Curso de Processo Legislativo Constitucional IGEPP Prof. Leo van Holthe AULAS 05 e 06

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1 Curso de Processo Legislativo Constitucional IGEPP AULAS 05 e 06 Pontos do edital enfrentados neste material: Processolegislativo (parte I): arts. 59, 61, 63, 65 a 67 da CF/ Definição de processo legislativo Na clássica lição de Nélson de Sousa Sampaio, o processo legislativo pode ser concebido no sentido sociológico ou no sentido jurídico. O primeiro refere-se ao conjunto de fatores reais ou fáticos que põem em movimento os legisladores mídia, pressão popular, ajustes político-partidários, etc., bem como ao modo como os congressistas costumam proceder ao realizar a tarefa legislativa. Nas palavras de Celso Ribeiro Bastos, entende-se por processo legislativo do ponto de vista jurídico o conjunto de disposições constitucionais que regula o procedimento a ser obedecido pelos órgãos competentes, na produção dos atos normativos que derivam diretamente da própria Constituição. De modo mais simples, podemos afirmar que o processo legislativo consiste na sequência de atos que devem ser cumpridos para a devida formação das normas jurídicas indicadas no art. 59 da CF/88, a saber:emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções. Essas normas são chamadas pela doutrina de atos normativos primários, pois retiram o seu fundamento de validade jurídica diretamente da Constituição Federal, sem intermediários.isso os diferencia dos chamados atos normativos secundários(a exemplo do decreto regulamentar), que são aqueles que retiram o seu fundamento de validade dos atos primários. Portanto, o processo legislativo previsto na CF/88 somente se refere à formação dos atos normativos primários previstos no art. 59 da CF/ Objeto do processo legislativo Seção VIII DO PROCESSO LEGISLATIVO Subseção I Disposição Geral Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição; II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas; V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções. Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis. Para José Afonso da Silva, a rigor, as medidas provisórias e as leis delegadas não são objeto do processo legislativo, porque elas não são elaboradas pelo Legislativo, mas pelo presidente da República e posteriormente são submetidas a um procedimento especial de apreciação no Congresso Nacional. 1

2 3. Classificação de processo legislativo Vejamos algumas classificações de processo legislativo com maior probabilidade de cobrança nas provas dos concursos públicos. Quanto à participação do povo no processo legislativo: a) processo legislativo autocrático, que é aquele realizado pelo monarca ou ditador, sem a participação de um órgão composto de representantes do povo; b) processo legislativo direto, em que a lei é feita diretamente pelo povo, em assembleias públicas; c) processo legislativo semidireto,quando a lei é elaborada por um órgão formado de representantes do povo, mas que somente se aperfeiçoa depois de uma aprovação popular posterior, por meio de referendo. Assim, no processo legislativo semidireto, a aprovação popular por meio do referendo é etapa obrigatória do processo de elaboração da lei. No Brasil, a realização de um referendo é facultativa, razão pela qual não adotamos este modelo; d) processo legislativo representativo ou indireto, em que a lei é produzida por um órgão composto de representantes do povo, sendo o adotado pelo Brasil. Quanto ao modo (mais demorado ou mais rápido) pelo qual os atos do processo legislativo se realizam: a) processo legislativo ordinário ou comum, que é o adotado para a elaboração das leis ordinárias. Podemos dividi-lo em três fases: 1.ª) A faseintrodutória,que é a fase da iniciativa da lei, em que a autoridade competente apresentará o projeto de lei no Poder Legislativo. 2.ª) A fase constitutiva, que compreende uma deliberação parlamentar (quando o projeto será discutido e votado no Legislativo) e uma deliberação executiva (quando o projeto receberá uma sanção ou um veto do presidente da República). No caso de veto presidencial, teremos ainda, dentro da fase constitutiva, a apreciação do veto pelo Congresso Nacional (CF, art. 66, 4.º). 3.ª) A fase complementar, que abrange a promulgação e a publicação da lei. b) processo legislativo sumário, que possui as mesmas regras do processo legislativo ordinário, mas com uma grande diferença: aqui existem prazos para que as Casas Legislativas deliberem sobre o projeto.o processo sumário também é conhecido como procedimento de urgência constitucional. Está previsto no art. 64, 1.º ao 4.º, da CF/88 e será estudado em momento oportuno. c) processos legislativos especiais, destinados à elaboração das: c.1) emendas à Constituição (CF, art. 60); c.2) leis complementares (CF, art. 69); c.3) leis delegadas (CF, art. 68); c.4) leis orçamentárias (CF, art. 166); c.5) resoluções e decretos legislativos; e c.6) medidas provisórias (na realidade, leis ordinárias que resultam da conversão das medidas provisórias CF, art. 62). 4. Processo legislativo ordinário Oprocesso legislativo ordinário(ou comum) é aquele utilizado para a elaboração das leis ordinárias. Como dissemos antes, o processo legislativo ordinário pode ser dividido em três fases: a introdutória, a constitutiva e a complementar. Vejamos separadamente cada uma dessas fases do processo legislativo ordinário Fase introdutória: a iniciativa das leis Subseção III Das Leis 2

3 Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição. Iniciativa legislativa é a faculdade conferida a uma pessoa ou órgão de apresentar projetos de lei ao Poder Legislativo. Nesse ponto, faz-se necessário esclarecer alguns conceitos importantes sobre o tema da iniciativa das leis. a) Iniciativa parlamentaré a conferida a membrosou comissões de um Parlamento (no caso do processo legislativo federal, a qualquer membro ou comissão da CD, do SF ou do CN). b) Já ainiciativa extraparlamentaré conferida a pessoas ou órgãos fora do Parlamento (exs.: presidente da República, STF, tribunais superiores, Tribunal de Contas da União, procurador-geral da República e cidadãos). c) A iniciativa é ditaconcorrente (comum ou compartilhada)quando a Constituição concede simultaneamente a mais de uma pessoa ou órgão a iniciativa das leis. São exemplos de iniciativa concorrente da CF/88: c.1) a iniciativa das propostas de emenda à Constituição (PECs) cabe concorrentemente ao presidente da República, a um terço de deputados ou de senadores e à maioria das assembleias legislativas (CF, art. 60, I a III); c.2) a iniciativa das leis ordinárias e complementares federais cabe (CF, art. 61, caput): a qualquer membro ou Comissão da CD, do SF ou do CN (ex.: Comissão Mista de Orçamento art. 166, 1.º, da CF); ao presidente da República; ao Supremo Tribunal Federal; aos tribunais superiores (STJ, TSE, TST e STM); ao procurador-geral da República; aos cidadãos, na forma e nos casos previstos na CF/88. d) Pelainiciativa reservada (privativa ou exclusiva), o PL relativo a determinada matéria somente pode ser proposto por uma pessoa ou órgão específico, com a exclusão de todos os demais. São exemplos constitucionais de iniciativa reservada: d.1) a iniciativa do presidente da República para as matérias previstas no art. 61, 1.º; d.2) a iniciativa da CD e do SF para o PL que fixa a remuneração dos seus cargos, funções e serviços (arts. 51, IV, e 52, XIII). e) A iniciativa conjuntaocorre quando se exige que mais de um órgão ou autoridade assinem, em conjunto, determinado projeto de lei. Ela não é mais prevista na Carta Política de A CF continha uma única hipótese de iniciativa conjunta no seu art. 48, XV, ao exigir que o subsídio dos ministros do STF (o teto do funcionalismo público) se originasse de um PL de iniciativa conjunta dos presidentes da República, da Câmara, do Senado e do STF. A EC n.º 41/03 alterou a redação do referido art. 48, XV, razão pela qual não há mais hipótese de iniciativa conjunta na CF/88. A partir da referida EC, para a fixação do subsídio dos ministros do STF, basta um projeto de lei ordinária de iniciativa do próprio Supremo, de acordo com a redação atual dos arts. 48, XV, e 96, II, b, da CF. Jurisprudência 1) Em relação à iniciativa legislativa privativa, o STF pacificou o entendimento pelo qual, regra geral, os demais Poderes não podem estipular um prazo para que outro Poder exerça sua iniciativa legislativa reservada ou privativa. Em homenagem ao princípio da separação dos poderes, o Supremo considera que o Legislativo ou o Judiciário não pode, por exemplo, estipular um prazo para que o Executivo exerça uma iniciativa legislativa a ele reservada pela CF/88, tendo em vista que a outorga 3

4 constitucional da iniciativa privativa abrange, implicitamente, o poder de decidir sobre o momento oportuno de propor o PL (ADI 546/DF, ADI 2.393/AL-MC) Iniciativa legislativa privativa do presidente da República Art. 61, 1.º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: I fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; II disponham sobre: a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração; b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios; c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; (Redação dada pela EC n.º 18/98) d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios; e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI; (Redação dada pela EC n.º 32/01) f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. (Incluída pela EC n.º 18/98) O art. 61, 1.º, da CF/88 prevê hipóteses de iniciativa legislativa privativa ou reservada do presidente da República.As matérias contidas nesses dispositivos possuem nítida relação com as atribuições privativas do presidente da República (organização da Administração Pública Direta e Indireta, efetivo das Forças Armadas, regime jurídico dos servidores públicos, etc.), daí a iniciativa das leis que regulem tais assuntos ser reservada ao chefe do Poder Executivo. Resumimos da seguinte forma os temas contidos no art. 61, 1.º: a) Efetivo das Forças Armadas e regime jurídico dos militares (o que abrange a remuneração, a reforma, as promoções dos militares, etc.). b) Organização administrativa, judiciária, matéria tributária, orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos territórios federais. Todas essas matérias relacionadas com os territórios federais são da iniciativa privativa do presidente da República. c)servidores públicos da União e seu regime jurídico (inclusive provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria dos servidores). Qualquer PL que trate do regime jurídico dos servidores públicos da União (hoje, como sabemos, concentrado na Lei n.º 8.112/90) é de iniciativa privativa do PR; d) criação de cargos, funções ou empregos públicosna administração direta e autárquicaou aumento de sua remuneração. Registre-se que a criação de empregos públicos nas sociedades de economia mista, nas empresas públicas e nas fundações de natureza privada mantidas pelo poder público não necessita de um PL de iniciativa privativa do PR. Isso é porque a criação desses empregos públicos não demanda a aprovação de um PL, mas simples decisão administrativa da própria entidade, desde que a medida esteja respaldada no orçamento anual de investimento da empresa governamental (CF, art. 165, 5.º, II). Portanto, somente a criação de cargos, empregos e funções públicos na administração direta, nas autarquias e nas fundações públicas demanda um PL de iniciativa exclusiva do PR. e) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União(MPU e DPU), bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados(MPEs e DPEs), do Distrito Federal e dos Territórios. f) criação e extinção de ministérios e órgãos da Administração Pública, observado o disposto no art. 84, VI. 4

5 Por essa regra, é da iniciativa legislativa privativa do PR a criação e a extinção de ministérios e órgãos da Administração Pública federal direta e indireta. A exceção do art. 84, VI, diz respeito a hipóteses em que não precisamos falar em iniciativa de PL, pois não haverá a necessidade de lei para disporsobre o assunto, bastando um decreto presidencial. Jurisprudência 1. O STF entende que as matérias reservadas constitucionalmente ao chefe do Executivo para disposição em lei (CF, arts. 61, 1.º, e 165) não podem ser exaustivamente tratadas na Constituição Estadual ou na Lei Orgânica Municipal ou do DF, sob pena de usurpação da iniciativa legislativa privativa do chefe do Executivo. Assim, um grupo de parlamentares estaduais ou municipais não pode propor uma emenda à constituição do estado ou à lei orgânica municipal, a fim de dispor sobre as matérias do art. 61, 1.º, da CF, sob pena de afronta à referida norma constitucional (ADI 858/RJ, vide Informativo n.º 494 do STF). 2. Por afrontar a iniciativa legislativa privativa do chefe do Executivo, o STF já declarou a inconstitucionalidade de norma estadual de iniciativa parlamentar que: a) criava atribuições para órgãos administrativos, ao exigir que o Poder Executivo organizasse um sistema de avaliação de satisfação dos usuários de serviços públicos, em ofensa ao art. 61, 1.º, II, e, da CF (ADI 3.180/AP); b) vedava o estabelecimento de limite máximo de idade para inscrição de candidatos nos concursos públicos realizados por órgãos da Administração Direta e Indireta do Estado. Entendeu-se que houve usurpação da iniciativa reservada ao Chefe do Poder Executivo para as leis em tema de provimento de cargos de servidores públicos (CF, art. 61, 1.º, II, c) (ADI 776/RS). 3. Criação de órgão e vício formal: Por entender usurpada a competência privativa do chefe do Poder Executivo para iniciar projeto de lei que disponha sobre criação, estruturação e atribuições de órgãos da Administração Pública (CF, art. 61, 1.º, II, e), de observância obrigatória pelos estadosmembros, tendo em conta o princípio da simetria, o STF declarou a inconstitucionalidade de emenda à constituição do estado que criava uma entidade da administração indireta (ADI 3.644/RJ) Iniciativa popular de lei Art. 61, 2.º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. O art. 61, 2.º, acolhe a iniciativa legislativa geral dos cidadãos,mais conhecida como iniciativa popular de lei, pela qual se permite que os cidadãos apresentem um projeto de lei ordinária ou complementar sobre quaisquer matérias, ressalvadas aquelas de iniciativa reservada a pessoas ou órgãos específicos (José Afonso da Silva e Manoel Gonçalves Ferreira Filho). Sobre o tema, os parágrafos do art. 13 da Lei n.º 9.709/98 dispõem que: a) O PL de iniciativa popular deverá circunscrever-se a um só assunto. b) O PL de iniciativa popular não deve ser rejeitado por vício de forma, cabendo à Câmara dos Deputados, por seu órgão competente, providenciar a correção de eventuais impropriedades de técnica legislativa ou de redação Fase constitutiva Analisada a fase introdutória do processo legislativo ordinário, nas diversas modalidades de iniciativa legislativa, passemos ao estudo da fase constitutiva. Essa fase abrange uma deliberação parlamentar (quando o projeto de lei será discutido e votado no âmbito do Poder Legislativo) e uma deliberação executiva (quando o PL será submetido à sanção ou ao veto do chefe do Poder Executivo).No caso de veto presidencial, teremos ainda, dentro da fase constitutiva, a apreciação do veto pelo CN (CF, art. 66, 4.º). Comecemos com o estudo da primeira parte da fase constitutiva: a deliberação parlamentar. 5

6 Deliberação parlamentar (discussão + votação) Apresentado o projeto de lei no Congresso Nacional, ele passará a ser discutido e votado nas duas Casas Legislativas sucessivamente, sempre na forma estabelecida nos respectivos regimentos internos. Como observação inicial, registramos que, diante dos propósitos limitados desse material, serão priorizados os aspectos constitucionaisda deliberação parlamentar. A menção às normas regimentais, notadamente do RICD e do RISF, será realizada apenas quando indispensável à devida compreensão da matéria Casa Iniciadora e Casa Revisora Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados. Tendo o Legislativo federal brasileiro adotado o bicameralismo do tipo igual, o projeto de lei deverá necessariamente tramitar pelas duas Casas do CN, sendo que a primeira Casa em que o PL tramita recebe o nome de casa iniciadorae a segunda, de casa revisora. Nesse ponto, a primeira questão a ser resolvida diz respeito a quando a Câmara dos Deputados e o Senado Federal funcionam como casa iniciadora ou revisora. De acordo com osarts. 61, 2º, e 64 da CF/88, a Câmara dos Deputados será obrigatoriamente a casa iniciadora nos projetos apresentados: a) por membro ou comissão da Câmara dos Deputados; b) pelo presidente da República; c) pelo STF ou pelos tribunais superiores; d) pelos cidadãos (na iniciativa popular de lei) O papel das Comissões Em cada Casa Legislativa, o PL é submetido à apreciação das comissões, onde serão analisados: a) os seus aspectos formais (constitucionalidade, juridicidade, redação e técnica legislativa, além da adequação financeiro-orçamentária do projeto), o que ocorre nas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Finanças (ex.: Comissão de Finanças e Tributação CFT da Câmara dos Deputados); e b) o seu mérito, o que ocorre nas Comissões Temáticas (que pode ser a Comissão de Meio Ambiente, a Comissão de Defesa do Consumidor, etc.). Essas comissões são criadas para facilitar a tarefa legislativa na discussão de temas relacionados a matérias específicas (meio ambiente, direito do consumidor, educação, cultura, etc.). Pois bem. Em cada uma dessas comissões, o PL é distribuído para um congressista (o relator), o qual oferece um parecerpela aprovação ou pela rejeição da matéria. Oferecido o parecer (que é também considerado como uma proposição legislativa v. arts. 126 a 130 do RICD e 211, V, do RISF), será ele (o parecer) discutido e votado em reunião da comissão. Aprovados os pareceres das comissões, regra geral, será o projetoencaminhado para a sua discussão e votação no Plenário da Casa Legislativa. Ocorre que, segundo o art. 58, 2.º, I, da CF/88, compete às comissões temáticas discutir e votarprojeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimodos membros da Casa. Preste muita atenção: esse dispositivo traz a possibilidade de determinados PLs serem discutidos e votadosnas próprias Comissões Temáticas, dispensando a deliberação do projeto pelo Plenário da respectiva Casa. Isso é o que a doutrina denomina de delegação interna corporis(a delegação externa corporis ocorre no caso das leis delegadas, a serem posteriormente estudadas). 6

7 O RICD chama essa regra de apreciação conclusiva. Repare que cabe ao Regimento Interno de cada Casa Legislativa estabelecer quais matérias poderão ter suas deliberações (discussão e votação) delegadas às comissões temáticas, dispensando a apreciação do Plenário. No RICD, a matéria está regulada nos arts. 24 e 58. No âmbito do RISF, esse procedimento é denominado de deliberação terminativa das comissões (RISF, arts. 49 e 91). Por fim, não esqueça que a própria Constituição traz uma exceção, determinando que, nesses casos de delegação interna corporis, cabe recurso de um décimo dos membros da respectiva Casa. Ou seja, mesmo quando o regimento permite a delegação interna para as comissões, cabe recursoassinado por, pelo menos, 1/10 dos membros da respectiva Casa, a fim de exigir que determinado PL seja obrigatoriamente deliberado pelo Plenário Do poder de emenda No âmbito da deliberação parlamentar, as casas legislativas podem modificar o texto dos projetos de lei sob seu exame, mediante aprovação de emendas ao projeto original, apresentadas por seus membros ou comissões parlamentares, nos limites da matéria disciplinada na proposição inicial. O art. 118 do RICD conceitua a emenda como a proposição legislativa apresentada como acessória de outra, considerada principal (ex.: emendas oferecidas a um projeto de lei ordinária ou complementar). Aprovados o projeto original e as emendas em uma casa legislativa, o projeto passa a tramitar com esse novo texto normativo, a ser encaminhado para a sanção ou veto do chefe do Poder Executivo (CF, art. 66) ou para a deliberação da outra casa, no caso dos legislativos bicamerais Limites ao direito de emendar Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista: I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, 3º e 4º; II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público. As emendas parlamentares: a) podem ser apresentadas pelos membros da casa legislativa em que estiver tramitando a proposição principal, seja esta de iniciativa de congressistas ou de legitimados extraparlamentares. Por exemplo, enquanto o PL tramitar no Senado Federal, os senadores podem oferecer emendas a PLs de iniciativa de outros senadores, de deputados, do PGR, etc.; b) podem ser apresentadas tanto no âmbito das comissões, quanto em plenário, nos prazos regimentais; c) devem guardar pertinência com a matéria da proposição legislativa principal (arts. 125 do RICD e 230, I, do RISF). Por fim, resta-nos analisar os limites impostos pela CF/88 ao direito de emenda parlamentar.nesse ponto, o STF admite a apresentação de emenda parlamentar em projetos de iniciativa legislativa privativa dos demais Poderes, bastando, para tanto que: 1.º)a emenda seja pertinente à matéria do PL.Exemplificando, a emenda não pode tratar de contribuição de iluminação pública, se o projeto versa sobre o processo eleitoral. 2.º)a emenda não provoque aumento de despesa, nos termos do art. 63 da CF/88. De acordo com esse artigo da CF, não será admitido aumento de despesa prevista: a) nos projetos de iniciativa exclusiva do presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, 3.º e 4.º; Essa exceção se refere às leis orçamentárias e permite que haja emendas parlamentares que aumentem as despesas na lei orçamentária anual (LOA), desde que 7

8 compatíveis com o plano plurianual (PPA) e com a lei de diretrizes orçamentárias (LDO); ou na própria LDO, desde que compatíveis com o PPA. b) nos projetos sobre organização dosserviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos tribunais Federais e do Ministério Público. Respeitando o princípio da separação entre os poderes, os parlamentares não podem aumentar as despesas previstas nos projetos que envolvem a organização dos serviços administrativos do Poder Judiciário ou do MP. A CF proibiu também que os deputados e senadores aumentem a despesa nos projetos de resolução que tratem da organização dos serviços administrativos de suas próprias Casas Legislativas Votação: aprovação ou arquivamento do PL Após a fase de discussão, a proposição legislativa é submetida à votação. Tendo em vista que um projeto de lei pode ser discutido e votado em caráter conclusivo ou terminativo nas comissões parlamentares, registramos que a fase decisória pode ter lugar no Plenário ou na própria comissão. Com a votação, completa-se o turno regimental de discussão e votação (arts. 180 do RICD e 271 do RISF). Esta só pode ocorrer depois de encerrada aquela, a partir do princípio da separação da discussão e votação, pelo qual a fase de votar o projeto depende do encerramento da discussão e, finda esta, não se pode mais discutir a matéria no ato da votação Modalidades de votação A votação pode ocorrer sob duas formas: ostensiva (escrutínio aberto ou público) ou secreta (escrutínio secreto). Na votação ostensiva, são adotados: a) o processo simbólico, pelo qual os parlamentares que aprovarem a matéria devem permanecer como estão e os contrários devem se manifestar, sendo essa modalidade a utilizada para a votação das proposições em geral; b) o processo nominal, pelo qual se utiliza o sistema eletrônico (ex.: painel eletrônico) ou se realiza a chamada um a um dos parlamentares para enunciar o seu voto. O processo nominal é utilizado para as proposições que exijam quorum qualificado (ex.: lei complementar) ou quando houver pedido de verificação de votação ou requerimento para a utilização do processo nominal (arts. 186 e 187 do RICD e 294 do RISF). Na votação secreta, por sua vez, utiliza-se o sistema eletrônico ou, ainda, o sistema de cédulas ou de esferas (arts. 188 do RICD e 295 a 297 do RISF). O texto atual da CF/88 concentra as hipóteses de votação secreta na escolha pelo Senado Federal de determinadas autoridades públicas (art. 52, incisos III e IV), assim como a escolha e a exoneração do procurador-geral da República antes do término do seu mandato (art. 52, III, IV e XI). Não obstante, os regimentos internos da Câmara e do Senado estabelecem outros casos de votação secreta, tais como a suspensão das imunidades parlamentares durante o estado de sítio e a eleição dos membros da Mesa Diretora (arts. 188 do RICD e 90 do RISF). Lembremos que a recente Emenda Constitucional n. 76, de 2013, transformou dois tradicionais casos de votação secreta em aberta. Portanto, atualmente, submetem-se a voto aberto no Congresso Nacional: 1) a resolução da Câmara ou do Senado que determina a perda do mandato do parlamentar, a partir da instauração de um processo de cassação (art. 55, 2.º); 2) a apreciação congressual, em sessão conjunta, sobre o veto do presidente da República (art. 66, 4.º) Resultado da votação: aprovação ou rejeição Basicamente, são três os resultados possíveis da votação: 1.º) aprovação do PL com emendas parlamentares; 2.º) aprovação integral do PL sem emendas; 8

9 3.º) rejeição do PL. No âmbito de um Poder Legislativo bicameral, como é o caso do Congresso Nacional, as aprovações apresentam os seguintes desdobramentos: a) a Casa Iniciadora que aprova a proposição com ou sem emendas parlamentares elabora os chamados autógrafos de revisão 1, a fim de que esse texto seja tomado como referência para a deliberação da segunda Casa; b) a Casa Revisora que aprova a proposição sem emendas parlamentares redige os chamados autógrafos de sanção (ou de promulgação), reproduzindo o texto aprovado pela Casa Iniciadora e não emendado pela Revisora, a fim de remetê-lo ao presidente da República para efeito de sanção ou veto (CF, art. 66) ou ao presidente do Congresso Nacional para promulgação, em se tratando de decreto legislativo, o qual não se submete a sanção; c) a Casa Revisora que aprova a proposição com emendas parlamentares (apresentadas na deliberação revisional) encaminha estas emendas, juntamente com os autógrafos procedentes da Casa Iniciadora, a esta Casa, a fim de que sejam apreciadas as referidas emendas da Casa Revisora, nos termos do art. 65 da CF/88, adiante estudado. Entenderemos melhor esta última situação, quando da análise do referido dispositivo constitucional e dos problemas que o sistema legislativo bicameral oferece Rejeição e princípio da irrepetibilidade (CF, art. 67) Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. Ao invés de ser aprovado com ou sem emendas, a proposição legislativa pode ser rejeitada por alguma das Casas Legislativas do CN. Assim, seja na Casa Iniciadora, seja na Revisora, se o projeto não alcança o voto favorável da maioria simples (no caso de leis ordinárias), da maioria absoluta (no caso das leis complementares) ou da maioria qualificada (no caso das emendas à CF/88 e de algumas resoluções e decretos legislativos, a exemplo dos arts. 5.º, 3.º; 51, I; e 52, parágrafo único, todos da CF/88), a proposição é considerada rejeitada e será arquivada definitivamente. Nesse caso, aplica-se o art. 67 da CF/88. Esse dispositivo abriga o princípio da irrepetibilidade, o qual objetiva evitar que o Poder Legislativo receba, ao menos na mesma sessão legislativa, projetos que há pouco foram considerados inviáveis pelo Parlamento, obstaculizando, assim, a repetição inútil da deliberação parlamentar. De acordo com o art. 57, caput, da CF/88, a sessão legislativa ordinária do CN compreende os períodos de 02/02 a 17/07 e de 1.º/08 a 22/12. É nesse período que o PL rejeitado não pode ser reapresentado. A exceção fica por conta da possibilidade de a maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do CN reapresentar, na mesma sessão legislativa, projeto idêntico ou com a mesma matéria do PL rejeitado (na Câmara ou no Senado). A justificativa, conforme alerta Manoel Gonçalves Ferreira Filho, reside na possibilidade de novos argumentos ou de novas circunstâncias fáticas ou sociais superarem os obstáculos que justificaram a rejeição do PL, tudo isso a partir de uma decisão da maioria absoluta dos deputados ou dos senadores. Jurisprudência 1)Não aplicação do princípio da irrepetibilidade pela simples rejeição do substitutivo: É de ver-se, pois, que tendo a Câmara dos Deputados apenas rejeitado o substitutivo, e não o projeto que veio por mensagem do Poder Executivo, não se cuida de aplicar a norma do art. 60, 5.º, da Constituição. Por isso mesmo, afastada a rejeição do substitutivo, nada impede que se prossiga na votação do projeto originário. O que não pode ser votado na mesma sessão legislativa é a emenda 1 Os autógrafos representam um documento oficial em que se reproduz a redação final do PL definitivamente aprovado pela Casa Legislativa (em Plenário ou pela Comissão em tramitação terminativa ou conclusiva), a fim de autenticar, certificar o texto acatado pelo Poder Legislativo (arts. 200 do RICD e 328 a 331 do RISF). 9

10 (constitucional) rejeitada ou havida por prejudicada, e não o substitutivo que é uma subespécie do projeto originariamente proposto. Mandado de segurança conhecido em parte, e nesta parte indeferido (STF, MS /DF) A Casa Revisora Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar. Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora. Nos termos do art. 65 da CF/88, o PL aprovado por uma Casa do Congresso, será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação. A consequência disso é que na, Casa Iniciadora, o projeto de lei ordinária ou complementar pode passar por um ou por dois turnos de discussão e votação (a título de exemplo, nos termos do art. 148 do RICD, o projeto de lei complementar, na Câmara dos Deputados, submete-se a dois turnos de discussão e votação). Já na Casa Revisora, por expressa determinação do art. 65 da CF/88, o PL será revisto obrigatoriamente em um só turno de discussão e votação. Na Casa Revisora, o projeto de lei será novamente analisado pelas Comissões (de Constituição e Justiça e Temáticas), discutido e votado, nos mesmos termos analisados nos tópicos anteriores. Nessa Casa Revisora, podem acontecer três situações: 1.ª) O PL pode ser rejeitado, quando então será arquivado. Neste caso, como vimos, o PL somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absolutados membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional (CF, art. 67). 2.ª) O PL pode ser aprovado sem emendasou, pelo menos, sem nenhuma emenda que altere substancialmente alguma de suas normas. Nessas hipóteses, o PL não precisa voltar à Casa Iniciadora e deve ser encaminhado ao presidente da República para o fim de sanção ou veto presidencial. Exemplificando, o PL que receba emendas de redação não teve o conteúdo de suas normas alterado, já que essas emendas apenas melhoram a sua redação ou técnica legislativa 2. 3.ª) O PL pode ser aprovado com emenda que altere substancialmente alguma de suas normas (a exemplo das emendas substitutivas e aditivas). Nesse caso, o PL deve retornar para a Casa Iniciadora, a qual apreciará exclusivamente as emendas da Casa Revisora. É muito importante, caro leitor, que você preste atenção nesse ponto. Alterado em sua substânciana Casa Revisora, o PL retorna à Casa Iniciadora para apreciação dessas emendas. E, veja bem, de acordo com a doutrina, a Casa Iniciadora aprecia apenas as emendas da Casa Revisora. A partir desse entendimento, a Casa Iniciadora poderá: a) aprovar tais emendas, quando então o PL será enviado ao presidente da República com as modificações propostas pela Casa Revisora; ou b) rejeitá-las, sem a possibilidade de apresentação de subemendas às emendas da Casa Revisora. Nesse caso, caro aluno, veja que curioso: o PL será encaminhado ao presidente da República com a redação dada pela Casa Iniciadora, já que as emendas da Casa Revisora foram rejeitadas! Observe que isso provoca uma nítida predominância da Casa Iniciadora sobre a Revisora no âmbito do processo legislativo ordinário, pois, no caso de a Iniciadora rejeitar as 2 Essa é a jurisprudência do STF, a saber: LC 101/2000. Vício formal. Inexistência. O parágrafo único do art. 65 da CF só determina o retorno do projeto de lei à Casa iniciadora se a emenda parlamentar introduzida acarretar modificação no sentido da proposição jurídica (STF, ADI MC). 10

11 emendas apresentadas pela Revisora, aquela encaminhará o seu texto ao chefe do Executivo, para fim de sanção ou veto. Analisada a deliberação parlamentar, passemos ao exame da deliberação executiva (sanção ou veto presidencial), para concluir o estudo do processo legislativo ordinário com a fase complementar (promulgação e publicação da lei) Deliberação executiva (sanção ou veto presidenciais) Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará. 1.º Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto. 2.º O veto parcial somente abrangerá texto integralde artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. 3.º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção. 4.º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores (Redação da Emenda à Constituição n. 76, de 2013). 5.º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República. 6.º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no 4.º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. 7.º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos 3.º e 5.º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo. Ainda no âmbito da fase constitutiva do processo legislativo ordinário, temos a deliberação executiva, que ocorre por meio da sanção ou do veto do presidente da República (chefe do Poder Executivo federal). Com efeito, após a aprovação em definitivo do PL pelo Congresso Nacional, a Casa que por último apreciou o projeto o encaminha ao presidente da República (PR) em autógrafos (que é o documento formal que reproduz o texto aprovado pelo Legislativo). Recebido o PL, o presidente da República poderá, então, vetá-lo ou sancioná-lo, nos termos do art. 66 da CF/ Sanção presidencial A sanção é a concordância do PR com o texto do PL, o que se dá, em regra, pela mera assinatura do presidente da República no projeto. Com ela, unem-se as duas vontades, a do Legislativo e a do Executivo, necessárias à formação da lei. Inclusive, é a sanção (ou a derrubada do veto art. 66, 4.º, da CF) que transforma o projeto de lei aprovado pelo Poder Legislativo em lei, i.e., até a sanção, temos um projeto de lei; após a sanção (ou a derrubada do veto), termina a fase constitutiva e já temos uma lei pronta para ser promulgada e publicada. A fórmula consagrada para exprimir a sanção solene é: O PRESIDENTEDAREPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei. Quais as autoridades públicas que podem sancionar uma proposição legislativa? A sanção, no Brasil, é ato privativo dos chefes do Poder Executivo (PR, governadores e prefeitos). Se ele a nega, a proposição até pode ser promulgada por outra autoridade (CF, art. 66, 7.º), mas não sancionada por quem não chefia o Poder Executivo. No caso de um PL com vício de iniciativa legislativa ser sancionado pelo presidente da República, essa sanção supre o vício de iniciativa do PL? 11

12 Não. De acordo com a jurisprudência consolidada do STF, a sanção do presidente da República não supre eventual vício de iniciativa, ainda que o projeto de lei trate de matéria de iniciativa exclusiva do próprio PR Veto presidencial O veto, por sua vez, é um mecanismo de checksandbalances, pelo qual o chefe do Poder Executivo discorda total ou parcialmente do PL aprovado pelo Legislativo, no prazo de quinze dias úteis contados do seu recebimento. Para José Afonso da Silva, o veto é a sanção negativa, i.e., a face negativa da sanção. De acordo com o emérito constitucionalista paulistano, o veto tem origem no pensamento de Montesquieu, o qual não concordava com a possibilidade de o monarca participar do processo legislativo pela faculdade de estatuir (o que, inclusive, inspirou a Constituição dos EUA de 1787 a não conferir ao presidente da República a iniciativa das leis), mas permitia que ele participasse do processo legislativo pela faculdade de impedir, de modo absoluto,pls abusivos. No Brasil, contudo, não prevaleceu a concepção de Montesquieu de que o veto traria um impedimento absoluto ao PL, mas a versão norte-americana do veto, pela qual este assume um caráter relativo e superável que apenas suspende a transformação do PL em lei até que haja nova deliberação do Poder Legislativo, aceitando-o ou rejeitando-o por maioria qualificada. Veremos as características do veto, nos termos do art. 66 da CF, em sala de aula Fase complementar: a promulgação e a publicação A fase complementar do processo legislativo ordinário finaliza o processo de elaboração das leis ordinárias e é formado por dois atos contínuos: a promulgação e a publicação. Vejamos cada um deles Promulgação No dicionário Houaiss da língua portuguesa, encontramos que promulgar significa tornar publicamente conhecido, dar a saber. Na fase da promulgação, torna-se conhecido o texto da lei que foi sancionadopelopr ou que foi vetado e teve o veto derrubado pelo CN. Em verdade, a promulgação não passa de um atestado de que uma nova lei acaba de surgir no ordenamento jurídico (atestado de existência) e, portanto, deve ser obedecida por todos (ordem para que a lei seja executada). Segundo a melhor doutrina, a promulgação não passa de um comunicado de ordem administrativa, realizado pelas mais altas autoridades brasileiras e posteriormente publicado no Diário Oficial, pelo qual se transmite a presunção iuris tantum (até que o Poder Judiciário declare a inconstitucionalidade da lei) de que o ato legislativo foi feito de modo regular, a partir das exigências constitucionais e regimentais, e está apto a produzir todos os seus efeitos jurídicos, evitando, assim, que qualquer pessoa se escuse de sofrer as consequências normativas contidas na lei. Na maioria dos casos, a promulgação de uma lei ocorre por meio da seguinte fórmula: O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:. Registre-se, por fim, que a promulgação é uma imposiçãoàautoridade por ela responsável, uma vez finalizado o processo de formação da norma jurídica. Daí não ser este o momento para verificar a sua regularidade ou sanar eventuais vícios do processo legislativo, tendo em vista que a promulgação não pode ser negada e deve ser levada a cabo, ainda que paire qualquer dúvida sobre a constitucionalidade formal ou material da lei Publicação No momento em que o texto da lei é promulgado, ordena-se a sua publicação, que nada mais é do que a divulgação do texto promulgado no Diário Oficial. Inclusive, quem promulga o PL é quem ordena a sua publicação. 12

13 A publicação é uma comunicação dirigida a todos, com o objetivo de tornar pública a existência da lei e do seu conteúdo. Ela impede que se alegue a ignorância da lei e marca o momento em que a legislação começa a vigorare, consequentemente, obrigar a todos. É por isso que toda lei possui, como último artigo, a chamada cláusula de vigência, que geralmente determina: Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, a evidenciar que a publicação marca o momento da vigência da lei. É possível que a lei estabeleça um período de vacância (vacatio legis), ao determinar que a sua vigência ocorra apenas alguns dias após a sua publicação (ex.: esta lei entra em vigor após decorridos dez dias de sua publicação oficial). A vacatio legis, portanto, é o período que medeia entre a publicação e a vigência de uma lei. Seu objetivo é proporcionar um intervalo de tempo razoável para que as pessoas tomem efetivo conhecimento da norma, tendo em vista que a população não possui o costume de ler o diário oficial no seu café da manhã! QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 1. (CESPE 2011 AL/CE Analista Legislativo Direito) Lei de criação de autarquia estadual pode ser proposta e encaminhada por iniciativa de deputado estadual. 2. (CESPE 2011 AL/ES Técnico Legislativo- ADAPTADA) O processo legislativo ordinário destinase à elaboração de leis ordinárias, de leis complementares e de leis delegadas. 3. (CESPE.Juiz.TRF Adaptada) De acordo com a CF, pelo procedimento legislativo abreviado, as comissões, em razão da matéria de sua competência, podem discutir e votar projeto de lei que dispense, na forma regimental, a competência do plenário. 4. (CESPE.Juiz.TRF Adaptada) Quando o veto presidencial abarcar todo o projeto de lei, o Congresso Nacional não poderá promover a rejeição parcial desse veto. 5. (CESPE.Analista.MJ.2013) Se, por iniciativa de um deputado federal, o Congresso Nacional aprovar lei ordinária que insira dispositivo legal no texto da Lei n.º 8.112/1990, para criar gratificação destinada a remunerar todos os servidores públicos que exerçam atividade em região de fronteira, o presidente da República deverá sancionar a referida lei ordinária, tornando-a vigente a partir da sua publicação, já que ela se encontra em conformidade com a Constituição Federal. 6. (CESPE PC-RN - Escrivão de Polícia Civil) A casa legislativa que concluir a votação enviará o projeto de lei ao presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará. Decorridas 48 horas, o silêncio do presidente importará sanção. 7. (CESPE TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Juiz - Adaptada) A CF veda a iniciativa popular para desencadear processo legislativo destinado à edição de lei complementar. 8. (CESPE.Juiz.TJCE.2011) A iniciativa de leis em matéria tributária, por ter repercussão direta no orçamento do ente federado, é privativa do chefe do Poder Executivo. 9. (CESPE.Procurador.AGU.2010) Pelo voto da maioria absoluta dos deputados e senadores, o veto presidencial a projeto de lei poderá ser rejeitado. Em tal hipótese não haverá mais a participação do presidente da República no processo legislativo, já que a subsequente promulgação ficará a cargo do presidente do Senado Federal. 10. (CESPE.AGU.2012) A competência para votar os projetos de lei é, em regra, dos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, mas as mesas diretoras das respectivas casas podem, mediante decreto legislativo, outorgar às comissões permanentes, em razão da matéria de sua competência, a prerrogativa de discutir, votar e decidir as proposições legislativas. 11. (CESPE.Diplomata.IRB.2012) A iniciativa das leis complementares e ordinárias pode ser exercida tanto por parlamentares quanto por comissões da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do 13

14 Congresso Nacional, pelo presidente da República, pelo STF e tribunais superiores, pelo procuradorgeral da República e por cidadãos, na forma e nos casos previstosna CF. 12. (Cespe.Juiz.TJ.PI.2011) A promulgação é entendida como o atestado de existência da lei; desse modo, os efeitos da lei somente se produzem depois daquela. 13. (Cespe.Juiz.TJ.PI.2011) A promulgação e a publicação da lei são sempre atos conjuntos e devem ocorrer de forma simultânea. 14. (CESPE.Juiz.TRF Adaptada) Apesar de não admitir o veto presidencial tácito, a CF admite o denominado veto sem motivação, resguardando ao presidente da República a prerrogativa de simplesmente vetar, sem explicar os motivos de seu ato. 15. (CESPE.Juiz.TRF3.2011) A matéria constante de projeto de lei rejeitado poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. 16. (CESPE.Juiz.TJAC.2011) Como regra, os projetos de lei, assim como as propostas de emenda à CF, são submetidos a dois turnos de discussão e votação. 17. (CESPE.Juiz.TJAC.2011) Não se admite, nos projetos que versam sobre a criação e extinção de ministérios e órgãos da administração pública, emenda parlamentar que gere aumento da despesa prevista. 18. (CESPE.Juiz.TJ.ES.2011-Adaptada) A CF veda, completamente, a apresentação de emendas parlamentares que representem aumento das despesas a projetos de lei de iniciativa exclusiva do chefe do Poder Executivo. 19. (CESPE.Juiz.TJ.ES.2011-Adaptada) A criação de cargos e funções na administração direta e autárquica, assim como o aumento da sua remuneração, somente pode ocorrer mediante lei de iniciativa do presidente da República ou do Congresso Nacional. 20. (CESPE.Analista.Processual.MPU.2010) Como decorrência do princípio da simetria e do princípio da separação dos poderes, as hipóteses de iniciativa reservada ao presidente da República, previstas na Constituição Federal, não podem ser estendidas aos governadores. 21. (CESPE.Analista.MJ.2013) O processo legislativo compreende a elaboração, entre outros atos normativos, das leis delegadas, das resoluções e das medidas provisórias. 22. (CESPE.Analista.MPU.2013) Promulgação é ato que incide sobre projeto de lei, transformando-o em lei e certificando a inovação do ordenamento jurídico. 23. (CESPE PC-CE - Inspetor de Polícia Civil) Em função do sistema de distribuição de competências legislativas criado pela CF, há nítida superioridade hierárquica das leis federais sobre as estaduais. 24. (CESPE Câmara dos Deputados - Analista - Técnico em Material e Patrimônio) O processo legislativo compreende a elaboração de emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas e medidas provisórias. Os decretos legislativos e as resoluções que tratam de matérias de competência privativa do Senado Federal e da Câmara dos Deputados são considerados atos internos do Poder Legislativo, que não necessitam de sanção presidencial e, portanto, não compõem o processo legislativo. 25. (CESPE Câmara dos Deputados - Analista - Técnico em Material e Patrimônio) São de iniciativa privativa do presidente da República as leis que disponham sobre normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos estados, do Distrito Federal e dos territórios. 14

15 26. (CESPE. Analista.TJDFT.2013) A matéria constante de projeto de lei rejeitado no Congresso Nacional só pode ser objeto de novo projeto, na mesma legislatura, mediante proposta assinada pela maioria absoluta dos membros de qualquer uma das Casas. 27. (CESPE OAB) Havendo veto do presidente da República a um projeto de lei, este será submetido a votação inicialmente na Câmara dos Deputados, e, se o veto for mantido, será então enviado ao Senado Federal. 28. (CESPE.Juiz.TRF2.2013) Nos casos em que o presidente da República, transcorrido o prazo de quinze dias úteis do recebimento de projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional, não se manifestar expressamente no sentido de sancionar ou de vetar o projeto, ocorrerá a sanção tácita, que terá como fase seguinte a promulgação da lei. 29. (CESPE.Agente.PC.AL.2012) O processo legislativo ordinário ou comum, caracterizado pela sua maior extensão, é o que se destina à elaboração das leis ordinárias e das leis complementares. 30. (CESPE TJ-TO Juiz) Com relação ao processo legislativo, na forma da jurisprudência do STF, assinale a opção correta. a) A sanção presidencial ao projeto de lei de iniciativa parlamentar sobre matéria que demanda iniciativa privativa do presidente da República supre a inconstitucionalidade formal inicial desse projeto. b) A matéria restrita à iniciativa do Poder Executivo não pode ser regulada por emenda constitucional de origem parlamentar. c) Lei estadual que conceda isenção tributária é de iniciativa privativa do governador. d) Observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, a remuneração dos servidores públicos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário é matéria reservada à iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo. 31. (CESPE TRF - 1ª REGIÃO Juiz) O processo legislativo envolve a elaboração de várias espécies normativas, entre as quais se incluem as leis delegadas, as medidas provisórias, os decretos e os regulamentos. 32. (CESPE.Analista.CD.2012) A matéria constante de projeto de lei rejeitado não pode constituir objeto de novo projeto na mesma sessão legislativa. 33. (CESPE/Técnico.TCE.TO.2008) Não haverá vício formal em projeto de lei ordinária, de iniciativa parlamentar, que vise disciplinar a aposentadoria dos servidores públicos. 34.(CESPE/OAB-SP exame n. 135/2008) São de iniciativa privativa do presidente da República as leis que disponham sobre criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta. 35.(CEPE.TC-DF.Procurador.2013)Os projetos de lei de iniciativa reservada, como os que dispõem sobre a organização dos serviços administrativos dos tribunais federais e do MP, não admitem a apresentação de emenda parlamentar. 36. (CESPE/OAB-SP exame no 135/2008) São de iniciativa privativa do presidente da República as leis que disponham sobre normas gerais para a organização do Ministério Público e do Poder Judiciário dos estados, do Distrito Federal e dos territórios. 37. (CESPE TJ-PB Juiz) O veto que o presidente da República apõe a projeto de lei pode ser total ou parcial, devendo, neste caso, abranger texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. 38. (CESPE TRT-16R - Analista Judiciário - Área Judiciária) São de iniciativa privativa do presidente da República as leis que disponham sobre a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como as normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos estados, do DF e dos territórios. 15

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