Prof. Fernando Antunes Soubhia

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1 CAPÍTULO III DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA Reingresso de estrangeiro expulso Art Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso: Pena - reclusão, de um a quatro anos, sem prejuízo de nova expulsão após o cumprimento da pena. Denunciação caluniosa Art Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto. 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção. 1) OBJETIVIDADE JURÍDICA Bom funcionamento da administração da justiça. Busca-se evitar o impulsionamento desnecessário e criminoso da máquina. Secundariamente, tutela-se a honra da pessoa a quem se imputa a infração. 2) TIPO OBJETIVO a) Verbo núcleo Dar causa fazer com que seja iniciado um dos procedimentos; levar ao conhecimento de autoridade a autoria de determinado crime. Ainda que o crime seja impunível na seara penal, a falsa imputação ainda poderá acarretar a instauração de procedimentos extrapenais, de modo a se subsumir ao tipo legal. Não é crime complexo, uma vez que dar causa a procedimento investigatório ou ação judicial não é crime. Trata-se, em realidade, de um crime progressivo. Direito Penal IV Crimes Contra a Administração da Justiça Página 1

2 b) Elementares: Instauração de: i. Investigação policial discute-se se a mera atividade preparatória, pré inquérito policial, seria suficiente para a configuração do crime. Prevalece que não STJ, RHC e, na doutrina: Nucci. Em sentido contrário, Greco e Hungria. ii. Processo Judicial iii. Investigação administrativa procedimento que visa a apuração de condutas ilícitas de funcionários da Administração. A mera sindicância não é suficiente. iv. Inquérito Civil v. Ação de Improbidade administrativa Falsidade da imputação / Conhecimento da inocência da vítima Discute-se se a dúvida sobre a autoria delitiva afasta o crime. Rogério Sanches entende que não, pois haveria dolo eventual, assumindo o agente o risco de que o resultado fosse produzido. No entanto, prevalece que o agente deve conhecer a falsidade de sua imputação, isto é, deve saber que a vítima não praticou o crime que lhe está sendo imputado. Crime 3) TIPO SUBJETIVO Dolo. Como visto, há quem admita a suficiência do dolo eventual. Prevalece, no entanto, que o agente deve ter conhecimento da falsidade da imputação (Dolo Direto). 4) SUJEITOS: a. Ativo Qualquer pessoa. Até mesmo o investigado que, ao negar a autoria, aponta terceiro como autor, responderá por denunciação caluniosa. b. Passivo Estado. Secundariamente, a pessoa sobre a qual recai a falsa imputação. Direito Penal IV Crimes Contra a Administração da Justiça Página 2

3 5) CONSUMAÇÃO consuma-se com a deflagração das diligências investigativas. Para que se proceda à persecução da denunciação caluniosa, é imprescindível a conclusão (Arquivamento/Extinção) do procedimento iniciado pela conduta do agente. Trata-se de condição de procedibilidade (STF, HC /RJ). Causa de Aumento agente se serve do anonimato ou nome suposto. Causa de Diminuição agente imputa a prática de contravenção penal. 6) TENTATIVA Admite-se a tentativa. Comunicação falsa de crime ou de contravenção Art Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Na denunciação caluniosa, o agente imputa infração penal imaginária a pessoa certa e determinada. Na falsa comunição de crime, o agente comunica infração que não ocorreu, não imputando a qualquer pessoa sua autoria ou, quando há imputação, a pessoa imaginária. Mirabete entende que há necessidade de se demonstrar a finalidade do agente, qual seja, a intenção de provocar inutilmente a autoridade pública; Damásio afirma que o tipo prescinde de elemento subjetivo específico. Imprescindível que o agente tenha conhecimento da não ocorrência do fato narrado. Consuma-se no momento em que a autoridade pratica qualquer ato no sentido de esclarecer o fato narrado Auto-acusação falsa Art Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem: Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa. Direito Penal IV Crimes Contra a Administração da Justiça Página 3

4 Não haverá crime de auto-acusação falsa quando o agente chama para si a responsabilidade exclusiva de crime cometido em concurso de pessoas. O crime se configura ainda que a motivação do agente seja de reconhecida nobreza. Falso testemunho ou falsa perícia Art Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade. 1) OBJETIVIDADE JURÍDICA Bom funcionamento da administração da justiça. 2) TIPO OBJETIVO a) Condutas: Fazer afirmação falsa falsidade positiva o agente profere (conduta comissiva) afirmação que não condiz com a verdade Negar a verdade falsidade negativa o agente nega a ocorrência de um fato que saber ter ocorrido Calar a verdade reticência o agente, com seu silêncio, impede que a verdade venha a tona. Trata-se de crime próprio, de mão própria, ou seja, só pode ser praticado por uma das pessoas elencadas no caput e de forma imediata corporal. Direito Penal IV Crimes Contra a Administração da Justiça Página 4

5 Se a testemunha falta com a verdade em sua qualificação? Por não se tratar de falsidade relativa aos fatos, não haverá crime de falso testemunho, mas sim, falsa identidade (CP, art.307) b) Elementares: Falsidade da afirmação o agente deve ter conhecimento de que a informação que fornece ao juizo é falsa. Assim, a falsidade não se extrai da comparação do depoimento com a realidade empírica, mas sim, do depoimento e do conhecimento da testemunha. Praticar a conduta na qualidade de: o Testemunha pessoa chamada a depor em razão de seu conhecimento sobre os fatos. o Perito expert chamado a emitir parecer científico sobre questão relativa a sua área de conhecimento o Contador profissional incumbido de realizar as contas no processo o Tradutor pessoa que converte para o português texto em língua estrangeira. o Intérprete pessoa que intermédia a comunicação de pessoas Praticar a conduta, sendo uma das pessoas elencadas, no curso de: o Processo Judicial o Processo Administrativo o Inquérito Policial o Juízo Arbitral Se o falso for cometido perante Comissão Parlamentar de Inquérito, o fato se subsumirá ao art. 4, II da Lei 1.579/52 3) TIPO SUBJETIVO Dolo. Se o agente faltar com a verdade em razão de seu conhecimento equivocado dos fatos, não haverá dolo. 4) SUJEITOS: Direito Penal IV Crimes Contra a Administração da Justiça Página 5

6 a. Ativo Qualquer pessoa. Testemunha que não presta compromisso (informante), pode cometer o crime de falso testemunho? Prevalece que não - STJ HC 92736/SP e Mirabete. Em sentido contrário, Magalhães Noronha. Advogado que instrui a testemunha a mentir? STF passou a admitir co-autoria, em que pese ser um crime de mão própria. b. Passivo Estado. Secundariamente, a pessoa prejudicada. 5) CONSUMAÇÃO consuma-se no momento em que a testemunha, tradutor ou intérprete assina a ata com seu depoimento. No caso de falsa perícia, o crime se consuma no instante que o agente entrega o laudo em juízo. O foro competente para julgamento do crime será aquele onde foi tomado o depoimento. Causa de Aumento Causa de Extinção da Punibilidade 6) TENTATIVA Admite-se a tentativa apenas quando não se tratar de depoimento oral. 7) CAUSA DE AUMENTO DE PENA as penas aumentam-se de 1/6 a 1/3 se a conduta é praticada em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da Administração Pública. 8) CAUSA DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE o fato não será punível se antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade. Enquanto não for ultimado o processo em que foi proferida a afirmação falsa por testemunha, não será possível o início de novo inquérito, uma vez que esta ainda pode realizar a retratação. Direito Penal IV Crimes Contra a Administração da Justiça Página 6

7 Art Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação: Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa. Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. Trata-se de chamada Corrupção Ativa de testemunha. Coação no curso do processo Art Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência. Elemento subjetivo específico - favorecer interesse próprio ou alheio; Crime formal consuma-se com a violência ou grave ameaça Exercício arbitrário das próprias razões Art Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência. queixa. Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se procede mediante Conduta daquele que, a pretexto de realizar interesse legítimo próprio ou alheio, ignorando o monopólio estatal da força; Direito Penal IV Crimes Contra a Administração da Justiça Página 7

8 Divergência quanto ao momento consumativo. Parte da doutrina entende que se trata de crime formal, consumando-se com a pratica da conduta; para outra parte, trata-se de crime material, exigindo a satisfação da pretensão. Prevalece Se a conduta não for violenta (violência física ou moral / contra a pessoa ou contra a coisa), a ação penal será privada Art Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. Fraude processual Art Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito: Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa. Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro. Pressupõe a existência de processo (civil ou administrativo) em andamento; Se a prova se destinar a produzir efeito em processo penal, dispensa-se a existência do processo, basta que futuramente ela sirva para tal fim; Assim como nos crimes de falso, a falsidade deve ser capaz de enganar. Crime subsidiário apenas será punido se não fizer parte de outro crime. P. ex: ocultação de cadáver, fraude à execução, etc. Já se entendeu que dar um sumiço na arma configura inexigibilidade de conduta diversa ou, até mesmo, exercício do direito de autodefesa. Direito Penal IV Crimes Contra a Administração da Justiça Página 8

9 Favorecimento pessoal Art Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão: Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão: Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa. 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena. Somente pode pratica o crime quem não tenha participado da conduta criminosa antecedente Somente incorrerá na conduta aquele que prestar auxílio concreto (efetivo). Ex: o Advogado que oculta das autoridades o paradeiro de seu cliente não pratica o crime, desde que não tenha fornecido amparo material para que ele se esconda. O agente deve ter conhecimento da ocorrência do crime antecedente Consuma-se com o sucesso da ocultação, ainda que por breve período Escusa Absolutória será isento de pena o ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso que lhe presta auxílio Favorecimento real Art Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime: Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. O auxílio não é prestado à pessoa do criminoso diretamente, mas sim indiretamente, assegurando a coisa proveito do crime Art. 349-A. Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional. (Incluído pela Lei nº , de 2009). Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. Direito Penal IV Crimes Contra a Administração da Justiça Página 9

10 Exercício arbitrário ou abuso de poder Art Ordenar ou executar medida privativa de liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder: Pena - detenção, de um mês a um ano. Parágrafo único - Na mesma pena incorre o funcionário que: I - ilegalmente recebe e recolhe alguém a prisão, ou a estabelecimento destinado a execução de pena privativa de liberdade ou de medida de segurança; II - prolonga a execução de pena ou de medida de segurança, deixando de expedir em tempo oportuno ou de executar imediatamente a ordem de liberdade; III - submete pessoa que está sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei; IV - efetua, com abuso de poder, qualquer diligência. Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança Art Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, a pena é de reclusão, de dois a seis anos. 2º - Se há emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena correspondente à violência. 3º - A pena é de reclusão, de um a quatro anos, se o crime é praticado por pessoa sob cuja custódia ou guarda está o preso ou o internado. 4º - No caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda, aplica-se a pena de detenção, de três meses a um ano, ou multa. Evasão mediante violência contra a pessoa Art Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa: Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência. Direito Penal IV Crimes Contra a Administração da Justiça Página 10

11 Arrebatamento de preso Art Arrebatar preso, a fim de maltratá-lo, do poder de quem o tenha sob custódia ou guarda: Pena - reclusão, de um a quatro anos, além da pena correspondente à violência. Motim de presos Art Amotinarem-se presos, perturbando a ordem ou disciplina da prisão: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violência. Patrocínio infiel Art Trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado: Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa. Patrocínio simultâneo ou tergiversação (patrocínio sucessivo) Parágrafo único - Incorre na pena deste artigo o advogado ou procurador judicial que defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias. Somente pode ser praticado por advogado devidamente inscrito na OAB o Advogado dativo que cobra honorários? o Abandono de causa? Obrigatoriamente causa judicial, não importando a espécie. Trata-se de crime material, consuma-se com a ocorrência de prejuízo á parte. Sonegação de papel ou objeto de valor probatório Art Inutilizar, total ou parcialmente, ou deixar de restituir autos, documento ou objeto de valor probatório, que recebeu na qualidade de advogado ou procurador: Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa. Direito Penal IV Crimes Contra a Administração da Justiça Página 11

12 Exploração de prestígio Art Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. Parágrafo único - As penas aumentam-se de um terço, se o agente alega ou insinua que o dinheiro ou utilidade também se destina a qualquer das pessoas referidas neste artigo. Violência ou fraude em arrematação judicial Art Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: Pena - detenção, de dois meses a um ano, ou multa, além da pena correspondente à violência. Desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito Art Exercer função, atividade, direito, autoridade ou múnus, de que foi suspenso ou privado por decisão judicial: Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa. Direito Penal IV Crimes Contra a Administração da Justiça Página 12

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