As mobilizações sociais no início da República

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1 Pensadores da Educação As mobilizações sociais no início da República Estudar os movimentos sociais que marcaram os anos iniciais da República é importante para compreender as relações de força na política brasileira Adriana Nogueira Movimentos Sociais do início da República. VEJA LINHA DO TEMPO NA PÁGINA 2 Fim do século 19. Cena 1: o marechal Deodoro da Fonseca, acompanhado dos militares, proclama a República no Brasil. Cena 2: junto com a família real, a monarquia sai de cena. Cena 3: é instaurado um regime que se denomina público e afirma que o povo é soberano. Cena 4: a população, em acordo com a novidade e com os homens no poder, segue a vida. Corta. Sobe o letreiro: "E todos foram felizes para sempre". Esse não pode ser o filme que passa pela cabeça dos estudantes quando o estudo dos anos iniciais do período republicano é trabalhado em classe. Primeiramente, eles precisam entender que a troca de regime não ocorreu num momento de calmaria. Deodoro da Fonseca concordou em se virar contra dom Pedro II numa época em que a economia estava abalada com a inflação alta e com uma superprodução de café. E ainda havia uma crescente massa de desempregados (acentuada pela libertação dos escravos, que não encontravam lugar na sociedade), o que só piorava a situação. O professor precisa encaminhar os alunos a compreender também que os primeiros 30 anos que se seguiram não foram um mar de rosas. Além dos problemas já citados, quem assumiu o controle do país foram as oligarquias, não representantes autênticos do povo, como o termo república indica: palavra do latim, significa "coisa pública". "O novo sistema prometeu mecanismos democráticos de participação popular, mas não entregou", diz Rogério Baptistini, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP). Prova disso é que várias revoltas populares eclodiram em pontos distintos do

2 país (leia a linha do tempo que ilustra esta reportagem). Usá-las para apresentar o cenário inicial do período é uma boa estratégia desde que sejam levadas em conta todas as conjunturas históricas e as reações do governo - que enxergava ameaças monarquistas por todos os lados, segundo Ivone Gallo, doutora em História Social pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Na exploração do panorama, é preciso deixar claro que se tratava de movimentos representativos e sérios. O historiador Nicolau Sevcenko, ao analisar a revolta da Vacina e o reduzido número de mortos divulgado pelas autoridades, chama a atenção para a tentativa desleal do governo de reduzir uma autêntica rebelião social à caricatura de uma simples baderna urbana. O estudo dos levantes sociais como um conjunto é importante ainda para desmitificar o senso comum que apresenta o povo brasileiro como historicamente cordial. "Os movimentos da Primeira República foram, em sua maioria, muito sangrentos", diz Paulo Machado, professor do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A guerra de Canudos, a do Contestado e a Revolução Federalista, por exemplo, são consideradas por Sevcenko as três grandes chacinas da Primeira República em nosso país. Um alerta: é comum os alunos encararem lutas sociais e políticas como um jogo, onde há dois lados e após uma disputa um sai vitorioso, e o outro, derrotado. Ao trabalhar o tema e a conquista (ou não) das reivindicações, é preciso evitar a ideia de que a resistência social só se efetiva quando as demandas e as propostas dos revoltados são atendidas. "A mobilização dos aparatos do Estado diante de manifestações sociais deve ser considerada na construção de uma noção de resistência também", explica Pedro Henrique Ravelli, professor da Escola da Vila, na capital paulista. Encadeando os fatos desse modo, levando em conta acontecimentos anteriores e posteriores, é possível ajudar os estudantes a construir um percurso histórico do período da Primeira República com nexo - e adquirir uma bagagem de qualidade para estudar o que vem pela frente no currículo: a era Vargas (leia a sequência didática). Porém, mais do que falar a respeito dos estragos materiais provocados pela Revolta do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, ou da Revolução de 1924, em São Paulo, é fundamental fazer uma conexão entre elas e a ruptura de 1930, quando Getúlio Vargas inaugura uma nova fase da República. "Foram as elites civis desvinculadas da grande agricultura de exportação e alguns setores da jovem oficialidade militar que conduziram essa mudança", explica Baptistini. Novamente, o povo teria de esperar outra oportunidade para ter voz política ativa no cenário nacional. Cenas republicanas na linha do tempo É fundamental apresentar aos alunos os movimentos sociais contextualizados e garantir que sejam estudados como levantes importantes para a configuração

3 da política nacional.veja abaixo os principais movimentos sociais que marcaram a história do Brasil Abolição da Escravidão Em novembro, proclamação da República Em novembro, renúncia do Marechal Deodoro da Fonseca e posse de Floriano Peixoto Revolta da Armada (Rio de Janeiro) Setores minoritários da Armada eram a favor da restauração da Monarquia e a alta oficialidade da marinha se opôs a Floriano Peixoto na tentativa de esvaziar o poder que o exército tinha nesses momentos iniciais da República Revolução Federalista (Rio Grande do Sul) As elites gaúchas reclamavam do controle excessivo do governo sobre os estados, reivindicavam maior autonomia não necessariamente derrubando a República e se opunham aos republicanos Guerra de Canudos (Bahia) Ao comprar material para construir uma capela o líder espiritual Antônio Conselheiro percebeu que foi enganado pelo vendedor e disse que reclamaria ao imperador. Ele não sabia que a Monarquia já tinha saído de cena. Os republicanos criam um inimigo imaginário e acusando os seguidores de Conselheiro de monarquistas declaram guerra a eles Revolta da Vacina (Rio de Janeiro) Época da reforma urbana do governo. A população pobre foi enxotada para a periferia e reprimida pelo Código de Posturas Municipais. O estouro da revolta ocorreu com a lei da vacinação contra a varíola. A população reclamava que os agentes de saúde invadiam as casas e obrigavam as mulheres a expor os braços

4 e as pernas para receberem a injeção contrariando a moral familiar Revolta da Chibata (Rio de Janeiro) Os marinheiros amotinados em navios da marinha se rebelaram porque sofriam castigos físicos com açoites de chibata mas estavam descontentes também com a relação de trabalho de cunho senhorial (os oficiais brancos) e escravista (os marinheiros negros e mulatos) os baixos salários e a falta de treinamento especializado Guerra do Contestado (Paraná e Santa Catarina) O povo se revolta ao ser expulso de suas terras devido à construção de uma ferrovia e por ordem de uma madeireira que estava se instalando na região. comandado pelo líder espiritual José Maria reivindicava a posse das terras. Ele morre logo nos primeiros combates e seus seguidores esperam que ele ressuscite para instalar uma monarquia divina Revolta de Juazeiro (Ceará) Em uma região carente o padre Cícero Romão Batista manipulou o povo passando a mediar o diálogo entre as elites e a mão de obra sertaneja favorecendo os proprietários de terras. O poder de persuasão do religioso fez com que os sertanejos pegassem em armas para derrubar o governador do Ceará o que beneficiou uma família local, os Acioly Levante do Forte de Copacabana (Rio de Janeiro) Os Tenentes apesar de fazerem parte do exército, que detinha o poder governamental reivindicavam a modernização do país e o fim das práticas de voto de cabresto. Contaram com apoio de várias camadas dos setores médios urbanos como profissionais liberais funcionários públicos e pequenos comerciantes entre outros. Quer saber mais?

5 CONTATOS Ivone Gallo Paulo Machado Pedro Henrique Raveli Rogério Baptistini BIBLIOGRAFIA A Revolta da Vacina, Nicolau Sevcenko, 144 págs., Ed. Cosac Naify, tel. (11) , 37 reais Os Bestializados - O Rio de Janeiro e a República que Não Foi, José Murilo de Carvalho, 216 págs., Ed. Companhia das Letras, tel. (11) , 44 reais Endereço da página: Links da página Publicado em NOVA ESCOLA Edição 237, 01 de Novembro de 2010

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