Positivo Tecnologia registra receita líquida de R$ 453,5 milhões no 1T17, crescimento de 20,7%

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1 Positivo Tecnologia registra receita líquida de R$ 453,5 milhões no 1T17, crescimento de 20,7% Curitiba, 11 de maio de 2017 A Positivo Tecnologia S.A. (BM&FBOVESPA: POSI3) anuncia hoje seus resultados do 1T17. As informações financeiras e operacionais a seguir se referem aos resultados consolidados da Positivo Tecnologia S.A. e estão apresentadas em IFRS e em reais (R$). As comparações, exceto onde indicado, referem-se aos resultados do 1T16. DESTAQUES DO 1T17 Contínuo avanço na diversificação do negócio, com celulares atingindo 32,6% do faturamento consolidado no 1T17 (+12,7 p.p.): Crescimento de 98% da receita líquida neste segmento no 1T17; Market share passou de 3,1% no 1T16 para 4,6% no 1T17 (+1,5 p.p.)¹; Projeto TV Digital: Início das entregas dos conversores no 1T17, com receita bruta de R$ 73 milhões; Expansão do projeto com lote adicional contratado no montante de R$ 41 milhões, totalizando R$ 308 milhões o valor global contratado; Nova redução das despesas gerais e administrativas recorrentes de 17,5% no 1T17, mesmo sob o efeito da alta inflação; EBITDA Ajustado de R$ 34,4 milhões (+16,5%), com margem de 7,6%. Nos últimos 12 meses, o EBITDA Ajustado totaliza R$ 148,4 milhões (+62,9%); Boa evolução dos projetos de geração de caixa, com redução do excesso de estoques e monetização de créditos tributários de R$ 21 milhões no 1T17; Endividamento líquido de R$ 239,3 milhões, o menor fechamento para um primeiro trimestre em cinco anos, com relação Dívida Líquida / EBITDA Ajustado de 1,6x; Parceria com o atleta Neymar Jr para divulgação dos smartphones Quantum; e Mudança da denominação social para Positivo Tecnologia S.A., com conceito mais amplo, atualizado e aderente ao momento da companhia de diversificação de seus negócios. ¹ Fonte: IT DATA

2 1) DESTAQUES FINANCEIROS Demonstrações de Resultados Var% Var% (R$ milhões) 1T16 4T16 1T17 1T17 X 1T16 1T17 X 4T Receita Líquida 375,6 392,1 453,5 20,7 15, ,2 EBITDA 11,9 40,5 33,4 182,0-17,4 (2,8) EBITDA Ajustado* 29,5 35,9 34,4 16,5-4,2 90,1 Lucro (Prejuízo) Líquido (10,4) 1,1 (8,3) -19,8-829,1 (79,9)6 Margem EBITDA Ajustada 7,9% 9,1% 7,6% -0,3 p.p. -1,6 p.p. 4,9% Múltiplo 1T16 4T16 1T17 Dívida Líquida - fim de período 244,7 220,2 239,3 EBITDA Ajustado - últimos 12 meses 91,1 143,6 148,4 Múltiplo Dívida Líquida / EBITDA Ajustado 2,7x 1,5x 1,6x * Ajustado pelo efeito caixa do hedge cambial dos insumos, pela adição de 50% do EBITDA da joint-venture IFSA e por itens não recorrentes reconhecidos no resultado do 1T17. Maiores detalhes na seção EBITDA. 2) CONTEXTO ATUAL DA INDÚSTRIA E DA COMPANHIA O mercado brasileiro de PCs e celulares apresentou um melhor desempenho no 1T17. Foi observada demanda ligeiramente acima das expectativas, o que proporcionou crescimentos de 13% no mercado de computadores e de 30% no de telefones celulares, em relação ao 1T16, segundo a consultoria IT Data. Cumpre salientar que esta base de comparação é fraca, pois o início de 2016 foi marcado por uma conjuntura bastante desfavorável, com o indicador de confiança do consumidor ICC-FGV próximo ao piso da série histórica, a existência de excesso de estoque nos canais de venda e o agravamento das tensões políticas no Brasil que culminaram no processo de impeachment. No mercado de computadores, o maior avanço foi observado no segmento corporativo. Após um longo período de contingenciamento de investimentos em infraestrutura de hardware, algumas empresas estão gradativamente repondo esta lacuna em De acordo com a IT Data, o segmento registrou crescimento de 25% no primeiro trimestre e há expectativa de manter um ritmo de crescimento de dois dígitos percentuais para o restante do ano. No varejo, as vendas ficaram estagnadas no 1T17 e a perspectiva é que haja leve recuperação a partir do 2T17. No mercado de celulares, o crescimento se concentrou nos smartphones com configurações intermediárias e altas em virtude do momento negativo do consumo nas classes menos favorecidas. De acordo com a IT Data, a forte expansão vista no 1T17 deverá se acomodar nos próximos períodos. A consultoria prevê um crescimento de 4% em 2017, sendo alta de 8% em smartphones e queda de 31% em feature phones, em termos de volume. Diante desta conjuntura, a Postivo Tecnologia manteve seu vetor de crescimento de vendas no mercado de celulares, tendo registrado receita líquida de R$ 148 milhões, avanço de 98% em relação ao 1T16. Este crescimento foi proporcionado pelo forte aumento dos preços médios gerado pela maior proporção dos produtos Quantum, cuja receita cresceu 721% no período, representando pela primeira vez mais da metade do faturamento de celulares da companhia. Outra fonte de crescimento foi o Projeto TV Digital, que prevê a venda de decodificadores de sinal de televisão digital para um consórcio formado por operadoras de telefonia. Este projeto registrou receita bruta de R$ 73 milhões (ou R$ 53 milhões em termos de receita líquida), representando 27% do faturamento inicial contratado de R$ 267 milhões, divulgado em fato relevante em fevereiro de

3 1 0,9 8 0,9 9 0,9 7 0,9 6 0,9 5 0,9 4 0,9 2 0,9 3 0,9 0,9 1 0,8 8 0,8 9 0,8 6 0,8 7 0,8 4 0,8 5 0,8 2 0,8 3 0,8 1 0,8 0,7 9 0,7 8 0,7 6 0,7 7 0,7 4 0,7 5 0,7 2 0,7 3 0,7 1 0,7 0,6 8 0,6 9 0,6 6 0,6 7 0,6 5 0,6 4 0,6 3 0,6 2 0,6 0,6 1 0,5 8 0,5 9 0,5 6 0,5 7 0,5 5 0,5 4 0,5 2 0,5 3 0,5 0,5 1 0,4 9 0,4 8 0,4 7 0,4 6 0,4 4 0,4 5 0,4 2 0,4 3 0,4 0,4 1 0,3 8 0,3 9 0,3 6 0,3 7 0,3 4 0,3 5 0,3 3 0,3 2 0,3 1 0,3 0,2 8 0,2 9 0,2 6 0,2 7 0,2 4 0,2 5 0,2 2 0,2 3 0,2 0,2 1 0,1 8 0,1 9 0,1 7 0,1 6 0,1 5 0,1 4 0,1 2 0,1 3 0,1 0,1 1 0,0 8 0,0 9 0,0 6 0,0 7 0,0 4 0,0 5 0,0 2 0,0 3 0, , 0% 18, 0% 16, 0% 14, 0% 12, 0% 10, 0% 8,0 % 6,0 % 4,0 % 2,0 % 0,0 % Sendo assim, a companhia apresentou receita líquida consolidada de R$ 454 milhões no 1T17, crescimentos de 20,7% em relação ao 1T16 e de 15,7% na comparação com o 4T16. O maior faturamento do período teve como contrapartida o crescimento da necessidade de capital de giro. O saldo das contas a receber, estoques e fornecedores totalizou R$ 474 milhões (+R$ 50 milhões vs. o 4T16 e +R$ 94 milhões vs. o 1T16), basicamente refletido no maior saldo de recebíveis, inibindo pontualmente uma maior geração de caixa. Mesmo com este impacto, a dívida líquida encerrou o 1T17 em R$ 239 milhões, levemente abaixo do verificado no 1T16, com um múltiplo dívida líquida / EBITDA Ajustado de 1,6x, significativamente melhor do que o índice de 2,7x apurado há um ano. Rentabilidade As margens no 1T17 mantiveram-se saudáveis, preservando o patamar de dois dígitos percentuais, com aumento de 3,0 p.p. em relação ao 1T16. Expurgando-se o resultado do Projeto TV Digital, o avanço registrou 3,9 p.p., decorrente de ações envolvendo ganhos de eficiência em fábrica, logística e pós-vendas, além de medidas para eliminação do excesso de estoques, reduzindo as vendas promocionais de itens de giro lento em inventário. A redução de 2,1 p.p. na comparação com o 4T16 se deveu ao fato de que naquele período houve ganhos pontuais na rentabilidade de alguns produtos recém introduzidos no portfolio. As despesas gerais e administrativas recorrentes apresentaram redução de 17,5% em um ano, o que pode ser considerado significativo, considerando a elevada inflação no ano anterior. Margem das Vendas¹ (% da Receita Líquida) Despesas Gerais e Administrativas 3 (R$ milhões) -45,7% 8,3% 5,2% 8,1% 4,8% 14,1% 12,0%² 11,8% 8,1% 9,6% 11,1% 20,7-34,2% 13,6-17,5% 11,2 1T15 2T15 3T15 4T15 1T15 1T16 1T17 ¹ Calculada pela receita líquida deduzida do CPV ajustado pelo hedge, das despesas com vendas e depreciações ² Expurgando o Projeto TV Digital 3 Expurgando o histórico de gastos obrigatórios com P&D, itens extraordinários e depreciação. Ver item 4.2 Despesas Gerais e Administrativas Plano de Monetização de Ativos Tributários Em novembro de 2015, a companhia executou a migração da totalidade da produção de PCs e tablets de Curitiba para a Manaus, como parte do plano de monetização de ativos tributários. Em maio de 2016 foi realizada a migração da produção de smartphones. A última etapa foi iniciada em dezembro de 2016, com a migração da produção de placas-mãe de computadores e smartphones e de baterias para smartphones, que deve ser concluída no 2T17. Conforme detalhado nas últimas divulgações de resultados, o novo arranjo de fábricas proporciona um importante influxo de caixa. A razão é o diferimento do pagamento de impostos nas compras de insumos voltados à produção na Zona Franca de Manaus, que passam a ser pagos no momento da venda dos produtos acabados. Desta forma, há redução significativa da geração de novos créditos tributários e, por conseguinte, acelera-se o consumo do saldo detido de impostos federais a recuperar. 3

4 Como efeito do plano, em 2016 a companhia monetizou R$ 88 milhões de seus créditos tributários em No 1T17, a monetização destes ativos atingiu R$ 21 milhões, impulsionado pela monetização de créditos tributários estaduais, conforme pode ser observado pela variação de mesmo montante das contas de Impostos a Recuperar (ativo) e Obrigações Tributárias (passivo). Redução do Excesso de Estoques No segundo semestre de 2015, foram lançadas medidas para reduzir o excesso de estoques então existente e evitar sua reincidência. No 1T17, a companhia manteve seu conservadorismo nas aquisições de insumos, encerrando o período com R$ 44 milhões de estoques em excesso, redução de 47% em relação ao fim do 1T Excesso de Estoques (acima de 54 dias de produção)* R$ milhões set-15 dez-15 mar-16 jun-16 set-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 * Para fins de apuração, consideramos como excesso o estoque que supera 54 dias de produção, que representa o tempo médio desde a entrada dos materiais em estoque até a expedição dos produtos acabados. Perspectivas A seguir, estão expostos os principais destaques e projetos de diversificação de negócios em andamento na companhia. Celulares: após um aumento agressivo de receita em 2016, a companhia iniciou 2017 com o objetivo de fortalecer o giro de seus produtos nos canais de venda, de forma proporcionar um desempenho sustentável ao longo do ano, dada a forte competição em curso no segmento de smartphones. Para a companhia, a principal expectativa de crescimento em 2017 recai sobre a Quantum, marca de smartphones com a melhor relação entre preço e configuração do mercado brasileiro, considerando os segmentos de configurações intermediárias e avançadas. Esta marca foi lançada em setembro de 2015 exclusivamente para vendas diretas e, no segundo semestre de 2016, foi introduzida no varejo brasileiro, proporcionando a capilaridade necessária para a alavancagem de vendas em De forma a estimular a expansão da Quantum, a companhia firmou com o atleta Neymar Jr uma parceria para divulgação da marca. A campanha está presente no ambiente digital e também em partidas de futebol nos principais torneios nacionais e nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, transmitidos por dois canais da TV aberta e seis da TV por assinatura. Adicionalmente, haverá exposição nos pontos de venda de imagens do jogador em tamanho real apresentando a marca. 4

5 Market Share Positivo Telefones celulares (Brasil)¹ Market Share Positivo Telefones celulares (Brasil)¹ 4,7% 4,6% 4,6% 4,2% Projeção do Mercado Brasileiro de PCs e Celulares (US$ bilhões 2017E) 2 13,1 3,1% 2,4% 0,8% 1,3% 2,0% Market Share Positivo Telefones celulares (Brasil)¹ 3,1 13,3% 4,6% 1T15 2T15 3T15 4T15 PCs Celulares ¹Fonte: IT DATA (anualizado) Market Share Positivo 1 ²Fonte: IDC Conforme gráficos acima, constata-se que o mercado brasileiro de celulares é significativamente maior do que o de computadores e que a participação da companhia ainda é relativamente pequena. Também é importante notar que os smartphones representam 99% do mercado brasileiro, em termos de receita, tornando os feature phones um segmento de nicho, correspondendo a apenas 1% do total projetado pela IDC para Por este motivo, as ações de marketing e lançamentos da companhia estão primordialmente direcionados para os smartphones. A seguir, estão expostas as curvas de participação de mercado da companhia nos segmentos de smartphones e feature phones. Market Share Positivo Smartphones (Brasil)¹ Market Share Positivo Feature Phones (Brasil)¹ 0,5% 0,6% 0,9% 1,2% 1,6% 2,3% 3,1% 3,4% 3,5% 2,3% 26,3%26,3% 20,8% 18,7% 14,6% 11,7% 12,7% 5,8% 1T15 2T15 3T15 4T15 1T15 2T15 3T15 4T15 ¹Fonte: IT DATA (anualizado) Projeto TV Digital: conforme divulgado em Fato Relevante em fevereiro de 2017, a companhia celebrou com a Seja Digital um contrato para o fornecimento de decodificadores set-top-box, no âmbito do programa de migração do sinal analógico para o digital da televisão aberta do Brasil. Esta contratação inicial representa uma receita de R$ 267 milhões, com reconhecimento previsto entre fevereiro e setembro de No 1T17, 27% da receita deste lote já havia sido reconhecida nos resultados da companhia. 5

6 Em maio de 2017, foi celebrado um novo aditivo contratual com um lote adicional de decodificadores, no montante de R$ 41 milhões, com entrega prevista para ocorrer entre meados do segundo semestre e o primeiro trimestre de Portanto, somando-se ambos os lotes, o valor global até o momento contratado totaliza R$ 308 milhões. Computadores no Varejo: as vendas da companhia no varejo têm sido saudáveis em 2017, com volumes de venda bastante alinhados com as projeções internas. Esta boa previsibilidade tem favorecido o controle de inventário em posse da companhia e também dos canais de venda, evitando a formação de excesso de estoques, o que auxilia na preservação das margens. Para os próximos meses, a companhia espera a manutenção deste comportamento, tanto em capital empregado quanto em margens de contribuição no segmento. Computadores Governo: em 2017, o mercado de governo brasileiro mostrou sinais de reaquecimento, com um maior volume de licitações realizadas e em andamento. A companhia tem mantido boa performance nestes editais, em linha com seu histórico de anos recentes. Entretanto, tem se observado lentidão dos órgãos na colocação de pedidos firmes relativos a editais já vencidos, o que deverá representar em maior concentração da receita da companhia neste segmento para o segundo semestre. Joint Venture - Positivo BGH: mudança operacional na Argentina e expansão na África o Argentina: no 1T17, foram reconhecidos gastos extraordinários com rescisões e outras despesas relacionadas ao processo de encerramento da produção na fábrica localizada na Terra do Fogo, em decorrência da mudança de legislação que reduziu o imposto para a importação de computadores acabados no país. Para a Positivo Tecnologia, este efeito foi representado por uma despesa não recorrente de R$ 5,4 milhões que transitou na conta de equivalência patrimonial do 1T17. A joint venture entre a companhia e a BGH continuará operando na Argentina, mantendo a produção de alguns itens do portfólio em sua fábrica de Buenos Aires, focada no atendimento a licitações. Para o varejo, o maior volume programado é de itens acabados importados para venda sob as marcas Positivo BGH e VAIO. Espera-se que aumente a competição com fabricantes multinacionais, muitos dos quais não focavam este mercado. o Expansão na África: a partir do segundo semestre de 2016, os produtos Positivo BGH começaram a ser fornecidos em um novo projeto educacional no continente africano. A joint venture entre a companhia e o grupo argentino BGH celebrou um acordo com o governo do Quênia, em parceria com uma universidade local, para o fornecimento de computadores e tablets para estudantes. O contrato prevê o fornecimento de 324 mil dispositivos, com faturamento estimado de US$ 100 milhões para a sociedade estabelecida para este projeto. No 1T17, 123 mil unidades foram entregues. A Positivo BGH segue prospectando oportunidades adicionais no continente, mantendo, neste momento, discussões avançadas para um novo projeto educacional de grande porte na região. Hi Technologies: para os próximos meses, está previsto o lançamento de dispositivos inovadores na área de saúde pela Hi Technologies, empresa que teve 50% de seu capital adquirido pela Positivo Tecnologia no início de Em abril de 2017, o principal projeto em desenvolvimento da Hi Technologies teve seu registro aceito na ANVISA, o que deve permitir seu lançamento até o final do primeiro semestre. A companhia visualiza uma grande oportunidade no segmento, caracterizado pela forte ênfase em P&D e com propriedade intelectual protegida. 6

7 Mudança na denominação social para Positivo Tecnologia S.A. Conforme Comunicado ao Mercado divulgado em 10 de abril de 2017, a companhia anunciou os preparativos para alteração de sua denominação social para POSITIVO TECNOLOGIA S.A. Com conceito mais amplo e atualizado, a Administração entende que a nova denominação social é melhor aderente ao momento de diversificação dos negócios da Companhia, que hoje atua com um variado portfólio de marcas, públicos-alvo, segmentos de negócio e geografias. A alteração e a correspondente reforma estatutária foram aprovadas por unanimidade dos votos presentes na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 28 de abril de ) VOLUMES E RECEITAS 3.1) VOLUMES No 1T17, as vendas de telefones celulares registraram 473,3 mil aparelhos, crescimento de 21,9% em relação ao 1T16. O volume foi impulsionado pelos smartphones, que atingiram 357,5 mil unidades (+86,3%), em função da entrada da marca Quantum no varejo a partir de agosto de 2016 e da boa aceitação da linha Positivo Twist nos canais de venda. As vendas de tablets reduziram 3,1% em relação ao 1T16, basicamente devido à decisão da companhia de restringir a venda deste formato no Brasil a projetos pontuais e sob encomenda no varejo. Nos mercados corporativos e de governo continua a atuar normalmente. Por sua vez, os computadores apresentaram redução de 8,8% no volume de vendas no 1T17, em função da contração nos mercados de varejo e governo no Brasil, em que a companhia possui maior exposição, sendo parcialmente compensada pelo forte crescimento no mercado corporativo, com volume de 19,1 mil PCs (+43,0%), acompanhando a retomada deste segmento. As vendas de PCs sob a marca Positivo BGH apresentaram crescimento de 3,4%, basicamente em função das entregas do projeto no Quênia, que compensaram a redução nos volumes reconhecidos na Argentina. Volume de Vendas Var% Var% (em unidades) 1T16 4T16 1T17 1T17 X 1T16 1T17 X 4T16 20 Telefones Celulares ,9-3, Smartphones ,3-4,7 53 Feature Phones ,1 0,2 65 Tablets ,1-41,3 45 Positivo ,8-60,0 29 Positivo BGH ,3-34,1 15 PCs ,8 5, Desktops ,2 31,1 46 Notebooks ,5 1,8 86 PCs - por canal ,8 5, Varejo ,9-11,0 76 Governo ,8 22,6 45 Corporativo ,0 3,2 12 PCs - por marca ,8 5, Positivo ,8-8, Positivo BGH ,4 25,1 30 7

8 Participação dos Dispositivos nas Vendas (unidades) PCs e Tablets Telefones Celulares 7,2% 16,2% 15,7% 13,0% 7,7% 73,3% 54,5% 63,7% 74,9% 76,4% 19,5% 29,3% 20,6% 12,1% 15,9% 23,7% 23,6% 24,5% 50,6% 46,8% 53,2% 76,3% 76,4% 75,5% 49,4% Tablets Notebooks Desktops Feature Phones Smartphones Composição da Receita Líquida de Dispositivos NB 33,8% Produto Outros 10,9% Outros 15,9% NB 23,0% Varejo 59,9% Gov. 32,0% Canal Gov. 20,9% Varejo 54,6% TB 0,6% TB 0,8% DT 34,4% DT 27,3% TC 20,2% TC 33,0% Corp. 8,1% Corp. 24,5% 1T16 1T17 1T16 1T17 NB: Notebooks TB: Tablets DT: Desktops TC: Telefones Celulares Corp : Corporativo Gov.: Governo 3.2) PREÇO MÉDIO Apresentamos a seguir os fatores que influenciaram a variação de preço médio em reais dos produtos no 1T17 em relação ao 4T16: Desktops: -1,6%, refletindo parcialmente a queda do dólar, a qual foi mitigada pelo aumento na proporcao de vendas de equipamentos com monitor. Notebooks: +0,4%, em função do aumento da proporção de vendas para o mercado corporativo, que usualmente apresentam configurações, serviços e tempo de garantia superiores aos praticados no varejo, compensando o repasse de parte da queda do dólar. Tablets: +94,1%, em função da maior representatividade de vendas para o mercado corporativo. Telefones celulares: +2,9%, devido ao avanço da proporção de smartphones Quantum, vendidos com preços sempre superiores em relação aos produtos com marca Positivo. 8

9 Preço Médio Var% Var% Positivo (1) 1T16 4T16 1T17 1T17 X 1T16 1T17 X 4T Dólar Médio do Período (2) 3,8610 3,2948 3, ,6-4,6 3,25 Desktops Em R$ 2.230, , ,2 28,1-1, Em US$ 577,9 876,8 907,2 57,0 3,5 586 Notebooks Em R$ 1.264, , ,2-8,1 0, Em US$ 327,4 352,9 370,3 13,1 4,9 326 Tablets Em R$ 440,9 305,6 855,8 94,1 180,0 398 Em US$ 114,9 92,2 271,8 136,6 194,8 122 Telefones Celulares Em R$ 222,6 345,2 355,4 59,6 2,9 212 Em US$ 57,4 104,9 112,8 96,4 7,5 62 ¹Considera apenas os produtos comercializados no mercado brasileiro. ²Cálculo da companhia, ponderado pela venda mensal para reduzir distorções sazonais, com base na PTAX Venda do BACEN. 3.3) RECEITA BRUTA A receita bruta registrou R$ 513,5 milhões no 1T17, crescimento de 23,5% em relação ao 1T16, basicamente em função do forte crescimento de vendas no mercado corporativo, que contou com o projeto TV Digital com faturamento de R$ 73,1 milhões. A receita no varejo foi impulsionada pelo bom desempenho com celulares, cuja receita bruta avançou 94,6%. Receita Bruta Var% Var% (R$ milhões) 1T16 4T16 1T17 1T17 X 1T16 1T17 X 4T Receita Bruta Total 415,9 437,9 513,5 23,5 17, Dispositivos por tipo 409,3 430,8 507,5 24,0 17, Desktops 139,2 106,1 132,4-4,9 24,9 846 Notebooks 140,4 136,2 109,9-21,7-19,3 631 Telefones Celulares 86,5 169,4 168,2 94,6-0,7 254 Tablets 2,8 3,4 3,8 36,2 12,0 118 Outros 40,4 15,8 93,2 130,9 490,7 116 Dispositivos por canal 409,3 430,8 507,5 24,0 17, Varejo 263,4 297,2 273,2 3,7-8,1 991 Governo 113,3 79,6 101,3-10,6 27,2 707 Corporativo 32,6 54,0 133,1 308,5 146,4 267 Tecnologia Educacional 6,6 7,1 6,0-9,5-15, ) DEDUÇÕES SOBRE A RECEITA BRUTA As deduções da receita bruta, compostas por impostos e devoluções, totalizaram R$ 60 milhões no 1T17 e corresponderam a 11,7% do faturamento, aumento de 2 p.p. em relação ao 1T16, principalmente em decorrência da nova cobrança do diferencial de alíquota de ICMS para vendas diretas interestaduais. 9

10 3.5) RECEITA LÍQUIDA Receita Líquida Var% Var% (R$ milhões) 1T16 4T16 1T17 1T17 X 1T16 1T17 X 4T Receita Líquida Total 375,6 392,1 453,5 20,7 15, Dispositivos por tipo 369,3 385,3 448,1 21,3 16, Desktops 127,1 92,1 122,5-3,6 33,0 798 Notebooks 125,0 127,5 103,0-17,6-19,2 581 Telefones Celulares 74,8 148,5 147,7 97,6-0,5 218 Tablets 2,3 3,1 3,8 62,2 21,4 107 Outros 40,1 14,1 71,1 77,3 404,2 109 Dispositivos por canal 369,3 385,3 448,1 21,3 16, Varejo 221,3 266,3 244,7 10,5-8,1 883 Governo 118,1 68,8 93,9-20,5 36,5 684 Corporativo 29,8 50,3 109,6 267,7 118,0 247 Tecnologia Educacional 6,3 6,8 5,4-14,6-20,7 28 4) DESEMPENHO FINANCEIRO 4.1) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV) E LUCRO BRUTO Custo dos Produtos Vendidos Var% Var% (R$ milhões) 1T16 4T16 1T17 1T17 X 1T16 1T17 X 4T Matéria Prima e Insumos (276,7) (242,5) (302,6) 9,3 24,8 (1.403 Depreciação e Amortização (5,5) (4,1) (3,0) -45,8-28,5 (29,3 Outros (11,5) (12,8) (14,0) 22,0 9,8 (63,5 Total (293,7) (259,4) (319,6) 8,8 23,2 (1.496 Conciliação CPV ajustado (+) Efeito caixa do hedge dos insumos* (1,4) (9,6) (4,9) 260,1-49,3 25,7 Total ajustado (295,1) (269,0) (324,5) 10,0 20,6 (1.470 * Representa os valores recebidos (ou pagos) pela companhia em instrumentos de hedge cambial contratados para a cobertura dos insumos dolarizados. Tais valores são líquidos da variação cambial sobre as faturas em dólar. Custo dos Produtos Vendidos (% da Receita Líquida) 78,6% 75,4% 71,1% 68,0% 71,5% 78,2% 71,9% 67,8% 66,2% 70,5% CPV CPV ajustado pelo hedge 10

11 O CPV ajustado pelo hedge representou 71,5% da receita líquida consolidada, redução de 7,1 p.p. em relação ao 1T16, acompanhando a normalização das margens de contribuição. Insumos A conta de matéria-prima e insumos com ajuste do hedge correspondeu a 67,8% da receita líquida no 1T17, redução de 6,2 p.p. em relação ao 1T16. A melhora decorreu da normalização das margens precificadas para venda, dado que no inicio de 2016 ainda foram realizadas vendas promocionais de itens de giro lento em inventário. A taxa média do dólar na internalização registrou R$ 3,15 no 1T17, redução de 19,4% em relação ao 1T16. A companhia entende que a análise desta conta com ajuste pelo resultado do hedge e da variação cambial é a forma mais adequada para compreender a dinâmica das margens, pois a precificação é estabelecida considerando as posições de hedge contratadas, que são exigidas por política interna. Outros Os outros custos totalizaram 3,8% da receita líquida do 1T17, redução de 0,8 p.p. em relação ao 1T16, em função do menor custo com depreciações e com serviços de instalações de equipamentos, que foram contratados em maior escala entre o 4T15 e o inicio do 1T16 para o atendimento a um projeto envonvendo uma rede nacional de agências bancárias. Adicionalmente, o crescimento da receita proporcionou uma maior diluição da estrutura fixa. Lucro Bruto O lucro bruto registrou R$ 133,9 milhões no 1T17, acompanhado de margem bruta de 29,5% (+7,7 p.p.). Com os dados ajustados pelo resultado do hedge e da variação cambial, a margem bruta registrou 28,5% no 1T17 (+7,0 p.p). 4.2) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas Operacionais Var% Var% (R$ milhões) 1T16 4T16 1T17 1T17 X 1T16 1T17 X 4T Despesas com Vendas (59,7) (77,1) (82,9) 38,8 7,6 (305,4 Despesas Gerais e Administrativas (23,7) (27,5) (25,6) 7,7-6,9 (107,3 Resultado Financeiro (37,8) (25,5) (31,2) -17,5 22,5 (17,8) Outras Receitas (Despesas) 0,3 0,3 0,3 7,7 14,1 (4,1) Total (121,0) (129,7) (139,3) 15,2 7,4 (434,5 Despesas com Vendas As despesas com vendas totalizaram R$ 82,9 milhões no 1T17 e corresponderam a 18,3% da receita líquida, crescimento de 2,4 p.p. em relação ao 1T16. A variação foi causada pelo aumento das despesas com marketing, devido ao maior desembolso com verbas de propaganda cooperada e rebate. Despesas com Vendas Var% Var% (R$ milhões) 1T16 4T16 1T17 1T17 X 1T16 1T17 X 4T Marketing (25,5) (38,5) (37,1) 45,4-3,8 (112,8 Assistência Técnica e Garantia (16,4) (18,3) (22,3) 35,4 21,9 (87,9) Depreciação e Amortização (4,1) (2,9) (0,9) -76,8-67,5 (24,2) Outros (13,7) (17,4) (22,6) 64,9 30,3 (80,5) Total (59,7) (77,1) (82,9) 38,8 7,6 (305,4 % da Receita Líquida 15,9 19,7 18,3 +2,4 p.p. -1,4 p.p. 16,6 11

12 Despesas com Vendas (% da Receita Líquida) Despesas de Marketing (% da Receita Líquida) 15,9% 16,5% 18,9% 19,7% 18,3% 6,8% 6,3% 8,4% 9,8% 8,2% Despesas de Assistência Técnica e Garantia (% da Receita Líquida) Outras Despesas com Vendas (% da Receita Líquida) 4,4% 4,7% 4,7% 4,7% 4,9% 3,7% 4,8% 5,0% 4,4% 5,0% Marketing Os investimentos em marketing totalizaram R$ 37,1 milhões no 1T17 e representaram 8,2% da receita líquida, crescimento de 1,4 p.p. em relação ao 1T16. O aumento está relacionado a concessão de maiores rebates para os canais de venda, de forma a estimular o giro dos produtos. Vale destacar que tais aumentos tem sido devidamente repassados aos preços, conforme atestado pela melhora da margem de contribuição. Conforme mencionado, no período, foi lançada a parceria entre marca Quantum e o atleta Neymar Jr. A campanha está presente no ambiente digital, nos pontos de venda e também em partidas de futebol nos principais torneios nacionais e nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, transmitidos por dois canais da TV aberta e seis da TV por assinatura. 12

13 Assistência Técnica e Garantia Os recursos destinados à assistência técnica e garantia totalizaram R$ 22,3 milhões no 1T17 e representaram 4,9% da receita líquida, crescimento de 0,5 p.p. em relação ao 1T16, acompanhando a menor proporção de vendas no mercado de varejo, que são atendidos com serviços mais simplificados e com menor prazo de garantia, em relação aos mercados corporativo e de governo. Despesas Gerais e Administrativas No 1T17, as despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 25,6 milhões, crescimento de 7,7% em relação ao 1T16. No período, o montante de R$ 8,2 milhões foi reconhecido como despesas obrigatórias com P&D e outros R$ 2,5 milhões como valores extraordinários, relativos principalmente a custos com rescisões, indenizações e honorários. Expurgando-se o histórico de itens extraordinários, de gastos obrigatórios com P&D e os efeitos depreciação, esta conta teria registrado R$ 11,2 milhões, redução de 17,5% em relação aos dados também ajustados do 1T16. Gerais e Administrativas Var% Var% (R$ milhões) 1T16 4T16 1T17 1T17 X 1T16 1T17 X 4T16 20 Pessoal e Remuneração dos Administradores (10,3) (11,6) (10,6) 3,3-8,7 (45 Outros (3,4) (1,5) (0,6) -80,9-57,2 (29 Subtotal - pré itens extraordinários, P&D, depreciação e amortização (13,6) (13,1) (11,2) -17,5-14,2 (74 (+) Depreciação e Amortização (3,5) (4,8) (3,7) 5,8-24,6 (12 (+) Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (4,5) (6,7) (8,2) 83,5 22,4 (11 (+) Itens extraordinários (2,2) (2,8) (2,5) 13,0-12,1 (9, Total Geral (23,7) (27,5) (25,6) 7,7-6,9 (107 Resultado Financeiro O resultado financeiro do 1T17 ficou negativo em R$ 31,2 milhões, prejudicado pela perda na conta de variação cambial, de R$ 13,6 milhões. Esta conta está representada pela soma do (i) resultado dos instrumentos de hedge, que foi negativo em R$ 17,5 milhões; e (ii) do efeito da oscilação cambial sobre as obrigações em aberto denominadas em moeda estrangeira, que registrou um ganho em R$ 3,9 milhões. Vale destacar que a conta de variação cambial foi majoritariamente representada por itens sem efeito caixa para o período, conforme destacado na tabela a seguir. As demais despesas financeiras totalizaram R$ 17,6 milhões, afetadas por um maior volume de cartas de crédito no 1T17 e por um ganho, reconhecido no 1T16, de R$ 4,0 milhões referentes à atualização monetária de créditos tributários. Resultado Financeiro Var% Var% (R$ milhões) 1T16 4T16 1T17 1T17 X 1T16 1T17 X 4T Efeito caixa do hedge dos insumos (1,4) (9,6) (4,9) 260,1-49,3 25,7 Marcação a mercado e outros itens não caixa (26,2) 1,0 (8,7) -66,8-945,6 8,8 Subtotal - Variação Cambial (a) (27,5) (8,6) (13,6) -50,8 58,2 34,5 Receitas Financeiras 22,8 22,6 18,4-19,2-18,6 70,3 Despesas Financeiras (33,1) (39,5) (36,0) 9,0-8,8 (122,6) Subtotal - Custo da Dívida e outros (b) (10,3) (16,9) (17,6) 71,5 4,5 (52,3) Total Geral (a + b) (37,8) (25,5) (31,2) -17,5 22,5 (17,8) 13

14 4.3) RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A conta de equivalência patrimonial, que reflete principalmente o resultado das empresas sob a joint venture Positivo BGH, registrou saldo negativo de R$ 2,9 milhões no 1T17. Este resultado foi impactado por custos rescisórios e outras despesas não recorrentes incorridas no processo de encerramento das atividades de uma das fábricas da Positivo BGH, localizada na Terra do Fogo, no extremo sul da Argentina. A outra unidade, situada em Buenos Aires, continua operando normalmente. Expurgando-se este efeito não recorrente, a conta de equivalência patrimonial teria registrado saldo positivo de R$ 2,5 milhões. 4.4) EBITDA No 1T17, o EBITDA Ajustado registrou R$ 34,4 milhões, crescimento de 16,5%, acompanhado de margem de 7,6%, favorecido pelos ganhos de efeiciência operacionais obtidos na operação brasileira e pela normalização da margem de contribuição, que no 1T16 foram afetadas por vendas promocionais de itens de giro lento em inventário. EBITDA Var% Var% (R$ milhões) 1T16 4T16 1T17 1T17 X 1T16 1T17 X 4T Lucro (Prejuízo) Líquido (10,4) 1,1 (8,3) -19,8-829,1 (79,9) Depreciação e Amortização (13,1) (12,0) (7,7) -41,5-36,1 (66,8) Resultado Financeiro (37,8) (25,5) (31,2) -17,5 22,5 (17,8) Equivalência Patrimonial 28,7 (1,0) (2,9) -110,2 183,7 7,6 IR e Contribuição Social 0,0 (0,8) 0,0 N/A -100,0 (0,1) EBITDA 11,9 40,5 33,4 182,0-17,4 (2,8) Margem EBITDA (%) 3,2 10,3 7,4 +4,2 p.p. -2,9 p.p. -0,2 Conciliação de EBITDA Ajustado: EBITDA 11,9 40,5 33,4 182,0-17,4 (2,8) (1) Efeito caixa do hedge dos insumos (1,4) (9,6) (4,9) 260,1-49,3 25,7 (2) EBITDA Joint Ventures (50%) 19,0 5,0 0,3-98,2-93,0 43,9 (3) Custos rescisórios fábrica Argentina 0,0 0,0 5,4 N/A N/A EBITDA Ajustado 29,5 35,9 34,4 16,5-4,2 90,1 Margem EBITDA Ajustada (%) 7,9 9,1 7,6-0,3 p.p. -1,6 p.p. 4,9 Múltiplo Dívida Líquida - fim de período 244,7 220,2 239,3 EBITDA Ajustado - últimos 12 meses 91,1 143,6 148,4 Múltiplo Dívida Líquida / EBITDA Ajustado 2,7x 1,5x 1,6x Apresentamos a seguir a descrição dos itens que compõem o EBITDA Ajustado: 1) Ganho caixa do hedge dos insumos: representa os valores recebidos (ou pagos) pela companhia em instrumentos de hedge cambial contratados para a cobertura dos insumos dolarizados. Tais valores são líquidos da variação cambial sobre as faturas em dólar. Por serem integralmente ligados aos insumos, a companhia entende que seu resultado é operacional. 14

15 2) EBITDA Joint Venture (IFSA): refere-se a metade do EBITDA apurado pelas operações na Argentina, Ruanda e Quênia, cuja participação da companhia nestas sociedades é de 50%. Divulgamos este ajuste desde o 1T13, devido à introdução de uma regulamentação contábil que passou a tratar joint ventures pelo método de equivalência patrimonial, que é excluído do cômputo do EBITDA tradicional. 3) Custos rescisórios fábrica Argentina: conforme mencionado na seção 4.3, o resultado de equivalência patrimonial da joint venture Positivo BGH foi impacto por custos não recorrentes, em virtude do fechamento de uma de suas plantas industriais na Argentina. Tais custos afetaram o resultado absorvido pela companhia em R$ 5,4 milhões. 4.5) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO Foi apurado prejuízo líquido contábil de R$ 8,3 milhões no 1T17, redução de 19,8% em relação à perda registrada no 1T16. O resultado foi impactado pelo reconhecimento de perda sem efeito caixa na conta de variação cambial, de R$ 8,7 milhões, relacionada à marcação a mercado de instrumentos de hedge e à atualização das obrigações com fornecedores em dólar, majoritariamente relativos a projetos de governo e ao projeto da TV Digital, já precificados para venda e com entregas previstas a partir do 2T17. Adicionalmente, no 1T17, a conta de equivalência patrimonial foi impactada por custos rescisórios e outras despesas não recorrentes no montante de R$ 5,4 milhões relativas ao fechamento de uma fábrica na Argentina pela joint venture Positivo BGH, conforme apresentado na seção ) CAPITAL DE GIRO O capital de giro financeiro, composto pelos estoques, contas a receber e fornecedores, totalizou R$ 474,1 milhões no fim do 1T17, aumento de R$ 94,5 milhões em relação ao 1T16 e de R$ 50,0 milhões na comparação com o 4T16. O crescimento se deveu à maior necessidade de capital empregado, refletido primordialmente nas contas a receber, para atender ao avanço no faturamento do 1T17, que registrou R$ 453,5 milhões, sendo 20,7% superior ao 1T16 e 15,7% acima do 4T16. O ciclo de conversão de caixa encerrou o 1T17 em 104 dias, praticamente em linha com o verificado no 1T16 e no 4T16. Capital de Giro COM Materiais em Trânsito (R$ Milhões final do período) Capital de Giro SEM Materiais em Trânsito (em dias final do período) (1) Em dias da receita líquida (2) Em dias do CPV Contas a Receber 252,7 381,3 307,1 288,3 350,9 Estoques 369,2 374,9 439,1 468,4 406,6 Fornecedores (242,4) (315,0) (335,6) (339,9) (283,4) Capital de Giro 379,6 441,2 410,6 416,8 474,1 Contas a Receber (1) Estoques (2) Fornecedores (2) (57) (51) (80) (89) (63) Ciclo de Conversão de Caixa

16 600,0 500,0 400,0 300,0 200,0 100,0-3,0 x 2,5 x 2,0 x 1,5 x 1,0 x 0,5 x 0,0 x -0,5x -1,0x Evolução do Capital de Giro (em % da receita líquida dos últimos 12 meses) Evolução do Ciclo de Conversão de Caixa (em dias) 21,5% 23,5% 22,2% 23,9% 26,0% ) FLUXO DE CAIXA E DÍVIDA LÍQUIDA No 1T17, a geração operacional de caixa ficou negativa em R$ 15,0 milhões, pontualmente pressionada pelo maior capital de giro, primordialmente refletido nos recebíveis, para fazer frente ao crescimento de receita, conforme mencionado. A conta de impostos a recuperar e obrigações tributárias compensou parcialmente este efeito, ao registrar redução de R$ 20,9 milhões, em função da monetização destes ativos provenientes dos projetos em curso com esta finalidade. Fluxo de Caixa Sintético (R$ milhões) 1T16 4T16 1T Lucro (Prejuízo) Líquido do Período (10,4) 1,1 (8,3) (79, (+) Depreciação e amortização 13,1 12,0 7,7 66, Geração de Caixa Interna 2,7 13,1 (0,7) (13, (+) Capital giro operacional 24,6 (17,8) (56,1) 260 (+) Outros ativos e passivos 28,1 2,0 38,8 (191 (+) Equivalência Patrimonial (28,7) 1,0 2,9 (7,6 Geração de Caixa Operacional 26,7 (1,6) (15,0) 48, (+) Investimentos (6,8) (9,2) (5,1) (69, (+) Dividendos 0,0 0,0 0,0 1,4 (+) Ações de tesouraria 0,0 0,5 1,0 0,0 Aumento (Redução) da Dívida Líquida (19,9) 10,3 19,2 20, Dívida (Caixa) Líquida no Início do Período 264,6 209,9 220,2 299 Dívida (Caixa) Líquida no Final do Período 244,7 220,2 239,3 320 Evolução da Dívida Líquida e Múltiplo Trimestral (R$ milhões) * 2,7x 1,9x 1,7x 1,5x 1,6x 244,7 226,2 209,9 220,2 239,3 Dívida Líquida Múltiplo Dívida Líquida / EBITDA Ajustado *Inclui saldo de instrumentos financeiros derivativos 16

17 7) INVESTIMENTOS Os investimentos totalizaram R$ 5,1 milhões no 1T17, sendo em sua maior parte relacionados a atividades de P&D da unidade de Tecnologia Educacional e adequação da produção de placas-mãe e baterias em Manaus. Para o ano de 2017, a companhia deverá realizar investimentos de R$ 28,0 milhões, compreendendo, basicamente, o desenvolvimento de soluções em tecnologia educacional, adequação da produção de placas-mãe e baterias em Manaus, aprimoramentos do sistema ERP e desembolsos gerais de manutenção de infraestrutura. 8) MERCADO DE CAPITAIS Performance das Ações As ações da Positivo Tecnologia encerraram o 1T17 cotadas a R$ 3,50, indicando um valor de mercado de R$ 307,3 milhões. A performance da POSI3 no 1T17 está demonstrada na tabela a seguir. Parâmetros 1T17 Cotação de Fechamento (R$) 3,50 Cotação Mínima (R$) 2,72 Cotação Máxima (R$) 4,48 Variação POSI3 25% Variação Ibovespa 8% Alocação das Ações em Circulação Em 31 de março de 2017, a companhia contava com 5,2 mil pessoas físicas em sua base acionária, detentoras de 56,7% das ações em circulação. Os investidores institucionais detinham 36,7% do freefloat, conforme apresentado a seguir: Alocação do Free-Float Institucional Estrangeiro 30,0% Varejo 56,7% Institucional Local 6,7% 31/03/2017 Tesouraria 6,6% 17

18 Contato RI Lincon Lopes Ferraz Diretor Financeiro e de RI Diogo Fantinato Coordenador de Planejamento Financeiro e RI ir@positivo.com.br Tel: (+55 41) Website de RI: Teleconferência 1T17 Sexta-feira, 12 de maio de 2017 > Português 15h00 (horário de Brasília) 14h00 (horário NY) Ligações originadas no Brasil: (11) Ligações originadas no exterior: +55 (11) Código: Positivo > Inglês 16h00 (horário de Brasília) 15h00 (horário NY) Ligações originadas nos Estados Unidos: 1 (844) Ligações originadas em outros países: 1 (412) Código: Positivo Sobre a Positivo Tecnologia: Criada em 1989, a Positivo Tecnologia (BM&FBOVESPA: POSI3) tem presença nacional e internacional, oferecendo as mais avançadas soluções de tecnologia, da fabricação de computadores ao desenvolvimento de ferramentas educacionais. A companhia atua com dois segmentos de negócios: Hardware e Tecnologia Educacional. No portfólio do segmento de Hardware, a empresa oferece uma linha completa de computadores (desktops e notebooks), tablets e telefones celulares. Para dar suporte a todas as suas atividades conta com uma rede de assistências técnicas cobrindo a totalidade das cidades brasileiras, além da CRP - Central de Relacionamento Positivo. No segmento de Tecnologia Educacional, a Positivo Tecnologia é reconhecida pelo pioneirismo no desenvolvimento e pela qualidade das soluções tecnológicas em seus três segmentos de atuação: ensino particular, ensino público e varejo. As soluções educacionais da Positivo Tecnologia estão presentes em mais de 14 mil escolas e são exportadas para mais de 40 países. Positivo Tecnologia na Internet: 18

19 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO (Em R$ mil) 1T16 4T16 1T17 RECEITA BRUTA DE VENDAS Var% 1T17 x 1T16 Var% 1T17 x 4T16 Venda de produtos ,6 18,2 Prestação de serviços ,6-27,7 DEDUÇÕES SOBRE VENDAS ,5 17,3 Devoluções e descontos comerciais (18.671) (23.050) (15.668) -16,1-32,0 Impostos e contribuições (21.601) (22.705) (44.333) 105,2 95,3 (40.272) (45.755) (60.001) 49,0 31,1 RECEITA LÍQUIDA ,7 15,7 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E SERVIÇOS PRESTADOS ( ) ( ) ( ) 8,8 23,2 LUCRO BRUTO ,5 0,9 (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS Com vendas (59.740) (77.084) (82.913) 38,8 7,6 Gerais e administrativas (23.732) (27.458) (25.571) 7,7-6,9 Receitas financeiras ,2-18,6 Despesas financeiras (33.101) (39.506) (36.044) 8,9-8,8 Variação cambial e monetária (27.498) (8.572) (13.558) 50,7-58,2 Outras receitas (despesas) operacionais líquidas ,7 14,1 ( ) ( ) ( ) 15,2 7,4 RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (1.029) (2.919) -110,2 183,7 LUCRO OPERACIONAL (10.409) (8.348) 19,8-523,8 LUCRO LÍQUIDO ANTES DOS EFEITOS TRIBUTÁRIOS (10.409) (8.348) 19,8-523,8 Provisão para Imposto de Renda 0 (825) 0 0,0 0,0 Provisão para Contribuição Social ,0 0,0 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos ,0 0,0 LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO (10.409) (8.348) 19,8-829,1 19

20 BALANÇO PATRIMONIAL (R$ mil) ATIVO 31/03/ /12/ /03/2016 PASSIVO 31/03/ /12/ /03/2016 CIRCULANTE CIRCULANTE Disponibilidades Empréstimos e financiamentos Contas a receber Fornecedores Estoques Salários e encargos a pagar Impostos a recuperar Provisões Adiantamento diversos Impostos e contribuições Saldo de instrumentos financeiros Dividendos a pagar Partes Relacionadas Receita diferida Outros créditos Saldo de instrumentos financeiros Partes Relacionadas Outras contas a pagar Total do circulante Total do circulante NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Exigível à Longo Prazo Impostos a recuperar Empréstimos e financiamentos Tributos diferidos Outras Provisões Contas a receber Provisão para contigências Outros créditos Investimentos - Joint Venture Imobilizado líquido Intangível líquido Passivo a descoberto em controladas Outros contas a pagar Total do não circulante Total do não circulante PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reserva de capital Reserva de lucros Ações em tesouraria Ajuste de avaliação patrimonial Total do patrimônio líquido TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO

21 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (Em R$ mil) 1T16 4T16 1T17 (Prejuízo) Lucro Líquido do Período (10.409) (8.348) Reconciliação do lucro líquido com o caixa obtido nas operacões: Depreciação e Amortização Ganho (perda) no valor justo dos instrumentos financeiros (18.760) Provisão para riscos trabalhistas, tributários e cíveis (1.369) (234) (221) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para estoques obsoletos (5.402) (4.928) Stock Options Ganho/perda na alienação de imobilizados Juros sobre empréstimos Variação cambial (74.689) (17.993) Atualização monetária (4.081) (4.252) - Imposto de renda e contribuição social diferidos Equivalência patrimonial (28.679) (Aumento) diminuição de ativos: Contas a receber (56.739) Estoques (27.757) Impostos a recuperar Adiantamentos diversos (11.239) Outros ativos 786 (3.995) (920) Aumento (diminuição) de passivos: Fornecedores (24.985) (54.570) Contas a pagar e provisões (16.699) (14.554) Obrigações tributárias Outros passivos (23.899) (7.401) (10.776) Caixa líquido obtido das (aplicado nas) atividades Operacionais (12.215) (8.911) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimento de dividendos Aquisição do Investimento (300) - - Aquisição de imobilizado (2.056) (1.044) (1.053) Aumento do Intangível (4.440) (8.138) (4.091) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (6.796) (9.182) (5.144) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Pagamento de lucros e dividendos Empréstimos (pagos)/captados, líquido (76.981) ( ) Partes relacionadas (2.212) Ações em tesouraria Caixa líquido obtido das (aplicado nas) atividades de financiamento (73.722) (98.604) AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES NO PERÍODO (66.461) ( ) CAIXA E EQUIVALENTES NO INICIO DO PERÍODO Variação cambial sobre caixa e equivalentes (530) CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO PERÍODO

22 Algumas das afirmações aqui contidas se baseiam nas hipóteses e perspectivas atuais da administração da Companhia que poderiam ocasionar variações materiais entre os resultados, performance e eventos futuros. Os resultados reais, desempenho e eventos podem diferir significativamente daqueles expressos ou implicados por essas afirmações, como um resultado de diversos fatores, tais como condições gerais e econômicas no Brasil e outros países; níveis de taxa de juros e de câmbio, mudanças em leis e regulamentos e fatores competitivos gerais (em bases global, regional ou nacional). 22