FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA SABOR & SAÚDE

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1 1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA SABOR & SAÚDE POR: CLEIDE RIBEIRO DOS SANTOS Orientador Prof. Ana Claudia Rio de Janeiro 2012

2 2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA SABOR & SAÚDE Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Finanças e Gestão Corporativa Por: Cleide Ribeiro dos Santos

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço em primeiro lugar a Deus, por me acompanhar, dando-me força todos os dias de minha vida. Aos meus pais, Cláudio e Vera, que me deram o ensinamento da vida, para que eu tivesse a força em continuar nessa vida mostrando tudo o que deve ser feito com dignidade, honestidade e fidelidade. Ao meu esposo Fábio, pelo incentivo para que chegasse ao término deste trabalho. A minha orientadora Profª. Ana Claudia, pela dedicação e paciência que demonstrou durante a orientação desta monografia. Aos professores do curso de finanças e gestão corporativa, pela dedicação e transmissão de conhecimento. Aos meus amigos e colegas de curso, pelo companheirismo durante a nossa caminhada. Enfim, agradeço a todas as pessoas que direta ou indiretamente colaboraram para a finalização deste trabalho.

4 4 DEDICATÓRIA Ao meu esposo Fábio, por estar sempre ao meu lado me incentivando e apoiando para que eu chegasse até o fim deste curso.

5 5 RESUMO No contexto mundial, em virtude da instabilidade da economia, da expansão e competitividade dos mercados, verifica-se uma crescente necessidade das empresas em buscarem instrumentos que as auxiliem no planejamento e controle de seus recursos para que estes sejam usados de maneira adequada, a fim de salvaguardar a atividade empresarial e alcançar o objetivo pretendido pela empresa. Para alcançar esse sucesso o mundo empresarial demanda cada vez mais o uso de práticas financeiras apropriadas. A realidade aponta para gestores sedentos por informações relevantes que irão auxiliar seu processo decisório. Assim sendo, o trabalho ora intitulado: O Fluxo de Caixa empresa Sabor e Saúde, foi elaborado através de pesquisa bibliográfica e exploratória sobre o assunto em questão, tendo como base artigos, livros e textos publicados na internet. Seu objetivo principal é enfatizar a importância do demonstrativo de Fluxo de Caixa como ferramenta para os gestores obterem eficiência na administração financeira de sua empresa. Para tanto, iniciamos ressaltando a importância do planejamento financeiro e definindo fluxo de caixa, seus objetivos, características, vantagens e desvantagens, caracterizando as situações de equilíbrio e desequilíbrio financeiro, seus sintomas, causas, conseqüências e apresentando medidas de saneamento para este desequilíbrio. Num segundo momento, buscamos comentar os mecanismos de elaboração, importância do planejamento, informações para elaborar o fluxo de caixa e sua forma de apresentação. Finalizando, apresentamos a necessidade de uma gestão financeira, o fluxo de caixa, implementação do fluxo de caixa em MPEs, para ressaltar sua importância no processo empresarial.

6 6 METODOLOGIA O método adotado para o desenvolvimento deste projeto foi basicamente bibliográfico, com pesquisas em livros e textos publicados na internet.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I CONCEITO E UTILIZAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 9 CAPÍTULO II TIPOS DE FLUXO DE CAIXA 22 CAPÍTULO III VANTAGENS DO FLUXO DE CAIXA 24 CAPÍTULO IV O FLUXO DE CAIXA E A PEQUENA EMPRESA 27 CAPÍTULO V ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 29 CAPÍTULO VI MODELO DE FLUXO DE CAIXA PARA UMA PEQUENA EMPRESA 32 CONCLUSÃO 38 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40 ÍNDICE 42

8 8 INTRODUÇÃO O objetivo principal do trabalho Fluxo de Caixa da empresa Sabor e Saúde é estabelecer um estudo sobre a importância e a aplicação do Fluxo de Caixa nas empresas. O desenvolvimento desse tema envolve, inicialmente, discussões sobre as conceituações gerais básicas, além de justificar sua importância e a utilização de demonstrativos de Fluxo de Caixa como ferramentas indispensáveis à boa gestão das organizações. Conceitua os tipos de Fluxos de Caixa. Indica os vários elementos que devem compor o fluxo e as formas adequadas para a análise e utilização. Mostra também as transações que afetam e não afetam o caixa.

9 9 CAPITULO I CONCEITO E UTILIZAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA A Contabilidade tem sido classificada, quanto às suas finalidades, como ciências social, embora sua metodologia de mensuração abarque também o quantitativo. Conceituada como sendo um sistema de informações e avaliação, capaz de prover seus usuários com demonstrações de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, devidamente estruturadas, tem se constituído, ao longo dos tempos, ferramenta indispensável à boa gestão das organizações. A legislação pertinente Lei N 6.404/76 que regulamenta as Normas Contábeis que devem ser observadas pelas Sociedades Anônimas obriga as empresas a apresentarem, juntamente com seus balanços, a Demonstração das Origens e Aplicações dos Recursos que procura evidenciar as movimentações que propiciam margem nos recursos de curto prazo. Para o futuro, alguns autores apóiam a idéia de substituição da Demonstração das Origens e Aplicações dos Recursos pelo Fluxo de Caixa. A principal justificativa tem consistido, basicamente, na maior facilidade de entendimento do Fluxo de Caixa, onde as informações sobre o fluxo financeiro podem ser visualizadas de forma mais clara durante o período, apesar de a Demonstração das Origens e aplicações dos Recursos (DOAR) ser, incontestavelmente, mais rica em informações. As longo dos tempos, a busca pelo maior envolvimento dos contadores na administração das organizações, tem conduzido a atividade de contabilidade da condição de ciência voltada exclusivamente para os registros patrimoniais com fins legais ou fiscais, para uma situação de parceria de decisões de negócios, capaz de

10 10 propiciar informações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, bem como, de oferecer estudos, projeções e desenhos de cenários futuros das organizações. As limitações decorrentes das Demonstrações que possuem caráter estático, ou seja, que representam uma determinada situação ou um determinado nível ou estoque em determinado momento, motivou a adoção de demonstrações que representassem fluxos, com a finalidade se subsidiar a análise dos balanços das organizações. A análise com base nos demonstrativos representativos de fluxos propicia a compreensão das modificações ocorridas nos níveis de estoques dos mesmos através da análise de suas movimentações. Assim, o Balanço Patrimonial, que representa o estoque de bens, direitos e obrigações de uma entidade, demonstra uma situação momentânea, ou seja, indica os níveis observados num momento pontual. Para melhor compreensão da evolução dos níveis de estoques encontrados no Balanço Patrimonial, necessário se faz recorrer a outros demonstrativos que representem fluxos e indiquem as movimentações que geraram as alterações observadas no espaço entre um período e outro. A análise da situação ganhará maior consistência e proveito a partir da análise, por exemplo, da Demonstração de Resultados do Exercício, que apresenta a movimentação dos fluxos de receitas e despesas indicando como foram gerados os resultados da organização e qual a participação de cada componente na formação do resultado. Também, na linha desse mesmo Demonstrativo, encontra-se a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Este último criado,

11 11 provavelmente, para controlar um grupo de contas de interesse direto dos proprietários do Capital das organizações. A gestão financeira é peça fundamental para uma boa gestão, tanto para uma pessoa física, como para uma empresa. Ela visa fundamentalmente o controle e a análise das atividades financeiras de um empreendimento, fornecendo informações imprescindíveis para as decisões que serão tomadas. O fluxo de caixa quando bem gerenciado contribui para salvar e resguardar a imagem da empresa, do empresário e a sobrevivência do negócio. Como mencionado acima, um bom fluxo de caixa pode ser de grande importância para uma pessoa física. Nos dias atuais, uma boa gestão das finanças pessoais pode significar a diferença entre afundar-se em dívidas ou de aumentar o seu patrimônio. 1.1 O QUE É UM FLUXO DE CAIXA. O fluxo de caixa constitui-se em instrumento essencial para que a empresa possa ter agilidade e segurança em suas atividades financeira. Logo, o fluxo de caixa deverá refletir com precisão a situação econômica da empresa, em termos financeiros de futuro. O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para determinado período. (Monografia apresentada por Fábio Castelo Branco Ponte de Araújo, Maria Monte Holanda e Norma Vasconcelos Uchoa na Universidade do Grande Rio em Fortaleza em 2004).

12 12 Segundo Campos Filho (1.999) os administradores, contadores, os gestores precisam ter informações confiáveis, de fácil entendimento, que estejam disponíveis em tempo hábil. O feeling do empresário precisa ser completado com o que dizem os números gerados pelos controles, precisam acompanhar os acontecimentos no mundo e principalmente no Brasil, avaliando sua influência no segmento dos negócios e financeiro. Já podemos elaborar orçamentos de caixa para, pelo menos, três meses. Isso custa pouco e traz bons benefícios, por permitir visualizar com antecedência às necessidades financeiras. Conforme Gitman (1997:586), apud de Campos Filho, o planejamento de caixa é a espinha dorsal da empresa. Sem ele não se saberá quando haverá caixa suficiente para sustentar as operações ou quanto se necessitará de financiamentos bancários. Empresas que continuamente tenham falta de caixa e que necessitem de empréstimos de última hora, poderão perceber como é difícil encontrar bancos que as financie. Segundo Marion (2008) todo mundo tem seu fluxo de caixa. Por mais simples que uma pessoa seja, ela tem de memória quanto entrou de dinheiro no mês e quanto saiu e de quanto foi gasto. Até uma criança que ganha mesada sabe seu fluxo financeiro.

13 13 Conforme Frezatti (1997 p.27,280), geração de caixa é algo fundamental na organização, em seu estágio inicial, em seu desenvolvimento e mesmo no momento de sua extinção. Toda teoria de finanças leva em conta isto. Afinal, as decisões empresariais buscam, de alguma forma, demonstrar a geração de caixa que possam trazer, seja um projeto de investimento isolado, tendo seu mérito avaliado, ou um caso de fusões e aquisições em que o EVA (Economic Vale Added) seja identificada. Se isto é verdade, porque as organizações se conformam em dispor de instrumentos que apresentem elementos que são chamados de quase caixa? A verdadeira resposta pode estar ligada a inúmeros requisitos, muito embora, certamente, questões práticas ligadas a sistemas de informações, enfoque de gestão e mesmo formação dos gestores possam explicar individualmente as razões. Um instrumento gerencial é aquele que permite apoiar o processo decisório da organização de maneira que ela esteja orientada para os resultados pretendidos. Considerar o fluxo de caixa de uma organização, um instrumento gerencial, não significa que ela vai prescindir da contabilidade e dos relatórios gerenciais por ela gerados. Ao contrário, com o fortalecimento dos relatórios gerenciais gerados pela contabilidade se pretende aliar a potencialidade do fluxo de caixa para melhor gerenciar suas decisões. Trata-se de considerar que o fluxo de caixa também deva ser arrolado como instrumento que traga subsídios para o processo de tomada de decisões. Na verdade, o simples reconhecimento disso já é um grande passo para que os gestores do negócio possam dispor de informações adequadas.

14 14 Segundo Santi Filho (2004) é possível que uma empresa apresente lucro liquido e um bom retorno sobre investimentos e ainda assim vá à falência. O péssimo fluxo de caixa é o que acaba com a maioria das empresas que fracassam. O Demonstrativo de Fluxo de Caixa deve focalizar os recebimentos e pagamentos em termos de caixa e deve analisar as variações nos saldos e aplicação de caixa. Na Monografia apresentada por Fábio Castelo Branco Ponte de Araújo, Maria Monte Holanda e Norma Vasconcelos Uchoa na Universidade do Grande Rio em Fortaleza em 2004, descrevem com muita propriedade que o Fluxo de Caixa constitui-se em instrumento essencial para que a empresa possa ter agilidade e segurança em suas atividades financeiras, logo, o fluxo de caixa deverá refletir com precisão a situação econômica da empresa, em termos financeiros de futuro. Segundo Henriksem (1982:109), apud de Campos Filho; A necessidade de se desenvolver demonstrativos de fluxo de caixa decorre do aumento da complexidade das atividades operacionais que são as principais atividades geradoras de receita da empresa. Segundo Assef Neto e Silva o fluxo de caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e saídas (desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo O fluxo de caixa é um instrumento de controle que auxilia na previsão, visualização e controle das movimentações financeiras de cada período. Ele serve como uma grande ferramenta de auxílio ao empresário para tomada de decisões

15 15 sobre a situação financeira da empresa. Nada mais é do que um relatório gerencial que informa toda a movimentação de dinheiro (entradas e saídas), sempre considerando um período determinado, que pode ser uma semana, um mês, etc. O fluxo de caixa é uma demonstração dinâmica, que oferece ao gerente financeiro uma bagagem de informações que o ajudará na tomada de decisões. Representa a previsão, o controle e o registro de entradas e saídas financeiras durante um determinado período, contendo informações sobre a vida financeira da empresa. Através dele, obtêm-se as informações sobre o estado de liquidez da empresa; como utilizar seus recursos por um determinado período; se há capacidade da empresa aplicar recursos e/ou se há necessidade de buscar um empréstimo. Vale ressaltar que o fluxo de caixa não diz respeito ao lucro e sim à quantidade de dinheiro que entra e sai de um negócio, para que assim seja possível saldar os compromissos assumidos nos prazos estipulados e, portanto, visualizando quanto se pode investir em determinado momento e fazer previsões de quanto se poderá investir no futuro. Evitam-se com isso surpresas desagradáveis. CAIXA QUAL A UTILIZAÇÃO E IMPORTÂNCIA DE UM FLUXO DE A demonstração de fluxo de caixa foi normatizada pelo pronunciamento do Board do Financial Accounting Standards Board (Fasb), pelo boletim n. 95, que instituiu o fluxo de caixa em substituição à Demonstração de Origem e Aplicações de Recursos (Doar), datado de novembro de 1987, sendo colocado em vigor a partir de julho de 1988.

16 16 O Brasil passou a utilizar não de forma obrigatória, mas até mesmo com um aconselhamento da Comissão de Valores Mobiliário (CVM), a partir de 1992, com a revisão da Norma Internacional de Contabilidade NIC 7, que recebia a denominação, até então, de Demonstração das Mutações na Posição Financeira, que fora aprovada em julho de De uma forma ou de outra, um controle de fluxo de caixa bem feito é uma grande ferramenta para lidar com situações de alto custo de crédito, taxas de juros elevadas, redução do faturamento e outros fantasmas que rondam os empreendimentos. Ele permite ao empreendedor: Avaliar se as vendas presentes serão suficientes para cobrir os desembolsos futuros já identificados. Calcular os momentos ideais para reposição de estoque ou materiais de consumo, considerando os prazos de pagamento e as disponibilidades. Verificar a necessidade de realizar promoções e liquidações, reduzir e aumentar preços. Saber se é ou não possível conceder prazos de pagamentos aos clientes. Saber se é ou não possível comprar à vista dos fornecedores, para aproveitar alguma promoção. Ter certeza da necessidade ou não de obter um empréstimo de capital de giro. Antecipar as decisões sobre como lidar com sobras ou faltas de caixa.

17 17 Como podemos observar a elaboração de um fluxo de caixa é de extrema importância, pois a partir de seu capital disponível, saberá se precisará ou não tomar empréstimos de curto ou longo prazo, se precisará entrar no cheque especial no banco, ou recorrer a alguma outra forma de recurso financeiro, ou no caso de superávits, o que fará com o dinheiro, onde aplicar, comprar novos equipamentos ou investir. A partir do fluxo de caixa, pode ser analisada a sazonalidade da empresa, qual será a melhor data para pagamento de fornecedor, pagamentos de funcionários sem atraso, entre outras despesas. CAIXA QUAL PERÍODO DE UTILIZAÇÃO DE UM FLUXO DE O período abrangido pelo planejamento do fluxo de caixa depende do tamanho e ramo de atividade da empresa. Em geral, quando as atividades estão sujeitas a grandes oscilações, a tendência é para estimativas com prazos curtos (diário, semanal, mensal), enquanto as empresas que apresentam volume de vendas estável, preferem projetar o fluxo de caixa para período longos (trimestral, semestral ou anual). A finalidade do planejamento também influi no período abrangido pelo mesmo. Por exemplo, para um programa de investimento intensivo por parte da empresa, torna-se conveniente um planejamento mais detalhado, referente a um prazo menor, para se dar uma idéia aproximada da projeção de saldos mensais durante o exercício social.

18 18 Como toda a empresa tem mais de uma espécie de necessidade financeira, precisa ter estimativas com prazos variáveis, de acordo com as respectivas finalidades. É importante a empresa trabalhar com um planejamento mínimo para três meses. O fluxo de caixa mensal deverá, posteriormente, transformar-se em semanal e este em diário. O modelo diário fornecerá a posição dos recursos em função dos ingressos e desembolsos de caixa, constituindo-se em poderosos instrumento de planejamento e controle financeiros para a empresa (FREZATTI,1999). O planejamento do fluxo de caixa a longo prazo dispensa a apresentação de muitos detalhes, pois tem em vista apenas relacionar alterações significativas nos futuros saldos de caixa da empresa. De acordo com os planos de ação aprovados pela cúpula diretiva, deverão resultar de expansão ou modernização da capacidade de produção e/ou comercialização, lançamento de novas linhas de produtos e crescimento almejado da empresa dentro de um ou três anos, ou em um futuro próximo. Tem por objetivo demonstrar a possibilidade de serem geradas as disponibilidades de caixa, ou obtidos os recursos financeiros necessários à manutenção das atividades planejadas para um dado período (ZDANOWICZ,2001). Deverão indicar as épocas em que as disponibilidades poderão ser insuficientes, a fim de que o administrador financeiro fique apto a: a) incluir no planejamento de caixa o montante dos empréstimos ou financiamentos com que a empresa deverá contar a curto, médio, ou longo prazos; b) prever aumento de capital social, mediante aproveitamento de reservas ou subscrição de novas ações;

19 19 c) analisar os efeitos que cada uma dessas maneiras de obter maiores recursos terá na estrutura do capital da empresa; d) determinar para a alta administração os projetos que poderão ser executados de acordo com os planos, quais serão adiados ou alterados. Em uma pequena empresa, o ideal é que o período de acompanhamento seja diário, mas autônomos que usem o sistema exclusivamente como instrumento gerencial podem utilizar períodos maiores. Mas períodos menores permitem maior eficiência nos investimentos e aplicação financeira dos saldos positivos, mas em compensação geram um maior esforço ou custo de acompanhamento, acarretando um fenômeno conhecido como overhead, que quer dizer um processamento ou armazenamento em excesso, seja de tempo, de materiais, de informações ou condições impeditivas para executar uma determinada tarefa. Como consequência, pode piorar o desempenho organizacional. Por isso é importante que cada um encontre o seu ponto de equilíbrio 1.4. OBJETIVOS DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa objetiva avaliar as alternativas de investimento e controlar ao longo do tempo as decisões importantes que são tomadas na empresa, com reflexos monetários. Usando também como instrumento de verificação das situações presentes e futuras do fluxo de caixa na empresa, posicionando-a para que não chegue a situações de não-liquidez, com a precisão de que não haja excessos monetários de caixa, e, se houver serão devidamente aplicados.

20 20 As informações constantes dessas demonstrações sempre versarão sobre a capacidade de geração de caixa e de controle dos itens financeiros da empresa. Portanto, ela evidenciará a capacidade financeira de autofinanciamento das operações, deixando sempre para ultima instância a utilização do sistema bancário, evidentemente para captações de curto prazo. É também informação básica dessa demonstração a evidenciação da capacidade de gerar recursos e expandir o nível de investimento, sempre considerando que as dívidas estarão suficientemente amortizadas, tanto a curto como a longo prazo. A partir da leitura dessa demonstração, poderemos chegar a algumas ponderações, como, por exemplo: quais as causas das mudanças na situação financeira da empresa?; em que foi empregado o lucro gerado pelas operações?; como foi possível a empresa distribuir dividendos após prejuízo sofrido no exercício?; de que forma a empresa consegue manter seus pagamentos em dia se os resultados vêm sofrendo baixas, ou seja, negativos?; como é financiada a expansão da empresa?; com que recursos a empresa pode amortizar dívidas a longo prazo?; o que é feito com as receitas de venda de imobilizados?; os recursos gerados pela empresa são suficientes?;

21 21 habilidade da administração; a política de investimento é adequada?; o nível de tesouraria.

22 22 CAPITULO II TIPOS DE FLUXO DE CAIXA 2.1. Fluxos operacionais: são os fluxos de caixa entradas e saídas diretamente relacionado à produção e venda dos produtos e serviços da empresa. Esses fluxos captam a demonstração do resultado e as transações das contas circulantes (excluindo os títulos a pagar) ocorridas durante o período. As principais modalidades de ingressos operacionais são as vendas à vista; recebimento, desconto, caução e cobrança das duplicatas de vendas a prazo realizadas pela empresa. Quanto aos desembolsos operacionais podem ser relacionados com as compras de matériasprimas à vista e a prazo, salários e ordenados com os encargos sociais pertinentes, custos indiretos de fabricação, despesas administrativas, despesas com vendas, despesas financeiras e despesas tributárias. Nesse caso o fluxo que resulta da atividade econômica da empresa deve ser superior ao lucro líquido após o imposto de renda, devido a dois fatores: a) o montante de despesas não desembolsadas atribuídas ao período, principalmente a depreciação que é um custo, porém não representa uma saída de caixa; b) desembolsos com investimentos não capitalizados, porém considerados como despesas do período.

23 Fluxos de investimento: são fluxos de caixa associados com a compra e venda de ativos imobilizados, e participações societárias. Obviamente, as operações de compra resultam em saídas de caixa, enquanto que as operações de venda geram entradas de caixa Fluxos de financiamento: são aqueles que resultam de operações de empréstimo e capital próprio. Tomando ou quitando empréstimos tanto de curto prazo (títulos a pagar) quanto de longo prazo resultará numa correspondente entrada ou saída de caixa. Do mesmo modo, a venda de ações pode resultar numa entrada de caixa, enquanto que a recompra de ações ou o pagamento de dividendos pode resultar em saída financeira Fluxo de caixa extra-operacional: compreende os ingressos e os desembolsos de itens não relacionados à atividade principal da empresa, como: imobilizações, vendas do ativo permanente, receitas financeiras, aluguéis, recebidos ou pagos, amortizações de empréstimos ou de financiamentos, pagamento de contraprestações (leasing).

24 24 CAPITULO III VANTAGENS DO FLUXO DE CAIXA Através do conhecimento do passado (o que ocorreu) se poderá fazer uma boa projeção do fluxo de caixa para o futuro (próxima semana, próximo mês, próximo trimestre, etc.). A comparação do fluxo projetado com o real indica as variações que, quase sempre, demonstram as deficiências nas projeções. Estas variações são excelentes subsídios para aperfeiçoamento de novas projeções de fluxos de caixa. O objetivo básico é a projeção das entradas e das saídas de recursos financeiros para determinado período, visando prognosticar a necessidade de captar empréstimos ou aplicar excedentes de caixa em operações rentáveis para a empresa, proporcionando um fluxo de caixa equilibrado, otimizando a aplicação, de recursos próprios e de terceiros nas atividades mais rentáveis pela empresa. Outros objetivos: Saldar as obrigações da empresa nas datas de vencimento; planejar pagamentos em datas certas para não incorrer em inadimplemento; ter um fundo com saldo de caixa para eventuais despesas; buscar perfeito equilíbrio entre ingressos e desembolsos de caixa da empresa; analisar fontes de crédito que oferecem empréstimos menos onerosos em caso de necessidade com tempo já previsto.

25 25 O fluxo de caixa é de vital importância para a eficácia econômico-técnicofinanceira e administrativa das empresas, sejam elas micro, pequenas, médias ou grandes, a tal ponto, que muitas instituições de crédito exigem a sua apresentação antes de concederem empréstimos ou financiamentos a seus clientes. As empresas que o utilizam dificilmente fracassam. O mesmo não ocorre com aqueles que dele não fazem uso para planejar e controlar as suas atividades. Através do fluxo de caixa a empresa poderá saber antecipadamente (no início de um período) o que ela terá de necessidade ou de excedentes de recursos financeiros, podendo com isso tomar as decisões mais adequadas para solucionar seus impasses. A sua adoção como ferramenta gerencial proporciona ainda que a empresa tenha: Um auto planejamento utilizando-se de dados estatísticos; Uma visão de curto e médio prazo sobre o seu desempenho ; Um planejamento de investimentos, quando os dados, mês a mês, apresentarem índices de crescimento acentuado; Capacidade de tomar decisões rápidas, fundamentadas diante do surgimento de dificuldades financeiras. Dentre as inúmeras vantagens decorrentes do uso do fluxo de caixa, destacam-se: Visão integrada do caixa: sabendo-se o saldo verdadeiro do caixa, busca-se a sua otimização, através do aumento de entradas e/ou redução de saídas. Alta preocupação com competitividade e desempenho: ao se projetar um fluxo de caixa, definem-se os parâmetros de desempenho. Ex.: Se uma empresa

26 26 vender X, sua atuação será modesta no mercado, sem influenciar a concorrência. Se vender X + Y sua atuação será satisfatória e equiparada aos dos concorrentes; mas caso ela venda X + Y + Z, sua atuação passa a ser ótima e supera a condição dos concorrentes. Com isso, esses indicadores de desempenho norteiam a empresa quanto aos seus objetivos e metas a serem alcançadas. Equilíbrio financeiro de caixa: Permite à empresa conhecer seu ponto de equilíbrio com relação ao caixa, ou seja, determinar qual o volume de capital que precisa estar presente, ao mínimo, para que a empresa possa arcar com seus custos dia-a-dia. Este procedimento evita situações prejudiciais à empresa como a falta de caixa, o que pode gerar dívidas com empréstimos e o excesso de caixa, situação esta referente a uma reserva muito alta de capital no caixa e que poderia ser tranqüilamente reaplicada em outros investimentos (custo de capital). Para que a empresa possa atingir resultados significativos, é necessário que todos os membros e departamentos estejam envolvidos com o processo, de maneira a alcançar a sinergia e otimizar o desempenho da empresa.

27 27 CAPITULO IV O FLUXO DE CAIXA E A PEQUENA EMPRESA O déficit de caixa é endêmico nas pequenas empresas; quase todas passam por um problema de caixa limitado em algum momento de suas vidas. As grandes empresas, por outro lado, em geral são ricas, tem acesso ao caixa ou podem vender bens de valor ou partes da empresa para gerá-lo. Mas a pequena empresa tem pouco ou nenhum acesso aos tradicionais mercados de capital. Não podem tampouco vender uma subsidiária ou divisão para levantar novos os fundos. O fundador de uma pequena empresa, em geral, já enterrou todas as suas economias no novo empreendimento e já apelou aos amigos e à família também. Raramente os banqueiros vêm em sua salvação: ou a empresa não tem escrituração ou não é negociável. E é difícil ir ao poço uma segunda vez e tentar, através de bajulações, conseguirem novos fundos dos investidores originais. Na pequena empresa, devido à simplicidade de sua estrutura, que muitas vezes prescinde de áreas, departamentos e seções, a principal contribuição do fluxo de caixa é exatamente na compreensão dos efeitos das decisões tomadas, com relação às disponibilidades da empresa. O empreendedor, ao conceder prazo para pagamento ou descontos aos clientes, pode gerar a necessidade de captação de recursos para pagamento das obrigações e, consequentemente, implicar na ocorrência de despesas financeiras. E isso deve ser considerado no custo da operação, ao calcular-se, por exemplo, os preços praticados para vendas a prazo. A contribuição do fluxo de caixa

28 28 é, portanto, fundamental no entendimento do funcionamento da própria empresa e das implicações das decisões tomadas. Além disso, podemos citar outros aspectos da atividade que a manutenção de um fluxo de caixa pode ajudar a perceber e compreender: Existência de concentração de pagamentos/recebimentos; Sazonalidade nas vendas; Necessidade e resultados das políticas de marketing e promoções; Estrutura de custos/despesas fixa; Necessidade da separação dos controles pessoais e da empresa; Necessidade de uma remuneração pelo trabalho do empreendedor; Efeitos dos tributos; A noção de passivos/obrigações. Outra razão para se considerar na administração de uma pequena empresa são os escassos recursos de caixa, pelo menos durante os primeiros anos de operação e, por isso, ficam vulneráveis a qualquer mudança repentina, tanto dentro da empresa, quanto no ambiente geral do negócio. Muitas empresas pequenas, por escassez de caixa, fracassam exatamente no momento que na verdade estão tendo lucro. A sobrevivência antecede o sucesso. A única pré-condição para a sobrevivência da empresa é a disponibilidade de dinheiro na mão quando você realmente precisar. Ficar sem dinheiro significa ficar fora do negócio. A administração do caixa é uma condição decisiva para a sobrevivência e o sucesso de uma pequena empresa.

29 29 CAPITULO V ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA A projeção do fluxo de caixa depende de vários fatores como o tipo de atividade econômica, o porte da empresa, o processo de produção e/ou comercialização se é contínuo ou não, etc. No caso deste trabalho o tipo de atividade a ser explorado é um restaurante fictício de produtos naturais, instalado no município de Duque de Caxias. O fluxo de caixa é um dos instrumentos mais eficientes de planejamento e de controle financeiro, o qual poderá ser elaborado de diferentes maneiras, conforme as necessidades ou conveniências de cada empresa, a fim de permitir que se visualize os ingressos de recursos e os respectivos desembolsos. O período ideal para um planejamento de fluxo de caixa é um mínimo de três meses, segundo Zdanowicz, (1995). O fluxo de caixa mensal deverá, posteriormente, transformar-se em semanal e este em diário. Onde o modelo diário fornecerá a posição dos recursos em função dos ingressos e dos desembolsos de caixa, e constitui-se em poderoso instrumento de planejamento e de controle financeiro para a empresa. Elabora-se o fluxo de caixa a partir das informações recebidas dos diversos departamentos, setores, seções da empresa, de acordo com o cronograma anual ou mensal de ingressos e de desembolsos, remetidos ao departamento ou gerência financeira.

30 30 As seguintes informações ou estimativas, segundo os períodos de tempo, são úteis para a elaboração do fluxo de caixa: a) projeção de vendas, considerando-se as prováveis proporções entre as vendas à vista e a prazo da empresa; b) estimativa das compras e as respectivas condições oferecidas pelos fornecedores; c) levantamento das cobranças efetivas com os créditos a receber de clientes; d) determinação da periodicidade do fluxo de caixa, de acordo com as necessidades, tamanho, organização da empresa e ramo de atividade; e) orçamento dos demais ingressos e desembolsos de caixa para o período. Os dados deverão ser os mais corretos possíveis, onde os seus responsáveis estejam conscientes da exatidão, clareza e confiabilidade dos dados prestados. Para se fazer um fluxo de caixa, deve-se conhecer todas as receitas (com datas de entrada) e todas despesas (com datas de vencimento). As principais receitas são: vendas à vista, recebimento de vendas a prazo, aumento de capital social, vendas dos itens do Ativo Permanente. As principais despesas são: custos para financiar o ciclo operacional da empresa (aluguel, mão-de-obra, matéria-prima, luz, telefone, água, etc...), amortizar os empréstimos e/ou financiamentos. Na elaboração do fluxo de caixa utiliza-se mapa auxiliar que são muito úteis, eis alguns: mapa auxiliar de recebimento de vendas a prazo; de recebimento de vendas a prazo com atraso; de pagamentos das compras a prazo; planilha de

31 31 recebimentos; planilha de projeção das compras, planilha de pagamentos, planilha de despesas administrativas. As principais transações que afetam o caixa são: a) Transações que aumentam o caixa (disponível) integralização do capital pelos sócios ou acionistas; empréstimos bancários e financeiros; venda de itens do Ativo Permanente; vendas à vista e recebimento de duplicatas a receber; outras entradas, como: juros recebidos, dividendos recebidos, indenizações de seguros, etc. b) Transações que diminuem o caixa (disponível): pagamento de dividendos aos acionistas; pagamento de juros, correção monetária da dívida e amortização da dívida; aquisição de itens do Ativo Permanente; compras à vista e pagamento de fornecedores; pagamento de despesa/custo, contas a pagar e outros. c) Transações que não afetam o caixa: depreciação, amortização e exaustão. São meras reduções de Ativo, sem afetar o caixa; provisão para devedores duvidosos. Estimativa de prováveis perdas com clientes que não representa o desembolso ou encaixa.

32 32 CAPITULO VI MODELO DE FLUXO DE CAIXA PARA UMA PEQUENA EMPRESA O fluxo de caixa é elaborado de acordo com o tipo de atividade econômica, dependendo também do porte da empresa e de seu processo de comercialização. Considerando-se a legislação tributária vigente as empresas de pequeno porte classificam-se em optantes e não optantes pelo SIMPLES a nível federal, conforme o ramo de atividade e faturamento anual, segundo a lei nº 9.317/96 e alterações posteriores. Sendo optante pelo SIMPLES elas classificam-se em micro-empresa ou empresa de pequeno porte, conforme faturamento anual. Já na esfera estadual as empresas classificam-se em micro-empresa, empresa de pequeno porte e modalidade em geral conforme receita bruta e ramo de atividade. Como modelo será usada uma empresa de pequeno porte a nível federal e estadual, sendo firma individual, que tem pôr atividade comercial a venda de produtos alimentícios naturais, o estabelecimento não é próprio e com cinco funcionários. Esta empresa denominar-se-á Sabor & Saúde de Duque de Caxias Comércio de Produtos Alimentícios Ltda. A título de informação irei fazer um pequeno histórico sobre a empresa Sabor & Saúde: a empresa oferecerá um ambiente limpo, atraente e agradável, onde os clientes poderão usufruir de uma alimentação com alto teor nutritivo e baixa caloria. Ademais, esta empresa será um diferencial na cidade, dado que não existe nenhuma outra empresa com estas características.

33 33 A missão da empresa é servir uma alimentação saudável, com qualidade e rapidez em um ambiente limpo e agradável, preocupando-se com a saúde dos clientes, através de um quadro competente de colaboradores. A visão da empresa está levando essa idéia através da abertura de duas filiais em outras duas localidades nos próximos 5 anos, contando também com uma gestão moderna e inovadora, objetivando sempre atender as necessidades e expectativas dos clientes. Para a criação da empresa foi investido o quantitativo abaixo discriminado: PLANILHA DE INVESTIMENTOS INICIAIS INVESTIMENTOS VALOR (R$) 1. Abertura e legalização da empresa 2.000,00 2. Instalações Aluguel 3.000,00 Melhorias e reformas ,00 Instalação do ar condicionado ,00 Instalação da ventilação mecânica da cozinha e a sanitários 3.500,00 3. Equipamentos/materiais Móveis e utensílios para o escritório 3.500,00 Móveis e utensílios para lanchonete ,00 Equipamentos para funcionamento ,00 Material para escritório 500,00 Alimentos 8.000,00 Outros 4.199,00 4. Propaganda e divulgação Outdoors, busdoors e panfletos 1630,00 5. Diversos Salários de colaboradores 7.450,00 Serviços terceirizados 2.930,00 Encargos sociais 2.143,00 Benefícios 468,00 TOTAL ,00

34 34 FLUXO DE CAIXA JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL 1 ENTRADAS Receita de vendas na lanchonete Receita de vendas no almoço Receita de vendas de quentinhas 1.300, , , , , , , , , , , ,00 TOTAL DE ENTRADAS 7.500, , , ,00 2 SAÍDAS Pagamento de 500,00 500,00 570,00 fornecedores 690,00 Remuneração de 3.500, ,00 pessoal 5.000, ,00 Encargos sociais 123,00 145,00 145,00 160,00 Luz 60,00 55,00 70,00 80,00 Água 40,00 34,00 60,00 77,00 Aluguel 400,00 400,00 400,00 400,00 Telefone 25,00 25,00 33,00 45,00 Material de escritório 80,00 78,00 135,00 234,00 TOTAL DE SAÍDAS 4.728, , , ,00 SALDO FINAL EM CAIXA 2.772, , , ,00

35 35 Com base nas transações do período acima, o administrador da empresa analisou o fluxo de caixa apresentado. Em um primeiro momento procurou saber a localização do restaurante e constatou que se inseria na parte central do comércio de Duque de Caxias, rodeado de várias lojas e algumas indústrias, bem como próximo a quatro colégios estaduais. Com essas informações constatou que a baixa produtividade nos meses de janeiro e fevereiro se devia ao período de férias, tanto no âmbito do comércio como também das férias escolares. Nos meses de março e abril houve um aumento superficial nas vendas, principalmente com a venda de almoço e de quentinhas e que com a volta do período escolar a venda realizada na lanchonete do restaurante teve um aumento substancial. Com o fluxo de caixa nas mãos o administrador da empresa analisada projetou sua atividade para o próximo quadrimestre tendo, com isso, a possibilidade de tomar decisões em relação ao saldo excedente disponível em caixa, podendo inclusive contratar mais pessoal, visto que o aumento na venda de almoço e quentinhas pode ser expandida. Os rendimentos de uma empresa reportados nas suas demonstrações de resultados podem indicar uma condição saudável de toda a posição financeira. Em consonância a esse fato, as análises dos coeficientes também podem indicar uma condição igual, mesmo assim, essa empresa poderá estar perto de uma falência. E um profissional de finanças menos experiente pode até perguntar como ocorre essa situação de total incompatibilidade. A resposta é simples e objetiva somente a leitura do fluxo de caixa poderá identificar realmente o porquê da empresa estar neste aspecto. Vitalidades ou fraquezas financeiras não são identificáveis pela análise de coeficientes de uma demonstração de resultados ou de um balanço patrimonial.

36 36 Para analisar uma situação financeira de uma empresa e medir sua solvência, temos de separar os conceitos de receitas e despesas dos conceitos de recebimentos e pagamentos em caixa, pois isso permitirá ir ao âmago dos fluxos. Apesar de o caixa e o rendimento estarem intimamente ligados, eles não são, em hipótese alguma, a mesma coisa, haja vista que o rendimento tem a ver com o excedente aos custos incorridos, e muitos eventos poderão ocorrer durante a transferência dos rendimentos em caixa. Um desses eventos poderá ser o aumento do papel, do capital em lucros não distribuídos de uma subsidiária à sua matriz. Sob a óptica do método indireto da demonstração de fluxo de caixa, esse aumento seria adicionado à receita liquida da matriz, como caixa de atividade operacional; quando, na realidade, o fluxo da matriz inclui somente os dividendos pagos em caixa para a matriz pela subsidiária. No mundo econômico, o denominador final e comum a todas as operações é o dinheiro; e a longo prazo, o conceito volta exatamente a uma diferença de riqueza medida em dinheiro. No caso extremo, qual o lucro de uma empresa a longo prazo? É a diferença entre o valor de sua liquidação e os investimentos feitos pelos sócios. Assim, o conceito tradicional de lucro está vinculado, em sua última conseqüência, ao fluxo financeiro de ponta a ponta entre a empresa e seu proprietário. No caso de inflação, é necessário colocar todos os componentes do fluxo em uma única moeda, corrigindo-se cada investimento feito pelos proprietários e cada lucro distribuído a eles ao longo do tempo. A necessidade de se conhecer continuamente o andamento da vida da entidade exige a elaboração das demonstrações contábeis periódicas. Para isso, o regime de competência produz

37 37 realocações do fluxo financeiro de forma a ter as confrontações necessárias a uma boa análise da evolução da efetiva rentabilidade e da correta posição financeira de qualquer entidade. O prof. Martins, ainda em seu artigo, conclui: A demonstração de resultado possui receitas que foram ou serão recebidas na forma de dinheiro, e despesas que foram ou serão pagas da mesma forma. Assim o lucro obrigatoriamente transita pelo caixa da empresa (...) (...), por exemplo, a aquisição de mercadorias a prazo produz o registro do ativo antes do seu desembolso e pode acontecer de esses bens serem baixados antes mesmo do seu respectivo pagamento. Assim, há, sempre, uma diferença no tempo entre o momento em que se registra o lucro com a transação e o efetivo aparecimento, no caixa do respectivo montante. Ainda mais que as vendas podem também ter essa diferença temporal. Mas, inexoravelmente, o lucro bruto transita pelo caixa. E a diferença em termos de tempo, normalmente, é pequena. Conforme a Norma Internacional de Contabilidade 7, os fluxos de caixa referentes a juros e dividendos recebidos e pagos devem ser divulgados separadamente. Cada um deles deve ser classificado de uma maneira uniforme de período a período como decorrentes de atividades operacionais, de investimento ou financeiras.

38 38 CONCLUSÃO A Demonstração de Fluxo de Caixa propicia ao gerente financeiro a elaboração de melhor planejamento financeiro, pois numa economia tipicamente instável não é aconselhável excesso de caixa, mas o estritamente necessário para fazer face aos seus compromissos. Pode concluir que se torna indispensável ás empresas a busca pela maximização dos resultados. Com este trabalho foi possível comprovar que Fluxo de Caixa pode auxiliar o gerenciamento das empresas conhecerem, antecipadamente, qual será o saldo oriundo de suas transações. Porém, cabe ressaltar que é muito importante, além de prever e acompanhar, controlar todas as informações, atualizando-as no processo gerencial de tomada de decisão, no momento oportuno, para que a empresa possa utilizar o fluxo de caixa como uma ferramenta de auxilio na busca de sua manutenção e crescimento. As instituições de apoio às pequenas e médias empresas no Brasil dedicamse a prestar auxílio empresarial, atuando através de treinamentos, consultorias, preparação de estudos e pesquisas, publicações de livros e folhetos, divulgação de informações comerciais, suporte tecnológico, promoção de negócios e articulação institucional. Ressalte-se também a preocupação que surge nas principais universidades de incluir nos currículos de seus cursos de graduação e pós-graduação, disciplinas preocupadas com a análise dos problemas e com a formação de empreendedores e consultores para as pequenas empresas. Infere-se que a mesma preocupação deveria atingir os cursos de contabilidade, onde os professores tenham possibilidade de apresentar as características da contabilidade voltadas para as

39 39 pequenas empresas, objetivando principalmente a preparação de relatórios simples voltados à tomada de decisões pelo empreendedor. Surge desse contexto um novo papel a ser exercido pela contabilidade. Mensurando, comunicando e constituindo-se em um sistema de informações gerenciais úteis e confiáveis, respeitando as características específicas das pequenas empresas. Alcançaria, assim, inicialmente, o singelo objetivo de conduzir o gestor a um maior conhecimento do funcionamento do negócio. E posteriormente, à compreensão de conceitos contábeis complexos como depreciação e provisão. Propõe-se como instrumento inicial para cumprir esse objetivo a adoção do Fluxo de Caixa devido a sua facilidade de compreensão, associado que está ao conceito concreto de disponibilidade financeira, e a sua importância na fase inicial da empresa onde o essencial é garantir recursos para cumprir com suas obrigações, fase essa considerada a mais crítica para o novo empreendedor. É capaz ainda de resumir e refletir todas as atividades da empresa sejam elas operacionais, econômicas ou financeiras; sejam relacionadas à administração do capital de giro ou à administração financeira de longo prazo. Ao final apresenta-se um modelo que objetiva atender as características apontadas. Espera-se, assim, ter contribuído no sentido de oferecer às pequenas empresas alternativas para que possam mensurar os seus negócios de forma adequada.

40 40 BIBLIOGRAFIA CAMPOS FILHO, Ademar. Demonstração dos fluxos de caixa: uma ferramenta indispensável para administra sua empresa. São Paulo: Atlas, NEIVA, Raimundo Alelaf. Valor de Mercado da Empresa. São Paulo: Atlas, GITMANN, Laurence J. Princípio de Administração Financeira. 7 ed. São Paulo: Harbra, IUDICIBUS, Sérgio et all. Contabilidade introdutória. 7.ed. São Paulo: Atlas, IUDICIBUS, Sérgio, MARION, José Carlos. Manual de contabilidade para não contadores. São Paulo: Atlas, ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa. 6.ed. Porto Alegre: Sagra-DC FERREIRA, Luiz Francisco Rogé. Manual de Gestão de Renda Fixa. Porto Alegre: Bookman, FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro. Rio de Janeiro: Qualitymark, OLIVEIRA, Gilson, PACHECO Marcelo. Mercado Financeiro Objetivo e Profissional. São Paulo: Editora Fundamento, SÁ, Carlos Alexandre. Fluxo de Caixa: a visão da tesouraria e da controladoria. São Paulo: 3ª Ed. Editora Atlas, FREZATTI, Fábio. Gestão do fluxo de caixa diário. São Paulo: Atlas MARION, Eliseu e ASSAF NETO, Alexandre. Administração Financeira: As finanças das empresas sob condições inflacionarias. São Paulo: Atlas

41 41 REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE ADMINISTRAÇÃO Periódicos: Revista do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul: Edição própria. Janeiro Nº. 112

42 42 ÍNDICE INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I CONCEITO E UTILIZAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA O que é um Fluxo de Caixa Qual a utilização e importância de um Fluxo de Caixa Qual o período de utilização de um Fluxo de Caixa Objetivo da demonstração do Fluxo de Caixa 19 CAPÍTULO II TIPOS DE FLUXO DE CAIXA Fluxos Operacionais Fluxos de Investimentos Fluxos de Financiamentos Fluxo de Caixa Extra Operacional 23 CAPÍTULO III VANTAGENS DO FLUXO DE CAIXA 24 CAPÍTULO IV O FLUXO DE CAIXA E A PEQUENA EMPRESA 27 CAPÍTULO V ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 29 CAPÍTULO VI MODELO DE FLUXO DE CAIXA PARA UMA PEQUENA EMPRESA 32 CONCLUSÃO 38 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40 ÍNDICE 42

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