para a sua elaboração e simplicidade para compreensão, uma vez que o fluxo de caixa em questão apenas confronta as entradas e saídas de caixa em determinada época do tempo, não necessitando de um sistema contábil sofisticado para colocá-lo em prática. Entretanto, o método pode ser melhorado a fim de conseguir apresentar informações relevantes para que gestores de pequenos empreendimentos possam tomar decisões mais acertadas em relação à situação financeira de sua empresa, buscando, com isso, a permanência do empreendimento no mercado. 2. Metodologia O estudo trata-se de uma pesquisa aplicada, apresentada por Marconi e Lakatos (1999, p.22) da seguinte forma: caracteriza-se por seu interesse prático, isto é, que seus resultados sejam aplicados ou utilizados imediatamente na solução de problemas que ocorrem na realidade. E foi justamente esse o propósito do estudo, resolver o problema de informações financeiras para auxiliar nas tomadas de decisões na organização estudada. Para o levantamento das informações necessárias, foi utilizada a pesquisa documental na organização analisada, conforme Marconi e Lakatos (1999, p.64) a principal característica da pesquisa documental é que a fonte de coleta de dados está restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina, de fontes primárias. As informações podem ser recolhidas no momento em que o fato ou fenômeno ocorre, ou depois. As fontes primárias têm como caráter essencial o fato de serem elaboradas, reunidas ou compiladas pelo próprio autor, já as fontes documentais secundárias têm como característica o fator de utilizar dados primários levantado por outros autores a fim de se alcançar o propósito da pesquisa. A organização utilizada para pesquisa foi a Academia Artforma, localizada no município de Itararé, sudoeste o estado de Sâo Paulo a aproximadamente 311 quilômetros da capital, 2

3 situada à Rua São Pedro, O levantamento e organização das informações para a elaboração do estudo ocorreram nos meses de agosto e de setembro de 2009 e após a elaboração do fluxo de caixa método direto foi aplicado o modelo sugerido para analisar as demonstrações. 3. Gestão financeira A gestão financeira das organizações tem exigido dos diretores, sócios ou dos próprios empreendedores, maior qualificação, grau de comprometimento e conhecimento de técnicas adequadas, uma vez que qualquer ação efetuada em empresas envolvem o desembolso de recursos. Existem dois aspectos básicos a serem considerados no que concerne a administração financeira: a liquidez a rentabilidade. A liquidez pode ser compreendida como a capacidade de a empresa honrar seus compromissos em dia, já rentabilidade pode ser considerada como o resultado positivo gerado por suas operações, a diferença entre o valor desembolsado para produzir e os custos e despesas de produção. Braga (1995, p.29) relata que a liquidez é muito mais que um objetivo a ser almejado, ela é condição indispensável para a continuidade das operações empresariais. Para a manutenção da liquidez da empresa o orçamento de caixa é uma ferramenta de grande valia. Oliveira et al (2007) é ainda mais incisivo ao mencionar o fluxo de caixa ou fluxo de capital, denominação utilizada pelo autor; [...] observar o fluxo financeiro de capital no período estipulado pelo proprietário é salutar para o aumento da vida útil financeira do estabelecimento, haja vista que a partir das finanças é que todos os recursos financeiros serão alocados nos departamentos da empresa para que seja efetuada a estratégia mercadológica, ou seja, para o departamento de marketing, produção, área comercial e outros setores que desejam funcionar eficientemente. Será através da gestão eficaz das finanças, a proporcionalidade de tal alocação de recursos financeiros. Por conseguinte, o fluxo de caixa tem a função de colocar em um mesmo plano todo o fluxo de desembolso e também o fluxo de embolso, para que possam ser evidenciados possíveis desencaixes de recursos. 4. Fluxo de caixa As denominações para fluxo de caixa podem variar, mas a finalidade é a mesma, confrontar as entradas e saídas de recursos em um mesmo período de tempo. Zdanowicz (2005, p.24) descreve que; [..] fluxo de caixa é também denominado pela expressão inglesa cash flow, mas outras denominações são utilizadas: orçamento de caixa, fluxo de recursos financeiros, fluxo de capitais, fluxo monetário e movimento de caixa. Uma vez definido isso, no transcorrer do trabalho pode-se utilizar qualquer um dos termos como sinônimo, sem prejuízo para a compreensão, importante mencionar ainda que o orçamento de caixa pode ser obtido através de três métodos distintos, lucro ajustado, diferença do capital de giro e método direto, as duas primeira formas são tratadas como método indireto. O orçamento de caixa através do lucro ajustado e a diferença do capital de giro são tratados como formas indiretas de se apurar o fluxo de caixa devido a ambos os métodos se apoiarem nas informações da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e do Balanço Patrimonial (BP) para elaboração do fluxo de caixa. 3

4 Conforme Zdanowicz (2005) para a utilização desses métodos a organização deverá ter uma estrutura financeira capaz de fazer orçamento de Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. A situação referida faz com que a maioria das organizações de pequeno porte sejam incapazes de fazer uso das metodologias descritas. 4.1Fluxo de caixa método direto O fluxo de caixa método direto é elaborado com base nas contas a pagar e a receber das organizações. Zdanowicz (2005, p.260) afirma que: É o metódo mais simples, útil e apropriado para elaborar orçamento de caixa para periodos curtos. Utilizado pela maioria das micro, pequenas e médias empresas. A informção anterior é ratificada por Gazzoni (2003) onde é relatado que, devido a sua simplicidade e seu entendimento intuitivo, é desnecessário o conhecimento das convenções contábeis para elaboração de um orçamento de caixa método direto e também as informações para seu preparo são de fácil obtenção, inexistindo a necessidade levantamentos complexos. A figura a seguir representa de forma bem didática quais as informações necessárias para a elaboração do fluxo de caixa. Fonte: Oliveira (2003) Figura 1 Fluxo de recursos 4

5 A figura acima evidencia fontes de coleta das informações necessárias para elaboração de um fluxo de caixa, sendo muito importante reafirmar que a essas informações independem de conhecimentos profundos a respeito de contabilidade, são mais uma questão de organização do gestor da empresa. Para a elaboração do fluxo de caixa método direto é necessária a observação de acontecimentos e também de prováveis acontecimentos financeiro antes de sua implementação. Parafraseando Oliveira (2003) o ponto inicial para a elaboração do fluxo de caixa é a observação dos dados históricos da organização tais como, notas fiscais fichas de compras de estoques, a forma de pagamento das compras e ainda deve ser observada qual a evolução do setor em que a empresa está inserida, para se perceber de que forma as vendas irão evoluir, para assim conseguir elaborar o orçamento de caixa o mais próximo do real. A seguir será apresentado um modelo de fluxo de caixa criado por Zdanowicz (2005, p.263) e também de acordo com o mesmo autor serão descritos quais os principais procedimentos para utilização do método, sendo importante mencionar que o modelo proposto pelo autor foi adaptado para o estudo de caso. Itens 1. INGRESSOS vendas à vista vendas a prazo venda de itens do ativo permanente aumento de capital social aluguéis a receber receitas financeiras outros Soma 2. DESEMBOLSOS compras de mercad.à vista compras de mercad.a prazo compras de itens de ativo perm salários despesas indiretas de fabricação despesas com vendas despesas tributárias despesas finaceiras outros Soma 3. DIFERENÇA DO PERÍODO (1-2) 4. SALDO INICIAL DE CAIXA 5. DISPONIBIL. ACUMULADA (+3+4) 6. NÍVEL DESEJADO DE CAIXA 7. EMPRÉSTIMOS A CAPTAR 8. APLICAÇÕES NO MERC. FINANC. 9. AMORTIZAÇÕES 10. RESGATES 11. SALDO FINAL DE CAIXA Fonte: Zdanowicz (2005) Meses Jan. Fev. P R D P R D *P = projetado; R = realizado; D = defasagem 5

6 Tabela 1 Modelo de fluxo de caixa método direto O autor decreve que as observações a seguir devem ser tratadas com muita atenção para a elaboração do fluxo de caixa. é necessario um criterioso estudo anterior à elaboração do orçamento de caixa sobre as vendas realizadas a prazo, que representarão oa ingressos no periodo orçado; idêntico estudo deve ser feito para os desembolsos da empresa com fornecedores, pois muitas saídas de caixa de caixa poderão advir de compras realizadas em periodos anteriores ao orçamento, mas que serão realizadas no período projetado; o nível desejado de caixa projetado para o perído seguinte, será uma estimativa a partir de politicas fixadas pela empresa, em função dos ingressos e desembolsos financeiros, em termos de aumento e reduções de caixa; fazendo o confronto da disponibilidade acumulda com o nivel desejado, constatar-se-á a necessidade da empresa em captar empréstmo ou aplicar excedentes no merdado financeiro; quando se considerar a projeção para vários periodos, o saldo final de caixa do primeiro, será transportado para o perído seguinte e assim sucessivamente; deverão ser analisadas as defasagens do orçamento de caixa, com o objetivo de verificar-se os pontos fortes e fracos do sistema orçamentário global, bem como sugerir medidas de correção aos desvios encontrados (ZADANOWICZ, 2005). Dessa forma, fica nítida a intenção dos autores em resaltar a importância do orçamento de caixa para a manutenção das finanças empresariais, uma vez que, através de um levantamento adequado de informações, são confrontadas as entradas e saídas de caixa da empresa e posteriormente tomadas as decisões cabíveis. A demonstração de fluxo de caixa método direto pode ser efeuada de várias maneiras, e suas contas podem ser adaptadas de acordo com as necessidades de seu usuario, entrentando, para melhor compreenção do trabalho proprosto, será utilizado o modelo proposto por Zdanowicz. O modelo de fluxo de caixa apresentado acima serve para qualquer tipo de organização, basta somente alterar a momeclatura para lançamentos das entradas e saidas, adequando-os as necessidades da organização. 5. Formas de avaliações das empresas Como já relatado anteriormente, o modelo apresentado pode ser modificado de acordo com as necessidades da empresa e balizando-se nessa possibilidade é que foi elaborado o fluxo de caixa da organização em questão. O modelo, apresentado a seguir, busca extrair do fluxo de caixa método direto mais informações para o pequeno empreendedor. Uma vez que em grandes empresas onde o sistema contábil está bem estruturado a possibilidade de se gerar informações para tomada de decisão torna-se mais fácil. Gitman (2004) afirma que a análise das quatro demonstrações financeiras básicas (balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercicio, demonstração das mutações do patrimônio e demostração das origens e aplicações dos recursos) são de grande relevância para medir a eficiência operacional da empresa. A análise dessas demonstrações pode ser feita através de índices, que são classicados em índices de estrutura de capital, endividamento e 6

7 rentabilidade. Matarazzo (2003) também reafirma a importância da análise por índices e expõe que ela é a forma mais utilizada para avaliação empresarial, entretanto o autor também apresenta a análise vertical e análise horizontal, outras formas de avaliação do desenpenho empresarial. Ainda conforme Matarazzo (2003), a análise vertical é uma forma de análise em que, para o balanço patrimonial, verifica-se o percentual de cada conta em relação ao total do ativo, já para a análise do DRE calcula-se o percentual de cada conta em relação as vendas líquidas da empresa, ou seja ela mostra a real importância de cada conta em relação ao conjunto. Para melhor compreensão, a seguir é apresentado o modelo de análise vertical aplicado na DRE, uma demosntração onde são confrontadas todas as entradas e saídas de recursos de uma organização. Fato importante que deve ser relatado é que a demonstração é elaborada sobre o regime de competência, ou seja, qualquer venda é tradada como receita, indiferente do recebimento ou não da mesma, os custos e despesas também são tratados da mesma forma. Já o regime de caixa concebe como receita somente os valores efetivamente recebidos pela empresa. Exercício findo em X X X3 Valor Absoluto AV % X1 Valor Absoluto AV X2 Valor Absoluto RECEITA LÍQUIDA Custos dos Produtos Vendidos Lucro Bruto Despesas Operacionais Outras Rec./Desp.Operacionais LUCRO OPERACIONAL Receitas Financeiras Despesas Financeiras LUCRO OPERACIONAL Resultado não Operacional LUCRO ANTES DO I.R LUCRO LÍQUIDO , , ,83 Fonte: Matarazzo (2003) Tabela -2 Demonstração do resultadado do exercício AV X3 Como pode ser vizualizada a DRE confronta as receitas e despesas da organização considerando o regime de competência e, quando é feita a análise vertical das contas, pode-se vizualizar várias situações relevantes. Como já mencionado anteriormente, a análise vertical do DRE toma como base as receitas liquídas ou seja as vendas da empresa, dessa forma é verificado qual o percentual das vendas que é necessário para cobrir cada um dos custos ou despesas de vendas. Ex: No final do ano X1 as receitas líquidas foram da ordem de $ ,00 e os custos dos produtos vendidos de $ , 00 ou seja, quando tomadas as receitas líquidas como base 100% e que os custos dos produtos vendidos representam 76% da vendas, pode se afirmar que de tudo que a empresa vendeu 76% foram necessários para a cobrir os custos dos produtos 7

8 vendidos e que dessa forma seu lucro bruto representa 24% das vendas. Baseando-se na análise vertical da DRE, Matarazzo ( 2003, p. 255) descreve a seguinte situação a respeito da empresa: A empresa teve bom desempenho nos custos dos produtos vendidos, os quais passaram de 76% para 72% de absorção das vendas. Com isso, o Lucro Bruto que representava 24% das vendas subiu para 28%. Essa acréscimo de 4 pontos percentuais é extremamente significativo diante do fato de o lucro liquido representar 4,66% das vendas em X1. Se tudo se mantivesse constante, a empresa poderia alcançar a invejável percetagem de 8,66% de lucro sobre as vendas. Desta forma apresentado fica fácil compreender importância de se analisar a evolução das vendas em relação aos custos de produção, despesas administrativas, lucro líquido da organização e também a necessidade de monitoramento das mesmas, para se manter a rentabilidade satisfatória. Entretanto, todas as formas acima apresentadas, somente podem ser utlizadas em organizações que possuem um sistema contábil bem estruturado, situação esta em que não se enquadram as pequenas organizações. Com o intuito de promover uma forma de avaliação simples e que possa ser aplicada em pequenas organizações a fim de proprorcionar a gestão mais eficiente do empreendimento, foi adptado ao fluxo de caixa método direto a técnica de análise vertical, análise já usada na da DRE e descrita anteriormente. 6. Análise vertical do fluxo de caixa método direto caso prático Por se tratarem de demonstrações que confrontam despesas e receitas, mundando somente a forma de reconhecimento das receitas e despesas, a sua utilização fica bastante simplificada, como poderá ser verificado a seguir. Itens Agosto 2009 Setembro 2009 Realizado A.V % Realizado A.V % EMBOLSOS GINASTICA R$ 4.351,47 23,0 R$ 5.737,00 24,1 MUSCULAÇÃO R$ 6.644,15 35,2 R$ 7.780,00 32,6 DANÇA R$ 766,83 4,1 R$ 829,00 3,5 NATAÇÃO R$ 3.544,71 18,8 R$ 5.381,00 22,6 HIDROGINASTICA R$ 380,00 2,0 R$ 898,00 3,8 YOGA R$ 187,50 1,0 R$ 466,00 2,0 LOJA R$ 2.394,50 12,7 R$ 1.800,00 7,6 CANTINA R$ 622,75 3,3 R$ 942,00 4,0 SOMA R$ ,91 100,0 R$ ,00 100,0 DESEMBOLSOS ARRENDAMENTO R$ 4.687,00 24,8 R$ 5.559,00 23,3 TELEFONE R$ 438,00 2,3 R$ 350,00 1,5 LUZ R$ 1.697,00 9,0 R$ 2.100,00 8,8 ECADE R$ 218,00 1,2 R$ 218,00 0,9 INTERNET R$ 40,00 0,2 R$ 40,00 0,2 CONTADOR R$ 272,00 1,4 R$ 272,00 1,1 MANUTENÇÃO R$ 464,45 2,5 R$ 500,00 2,1 ÁGUA R$ 542,35 2,9 R$ 650,00 2,7 IMPOSTOS R$ 250,00 1,3 R$ 250,00 1,0 SALÁRIOS R$ 9.200,00 48,7 R$ 7.000,00 29,4 ENCARGOS (FGTS) R$ 403,40 2,1 R$ 447,00 1,9 8

9 COMPRA DA CANTINA R$ 372,00 2,0 R$ 400,00 1,7 COMPRA DA LOJA R$ 1.363,00 7,2 R$ 1.500,00 6,3 FRAQUIA BS R$ 940,00 5,0 R$ 940,00 3,9 SEGURO R$ 20,00 0,1 R$ 20,00 0,1 PRODUTO DE LIMPEZA R$ 157,00 0,8 R$ 150,00 0,6 TOTAL DOS DESEMBOLSOS R$ ,20 111,5 R$ ,00 85,6 ( + ) EMBOLSOS ( - ) DESEMBOLSOS -2172,3-11,5 3437,0 14,4 ( + ) EMPRÉSTIMOS RECEBIDOS ( - ) EMPRÉSTIMOS PAGOS R$ (800,00) -4,2 R$ (800,00) -3,4 Fonte: elaborado pelo autor. Tabela 3 Análise de fluxo de caixa A utlização da análise de fluxo de caixa método direto é similar a da análise do DRE como pôde ser visto anteriormente e confirmado a seguir através do comentário a respeito de sua evolução. Uma vez elencadas todas as entradas e saídas de caixa em um mesmo plano, é utilizado como base 100% o total dos embolsos de caixa, o mesmo procedimento adotado pelo método de análise da DRE, a diferença é que as entradas consideras são as efetivamentete recebidas pela empresa, questão essa de grande relevância uma vez que as entradas consideradas na análise da DRE ainda podem ter valores que não serão recebidos, já que o fato gerador da DRE são as vendas e não o recebimento das mesmas. As porcentagens de todas as contas contidas no fluxo de caixa são calculadas em relação as entradas de caixa, ou seja, são verificadas, por exemplo; nas receitas quais as fontes responsáveis pelas maiores quantidades de numerário recebido pela empresa. Seguindo o mesmo raciocínio as saídas de caixa também são calculadas em relação as entradas de caixa, dessa maneira são verificadas as contas que demandaram maiores saídas de recursos, verificando quais as saidas que são mais onerosas para a organização, possibilitando assim um exame mais minucioso e o estudo de maneiras para reduzi-los. Destacando algumas informações levantadas através da análise vertical do fluxo de caixa, é percebido que empresa estudada no mês de agosto passou grandes dificuldades uma vez que as saidas de caixa foram 11% maiores que as entradas. As principais fontes de recursos da organização foram advindas das aulas de musculação, ginástica e natação, respectivamente, pois representaram em torno de 77% das receitas da empresa. Já as principais saídas no primeiro mês eram referentes às saidas para pagamentos de salários e ao arrendamento da academia, que chegara a 73, 5% do total de desembolso de recursos. Com base nas informações levandatas a respeito do mês de agosto ja foi possivel verificar o que poderia ser modificado de imediato para fazer a academia voltar a apresentar resultados positivos. A primeira medida a ser tomada foi a redução das saídas de numerários referentes aos sálarios que, no mês de agosto, representavam em torno de 48% das despesas e passaram a representar para apenas 29% das despesas no mês de setembro. Outro fato relevante foi a busca pelos alunos que estavam afastados da academia, fato esse que também surtiu efeito uma vez que aumentou a quantidade de receitas obtidas por todas as 9

10 modalidades de esportes oferecidos pela academia. A organização no mês de setembro ainda apresentou um saldo final de caixa negativo, mas representa apenas 1,4% do total da receita, fato esse de grande relevância uma vez que no mês de agosto esse valor chegara a quase 16% da receita. 7. Considerações finais Foi possível verificar que utilização do modelo de análise de fluxo de caixa foi satisfatório e importante para o auxilio nas tomadas de decisões da empresa observada, uma vez que foram verificadas quais as principais fontes de recursos da empresa e comparada com as principais saídas, desta forma foram eleitas as prioridades a serem atacadas com, já que pequenas organizações, devido à escassez de recursos, em pouco tempo sem a geração de fluxo de caixa positivo podem ficar totalmente descapitalizadas. Outro fato relevante que merece destaque é a facilidade de aplicação do modelo e também a questão da possibilidade de adptação da ferramenta a qualquer organização de pequeno porte, mudando apenas a nomeclatura das contas e sua quantidade quando necessário, também fica a possibilidade de se especificar mais cada uma das despesas ou entradas de caixa de acordo com as exigências do empreendimento ou necessidades do empreendedor. Referências BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração financeira. São Paulo: Atlas, GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Person, 10ª ed., INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTÁTISTICA. Cresce a participação das Micro e Pequenas Empresas no Setor de Comércio e Serviços. Disponível em:< Acesso em: Set MARCONI, M. A.; LAKATOS, E.M. Técnicas de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, MATARAZZO, D. C. Análise Financeira de Balanços: Abordagem básica e gerencial. São Paulo: Atlas, 6ª ed., OLIVEIRA D. M. Proposta para montagem do fluxo de caixa simplificado para as pequenas empresas auxiliando na tomada de decisão. 137 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós- Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003 OLIVEIRA R.; MONTEIRO H; MARINHO A; MONTEIRO H. Gestão do fluxo de caixa para gerenciamento de pequenos empreendimentos. VI Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia. Disponível em: < Acesso em: Set SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MCROS E PEQUENAS EMPRESAS. mortalidade das empresas paulistas de 1 a 5 anos. Relatório de Pesquisa. Brasília, Sobrevivência e SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MCROS E PEQUENAS EMPRESAS. Fatores condicionantes e taxa de mortalidade de empresas no Brasil. Relatório de Pesquisa. Brasília, 2004 ZDANOWICZ, J.E. Fluxo de caixa: Uma decisão de planejamento e controle financeiro. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 10ª ed.,

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional O tamanho que a micro ou pequena empresa assumirá, dentro, é claro, dos limites legais de faturamento estipulados pela legislação para um ME ou EPP, dependerá do

Leia mais

FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA

FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA Laércio Dahmer 1 Vandersézar Casturino2 Resumo O atual mercado competitivo tem evidenciado as dificuldades financeiras da microempresa.

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

"Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada

Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada "Gestão Contábil para micro e pequenas empresas: tomada de decisão Julio Cesar. Pergunta: - O que é importante na tomada de decisão. O que devemos saber para decidir algo?? Algumas INFORMAÇÕES acerca do

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 - 2015 Prova de Análise das Demonstrações Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Análise das Demonstrações Contábeis aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle Externo (2015). Foi

Leia mais

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008).

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade IV 7 ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). A administração

Leia mais

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade: Olá, pessoal! Como já devem ter visto, dois bons concursos estão na praça: Fiscal do ISS de São Paulo e Auditor Fiscal do Ceará. As bancas são, respectivamente, a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a Escola

Leia mais

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE EXTENSÃO: CENTRO DE DESENVOLVIMENTO EM FINANÇAS PROJETO: CENTRO DE CAPACITAÇÃO

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis Introdução As empresas de seguros são estruturas que apresentam características próprias. Podem se revestir

Leia mais

ANÁLISE FINANCEIRA VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA

ANÁLISE FINANCEIRA VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA ANÁLISE FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA NAS EMPRESAS INTEGRAÇÃO DOS CONCEITOS CONTÁBEIS COM OS CONCEITOS FINANCEIROS FLUXO DE OPERAÇÕES E DE FUNDOS VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA Possibilita um diagnóstico

Leia mais

Aula 5 Contextualização

Aula 5 Contextualização Gestão Financeira Aula 5 Contextualização Prof. Esp. Roger Luciano Francisco Demonstrativos Contábeis e Análise Financeira Contabilidade é uma ciência aplicada que, por intermédio de uma metodologia específica,

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Resumo Demonstrações contábeis são informações e dados que as empresas oferecem ao fim de cada exercício, com a finalidade de mostrar aos acionistas, ao governo e todos os interessados,

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

Planejamento e Controle do Lucro Empresas de Pequeno e Médio Porte

Planejamento e Controle do Lucro Empresas de Pequeno e Médio Porte Planejamento e Controle do Lucro Empresas de Pequeno e Médio Porte Profa. Dariane Reis Fraga Castanheira darianer@fia.com.br www.fia.com.br/proced Profa. Dariane Reis Fraga Castanheira 1 Objetivo Planejamento

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro Marketing Prof. Sidney Leone Gestão Financeira: Planejamento Financeiro Hoje Você Aprenderá: Demonstrativos financeiros da empresa (Balanço Patrimonial, DRE, DMPL etc...) Análise econômicofinanceira.(fluxo

Leia mais

Plano de Negócios. Passo a passo sobre como iniciar um Plano de Negócios para sua empresa. Modelo de Planejamento prévio

Plano de Negócios. Passo a passo sobre como iniciar um Plano de Negócios para sua empresa. Modelo de Planejamento prévio Plano de Negócios Passo a passo sobre como iniciar um Plano de Negócios para sua empresa Modelo de Planejamento prévio Fraiburgo, 2015 Plano de Negócios Um plano de negócios é uma descrição do negócio

Leia mais

Revista Contabilidade & Amazônia. Fluxo de Caixa como Ferramenta de Gestão Financeira para Microempresas

Revista Contabilidade & Amazônia. Fluxo de Caixa como Ferramenta de Gestão Financeira para Microempresas Revista Contabilidade & Amazônia Disponível em http://www.contabilidadeamazonia.com.br/ Revista Contabilidade & Amazônia, Sinop, v. 1, n. 1, art. 1, pp. 1-7, Jan./Dez. 2008 Fluxo de Caixa como Ferramenta

Leia mais

FLUXO DE CAIXA. Administração Financeira aplicação de recursos. distribuição CONCEITOS. Fluxo de caixa previsão de: ingressos desembolsos

FLUXO DE CAIXA. Administração Financeira aplicação de recursos. distribuição CONCEITOS. Fluxo de caixa previsão de: ingressos desembolsos 1 FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa é o instrumento que permite a pessoa de finanças planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para determinado período. captação

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Observação: Este Sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

Ciclo Operacional. Venda

Ciclo Operacional. Venda Sumário 1 Introdução... 1 2 Dinâmica dos Fluxos de Caixa... 2 3 Capital Circulante Líquido (CCL) e Conceitos Correlatos... 4 4 Necessidade de capital de giro (NCG)... 6 5 Saldo em Tesouraria (ST)... 9

Leia mais

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 1.1 - CONCEITO A Demonstração das Origens e Aplicações de recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória por força da lei

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL

ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO EMPRESARIAL PROCESSO ORÇAMENTÁRIO 2 PROCESSO ORÇAMENTÁRIO Em linhas gerais o processo orçamentário consta de três grandes fases: Previsão (Planejamento); Execução; Controle. PROCESSO ORÇAMENTÁRIO

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

FLUXO DE CAIXA. Dinâmica: O que faço de diferente ou estranho. (Objetivo: Conhecer um pouco cada participante)

FLUXO DE CAIXA. Dinâmica: O que faço de diferente ou estranho. (Objetivo: Conhecer um pouco cada participante) FLUXO DE CAIXA Dinâmica: O que faço de diferente ou estranho. (Objetivo: Conhecer um pouco cada participante) Brainstorming: Chuva de ideias ou Toró de parpite: O QUE É FLUXO DE CAIXA? (Objetivo: Saber

Leia mais

OPERAÇÕES COM ERCADORIAS

OPERAÇÕES COM ERCADORIAS OPERAÇÕES COM MERCADORIAS OPERAÇÕES COM ERCADORIAS APURAÇÃO DE CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV) As organizações são constituídas com intuito de oferecer bens e/ou serviços ao mercado. Disso, portanto,

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO Priscila Rubbo 1 Paulo Roberto Pegoraro 2 Resumo: O demonstrativo do fluxo de caixa tem como finalidade a projeção das entradas e saídas

Leia mais

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto Olá, pessoal! Aqui estou eu de novo, para continuar o assunto da aula passada: Fluxo de Caixa e Demonstração do Fluxo de Caixa. Assunto da maior importância, que está sendo cobrado nos atuais concursos

Leia mais

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A José Jonas Alves Correia 4, Jucilene da Silva Ferreira¹, Cícera Edna da

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Como organizar um processo de planejamento estratégico

Como organizar um processo de planejamento estratégico Como organizar um processo de planejamento estratégico Introdução Planejamento estratégico é o processo que fixa as grandes orientações que permitem às empresas modificar, melhorar ou fortalecer a sua

Leia mais

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Unidade II ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Prof. Jean Cavaleiro Introdução Essa unidade tem como objetivo conhecer a padronização das demonstrações contábeis. Conhecer os Índices Padrões para análise;

Leia mais

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.0 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Qual o objetivo das empresas para a administração financeira? Maximizar valor de mercado da empresa; Aumentar a riqueza dos acionistas.

Leia mais

Administração Financeira: princípios,

Administração Financeira: princípios, Administração Financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras Ana Paula Mussi Szabo Cherobim Antônio Barbosa Lemes Jr. Claudio Miessa Rigo Material de apoio para aulas Administração Financeira:

Leia mais

Gestão Financeira. Prof. Eduardo Pozzi

Gestão Financeira. Prof. Eduardo Pozzi Gestão Financeira Prof. Eduardo Pozzi Finanças Corporativas Questões centrais na gestão financeira de uma empresa: Quais investimentos de longo prazo precisam ser feitos? Que tipo de instalações, maquinário

Leia mais

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09 Demonstração de Fluxo de Caixa Demonstração de Fluxo de Caixa A partir de 28.12.2007 com a publicação

Leia mais

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Marivane Orsolin 1 ; Marlene Fiorentin 2 ; Odir Luiz Fank Palavras-chave: Lei nº 11.638/2007. Balanço patrimonial. Demonstração do resultado

Leia mais

MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA

MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA Amanda de Campos Diniz 1, Pedro José Raymundo 2

Leia mais

1.1 Demonstração dos Fluxos de Caixa

1.1 Demonstração dos Fluxos de Caixa 1 Exercícios de Fixação (Questões de concurso) 1.1 Demonstração dos Fluxos de Caixa 1.1.1 Concurso para AFRF 2000 prova de contabilidade avançada - Questão 15 ENUNCIADO 15- Aplicações em Investimentos

Leia mais

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Resolução de três questões do ICMS RO FCC -2010 Vamos analisar três questões do concurso do ICMS RO 2010, da FCC, que abordam alguns pronunciamentos do CPC. 35) Sobre

Leia mais

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 03: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÓPICO 02: BALANÇO PATRIMONIAL. É a apresentação padronizada dos saldos de todas as contas patrimoniais, ou seja, as que representam

Leia mais

FLUXO DE CAIXA. Entradas a) contas à receber b) empréstimos c) dinheiro dos sócios

FLUXO DE CAIXA. Entradas a) contas à receber b) empréstimos c) dinheiro dos sócios FLUXO DE CAIXA É a previsão de entradas e saídas de recursos monetários, por um determinado período. Essa previsão deve ser feita com base nos dados levantados nas projeções econômico-financeiras atuais

Leia mais

INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL

INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL 0401 01 IDENTIFICAÇÃO Título: CONTABILIDADE E EFICIÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO DO NEGÓCIO Atributo: ADMINISTRAÇÃO EFICIENTE Processo: ACOMPANHAMENTO CONTÁBIL O QUE É : Este é

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos

Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos Avaliação da Viabilidade Econômico- Financeira em Projetos Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos Elias Pereira Apresentação Professor Alunos Horário 19:00h às 23:00 h com 15 min. Faltas Avaliação

Leia mais

ADMNINISTRAÇÃO FINANCEIRA: a importância de se controlar as finanças de uma empresa.

ADMNINISTRAÇÃO FINANCEIRA: a importância de se controlar as finanças de uma empresa. Helton Vieira ADMNINISTRAÇÃO FINANCEIRA: a importância de se controlar as finanças de uma empresa. Trabalho apresentado ao curso de Administração de Empresas do Centro Universitário Newton Paiva, na disciplina

Leia mais

GPME Prof. Marcelo Cruz

GPME Prof. Marcelo Cruz GPME Prof. Marcelo Cruz Política de Crédito e Empréstimos Objetivos Compreender os tópicos básicos da administração financeira. Compreender a relação da contabilidade com as decisões financeiras. Compreender

Leia mais

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas?

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas? Conceitos de Gestão O intuito desse treinamento, é apresentar aos usuários do software Profit, conceitos de gestão que possam ser utilizados em conjunto com as informações disponibilizadas pelo sistema.

Leia mais

Balanço Patrimonial. Ativos e Passivos. Análise Financeira de Balanços 29/10/2012. Planejamento Financeiro Profa.: Elaine Silvia Pasquini

Balanço Patrimonial. Ativos e Passivos. Análise Financeira de Balanços 29/10/2012. Planejamento Financeiro Profa.: Elaine Silvia Pasquini Balanço Patrimonial Relembrando da ultima aula!!!! Planejamento Financeiro Profa.: Elaine Silvia Pasquini Análise Financeira de Balanços O balanço Patrimonial de uma organização é uma peça contábil, em

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto

Leia mais

APSP. Análise do Projeto do Sistema Produtivo. Aula 7. 22/8/2006 Por: Lucia Balsemão Furtado 1

APSP. Análise do Projeto do Sistema Produtivo. Aula 7. 22/8/2006 Por: Lucia Balsemão Furtado 1 APSP Análise do Projeto do Sistema Produtivo Aula 7 Por: Lucia Balsemão Furtado 1 Análise da Viabilidade Econômica O que é Economia? É a ciência que se preocupa em administrar escassos recursos disponíveis

Leia mais

LABORATÓRIO DE CONTABILIDADE

LABORATÓRIO DE CONTABILIDADE LABORATÓRIO DE CONTABILIDADE 2015 - PROCEDIMENTOS INICIAIS - 1 A decisão de se abrir um negócio, através da constituição de uma empresa, requer do empreendedor uma análise das reais necessidades e implicações

Leia mais

REALINHAMENTO DE EMPRESAS

REALINHAMENTO DE EMPRESAS REALINHAMENTO DE EMPRESAS REALINHAMENTO DE EMPRESAS FATORES QUE AFETAM SUA PERFORMANCE GERENCIAMENTO MARGEM DE LUCRO CAPITAL DE GIRO ESCALA DO NEGÓCIO FLUXO DE CAIXA GERENCIAMENTO Objetivo e comando do

Leia mais

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA Processo Seletivo para Curso de Especialização em Controladoria e Finanças Edital nº 04/2014 INSTRUÇÕES: A prova é individual,

Leia mais

Introdução. Graduanda do Curso de Administração - FACISA/UNIVIÇOSA. E-mail: geisesilva_3@yahoo. com.br. 2

Introdução. Graduanda do Curso de Administração - FACISA/UNIVIÇOSA. E-mail: geisesilva_3@yahoo. com.br. 2 APURAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO PARA A PREVENÇÃO DE FALÊNCIA DAS EMPRESAS Geisiane da Silva Sousa 1, Jovelino Márcio de Souza 2, Ana Cláudia da Silva 3 Resumo: Este trabalho teve como objetivo

Leia mais

AUDITORIA EXTERNA PARECERES

AUDITORIA EXTERNA PARECERES 1 AUDITORIA EXTERNA PARECERES Breve conceito Auditoria externa é uma ramificação da contabilidade que dentre seus objetivos esta a análise das demonstrações contábeis/financeiras da empresa auditada. Por

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças Prof. Moab Aurélio Competências a serem trabalhadas PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO GESTÃO FINANCEIRA CONTABILIDADE ACI : ESTUDO

Leia mais

FINANÇAS A B C D A R$ 24.000,00. B R$ 12.000,00. C R$ 2.000,00. D R$ 0,00.

FINANÇAS A B C D A R$ 24.000,00. B R$ 12.000,00. C R$ 2.000,00. D R$ 0,00. ESPE/Un SERE 2013 Nas questões a seguir, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

Prezado(a) Concurseiro(a),

Prezado(a) Concurseiro(a), Prezado(a) Concurseiro(a), A prova do TCM/RJ foi realizada no último final de semana e vou aproveitar para resolver as questões de Contabilidade Geral de forma simplificada e objetiva (nos cursos online,

Leia mais

Simulado: Análise das Demonstrações Contábeis p/ TCU

Simulado: Análise das Demonstrações Contábeis p/ TCU Simulado: Análise das Demonstrações Contábeis p/ TCU Prezados(as), para fins de revisão de alguns pontos da disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis, exigida no concurso para Auditor Federal de

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES. Aos Sócios, Conselheiros e Diretores da INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO BLUMENAU-SOLIDARIEDADE ICC BLUSOL

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES. Aos Sócios, Conselheiros e Diretores da INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO BLUMENAU-SOLIDARIEDADE ICC BLUSOL Auditores Independentes S/S PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Sócios, Conselheiros e Diretores da INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO BLUMENAU-SOLIDARIEDADE ICC BLUSOL 1. Examinamos os balanços patrimoniais

Leia mais

FLUXO DE CAIXA INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO

FLUXO DE CAIXA INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO FLUXO DE CAIXA INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO Lúcia de Fátima de Lima Lisboa RESUMO O presente artigo apresenta o fluxo de caixa como uma ferramenta indispensável para a gestão financeira

Leia mais

A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM GRUPO DE EMPRESAS COMERCIAIS 1

A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM GRUPO DE EMPRESAS COMERCIAIS 1 A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM GRUPO DE EMPRESAS COMERCIAIS 1 SILVA, Cleusa Pereira da 2 ; FELICE, Luciana Maria Vizzotto 4 ; LORENZETT, Daniel Benitti 3 ; VIERO, Claudinei 4 1 Trabalho de Pesquisa

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO 2 -DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS. OBJETIVO E CONTEÚDO Os objetivos da Análise das Demonstrações Contábeis podem ser variados. Cada grupo de usuários pode ter objetivos específicos para analisar as Demonstrações

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

Administrando o Fluxo de Caixa

Administrando o Fluxo de Caixa Administrando o Fluxo de Caixa O contexto econômico do momento interfere no cotidiano das empresas, independente do seu tamanho mercadológico e, principalmente nas questões que afetam diretamente o Fluxo

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL Aldemar Dias de Almeida Filho Discente do 4º ano do Curso de Ciências Contábeis Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS Élica Cristina da

Leia mais

AULA 04 EXERCÍCIO 06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS ):

AULA 04 EXERCÍCIO 06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS ): Contabilidade Gerencial e Controladoria Prof. Oscar Scherer Dia 23/03/2012. AULA 04 EXERCÍCIO 06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS ): Parte importante da administração financeira, devendo

Leia mais

Manual - Relatórios Gerenciais.

Manual - Relatórios Gerenciais. Manual - Relatórios Gerenciais. Perguntas que temos que responder quase que diariamente sobre: Vendas Financeiro Produção Emissão: 04/02/2014 Revisão: 28/05/2015 Revisado por: Juliana 1 Área de Vendas

Leia mais

Rejane de Souza Pinheiro Wendell Simão da Rocha

Rejane de Souza Pinheiro Wendell Simão da Rocha Planejamento Tributário de Micro e Pequenas Empresas: um estudo exploratório sobre a oferta desses serviços para empresários da Região Administrativa de Taguatinga - DF Rejane de Souza Pinheiro Wendell

Leia mais

HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº 08.915.208/0001-42

HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº 08.915.208/0001-42 HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº 08.915.208/0001-42 (Administrado pelo HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo CNPJ nº 01.701.201/0001-89) Demonstrações

Leia mais

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Apresentamos as Demonstrações Financeiras da Mehir Holdings S.A. referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 e as respectivas Notas

Leia mais

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL Aspectos Contabilidade Pública Contabilidade Geral Legislação Lei nº 4.320/64 Lei nº 6.404/76 Princípios PFC e Princípios PFC

Leia mais

DECIFRANDO O CASH FLOW

DECIFRANDO O CASH FLOW Por: Theodoro Versolato Junior DECIFRANDO O CASH FLOW Para entender melhor o Cash Flow precisamos entender a sua origem: Demonstração do Resultado e Balanço Patrimonial. O Cash Flow é a Demonstração da

Leia mais

FINANÇAS CORPORATIVAS 2a. Aula 09/04/2011 3a. Aula 30/04/2011

FINANÇAS CORPORATIVAS 2a. Aula 09/04/2011 3a. Aula 30/04/2011 FINANÇAS CORPORATIVAS 2a. Aula 09/04/2011 3a. Aula 30/04/2011 Prof. Ms. Wagner Ismanhoto Economista M.B.A. em Engenharia Econômica Universidade São Judas São Paulo-SP Mestrado em Economia Rural UNESP Botucatu-SP

Leia mais

Modelo para elaboração do Plano de Negócios

Modelo para elaboração do Plano de Negócios Modelo para elaboração do Plano de Negócios 1- SUMÁRIO EXECUTIVO -Apesar de este tópico aparecer em primeiro lugar no Plano de Negócio, deverá ser escrito por último, pois constitui um resumo geral do

Leia mais

Custeio Variável e Margem de Contribuição

Custeio Variável e Margem de Contribuição Tema Custeio Variável e Margem de Contribuição Projeto Curso Disciplina Tema Professora Pós-graduação MBA em Engenharia da Produção Custos Industriais Custeio Variável e Margem de Contribuição Luizete

Leia mais

4 Fatos Contábeis que Afetam a Situação Líquida: Receitas, Custos, Despesas, Encargos, Perdas e Provisões, 66

4 Fatos Contábeis que Afetam a Situação Líquida: Receitas, Custos, Despesas, Encargos, Perdas e Provisões, 66 Apresentação Parte I - CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE, 1 1 Introdução ao Estudo da Ciência Contábil, 3 1 Conceito, 3 2 Objeto, 3 3 Finalidade, 4 4 Técnicas contábeis, 4 5 Campo de aplicação, 5

Leia mais

UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO

UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Resumo: UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Capital de giro refere-se aos recursos correntes (curto prazo) da empresa,

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

Contabilidade Básica

Contabilidade Básica Contabilidade Básica 2. Por Humberto Lucena 2.1 Conceito O Patrimônio, sendo o objeto da Contabilidade, define-se como o conjunto formado pelos bens, pelos direitos e pelas obrigações pertencentes a uma

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais