ANÁLISE DOS MERCADOS DE SEGURO BRASILEIRO E INTERNACIONAL E PROPOSIÇÃO DE UM MODELO PARA O BRASIL

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1 IV SEMEAD ANÁLISE DOS MERCADOS DE SEGURO BRASILEIRO E INTERNACIONAL E PROPOSIÇÃO DE UM MODELO PARA O BRASIL Almir Ferreira de Sousa 1 William Kazushi Shiraishi 2 RESUMO Diante de fortes perspectivas de que nos próximos anos haverá profundas mudanças na estrutura do mercado ressegurador brasileiro através da privatização do IRB Brasil Resseguros e da entrada de grupos estrangeiros nesse setor. Este trabalho tem por objetivo realizar uma análise dos mercados brasileiro e internacional de seguros e resseguros, além da elaboração de uma proposta de modelo para o mercado brasileiro de resseguros de forma a contribuir para um crescimento e desenvolvimento eficientes. Na introdução é apresentado o cenário sócio-econômico mundial (globalização), finalizando com o panorama dos mercados mundiais de seguros e de resseguros. No segundo capítulo (seguro), foi apresentada breve análise e comparados os mercados brasileiro e internacional de seguros, com suas principais características e tendências. O terceiro capítulo consiste na análise e comparação dos mercados brasileiro e internacional de resseguros, focalizando o processo de abertura do mercado. No quarto capítulo foi apresentada uma proposta para a regulamentação do setor de resseguros, delineando algumas regras e procedimentos. Este trabalho é finalizado com algumas considerações sobre o processo de abertura do mercado de resseguros. 1 2 Professor de Finanças do Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. abrolhos@usp.br. Administrador de Empresas pela FEA-USP. kazu@uninet.com.br. Outubro de 1999

2 INTRODUÇÃO Globalização A década de 90 foi marcada por profundas modificações estruturais no cenário econômico mundial, caracterizando-se pela crescente interdependência econômica entre os países, o que se refletiu nos fluxos de bens, serviços, capital e know-how que cruzaram fronteiras continentais e intercontinentais. Esse processo foi denominado de globalização. Entretanto, a globalização fez com que a cultura das organizações sofresse uma grande mudança para que elas pudessem se adaptar ao novo quadro mundial em que a competitividade tornou-se fator primordial de sucesso. Portanto, as empresas que desejassem pertencer ao seleto grupo das empresas globais deveriam ser ágeis e flexíveis a ponto de adaptarem e adequarem suas estratégias de acordo com a situação político-econômica do momento, conseqüentemente, os investimentos em infra-estrutura, pesquisa & desenvolvimento e tecnologia teriam de ser maiores, aumentando as probabilidades de alcance da eficácia organizacional. Junto com outras tendências como a desregulamentação, privatização e reestruturações corporativas, a globalização impulsionou o processo de fusões, aquisições e joint-ventures, pois a concorrência adquiriu uma dimensão global, surgindo a necessidade de acesso a novos mercados, desenvolvimento de novos métodos de produção e compartilhamento de novas tecnologias. Em suma, para ser considerada como adepta de uma estratégia global, a empresa deveria ter a capacidade de competir no mercado em que quisesse atuar, além de ser capaz de aplicar seus recursos mundiais em qualquer situação, onde quer que esteja. Isto porque um dos pré-requisitos para uma empresa ser considerada global é o de ser capaz de colocar todas as suas capacidades a serviço de qualquer transação em qualquer lugar do mundo. Mercado Segurador e Ressegurador Na década de 90, o mercado segurador mundial foi marcado pelo aumento do volume de negócios de fusões, aquisições e joint-ventures, devido as pressões para redução de custos. As dez maiores fusões no mercado segurador europeu, entre janeiro de 1997 e junho de 1998, representaram cerca de US$ 105 bilhões. Outra pesquisa realizada pela KPMG revela que de janeiro de 1995 a junho de 1998 o mercado segurador movimentou US$ 62,5 bilhões em fusões, aquisições e associações no mundo, conforme tabela 1. É importante ressaltar que essa pesquisa considerou apenas as negociações envolvendo companhias situadas em países diferentes. TABELA 1 Negócios realizados entre empresas de diferentes países Fusões, aquisições e joint-ventures do mercado segurador Ano Número de negócios Valor (US$ bilhões) , , ,40 Jan 1998 a Jun ,92 Total ,47 Fonte KPMG 3 3 BUENO, Denise. Megafusões alteram o Panorama Mundial. Gazeta Mercantil. São Paulo, 15 abril

3 O setor de resseguros também foi responsável por algumas das diversas transações mundiais que envolveram fusões e incorporações de empresas nos anos 90. Os cinco principais negócios da década de 90 representaram um volume estimado de US$ 27,8 bilhões. O Brasil, apesar de ter um mercado de seguro relativamente pequeno em comparação aos principais mercados mundiais (EUA, Japão, Inglaterra, Alemanha, Suíça, etc.), sentindo os reflexos da globalização também seguiu a mesma tendência de fusões, aquisições e parcerias realizadas mundialmente. Segundo estudo da empresa de consultoria KPMG, foram realizadas 59 operações de associações ou de compra entre seguradoras nacionais e estrangeiras, entre 1992 e 1997, sendo que os 15 principais negócios representaram cerca de US$ 1,6 bilhões. 4 Já na área de resseguros, como ainda existe o monopólio no Brasil, não houve nenhuma operação de fusão e aquisição no mesmo período. Entretanto, estava previsto, para 1999, a privatização do IRB Brasil Resseguros. No ano de 1999 as principais resseguradoras mundiais estavam interessadas em fazer parte dos consórcios que participariam da privatização do IRB. Seguro Conceito Seguro pode ser definido como uma operação pela qual, mediante o pagamento de uma pequena remuneração, uma pessoa (segurado) se faz prometer para si própria ou para outrem, no caso da realização de um evento determinado, a que se dá o nome de risco, uma prestação de uma terceira pessoa (segurador) que, assumindo um conjunto de riscos, os compensa de acordo com as leis da estatística e o princípio do mutualismo. Portanto, o seguro é um contrato de natureza jurídica e bilateral, em que ambas as partes, segurado e segurador, possuem direitos, deveres e responsabilidades. Funções Para o segurado, a função do seguro é criar proteção e administrar incertezas, garantindo a ele e aos seus beneficiários o reembolso dos prejuízos decorrentes da efetivação do risco previsto no contrato de seguros. É a busca constante por segurança, seja em relação ao futuro, a possíveis acidentes, a problemas de saúde ou a todo tipo de infortúnio que pode acometer a vida das pessoas, individualmente, ou de suas famílias. Para a economia de um país, a função sócio-econômica do seguro serve como um fator de incentivo à produção, pois garante a continuidade das operações das empresas, aumentando a potencialidade econômica do país. Isto porque, com a permanência do fluxo produtivo, há a manutenção do nível de emprego e do recolhimento do volume de impostos. A atividade seguradora contribui também para o desenvolvimento de outros setores da economia. Ela serve de suporte ao desenvolvimento dos países através da alavancagem financeira, pois aloca recursos para investimentos de longo prazo. O volume de recursos de suas carteiras de investimentos colaboram para a expansão do mercado imobiliário e da construção civil e, conseqüentemente, na manutenção e geração de novos empregos. Na realidade, as seguradoras são obrigadas a fazer esse tipo de investimento, pois precisam possuir bens e reservas suficientes para a quitação das eventuais indenizações. O volume dessas reservas, sob a fiscalização da Superintendência de Seguros Privados SUSEP, deve ser aplicado de maneira a garantir o lucro e as obrigações da empresa. As seguradoras aplicam 50% desses recursos na compra de títulos do Governo Federal, o que na prática funciona como um financiamento dos gastos governamentais. Também 4 BUENO, Denise. Megafusões alteram o Panorama Mundial. Gazeta Mercantil. São Paulo, 15 abril

4 é obrigatória a aplicação de recursos em ações de companhias particulares e na aquisição de imóveis urbanos, sendo que, deste total, apenas 25% poderão ser empregados na compra de imóveis. Portanto, a atividade seguradora é um fator fundamental para o crescimento e estabilização da economia, pois garante um fluxo constante e considerável de capitais para ser utilizado no desenvolvimento e na expansão dos países. Análise do Mercado Brasileiro Estrutura do Mercado: O mercado segurador brasileiro encerrou o período de 1998 com 137 companhias atuantes, sendo a maioria de capital nacional e privado. Os sete maiores grupos Sul América, Bradesco, Itaú, Porto Seguro, Unibanco, HSBC Bamerindus e AGF Seguros total de 31 seguradoras, foram responsáveis por cerca de 62% do total de faturamento em seguros, que foi de R$ 19,3 bilhões. O mercado se caracteriza por ser predominantemente nacional e privado devido à restrição ao capital externo realizada em 1986, o que dificultou a entrada de outros grupos estrangeiros e, possibilitou maior desenvolvimento das que se encontravam no país. Entretanto, a partir de 1995, devido a abertura do mercado segurador ao capital externo, a participação das seguradoras estrangeiras na arrecadação de prêmios aumentou consideravelmente, saltando de 6,3% em 1996, para 20,8%, em maio de Esse crescimento pode ser justificado pelo ingresso ao país das seguradoras estrangeiras através de aquisições de empresas, joint-ventures, instalação de sucursais e aportes de capital. 5 Distribuição Geográfica: A concentração da arrecadação de prêmios de seguro ocorre nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. Em 1998, do total arrecadado (R$ 19,3 bilhões), mais de 80% ficaram concentrados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, sendo São Paulo o principal arrecadador do mercado brasileiro, responsável, em 1998, por 48,42% do volume de negócios, seguido pelo Rio de Janeiro com 17,64% do total. 6 Distribuição por Segmento/Ramo: Apesar da grande diversificação de produtos no Brasil, a grande concentração dos negócios ocorre nas carteiras de automóvel, saúde e vida. Eles representam cerca de 74% do volume total de prêmios arrecadados, sendo a de automóveis responsável por 34% das vendas em Analisando a evolução das carteiras desde 1994, observa-se que elas se comportaram de formas diferentes. O ramo de automóveis, por exemplo, que em 1994 representava 39,7% do volume total de prêmios captados, teve sua participação reduzida para 34% em Já os ramos de vida e saúde apresentaram evoluções, subindo de 12,6% e 15,0% para 17,9% e 22,1%, respectivamente, no período de 1994 a Percentual de Participação da Captação de Prêmios no PIB : No período compreendido entre 1994 e 1998, ou seja, após a implantação do Plano Real e, conseqüentemente, com o fim da hiperinflação, o mercado de seguros do Brasil conheceu sua melhor fase de desenvolvimento. O volume de prêmios arrecadados cresceu de forma extraordinária, passando do patamar de US$ 10 bilhões para US$ 18,5 bilhões. Essa BARROSO, Cecília. Estrangeiro cresce no mercado de seguros. Gazeta Mercantil. Rio de Janeiro, 17 agosto SUSEP : Site: Arquivos para Download - Seguro. Rio de Janeiro, Data da pesquisa : 25 de março de 1999 SUSEP : Site: Arquivos para Download - Seguro. Rio de Janeiro, Data da pesquisa : 25 de março de

5 evolução resultou num aumento considerável da participação do volume de prêmios de seguros no PIB, que de 1,7% em 1994 passou a ser de 2,8% em Valor de Captação de Prêmios Per Capita: Este é outro índice que demonstra as duas características marcantes do mercado segurador brasileiro. Primeiro, trata-se de um setor que se encontra em franca expansão e, segundo, que é uma área com alto nível de defasagem quando comparada a outros centros consumidores. O crescimento do consumo per capita de seguros na década de 90 foi notório. Em 1993, era de US$ 36,70, passando para US$ 96,50 (1995) e US$ 106,70 (1996), ou seja, 191% de aumento no período de 1993 e Capacidade de Expansão do Mercado: O Brasil é um dos países que possui a maior capacidade de expansão do mercado, embora esse mercado já tenha triplicado no período de 1993 a Se compararmos a participação de seguros no PIB brasileiro com as de outras economias, o potencial de expansão seria de no mínimo 115% (em relação a média européia de 6%), não levando em consideração os possíveis crescimentos do PIB. Em relação aos gastos anuais de seguro por pessoa, o potencial brasileiro é ainda maior, visto que, até em países sem muita tradição no mercado segurador, como por exemplo a Espanha, esse índice é quatro vezes maior. Um fator que pode contribuir para que o Brasil se torne o principal pólo mundial de investimentos em seguros é a previsão de expansão nula ou mínima dos mercados mais desenvolvidos que já estão saturados, aliada à necessidade das grandes corporações em manter o faturamento global no curto e médio prazo. Os pontos fortes do Brasil que o torna um forte candidato a canalizar os investimentos internacionais são: sucesso do programa de estabilização no nível de preços internos da nossa economia, cultura de seguros em vias de consolidação, altas taxas de juros praticadas no país e grandes perspectivas de crescimento do ramo de seguros de vida. Entraves e Obstáculos ao Desenvolvimento do Mercado Brasileiro: Apesar de o Brasil possuir o mercado de seguros com o maior potencial de crescimento na América Latina, possuir preços estáveis e ter tido consideráveis avanços no setor nos últimos anos, ainda existem algumas barreiras que o Brasil precisa superar para que seu mercado alcance o nível dos principais centros mundiais. Conta que um sério problema é a existência de um único órgão ressegurador, o IRB, o que contribui para certa estagnação do mercado interno de seguros. Apenas com o IRB as seguradoras ficam impossibilitadas de negociar livremente os riscos que não podem cobrir quando desejam lançar um novo produto. Portanto, os lançamento de novos produtos ficam parados devido à falta de opções para a colocação dos excedentes de risco, impedindo que as seguradoras conquistem novos mercados. Outro problema a ser enfrentado é a constante compra de apólices de seguro no exterior, decorrente da falta de alternativas no mercado interno; descrença, a longo prazo, na estabilidade da moeda e na saúde financeira das seguradoras; e maior flexibilidade dos produtos estrangeiros. Por último, as seguradoras precisam voltar a ter lucro com as operações de seguro já que atualmente elas têm forte dependência das aplicações financeiras. O responsável por este fato são os altos níveis de despesas comerciais e administrativas que no Brasil atingem 35,1% dos custos totais, ao passo que na Inglaterra e nos Estados Unidos eles representam 20,7% e 24,4%, respectivamente SEVERO, Antonio Túlio Lima. Um mercado seguro. Gazeta Mercantil. São Paulo, 6 abril 1999 BUENO, Denise. Mercado Segurador menos otimista. Gazeta Mercantil. São Paulo, 19 maio MAINENTI, Mariana. Brasil tem despesa maior com seguro. Gazeta Mercantil. São Paulo, 7 outubro

6 Tendências e Perspectivas do Mercado Brasileiro O processo de abertura do mercado segurador brasileiro, aliado às grandes perspectivas de crescimento do setor, serão responsáveis por profundas modificações no cenário brasileiro de seguros, em que as seguradoras, nacionais ou estrangeiras, para serem mais competitivas e conquistarem melhores posições no mercado, deverão alterar suas estratégias e seus planejamentos para enfrentarem o aumento da concorrência. Com isso, pode-se antever que o desenvolvimento do mercado segurador brasileiro nos próximos anos seja caracterizado pelas seguintes tendências : Participação Estrangeira: A participação estrangeira deverá aumentar nos próximos anos devido ao grande potencial de crescimento do mercado interno de seguros, fortalecido pela situação de estabilidade econômica e monetária do Brasil. A eliminação da necessidade de autorização prévia do Governo para ingresso de capital estrangeiro no mercado de seguros do país e a perspectiva de abertura do mercado de resseguros, aumentam a atratividade do país, transformando-o num dos principais pólos de investimentos, em que as seguradoras mundiais tentarão minimizar os efeitos negativos do provável baixo crescimento do mercado europeu e norte-americano. A área de saúde será o maior alvo das futuras negociações pois a nova regulamentação de 1999 reduzirá a capacidade das pequenas companhias para assumir as exigências e os compromissos assumidos. A demanda por planos de saúde também aumentará devido ao serviço público deficitário. Reestruturação: Com o fortalecimento dos grupos estrangeiros no país e com as perspectivas de recessão mundial, as principais seguradoras nacionais se estruturarão com o objetivo de se tornarem mais competitivas. Estruturas mais enxutas com redução do quadro de funcionários, extinção de processos gerenciais, busca de parcerias que agreguem valor à companhia e alocação de executivos em postos chaves facilitarão a ampliação e a consolidação dos negócios. Portanto, as necessidades do mercado comandarão os processos de reestruturação das companhias seguradoras, principalmente quando elas formarem parcerias de grupos estrangeiros. Nestes processos, os investimentos nas áreas de marketing e informática deverão ser ampliados porque são áreas chaves para o crescimento da participação do mercado e para a redução global dos custos, respectivamente. Participação da População de Baixa Renda: Após a implantação do Plano Real, a população de baixa renda passou a participar mais na compra seguros, mudando a concepção de mercado das seguradoras através da diversificação das carteiras de negócios. Elas perceberam que a venda de seguros para a população de menor poder aquisitivo seria a melhor forma de alavancagem do setor de seguros. Criou-se a necessidade de desenvolver produtos compatíveis com esses consumidores. Portanto, esse é um grande nicho de mercado a ser explorado, pois se trata de um público disposto a consumir. Redução do Número de Seguradoras: Segundo especialistas do mercado, a concentração de empresas no setor deverá reduzir de um total de 130 para cerca de 40 ou 50 nos próximos cinco anos. O motivo principal será o volume de produção, considerado como a única forma de garantir a rentabilidade no mercado segurador, pois reduz o peso das despesas fixas, especialmente dos canais de distribuição, ainda ineficiente no Brasil. Seguradoras com baixo volume de produção sucumbirão diante das grandes corporações. Portanto, seguradoras menores, por não conseguirem competir com as de maior e melhor infra-estrutura serão fechadas ou absorvidas pelas grandes seguradoras. 6

7 Análise do Mercado Internacional Principais indicadores dos países (dados de 1996) País Captação total de Prêmios (US$) TABELA 2 Participação no mercado mundial (%) Participação de seguros no PIB (%) Consumo anual de seguros per capita (US$) Estados Unidos 652,9 bi 31,01 8, Japão 519,6 bi 24,67 11, Alemanha 152,2 bi 7,23 6, Reino Unido 137,1 bi 6,51 10, França 136,8 bi 6,50 8, Itália 43,9 bi 2,09 3, Holanda 36,1 bi 1,72 9, Suíça 33,0 bi 1,57 11, Argentina 4,9 bi 0,23 1, Uruguai 360,0 mi 0,02 1, Paraguai 105,0 mi 0,00 1,03 20 Chile 2,3 bi 0,11 3, Brasil 15,0 bi 0,71 2, Fonte SIGMA 11 Tendências e Perspectivas do Mercado Internacional A baixa perspectiva de expansão dos principais centros mundiais de seguros como Estados Unidos, Europa e Japão, em decorrência da saturação desses mercados, direcionarão os esforços das seguradoras e comandarão as principais tendências dos próximos anos : Fusões e aquisições: A necessidade de redução de custos e o desejo de entrar em novos ramos e mercados farão com que as grandes corporações continuem a adquirir outras seguradoras ou, dependendo do caso, mantenham a tendência de formação de parcerias com outras companhias, tornando-se mais competitivas e aumentando a concorrência. Queda nas taxas de prêmio: A maior competitividade das seguradoras, com custos em declínio, farão com que aos preços dos seguros continuem a cair, acirrando ainda mais a concorrência. Os ganhos das companhias dependerão de maior volume de vendas, cujos produtos serão mais massificados e padronizados. Busca por mercados emergentes: A estabilidade econômica e política dos mercados da América Latina, aliada à saturação dos principais mercados mundiais serão os atrativos desses países. Os países da América Latina, por possuírem uma cultura de seguros pouco desenvolvida, são grandes mercados potenciais, com grande população e baixos índices de venda de seguros. 11 SIGMA. World Insurance in 1996: Modes Growth in the insurance industry. Zurich: Sigma Reinsurance Company Economic Research, n 4,

8 Crescimento do ramo de vida: Esse talvez seja um dos poucos pontos a ser explorado também nos principais mercados de seguros. Nesses países, o envelhecimento da população está trazendo sérios problemas aos planos públicos de pensão, já que o volume arrecadado não será suficiente para arcar com todas as obrigações. Com isso, será criado um mercado potencial para os seguros de vida, que servirão como complemento aos planos de pensão. Análise e Comparação entre os Mercados Brasileiro e Internacional O mercado brasileiro apresenta grandes divergências quando comparado aos principais centros seguradores do mundo, demonstrando claramente que se trata de um mercado cujo desenvolvimento precisa ser aprimorado, conforme dados da Sigma de 1996 que evidencia o distanciamento entre o mercado brasileiro e os mercados norte-americano, europeu e japonês. O primeiro item a ser destacado refere-se aos seguros de vida. No Brasil, apenas 18,7% do volume arrecadado é desse ramo. Na Europa a média é de 50%, nos Estados Unidos é de 44% e no Japão esse percentual é bem maior, com 79% de participação do mercado. Isto reforça a idéia de que a população brasileira não possui a característica de ser poupadora. A preocupação da população brasileira em se proteger por meio de seguros também é baixa. Essa afirmação pode ser comprovada ao compararmos os índices de gasto anual per capita de seguros e de participação do volume de negócios de seguros no PIB. Enquanto no Brasil eles foram de US$ 107 por ano e 2,01% do PIB, dados de 1996, nos Estados Unidos (US$ 2460 e 8,55%), no Japão (US$ 4132 e 11,70%), no Reino Unido (US$ 2110 e 10,71%), na Alemanha (US$ 1858 e 6,47%) e na França (US$ 2349 e 8,89%) esses índices foram bem superiores. 12 A concentração do mercado entre as cinco maiores seguradoras também é uma característica marcante no Brasil. Essas seguradoras respondem por mais de 50% do mercado interno, ao passo que em países como Itália (29%), Estados Unidos (25%) e Chile (33%) a concentração é bem menor, o que indica a existência de uma maior concorrência entre as empresas do setor. Entretanto, em alguns pontos o mercado brasileiro de seguros tem se assemelhado aos principais mercados internacionais, dando sinais positivos de que ele poderá competir, em termos de volume e de qualidade de produtos/serviços, com muitos países europeus. Assim como na Europa, o Brasil também reformulou, desregulamentou e flexibilizou o setor de seguros, com o fim das tarifas padronizadas para as seguradoras e com a permissão da entrada de capital estrangeiro, contribuindo para maior profissionalização das empresas e aumentando a competitividade e a concorrência do mercado. As companhias reduziram os preços, diversificaram seus produtos, aperfeiçoaram seus canais de distribuição e reestruturaram seus níveis hierárquicos e estratégicos. Outra tendência, que se percebeu na década de 90, foi a onda de fusões, aquisições e parcerias entre companhias, tanto pelas seguradoras nacionais como pelo ingresso de fortes grupos estrangeiros, como vem ocorrendo em todo o mercado mundial de seguros. É importante frisar que para melhor desenvolvimento do mercado brasileiro de seguros será necessário a permanência da estabilização econômica, a contínua diversificação dos produtos e a abertura do mercado de resseguros. Esses fatores serão responsáveis pelo aumento da competitividade e da eficiência das organizações. 12 SIGMA. World Insurance in 1996: Modes Growth in the insurance industry. Zurich: Sigma Reinsurance Company Economic Research, n. 4,

9 Resseguro Definição Resseguro é o contrato pelo qual o segurador transfere a outra companhia (resseguradora), parte da responsabilidade assumida em determinado risco, quando este ultrapassa o limite desejável capacidade econômica de indenização. Assim sendo, diminui-se a responsabilidade da seguradora na aceitação de um risco considerado excessivo ou perigoso. O resseguro tem por objetivo a diminuição do risco das companhias de seguros, entretanto, não o elimina. O custo do resseguro deve fazer parte dos custos dos seguros, uma vez que as resseguradoras cobram um determinado preço pelo fato de diminuírem o risco das operações de seguros. Análise do Mercado Brasileiro Processo de Abertura de Mercado A criação do IRB em 1939 foi um marco fundamental para a indústria brasileira de seguros, pois possibilitou a implantação e a construção de um mercado interno, evitando a remessa para o exterior de uma parcela das reservas relativas a prêmios de resseguros contratados junto a companhias estrangeiras. Entretanto, atualmente, com a globalização e a concorrência existentes em todos os setores da economia mundial, o monopólio estatal na área de resseguros somente contribui para a estagnação do mercado do país porque inibe a decisão das seguradoras que evitam o lançamento de produtos mais diferenciados e criativos. Em julho de 1998 foram definidos os dois consórcios responsáveis pela avaliação do IRB. O consórcio Ernst & Young / Máxima Corretora foi escolhida para fazer a avaliação econômico-financeira, enquanto que o consórcio Associação IRB Brasil Re, formado por NM Rotschild & Sons / NMR, foi escolhido para fazer tanto a avaliação patrimonial do IRB como a elaboração de um pacote de sugestões de regras para a abertura do mercado ressegurador. Os dois consórcios venceram a licitação pública feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), encarregado de preparar a privatização do IRB Brasil Re. O processo de privatização do IRB atrasou devido às dificuldades na definição e na elaboração de um modelo de abertura do mercado de resseguros, já que o preço de venda da companhia estaria diretamente atrelado ao pacote de regras e garantias oferecidas ao eventual comprador. Um dos principais pontos positivos do IRB é o fato de esta entidade possuir pleno conhecimento das características do mercado interno, além de um quadro de funcionários com ampla capacitação técnica. Limitações e Problemas Atualmente, a privatização do IRB está sendo vista como uma forma de atrair recursos para o Brasil, por isso, existe a preocupação em tornar a instituição mais atrativa para os investidores. Contudo, há alguns fatores que estão contribuindo para o atraso no processo : Passivos Contingentes: O IRB precisa solucionar dois problemas que podem reduzir o preço de venda do instituto. O primeiro refere-se aos prejuízos com o provisionamento necessário para o pagamento de possíveis acionamentos que possa sofrer, até 30 anos, após o encerramento dos contratos de seguros. O segundo problema refere-se às provisões para o pagamento da aposentadoria dos funcionários com direito à previdência privada do IRB. Deveriam ser constituídas reservas de R$ 42 milhões pelo IRB para a garantia dessas aposentadorias. 9

10 Ações Judiciais: As ações judiciais contra o IRB, ainda não quantificadas, são uma das grandes preocupações do mercado. Um exemplo é o caso da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), cuja indenização está avaliada em US$ 250 milhões. Qualidade das Informações: As principais resseguradoras estrangeiras que pretendem participar do leilão de privatização estão reclamando da qualidade das informações fornecidas pelo IRB. Solicitam maiores detalhes sobre o desempenho da resseguradora, os riscos ainda não expirados e, principalmente, das dívidas ainda não liquidadas. Garantias ao Futuro Controlador: Ninguém discute que o leilão do IRB somente será atrativo caso a nova regulamentação beneficie e dê reservas de mercado ao futuro controlador do IRB. As discussões giravam em torno do percentual da oferta obrigatória de operações de resseguro para a empresa local, nos dois anos após a privatização do IRB. Obviamente, o direito de preferência na aceitação dos contratos de resseguros somente será efetuado nas situações de igualdade de preço e condições contratuais. Regras para as Reservas Técnicas: As regras para a aplicação das reservas técnicas deverão estar em sintonia com as regras das seguradoras, caso contrário o resseguro poderá ser utilizado para dissimular outras atividades, como por exemplo, uma transferência de lucro ou prejuízo para o exterior. Perspectivas e Tendências O fim do monopólio brasileiro de resseguros trará profundas modificações no cenário nacional, através de incentivos à concorrência entre as empresas, conseqüentemente, algumas perspectivas e tendências poderão ser observadas ao longo do processo: Redução do Número de Seguradoras: A estrutura do mercado será afetada, já que atualmente muitas companhias só existem porque o IRB é obrigado a ressegurá-las. Com a abertura de mercado o custo do resseguro poderá inviabilizar algumas carteiras de produtos. Será necessário a reestruturação das seguradoras que sempre tiveram a proteção do IRB, porque elas terão mais dificuldades na negociação dos contratos de resseguros dentro do novo cenário. Novas Oportunidades de Mercado: Alguns nichos de mercado deverão ser explorados nos próximos anos. Um deles refere-se às empresas dos setores elétrico, petroquímico e de telecomunicações que estão sendo privatizadas e que antes não tinham a contratação de seguros como prioridade. Com a passagem do controle acionário dessas empresas para o setor privado essa postura estará sendo modificada. Outra área a ser explorada é a dos planos de saúde, já que a nova regulamentação obrigou as empresas a cobrirem riscos cujo comportamento é volátil. Corretores de Resseguros: Será criada uma nova profissão no Brasil, que é a do corretor de resseguros. As seguradoras brasileiras terão de negociar no facultativo, caso a caso, que é onde o mercado internacional prefere operar devido a possibilidade de maiores ganhos. O resseguro facultativo é o que exige maior trabalho, experiência e habilidade do corretor. SUSEP: Atualmente, além de realizar operações com contratos de resseguros, compete ao IRB a fixação das normas de resseguros e retrocessão, sendo também responsável pela fiscalização dessas operações. Com a privatização, o IRB atuará apenas como operador, enquanto a fiscalização e a regulação devem ser transferidas à SUSEP. 10

11 Análise do Mercado Internacional Principais Centros Em 1997, o mercado mundial de resseguros movimentou um volume total de prêmios de US$ 124,2 bilhões, sendo que os negócios relacionados a ramos não-vida representaram 83% do volume total. Isto porque, apesar do maior volume de vendas de seguros vida e de saúde, apenas 1,5% dos negócios foram ressegurados, em contraste com os ramos não-vida, com participação de resseguro em 14% dos negócios. Características dos principais centros de resseguros no mundo: Estados Unidos: Os Departamentos de Seguro de cada estado autorizam a instalação de resseguradoras nacionais e estrangeiras. O patrimônio mínimo exigido para uma resseguradora é de US$ 20 milhões. As companhias são livres para operar nos diversos ramos. Não há valor estabelecido para a margem de solvência, mas as autoridades locais analisam o índice patrimônio/prêmio líquido retido das companhias. As reservas técnicas devem corresponder aos riscos retidos. São constituídas as reservas de prêmios não ganhos, de sinistros a liquidar e de sinistros ocorridos e não avisados. As resseguradoras são obrigadas a apresentar, periodicamente, balanço auditado e demonstrativos detalhados das operações em formato padrão. Alemanha: Possui o mais importante e o mais tradicional mercado ressegurador mundial. O volume de negócios concentra-se no mercado interno. A regulamentação do mercado de resseguro alemão é uma das mais brandas quando comparadas a dos principais centros mundiais. Não há exigência de autorização prévia do órgão de fiscalização de seguros para que resseguradoras nacionais e estrangeiras operem no setor. Não há exigência de capital social mínimo, nem de prestação de qualquer caução ou garantia, nem restrições quanto a composição societária, origem de capital e objetivo social da empresa. Não há obrigatoriedade da composição da margem de solvência nem da constituição de reservas técnicas. Suíça: Os contratos de resseguros das companhias suíças estão focalizados e concentrados principalmente no mercado externo. As resseguradoras necessitam de autorização prévia para se instalarem no país, além de um capital mínimo de Sfr 10 milhões. Embora não haja regras e leis específicas relacionadas a margem de solvência e as reservas técnicas, as autoridades fazem o devido controle. A solvência das empresas é controlada anualmente com base no relatório comercial e no balanço contábil. os valores de reservas de prêmios e de reservas de sinistros pendentes devem ser submetidos e justificados às autoridades, responsáveis também pelo controle das aplicações e localizações das reservas, cujos investimentos são realizados de acordo com a solvência, liquidez e rendimento da companhia. Inglaterra: Possui uma das maiores taxas de cessões de resseguro do mundo. Cerca de 30% do volume de negócios de seguros é vinculado a contratos de resseguro. As atividades de seguro são supervisionadas pelo Departamento de Comércio e Indústria que autoriza o funcionamento das resseguradoras mediante apresentação de : Capital inicial; natureza dos riscos a cobrir assim como condições gerais e específicas das apólices; proposta de tarifa e manual de aceitação do resseguro; custos administrativos estimados; contas de renda projetadas; estimativas para os próximos três anos de balanços, lucros e perdas e; detalhes sobre os diretores propostos, contadores, gerentes e principais agentes. O capital mínimo para as resseguradoras varia conforme os ramos escolhidos, dentro de um intervalo de US$ 220 mil a US$ 450 mil. Todas as companhias possuem margem de solvência que é definida como patrimônio sobre responsabilidades e relacionada a quantidade de prêmios totais de resseguros que ela coloca no mercado interno. A constituição de reservas técnicas para a cobertura de futuras indenizações é de cerca de US$ 450 mil. França: A regulamentação da atividade resseguradora entrou em vigor apenas em 1 de janeiro de 1995, com o controle do resseguro exercido pela Commission de Contrôle des Assurances. Não há exigência de licença para que uma resseguradora possa operar na França e nem há restrições para o ingresso de empresas estrangeiras. O capital mínimo para que uma empresa possa iniciar operação também não está previsto em lei. A margem de solvência mínima para as seguradoras não é definida por lei, porém, o Sindi- 11

12 cato das Resseguradoras publica periodicamente relação com as margens, bem como o nível de reservas técnicas e diversas classificações das resseguradoras. Quanto às reservas técnicas, as resseguradoras devem avaliar seus ativos e obrigações, além de apresentarem e publicarem suas contas periodicamente. Japão: Apesar da alta exposição japonesa a riscos inerentes a catástrofes naturais e do grande mercado consumidor interno de seguros, a demanda por resseguro é relativamente baixa, representando apenas 4% do mercado mundial de resseguros. O motivo para a baixa demanda é a alta concentração e capitalização das seguradoras japonesas. O Ministério da Fazenda é o órgão responsável pelo controle do setor de resseguros no Japão, tanto que, as resseguradoras nacionais e estrangeiras só podem operar com sua anuência. O capital mínimo para a constituição da uma empresa é de 1 bilhão de yenes. Em relação à constituição das reservas técnicas, há dois pontos a considerar: a) reserva de riscos não expirados: arquivar a planilha de cálculo de reserva de riscos não expirados no Ministério da Fazenda; e b) reserva de sinistros a liquidar : no exercício fiscal, provisionar as obrigações originárias dos contratos de seguros que já tenham sido pagas. Para os grupos estrangeiros, eles são obrigados a manter uma determinada quantia investida no Japão. Tendências e Perspectivas do Mercado Internacional Mercados Emergentes: A importância dos mercados emergentes (Sudeste Asiático e América Latina) no setor de resseguro aumentará devido a contínua taxa positiva de crescimento do setor de seguros. A tendência é que esses mercados continuem atraindo as grandes corporações mundiais, pois o resseguro é um dos fatores fundamentais para o desenvolvimento e o crescimento do mercado interno de seguros. Redução dos Prêmios Cedidos: Dois fatores contribuem para a ocorrência dessa tendência: A maior competitividade entre as companhias e a transferência de contrato de resseguros proporcionais para não proporcionais que permite que as seguradoras retenham uma maior parte dos prêmios que subscrevem. Fusões e Aquisições: Os principais negócios de resseguros no mundo deverão estar concentrados cada vez mais em um grupo menor de grandes companhias resseguradoras de forte estrutura de capital. Isto ocorrerá devido ao processo de globalização das principais resseguradoras mundiais que, nos últimos anos, vem expandindo seus negócios através da aquisição e fusão de outras companhias por todo o mundo. Saúde e Vida : As principais resseguradoras demonstram claros interesses na expansão de seus negócios nestes ramos. Os números explicam o motivo pelo qual os negócios nos ramos de saúde e de vida serão promissores : apenas 17% do total arrecadado em prêmios de resseguros no ano de 1997 foram referentes aos ramos de vida e de saúde. Sugestão e Modelo para o Brasil Ninguém no mercado segurador brasileiro discute a necessidade da abertura do mercado interno de resseguros com a privatização do IRB. A abertura será importante para o aumento da competitividade do setor, contribuindo para o amplo desenvolvimento do mercado interno. Entretanto, em 1999, o grande debate foi qual o modelo de regulamentação o Brasil deveria adotar. Na elaboração de um modelo mais apropriado e cujas regras tragam maiores benefícios para o país deverão ser considerados alguns fatores : 12

13 Objetivos da Privatização do IRB A privatização do IRB está sendo vista como uma forma de atrair recursos para o Brasil e, portanto, há grande preocupação em tornar a venda mais atrativa aos investidores. Com o intuito de aumentar o interesse das companhias estrangeiras pelo IRB há a possibilidade de se tornar obrigatória a oferta de um percentual das operações de resseguros para o futuro controlador do IRB, nos dois anos subseqüentes ao da privatização, desde que em situações de igualdade de preços e condições contratuais. Para facilitar a fiscalização e o controle do setor, responsabilidade futura da SUSEP, esse percentual deverá ser igual para os dois anos, contrariando parte do mercado que prefere taxas decrescentes. Para não prejudicar a concorrência entre as empresas, nem desestimular o ingresso de capital estrangeiro, esse percentual obrigatório também não deve ser muito elevado. Acredita-se que um valor não superior a 50% dos negócios realizados seria ideal para um bom desenvolvimento do mercado. Necessidade de uma Nova Regulamentação para o Setor de Resseguros Antes mesmo da privatização do IRB será fundamental a definição clara das regras que irão ditar os rumos do setor. Somente com normas e procedimentos claros e definidos é que a saúde financeira das seguradoras estará garantida, pois terá recursos suficientes e preservados para arcar com as suas obrigações. Uma regulamentação adequada protegerá as seguradoras contra práticas negociais injustas, além de colaborar para o aumento da receita tributária brasileira, através da taxação das operações de resseguros. Uma regulação eficiente deverá garantir que os resseguradores externos, não submetidos à legislação brasileira, cumpram as obrigações assumidas perante as seguradoras nacionais. Ela também será responsável pelo incentivo ao mercado interno à medida em que protegerá os resseguradores locais ao taxar de forma diferenciada as cessões de resseguros no exterior e ao criar um ambiente fiscal favorável à instalação de outras resseguradoras no país. A elaboração das diretrizes da nova regulamentação deverá estar focada em dois conceitos importantes: a) um controle mais eficaz das operações de resseguros é realizado na cedente, à medida em que se reconhece ou não a cessão de resseguro para a constituição das reservas e no cálculo da margem de solvência; e b) o resseguro somente será considerado para fins de transferência de responsabilidade da seguradora cedente se o ressegurador for autorizado ou admitido pelo órgão fiscalizador. Direitos e Deveres das Seguradoras As seguradoras que estiverem operando no Brasil, sejam elas nacionais ou estrangeiras, deverão ter a liberdade para contratar resseguro com a resseguradora que lhe for conveniente, seja ela nacional ou estrangeira, sediada ou não no país. Contudo, deverão obedecer as regras estabelecidas pelo Governo Federal, encarregado pelo reconhecimento da transferência das responsabilidades. Em se tratando de margem de solvência e constituição de reservas, esse reconhecimento somente ocorrerá quando os contratos forem realizados junto a resseguradores locais ou admitidos. Para evitar que as operações de resseguros sejam utilizadas exclusivamente como forma de transferência de recursos financeiros, através do repasse da totalidade dos prêmios arrecadados pela seguradora às resseguradoras, deverá ser estabelecida margem de solvência com base num percentual da receita líquida de prêmios do período antes do resseguro cedido. Regras para as Resseguradoras Primeiramente deverão ser definidas as formas como as resseguradoras poderão atuar no mercado brasileiro: 13

14 a) Resseguradoras Locais (Autorizadas) São as companhias constituídas e organizadas no Brasil, ou seja, com sede no território nacional. Para que uma resseguradora, nacional ou estrangeira, possa atuar no Brasil como ressegurador local, além de manter uma sede no território nacional ela deverá preencher os requisitos básicos exigidos para a aprovação da SUSEP. Primeiramente, será exigido um Patrimônio Líquido mínimo, podendo ser adotado um patamar de US$ 10 milhões. Embora a especialização possa tornar as empresas mais eficazes, não deverá haver restrições para que elas atuem somente no ramo vida ou nos ramos elementares, todavia, o capital mínimo deverá ser contabilizado separadamente quando a companhia optar por atuar em ambos os ramos. Como a qualidade dos contratos de resseguro depende da saúde financeira das resseguradoras, a SUSEP deverá estabelecer margem de solvência mínima para as companhias que informarão este índice a cada final de exercício contábil, além de critérios para a constituição das provisões e das reservas técnicas também serem fixados na regulamentação, a fim de que sejam garantidas as obrigações resultantes dos contratos de resseguros. Deverão ser constituídas as reservas de prêmios não ganhos, de sinistros a liquidar e sinistros ocorridos e não avisados. Como na Inglaterra e nos Estados Unidos, será necessário que a SUSEP defina os limites para a aplicação e localização das reservas. Os ativos que fugirem dessa restrição não poderão ser utilizados para a cobertura das reservas. A SUSEP deverá incentivar a aplicação das reservas em ativos e investimentos de maiores liquidez, em detrimento de investimentos de alto risco, como ações. Por último, as resseguradoras serão obrigadas a apresentar anualmente à SUSEP o balanço contábil e os demonstrativos de resultado, assinados pelos principais dirigentes e aprovados por auditores independentes. b) Resseguradores Admitidos São as companhias que embora não sejam sediadas no país, atendam às exigências da regulamentação brasileira. Os contratos de resseguros efetuados por estas companhias podem ser considerados para efeito de cálculo de retenção, reserva e margem de solvência. Para que uma resseguradora estrangeira possa atuar no Brasil, como ressegurador admitido, ela deverá cumprir as exigências fixadas pela SUSEP. A existência de resseguradores admitidos é importante para a economia nacional pois assegura maior competição entre as organizações, tornando-as mais competitivas. O leque de ofertas de produtos também é ampliado quando companhias estrangeiras têm a permissão de atuar no mercado interno. Outra vantagem refere-se à transferência de conhecimento que ocorre no processo de desenvolvimento e negociação dos contratos de resseguros, já que o ressegurador estrangeiro traz para o país novas técnicas, experiências e conhecimentos mais abrangentes do mercado mundial. Contudo, a SUSEP deverá estipular regras claras e justas para a qualificação de um ressegurador admitido, caso contrário, os resseguradores locais poderão não estar totalmente capacitados para enfrentar a concorrência. Apesar de não ser necessário a instalação de uma sede no país, o ressegurador admitido deverá manter um representante domiciliado no Brasil, homologado pela SUSEP. Isto porque ele será responsável pelo recebimento das notificações dos órgãos do Governo. As companhias deverão estar conscientes de que deverão submeter-se à legislação brasileira de seguros e resseguros. Os contratos de resseguros efetuados com as seguradoras sediadas no Brasil deverão seguir as regras e os procedimentos delineados pela SUSEP. Com o intuito de proteger as seguradoras em atividade no país contra resseguradoras estrangeiras de situação financeira duvidosa, a SUSEP deverá adotar dois procedimentos. Em primeiro lugar, toda resseguradora para ser admitida deverá apresentar um certificado da autoridade competente do país de origem, provando estar autorizada a trabalhar nos ramos em que deseja atuar no Brasil. Para analisar a situação econômico-financeira da companhia a SUSEP poderá utilizar as classificações (rating) realizadas por diversas agências. Apenas as empresas cuja avaliação 14

15 se enquadre na categoria Bom (ou categoria superior) deverão ser aprovadas como resseguradoras admitidas. Para evitar grande fuga de divisas para o exterior, o que reduziria o fluxo de investimentos no país, a SUSEP deverá implantar normas disciplinares e controles para a constituição, localização e investimento das reservas técnicas. Parte das reservas deverão ser obrigatoriamente aplicadas no mercado brasileiro, respeitando as regras impostas aos resseguradores locais. c) Resseguradores Não-Admitidos São as companhias que possuem permissão para negociar contratos de resseguros no país, mas que não são considerados para efeito de cálculo de retenção, reserva e margem de solvência. As resseguradoras estrangeiras que não instalarem sede no Brasil e que não obtiverem o status de ressegurador admitido, poderão efetuar contratos de resseguros no mercado brasileiro como resseguradores não-admitidos. Entretanto, embora esses contratos sejam lícitos e legais, eles não terão representatividade no estabelecimento dos limites de retenção, constituição de reservas técnicas e cálculo da margem de solvência. Regras para os Corretores de Resseguros Estima-se que com a abertura do mercado nacional de resseguros um grande número de resseguradoras estrangeiras terão interesse em realizar operações de resseguros com as seguradoras sediadas no país. Conseqüentemente a qualidade técnica dos negociadores deverá ser elevada, além de ser constantemente reciclada e aprimorada. Isto porque novas técnicas e metodologias serão importadas dos principais centros resseguradores mundiais, principalmente os contratos de resseguros facultativos em que há maior exigência de experiência e habilidade dos negociadores. Apesar do aumento da dificuldade na realização dos negócios, a utilização de intermediários nas transações de resseguros deverá ser facultativa, ou seja, a seguradora deverá optar por corretores de resseguro apenas nas situações em que considerar necessário. Portanto, a SUSEP deverá estabelecer critérios para a habilitação de corretores de resseguros, além da definição dos direitos e obrigações, como por exemplo, a contratação de um seguro de responsabilidade civil obrigatório. A SUSEP poderá adotar o mesmo modelo utilizado para os corretores de seguros, em que, para a obtenção do registro, os candidatos são submetidos a uma avaliação de conhecimentos técnicos. Benefícios para o Brasil O primeiro grande benefício será o desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos mercados segurador e ressegurador. O nível de profissionalização das pessoas e das companhias aumentará consideravelmente pois a concorrência exigirá maior competitividade entre as organizações. O convívio com grandes corporações mundiais tornará o mercado brasileiro mais qualificado através da troca de conhecimentos e experiências. Conseqüentemente, haverá melhoria da qualidade, proporcionando redução de preços. O outro benefício refere-se ao fortalecimento da economia brasileira. A entrada do capital estrangeiro, crescimento e desenvolvimento do mercado nacional de seguros resultarão aumento da produção nacional, elevando o nível de emprego e melhorando a arrecadação tributária. Isto porque os setores de seguros e resseguros alocam recursos para investimentos de longo prazo devido a obrigatoriedade de aplicação de parte das reservas em imóveis, títulos do Governo e ações de companhias particulares. Com isso, eles financiam os gastos governamentais, auxiliam na expansão do mercado imobiliário e fornecem recursos para que empresas de outros setores realizem seus projetos de expansão. 15

16 CONSIDERAÇÕES FINAIS A situação do mercado segurador brasileiro que apresentou crescimentos constantes nos últimos anos, aliado ao cenário político econômico nacional que, apesar de recentemente não apresentar índices positivos, mas que futuramente representará um dos maiores potenciais de crescimento do planeta, foram os principais motivos para a realização deste trabalho. Desde o final da década de 30 o desenvolvimento do mercado brasileiro de seguros foi protegido pelo monopólio de resseguros exercido pelo IRB. Foi uma etapa muito importante para a economia brasileira, mas que atualmente é considerado um anacronismo, já que impede a competitividade do setor. A década de 90 foi marcada por rumores sobre a necessidade da abertura do mercado e da privatização do IRB, fato que será provavelmente consumado no segundo semestre de Todavia, a grande questão era como seria realizada essa transição sem que houvesse maiores prejuízos para o setor. As deduções que podem ser tiradas dos resultados obtidos é que o Brasil encontra-se com um mercado interno de seguros bem defasado em relação aos Estados Unidos, Japão e principais países europeus. Este fato torna-se positivo à medida em que o Brasil é visto como um país com grande potencial de crescimento, sendo na opinião de alguns especialistas, o maior potencial do mundo, o que pode ser comprovado pelo fato de quatorze grandes grupos resseguradores se estabelecerem no país, em 1999, para participarem do processo de abertura de mercado. O Brasil deverá adotar um modelo que possa preparar o mercado ressegurador brasileiro de forma aberta e eficiente, capaz de atender às exigências do mercado e, ao mesmo tempo, sendo compatível com os padrões internacionais. Portanto, a regulamentação do setor deve ser realizada com muito cuidado. Somente a abertura do mercado não resolverá os problemas existentes, mesmo porque, nenhum outro país do mundo abriu totalmente os seus mercados. Neste momento, o benchmarking de modelos estrangeiros será muito importante, não devendo ser desprezada a vasta experiência adquirida ao longo dos anos pelos mercados dos Estados Unidos, Japão e Europa. Um dos pontos principais que devem nortear os contratos de resseguros é a transparência das operações. Se o ressegurador tiver informações mais claras e precisas sobre o comportamento e a composição das carteiras das seguradoras, a tendência é que o preço do resseguro seja menor, ou seja, a falta de informação penalizará a transação através de margem de segurança na taxa do preço do resseguro. Estas regras deverão estar bem definidas no momento da regulamentação. Outro fator importante na regulamentação do setor são os benefícios para a economia brasileira e a proteção aos consumidores finais (segurado). O controle da margem de solvência e da localização e aplicação das reservas técnicas é necessário para o cumprimento das obrigações futuras. Para a economia brasileira será providencial que boa parte das reservas sejam investidas dentro do Brasil, entretanto, acredita-se que a melhor forma disso ocorrer é através de incentivos e nunca por meio de proibições. Resumindo, deverá estar assegurada a pluralidade da oferta de resseguros dentro de um mercado amplamente competitivo, em que a formação de preço seja livre e os serviços prestados sejam de boa qualidade. E, por trazerem maiores benefícios para o país, os resseguradores locais deverão ter alguns privilégios desde que não haja prejuízos para o desenvolvimento do mercado segurador brasileiro e nem desencoraje a aquisição de produtos pelos segurados, já que um dos grandes objetivos da abertura de mercado será o fortalecimento da economia brasileira. BIBLIOGRAFIA ANÁLISE SETORIAL. Seguros. São Paulo: Gazeta Mercantil, BARROSO, Cecília. Estrangeiro cresce no mercado de seguros. Gazeta Mercantil. Rio de Janeiro, 17 agosto BOTTI. Paulo Eduardo de Freitas. Introdução ao Resseguro (para brasileiros). 1. ed. São Paulo: Editora Nobel,

17 BRASIL.INSTITUTO DE RESSEGUROS. Noções Fundamentais de Seguros. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, n 15, BUENO, Denise. Definidos consórcios para avaliar o IRB Brasil. Gazeta Mercantil. São Paulo, 29 julho BUENO, Denise. Fusão de empresas é a saída para enfrentar a concorrência. Gazeta Mercantil. São Paulo, 14 abril BUENO, Denise. Lucro Líquido da Munich Re registra expansão de 65%. Gazeta Mercantil. São Paulo, 02 julho BUENO, Denise. Maiores Seguradoras aumentam lucro. Gazeta Mercantil. São Paulo, 17 março BUENO, Denise. Megafusões alteram o Panorama Mundial. Gazeta Mercantil. São Paulo, 15 abril BUENO, Denise. Mercado segurador menos otimista. Gazeta Mercantil. São Paulo, 19 maio FENASEG: Site: Estudos sobre a Regulamentação do Resseguro no Brasil. Rio de Janeiro, Data da pesquisa : 23 de abril de GITMAN. Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7. ed. São Paulo: Editora Harbra, MAINENTI, Mariana. Brasil tem despesa maior com seguro. Gazeta Mercantil. São Paulo, 7 outubro RODRIGUEZ, Cleide Sanchez. Líderes nos seguros têm estratégias divergentes. Gazeta Mercantil. São Paulo, 19 janeiro ROSS. Stephen A, WESTERFIELD, Randolph W, JAFFE, Jeffrey F. Administração Financeira. 1. ed. São Paulo: Editora Harbra, SEGUROS EM DIA. Site: Cultura do Seguro. São Paulo, Data da pesquisa : 22 de fevereiro de SEVERO, Antonio Túlio Lima. Um mercado seguro. Gazeta Mercantil. São Paulo, 6 abril SIGMA. World Insurance in 1996: Modes Growth in the insurance industry. Zurich: Sigma Reinsurance Company Economic Research, n 4, SUSEP: Site: Arquivos para Download - Seguro. Rio de Janeiro, Data da pesquisa : 25 de março de

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