A CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA NOS ACIDENTES DE TRABALHO E O DANO MORAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA NOS ACIDENTES DE TRABALHO E O DANO MORAL"

Transcrição

1 SUMÁRIO A CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA NOS ACIDENTES DE TRABALHO E O DANO MORAL Thays Silva Gonçalves 1 Solange Lúcia Heck Kool 2 Introdução. 1 Conceito de acidente de trabalho. 1.2 Equiparação aos acidentes de trabalho. 1.3 Caracterização do acidente. 1.4 O dia do acidente. 2. Benefícios acidentários. 3 Responsabilidade civil do empregador. 3.1 Responsabilidade civil objetiva. 3.2 Responsabilidade civil subjetiva. 4 Danos morais decorrentes do acidente de trabalho. 4.1 Nexo causal. 4.2 Causas excludentes de responsabilidade civil do empregador pelo dano moral decorrente do acidente de trabalho Culpa exclusiva da vítima. Considerações finais. RESUMO O presente artigo visa esclarecer a isenção do empregador à indenização e reparação de dano moral ao empregado, quando da ocorrência do acidente de trabalho ocasionado por culpa exclusiva da vítima, ou seja, quando houver a ausência total de culpa do empregador. O método utilizado para o desenvolvimento da pesquisa foi indutivo 3. Traz o conceito e caracterização de acidente do trabalho, as garantias e benefícios decorrentes deste. Abrange também as noções de responsabilidade civil do empregador. Por fim, explana as causas excludentes da responsabilidade civil do empregador pelo dano moral decorrente do acidente do trabalho e traz a conclusão da pesquisa, respondendo ao problema: a culpa exclusiva da vítima nos acidentes de trabalho sobrepõe-se à responsabilidade objetiva do empregador, para que exclua sua obrigação de pagar a indenização por danos morais? de forma que a hipótese será: a culpa exclusiva da vítima nos acidentes de trabalho é elemento de exclusão da responsabilidade do empregador quanto à indenização por dano moral, uma vez que deixa de existir uma relação de dolo ou culpa do empregador e o prejuízo experimentado pela vítima. Palavras-chave: Acidente de trabalho. Responsabilidade civil do empregador. Culpa da vítima. Nexo Causal. Dano moral. INTRODUÇÃO A indenização por dano moral é assunto muito explorado e de grande demanda na sociedade, como se verifica através das jurisprudências em grande 1 Acadêmica do 10º período do Curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI. thays@univali.br 2 Professora de Direito do Trabalho e de Direito Processual do Trabalho do Curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI. Mestre em Gestão de Políticas Públicas. Advogada. skool@univali.br 3 PASOLD, Cesar Luiz. Prática da pesquisa jurídica: Idéias e ferramentas úteis para o pesquisador do Direito. 8 ed. rev.atual.amp. Florianópolis: OAB/SC Editora, p

2 volume, como também por meio das experiências compartilhadas no cotidiano. A inserção deste tema na seára do direito do trabalho será explanado no presente. Poderá ser observado que, para indenização de dano moral pelo empregador, dentre outros quesitos, será necessária a ocorrência de um acidente de trabalho, e para tanto, há de ser definido o que é um acidente de trabalho, qual o seu conceito e sua caracterização. Oportuno destacar que o problema da investigação será: A culpa exclusiva da vítima nos acidentes de trabalho sobrepõe-se à responsabilidade objetiva do empregador, para que exclua sua obrigação de pagar a indenização por danos morais? Desta forma, a hipótese a ser examinada será: a culpa exclusiva da vítima nos acidentes de trabalho é elemento de exclusão da responsabilidade do empregador quanto à indenização por dano moral, uma vez que deixa de existir uma relação de dolo ou culpa do empregador e o prejuízo experimentado pela vítima. Inicialmente, será abordada a conceituação do acidente de trabalho e os equiparados a estes, a caracterização de acidente de trabalho bem como os respectivos benefícios da previdência social. Em seguida, será analisada a responsabilidade civil do empregador, os danos morais decorrentes de acidente do trabalho, e o nexo causal. Por fim, serão apresentadas as cláusulas excludentes de responsabilidade civil do empregador pelo dano moral decorrente do acidente de trabalho e as considerações finais. 1 CONCEITO DE ACIDENTE DE TRABALHO Acidente de trabalho é o que sucede do exercício do trabalho prestado ao empregador, ou ainda, pelo exercício do trabalho dos segurados da Previdência Social, que tenha provocado lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho permanentemente ou temporariamente. 4 Humberto Theodoro Júnior entende que acidente do trabalho é o acontecimento que determina, fortuitamente, dano que poderá ser à coisa, material, ou pessoa. 5 Maria Helena Diniz, conceitua o acidente de trabalho como: Evento danoso que resulta do exercício do trabalho, provocando no empregado, direta ou indiretamente, lesão corporal, perturbação 4 OSWALDO, Michel. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. 2 ed. São Paulo: LTr, p.29 5 THEODORO JUNIOR, Humberto. Acidente do trabalho e responsabilidade civil comum. São Paulo: Saraiva, p

3 funcional ou doença que determine morte, perda total ou parcial, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. 6 Já Sérgio Pinto Martins, o conceitua como acontecimento imprevisto ou de força maior que ocasiona dano pessoa ou coisa. 7 Para a percepção do conceito de acidente do trabalho, se faz indispensável o esclarecimento dos grupos considerados como tais, quais sejam: doença profissional, compreendida a produzida ou gerada pelo exercício de trabalho próprio de uma determinada atividade e constante da relação de que trata o Anexo II do Decreto n. 611/92 e doença do trabalho, compreendida a adquirida ou gerada em razão de condições específicas em que o trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente, desde que constante da relação do Anexo II supracitado. 8 Não serão caracterizadas como doenças do trabalho a doença degenerativa, a peculiar de um grupo etário, a que não produz incapacidade laboral, a doença endêmica contraída por segurados habitantes de região em que ela se desenvolva, exceto, se restar comprovado de que esta resultou de determinada exposição pela natureza do trabalho. Em casos excepcionais, onde se constata que a doença contraída não está incluída em doença profissional e doença do trabalho, e que esta resultou de condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho. 9 Deste modo, constata-se a indispensabilidade da análise da natureza da lesão sofrida pelo empregado e o tempo da sua evolução, para que se possa concluir pela caracterização de doença ou acidente do trabalho. 10 Para Antônio Lago Júnior, o acidente de trabalho: É aquele acontecimento mórbido, relacionado diretamente com o trabalho, capaz de determinar a morte do obreiro ou a perda total ou 6 DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2003, v.17, p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 25 ed. São Paulo: Atlas, p OSWALDO, Michel. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. p.29 9 OSWALDO, Michel. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. p BRANDÃO, Cláudio. Acidente de trabalho e a responsabilidade civil do empregador. 2 ed. São Paulo: LTr, p

4 parcial, seja por um determinado período de tempo, seja definitiva, da capacidade para o trabalho. 11 O acidente que interfere na produção, deve ser entendido como uma ocorrência que interfere no andamento normal do trabalho, pois além de uma pessoa, podem ser envolvidos no acidente outros fatores de produção, como máquinas, ferramentas, equipamentos e tempo Equiparação aos acidentes de trabalho: Existem alguns acidentes que ocorrem no ambiente de trabalho, contudo, não são caracterizados como tal, mas equiparam-se ao acidente do trabalho, tal qual o acidente motivado pela prática de um terceiro ou companheiro de trabalho, ou ainda, os motivados por força maior: O acidente ligado ao trabalho, que embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para a perda ou redução da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação. O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de: ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; ofensa física internacional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa, relacionada ao trabalho; ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro, ou de companheiro de trabalho; ato de pessoa privada do uso da razão e desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos decorrentes de força maior. 13 Como exemplo do acima exposto, se pode imaginar um desentendimento entre funcionários de uma mesma empresa, originado por ciúmes de um terceiro, no âmbito da vida pessoal de cada um e que consequentemente gerou agressão física dentro do local de trabalho. A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; o acidente sofrido, ainda que fora do local e horário de trabalho, na execução de ordem ou na realização de serviços sob a autoridade da empresa; na prestação espontânea de qualquer serviço a empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; em viajem a serviço da empresa, inclusive para estudo, quando financiada por esta, dentro de seus planos para melhor 11 JÚNIOR, Antonio Lago. A responsabilidade civil decorrente de acidente do trabalho. Rio de Janeiro: Forense, p. 54/55 12 OSWALDO, Michel. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. p OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 18 ed. São Paulo: Atlas, p.527/

5 capacidade da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado. 14 Consoante noção acima, se pode vislumbrar que existem acidentes não elencados como de trabalho, mas que equiparam-se a este e sobre eles refletem a legislação do direito do trabalho. 1.3 Caracterização do acidente de trabalho: O acidente do trabalho deve ser caracterizado por meio de duas maneiras: Administrativamente, através do setor de benefício do INSS, que estipulará o nexo entre o trabalho exercido e o acidente ocorrido, e tecnicamente, através da Perícia médica do INSS, que estipulará o nexo causal e efeito entre: o acidente e a lesão; a doença e o trabalho; a causa mortis e o acidente. 15 Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laboral para o exercício da atividade habitual, ou o dia do afastamento compulsório, ou o dia em que for efetuado o diagnóstico, servindo para esse efeito o que ocorrer primeiro BENEFÍCIOS ACIDENTÁRIOS Na ocorrência de acidente de trabalho, o empregado acidentado, estando na condição de segurado, e seus dependentes, independentemente de carência, terão direito aos benefícios elencados a seguir Auxílio-doença acidentário É devido ao acidentado segurado que ficar incapacitado temporariamente para o trabalho (por mais de 15 dias consecutivos). Quanto ao trabalhador avulso, o 14 OSWALDO, Michel. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. p OSWALDO, Michel. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. p OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. p

6 auxílio-doença ficará sob responsabilidade da Previdência Social, contando-se a partir do dia seguinte ao do acidente. 18 A renda mensal do auxílio-acidentário é de 91% do salário-debenefício (art. 61 da Lei nº 8.213). O percentual não mais se aplica em relação ao que for mais favorável ao segurado, mas sobre o salário-de-benefício. O auxílio-doença será devido a contar do 16º dia seguinte ao do afastamento do trabalho em consequência do acidente. 19 O auxílio-doença acidentário é devido a partir do 16º dia seguinte ao afastamento do trabalho em conseqüência do acidente, cabendo ao empregador pagar o dia do acidente mais os primeiros quinze dias de afastamento Aposentadoria por invalidez acidentária: É devida ao acidentado que for considerado incapaz para o trabalho e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta subsistência. A renda mensal dessa aposentadoria será equivalente a 100% do salário-de-benefício, isto é, da média aritmética simples dos maiores salários-decontribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo. 21 O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que, em consequência do acidente do trabalho, necessitar da assistência permanente de outra pessoa, será acrescido de 25% e devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal, sendo recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado 22. Caso a conclusão inicial da perícia médica seja a existência de incapacidade total e definitiva para o exercício do trabalho, a aposentadoria por invalidez será devida ao acidentado, a contar do dia em que o auxílio-doença deveria ter início. 23 A concessão do benefício iniciará a partir do 16º dia após a averiguação da invalidez do acidentado. Desta forma, os 15 primeiros do afastamento ficarão por conta do empregador. Hipoteticamente, se o segurado aposentado por invalidez 18 OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. p OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. 3 ed. São Paulo: LTr, p OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. p OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. p

7 voltar a exercer atividade remunerada, de forma voluntária, acarretará, automaticamente, o cancelamento da concessão do benefício (art. 46 da Lei 8.213/91) Pensão por morte acidentária: A pensão por morte será devida aos dependentes do segurado falecido, decorrente do acidente do trabalho, a contar da data do óbito. 25 A renda mensal inicial da pensão por morte será de 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento (art. 75 da Lei 8.213). O valor da renda mensal não poderá ser inferior ao do salário mínimo, nem superior ao do limite máximo do salário-de-contribuição. Não será, também, inferior à renda mensal do salário-de-benefício, independentemente do número de dependentes. 26 O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que receba pensão de alimentos concorrerá em igualdade de condições com os dependentes: o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido. Havendo mais de um pensionista, haverá rateio entre todos, em partes iguais, revertendo em favor dos demais a parte cujo direito à pensão cessar. 27 O inciso V do art. 124 da Lei 8.213, veda a acumulação de mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa Auxílio-acidente O auxílio acidente é previsto no art. 86 da Lei nº 8.213, e será concedido como forma de indenização ao segurado quando, após a estabilização das lesões oriundas de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que acarretem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia (art. 86 da Lei nº 8.213/91). A condição para que o acidentado receba o auxílio-acidente é a 24 OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. p OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. p OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. p

8 consolidação das lesões decorrentes do sinistro. Sua natureza passa a ser indenizatória, contudo, de natureza previdenciária e não civil, para compensar o segurado da redução da sua capacidade laboral. 29 O retorno ao trabalho, o fato de ficar desempregado ou o recebimento de outro benefício da Previdência Social, exceto aposentadoria, não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente. 30 O auxílio-acidente não deve ser confundido com o auxílio-doença. O primeiro é concedido quando forem consolidadas as lesões ou perturbações funcionais que ocorreram com o acidentado. O segundo, o segurado está temporariamente incapacitado de exercer seu trabalho. 31 O referido auxílio pode ser inferior a um salário mínimo, pois não é um benefício substitutivo do salário-de-contribuição, mas tem caráter indenizatório. O auxílio-acidente não depende do número de contribuições já pagas pelo segurado. É necessária apenas a manutenção da qualidade de segurado, e este terá direito à indenização paga mensalmente no valor correspondente a 50% do salário-debenefício, até a véspera de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito. 32 Os beneficiários do auxílio-acidente são o empregado, o segurado especial e o trabalhador avulso ( 1º do art.18 da Lei nº 8.213). Caso o trabalhador deixe de ser empregado, não terá direito ao auxílio-acidente, pois o benefício depende de o trabalhador estar empregado, salvo, para o segurado especial e o trabalhador avulso. O empregado doméstico não tem direito ao auxílio-acidente, pois o empregador doméstico não paga contribuição para pagar as prestações de acidente do trabalho MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. p OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. p OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. p OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. p

9 Será vedada a cumulação de mais de um auxílio-acidente (art. 124, V, da Lei nº 8.213). Caso o empregado tenha mais de um emprego, só fará jus a um único auxílio-acidente Abono anual acidentário O abono anual será devido ao segurado que receber durante o ano civil prestações de auxílio-doença acidentário, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez acidentária ou pensão por morte decorrente de acidente do trabalho. Será calculado da mesma forma que a gratificação natalina dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefício do mês de dezembro de cada ano (Considera-se mês o período igual ou superior a 15 dias. O benefício deverá ser pago até o dia 15 de janeiro do ano seguinte ao do exercício vencido) RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR A responsabilidade civil nas relações de trabalho, no que tange aos danos causados ao empregado, dependerá das circunstâncias em que este dano for causado. Caso o dano venha a ocorrer em virtude de ato de outro empregado, a responsabilização será objetiva, cabendo ação regressiva contra o agente, nos casos de dolo ou culpa. Já nos casos em que o dano for causado por um terceiro, no ambiente de trabalho, a responsabilidade será subjetiva. 36 Para Maria Helena Diniz, o instituto em análise atende a uma necessidade moral, social e jurídica de garantir a segurança da vítima, violada pelo autor do prejuízo. A obrigação de indenizar, dela decorrente. 37 Três tipos de responsabilização podem decorrer da ocorrência de um acidente de trabalho, são elas: responsabilização contratual, com a conseqüência de uma eventual suspensão do contrato de trabalho e o reconhecimento da estabilidade acidentária, prevista no art. 118 da Lei 8.213/91; benefício previdenciário do seguro de acidente de trabalho, o qual será financiado pelo 34 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. p GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil: responsabilidade civil. 5 ed. São Paulo: Saraiva, v. 3. p DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 7 ed. São Paulo: Saraiva, v. 17. p

10 empregador, mas adimplido pelo Estado e a prevista no art. 7º, inciso XXVIII da Constituição Federal de 1988, nos termos abaixo 38 Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria da sua condição social: (...) XXVIII seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa. Consoante o dispositivo constitucional, inegável que como regra geral, a responsabilidade civil do empregador pelos danos advindos do acidente de trabalho é subjetiva. Para que tal responsabilidade seja do empregador, é necessário provar a sua conduta culposa. 39 Independentemente, portanto, do grau de culpa do empregador, este terá de suportar com o dever indenizatório, segundo as regras do Direito Civil, sem que haja compensação da reparação pela Previdência Social. Como mencionado acima, apenas nas situações onde houver ausência total da culpa do empregador (caso fortuito ou força maior, ou de culpa exclusiva da vítima ou de terceiro) é que este será isento da responsabilidade civil para com o empregado Responsabilidade civil objetiva A reparação de um dano cometido mesmo sem culpa é imposta pela lei a determinadas pessoas, em determinadas situações. Quando deste acontecimento, diz-se que a responsabilidade é objetiva, porque prescinde da culpa e se satisfaz apenas com o dano e o nexo de causalidade. Esta teoria, denominada objetiva, ou do risco, tem como pressuposto que todo dano é indenizável, e deve ser reparado por quem a ele se liga por um nexo de causalidade, independente de culpa. A classificação corrente e tradicional, denomina objetiva a responsabilidade que independe de culpa. Esta pode ou não existir, mas será sempre irrelevante para a configuração do dever de indenizar. Na responsabilidade objetiva prescinde-se 38 GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil: responsabilidade civil. p GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil: responsabilidade civil. p GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 5 ed. São Paulo: Saraiva, v. 4. p

11 totalmente da comprovação da culpa. Ela é reconhecida, independentemente de culpa. Basta assim, que haja relação de causalidade entre a ação e o dano 41 Para Maria Helena Diniz: A responsabilidade objetiva funda-se num princípio da equidade, existente desde o direito romano: aquele que lucra com uma situação deve responder pelo risco ou pelas desvantagens dela resultantes [...] Essa responsabilidade tem como fundamento a atividade exercida pelo agente, pelo perigo que pode causar dano à vida, à saúde ou a outros bens, criando risco de dano para terceiros. 42 Nos casos de responsabilidade objetiva, o dolo ou culpa na conduta do agente causador do dano é irrelevante juridicamente, haja vista que somente será necessária a existência do elo de causalidade entre o dano e a conduta do agente responsável para que surja o dever de indenizar. 43 As teorias objetivistas da responsabilidade civil procuram encara-la como mera questão de reparação de danos, fundada diretamente no risco da atividade exercida pelo agente Responsabilidade civil subjetiva Diz-se ser subjetiva a responsabilidade quando se correlaciona à idéia de culpa. A comprovação da culpa do agente passa a ser pressuposto indispensável do dano indenizável. Nesse entendimento, a responsabilidade do causador do dano somente se caracteriza se este agiu com dolo ou culpa. 45 O Código Civil Brasileiro, apesar de regular muitos casos especiais de responsabilidade objetiva, adotou como regra a teoria subjetiva. É o que se pode verificar no art. 186, que estabeleceu o dolo e a culpa como requisitos para a obrigação de reparar o dano GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: responsabilidade civil. p DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: responsabilidade civil. p GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil: responsabilidade civil. p GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil: responsabilidade civil. p GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: responsabilidade civil. p GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: responsabilidade civil. p

12 4 DANOS MORAIS DECORRENTES DO ACIDENTE DO TRABALHO O dano moral compreende a lesão de direitos, direitos estes de cunho não pecuniário, nem sujeitos à redução comercial. Em outras palavras, pode-se afirmar que dano moral é aquele que lesiona a esfera personalíssima da pessoa, violando sua intimidade, vida privada, honra e imagem. 47 Diante da lesão sofrida, o empregado tem atingido o seu patrimônio pessoal, cujos limites ultrapassam os aspectos físicos e psíquicos, produzindo reflexos nas esferas afetiva, familiar, intelectual, ética e até mesmo social, principalmente quando o período de convalescença é prolongado ou dele resultam sequelas de natureza permanente. 48 A indenização recebida pelo empregado em ação acidentária é paga na qualidade de segurado obrigatório da Previdência, e esta visa compensá-lo da redução da capacidade laboral. O INSS é o segurador obrigatório e que deve dar a devida cobertura a todos os acidentes relacionados com trabalho, estando inserido assim, na responsabilidade objetiva. 49 Cabe ao empregador, por dolo ou culpa, a responsabilidade de indenizar seu empregado, pelos danos morais que advém do acidente do trabalho, com fulcro no art. 159, do Código Civil Brasileiro, combinado com o art. 5º, incisos V e X da Constituição federal, salvo nas hipóteses excludentes de responsabilidade, como adiante de verificará. As consequências de ordem moral são muitas, decorrentes do acidente de trabalho, como a perda de um membro, supressão de órgão, lesão deformante, deterioração psíquica, como por exemplo uma crise esquizofrênica. 50 É admissível a indenização pelo dano moral, pois a pessoa que sofre uma lesão deformante, como ocorre, por exemplo, quando há necessidade de amputar as pernas ou os braços, ou quando perdeu a visão, ou quando se vê condenada, para o resto da vida, a viver presa a uma cadeira de rosas, sem ter mesmo condição de controlar suas necessidades fisiológicas, ou quando perde, no caso do homem, a sua potência sexual, as consequências dessas lesões 47 GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil: responsabilidade civil. p BRANDÃO, Cláudio. Acidente de trabalho e a responsabilidade civil do empregador. 2 ed. São Paulo: LTr, p FLORINDO,Valdir. Dano moral e o direito do trabalho. 4 ed. São Paulo: LTr, p FLORINDO,Valdir. Dano moral e o direito do trabalho. p

13 deformantes tornam-se permanentes e impõem à vítima um doloroso e interminável sofrimento. 51 Nesses casos e em todos os outros semelhantes não se poderá deixar de reconhecer que o sofrimento imposto à vítima deve ser, de alguma forma, ressarcido, pois poderá amenizar a dor e o sofrimento, que decorrem do ocorrido.a certeza do dano decorre da efetiva violação do direito na esfera extrapatrimonial, sendo que o fato dos efeitos da violação serem de caráter imaterial não implica em inexistência de violação, tampouco na inexistência de direito lesado Nexo causal O nexo de causalidade é o vínculo estabelecido entre a ocorrência do acidente e a lesão sofrida pelo empregado. É a relação de causa e efeito entre dano e o fato que o atinge, seja esta proveniente do acidente típico por extensão, da doença do trabalho ou do trajeto casa trabalho e vice-versa. 53 A causalidade é direta quando causa e efeito estão intimamente ligados na ocorrência do acidente, o que ocorre, por exemplo, quando o trabalhador tem a mão amputada na prensa. É necessária a correlação entre a lesão sofrida pelo trabalhador ou mesmo a sua morte e o exercício da atividade laboral, sendo relevante que o acidente tenha acontecido no trabalho, em decorrência dele, no trajeto ou a serviço da empresa. 54 Impõe-se, portanto, que haja o nexo causal de três espécies: entre o trabalho e o acidente ou doença; entre o acidente ou doença e a lesão ocupacional ou perturbação funcional; entre a lesão corporal ou perturbação funcional e redução da capacidade laborativa ou morte. Para caracterização do acidente, é imprescindível que tenha sido resultante da prestação laboral; que a incapacidade ou a morte sejam resultantes desta, pois não há como se falar na sua ocorrência sem que esteja presente a causalidade FLORINDO,Valdir. Dano moral e o direito do trabalho. p GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil: responsabilidade civil. p BRANDÃO, Cláudio. Acidente de trabalho e a responsabilidade civil do empregador. p BRANDÃO, Cláudio. Acidente de trabalho e a responsabilidade civil do empregador. p BRANDÃO, Cláudio. Acidente de trabalho e a responsabilidade civil do empregador. p

14 4.2 Causas excludentes de responsabilidade civil do empregador pelo dano moral decorrente do acidente de trabalho Como cláusulas excludentes de responsabilidade civil, pode-se entender as circunstâncias que atacam os pressupostos que caracterizam a responsabilidade civil, rompendo o nexo causal, e que, consequentemente, eliminam a pretensão de indenizar. Serão apreciadas na perspectiva da responsabilização do empregador diante de danos causados por acidentes do trabalho. 56 Fato exclusivo de terceiro: Nesta hipótese, se o comportamento de um terceiro, desde que este não seja o causador do dano e a vítima, rompe o nexo de causalidade necessária para a configuração do dever de reparação. 57 Caso fortuito e força maior: Indicam como traço distintivo a inevitabilidade, inerente à força maior, ainda que de causa desconhecida, como num terremoto, enquanto o caso fortuito se marca pela imprevisibilidade. Nessa última hipótese, a ocorrência repentina atinge a parte, impossibilitando, desta forma, que a obrigação seja cumprida. 58 Como característica relacionada à excludente, aponta-se a ausência de ações capazes de serem adotadas pelo empregador a fim de evitar a ocorrência do fato, como exemplo o empregado ser vítima de atos de banditismo, sem relação às atividades por ele desempenhadas no labor Culpa exclusiva da vítima Nesta hipótese, a exclusiva atuação culposa da vítima tem o condão de quebrar o nexo de causalidade, não podendo falar em liame de causalidade entre seu ato e o prejuízo experimentado, eximindo o agente de responsabilidade civil. 60 É a atitude do empregado que faz desaparecer o elemento de ligação entre o dano que lhe foi propiciado e o fato que o originou, supostamente atribuído à pessoa do empregador, como ocorre, por exemplo, com o ato proposital de desativar, sem o conhecimento do empregador, mecanismo de proteção existente em máquina 56 GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: responsabilidade civil GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil: responsabilidade civil. p GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil: responsabilidade civil. p BRANDÃO, Cláudio. Acidente de trabalho e a responsabilidade civil do empregador. p GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil: responsabilidade civil. p

15 desfibradora de sisal, destinado a impedir a lesão nas mãos, mas que torna a produção mais lenta, impedindo ganhos maiores, para os que percebem salário por obra. 61 A circunstância excludente somente se verifica quando restar demonstrado que o ato que gerou o dano foi apenas da vítima. Em havendo culpas concorrentes, cada uma delas será avaliada pelo juiz, a fim de verificar em que contribuiu para a ocorrência do evento, a fim de possibilitar a definição do valor do ressarcimento. 62 Nesses casos, haverá a repartição de responsabilidades de acordo com o grau de culpa. A indenização poderá ser reduzida pela metade se a culpa corresponder a uma parcela de 50%, como também poderá ser reduzida de ¼, 2/5, dependendo de cada caso. 63 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em análise de todo o exposto acima, vislumbra-se que, nos casos de acidente de trabalho, à luz da Constituição, aplica-se a responsabilidade subjetiva, pois, o art. 7º, inciso XXVIII exige, expressamente, que para que haja a indenização a cargo do empregador, a comprovação de culpa ou dolo deste. Assim sendo, não poderia o legislador infraconstitucional afastar-se desta necessidade. Consoante noção consolidada, não há que se negar que a responsabilidade civil do empregador à indenização de danos morais ao empregado é subjetiva, ressalta-se portanto, que independentemente da comprovação de culpa, o seguro acidentário será pago pelo Estado. Conforme pesquisa, a culpa exclusiva da vítima nos acidentes de trabalho é elemento de exclusão da responsabilidade do empregador quanto à indenização, uma vez que deixa de existir uma relação de dolo ou culpa do empregador e o prejuízo experimentado pela vítima, não há liame de causalidade entre os atos. Ainda, este elemento encontra amparo constitucional, para que afaste a responsabilidade objetiva do empregador quando da ocorrência da culpa exclusiva da vítima nos acidentes de trabalho. 61 BRANDÃO, Cláudio. Acidente de trabalho e a responsabilidade civil do empregador. p GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: responsabilidade civil. p GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: responsabilidade civil. p

16 REFERÊNCIAS DAS FONTES CITADAS BRANDÃO, Cláudio. Acidente de trabalho e a responsabilidade civil do empregador. 2 ed. São Paulo: LTr, DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2003, v.17. FLORINDO,Valdir. Dano moral e o direito do trabalho. 4 ed. São Paulo: LTr, GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil: responsabilidade civil. 5 ed. São Paulo: Saraiva, v. 3. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: responsabilidade civil. 5 ed. São Paulo: Saraiva, v. 4. MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. 25 ed. São Paulo: Atlas, OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 18 ed. São Paulo: Atlas, 1993 OSWALDO, Michel. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. 2 ed. São Paulo: LTr, THEODORO JUNIOR, Humberto. Acidente do trabalho e responsabilidade civil comum. São Paulo: Saraiva,

Disciplina: Saúde e Trabalho

Disciplina: Saúde e Trabalho Disciplina: Saúde e Trabalho AULA: ACIDENTES DE TRABALHO Isabel Braga Rio de Janeiro Setembro / 2010 Definição: Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou ainda

Leia mais

A D V O G A D O S A S S O C I A D O S

A D V O G A D O S A S S O C I A D O S A D V O G A D O S A S S O C I A D O S O QUE DEVO SABER SOBRE ACIDENTES DE TRABALHO Acidentes de Trabalho são aqueles que ocorrem durante o período no qual o trabalhador está exercendo a atividade que lhe

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Atualizado até 13/10/2015 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Quando se fala em responsabilidade, quer-se dizer que alguém deverá

Leia mais

PREVIDENCIÁRIO DR. MÁRCIO OTÁVIO DE MORAES HATZ

PREVIDENCIÁRIO DR. MÁRCIO OTÁVIO DE MORAES HATZ PREVIDENCIÁRIO PONTO 1: BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE PONTO 2: AUXÍLIO DOENÇA; APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PONTO 3: AUXÍLIO ACIDENTE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE: _ AUXÍLIO DOENÇA: vulgo encostar-se. Requisitos

Leia mais

Curso de Extensão em Direito Previdenciário

Curso de Extensão em Direito Previdenciário Curso de Extensão em Direito Previdenciário Benefícios Previdenciários em Espécie Benefícios a serem estudados no dia: 1) Benefícios decorrentes de sinistros: a) Auxílio-doença b) Auxílio-acidente c) Aposentadoria

Leia mais

19/02/2015. Auxílio Doença

19/02/2015. Auxílio Doença Lei 8213/91 (alterada pela MP 664) Auxílio Doença Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para seu trabalho ou sua atividade habitual, desde que cumprido, quando for o

Leia mais

ACIDENTE DE TRABALHO

ACIDENTE DE TRABALHO ACIDENTE DE TRABALHO Conselho Federal de Medicina (CFM) RESOLUÇÃO CFM nº 1488/1988 É responsabilidade do médico estabelecer a relação causal ou o nexo técnico entre a doença e o trabalho História clínica

Leia mais

Francisco Luiz de Andrade Bordaz Advogado. À Cebracoop Central Brasileira das Cooperativas de Trabalho.

Francisco Luiz de Andrade Bordaz Advogado. À Cebracoop Central Brasileira das Cooperativas de Trabalho. À Cebracoop Central Brasileira das Cooperativas de Trabalho. Att. Consulta Formulada. Quesitos: 1) Quais são os direitos que os cooperados e seus dependentes, como segurados da Previdência Social, possuem?

Leia mais

ACIDENTE DE TRABALHO

ACIDENTE DE TRABALHO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM) RESOLUÇÃO CFM nº 1488/1988 É responsabilidade do médico estabelecer a relação causal ou o nexo técnico entre a doença e o trabalho História clínica e ocupacional Exame

Leia mais

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA AUXÍLIO-DOENÇA - PROCEDIMENTOS LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA Sumário 1. Introdução 2. Conceito Auxílio-doença 2.1 Tipos de auxílio-doença 3. pagamento 4. Carência - Conceito 4.1 Independe de carência 4.2 Depende

Leia mais

ALTERAÇÕES DIREITO PREVIDENCIÁRIO LEI N.º 13.135/2015 E MEDIDA PROVISÓRIA N.º 676/2015

ALTERAÇÕES DIREITO PREVIDENCIÁRIO LEI N.º 13.135/2015 E MEDIDA PROVISÓRIA N.º 676/2015 ALTERAÇÕES DIREITO PREVIDENCIÁRIO LEI N.º 13.135/215 E MEDIDA PROVISÓRIA N.º 676/215 1. Na Lei n.º 8.213/1991 foi alterada a definição dos dependentes da 3.ª Classe: Art. 16. São beneficiários do Regime

Leia mais

AUXÍLIO-DOENÇA. Prof. DANILO CÉSAR SIVIERO RIPOLI

AUXÍLIO-DOENÇA. Prof. DANILO CÉSAR SIVIERO RIPOLI AUXÍLIO-DOENÇA Prof. DANILO CÉSAR SIVIERO RIPOLI Lei nº. 8.213/91, art. 59 à 63 e RPS, art. 71 à 80. Contingência: incapacidade temporária do segurado para o seu trabalho habitual. Porém, somente será

Leia mais

EMENTA: Na falta da comunicação de

EMENTA: Na falta da comunicação de PARECER CONSULTA Nº 02/2015 CRM/PA - PROCESSO CONSULTA Nº 014/2014 PROTOCOLO Nº 5684/2014 INTERESSADO: A.C.P.C. PARECERISTA: CONSELHEIRA MARIA CRISTINA V. CHEGÃO M. ROCHA. EMENTA: Na falta da comunicação

Leia mais

Média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicado pelo fator previdenciário.

Média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicado pelo fator previdenciário. 1) Cálculo de Benefícios - Continuação 1.1) Aposentadoria por tempo de contribuição Média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicado pelo fator previdenciário. Fator Previdenciário

Leia mais

Série Concursos Públicos Direito Previdenciário Wagner Balera Cristiane Miziara Mussi 11ª para 12ª edição

Série Concursos Públicos Direito Previdenciário Wagner Balera Cristiane Miziara Mussi 11ª para 12ª edição p. 32 Substituir pelo texto abaixo: 45. 2009 (15/06) Ratificada pelo Brasil, a Convenção 102, de 1952, da OIT, aprovada pelo Decreto Legislativo 269, de 19.09.2008, do Congresso Nacional. 1 46. 2011 Lei

Leia mais

DECRETO Nº 5.545, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005

DECRETO Nº 5.545, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005 DECRETO Nº 5.545, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005 DOU 23-09-2005 Altera dispositivos do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e dá outras providências. O PRESIDENTE

Leia mais

Curso de Extensão em Direito Previdenciário

Curso de Extensão em Direito Previdenciário Curso de Extensão em Direito Previdenciário 2º Encontro Teoria Básica dos Benefícios Previdenciários do RGPS Requisitos para a concessão de benefícios previdenciários 1) Requisitos Genéricos a) Adquirir

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público

Leia mais

Responsabilidade Civil e Criminal em Acidentes de Trabalho. M. J. Sealy

Responsabilidade Civil e Criminal em Acidentes de Trabalho. M. J. Sealy Responsabilidade Civil e Criminal em Acidentes de Trabalho O Conceito de Acidente de Trabalho (de acordo com a Lei 8.213/91 Art. 19) Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço

Leia mais

Benefícios Previdenciários do INSS Como são concedidos e calculados. Prof. Hilário Bocchi Júnior hilariojunior@bocchiadvogados.com.

Benefícios Previdenciários do INSS Como são concedidos e calculados. Prof. Hilário Bocchi Júnior hilariojunior@bocchiadvogados.com. Benefícios Previdenciários do INSS Como são concedidos e calculados Prof. Hilário Bocchi Júnior hilariojunior@bocchiadvogados.com.br SEGURIDADE SOCIAL Sistema de Seguridade Social Múltipla filiação Filiação

Leia mais

AS AÇÕES REGRESSIVAS E A IMPORTÂNCIA DAS

AS AÇÕES REGRESSIVAS E A IMPORTÂNCIA DAS DEPARTAMENTO SINDICAL - DESIN AS AÇÕES REGRESSIVAS E A IMPORTÂNCIA DAS NORMAS REGULAMENTADORAS BRASIL 4º em ACIDENTES FATAIS 15º EM NUMEROS DE ACIDENTES GERAIS 83 ACIDENTES A CADA HORA 3,5 MORTES DIA DADOS

Leia mais

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de MEDIDA PROVISÓRIA Nº 664 DE 30.12.2014 (DOU 30.12.2014 ED. EXTRA; REP. DOU DE 02.01.2015) Altera as Leis nº 8.213, de 24 de julho de 1991, nº 10.876, de 2 junho de 2004,nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990,

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS 1 - O que é Beneficiário Indicado? Qualquer pessoa física indicada pelo Participante conforme definido no regulamento do Plano. 2 - O que

Leia mais

Alterações no auxílio doença e trabalho e regras do seguro desemprego -Uma abordagem. destaque.

Alterações no auxílio doença e trabalho e regras do seguro desemprego -Uma abordagem. destaque. Alterações no auxílio doença e trabalho e regras do seguro desemprego -Uma abordagem empresarial dos temas em destaque. Professora: Luciana Saldanha Advogada, especialista em direito trabalhista e previdenciário.

Leia mais

Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais

Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Convidado para Diretor Sem Fronteiras Dr. Lodi Maurino Sodré Comissão indicou para os Grupos de Trabalhos e demais Comissões. A questão está na aplicação

Leia mais

CAT. Perguntas e Respostas sobre a. Telefones úteis:

CAT. Perguntas e Respostas sobre a. Telefones úteis: Telefones úteis: Perguntas e Respostas sobre a CAT SUBDELEGACIA DO TRABALHO: (19) 3433-9563 INSS: 0800-780191 / 135 MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO: (19) 3796-9600 DELEGACIA SECCIONAL: (19) 3434-4133 SERVIÇO

Leia mais

CARTILHA PREVIDENCIÁRIA

CARTILHA PREVIDENCIÁRIA CARTILHA PREVIDENCIÁRIA INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES - IPREM IPREM Instituto de Previdência Municipal APRESENTAÇÃO Prezado Servidor, A Lei Complementar nº 35 de 05 de julho de

Leia mais

ACIDENTES DO TRABALHO. Caracterização administrativa e repercussões previdenciárias e trabalhistas. Cláudia Salles Vilela Vianna claudia@vvf.adv.

ACIDENTES DO TRABALHO. Caracterização administrativa e repercussões previdenciárias e trabalhistas. Cláudia Salles Vilela Vianna claudia@vvf.adv. ACIDENTES DO TRABALHO Caracterização administrativa e repercussões previdenciárias e trabalhistas Cláudia Salles Vilela Vianna claudia@vvf.adv.br Acidente do Trabalho Lei 8.213/91, art. 19: Ocorre pelo

Leia mais

No âmbito do RPPS Regime Próprio de Previdência Social de Camaçari, não há exigência de cumprimento de carência para percepção deste beneficio.

No âmbito do RPPS Regime Próprio de Previdência Social de Camaçari, não há exigência de cumprimento de carência para percepção deste beneficio. ESPÉCIES DE BENEFÍCIOS PARA OS SEGURADOS 1. APOSENTADORIA Aposentadoria por Invalidez No âmbito do RPPS Regime Próprio de Previdência Social de Camaçari, não há exigência de cumprimento de carência para

Leia mais

Quais os documentos exigidos para a concessão da aposentadoria por tempo de contribuição?

Quais os documentos exigidos para a concessão da aposentadoria por tempo de contribuição? Aposentadoria por Tempo de Contribuição Quem tem direito? Para ter direito à aposentadoria integral o trabalhador homem deve comprovar pelo menos 35 anos de contribuição e a trabalhadora mulher, 30 anos.

Leia mais

Medidas Provisórias nº 664 e nº 665

Medidas Provisórias nº 664 e nº 665 Medidas Provisórias nº 664 e nº 665 Perguntas e respostas Ministério da Previdência Social Auxílio-Doença Benefício pago ao segurado em caso de incapacitação temporária para o trabalho por doença ou acidente

Leia mais

SALÁRIO MÍNIMO NOVO VALOR A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2015 DECRETO Nº 8.381 - DOU de 30.12.2014

SALÁRIO MÍNIMO NOVO VALOR A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2015 DECRETO Nº 8.381 - DOU de 30.12.2014 Data do boletim informativo Volume 1, Edição 1 Di Informativo 01/2015 SALÁRIO MÍNIMO NOVO VALOR A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2015 DECRETO Nº 8.381 - DOU de 30.12.2014 Foi publicado no Diário Oficial da

Leia mais

SISTEMAS ESPECIAIS DE PREVIDÊNCIA

SISTEMAS ESPECIAIS DE PREVIDÊNCIA Seguridade Social Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 36 SISTEMAS ESPECIAIS DE PREVIDÊNCIA Congressistas deputados federais e senadores tinham até 1997 um regime próprio de Previdência Social (I.P.C.)

Leia mais

Previdência Social sob a forma de Regime Geral

Previdência Social sob a forma de Regime Geral Previdência Social sob a forma de Regime Geral Estrutura do Sistema Previdenciário no Brasil Regime Geral de Previdência Social (RGPS) Administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); Obrigatório,

Leia mais

Acidente de Trabalho Aspectos gerais e prevenção

Acidente de Trabalho Aspectos gerais e prevenção Acidente de Trabalho Aspectos gerais e prevenção Cássio Ariel Moro Estatísticas No Brasil: 2003: 340.000 acidentes de trabalho; 2009: 653.000 acidentes; 2010: 723.000 acidentes, com 2.496 mortes. No Espírito

Leia mais

PREVIDÊNCIA SIMULADO 02

PREVIDÊNCIA SIMULADO 02 PREVIDÊNCIA SIMULADO 02 Nas questões de 01 a 10, marque a alternativa correta: 01) I. Os beneficiários da previdência social subdividem se em dependentes e segurados. Já os segurados, podem ser obrigatórios

Leia mais

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE GOV. VALADARES Departamento de Benefícios

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE GOV. VALADARES Departamento de Benefícios DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS DO SERVIDOR PÚBLICO O RPPS é estabelecido por lei elaborada em cada um dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, e se destina exclusivamente aos servidores públicos titulares

Leia mais

7. Tópicos Especiais em Responsabilidade Civil. Tópicos Especiais em Direito Civil

7. Tópicos Especiais em Responsabilidade Civil. Tópicos Especiais em Direito Civil 7. Tópicos Especiais em Responsabilidade Civil Tópicos Especiais em Direito Civil Introdução A Responsabilidade Civil surge em face de um descumprimento obrigacional pela desobediência de uma regra estabelecida

Leia mais

XVII Congresso Brasileiro de Perícia Médica. Isenção de Carência do INSS Temporário x Definitivo

XVII Congresso Brasileiro de Perícia Médica. Isenção de Carência do INSS Temporário x Definitivo INSS - DIRETORIA DE BENEFÍCIOS XVII Congresso Brasileiro de Perícia Médica Isenção de Carência do INSS Temporário x Definitivo Filomena Maria Bastos Gomes Coordenadora Geral de Benefícios por Incapacidade

Leia mais

DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS 1. APOSENTADORIA

DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS 1. APOSENTADORIA DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS 1. APOSENTADORIA 1.1 Aposentadoria por invalidez Destina-se aos professores cuja incapacidade ao trabalho é confirmada pelo setor de perícias médicas do INSS. Uma vez concedida

Leia mais

Orientações sobre Benefícios do INSS

Orientações sobre Benefícios do INSS Orientações sobre Benefícios do INSS A PREFEITURA DE GUARULHOS MANTÉM UM CONVÊNIO COM O INSS AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DE GUARULHOS PARA REQUERIMENTO DOS SEGUINTES BENEFÍCIOS: AUXÍLIO DOENÇA PREVIDENCIÁRIO,

Leia mais

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R O QUE SÃO AS LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS LER são doenças do trabalho provocadas pelo uso inadequado e excessivo do

Leia mais

PRESTAÇÕES BENEFICIÁRIAS. Benefícios e Serviços

PRESTAÇÕES BENEFICIÁRIAS. Benefícios e Serviços Seguridade Social Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 20 PRESTAÇÕES BENEFICIÁRIAS Benefícios e Serviços As prestações compreendidas pelo Regime Geral de Previdência Social são expressas em benefícios

Leia mais

ACIDENTES DO TRABALHO SMS

ACIDENTES DO TRABALHO SMS ACIDENTES DO TRABALHO SMS Acidente do trabalho CONCEITO LEGAL: De acordo com o Art. 19 da Lei 8.213/91: Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão

Leia mais

Curso de Extensão em Direito Previdenciário

Curso de Extensão em Direito Previdenciário Curso de Extensão em Direito Previdenciário Teoria Básica dos Benefícios Previdenciários Requisitos específicos g) Aposentadoria por idade Art. 48 da Lei 8.213/91: A aposentadoria por idade será devida

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO

Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO Cód.: LAS Nº: 78 Versão: 5 Data: 08/09/2014 DEFINIÇÃO Licença concedida, com a remuneração integral, em decorrência de acidente em serviço ocorrido no exercício do cargo,

Leia mais

ACIDENTES DE TRABALHO

ACIDENTES DE TRABALHO ACIDENTES DE TRABALHO CONCEITOS - PROCEDIMENTOS INTERNOS - Divisão Administrativa Serviço de Segurança e Higiene no Trabalho Índice CÂMARA Nota Prévia...2 1. Legislação Aplicável...2 2. Âmbito...3 3. Conceitos...3

Leia mais

DIÁLOGOS SOCIAIS. Junho de 2015

DIÁLOGOS SOCIAIS. Junho de 2015 DIÁLOGOS SOCIAIS Resumo das regras das Leis nºs 13.135/2015 (MP nº 664/2014) e 13.134/2015 (MP nº 665/2014) relativas ao Ministério da Previdência Social Junho de 2015 Diálogos Sociais I. Benefícios Relacionados

Leia mais

Unidade III SAÚDE E SEGURANÇA NO ASSISTÊNCIA SOCIAL. Prof. Joaquim Ribeiro

Unidade III SAÚDE E SEGURANÇA NO ASSISTÊNCIA SOCIAL. Prof. Joaquim Ribeiro Prof. Joaquim Ribeiro Unidade III SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO: BENEFÍCIOS E ASSISTÊNCIA SOCIAL 9. Acidente de trabalho É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa provocando lesão

Leia mais

Denilson Cazuza dos Santos

Denilson Cazuza dos Santos LEGISLAÇÃO E NORMAS. SEGURANÇA E MEDICINA NO TRABALHO Denilson Cazuza dos Santos denilsoncazuza@terra.com.br NORMAS APLICAVEIS CF - Constituição Federal 88 Código Civil, art. 186 e 927 Código Penal ART.

Leia mais

O Dano Moral no Direito do Trabalho

O Dano Moral no Direito do Trabalho 1 O Dano Moral no Direito do Trabalho 1 - O Dano moral no Direito do Trabalho 1.1 Introdução 1.2 Objetivo 1.3 - O Dano moral nas relações de trabalho 1.4 - A competência para julgamento 1.5 - Fundamentação

Leia mais

Dr. José Carlos Steola

Dr. José Carlos Steola n t e p f a p r a t (s a t) Dr. José Carlos Steola Médico do Trabalho Coordenador do Depto de Proteção no Trabalho ( UNIMED de Araras) Médico do Trabalho da Usina Sta Lúcia Araras Médico Coordenador de

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL E PENAL NA ÁREA DA SEGURANÇA DO TRABALHO

RESPONSABILIDADE CIVIL E PENAL NA ÁREA DA SEGURANÇA DO TRABALHO RESPONSABILIDADE CIVIL E PENAL NA ÁREA DA SEGURANÇA DO TRABALHO RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL DECORRENTE DE ACIDENTES DE TRABALHO Constituição Federal/88 Art.1º,III A dignidade da pessoa humana. art.5º,ii

Leia mais

APRENDENDO OS CAMINHOS DA PERÍCIA MÉDICA NO INSS E OS BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE

APRENDENDO OS CAMINHOS DA PERÍCIA MÉDICA NO INSS E OS BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE APRENDENDO OS CAMINHOS DA PERÍCIA MÉDICA NO INSS E OS BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE SEGURIDADE SOCIAL SAÚDE PREVIDÊNCIA SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL Definição de Seguridade Social É um conjunto de ações destinado

Leia mais

LEGISLAÇÃO. Inscrição e Filiação: Artigo 17 da Lei 8213/91; Artigo 18 do Decreto 3048/99; Artigo 3º e seguintes da IN 77

LEGISLAÇÃO. Inscrição e Filiação: Artigo 17 da Lei 8213/91; Artigo 18 do Decreto 3048/99; Artigo 3º e seguintes da IN 77 FILIAÇÃO É o vínculo que as pessoas estabelecem com a Previdência Social a partir do momento em que passam a exercer uma atividade remunerada ou a recolher as contribuições previdenciárias. Com a filiação,

Leia mais

PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015

PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015 PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015 Direito Previdenciário 67. (Auditor de Controle Externo/TCE-CE/FCC/2015): O princípio constitucional estipulando que a Seguridade Social deve contemplar

Leia mais

13º SALARIO Posteriormente, a Constituição Federal de 1988, em seu art. 7º,

13º SALARIO Posteriormente, a Constituição Federal de 1988, em seu art. 7º, 13º SALARIO Trabalhadores beneficiados Farão jus ao recebimento do 13º salário os seguintes trabalhadores: a) empregado - a pessoa física que presta serviços de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter

Leia mais

Tem direito aos benefícios previdenciários os BENEFICIÁRIOS, ou seja, todos os segurados e seus dependentes.

Tem direito aos benefícios previdenciários os BENEFICIÁRIOS, ou seja, todos os segurados e seus dependentes. CARTILHA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO O REGIME GERAL DA PREVIDENCIA SOCIAL É REGIDO PELAS LEIS 8.212 E 8.213/91 E TEM POR FINALIDADE ASSEGURAR À SEUS FILIADOS RECEBER BENEFÍCIOS QUE SUBSTITUAM SUA RENDA.

Leia mais

Carência para o recebimento do benefício pensão por morte?

Carência para o recebimento do benefício pensão por morte? 1 Carência para o recebimento do benefício pensão por morte? A MP 664 de dezembro de 2014 previu uma carência de 24 meses para a obtenção do benefício pensão por morte. Depois de muita discussão no Congresso

Leia mais

CURSO CETAM BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

CURSO CETAM BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS CURSO CETAM BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS Profª. Msc. Iza Amélia de C. Albuquerque Outubro/2015 AUXÍLIO-DOENÇA Carência 12 contribuições. Evento - incapacidade para o seu trabalho ou para a sua atividade

Leia mais

SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO SUL Alameda Montevideu, 244 - Bairro Nossa Srª da Dores - CEP 97050030 - Santa Maria - RS - www.jfrs.jus.

SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO SUL Alameda Montevideu, 244 - Bairro Nossa Srª da Dores - CEP 97050030 - Santa Maria - RS - www.jfrs.jus. : SEI / TRF4-1584178 - Decisão :: http://sei.trf4.jus.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_... de 1 26/09/2013 18:29 SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO SUL Alameda Montevideu, 244 - Bairro Nossa

Leia mais

AÇÕES REGRESSIVAS INSS

AÇÕES REGRESSIVAS INSS AÇÕES REGRESSIVAS INSS Salim Jorge Curiati São Paulo, 28 de outubro de 2008 Com fundamento no quanto disposto nos artigos 120 e 121 da 8.213/91 (Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social

Leia mais

Saiba o que muda com as novas regras para seguro-desemprego, auxíliodoença e pensão por morte.

Saiba o que muda com as novas regras para seguro-desemprego, auxíliodoença e pensão por morte. Saiba o que muda com as novas regras para seguro-desemprego, auxíliodoença e pensão por morte. O governo federal publicou na noite da terça-feira, 30 de dezembro de 2014, em edição extraordinária do Diário

Leia mais

EC 70/12 E MUDANÇAS NA LEI 9.717/98

EC 70/12 E MUDANÇAS NA LEI 9.717/98 SPPS Secretaria de Políticas de Previdência Social Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público-DRPSP EC 70/12 E MUDANÇAS NA LEI 9.717/98 BENTO GONÇALVES, 25 de Maio de 2012 1 EMENDA CONSTITUCIONAL

Leia mais

Conceito. Responsabilidade Civil do Estado. Teorias. Risco Integral. Risco Integral. Responsabilidade Objetiva do Estado

Conceito. Responsabilidade Civil do Estado. Teorias. Risco Integral. Risco Integral. Responsabilidade Objetiva do Estado Conceito Responsabilidade Civil do Estado é a obrigação que ele tem de reparar os danos causados a terceiros em face de comportamento imputável aos seus agentes. chama-se também de responsabilidade extracontratual

Leia mais

art. 5º - Para efeito desde Regulamento, considera-se: II - indenização: valor devido aos beneficiários, em caso de sinistro;

art. 5º - Para efeito desde Regulamento, considera-se: II - indenização: valor devido aos beneficiários, em caso de sinistro; Assessoria Jurídica da Asscontas informa sobre as indenizações do pecúlio, seguro coletivo e seguro do cônjuge do Programa Estadual de Assistência ao Pecúlio dos Servidores do Estado de Minas Gerais: Muitos

Leia mais

Resumo das regras nas medidas provisórias nº 664 e nº 665

Resumo das regras nas medidas provisórias nº 664 e nº 665 Resumo das regras nas medidas provisórias nº 664 e nº 665 Cenário Aumentou o emprego e a formalização: 15,5 milhões no setor privado de 2003 a 2013 Base de segurados da previdência aumentou em 30 milhões

Leia mais

Revista de Direito das Faculdades Integradas de Jaú ISSN 2318-566X

Revista de Direito das Faculdades Integradas de Jaú ISSN 2318-566X Revista de Direito das Faculdades Integradas de Jaú ISSN 2318-566X CONCEITO LEGAL E PREVENCIONISTA DO ACIDENTE DO TRABALHO FABIO EMPKE VIANNA RESUMO Analisando as relações trabalhistas verifica-se que

Leia mais

SIASS SISTEMA INTEGRADO DE ATENÇÃO A SÁUDE DO SERVIDOR LEGISLAÇÃO REFERENTE A LICENÇAS PARA TRATAMENTO DE SAÚDE JUNHO 2015

SIASS SISTEMA INTEGRADO DE ATENÇÃO A SÁUDE DO SERVIDOR LEGISLAÇÃO REFERENTE A LICENÇAS PARA TRATAMENTO DE SAÚDE JUNHO 2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE SIASS 0261 SISTEMA INTEGRADO DE ATENÇÃO A SÁUDE DO SERVIDOR LEGISLAÇÃO REFERENTE A LICENÇAS PARA TRATAMENTO DE SAÚDE JUNHO 2015 PROGEP

Leia mais

R E L A T Ó R I O A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA FEDERAL NILCÉA MARIA BARBOSA MAGGI (RELATORA CONVOCADA): É o relatório.

R E L A T Ó R I O A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA FEDERAL NILCÉA MARIA BARBOSA MAGGI (RELATORA CONVOCADA): É o relatório. APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO 6263 - PE (20088300010216-6) PROC ORIGINÁRIO : 9ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO R E L A T Ó R I O A EXMA SRA DESEMBARGADORA FEDERAL NILCÉA MARIA (RELATORA CONVOCADA): Trata-se

Leia mais

ACIDENTE DO TRABALHO. Fernanda Pereira Costa, adv. Ailza Santos Silva, est. Sumário:

ACIDENTE DO TRABALHO. Fernanda Pereira Costa, adv. Ailza Santos Silva, est. Sumário: ACIDENTE DO TRABALHO Fernanda Pereira Costa, adv. Ailza Santos Silva, est. Sumário: I- Introdução II- Conceito III. Responsabilidade civil do empregador pelo acidente do trabalho IV- Competência para apreciar

Leia mais

APOSENTADORIAS. Aposentadoria por invalidez permanente;

APOSENTADORIAS. Aposentadoria por invalidez permanente; APOSENTADORIAS Aposentadoria é o direito que o servidor tem à inatividade remunerada, em decorrência de invalidez, da idade, ou oriunda da conjugação de vários requisitos, quais sejam: tempo de exercício

Leia mais

Para cada valor depositado pelo participante a título de contribuição básica a Patrocinadora depositará valor idêntico.

Para cada valor depositado pelo participante a título de contribuição básica a Patrocinadora depositará valor idêntico. Apresentação Este é o MANUAL DO PARTICIPANTE da PRECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR, material explicativo que descreve, em linguagem simples e precisa, as características gerais do Plano CD, com o objetivo

Leia mais

Dirceu Medeiros Direito do Trabalho

Dirceu Medeiros Direito do Trabalho Dirceu Medeiros Direito do Trabalho Aulão EVP TRT-PE 6ª Região Assuntos em percentual de possibilidade Provas de Direito do Trabalho Princípios, Fontes e Generalidades do Direito do Trabalho 3,8% Proteção

Leia mais

Segurança do Trabalho. Papel do Gestor Frente a Prevenção

Segurança do Trabalho. Papel do Gestor Frente a Prevenção Segurança do Trabalho Papel do Gestor Frente a Prevenção Papel do gestor frente a prevenção O gestor é responsavel pela segurança de suas equipes: Integração de novos funcionários Conhecer através da CIPA

Leia mais

Conflitos entre o Processo Penal E o Processo Administrativo sob O ponto de vista do médico. Dr. Eduardo Luiz Bin Conselheiro do CREMESP

Conflitos entre o Processo Penal E o Processo Administrativo sob O ponto de vista do médico. Dr. Eduardo Luiz Bin Conselheiro do CREMESP Conflitos entre o Processo Penal E o Processo Administrativo sob O ponto de vista do médico Dr. Eduardo Luiz Bin Conselheiro do CREMESP PRÁTICA MÉDICA A prática médica se baseia na relação médicopaciente,

Leia mais

BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE

BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios

Leia mais

GUIA PRÁTICO DOENÇA PROFISSIONAL - CERTIFICAÇÃO

GUIA PRÁTICO DOENÇA PROFISSIONAL - CERTIFICAÇÃO GUIA PRÁTICO DOENÇA PROFISSIONAL - CERTIFICAÇÃO INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Pág. 1/12 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Doença Profissional - Certificação (N28 v4.09) PROPRIEDADE Instituto

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

A D V O G A D O S A S S O C I A D O S

A D V O G A D O S A S S O C I A D O S A D V O G A D O S A S S O C I A D O S QUEM É SEGURADO PELO INSS? É toda pessoa que contribui para a Previdência Social, mantida pelo INSS. Podem também ser beneficiários do Regime Geral da Previdência

Leia mais

PRESCRIÇÃO SEGURO-SAÚDE

PRESCRIÇÃO SEGURO-SAÚDE BuscaLegis.ccj.ufsc.br PRESCRIÇÃO SEGURO-SAÚDE Autor: Valcir Edson Mayer Advogado e Professor OAB/SC 17.150 Rua General Osório, n.º 311 - Salas 202 e 205 Centro Coml. Diplomata - Centro - Timbó/SC CEP

Leia mais

Art. 32... Art. 39... IV -...

Art. 32... Art. 39... IV -... DECRETO Nº 8.145, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2013 Art. 1 o O Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto n o 3.048, de 6 de maio de 1999, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 19.

Leia mais

Dispensa Sem Justa Causa. Dispensa com Justa Causa. (**) Culpa Recíproca ou Força Maior. Rescisão Indireta. Pedido de Demissão

Dispensa Sem Justa Causa. Dispensa com Justa Causa. (**) Culpa Recíproca ou Força Maior. Rescisão Indireta. Pedido de Demissão RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO VERBAS RESCISÓRIAS (Antes de qualquer procedimento rescisório, importante ler os cuidados especiais ao final Verbas adicionais) Dispensa Sem Justa Causa AvisoPrévio Dispensa

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL NA LESÃO CORPORAL

RESPONSABILIDADE CIVIL NA LESÃO CORPORAL RESPONSABILIDADE CIVIL NA LESÃO CORPORAL Filipe Rezende Semião, est.. Sumário: I - Pressupostos da Responsabilidade Civil II - Dispositivos legais III - Dano ao corpo IV - Indenização na lesão corporal

Leia mais

Material de Apoio. Destes benefícios, os que terminam com "ão" são devidos aos dependentes, todos os demais são devidos aos segurados.

Material de Apoio. Destes benefícios, os que terminam com ão são devidos aos dependentes, todos os demais são devidos aos segurados. Material de Apoio Benefícios Previdenciários Benefício X Prestação: Prestação é um gênero que derivam duas espécies: - benefícios: obrigação de pagar. Todos os benefícios têm caráter remuneratório. - serviços:

Leia mais

A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927

A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927 A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927 Marcela Furtado Calixto 1 Resumo: O presente artigo visa discutir a teoria

Leia mais

AUXÍLIO-ACIDENTE LABORAL

AUXÍLIO-ACIDENTE LABORAL AUXÍLIO-ACIDENTE LABORAL SILVA, José Arnaldo (G/FACINAN) 1 MARTINS, Eduardo (D/FACINAN/FENA/FANOVA/FINAV) 2 RESUMO: O presente artigo aborda uma temática de caráter informativo acerca dos critérios da

Leia mais

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS ASSUNTOS TRABALHISTAS ANO XXI - 2010-3ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2010 BOLETIM INFORMARE Nº 47/2010

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS ASSUNTOS TRABALHISTAS ANO XXI - 2010-3ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2010 BOLETIM INFORMARE Nº 47/2010 ANO XXI - 2010-3ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2010 BOLETIM INFORMARE Nº 47/2010 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS CAT - CADASTRO DA COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO - CONSIDERAÇÕES Introdução - Conceito - Cuidados

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso III, da Constituição Estadual e,

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso III, da Constituição Estadual e, DECRETO N.º 2297 R, DE 15 DE JULHO DE 2009. (Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial de 16/07/2009) Dispõe sobre procedimentos para concessão de licenças médicas para os servidores públicos

Leia mais

TERCEIRA TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

TERCEIRA TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ Processo nº 200970590073909 Relatora: Juíza Federal Ana Carine Busato Daros Recorrente: Pedro Raimundo Miranda Recorrido: Instituto Nacional do Seguro Social INSS VOTO Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

ALGUNS ESCLARECIMENTOS SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO (LEI 12.546/2011)

ALGUNS ESCLARECIMENTOS SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO (LEI 12.546/2011) ALGUNS ESCLARECIMENTOS SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO (LEI 12.546/2011) A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO consiste na substituição, total ou parcial, do cálculo da contribuição previdenciária

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br As excludentes da responsabilidade civil decorrentes do acidente de trabalho Paula Gracielle de Mello* Sumário: 1. Introdução. 2. Responsabilidade Civil no Direito Brasileiro.3.

Leia mais