Unidade I. Propagação de Frutíferas e Produção de mudas

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1 Fruticultura Geral Unidade I (Parte I) Propagação de Frutíferas e Produção de mudas Prof a Railene Hérica Carlos Rocha (UFCG/CCTA/UAGRA)

2 1. Introdução Conjunto de práticas destinadas a perpetuar as espécies de forma controlada Propagação? Métodos de propagação Sexuada: sementes Assexuada: estruturas vegetais

3 Fonte: FACHINELLO, J. C. et al. Propagação de plantas frutíferas. Brasília p.

4 Propagação sexuada Processo onde ocorre a fusão dos gametas masculinos e femininos para formar uma só célula (zigoto), no interior do ovário, após a polinização. Autopolinização Polinização cruzada Propagação assexuada, vegetativa ou agâmica Processo que ocorre por mecanismos de divisão e diferenciação celular (regeneração de partes da planta mãe) > Totipotencialidade (informação genética da célula) > Regeneração de células ( regeneração de órgãos adventícios)

5 Propagação por sementes (uso restrito): Utilidade: * Plantas que não podem ser propagadas por outro meio (coco-dabaía e mamão) * Obtenção de Porta-enxertos (citrus, abacate, caju, manga, caqui) * Obtenção de variedades novas (Sucesso: pêssego, maçã, tâmara e caqui. Falha: Manga e citrus) * Obtenção de clones nucelares (obtido a partir de sementes poliembriônicas: Manga e citrus, entre outras) Apomixia Poliembrionia

6 * Produzir plantas livres de doenças: vírus, nematóides e outros são expurgados na meiose Fonte: FACHINELLO, J. C. et al. Propagação de plantas frutíferas. Brasília p.

7 Fonte: FACHINELLO, J. C. et al. Propagação de plantas frutíferas. Brasília p.

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9 Propagação assexuada (uso comercial): Vantagens: * Perpetuação dos caracteres da cultivar * Redução do período improdutivo. Rapidez (dispensa a floração) * Obtenção de áreas de produção uniformes (Ausência de segregação) * Combinação de clones (Enxertia)

10 Desvantagens: * Possibilidade de transmissão de doenças (vírus e fitoplasmas) * Possibilidade de contaminação do material (ferramentas, estacas, ramos e gemas) utilizado na propagação vegetativa * Aumento do risco de propagação de doenças (uso prolongado das plantas matrizes) * Patógenos associados à propagação vegetativa: Fungos: Phytophthora sp., Pythium sp., Rhizoctonia sp. Bactérias: Erwinia sp., Pseudomonas sp. e Agrobacterium tumefasciens, Vírus Fitoplasmas

11 2. Propagação por sementes 2.1 Fatores que afetam a germinação das sementes Fatores internos Dormência, qualidade da semente, potencial de germinação da espécie Fatores externos Água, temperatura, luz e gases

12 Fatores internos a) Dormência ( metabolismo água) Causas da Dormência Dormência devida aos envoltórios da semente * Dormência física: testa, impermeabilidade à água * Dormência mecânica: envoltórios resistência à expansão do embrião * Dormência química: inibidores associados ao fruto (fenóis, cumarina e ácido abscísico). Ex. Pêssego

13 Dormência morfológica * Embrião rudimentar: pró-embrião envolvido pelo endosperma * Embrião não desenvolvido: presente no fruto imaturo Dormência interna * Dormência fisiológica: comum em plantas herbáceas. Dormência térmica: temperaturas elevadas. Fotodormência: sementes que necessitam de escuridão para germinar. Dormência do embrião: embrião incapaz de germinar. Dormência do epicótilo: exigência de temperatura ou fitohormônios diferenciada do embrião

14 b) Qualidade da semente * Viabilidade: % de germinação * Vigor: todos os atributos da semente que favorecem o estabelecimento da espécie no campo Semente em senescência: vigor viabilidade c) Potencial de germinação da espécie Maioria das espécies dificuldade de germinação. Fatores genéticos. Vigor. Longevidade

15 Fatores externos a) Água Ativação do metabolismo para germinação Teor de água mínimo para germinação: 40% a 60% b) Temperatura Fator mais importante para a germinação: influência nas reações metabólicas 25 0 C a 30 0 C

16 c) Gases O 2 : Ativa o processo de respiração CO 2 : Pode inibir a germinação d) Luz Efeito diferenciado entre as espécies, mas indispensável para o crescimento das plântulas

17 2.2 Técnicas de propagação por sementes (sexuada) > Escolha das plantas matrizes > Escolha dos frutos > Extração das sementes > Escolha das sementes > Conservação das sementes Fonte: Mamão: Produção. Série Frutas do Brasil. pg. 21, Viabilidade inicial na colheita. Taxa de deterioração das sementes

18 2.3 Superação da dormência > Aumento da permeabilidade dos envoltórios. Método físico Imersão em água quente (65 a 85 0 C por 5 a 10 min). Método químico Tratamento com hidróxido de sódio ou de potássio, formol e ácido clorídrico ou sulfúrico por 10 min a 6h, conforme a espécie. Método mecânico Superfície abrasiva, agitação em areia ou pedra, quebra dos envoltórios. Ex. Pêssego

19 > Maturação do embrião Amadurecimento do embrião Balanço hormonal favorável à germinação Armazenamento das sementes em ambiente frio e úmido Estratificação... Ideal... Aquele que retém adequado teor de umidade e não contém substâncias tóxicas Exemplos: O solo Areia lavada Musgo Vermiculita Serragem Mistura destes materiais Método: camadas de sementes são intercaladas com camadas do substrato à temperatura ambiente, ou em câmaras refrigeradas entre 0 e 10 0 C

20 > Manejo das sementes e das sementeiras Antes da semeadura em viveiro ---- Tratamento das sementes --- fungicida ou hipoclorito de sódio Localização da sementeira: Fora da área de produção Terreno: Bem drenado Pequena declividade Plena exposição à luz Boa disponibilidade de água para irrigação Má drenagem do terreno --- dumpping off --- afeta a germinação e a sobrevivência das plantas jóvens Pythium, Rhizoctonia e Phytophthora

21 Rotação de culturas --- Não é aconselhável o uso da mesma área como sementeira por mais de 2 anos Tratamento do solo da sementeira: Solarização Calor: Aquecimento direto --- vapor dágua, tratamento em autoclaves Uso de fungicidas Agentes de controle biológico --- Ex.: Trichoderma Semeadura: Covas Diretamente na embalagem A lanço Em linha

22 Semeadura em linha Grandes viveiros. Ex.: Citros e pessegueiro Quantidade de sementes: 3 a 4 vezes o número desejado de plantas Cobertura das sementes: solo ou areia Cobertura dos canteiros: fina camada de palha --- Remover antes da emergência Impedir o crescimento de plantas invasoras e conservar a umidade do solo Irrigação: Aspersão Regadores Outros sistemas em viveiros de maior porte Controle de plantas invasoras: Métodos químicos Mecânicos

23 Sistema de irrigação, com aspersores para produção de mudas em viveiro.

24 Espaçamento: Uso de implementos agrícolas Uso de herbicidas Adubação: Feita de acordo com a permanência da espécie na sementeira Adubação de correção e de cobertura Correção do ph do solo --- calcário Adubação nitrogenada --- Cautela --- desequilíbrio nutricional: excesso de crescimento, suscetibilidade a pragas e doenças. Excesso de sais inibem a germinação. Crescimento das mudas --- Tamanho ideal ---- Seleção por tamanho --- transferência para o viveiro: utilização como porta-enxerto, mudas para formação de pomares

25 Mudas de meloeiro propagadas por sementes. Detalhe em azul, sementes tratadas.

26 3. Propagação vegetativa 3.1 Estaquia Método de propagação no qual ocorre a indução do enraizamento adventício em segmentos destacados da planta-mãe que, quando submetidos a condições favoráveis, originam uma muda Princípio do método de estaquia Porção do ramo ou folha raiz Regeneração Porção da raiz ramos

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28 Aplicações da estaquia: Multiplicação de variedades ou espécies com aptidão para emitir raízes adventícias Produção de porta-enxertos clonais Perpetuação de novas variedades

29 Classificação das estacas: Lenhosas ( lignificadas: 8 a 15 meses) Aéreas Semilenhosas (Estacas com folhas, oriundas de plantas lenhosas) Herbáceas ( atividade meristemática, lignificação) Subterrâneas Estacas de raiz Pouco usual: cajueiro, goiabeira

30 Figura. Coleta de estacas semi-lenhosas de romanzeira Molar. UFCG, Pombal - PB, Foto: Sousa, 2013.

31 Princípios anatômicos do enraizamento: Desdiferenciação Totipotência Enraizamento de estacas --- Resposta ao traumatismo sofrido pelo corte Dano nas células do floema e do xilema parenquimatosas pouco diferenciadas suberina e células calo (tecido cicatricial)

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33 Princípios fisiológicos do enraizamento: Capacidade de enraizamento: Fatores endógenos e ambientais Auxinas: Hormônio de maior efeito no enraizamento em estacas AIA (ácido indolacético): 1ª utilização, promover o enraizamento em segmentos de plantas AIB (ácido indolilbutírico) e ANA (ácido naftalenacético) Auxina exógena: estimulante do enraizamento, aplicado na base das estacas --- calo --- enraizamento

34 Giberelinas: Promove estímulo ao crescimento do caule AG 3 (ácido giberélico): [ ]> 10-3 molar, inibem o enraizamento Inibidores da síntese de giberelinas: SADH (ácido succínico 2,2-dimetilhidrazida) e paclobutrazol --- Efeitos benéficos ao enraizamento Citocininas: Estimula a divisão celular, na presença de auxinas gemas Estímulo na formação de calos e a iniciação de. Baixa relação Auxina/citocinina: estimula a formação de gemas e primórdios foliares. Elevada relação: estimula a formação de raízes

35 Ácido abscísico: Pesquisas em andamento, resultados contraditórios Etileno: Promove o enraizamento, na presença de auxina Efeito de reguladores no enraizamento: o equilíbrio entre estes compostos, pode esclarecer os mecanismos fisiológicos do enraizamento Além dos reguladores, existe os: Co-fatores do enraizamento: atuam sinergeticamente com as auxinas. São sintetizados em gemas e folhas jóvens, e em maior quantidade em estacas de plantas jóvens.

36 Fatores que afetam a formação das raízes: Influenciam na facilidade ou dificuldade da estaca de uma espécie enraizar > Fatores internos: Interação entre fatores enraizamento > Condições fisiológicas da planta-matriz:. Água. Nutrientes: carboidratos auxinas ác nucleicos, prot. C/N enraizamento vegetativa C/N enraizamento vegetativa Videira: Iodo amido enraizamento amido

37 . P, K, Ca e Mg equilíbrio enraizamento > Idade da planta-matriz: Plantas jovens enraizamento Plantas adultas: Recomenda-se obter brotações jovens > Tipo de estaca: Tipo adequado: varia com a espécie --- Facilidade ou não para enraizar Estacas lenhosas: Porção basal --- Melhores resultados Estacas semi-lenhosas: Porção apical Estacas com gemas floríferas: menor enraizamento

38 > Época do ano Inverno: maior capacidade de enraizamento (NE) Verão: lignificação, dificuldade de enraizamento (NE) > Potencial genético de enraizamento > Sanidade Estacas com vírus: interferência na qualidade das estacas interferência no enraizamento, em diversas técnicas de estaquia, nas mesmas condições > Balanço hormonal Equilíbrio: Aplicação exógena --- AIB, ANA, AIA

39 > Oxidação de compostos fenólicos Espécies da família Myrtaceae Uso de anti-oxidantes: ácido ascórbico, PVP (polivinilpirrolidona), ácido cítrico, Dieca (dietilditiocarbamato) (controle da oxidação no cultivo in vitro) > Fatores externos. Temperatura (substrato 18 a 21 0 C). Luz intensidade na planta-mãe, antes da coleta da estaca favorece o enraizamento Estiolamento dos ramos em que serão retiradas as estacas, favorece o enraizamento

40 . Umidade (principal causa de morte em estacas) - Recomendado: Nebulização intermitente - Umidade --- Patógenos (Cuidados especiais)

41 . Substrato - Ambiente: úmido, escuro, aerado - Areia, vermiculita, casca de arroz carbonizada, turfa, mistura de ambos. Condicionamento do ramo antes da estaquia (Previamente à coleta dos ramos) - Tratamento com fitorreguladores - Anelamento - Estiolamento - Dobra do ramo

42 Técnicas de estaquia > Preparo e manejo das estacas Galpão --- tesoura de poda --- mantidas em água --- substrato Corte superior da estaca: Logo acima de uma gema Corte inferior da estaca: Logo abaixo de uma gema manter: 2 3 folhas na parte superior (Folhas grandes: corte ao meio) Tamanho: Est. Lenhosas: 20 a 30 cm compr., 0,6 a 2,5 cm Ø Est. Semilenhosas: 7,5 a 15 cm compr. Separação de estacas por tamanho: uniformidade no viveiro

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45 > Estaqueamento. Plantio. Profundidade de plantio Em geral: Estacas de ramos --- 2/3 da estaca enterrada no substrato Estacas de raiz: enterrar a 2,5 a 5,0 cm de prof., na horizontal > Substrato. Além dos citados anteriormente: Musgo turfoso, musgo esfagníneo e água (hidroponia)

46 > Técnicas de condicionamento. Estratificação > Lesões na base da estaca

47 . Estiolamento: planta toda ou ramo protegido da luz --- Estímulo ao enraizamento (em estudo...) > Anelamento/ Estrangulamento em ramos da planta matriz

48 Figura. Técnicas de manejo (T) utilizados nas estacas para a propagação vegetativa da romanzeira (a, d) T1 - Estacas com folhas. (b, e) T2 - Estacas sem folha. (c, f) T3 - Estacas sem folhas e com lesão na base da estaca. Nota: a, b, c, referem-se às estacas coletadas no período seco; d, e, f, referem-se às estacas coletadas no período chuvoso. Foto: Sousa, 2013.

49 > Dobra de ramos

50 > Uso de nebulização

51 Figura. Mudas de romã, variedade Wanderful aos 150 dias após o plantio, no período chuvoso. T1: Estacas com folhas; T2: Estacas sem folhas; T3: Estacas sem folha e com lesão na base da estaca. UFCG, Pombal- PB, T1 T2 T3

52 Enxertia

53 3.2 Enxertia Método de propagação assexuada de vegetais superiores, na qual se colocam em contato duas porções de tecido vegetal, de tal forma que se unam e, posteriormente, se desenvolvam, originando uma nova planta. Associação de duas plantas:. Cavalo ou porta-enxerto (hipobioto). Cepa ou enxerto (epibioto)

54 Finalidades da enxertia Manter as características genéticas de uma espécie, de uma cultivar ou de um clone Propagar plantas que não podem ser multiplicadas por outros métodos Obter benefícios do porta-enxerto Substituir cultivares de plantas estabelecidas Evitar problemas de juvenilidade

55 Recuperar partes danificadas de plantas Combinar clones ou cultivares

56 Fatores que afetam o pegamento do enxerto 1. Incompatibilidade Sintomas de incompatibilidade:. Quebra no local da enxertia. Diferença entre o Ø do parta-enxerto e enxerto ( vigor)

57 . Pouco desenvolvimento. Amarelecimento das folhas queda. Morte prematura da planta

58 Incompatibilidade na fase de produção de mudas de mangueira.

59 Fatores que afetam a incompatibilidade: Afinidade genética Exigências nutritivas entre espécies Espécies caducifólias Espécies perenifólias Afinidade anatômica dos tecidos

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63 2. Condições ambientais Temperatura ( 4 0 C 32 0 C, dificultam a cicatrização) Umidade do ar e do solo Oxigênio (Ponto de enxerto) Luminosidade (ideal: pouca lumin.--- sombreamento) Vento

64 3.Outros fatores importantes Idade do porta-enxerto (ideal: p.enx. jóvens) Época Classificação botânica Sanidade Técnica de enxertia Habilidade do enxertador Polaridade do enxerto Oxidação de compostos fenólicos (goiabeira)

65 Equipamentos necessários Canivete Tesoura de poda Máquina de enxertar Pedra de afiar

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68 Para amarração e proteção dos enxertos: Fitas de polietileno, n. 8 (material + utilizado) Filmes de pvc (mesmo utilizado p/ alimentos) --- bobinas cortadas em rodelas 2,0 a 2,5 cm Etiquetas (identificação das espécies) Desinfestação de ferramentas: > Hipoclorito de sódio: 1,5 a 2,0 %

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71 Processos de enxertia 1. Borbulhia Justaposição de uma única gema sobre um portaenxerto enraizado Época: Plantas em plena atividade vegetativa

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73 Borbulha em placa ou escudo. A) Retirada do escudo do porta-enxerto. B) Escudo com borbulha retirado do ramo. C) Implante do escudo com a borbulha. D) Amarrio do escudo com a borbulha ao porta-enxerto. E) Muda em condições de ser levada para o campo.

74 Borbulhia em goiabeira

75 1.1 T normal

76 1.2 T invertido

77 Borbulhia T Normal T invertido

78 Borbulhia em T invertido. A) Incisão do portaenxertoem T invertido. B) Retirada da borbulha. C)Inserção da borbulha. D) Amarrio da borbulha ao portaenxerto.e) Muda em condições de ser levada para o campo.

79 1.3 Borbulhia em Janela e em Flauta

80 Forçamento do enxerto: estímulo ao desenvolvimento do enxerto, após o pegamento Um pouco acima do local da enxertia, curva-se o ramo para o solo --- acúmulo de seiva no local do enxerto --- vigor

81 Dobra do porta-enxerto de pessegueiro para forçamento da brotação. Foto: Jair Costa Nachtigal

82 2. Garfagem Em geral, a garfagem difere da borbulhia por possuir mais de uma gema Caule: É feito ~ 20 cm acima do nível do solo Raiz: Feito na região do coleto Para o sucesso da enxertia, a região cambial do garfo deve ser colocada corretamente em contato com a do cavalo

83 2.1 Fenda cheia

84 Preparação de garfos para enxertia Garfagem no topo em fenda cheia. A) Portaenxertodecotado. B) Porta-enxerto com fenda aberta egarfo em forma de cunha. C) Garfo implantado noporta-enxerto e amarrado com fita plástica. D) Muda em condições de ser levada para o campo.

85 Garfagem lateral. A) Corte inclinado praticado no garfo e no portaenxerto. B) União do garfo e no porta-enxerto. C) Amarrio com fita plástica. D) Muda em condições de ser levada para o campo.

86 2.2 Dupla fenda ou Inglês complicado

87 2.3 Fenda simples ou Inglês simples Garfagem à inglesa simples. A) Porta-enxerto decotado em bisel. B) Garfo aparado em bisel. C) União do garfo com porta-enxerto e amarrado com fita plástica. D) Muda em condições de ser levada para o campo.

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89 3. Encostia Método utilizado para unir duas partes de plantas que continuam sobre seus próprios sistemas radiculares, até que a soldadura entre ambas se complete e possibilite a separação do ramo Método utilizado quando os demais métodos falham

90 3.1 Lateral simples

91 3.2 Lateral inglesa

92 3.2 No topo, simples

93 3.3 No topo, inglesa

94 3.4Sobreenxertia

95 Mergulhia

96 3.3 Mergulhia Método de propagação assexuada no qual a planta a ser originada só é destacada da planta-mãe após ter formado seu próprio sistema radicular Baseia-se no princípio de que, pelo sombreamento parcial ou total do ramo ou de outra parte da planta, são proporcionadas condições de umidade, aeração e ausência de luz, que favorecem a emissão de raízes Método utilizado quando os demais métodos falham

97 Fatores que afetam a formação de raízes ( idem estaquia ) Substrato Água e sais minerais Fisiologia: deve ser feita em fase de crescimento vegetativo Idade dos ramos: ramos jovens --- ideal Fitorreguladores Anelamento

98 Cajueiro de Pirangi, Natal RN.

99 Classificação Solo Simples Contínua Cepa Normal De ponta Chinesa Serpenteada Aérea Alporquia

100 Mergulhia no solo > Mergulhia simples normal

101 > Mergulhia simples de ponta

102 > Mergulhia contínua chinesa

103 > Mergulhia contínua serpenteada

104 > Mergulhia de cepa

105 Mergulhia aérea > Alporquia

106 Estruturas especializadas (Propagação assexuada)

107 3.4 Estruturas especializadas Estolões Rebentos Rizomas

108 Estolões Morangueiro

109 Rebentos Amoreira-preta

110 Mudas do tipo rebentão, emitidas após o corte da planta à altura da base do pedúnculo. Abacaxi Produção. Série Frutas do Brasil,

111 Rizomas A B C D E F G H Diferentes tipos de mudas. A-chifrinho, B-chifre, C-chifrão, D- guarda-chuva, E-muda adulta, F-rizoma com filho, G-pedaço de rizoma, H-muda micropropagada.

112 Exemplos de procedimentos para propagação de fruteiras

113 Propagação da goiabeira

114 Propagação da figueira

115 Propagação da Lichieira

116 Propagação da Lichieira (Continuação)

117 Propagação da macieira

118 Propagação da macieira (continuação)

119 Propagação de citrus

120 Propagação do abacateiro

121 Propagação do coqueiro

122 Micropropagação de plantas frutíferas

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127 Mudas de bananeira micropropagadas

128 Unidade I (Parte II) Viveiros para Propagação de Plantas Frutíferas Prof a Railene Hérica Carlos Rocha (UFCG/CCTA/UAGRA)

129 1. Introdução Controle de qualidade Entrada (Material base) Processo (Sistema de organização do viveiro) Saída (Muda de qualidade, na qnt., no tempo e no fluxo desejado) Controle de tempo e custo

130 Material genético Estrutura Qualidade Vigor Padronização Sanidade

131 2. Tipos de viveiros Permanentes 2.1 Quanto à duração Temporários 2.2. Quanto à proteção do sistema radicular Viveiros com mudas de raiz nua Viveiros com mudas em recipiente Muda produzida em tubete, pronta para o plantio

132 Viveiros em raiz nua Produção em casa de vegetação, substrato suspenso Estradas, canteiros e ruas

133 Viveiros em recipiente Produção de mudas em sacos plásticos Produção de mudas em tubetes

134 Produção de mudas de mangueira em saco plástico.

135 3. Preparo da área 3. 1 Viveiros em raiz nua E: estradas (ruas) C E C: canteiros P: passeios (caminhos) Bloco 1 E P Área para adubação verde E construções quebra-vento portões Bloco 2 Área para adubação verde E Esquema de um viveiro em raiz nua

136 Profundidade da área: 1m; Formato: quadrado ou retangular; Canteiros dispostos em blocos, contornados por estradas; Dimensões do bloco: não inferior a 0,4, podendo chegar a 1ha comprimento: 100 a 150 m Áreas dos canteiros: aradas e gradeadas até a profundidade de 25 cm; correção da acidez do solo; adubação mineral e orgânica; fumigação do solo Viveiros em recipientes Canteiros dispostos em blocos; Não há necessidade de preparo do solo; Os canteiros são de menor comprimento: 20 a 40m;

137 4. Capacidade e extensão 4.1 Espécie e espaçamento 4.2 Conceito de áreas produtivas e não produtivas 5. Confecção dos canteiros 5.1 Viveiros em raiz nua > Recomendação de espécies; > Comprimento dos canteiros: m comprimento exato - canos do sistema de irrigação; > Largura dos canteiros: cerca de 120cm; superfície 8 a 10cm mais alto que a dos passeios; > Largura do passeio: 50 a 60cm; > Estradas: largura não inferior a 3,5m.

138 Preparo do solo do viveiro a) Subsolagem, se necessário; b) Aração; c) Gradagem; d) Uso de enxada rotativa; e) Correção do ph; f) Aplicação de fertilizantes minerais e orgânicos; g) Aplicação de fumigantes (brometo de metila). Após o preparo do solo, utiliza-se os seguintes equipamentos para a confecção mecanizada dos canteiros: h) Modelador de canteiro; i) Semeadeira; j) Aplicação de cobertura da semeadura.

139 5.2 Viveiros em recipiente > Recomendação de espécies; > Os blocos servirão de base física para os recipientes; > Passeios mais largos: 60-80cm de largura; > Semeadura: manual ou mecanizada, 2-4 sementes por recipiente eliminação da plantas menos vigorosas; > Após a semeadura: recipientes cobertos com fina camada de material leve, irrigação. 6. Instalações necessárias > Casa do viveirista; > Escritório; > Casa para higiene pessoal; > Depósito para equipamentos e ferramentas; > Depósito para adubos químicos;

140 Telados Estufas

141 Telado com aspersores suspensos

142 Telado com aspersores e solo recoberto com areia lavada

143 Quando se produz sementes, deve-se ter ainda: Estufa de secagem; Abrigo para máquina de beneficiamento; Câmara fria para o armazenamento de sementes. 7. Quebra-ventos Consideração sobre quebra-ventos a) Altura do quebra-vento; b) Altura homogênea; c) Adaptação das espécies do quebra-vento;

144 d) Permeabilidade do vento: média; e) Não haver falhas ao longo da barreia; f) Direção do quebra-vento: perpendicular à direção dominante do vento. O quebra-vento será mais eficiente quanto maior o número de espécies envolvidas e o arranjo que se dá para a barreira: Exemplo: Linhas centrais: espécies de grande porte. Ex.: Eucalipto, pinus. Linhas laterais: espécies de médio porte. Ex.: Leucena. Linhas de complemento: arbustos ou árvores. Ex.:bambu, sorgo.

145 8. Recipientes 8.1 Funções dos recipientes: a) Biologicamente: > Propiciar suporte e nutrição das mudas; > Proteger as raízes de danos mecânicos e da desidratação; > Moldá-las em forma favorável para o desenvolvimento das mudas, assim como maximizar a taxa de sobrevivência e crescimento inicial após o plantio. b) Operacionalmente: > Facilitar o manuseio no viveiro e no plantio. 8.2 Tipos de recipientes: > Sacos pláticos > Vasos > Bandejas

146 Tubetes

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148 Os tubetes surgiram na busca de solucionar problemas, tais como: a) Presença de nematóides nas mudas produzidas no solo; b) Ressecamento nos sistemas de proteção em raiz nua, c) Traumatismo radicular; d) Danos radiculares por abalos nos processos produtivos e no transporte; e) Enovelamento do sistema radicular com pré-disposição ao nanismo; f) Utilização de grande mão-de-obra; g) Necessidade de muito substrato; h) Baixa qualidade e padronização das mudas; i) Poluição ambiental (embalagem reutilizável).

149 9. Substratos Considerações sobre substratos: 9. 1 Características físicas a) Textura: proporção relativa dos componentes de vários tamanhos ou grãos individualizados contidos na massa de substrato. Compreende as proporções de argila, silte e areia com dimensões menores que 2mm de diâmetro. Características físicas que o substrato de viveiro deve oferecer:. Ótimas proporções de ar e umidade, após drenagem natural;. Rápida drenagem do excesso de água;. Adequada taxa de infiltração de água proveniente de irrigação ou de chuva;. Alta resistência à compactação;. Baixa adesão às raízes das mudas;. Baixa resistência à força de separação das mudas, para facilitar sua extração dos canteiros.

150 b) Estrutura: trata do modo como as partículas são unidas, arranjadas com os poros, em forma de agregados, no substrato. A forma e dimensões dos agregados determinam a estrutura, tendo as funções de assegurar boas condições de drenagem, oxigenação e penetração das raízes. Espaços entre os agregados constituem meios de movimentação, por força da gravidade, do excesso de água no substrato. c) Porosidade: são os espaços ocupados por ar, água, organismos e raízes. Determinada pelo arranjo das partículas sólidas. Substratos porosos são comuns na presença de altos conteúdos de matéria orgânica.

151 Níveis de umidade no substrato: a) Saturação: todos os poros estão repletos de água; b) Capacidade de campo: umidade retida pelo substrato em resistência à força da gravidade; c) Ponto de murcha: é dita temporária se a umidade retida pelo substrato ocasiona murcha, mas as mudas recuperam a turgidez durante a noite. Caso contrário, o ponto de murcha passa a ser permanente. d) Densidade aparente: é o peso seco do substrato por unidade de volume deste substrato, é expressa em gramas/centímetro cúbico. > Chuvas e água de irrigação podem compactar o substrato e aumentar sua densidade aparente. > Em viveiros mecanizados de raiz nua, a movimentação de máquinas e equipamentos podem contribuir para o aumento desta densidade. > Substratos com altos níveis de matéria orgânica têm valores menores de densidade aparente que substratos minerais.

152 e) Matéria orgânica: Húmus: tem a propriedade de expansão e retração, em resposta às condições de umidade e de seca, auxiliando na manutenção de uma adequada estrutura do substrato Características químicas a) Colóides: são partículas extremamente pequenas que possuem propriedades não apresentadas pelas partículas maiores.

153 As propriedades dos colóides, importantes em viveiros, são: A grande área de superfície das partículas, em relação ao seu peso; As cargas negativas das superfícies dos colóides; As diminutas dimensões das partículas, que passam por um papel de filtro comum, mas não passam por algumas membranas, como as paredes celulares das plantas; Partículas individualizadas não são visíveis, mesmo com auxílio de um microscópio de pequeno aumento; As partículas individuais só saem de uma solução muito lentamente, a não ser que sejam submetidas à floculação.

154 b) Minerais de argila: > Os minerais de argila são usualmente classificados em três grupos: Caulinita, montmorilonita e mica (ilita e vermiculita). A vermiculita tem sido usada na mistura com produtos em decomposição, com a finalidade de preparo de substrato para produção de mudas. c) Capacidade de troca catiônica (CTC): é a quantidade total de cátions que pode ser adsorvido por um material ativo. Seu valor é expresso usualmente em meq/100g ou meq/100cm 3, com base em peso seco. Como muitos cátions existentes no substrato são nutrientes, a capacidade de troca catiônica expressa a potencialidade de retenção desses nutrientes.

155 Constitui também valiosa informação do nível de fertilidade do substrato, pois os cátions retidos não são lixiviados, são disponíveis para o desenvolvimento das mudas. Um aumento na CTC pode ser conseguido, com adição de matéria orgânica ao substrato. d) ph Muitas reações físicas, químicas e biológicas do substrato e, consequentemente, o desenvolvimento das mudas, dependem do ph. O valor do ph é resultado da atividade dos íons de H + no substrato, não sendo um valor fixo. Depende do complexo coloidal e seus íons associados, CTC, conteúdo de umidade, concentração de dióxido de carbono, etc.

156 O ph talvez seja a mais importante propriedade química do substrato. A acidez influencia a disponibilidade dos elementos nutritivos e também exerce um efeito direto na população microbiana do substrato. Valores de ph podem ser alterados com calagem, uso de certos fertilizantes e aplicações de enxofre. e) Matéria orgânica e relação carbono/nitrogênio (C/N) Adubação verde, turfa, estercos, cascas de vegetais de diferentes origens. Caso o substrato possua baixa concentração de N, irá ocorrer uma competição entre as mudas e os microorganismos que necessitam do N para o seu metabolismo. Geralmente, os materiais orgânicos ainda não decompostos são ricos em C, apresentando elevada relação C/N, causando deficiência deste elemento para as mudas. Neste caso, uma adição suplementar de fontes nitrogenadas torna-se necessária.

157

158 10. Irrigação 10.1 Manual 10.2 Aspersão Vantagens:. Usado em qualquer tipo de solo;. Usado em qualquer declividade;. Pouca mão-de-obra;. Melhor distribuição de água.

159 Desvantagens. Grande investimento inicial;. Influência pelo vento. 11. Tratos culturais. Transplante. Tratamento da muda, embalagem e classificação. Viveirista

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