AULA 1: SONDAGENS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 2 1. INTRODUÇÃO 2 2. POÇOS 2 3. TRINCHEIRAS 3 4. SONDAGEM A TRADO 3 5. SONDAGEM A PERCUSSÃO SPT 5

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1 AULA 1: SONDAGENS SUMÁRIO PÁGINA CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 2 1. INTRODUÇÃO 2 2. POÇOS 2 3. TRINCHEIRAS 3 4. SONDAGEM A TRADO 3 5. SONDAGEM A PERCUSSÃO SPT 5 6. SONDAGEM ROTATIVA SONDAGEM MISTA QUESTÕES COMENTADAS LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS GABARITO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 45 E aí pessoal, animados! Essa é a nossa segunda aula com o assunto sondagens. O volume de informações é menor do que o da aula demonstrativa. Contudo, é uma importante matéria quase sempre objeto de cobrança do Cespe. A grande maioria das questões anteriores do Cespe cobraram sondagens à percussão do tipo SPT. Por isso, para evitar um grande desbalanceamento de questões entre os capítulos, nesta aula, apresento-as todas agrupadas após a apresentação da teoria. Ok? Então vamos ao conteúdo que interessa! 1

2 SONDAGENS Pessoal, esse assunto consta no subitem 4.2 do edital (Sondagens de terreno), no item 4 - Acompanhamento e execução de obras. E ele costuma ser muito cobrado pelo Cespe nas provas de engenharia civil, conforme as questões que eu trago aqui para vocês. 1 - Introdução As obras de engenharia requerem o conhecimento do subsolo onde serão construídas. Para este fim há diversos métodos de sondagem, que podem ser indiretos ou diretos. Nos métodos indiretos, a medida das propriedades das camadas do subsolo é feita indiretamente pela sua resistividade elétrica ou pela velocidade de propagação de ondas elásticas. Os índices medidos correlacionam-se com a natureza geológica dos diversos horizontes, podendo-se conhecer suas profundidades e espessuras. Incluem-se nessa categoria os métodos geofísicos. Os métodos diretos consistem em operações destinadas a observar diretamente o solo ou obter amostras ao longo de uma perfuração. Nessa categoria temos os poços, trincheiras, trados manuais, sondagens à percussão, sondagens rotativas etc. 2 Poços Os poços são escavados com pá, picareta, balde e sarrilho, e destinam-se ao exame das camadas do subsolo ao longo de suas 2

3 paredes, possibilitando a coleta de amostras deformadas ou indeformadas. Apesar da vantagem de se obter amostras indeformadas com maior facilidade, o seu emprego encontra limitação no seu elevado custo, pois exige onerosos trabalhos de proteção a desmoronamentos e esgotamento d água quando a prospecção descer abaixo do lençol freático. 3 Trincheiras A escavação de trincheiras permite obter uma exposição contínua do subsolo ao longo de uma encosta natural, áreas de empréstimo, locais de pedreiras etc. As trincheiras facilitam a caracterização dos perfis geológicos em função dos solos encontrados nas diferentes profundidades, assim como também permitem obter amostras indeformadas mais facilmente. 4 - Sondagens a Trado (NBR ABNT 9603) A sondagem a trado é realizada com a utilização do trado cavadeira ou do trado helicoidal. Trata-se de processo mais simples, rápido e econômico para as investigações preliminares das condições geológicas superficiais. A finalidade dessa sondagem é a coleta de amostras deformadas (amostras amolgadas), determinação da profundidade do nível d água, identificação dos horizontes do terreno, além de ser adotado na etapa inicial da perfuração para o ensaio de penetração (SPT). 3

4 Figura 1: Trado Cavadeira ou Concha (TC) e Trado Helicoidal (TH) A sondagem deve ser iniciada com o trado cavadeira, utilizando-se ponteira para desagregação de terrenos duros ou compactos, quando necessário. Quando o avanço se tornar difícil, deve-se utilizar o trado helicoidal. A sondagem a trado é dada por terminada nos seguintes casos: - quando atingir a profundidade especificada; - quando ocorrerem desmoronamentos sucessivos da parede do furo; (grifei) 4

5 - quando o avanço do trado ou ponteira for inferior a 50 mm em 10 minutos de operação contínua de perfuração. Esta sondagem apresenta como limitações: - camadas de pedregulho; - pedras e matacões; - solos abaixo do nível d água; e - areias muito compactas. 5 - Sondagens a Percussão do tipo SPT (Standard Penetration Test) Antes de entrar nos detalhes desse método, os quais são cobrados nas questões do Cespe, apresento a vocês um resumo para melhor visualização ou lembrança desse importante processo para o nosso concurso. A sondagem a percussão é um procedimento geotécnico de campo, capaz de amostrar o subsolo. Quando associada ao ensaio de penetração dinâmica (SPT), mede a resistência do solo ao longo da profundidade perfurada. As sondagens de simples reconhecimento de solos, com SPT (Standard Penetration Test), têm por objetivo: a) a determinação dos tipos de solo em suas respectivas profundidades de ocorrência; b) a posição do nível d água; e c) os índices de resistência à penetração (N) a cada metro. 5

6 Em resumo, o ensaio SPT consiste na cravação de um amostrador padrão no solo, através da queda livre de um peso de 65 kg (martelo), caindo de uma altura determinada (75 cm) Execução Para se iniciar uma sondagem, monta-se sobre o terreno, na posição de cada perfuração, um cavalete de quatro pernas denominado torre. No topo da torre é montado um conjunto de roldanas por onde passa uma corda, usualmente de cisal. A sondagem deve ser iniciada com emprego do tradoconcha (TC) ou cavadeira manual até a profundidade de 1 m, seguindo-se a instalação até essa profundidade, do primeiro segmento do tubo de revestimento dotado de sapata cortante. Deve ser coletada, para exame posterior, uma parte representativa do solo colhido pelo trado-concha durante a perfuração (amostra zero), até 1 m de profundidade. Na profundidade de 1 m realiza-se o primeiro ensaio de penetração SPT, acoplando-se na extremidade de um conjunto de hastes de 1 o amostrador padrão. Este é apoiado no fundo do furo aberto com trado-concha ou cavadeira. Após o posicionamento do amostrador-padrão conectado à composição de cravação, coloca-se a cabeça de bater e, utilizando-se o tubo de revestimento como referência, marca-se na haste, com giz, um segmento de 45 cm dividido em três trechos iguais de 15 cm. 6

7 Em seguida, o martelo deve ser apoiado suavemente sobre a cabeça de bater, anotando-se eventual penetração do amostrador no solo. A penetração obtida dessa forma corresponde a zero golpes. Não tendo ocorrido penetração igual ou maior do que 45 cm, prossegue-se a cravação do amostrador-padrão até completar os 45 cm de penetração por meio de impactos sucessivos do martelo padronizado caindo livremente de uma altura de 75 cm, anotando-se, separadamente, o número de golpes necessários à cravação de cada segmento de 15 cm do amostrador-padrão. A soma do número de golpes necessários à penetração dos últimos 30 cm do amostrador é designada por N. Freqüentemente não ocorre a penetração exata dos 45 cm, bem como de cada um dos segmentos de 15 cm do amostrador padrão, com certo número de golpes. Na prática, é registrado o número de golpes empregados para uma penetração imediatamente superior a 15 cm, registrando-se o comprimento penetrado (por exemplo, três golpes para a penetração de 17 cm 3/17). A seguir, conta-se o número adicional de golpes até a penetração total ultrapassar 30 cm e em seguida o número de golpes adicionais para a cravação atingir 45 cm ou, com o último golpe, ultrapassar este valor. Exemplo: 3/17 4/14 5/15. Quando, com a aplicação do primeiro golpe do martelo, a penetração for superior a 45 cm, o resultado da cravação do amostrador deve ser expresso pela relação deste golpe com a respectiva penetração. Exemplo: 1/58. 7

8 Quando retirado o amostrador do furo, é recolhida e acondicionada a amostra contida em seu bico. As amostras colhidas devem ser imediatamente acondicionadas em recipientes herméticos e de dimensões tais que permitam receber pelo menos um cilindro de solo colhido do bico do amostradorpadrão. Nas operações subseqüentes de perfuração, intercaladas às de ensaio (SPT descrito acima) e amostragem, deve ser utilizado trado helicoidal (TH) até se atingir o nível d água freático. Quando observadas mudanças de tipo de solo no material do corpo do "amostrador", a parte que as caracteriza deve, também, ser armazenada e identificada. Durante a operação de perfuração, devem ser anotadas as profundidades das transições de camadas detectadas por exame tátilvisual e da mudança de coloração de materiais trazidos à boca do furo pelo trado helicoidal ou pela água de circulação. Quando o avanço da perfuração com emprego do trado helicoidal for inferior a 50 mm após 10 min de operação ou no caso de solo não aderente ao trado, passa-se ao método de perfuração por circulação de água (CA), também chamado de lavagem. A cada metro de perfuração, a partir de 1 m de profundidade, devem ser colhidas amostras dos solos por meio do amostradorpadrão, com execução de SPT. 8

9 A circulação de água é realizada com emprego de uma motobomba, uma caixa-d'água com divisória para decantação e um trépano. Figura 2: Torre com roldana e sistema de circulação d água Fonte: Prospecção Geotécnica do Subsolo Prof.ª Maria José C. Porto A. de Lima A água é injetada na composição de haste que, neste caso, leva em sua extremidade inferior não o amostrador, mas sim, o trépano. Esta água é injetada no solo por orifícios laterais ao trépano. A pressão da água e movimentos de rotação e percussão imprimidos à composição de hastes fazem com que o "trépano" rompa a estrutura 9

10 do solo. O solo misturado à água retorna à superfície e é despejado na caixa d água. O material mais pesado decanta e permanece no fundo da caixa. A água é novamente injetada no furo. Na verdade, cria-se um circuito fechado de circulação com auxílio de tubos e hastes. Quando as paredes do furo não permanecem estáveis, auxiliase o processo de avanço contendo-as com a cravação de tubos de revestimento de 2 ½ de diâmetro (eventualmente 3" de diâmetro) e trabalhando-se internamente a este. Atenção especial deve ser dada para não se descer o tubo de revestimento à profundidade além do comprimento perfurado. Quando necessária à garantia da limpeza do furo e da estabilização do solo na cota de ensaio, principalmente quando da ocorrência de areias submersas, deve-se usar também, além de tubo de revestimento, lama de estabilização. Em casos especiais de sondagens profundas em solos instáveis, onde a descida ou posterior remoção dos tubos de revestimento for problemática, podem ser empregadas lamas de estabilização em lugar de tubo de revestimento, desde que não estejam previstos ensaios de infiltração na sondagem. Da maneira acima descrita, a sondagem avança em profundidade, medindo a resistência a cada metro (N) e retirando com o amostrador amostras do tipo de solo atravessado. Com o valor de N pode-se correlacioná-lo com o estado de compacidade dos solos arenosos e a consistência dos solos argilosos, conforme a Tabela do Anexo A na NBR 6484 da ABNT: 10

11 Tabela 1: Estados de compacidade e de consistência Critério de Paralisação A cravação do amostrador-padrão é interrompida antes dos 45 cm de penetração sempre que ocorrer uma das seguintes situações: a) em qualquer dos três segmentos de 15 cm, o número de golpes ultrapassar 30 (Exemplo: 12/16-30/11); b) um total de 50 golpes tiver sido aplicado durante toda a cravação (Exemplo: 14/15-21/15-15/7); e c) não se observar avanço do amostrador-padrão durante a aplicação de cinco golpes sucessivos do martelo (Exemplo: 10/0). Nesse caso, após a retirada da composição com o amostrador, deve-se, em seguida, ser executado o ensaio de avanço da perfuração por circulação de água, durante 30 min, anotando-se os avanços do trépano obtidos em cada período de 10 min. A sondagem deve ser dada por encerrada quando, no ensaio de avanço da perfuração por circulação de água, forem obtidos avanços inferiores a 50 mm em cada período de 10 min 11

12 ou quando, após a realização de quatro ensaios consecutivos, não for alcançada a profundidade de execução do SPT. Deve constar no relatório a designação de impenetrabilidade ao trépano de lavagem. E o processo de perfuração por circulação de água, associado aos ensaios penetrométricos, deve ser utilizado até onde se obtiver, nesses ensaios, uma das seguintes condições: a) quando, em 3 m sucessivos, se obtiver 30 golpes para penetração dos 15 cm iniciais do amostrador-padrão; b) quando, em 4 m sucessivos, se obtiver 50 golpes para penetração dos 30 cm iniciais do amostrador-padrão; e c) quando, em 5 m sucessivos, se obtiver 50 golpes para a penetração dos 45 cm do amostrador-padrão. Caso haja necessidade técnica de continuar a investigação do subsolo até profundidades superiores, o processo de perfuração por trépano e circulação de água deve prosseguir até que, durante 30 min, no ensaio de avanço da perfuração por circulação de água, forem obtidos avanços inferiores a 50 mm em cada período de 10 min ou quando, após a realização de quatro ensaios consecutivos, não for alcançada a profundidade de execução do SPT. Nesse caso, deve-se, então, substituir a sondagem por penetração pelo método de perfuração rotativa. Dependendo do tipo de obra, das cargas a serem transmitidas às fundações e da natureza do subsolo, admite-se a paralisação da sondagem em solos de menor resistência à penetração, desde que haja uma justificativa geotécnica ou solicitação do cliente. 12

13 Caso não se observe avanço do amostrador-padrão durante a aplicação de cinco golpes sucessivos do martelo, antes da profundidade estimada para atendimento do projeto, a sondagem deve ser deslocada, no mínimo, duas vezes para posições diametralmente opostas, a 2 m da sondagem inicial, ou conforme orientação do cliente ou seu preposto Observação do Nível d Água Ao se atingir o nível d água, passa-se a observar a sua elevação no furo, efetuando-se leituras a cada 5 min, durante 15 min no mínimo. Sempre que ocorrer interrupção na execução da sondagem, é obrigatória, tanto no início quanto no final desta interrupção, a medida da posição do nível d água, bem como da profundidade aberta do furo e da posição do tubo de revestimento. Sendo observados níveis d água variáveis durante o dia, essa variação deve ser anotada no relatório final. No caso de ocorrer artesianismo (água sob pressão) ou fuga de água no furo, devem ser anotadas no relatório final as profundidades dessas ocorrências e do tubo de revestimento. Após o término da sondagem, deve ser feito o máximo rebaixamento possível da coluna d água interna do furo com auxílio do baldinho, passando-se a observar a sua elevação no furo, efetuando-se leituras a cada 5 min, durante 15 min no mínimo. Após o encerramento da sondagem e a retirada do tubo de revestimento, decorridas no mínimo 12 h, e estando o furo não 13

14 obstruído, deve ser medida a posição do nível d água, bem como a profundidade até onde o furo permanece aberto. 5.4 Relatório de Sondagem SPT DNER-PAD 111/97 Pessoal, para identificação das informações do relatório vale verificar os comentários das questões. 5.5 Número de furos no terreno NBR 8036 As sondagens devem ser, no mínimo, de: a) uma para cada 200 m 2 de área da projeção em planta do edifício, até 1200 m 2 de área; b) entre 1200 m 2 e 2400 m 2 deve-se fazer uma sondagem para cada 400 m 2 que excederem de 1200 m 2 ; 14

15 c) acima de 2400 m 2 o número de sondagens deve ser fixado de acordo com o plano particular da construção. deve ser: Em quaisquer circunstâncias o número mínimo de sondagens a) dois para área da projeção em planta do edifício até 200 m 2 ; b) três para área entre 200 m 2 e 400 m 2. Nos casos em que não houver ainda disposição em planta dos edifícios, como nos estudos de viabilidade ou de escolha de local, o número de sondagens deve ser fixado de forma que a distância máxima entre elas seja de 100 m, com um mínimo de três sondagens. Quanto à profundidade, as sondagens devem ser levadas até a profundidade onde o solo não seja mais significativamente solicitado pelas cargas estruturais, fixando-se como critério aquela profundidade onde o acréscimo de pressão no solo, devida às cargas estruturais aplicadas, for menor do que 10% da pressão geostática efetiva. Nos casos de fundações de importância, ou quando as camadas superiores de solo não forem adequadas ao suporte, aconselha-se a verificação da natureza e da continuidade da camada impenetrável. Nestes casos, a profundidade mínima a investigar é de 5 m. 15

16 6 Sondagens Rotativas Geralmente, a sondagem rotativa ocorre após a sondagem a percussão na camada de solo. Essa conjugação é denominada sondagem mista. A sondagem rotativa utiliza uma perfuratriz (sonda rotativa) com coroa diamantada quando o furo de sondagem atinge uma camada de rocha, solo de alta resistência, blocos, ou matacões. O objetivo desse ensaio é obter testemunhos (amostras cilíndricas de rochas) que permitem a identificação das descontinuidades do maciço rochoso, assim como realizar ensaios in situ no interior da perfuração, tal como o ensaio de perda d água, que mede a permeabilidade da rocha ou localização de fendas e falhas. 6.1 Execução A execução da sondagem rotativa consiste na realização de manobras consecutivas, em que a sonda imprime às hastes os movimentos rotativos e de avanço transferidos ao barrilete provido de coroa diamantada. Os barriletes são tubos ocos destinados a receber o testemunho de sondagem e são presos na primeira haste a penetrar na rocha. A manobra consiste na operação de avanço do conjunto da composição de perfuração com ou sem recuperação de testemunho, qualquer que seja o comprimento do avanço, isto é, do trecho perfurado. O comprimento máximo de cada manobra é determinado pelo comprimento do barrilete, que é em geral de 1,5 a 3,0 m. 16

17 Terminada a manobra, o barrilete é alçado do furo e os testemunhos são cuidadosamente retirados e colocados em caixas especiais com separação e obedecendo à ordem de avanço da perfuração. Figura 3: Caixa de testemunhos obtidos em sondagem rotativa Resultados Os dados colhidos são resumidos na forma de um perfil individual do furo, ou seja, um desenho que traduz o perfil geológico do subsolo na posição sondada, baseado na descrição dos testemunhos. 17

18 A descrição dos testemunhos é feita a cada manobra e inclui a classificação litológica (gênese da formação geológica mineralogia, textura, cor, tonalidade), o estado de alteração das rochas, índice de fendilhamento, grau de fraturamento, percentagem de recuperação e RQD (Designação Qualitativa da Rocha) Estado de Alteração das Rochas: as designações normalmente adotadas são: extremamente alterada ou decomposta, muito alterada, medianamente alterada, pouco alterada, sã ou quase sã. a) Extremamente Alterada ou Decomposta: o material encontrase homogeneamente decomposto, podendo conter características da rocha original, tais como: xistosidade, planos de fraturamento, diaclasamento etc. b) Muito Alterada: o material é predominantemente como acima descrito, mas contém trechos ou porções em que a rocha se apresenta menos alterada. c) Medianamente Alterada: o material é dominantemente pouco alterado ou são, mas contém trechos ou porções em que o material é extremamente alterado. d) Pouco Alterada: a rocha é predominantemente sã, mas apresenta descoloração geral ou de alguns minerais. e) Sã ou Quase Sã: não apresenta vestígios de ter sofrido alterações físicas ou químicas dos seus minerais Índice de Fendilhamento (IF): estado de fendilhamento natural da rocha. Em cada manobra é contado o número de fendas naturais existentes nos testemunhos de rocha, colocados na caixa, e marcados no sistema de eixos do boletim. 18

19 Grau de Fracionamento (IFr) ou Grau de Fraturamento: é determinado através da quantidade de fraturas com que se apresenta a rocha numa determinada direção. Não se consideram as fraturas provocadas pelo processo de perfuração ou soldadas por materiais altamente coesivos. Na prática, em cada manobra é contado o número de pedaços artificiais de testemunhos (armazenados na caixa) e marcados no sistema de eixos do boletim. Tabela 2: Grau de Fraturamento RQD (Designação Qualitativa da Rocha) Corresponde ao quociente da soma dos comprimentos superiores a 10 cm de testemunhos sãos e compactos, pelo comprimento do trecho perfurado, expresso em percentagem. Tabela 3: RQD 19

20 Segue um exemplo de cálculo do índice de recuperação e do RQD: O índice de recuperação é obtido pela soma do comprimento das fraturas (

21 13 = 129 cm) dividindo-a pelo comprimento do testemunho (150 cm). E o RQD adota o mesmo procedimento considerando somente os fragmentos de testemunho com comprimento 10 cm. Segue abaixo a representação de perfis individuais de sondagem a percussão e rotativa, segundo a norma DNER-PAD 111/97: 7 Sondagens Mistas Entende-se por sondagem mista aquele que é executada à percussão nas camadas penetráveis por esse processo e executada por sondagem rotativa nos materiais impenetráveis à percussão. 21

22 Os dois métodos são alternados de acordo com a natureza das camadas até que se atinja o limite de sondagem necessário. Recomenda-se a sondagem mista em terrenos com presença de blocos de rocha, matacões, lascas etc. A figura a seguir representa um perfil de uma sondagem mista. 22

23 8. QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA Considerando a figura acima, que apresenta o resultado de sondagem para investigação de um terreno, julgue os itens a seguir. 1) (110 - TCU/ Cespe) A figura mostra os resultados típicos de uma sondagem rotativa. Pelo contrário, os resultados correspondem à sondagem a percussão, denominada Standart Penetration Teste SPT. Em resumo, este tipo de ensaio se dá por um barrilete amostrador fixado na extremidade das hastes de cravação e cravado 45 cm no solo, por 23

24 dentro do tubo de sondagem. A cravação é feita por um peso de 65 kg, com 75 cm de altura de queda. Primeiramente se fazem penetrar 15 cm e, em seguida, se registra o número N SPT de golpes aplicados para cravar os outros 30 cm. Já a sondagem rotativa utiliza uma perfuratriz (sonda rotativa) com coroa diamantada quando o furo de sondagem atinge uma camada de rocha, solo de alta resistência, blocos, ou matacões. O objetivo desse ensaio é obter testemunhos (amostras cilíndricas de rochas) que permitem a identificação das descontinuidades do maciço rochoso, assim como realizar ensaios in situ no interior da perfuração, tal como o ensaio de perda d água, que mede a permeabilidade da rocha ou localização de fendas e falhas. Os resultados da sondagem rotativa são: - Índice de Fendilhamento (IF): estado de fendilhamento natural da rocha. Em cada manobra é contado o número de fendas naturais existentes nos testemunhos de rocha, colocados na caixa, e marcados no sistema de eixos do boletim; - Índice de Fracionamento (IFr): Em cada manobra é contado o número de pedaços artificiais de testemunhos (armazenados na caixa) e marcados no sistema de eixos do boletim; e - RQD (Designação Qualitativa da Rocha): são considerados apenas os pedaços de testemunhos >= 10cm. Segue abaixo a representação de perfis individuais de sondagem a percussão e rotativa, segundo a norma DNER-PAD 111/97: 24

25 Resposta: Errada 25

26 2) (111 - TCU/ Cespe) As características descritas para a camada de silte argiloso não são coerentes com outros resultados apresentados na figura. O solo silte argiloso é classificado como rijo. Ao mesmo tempo, o número de golpes (N ou SPT) necessários para o amostrador padrão (65 kg) penetrar os 30 cm finais do seu comprimento no solo foram 3 e 4, respectivamente, nas profundidades de 6 e 7 m. Os valores de SPT indicam a consistência dos solos argilosos e a compacidade dos solos arenosos, conforme a tabela abaixo: Fonte: Verifica-se que para valores de SPT entre 3 e 4, a consistência do solo é mole. Portanto, a classificação da camada de solo em questão como rija não está coerente com os valores de SPT encontrados. Gabarito: Correta 3) (112 - TCU/ Cespe) Os resultados apresentados na figura sugerem que pavimentos rígidos, de concreto armado, podem ser construídos diretamente sobre a superfície do terreno. 26

27 O relatório de sondagem apresenta que a camada superficial é constituída de argila mole e possui relevante espessura (5 m), com o nível d água bastante elevado. Tais características são indesejáveis para o assentamento das placas de concreto, pois as sujeitariam a recalques diferenciais e a ocorrência do bombeamento de finos plásticos. O fenômeno do bombeamento decorre da passagem das cargas móveis sobre as placas de concreto, pelas quais transmite pressão à água presente no subleito fazendo com que esta suba para a superfície, carreando material fino e provocando erosão sob o revestimento rígido. A falta de suporte sob as placas provoca sua ruptura. Segundo o Manual de Pavimentos Rígidos do DNIT, o fenômeno de bombeamento dos finos do subleito é causa primordial da ruína de grande parte dos pavimentos de concreto. Portanto, considerando que o subleito é constituído de uma camada espessa de solo mole e a presença de água até próximo a superfície, verifica-se que não é recomendável a construção de pavimentos rígidos diretamente sobre a superfície do terreno. Resposta: Errada 4) (31 CGU/2008 ESAF) Em pavimentação, os estudos de solos devem abranger três etapas: levantamento dos materiais do subleito, levantamento das jazidas para utilização nas camadas do pavimento e sondagens para fundações de obras de arte. Baseado no relatório de sondagem da figura, qual a profundidade do nível d água e da camada NSPT superior a 20 golpes, respectivamente? 27

28 a) 4m e 8m b) 5,5m e 7m c) 5,5m e 8m d) 5m e 8m e) 5,5m e 9,5m O nível d água encontra-se junto ao símbolo N.A., entre 5 e 6 m de profundidade, mais especificamente há 5,5 m. O N SPT é representado pela segunda coluna do Índice de Resistência à Penetração, que 28

29 representa o número de golpes para a penetração dos 30 cm finais do barrilete, referente à soma dos golpes para as segunda e terceira etapas de penetração de 15 cm cada. Assim, o N SPT ultrapassa o valor de 20 a partir de 7 m de profundidade. Gabarito: B (ABIN/2010 Cespe) A tabela acima apresenta os resultados de uma campanha de sondagens à percussão do tipo SPT (standard penetration test), realizada com o objetivo de se obter parâmetros geotécnicos para o dimensionamento de fundações, e executada segundo norma técnica pertinente. Na tabela, em que N é o índice de resistência à penetração do amostrador padrão do método (NSPT-1 a NSPT-4), encontramse os resultados do teste para cada um dos 4 furos e para as 8 profundidades amostradas. Considerando essa situação hipotética, julgue os seguintes itens. 5) 98 - À profundidade de 7 m, o solo do furo 4 apresenta menor resistência à penetração que o solo do furo 2. Pela tabela verificamos que no furo 4, na profundidade de 7 m, foram necessários 7 golpes para o amostrador-padrão penetrar 30 cm, 29

30 enquanto no furo 2, na mesma profundidade, foram necessários 14 golpes para o amostrador-padrão penetrar a mesma distância. Portanto, o solo do furo 2 apresenta maior resistência que o do furo 4 na profundidade de 7 m. Gabarito: Correta 6) 99 - No ensaio referente à profundidade de 5 m no furo 3, tanto pode ter ocorrido a penetração de 15 cm a cada 6 golpes, quanto a sequência de 5, 8 e 4 ou de 3, 4 e 8 golpes a cada 15 cm. Considerando que foram necessários 12 golpes para o amostradorpadrão penetrar 30 cm no solo, pode ter ocorrido 6 golpes a cada 15 cm, conforme a primeira hipótese. No ensaio SPT, a penetração do amostrador-padrão ocorre em três etapas de 15 cm, sendo que golpes necessários para os primeiros 15 cm não considerados e registra-se o número de golpes dos demais 30 cm. Logo, as demais possibilidades também estão corretas, pois que a soma dos dois últimos registros resulta em 12 golpes. Gabarito: Correta 7) Para o amostrador padrão no furo 2 penetrar da profundidade 6 m até a profundidade 7 m, foram necessários 59 golpes sucessivos. (E) 30

31 A informação dada na tabela é que na profundidade de 6 m foram necessários 10 golpes para a penetração de 30 cm do amostrador padrão e na profundidade de 7 m, 14 golpes para a mesma penetração do amostrador. Logo, a informação dada no comando da questão não se confirma na tabela. Gabarito: Errada 8) (28 TCM-RJ/2003 FJG) Para se estimar a resistência do solo à ação das cargas, sua composição, a altura do nível d água e outras informações que possam interessar ao projeto de fundações, realizam-se sondagens no solo. O método de sondagem que permite estabelecer uma correlação entre o número de golpes para penetrar o barrilete amostrador no solo e a capacidade de carga no terreno, é o do tipo: A) direto B) rotativo C) por simples escavação D) a percussão, com retirada de amostra Conforme vimos nas questões anterior, método de sondagem que permite estabelecer uma correlação entre o número de golpes para penetrar o barrilete amostrador no solo e a capacidade de carga no terreno é o Standart Penetration Teste SPT, ou seja, o método de sondagem a percussão. Gabarito: D 31

32 9) ( PF/ Cespe) As sondagens por percussão fornecem um índice de resistência do solo que pode ser utilizado em estimativas de capacidade de carga de fundações. Terzaghi-Peck estabeleceu uma correlação entre o índice de resistência à penetração (SPT) e a resistência à compressão simples, conforme a tabela a abaixo: Portanto, a afirmativa está correta. Resposta: Correta (TCU/ Cespe) A seguir, é transcrita parte de um relatório hipotético de sondagem, no qual o método de perfuração utilizado foi o de 32

33 trado, tendo sido fixada no projeto uma investigação até 12 m de profundidade. Foi realizada uma perfuração com trado, e o material retirado do poço foi depositado sobre a superfície do terreno, agrupado em montes dispostos segundo suas profundidades e tipos de solos. As profundidades de início e de término de cada camada amostrada foram medidas com trena metálica. Nos primeiros 6 m de profundidade, o avanço do trado foi de aproximadamente 8 cm a cada 10 min contínuos de perfuração e, para profundidades maiores, foi de 3 cm a cada 10 min de operação. A sondagem teve necessariamente de ser interrompida ao atingir 8,20 m de profundidade, devido à presença do lençol freático. 10) (127 - TCU/ Cespe) O processo de amostragem do solo foi realizado satisfatoriamente. O processo de coleta de amostras nas sondagens a trado é tratado na norma DNER-PRO 003/94, que prevê o seguinte: Em frente ao local a ser prospectado, é colocada uma lona onde serão depositadas as amostras coletadas. O fato de o material retirado do poço ter sido depositado sobre a superfície do terreno desatende a recomendação normativa, cuja finalidade é evitar a contaminação da amostra de solo coletada com o solo da superfície do terreno. Portanto, o processo de amostragem do solo não foi realizado satisfatoriamente. Resposta: Errada 33

34 11) (128 - TCU/ Cespe) A velocidade de avanço do trado confirma uma sondagem muito eficiente. Um dos critérios de paralisação da sondagem a trado é quando o avanço do trado for inferior a 5 cm em 10 minutos de operação contínua de perfuração, segundo consta na IN-04/94 da DEINFRA. Portanto, a velocidade de 3 cm a cada 10 minutos não se traduz em uma sondagem eficiente. Resposta: Errada 12) (84 PF Regional/ Cespe) O índice de resistência à penetração, ou SPT, de um solo em uma sondagem à percussão é igual ao número de golpes de um peso padrão, que cai de uma altura padronizada sobre o conjunto de hastes, necessários para a cravação de 45 cm do amostrador. Conforme vimos anteriormente, o índice de resistência à penetração (N SPT ) corresponde ao número de golpes para a cravação dos últimos 30 cm do amostrador padrão em vez de 45 cm. Gabarito: Errada 13) (CEB/2010 Funiversa) As investigações geotécnicas são tão importantes para a obra como, por exemplo, o levantamento topográfico. Sem conhecer o solo, grandes erros podem ser cometidos, levando uma obra à falência. Para melhor conhecer o solo, existe um amplo espectro de sondagens e ensaios que devem ser escolhidos e utilizados conforme a situação da obra e do terreno. 34

35 Standard Penetration Test (SPT) Edificações para Perito da Polícia Federal 2013 O SPT é, por enquanto, a sondagem mais utilizada no Brasil. É uma sondagem de reconhecimento do solo, criado para coletar amostras. O amostrador de SPT desce através de cravação, deixando um martelo de 65 kg cair 75 cm. O número N, a quantidade de golpes, passou a ser utilizado para obter uma aproximação da resistência do solo. Internet: (com adaptações). Em uma sondagem, em determinado trecho do terreno, foram necessários 6 golpes para cravar o amostrador 15 cm no terreno. Em seguida, aplicaram-se 7 golpes para cravar o amostrador mais 15 cm. Foram requeridos 9 golpes, para cravar os últimos 15 cm. O número N apresentado no laudo de sondagem para este trecho foi igual a A) 6 B) 7 C) 9 D) 16 E) 22 Conforme vimos na questão anterior, o número N corresponde à quantidade de golpes aplicada nos últimos 30 cm da penetração do amostrador padrão. Logo, deve-se somar 7 golpes com 9 golpes, resultando no número N = 16. Gabarito: D 35

36 14) (IBGE/2010 Cesgranrio) O ensaio de sondagem a percussão tem por objetivo determinar, de forma direta, a(o) a) umidade do solo. b) capilaridade do solo. c) tensão efetiva do solo. d) índice de vazios do solo. e) perfil das camadas do solo. As sondagens a percussão (com SPT) visam a determinação da estratigrafia e classificação dos solos, a posição do nível d água e a medida do índice de resistência à penetração, de acordo com a norma da ABNT NBR Portanto, dos itens apresentados, apenas o item E se enquadra nos objetivos do SPT. Gabarito: E 15) (50 - TRF-4/2010 FCC) O ensaio de sondagem a percussão ou Standard Penetration Test permite o conhecimento do tipo de solo, para conhecer o comportamento esperado deste ao receber as cargas. Para decidir sobre o tipo adequado de fundação a ser adotado é preciso saber ainda, dentre outros elementos, a) a altura do lençol freático e a capacidade de carga do subsolo. 36

37 b) a profundidade das guias verticais e a atividade de capacitação da construção. c) o comportamento dinâmico do solo ao receber carga e a granulometria da terra destorroada. d) os tipos de solo que estão no entorno da obra e o índice de retração no ensaio da caixa. e) a profundidade das esperas para grampeamento e a idade geológica do solo. Além de identificar as diferentes camadas do subsolo, o ensaio SPT fornece a altura do lençol freático e a capacidade de carga do subsolo, conforme consta no item A. Gabarito: A 16) (70 TCM-CE/2010 FCC) Sobre o Ensaio de Penetração Padrão (SPT Standard Penetration Test), durante a prospecção do subsolo, é correto afirmar: A) A perfuração do terreno é sempre iniciada com a técnica denominada percussão e lavagem, permitindo, desta forma, a coleta de amostras de metro em metro e sua devida identificação visual e táctil. A perfuração costuma ser iniciada pela sondagem a trado. Item errado. B) Quando o solo é muito fraco, de forma que a aplicação do primeiro golpe do martelo leve a uma penetração superior a 45 cm, o resultado da cravação deve ser expresso pela relação deste golpe com a respectiva penetração. 37

38 Isso mesmo, se a penetração for de 45 cm com um único golpe, representa-se 1/45. Item correto. C) A perfuração do terreno com trado não é recomendada, mesmo acima do nível d água, pois o uso do trado, tanto cavadeira como helicoidal, impede a coleta de amostras indeformadas para a identificação visual e táctil. A perfuração com trado é indicada para o início da perfuração. Item errado. D) Em função da resistência à penetração, o estado do solo é classificado pela compacidade, quando o solo for argila ou silte argiloso ou pela consistência, quando o solo for areia ou silte arenoso. O solo é classificado pela consistência, quando o solo for argila ou silte argiloso ou pela compacidade, quando o solo for areia ou silte arenoso. Ao contrário do afirmado no item. Item errado. E) Quando não ocorre penetração total do amostrador, registra-se o SPT em forma de fração, por exemplo, 30/15, indicando que para os primeiros 30 cm penetrados foram necessários apenas 15 golpes. 30/15 significa que foram necessários 30 golpes para o avanço de 15 cm. Item errado. Gabarito: B 38

39 9. LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA Considerando a figura acima, que apresenta o resultado de sondagem para investigação de um terreno, julgue os itens a seguir. 1) (110 - TCU/ Cespe) A figura mostra os resultados típicos de uma sondagem rotativa. 2) (111 - TCU/ Cespe) As características descritas para a camada de silte argiloso não são coerentes com outros resultados apresentados na figura. 3) (112 - TCU/ Cespe) Os resultados apresentados na figura sugerem que pavimentos rígidos, de concreto armado, podem ser construídos diretamente sobre a superfície do terreno. 39

40 4) (31 CGU/2008 ESAF) Em pavimentação, os estudos de solos devem abranger três etapas: levantamento dos materiais do subleito, levantamento das jazidas para utilização nas camadas do pavimento e sondagens para fundações de obras de arte. Baseado no relatório de sondagem da figura, qual a profundidade do nível d água e da camada NSPT superior a 20 golpes, respectivamente? a) 4m e 8m b) 5,5m e 7m c) 5,5m e 8m 40

41 d) 5m e 8m e) 5,5m e 9,5m (ABIN/2010 Cespe) A tabela acima apresenta os resultados de uma campanha de sondagens à percussão do tipo SPT (standard penetration test), realizada com o objetivo de se obter parâmetros geotécnicos para o dimensionamento de fundações, e executada segundo norma técnica pertinente. Na tabela, em que N é o índice de resistência à penetração do amostrador padrão do método (NSPT-1 a NSPT-4), encontram-se os resultados do teste para cada um dos 4 furos e para as 8 profundidades amostradas. Considerando essa situação hipotética, julgue os seguintes itens. 5) 98 - À profundidade de 7 m, o solo do furo 4 apresenta menor resistência à penetração que o solo do furo 2. 6) 99 - No ensaio referente à profundidade de 5 m no furo 3, tanto pode ter ocorrido a penetração de 15 cm a cada 6 golpes, quanto a sequência de 5, 8 e 4 ou de 3, 4 e 8 golpes a cada 15 cm. 7) Para o amostrador padrão no furo 2 penetrar da profundidade 6 m até a profundidade 7 m, foram necessários 59 golpes sucessivos. (E) 41

42 8) (28 TCM-RJ/2003 FJG) Para se estimar a resistência do solo à ação das cargas, sua composição, a altura do nível d água e outras informações que possam interessar ao projeto de fundações, realizam-se sondagens no solo. O método de sondagem que permite estabelecer uma correlação entre o número de golpes para penetrar o barrilete amostrador no solo e a capacidade de carga no terreno, é o do tipo: A) direto B) rotativo C) por simples escavação D) a percussão, com retirada de amostra 9) ( PF/ Cespe) As sondagens por percussão fornecem um índice de resistência do solo que pode ser utilizado em estimativas de capacidade de carga de fundações. (TCU/ Cespe) A seguir, é transcrita parte de um relatório hipotético de sondagem, no qual o método de perfuração utilizado foi o de trado, tendo sido fixada no projeto uma investigação até 12 m de profundidade. Foi realizada uma perfuração com trado, e o material retirado do poço foi depositado sobre a superfície do terreno, agrupado em montes dispostos segundo suas profundidades e tipos de solos. As profundidades de início e de término de cada camada amostrada foram medidas com trena metálica. Nos primeiros 6 m de profundidade, o avanço do trado foi de aproximadamente 8 cm a cada 10 min contínuos de perfuração e, para profundidades maiores, foi de 3 cm a cada 10 min de operação. A sondagem teve 42

43 necessariamente de ser interrompida ao atingir 8,20 m de profundidade, devido à presença do lençol freático. 10) (127 - TCU/ Cespe) O processo de amostragem do solo foi realizado satisfatoriamente. 11) (128 - TCU/ Cespe) A velocidade de avanço do trado confirma uma sondagem muito eficiente. 12) (84 PF Regional/ Cespe) O índice de resistência à penetração, ou SPT, de um solo em uma sondagem à percussão é igual ao número de golpes de um peso padrão, que cai de uma altura padronizada sobre o conjunto de hastes, necessários para a cravação de 45 cm do amostrador. 13) (CEB/2010 Funiversa) As investigações geotécnicas são tão importantes para a obra como, por exemplo, o levantamento topográfico. Sem conhecer o solo, grandes erros podem ser cometidos, levando uma obra à falência. Para melhor conhecer o solo, existe um amplo espectro de sondagens e ensaios que devem ser escolhidos e utilizados conforme a situação da obra e do terreno. Standard Penetration Test (SPT) O SPT é, por enquanto, a sondagem mais utilizada no Brasil. É uma sondagem de reconhecimento do solo, criado para coletar amostras. O amostrador de SPT desce através de cravação, deixando um martelo de 65 kg cair 75 cm. O número N, a quantidade de golpes, passou a ser utilizado para obter uma aproximação da resistência do solo. Internet: (com adaptações). 43

44 Em uma sondagem, em determinado trecho do terreno, foram necessários 6 golpes para cravar o amostrador 15 cm no terreno. Em seguida, aplicaram-se 7 golpes para cravar o amostrador mais 15 cm. Foram requeridos 9 golpes, para cravar os últimos 15 cm. O número N apresentado no laudo de sondagem para este trecho foi igual a A) 6 B) 7 C) 9 D) 16 E) 22 14) (IBGE/2010 Cesgranrio) O ensaio de sondagem a percussão tem por objetivo determinar, de forma direta, a(o) a) umidade do solo. b) capilaridade do solo. c) tensão efetiva do solo. d) índice de vazios do solo. e) perfil das camadas do solo. 15) (50 - TRF-4/2010 FCC) O ensaio de sondagem a percussão ou Standard Penetration Test permite o conhecimento do tipo de solo, para conhecer o comportamento esperado deste ao receber as cargas. Para decidir sobre o tipo adequado de fundação a ser adotado é preciso saber ainda, dentre outros elementos, a) a altura do lençol freático e a capacidade de carga do subsolo. 44

45 b) a profundidade das guias verticais e a atividade de capacitação da construção. c) o comportamento dinâmico do solo ao receber carga e a granulometria da terra destorroada. d) os tipos de solo que estão no entorno da obra e o índice de retração no ensaio da caixa. e) a profundidade das esperas para grampeamento e a idade geológica do solo. 16) (70 TCM-CE/2010 FCC) Sobre o Ensaio de Penetração Padrão (SPT Standard Penetration Test), durante a prospecção do subsolo, é correto afirmar: A) A perfuração do terreno é sempre iniciada com a técnica denominada percussão e lavagem, permitindo, desta forma, a coleta de amostras de metro em metro e sua devida identificação visual e táctil. B) Quando o solo é muito fraco, de forma que a aplicação do primeiro golpe do martelo leve a uma penetração superior a 45 cm, o resultado da cravação deve ser expresso pela relação deste golpe com a respectiva penetração. C) A perfuração do terreno com trado não é recomendada, mesmo acima do nível d água, pois o uso do trado, tanto cavadeira como helicoidal, impede a coleta de amostras indeformadas para a identificação visual e táctil. D) Em função da resistência à penetração, o estado do solo é classificado pela compacidade, quando o solo for argila ou silte 45

46 argiloso ou pela consistência, quando o solo for areia ou silte arenoso. E) Quando não ocorre penetração total do amostrador, registra-se o SPT em forma de fração, por exemplo, 30/15, indicando que para os primeiros 30 cm penetrados foram necessários apenas 15 golpes. 10. GABARITO 1) Errada 5) Correta 9) Correta 13) D 2) Correta 6) Correta 10) Errada 14) E 3) Errada 7) Errada 11) Errada 15) A 4) B 8) D 12) Errada 16) B 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: - Lima, Maria José C. Porto de. Prospecção Geotécnica do Subsolo. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos Editora SA Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. NBR 9603/ Sondagem a trado Procedimento. - Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. NBR 6484/ Solo - Sondagens de simples reconhecimentos com SPT - Método de ensaio. - Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. NBR 8036/1983 Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios. - Brasil. DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre. DNER-PRO 102/97 - Sondagem de Reconhecimento pelo Método Rotativo. - Brasil. DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre. DNER-PAD 111/97 Fichas representação de perfis individuais de sondagem a percussão. 46

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