ANÁLISE COMPARATIVA DA INFLUÊNCIA DO TABAGISMO SOBRE A FREQUÊNCIA CARDÍACA A PRESSÃO ARTERIAL E O DUPLO PRODUTO.

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1 ANÁLISE COMPARATIVA DA INFLUÊNCIA DO TABAGISMO SOBRE A FREQUÊNCIA CARDÍACA A PRESSÃO ARTERIAL E O DUPLO PRODUTO. Veneziano,L.S.N. 1 ;Maia,C.S. 2 ;Freitas,N.F. 3 ; Cabral,F.D. 4 ;Cabral,R.M.C. 5 ; Dias,R. 6 ;Ferreira,K.S. 7 ;Miranda,L.K.M. 8 ;Silva,R.N. 9 ;Melo,W.A. 10 ;Filho,G.A.F. n Faculdade objetivo, leosnv@yahoo.com.br Resumo - O tabagismo é um dos maiores causadores de doenças cardiovasculares. A nicotina é seu principal componente, grande causador de doenças que podem levar à morte, considerada uma substância que causa grande vício se comparado a drogas de alto teor. Uma das doenças ocasionadas pelo tabagismo é a Hipertensão, que aumenta conforme a alteração no sistema nervoso parassimpático SNP. O objetivo desse estudo é analisar os valores de frequência cardíaca, níveis pressóricos e duplo produto de pacientes tabagistas, não tabagistas e ex-tabagistas. Foi realizada uma pesquisa com 21 exames de holter e MAPA, em um período de um ano, avaliando a frequência cardíaca a pressão arterial e o duplo produto. O estudo analisou todos os valores de frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e Duplo-Produto, em exames de holter e MAPA do ano de Os valores de Duplo Produto de fumantes houve aumento de 16,33%, se comparado aos nãofumantes. Concluindo que existem alterações da frequência cardíaca pressão arterial e Duplo Produto entre pacientes fumantes, não fumantes e ex-fumantes. Palavras-chave: Pressão arterial. Frequência cardíaca. Duplo produto. Área do Conhecimento: Fisioterapia Cardiorrespiratória Introdução O tabagismo é um dos principais fatores que causam doenças cardiovasculares, como a hipertensão, é um dos maiores causadores de mortes súbitas. Valores acima de 140 mmhg de pressão sistólica e 90 mmhg de diastólica, são considerados como hipertensão arterial. O uso do cigarro aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca em torno de 15 minutos após sua ingestão. Indivíduos hipertensos não tratados e fumantes normotensos apresentam valores diurnos de PA mais elevados do que indivíduos não fumantes hipertensos. Já aqueles que abandonam o cigarro na meia idade, tem uma provável chance de ter uma vida melhor, se comparada a de uma pessoa que nunca parou de fumar. (SANTOS, 2009). Pressão arterial é aquela pressão exercida pelo sangue nas artérias, sendo medida em milímetros de mercúrio. E são determinadas duas pressões através dessa medida. A máxima, que é o resultado da contração do coração, onde se tem a pressão máxima ou sistólica; e a mínima, quando o coração dilata e tem-se a pressão mínima ou diastólica (SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, 2006). Observa-se que o termo pressão arterial sistólica, refere-se à força criada pela tensão nas artérias quando o coração se contrai e bombeia sangue para elas. Essa medida, geralmente é considerada normal se estiver abaixo dos 120 mmhg, quando está superior a 140 mmhg, é considerada pressão arterial elevada ou hipertensão. Quando a pessoa encontra-se entre esses dois valores, considera-se que está no limite para a hipertensão e, geralmente, é recomendado o monitoramento para pressão arterial (ZAGO, 2010). O duplo produto (DP) é uma variável numérica utilizada para estimar, indiretamente, o consumo de oxigênio do miocárdio, tanto no repouso quanto no exercício. Os valores desta variável são obtidos através do produto da frequência cardíaca (FC) pela pressão arterial sistólica (PAS) (DP=FC x PAS) (POLITO e FARINATTI, 2003). Este trabalho visa analisar a influência do tabagismo sobre a frequência cardíaca, o nível pressórico e duplo-produto de fumantes, ex-fumantes e não fumantes. Através de exames de holter e mapa, demonstrando os resultados através de gráficos e tabelas. 1

2 Metodologia A pesquisa foi realizada na clínica de cardiologia, denominada Cardiofit, na cidade de Rio Verde- Goiás sendo submetida e aprovada pelo CEP (comitê de ética e pesquisa sob o protocolo 056/2013) direcionado pela plataforma Brasil. Foram selecionados aleatoriamente 21 exames de Holter e 21 exames de MAPA, perfazendo um total de 42, sendo sete exames de fumantes, sete de não fumantes e sete de ex-fumantes de Holter e MAPA respectivamente Que foram classificados por idade e prontuário médico. Sendo assim, foi realizada a abordagem da pressão arterial da frequência cardíaca e do duplo produto em exames de Mapa e Holter, do ano vigente de Todos os voluntários que concordaram em participar da pesquisa tiveram que assinar um termo de consentimento livre e esclarecido. Quanto ao estudo, se teve por base exames e fichas cadastrais da Clínica onde foi submetida à pesquisa. Participaram tabagistas, não tabagistas e ex-tabagistas, que realizaram o exame de holter e mapa, de ambos os sexos e de idade entre 40 e 60 anos, residentes na cidade de Rio Verde-Goiás, em acompanhamento cardiológico na devida clínica. Foram utilizados exames de Holter e MAPA. Os exames de Holter tiveram duração acima de 15 horas, todos laudados e com dados do paciente. Foram coletados: a frequência cardíaca média de cada exame, o aparelho usado para o exame foi o Holter fabricado pela Cardios, com calibração em dia. Já no exame do MAPA foram utilizadas medidas do período da manhã, tarde e noite, de forma que a medida máxima e mínima foi descartada sendo apenas usada a medida média do exame. Os exames classificados foram com acima de dez medidas, os aparelhos utilizados foram da marca Cardios, manguitos Cardios, todos com calibração em dia, sem nenhum problema ou defeito relatado. Resultados Em relação à FC de não fumantes, também chamado de grupo controle, apresentou em média 71,85 ± 11,17 bpm. Já a FC de ex-fumantes foi em média de 73,14 ± 8,91 bpm apresentando um aumento de 1,79 % em comparação ao grupo controle. Contudo a FC de fumantes apresentou uma média de 74,85 ± 12,15 bpm em que se constatou um aumento de 4,17%, em relação ao grupo controle, conforme. Tabela 1 e Imagem 1. Com relação à Pressão Arterial Sistólica de não fumantes também, chamado de grupo controle, a média foi de 126,5 ± 13, 95 mmhg. Já a Pressão Arterial Sistólica de ex-fumantes foi em média de 127, 28 ± 18,75 mmhg, apresentando um aumento de 0,56 %, em comparação ao grupo controle. Contudo a Pressão Arterial Sistólica de fumantes apresentou uma média de 151,00 ± 17,35 mmhg que indica um aumento de 19,30% em relação ao grupo controle, conforme, Tabela 2 e Imagem 2. Tabela 1- Frequência cardíaca Não tabagista Ex-tabagista tabagista MÉDIA 71,85 73,14 74,85 DP 11,17 8,91 12,15 2

3 Imagem 1- Frequência cardíaca Tabela 2- Valores de Pressão Arterial Sistólica. Não tabagista Ex-tabagista Tabagista MÉDIA 126,57 127, DP 13,95 18,75 17,35 Imagem 2- Valores de Pressão Arterial Sistólica Em relação ao DP de não fumantes, também chamado de grupo controle, foi em média de ± 2876 bpm/mmhg. Já o duplo produto de ex-fumantes foi em média de ± 946 bpm/mmhg apresentando um aumento de 8,54 %, em comparação ao grupo controle. O duplo produto de fumantes apresentou uma média de ±1142 bpm/mmhg, indicando que houve um aumento de 16,33% em relação ao grupo controle, conforme, Tabela 3 e Imagem 3. 3

4 Tabela 3- Valores de Duplo Produto Não tabagista Ex-tabagista Tabagista MÉDIA DP Imagem 3- Valores de Duplo Produto. Discussão Estudos têm comprovado que os atuantes tóxicos do cigarro, podem alterar a frequência cardíaca, atuando sobre os quimiorreceptores aórticos e carotídeos e igualmente sobre o sistema nervoso simpático e sistema nervoso periférico, influenciando a variabilidade da FC. Em estudos, pacientes fumantes apresentaram elevados níveis pressóricos e de frequência cardíaca, em comparação aos não fumantes, o que indica que o aumento da FC, em pacientes fumantes, pode causar morte súbita. O hábito de fumar provoca alterações na modulação cardíaca de indivíduos jovens, caracterizado pela redução da resposta parassimpática (AMARAL 2013). A frequência cardíaca reflete a quantia de trabalho que o coração deve fazer para satisfazer as demandas metabólicas, com isso existe elevação da pressão arterial mediado pelo sistema nervoso simpático (MAIOR, 2007). Fumantes apresentam maior número de fibrilações, taquicardias e hipertensão. Os ex-fumantes apresenta probabilidade parecida de sofrer um evento cardíaco caso nunca tivesse fumado. Os tabagistas apresentam maior aceleração em ter doenças ateroscleróticas, fazendo assim maior a possibilidade de sofrer um infarto em idade jovem. Os ex-fumantes apresentam porcentagem similares aos de não fumantes, o maior risco relatado pela literatura em ex-fumantes foi o de edema agudo de pulmão, geralmente causado por insuficiência cardíaca, elevando a pressão nas veias pulmonares. Neste caso com o aumento da pressão sanguínea a consequência é o aumento de líquido que é empurrado para dentro dos espaços aéreos dos pulmões (alvéolos). Este líquido acumula e interrompe o fluxo de oxigênio nos pulmões, a consequência é a constante falta de ar (NOZAWA, 2003). 4

5 De acordo com Souza (2014), a relação a do tabagismo e doenças cardiovasculares são claramente presentes e bem situadas. Essa relação provém da disfunção endoterial provocada pelos compostos do cigarro. A nicotina gera ativação do sistema nervoso simpático com aumento de FC, PA e contratilidade miocárdica, com redução da oferta de oxigênio aos vasos e miocárdio. A cada dia o número de infartados aumenta independentemente da idade. Fumar de um a cinco cigarros ao dia, aumenta o risco em 38%. O fumo causa alterações na Pressão Arterial e na Frequencia Cardiáca, por conta da nicotina que age como agonista adrenérgico, promovendo a liberação local e sistêmica de catecolaminas (dopamina, norepinefrina, vasopressina), que são associados ao prazer e satisfação. No entanto segundo Teixeira (2006), a hipertensão é considerada uma doença do homem atual, que manifesta a forma de viver e as contradições existentes de hoje. Seu agravo pode causar sérias doenças, como renais crônicas e cardiovasculares. O uso abusivo do cigarro prejudica a saúde, causando agravamento no controle da pressão arterial. De acordo com Santos e Gonçalves (2011), recentes estudos mostraram que a rigidez desses vasos, condiciona o aumento da pressão arterial sistólica, enquanto que a pressão arterial diastólica tende a ficar normal ou até baixar devido à redução da complacência dos vasos de grande capacitância. Tal fato conduz em níveis de hipertensão mais comum nos idosos denominada hipertensão sistólica isolada. Conforme Pureza (2007), a nicotina é o principal causador do vício, sendo o principal causador do aumento da PAl, FC e DP. Essas alterações estão relacionadas ao aumento trabalhado cardíaco no tabagista. De acordo com seu estudo, evidenciou-se que fumantes apresentaram DP mais elevado do que pacientes não fumantes. O DP é considerado uma estimativa do trabalho do miocárdio, sendo proporcional ao seu consumo de oxigênio. Sendo o melhor preditor indireto. Sendo assim interessante usá-lo como parâmetro de segurança para se analisar que tipos de atividades o sistema cardiovascular é exposto a máximo trabalho e também seus maiores riscos (SIMÃO, 2003). Sendo o DP considerado o mais perfeito indicador não invasivo para análise do trabalho do miocárdio, durante repouso ou esforços, muito eficiente para indicação de sobrecarga cardíaca (MAIOR, 2007). Conclusão Pode-se concluir com o presente estudo, que o tabagismo causa alterações em valores de frequência cardíaca, níveis pressóricos e de Duplo Produto, pois, em pacientes fumantes, o nível de nicotina é mais elevado do que nos demais grupos de não fumantes e ex-fumantes, diminuindo assim a reposta parassimpática. Visto que os valores de FC, PA e DP de não tabagistas, ex-tabagistas e tabagistas apresentaram diferenças quanto a análise descritiva. Provando, assim que o tabagismo pode causar alterações e se não combatido pode vir a agravar, causando hipertensão e arritmias, e ainda aumentando o trabalho cardíaco por conta da elevação da frequência cardíaca, da pressão arterial sistólica e do Duplo-Produto.Contudo, o ideal seria não ser tabagista para se ter uma melhor qualidade de vida, menores riscos de doenças cardiovasculares. Vale ressaltar que este estudo é de magnitude grande, visto que a amostra foi pequena, abrindo oportunidade para que novos estudos possam ser realizados com amostras maiores, e resultados de grandes dimensões. Os dados levaram o presente conhecimento de que a pressão arterial se altera com o uso do cigarro e que continua a influenciar após o paciente não fumar mais. Há alterações no duplo produto entre fumantes, não fumantes e ex-fumantes, valores significativos e expostos em gráficos com seus devidos resultados. Referências AMARAL; F,M, SILVA; M. L, PINTO; T. R; PESSOA, B. P; FIGUEIREDO, P. H. S; C. L. M. DINIZ ; Comparação entre a variabilidade da frequência cardíaca de jovens tabagistas e não tabagistas. Betim: Rev. Bras. Cardiologia. p Novembro/Dezembro,

6 MAIOR, S. A.; GONÇALVES, R. MAROCOLO, M. Resposta Aguda da Pressão Arterial, da Frequência Cardíaca e do Duplo-Produto após uma Sessão de Eletroestimulação em Exercícios de Força. V. 20. N.1. Juiz de Fora: Rev. Brasileira de Cardiologia, p , NOZAWA, D.; FRANKEN, R. A, RIBEIRO, K. C. B, PEREIRA, A, C, SPROVIERI, S. R, GOLIN, S,V; Estudo comparativo entre pacientes infartados fumantes, ex-fumantes e não fumantes. V.81 N.6. Rev.Arq. Brasil. Cardiol, p , POLITO, M. D.; FARINATTI, P. T. V. Respostas de frequência cardíaca, pressão arterial e duploproduto ao exercício contra-resistência: uma revisão da literatura. V. 3. N.1. Rev. Portuguesa de Ciências do Desporto, p Disponível em: < Acesso em: 18 mai PUREZA, Y.D,; SARGENTINI L, LATERZA R, FLORES LJF, IRIGOYEN MC, Angelis K.. Efeitos cardiovasculares da abstinência do fumo no repouso e durante o exercício submáximo em mulheres jovens fumantes. V.13. N. 05. Rev. Bras. Med. Esporte, Set/Out, 2007 SANTOS, C. A. ; LIMA, C. A. Hipertensão de difícil controle: impacto do estilo de vida, V.16. São Paulo: Rev. Bras. Hipertensão, p. 5-6, SANTOS, E. R.; GONÇALVES, A. A influência da força muscular sobre as respostas agudas cardiovasculares no exercício aeróbio V. 16. N Buenos Aires: EFDeportes.com, Revista Digital, Abr SIMÃO, R.; POLITO MD, LEMOS A. Comportamento do duplo produto em diferentes posições corporais nos exercícios contra resistência. Rio de Janeiro: Rev. Fit perfil J, p , SOCIEDADE Brasileira de Hipertensão. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Cardiologia e Sociedade Brasileira de Nefrologia, SOUZA, G. M. Tabagismo: relação com a hipertensão e seu tratamento. N 32. Campinas: Rev. Fatores de Risco, p , TEIXEIRA, E. R.; SILVA JC, LAMAS AR, MATOS RM; O estilo de vida do cliente com hipertensão arterial e o cuidado com a saúde. V. 10. Rev. Esc Anna Nery R Enfermagem, p , Dez., ZAGO, A. S. Exercício físico e o processo saúde-doença no envelhecimento. V.13. N.1. São Paulo: Rev. Bras. Geriatr. Gerontol, p ,

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