o SARAMPO QUE AINDA TEMOS

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1 SUMÁRIO 9 O SARAMPO QUE AINDA TEMOS 4 HEPATITE A SURTO NA FREGUESIA DA AJUDA DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA o SARAMPO QUE AINDA TEMOS Graça Lima* INTRODUÇÃO O Sarampo é uma doença exantemática provocada por um virus RNA, que atinge sobretudo os indivíduos mais jovens. A doença é altamente contagiosa, processandose o contágio de pessoa a pessoa geralmente através de gotículas infecciosas (tosse, espirro), gerando frequentemente surtos epidémicos (). A ocorrência de surtos parece processarse com uma periodicidade de a anos'" e de facto, embora a declaração obrigatória da doença em Portugal, se tenha verificado apenas a partir de 9, foi possível registar um aumento do número de casos em 94, um surto importante em 99, não só pelo número de casos notificados como pela morbimortalidade registada(3)e novo aumento do número de casos em É uma das doenças evitáveis pela vacinação, estando a vacina antisarampo incluida no Plano Nacional de Vacinações (PNV) desde 94, quer (') Médica de Clinica Geral da DirecçãoGeral da Saúde através da inoculação da VAS vacina anti sarampo, quer através da VASPR vacina anti sarampo, parotidite e rubéola". A introdução da VAS teve, em países desenvolvidos, um efeito marcado na epidemiologia da doença, fazendo deslocar o pico de maior incidência das idades mais jovens para as idades mais avançadas'" Em Portugal, o efeito da vacina antisarampo na ocorrência da doença foi difícil de medir porquanto, como se disse, só em 9, o sarampo se torna numa doença de declaração obrigatória. Entre 93 e 9, a taxa de cobertura vacinal antisarampo (no º ano de vida) aumentou de 4.% para 4.3%(3),mas tal facto não impediu no entanto, que em 99 se verificasse um dos maiores surtos até então registados, o que parece estar em consonância com o facto de ser necessária uma taxa de cobertura vacinal supe (') Em 94 estava preconizada no PNV uma única inoculação de VAS aos meses de idade; em 9 foi introduzida a VASPR aos meses de idade, reservando se a VAS para a vacinação, antes dessa idade, em casos de epidemia; em 99 foi introduzido o reforço vacinaf com a VASPR aos 3 anos de idade. DIRECÇÃOGERAL DA SAÚDE

2 rior a 909%, para que se atinja a imunidade de grupo, definida como a resistência de um grupo populacional em adquirir a doença, para a qual, uma grande proporção dos seus membros estão imunes, reduzindo assim a probabilidade de contacto entre doentes e susceptí Compararamse as taxas de incidência de sarampo, por grupo etário de 9 a 994 e por distrito nos anos de 99 e 994. veis). a Em 99 e por provável consequência do surto ocorrido, a taxa de cobertura vacinal antisarampo subiu para 9.6% e a sua evolução desde então pode ser observada no quadro I. Quadro I Taxa de cobertura vacinal (%) antisarampo no º ano de vida, por ano em Portugal. Anos % * 994*' 9,6 4,6 96,4 9,9 9, 9,4 RESULTADOS sarampo em 994 Em 994 registaramse em Portugal (Continente e Região Autónoma da Madeira" ),34 casos de sarampo, 49 (46.3%) no sexo feminino e (3.%) no sexo masculino. A média de idades, nos 3 casos com idades conhecidas, foi de,4 anos, sendo a mediana de,0 anos e a moda de. A taxa de incidência foi de 33,3/0 e os seus valores segundo os grupos etários encontrase no quadro. Quadro Taxa de incidência de sarampo (/0), segundo os grupos etários, em 994 " Excluido o concelho de Santarém. Fonte: DGSDEB " Excluidos o distrito de Santarém e três concelhos do distrito de Braga. Embora as taxas de cobertura registadas, pudessem levar a pensar estarse perante uma possível imunidade de grupo, verificouse de novo em Portugal, em finais de 993 e 994, um aumento do número de casos notificados de sarampo, ainda que muito menor que o registado anos antes. Neste trabalho, procurase caracterizar este pequeno surto, do ponto de vista da sua distribuição temporal, espacial (distrital), por grupos etários da população e ainda, segundo as taxas de cobertura vacinal. Pretendese assim, identificar variações de alguma importância que permitam indiciar possíveis causas. METODOLOGIA As fontes de informação utilizadas, foram as bases de dados referentes às Doenças de Declaração Obrigatória (DOO), de 99 a 994 e os Registos de Vacinação referentes aos anos de 9 a 994. A população utilizada para os denominadores, foi a constante das Estatísticas Demográficas referentes aos mesmos anos, do Instituto Nacional de Estatística (INE). Definiuse caso de sarampo, todo o caso notificado como sarampo, pelo sistema das DOO e calcularamse as taxas de incidência de sarampo () e as taxas de cobertura vacinar (), segundo as fórmulas habituais: Grupos etáríos*, *Excluidos >= TOTAL, 0, 0,4 0, 33,3 os casos de idade desconhecida O distrito mais atingido foi o de Castelo Branco, registando uma taxa de incidência de 9,0/0, seguido do de Portalegre com,3/0, enquanto que o menos atingido foi o de Faro onde se verificou uma taxa de incidência de,/0. a sarampo ao longo do tempo No intervalo entre 9 e 994, registaramse dois períodos em que as taxas de incidência de sarampo aumentaram consideravelmente em relação aos anos anteriores: 9/99 e 993/994 (Figura ). Taxa (/00 000) escala loqarltmca ,4 9,6 4,3 9,9 9, 9,4" 6, ,3 33,3, , ,9 6, 30 4, 0 0 N.º de casos de sarampo População em risco ( ) x O Anos () Taxa N.º de inocul. de VAS ou VASPR no.º ano de vida Nados vivos Obitos em < ano do ano anterior * x 00 Calcularamse as taxas de incidência (notificada) de sarampo por grupo etário e distrito (9 a 994) e as taxas de cobertura vacinal antisarampo no º ano de vida, em cada distrito (9 a 994). 0 de Incidência......Cobertura Vacinal não inclui o distrito 3 concelhos de Santarém e de Braqa Figura Taxa de incidência de sarampo e cobertura vacinal antisarampo, nos anos de 9994 n A DGS centralizaapenasas notificaçõesdo Continente,mas por acordo, recebe também informaçãoda RA da Madeira.

3 No entanto, enquanto em 99 a taxa atingiu os 6,9/0S, em 994 o seu valor situouse nos 33,3/0 A esta diferença não terá sido alheia a taxa de cobertura vacinal antisarampo, que evoluiu de 69,3% em 9 para 9,4% em 994 (Figura ). Analisando separadamente os grupos etários, verificase que em cada ano e com poucas excepções, a taxa de incidência cresce na razão inversa da idade, isto é, a taxa de incidência é sempre mais elevada no grupo < ano e menor no grupo >= anos (Figura ). é sempre muito baixa, uma vez que apenas está prevista a vacinação antes dos meses de idade, em caso de surto. Taxa (/lcxxxxl) 0/(%) escaa logér"itrrica סס 00,0 ~, 4,0 T 000,0 T Taxa 00000) 0 I escaa fogwítnica l0000r ,0 6 I , j r, t 00,0 ''.,L+''jLL''jL''0 9 9 O, L.... I Ara; Ic::J kcidência <aro tll4anos O 994 Cbbertt..a Vocinal I anos +04éms 99 Figura 3 Taxa de incidência de sarampo e cobertura vacinal antisarampo no Q ano de vida, >= au; Figura Taxa de incidência de sarampo segundo grupos etários, por anos 9994 Comparando os anos de 99 e 994 (Quadro ), verificase que a menor diferença entre as taxas de incidência observadas nesses dois anos, se registou no grupo etário >= anos (43%). No grupo < ano, essa diferença foi de 0% enquanto que no grupo 9 anos a diferença entre as taxas de 99 e 994 foi de %. I Como se pode observar na figura 4, comparando os anos de 9 e 994, houve um desvio dos casos notificados de sarampo a favor do grupo etário >= anos (,% em 9 e 6,4% em 994) e também do grupo < ano, diminuindo a proporção de casos nos grupos 04 anos e sobretudo no grupo 9 anos (6,4% em 9 e,4% em 994). O grupo 4 anos manteve sensivelmente a mesma proporção nesses dois anos. N::.tiftea;:.ões (%) 00,00 E::===:===:::::==::::::=====~~~mdo~=====J >= Quadro Taxas de incidência (/0) de sarampo, segundo grupos etários, em 99 e 994 éilcls.. 00,00 Z,'lJ 00, Ll 994(%) < 3,4, 0,0 4 60,, 64,6 9 4,9 0,, 04,3 0,4, >=,6 0, 4, TOTAL 6,9 33,3, Na figura 3 podese observar a evolução da taxa de incidência de sarampo no grupo etário < ano, bem como a taxa de cobertura vacinal ao Q ano de vida. Esta 0, Figura 4 Distribuição relativa dos casos de sarampo segundo os grupos etários, por ano, 9994

4 o sarampo por regiões Considerando os surtos de 99 e 994, verificouse que apenas nos distritos de Porto e Viseu se registaram, em 994, taxas de incidência de sarampo superiores às de 99. (Figura, Quadro IV) Distritos Avelm Be,a B",.~ Bragança ~ t Castelo Branço ' Colmbra /t étora Faro "'""".':============= 'Guarda leiria ~~~:=~=.!. Lisboa " Portalegr. J; Porlo ' S.n""m Satúbal Viana Castelo M VII.R I 'Viseu= '===~ ~ ==J Madaira ~ ~ TOTAL 0,00 30,00 0,00 00,00 0,00 00,00 0,00 300,00 400,00 Taxa (/00 000) Em 99 a maior taxa de incidência verificouse no distrito de Beja (3,/0 ) enquanto que em 994 foi o distrito de Castelo Branco o mais atingido, tendo já em. 99 registado a ª maior taxa de incidência (0,/0 ) (Figura e Quadro IV). A maior incidência de sarampo em Castelo Branco, em 994, foi constante em todos os grupos etários. No grupo etário dos 4 anos, apenas o distrito da Guarda registou taxa de incidência mais elevada em 994 do que em 99 e no grupo 04 anos, tal aconteceu apenas nos distritos de Porto e Viseu. No grupo 9 anos e em todos os distritos, as taxas em 994 foram mais baixas do que em 99. ~ grupo etário < ano, os distritos de Castelo Branco, Guarda, Portalegre, Porto, Vila Real e Viseu registaram maiores taxas de incidência em 994 do que em 99, situação idêntica à registada no grupo >= anos em que o distrito da Guarda foi substituido pelo de Braga, acrescentandose aram. Distritos com taxa de incidência superior à nacional: em 99; # em 994 Figura Taxas de incidência de sarampo (/0 ), distritos e RA, em 99 e 994 por Quadro IV Taxas de incidência (/0 ) de sarampo segundo grupos etários, por distritos e RA Madeira, em 99 e 994 Grupos etários < ano 4 anos 9 anos 04 anos >= anos Total Distritos Aveiro 4,0 6,0 303,0,0 09,6 34,6 93,3, 9,6 9,0 6, 6,0 Beja 400,0 9, 6,, 90,3 4,4,4 9, 30,3, 3,,0 Braga 0, 4,0 4, 39,4,4 0, 99,9 3, 6,,4 6, 6, Bragança 34,3, 36,0 3, 4,,,0 6,,9, 4,,3 I Castelo Branco 6,9 96,6 3,9 00, 6,0 4,6 9, 4,0 34, 6,4 0, ~ Coimbra 34, 04,0 94,9 39, 99,0 66,4 4,3 9,3,0,4 9,0, Évora 9,4 33, 9, 33, 36, 04,, 3,4 0, 3,9,9, Faro, 06,4 3, 33,6 3,, 9,0 9,3 4,,,4, Guarda 0,0 93,6 4,9 44,4 9, 36,3 36, 40,,4 0, 96,9, Leiria 63,,9 6, 3, 0,0, 06, 0,0 6,4, 3, 6,3 Lisboa 4,9 6, 93, 9,0 3,6, 3,4,3,6,0 34,6, Portalegre 69,3 4,0 66,4 40,6 3,4,4,9 0,6 6, 3, 4,3,3 Porto 6, 60, 6, 49,6 94,0 64,, 94,, 4, 3,3 44,3 Santarém 0, 9,0 99, 34,3 4,4 0,9 6,4,4 3,6 6, 43,9 3, Setúbal 949,4 9,,,6 903, 3, 60,, 3,, 0, 0, Viana Castelo 666, 40, 69, 9,0 4,,0 40, 0,0,,4,,0 Vila Real 400,0 663, 4, 49, 496,,6 4, 3,9, 3,,6 6, Viseu 30,0 0,4 0,,3 9,0 6, 40,3 90, 0, 3,, 63,4 RAMadeira 6,, 0,6,9 6, 6, 9,,,9 4,0,9,3 TOTAL 3,4, 60,, 4,9 0,,3 0,4,6,9 6,9 33,3

5 Taxa de cobertura vacinal De 9 para 99 a taxa de cobertura vacinal antisarampo, apresentou um aumento notório, diminuindo em 990 para valores idênticos aos de 9 (Quadro V, Figura ). Em 99, o valor da taxa de cobertura vacinal voltou a subir, aumentando ainda em 99 quando atingiu o seu valor máximo, apresentando desde então uma aparente tendência para decrescer. Quadro V Taxa de cobertura vacinal antisarampo (%) no.º ano de vida, por distrito e RA, por ano Anos Distritos AV SE SR SG CS EV FA GU LE LI PG po SA SE VC VR VS RAM 6,, 46,9 4, 6, 6,6,S 6,,4,4 6,0 63,4 0,3 3, 3, 96,6 3,3 6,6,0 9, 6,0, 4,3 3,,S 9,6 9,S 0,0 9,, 9,, 93, 90, 00,0 9,,9,S 9, 00,0 6,3 9, 9,3 9,S 94, 6,0 9,6 9, 9,6 3, 3,4,4 94,,, 3,9 0, 93, 6,S 9,3 3,6 9,0,3 9, 4,9 0,,S, 94,, 3, 9,6 93,9 9,S 93, 96, 9,3 96,3 96, 9,3 3,6 96,0 6,S 90,4 9,9 93, 93, 9, 93,S 9, 96,4 96, 93,4 9,6 9,6 9,, 6, 90, 9,4 9,9 99, 93, "6,0 9,S 9,6 93, 93,4 6,,9 '''4, 9, 9,6 94,3 9,S 9,0 TOTAL 69,3 3, 9,6 4,6 96,4 9,9 9, 9,4 co crianças com 9 anos em 994 x 9, 9, 4, crianças com '4 anos em 994 taxas de cobertura vacinal superiores a 00,0%, quer por sobreavaliação do n9 de inoculações, quer por subavaliação da população. não inclui o concelho de Santarém. não inclui três concelhos de Braga x dados não disponíveis. Fonte: DGSDEB Analisando as taxas de cobertura vacinal por re~liões, verificase que o distrito de Viana do Castelo manteve, desde 9, taxas persistentemente elevadas, enquanto que o distrito de Braga as manteve constantemente abaixo dos 90%. DISCUSSÃO e CONCLUSÕES Dos dados apresentados, é de facto de realçar a repetição do pico, cinco anos após 99, como é típico da doença, podendose admitir que a diferença entre os valores das taxas de incidência de 99 e 994, se possa dever à protecção resultante do aumento da taxa de cobertura vacinal antisarampo. A menor diferença entre as taxas de incidência dos dois anos referidos, verificouse no grupo etário >= anos, logo seguido do grupo < ano, precisamente os dois grupos menos vacinados. No entanto, no grupo < ano, a taxa de incidência de sarampo em 994, foi cerca de metade da verificada no ano de 99, explicandose este facto, pela redução da probabilidade de contacto entre doentes e crianças susceptíveis. Apesar de ao longo do tempo, as taxas de incidência no grupo >= anos serem sempre as mais baixas e as do grupo < ano serem sempre as mais altas, verificase, de 9 para 994, um aumento da proporção de casos nestes dois grupos etários, mais acentuado no º grupo, fruto da diminuição de casos nos grupos mais vacinados (9 anos). O desvio a favor dos >= anos, acaba por ser benéfico, na medida em que a doença é geralmente menos grave neste grupo etário'", o mesmo não se podendo dizer em relação ao grupo < ano. Embora esteja preconizada a vacinação (VAS) de crianças antes dos meses de idade em caso de surto, verificase que a taxa de cobertura vacinal nesses casos, ainda que aumente, não evita a elevada incidência da doença nesse grupo etário. Poderá então valer a pena, apesar das limitações impostas pela presença de anticorpos maternos ao seu efeito protector, a instituição de vacinação antisarampo (VAS) antes dos meses de idade, ainda que com um reforço posterior ao º ano de vida (VASPR). Em relação ao grupo de crianças que em 994 se situa nos 9 anos, supostamente vacinado entre 96 e 990, verificase que foi, provavelmente, o que mais beneficiou do efeito protector da vacinação em massa ocorrida em 99. Considerando a distribuição regional do 'surto' de 994, o distrito de CasteloBranco destacase com uma taxa de incidência particularmente elevada, apesar das também elevadas taxas de cobertura vacinal registadas desde 99. De notar que já em 99, este distrito havia registado uma elevada taxa de incidência de sarampo, contrariamente aos distritos de Porto e Viseu cujo destaque em 994, se deve fundamentalmente às baixas taxas de incidência verificadas em 99. Já Braga parece beneficiar de um efeito protector, sem que as taxas de cobertura vacinal ultrapassem os 90%. É importante referir que as taxas de cobertura vacinal registadas desde 99, apresentam frequentemente valores distritais superiores a 00%, fenómeno que provavelmente se deverá à sobreavaliação do nº de inoculações no grupo etário considerado, permitindo aceitar por certa uma sobreavaliação geral da taxa de cobertura vacinal antisarampo. De notar ainda que os denominadores utilizados para o cálculo das taxas podem não ser os mais correctos, uma vez que os centros de saúde também vacinam crianças não residentes no distrito, como é o caso dos imigrantes. Por outro lado, o decréscimo das taxas de cobertura vacinal verificado em 990, pode ser consequência da vacinação em massa ocorrida em 99. Admitindo que a vacinação se processa sempre nas melhores condições, que a rede do frio para as vacinas é 3

6 eficaz e aceitando as taxas de cobertura vacinal existentes, podese verificar que, apesar de revelarem uma preocupante tendência para decrescer, nos últimos 4 anos, situamse entre os 9 e 99%, valores admitidos como suficientes para a imunidade de grupo. No entanto, a imunidade de grupo, é um conceito válido apenas para populações aleatoriamente distribuidas do ponto de vista da imunidade e contacto'". Desta forma, é possível admitir que possa haver comunidades que beneficiem de um maior efeito protector, apesar de registarem taxas de cobertura vacinal inferiores a outras comunidades, onde esse efeito não se faz sentir. A existência de bolsas de indivíduos susceptíveis, é um factor que porá em causa a validade deste conceito, contribuindo para a disseminação da doença. Em forma de conclusões destacamse: A periodicidade ( anos) da ocorrência do sarampo, apesar da vacinação. A maior incidência do sarampo em crianças < ano. A menor incidência nos grupos etários mais vacinados. A necessidade de manter taxas de cobertura vacinal sempre elevadas, desejavelmente acima dos 9%. A necessidade de reduzir a existência de bolsas de susceptíveis à doença. A necessidade de um melhor registo dos actos vacinais BIBLIOGRAFIA () Benenson, AS. Control of Communicable Diseases in Man. 3th ed. American Public Heath Association, New York.99. () Cutts, Felicity. Measles Control in the 990's: Principies for the next decade. WHO/EPI/GEN/90.. (3) Leitão, A E. Sarampo em Portugal 99 Alguns aspectos do surto epidémico. Boletim Epidemiológico, (4), 99. HEPATITE A SURTO NA FREGUESIA DA AJUDA 996 Graça Freitas* INTRODUÇÃO A A, doença de distribuição mundial, ocorre em casos isolados ou em surtos, sendo ainda frequente nos países desenvolvidos, nomeadamente em instituições frequentadas por crianças. Quando as condições sanitárias não são as ideais a doença pode manifestarse precocernente'". A contaminação devese frequentemente a contactos pessoa a pessoa, pela via fecaloral, podendo também ocorrer surtos de fonte de contaminação comum alimentos ou água. O início das manifestações da doença é geralmente abrupto, podendo muitas infecções cursar assintomáticamente. O diagnóstico é estabelecido pela demonstração no soro, de doentes ou de indíviduos que tenham tido a doença recentemente, de anticorpos IgM contra o vírus da Hepatite A. DESCRiÇÃO DO PROBLEMA E MEDIDAS TOMADAS Nos últimos anos, na freguesia da Ajuda, têm sido diagnosticados casos esporádicos de Hepatite A, não havendo conhecimento de nenhum surto. Em 994 e 99, na área de influência do Centro de Saúde da Ajuda, não foi notificado nenhum caso e em toda a SubRegião de Saúde de Lisboa foram notificados, durante todo o ano de 994, apenas 6 casos'". Entre 0 e de Janeiro de 996, a Autoridade de Saúde do Centro de Saúde da Ajuda, teve informalmente conhecimento da existência de "casos de " em crianças, na sua zona de influência. n MédKla de Saúde Pública, Auloridade de Saúde 4 Vários meninos de dois Jardins Infantis (Instituições Privadas de Solidariedade Social IPSS) da Freguesia da Ajuda, com sintomas mais ou menos exuberantes (febre, mau estar, anorexia, náuseas, ictericía) foram observados no serviço de urgência, apresentando igualmente, valores de transaminases elevados. Perante a suspeita clínica de Hepatite A, as crianças foram referenciadas aos respectivos médicos assistentes para confirmação serológica do diagnóstico. Nesta fase a Autoridade de Saúde tomou conhecimento da situação, iniciando as diligências que considerou adequadas, nomeadamente contactos com o Hospital, médicos assistentes e famílias, para a rápida confirmação dos casos suspeitos e eventual identificação de novos casos. Foi feito um apelo aos médicos assistentes para que os casos fossem rápidamente notificados, e proce deuse à realização de inquéritos epidemiológicos com o objectivo de identificar a fonte provável de contágio. Posteriormente, vieram a confirmarse serológicamente, doze () casos de Hepatite A, que ocorreram entre 96/0/0 e 96/0/6, em crianças de ambos os sexos, de baixa condição social. Dez dos casos tinham entre 3 e anos, frequentando oito deles a mesma IPSS. Os dois outros casos ocorreram em crianças de e anos, familiares com contacto próximo dos casos iniciais. A quase totalidade das crianças vive num bairro social degradado. A hipótese de prescrever imunoglobulina a contactos próximos dos casos detectados, foi inviabilizada por a mesma não se encontrar disponível no mercado português, dado ser um produto difícil de obter, mesmo na origem. Pais e educadores foram informados da necessidade de adoptar ou reforçar práticas quotidianas de higiene, visando quebrar a cadeia de contágio.

7 Realizaramse análises a águas da rede pública, de um fontanário localizado no bairro onde residiam a maioria das crianças, e da piscina onde decorriam as aulas de natação de um dos Jardins Infantis. Os resultados das colheitas efectuadas a 6, 3 e de Fevereiro, estavam todos dentro dos valores considerados normais para as respectivas águas. Foram verificadas as condições de higiene e de funcionamento dos Jardins Infantis bem como da piscina: num dos estabelecimentos escolares (no qual se vieram a verificar oito dos doze casos, correspondendo a 3,3% dos alunos) foram detectadas algumas deficiências e feitas as respectivas recomendações para alterar a situação. a piscina apresentava boas condições estruturais e de funcionamento e resultados de análises à água, considerados normais. No entanto, enquanto decorria a investigação, foram suspensas as aulas de natação das rianças do Jardim Infantil que utilizava a referida piscina. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES As características do surto, principalmente o número de casos, as datas de aparecimento dos mesmos e a circunstância da maioria das crianças serem de baixa idade e frequentarem a mesma instituição, levaramnos a suspeitar de contaminação pessoa a pessoa por via fecaloral. A reforçar esta hipótese estão a eliminação da água como fonte comum de contágio análises negativas e outros utilizadores (vulneráveis) da mesma água não afectados e a verificação de condições institucionais desfavoráveis. As instalações sanitárias não garantiam uma utilização higiénica e as crianças, demasiado pequenas, nem sempre eram acompanhadas por um adulto quando as utilizavam. Algumas das deficiências detectadas foram entretanto corrigidas, mas mantêmse condições sociais e de trabalho adversas (instituições carenciadas destinadas a crianças pertencentes a famílias de fracos recursos), verificandose algum conformismo dos profissionais perante situações de risco. Os serviços de saúde apresentam também, algumas insuficiências que atrasam a resolução de casos que ultrapassam o âmbito da saúde individual e que necessitam de medidas em tempo útil. Neste caso, os principais problemas foram os atrasos na confirmação de casos suspeitos, a ausência de notificação de alguns casos e alguma demora na realização de análises às águas. Gerir situações como a referida, com base apenas em suspeitas, pode tornarse um processo complicado, pois se é imperativo tomar medidas para evitar uma eventual propagação da doença, não menos importante é evitar que se gere o pânico e a desconfiança que é comum existirem em comunidades fechadas e degradadas como são os bairros sociais urbanos. A confirmação do diagnóstico e a notificação célere dos casos à Autoridade de Saúde é a única forma de permitir a adopção de medidas com segurança, mais ainda quando, como neste caso, não dispunhamos de nenhuma solução terapêutica (preventiva) para oferecer aos contactos sãos, nomeadamente, o recurso à administração de imunoglobulina, para "travar" um surto em crianças muito pequenas, vivendo num meio em que medidas de carácter higiénico não são de fácil adopção. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS () Benenson, AS. Control of Communicable Diseases in Man. 3h ed. American Public Heath Association, New York.99. () DGSDoenças de Declaração Obrigatória Lisboa 996 (em vias de publicação). SAÚDE EM NÚMEROS Normas de Publicação r: O Boletim epidemiológica, "Saúde em Números" cujo conteúdo publica científico, contribuir para um melhor conhecimento técnico artigos de índole ou clínico, da ocorrência possa 6. Referências decendo bibliográficas, aos requesitos couver, com os seguintes e distribuição das doenças e seus factores de risco, tendo em vista a sua utilização autor(es) no âmbito título do artigo Cuidados de programas e acções, nomeadamente a nível dos de Saúde. deve respeitar as seguintes, dactilografadas 3. Limitar o uso de abreviaturas ou se necessário e aceites, 4. Quadros e figuras em folhas separadas, ex.: Saúde seriados por números em Números ou linguagem, número de leitores, no texto quanto à sua inclusão. gráfica, sobretudo quando ou ideia que se tornem restritos a um pequeno não serão publicados. Os artigos para publicação Divisão de do fenómeno 990; (3):.. Os artigos que não se ajustem à índole do boletim, ou que pelo romanos nos quadros e números árabes nas figuras e assinalados esta permita uma mais fácil descrição se pretende transmitir. página, ou primeira e última páginas do artigo referido Falcão J M. "MédicosSentinela" 9 passos em frente. seu carácter no texto.. Deverseá previligiar a representação ou edição ano da publicação a dois espaços. às que são universalmente às indicadas das normas de Van essenciais: número do volume. Serem originais e redigidos em língua portuguesa.. Não ultrapassar seis páginas A4 (incluindo texto, gravuras bibliográficas) elementos título da publicação O material enviado para publicação normas: referências por ordem de citação no texto e obegerais constantes deverão ser enviados Epidemiologia para: e Bioestatística DirecçãoGeral da Saúde Alameda D. Afonso Henriques N 4 andar 06 LISBOA CODEX

8 DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA* Casos notificados no.q trimestre de 99 e 996** PORTUGAL (excepto Açores)*** Código CASOS DECLARADOS.º Trimestre OMS DOENÇAS CID 9 99 D. infecciosas intestinais febres tifóide e paratifóide outras salmoneloses shigelose Zoonoses por bactérias carbúnculo brucelose Acum..ºTrim. Acum..º Trim ,9 0,3 0,9 0, ,00 0,,00 0, ,00,0 0,9 0,93 0,43,00,0 0,9 0,9:> ,3 0,64 0,3 0, ,0 0,,0,00 0,,64 0,0 0,,0,00 0,, ,60 0,, 0,0,60 0,, 0,0 Sífilis e outras doenças venéreas sífilis precoce sintomática sífilis precoce latente infecções gonocócicas , 0,0 0,6 0, 0,0 0,6 Outras d. provocadas leptospirose 00 0, 0,,0, (i i) Outras doenças bacterianas tosse convulsa escarlatina infecções meningocócicas meningite meningocócica tétano (exclui tét. neonatal) D. por vlrus com exantema sarampo rubéola (exc. rub. cong) Outras doenças por vlrus vírus A vírus B vírus C outros vírus especif. p/vírus não especif. parotidite RlckeHsloses e outras doenças transmitidas por artrópodes rickettsioses febre escaronodular malária (casos importados) leishmaníase Tuberculose pulmonar e aparelho respiratório meníngea e do SNC miliar apenas se indicam as doenças trimestre em referência. relativamente às quais houve casos notificados no os dadosrelativosa 996são provisóriosa Abr 96. os dados relativos à Reg. Autónoma DIRECÇÃOGERAL 0, p/ espiroquetas Helmintíases hidatidose,. 996 índice EPIDÉMICO!;) MEDIANA CASOS ACUMULADOS.º Trimestre dos Açores, só se encontram disponíveis por anos. DA SAÚDE DIRECÇÃO DE SERViÇOS DE EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE Alameda D. Afonso Henriques, 4 06 LISBOA Codex Tel. 4 (i) índice epidémico que se esperam é a razão entre os casos notificados num determinado (mediana Valores: " 0, baixo; Dadosnão disponíveis. do triénio anterior) para o mesmo 0,6.,4 normal; período e os casos período. ~, alto. COMPOSiÇÃO E IMPRESSÃO: EUROPRESS EDITORES E DISTRIBUIDORESDE PUBLICAÇÕES, LDA. PTA. DA REPÚBLICA, LOJA A, PÓVOA DE STO. ADRIÃO 60DIVELAS JUNHO/ EXEMPLARES DEPÓSITO LEGAL 9/9 ISSN 003 As opiniões expressas pelos autores são da sua exclusiva responsabilidade e não reflectem necessariamente os pontos de vista da DGS Fax: Autorizada a reprodução total ou parcial de figuras e texto sem autorização prévia, desde que sejam referidas a fonte e o autor 6

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