PROGRESSÕES 1. PROGRESSÃO ARITMÉTICA
|
|
- Edison Capistrano Teves
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 65 PROGRESSÕES 1. PROGRESSÃO ARITMÉTICA Vamos considerar as seqüências numéricas a) (, 4, 6, 8, 10, 1). Veja que a partir do º termo a diferença entre cada termo e o seu antecessor, é constante: a - a 1 = 4 - = ; a 3 - a = 6-4 = ; a 5 - a 4 = 10-8 = ; a 6 - a 5 = 1-10 = b) (, 3/, 1, 1/, 0, -1/) a - a 1 = 3/ - = -1/; a 3 - a = 1-3/ =-1/; a 5 - a 4 = 0-1/ = -1/; a 6 - a 5 = -1/ - 0 = -1/ Quando observamos que essas diferenças entre cada termo e o seu antecessor, é constante, damos o nome de progressão aritmética (P.A.) À constante damos o nome de razão (r). Obs.: r = 0 => P.A. é constante. r > 0 => P.A. é crescente. r < 0 => P.A. é decrescente. De um modo geral temos: Chama-se de progressão aritmética (P.A.), toda sucessão de números que, a partir do segundo, a diferença entre cada termo e o seu antecessor é constante. Isto é: Sucessão: (a 1, a, a 3, a 4, a 5, a 6, a 7,..., a n,...) a - a 1 = a 3 - a = a 4 - a 3 =...= a n - a n -1 = r 1.1 FÓRMULA DO TERMO GERAL DE UMA P.A. Vamos considerar a seqüência (a 1, a, a 3, a 4, a 5, a 6, a 7,..., a n ) de razão r, podemos escrever: Somando membro a membro essas n - 1 igualdades, obtemos: a + a 3 + a a n -1 + a n = a 1 + a + a a n -1 + (n - 1).r Após a simplificação temos a fórmula do termo geral de uma P.A.: a n = a 1 + (n - 1).r Oliveira Nota Importante: Quando procuramos uma P.A. com 3, 4 ou 5 termos, podemos utilizar um recurso bastante útil. Para 3 termos: (x, x+r, x+r) ou (x-r, x, x+r) Para 4 termos: (x, x+r, x+r, x+3r) ou (x-3y, x-y, x+y, x+3y). Onde y = r/ Para 5 termos: (x, x+r, x+r, x+3r, x+4r) ou (x-r, x-r, x, x+r, x+r) Prof. Júlio Oliveira 1. INTERPOLAÇÃO ARITMÉTICA Interpolar ou inserir k meios aritméticos entre dois números a 1 e a n, significa obter uma P.A. de k+ termos, cujos os extremos são a 1 e a n. Pode-se dizer que todo problema que envolve interpolação se resume em calcularmos a razão da P.A. Exemplo 1.1 Veja esta P.A. (1,..., 10), vamos inserir 8 meios aritméticos, logo a P.A. terá 8+ termos, onde: Solução:
2 66 a 1 = 1; a n = 10 ; k = 8 e n = k + = 10 termos. a n = a 1 + (n-1).r => r = 1 a P.A. ficou assim: (1,, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10) 1.3 SOMA DOS n TERMOS DE UMA P.A.(S n ) Vamos considerar a P.A. (a 1, a, a 3,..., a n-, a n-1, a n ) (1). Agora vamos escrevê-la de uma outra forma: (a n, a n-1, a n-,..., a 3, a, a 1 ) (). Vamos representar por S n a soma de todos os membros de (1) e também por S n a soma de todos os membros de (), já que são iguais. Somando (1) + (), vem: S n = a 1 + a + a a n- + an-1 + a n S n = a n + a n-1 + a n a 3 + a + a 1 S n = (a 1 + a n ) + (a + a n-1 ) + (a 3 + a n- )... + (a n-1 + a ) + (a n + a 1 ) Observe que cada parênteses representa a soma dos extremos da P.A., portanto representa a soma de quaisquer termos eqüidistantes dos extremos. Então: S n = (a 1 + a n ) + (a 1 + a n ) (a 1 + a n ) + (a 1 + a n ) S n = (a 1 + a n ). n => que é a soma dos n termos de uma P.A. Exemplo 1.: Calcular a soma dos 0 primeiros termos da P.A. ( 3, 7, 11,...). Solução: a 1 = 3; r = 4 => [ ] Exemplo 1.3: Calcule o 17: termo da P.A. ( 3 ) Solução: Temos que: 3 r 1 Logo, a e 5 a a 1 r a 16r , 8, 13, Exemplo 1.4: Calcule a soma dos doze primeiros números ímpares. Solução: Temos então: ( 1, 3, 5, ) Donde, a 1 1 e r, logo a a1 1 1 r a1 11r 1 11 a1 a S Exemplo 1.5: No depósito de uma firma de informática, costuma-se empilhar as caixas de um determinado equipamento em filas horizontais superpostas, conforme ilustrado na figura. Quantas dessas filas seriam necessárias para empilhar 171 dessas caixas?
3 67 Solução: Temos uma P.A. representada por ( 1,, 3, ) onde, a 1 1 e r 1 Fig. 1. Desejamos saber o n para o qual temos S 171. Sabemos que: a an n a1 a S n Substituindo valores, 1 n 1 1 n 171, 34 n 1 n, n 1 r n a n 1 34 n n 34 1 n n, n, n r n n 34 0 que é uma equação do º grau para a qual a 1, b 1 e c 34. Assim sendo, b n 1 ' n 18 n " 19 b 4ac a Como não existe número de fileiras negativo, só a 1ª raiz tem significado físico.. PROGRESSÃO GEOMÉTRICA Chamamos Progressão Geométrica (P.G.) a uma seqüência de números reais, formada por termos, que a partir do º, é igual ao produto do anterior por uma constante q dada, chamada de razão da P.G. Dada uma seqüência (a 1, a, a 3, a 4,..., a n,...), então se ela for uma P.G. _a n = a n-1. q, com n e n ϵ IN, onde:
4 68.1 CLASSIFICAÇÃO DAS P.G'S. 3. Alternante ou Oscilante: quando q < Constante: quando q = 1 5. Estacionária ou Singular: quando q = 0. FÓRMULA DO TERMO GERAL Vamos considerar uma P.G. (a 1, a, a 3, a 4,..., a n,...). Pela definição temos: Depois de multiplicarmos os dois membros das igualdades e simplificarmos, vem: a n = a 1.q.q.q...q.q => (n-1 fatores q) Termo Geral da P.G..3 INTERPOLAÇÃO GEOMÉTRICA Interpolar, Inserir ou Intercalar m meios geométricos entre dois números reais a e b significa obter uma P.G. de extremos a e b, com m+ elementos. Podemos resumir que problemas envolvendo interpolação se reduzem em calcularmos a razão da P.G.
5 69.4 SOMA DOS TERMOS DE UMA P.G. FINITA Dada a P.G. (a 1, a, a 3, a 4,..., a n-1, a n...), de razão q 0 e q 1 e a soma S n de seus n termos pode ser expressa por: S n = a 1 +a +a 3 +a a n (Eq.1) Multiplicando ambos os membros por q, vem: q.s n = (a 1 +a +a 3 +a a n ).q q.s n = a 1.q+a.q+a a n.q (Eq.). Encontrando a diferença entre a (Eq.) e a (Eq.1), temos: ou com q 1 Obs.: Se a P.G. for constante, isto é, q = 1 a soma S n será: S n = a 1 + a 1 + a a 1 = n. a 1.5 SOMA DOS TERMOS DE UMA P.G. INFINITA Dada a P.G. infinita: (a 1, a, a 3, a 4,...), de razão q e S sua soma, devemos analisar 3 casos para calcularmos a soma S. 1. Se a 1 = 0 => S = 0, pois a n = 0. Se q < 1 ou q > 1, isto é q > 1 e a 1 0, S tende a ou +. Neste caso é impossível calcular a soma S dos termos da P.G. 3. Se 1< q < 1, isto é, q < 1 e a 1 0, S converge para um valor finito. Assim a partir da fórmula da soma dos n termos de uma P.G., vem: Quando n tende a +, q n tende a zero, logo: que é a fórmula da soma dos termos de uma P.G. Infinita. Obs.: S nada mais é do que o limite da Soma dos termos da P.G., quando n tende para + é representada desta forma: Exemplo.1: Determine o 10º termo da P.G. (1,, 4, ) Solução: a 1 1 e q Logo, a a q a q Exemplo.: Determine a soma dos vinte primeiros termos da P.G. (, 1, 0, ) Solução: Temos: 1 1 a 1 e q 4 Logo, a1 1 q S q ,
6 70 Exemplo.3: Um barco patrulha está distante 65 milhas de um navio carregado de contrabando de armas pesadas. Sabendo-se que ambas as embarcações estão seguindo o mesmo rumo (movimentos na mesma direção e mesmo sentido) e que a velocidade do barco patrulha é o dobro da velocidade do navio, pede-se calcular a distância que o barco deve percorrer para alcançar o navio. Solução: v v 0 65 mi Fig. 1.3 Quando o barco patrulha tiver percorrido as 65 milhas iniciais, o navio terá percorrido vez que sua velocidade é a metade da do barco. Assim o barco terá que percorrer também x milhas, uma milhas. Quando o barco tiver percorrido estas últimas milhas, o navio terá percorrido milhas, e assim por diante, de modo que a distância total a ser percorrida pelo barco é: x b 65 mi mi mi. 4 Temos pois uma P.G. decrescente ilimitada, para qual a a 1 65 mi e. Logo, a1 65 mi x b 130 mi. 1 q 1 1 Claro, o estudante deve estar se perguntando: o problema não poderia ter sido pelos métodos da Cinemática aprendidos na Física do º grau? Sim, é claro! Senão vejamos: As equações horárias dos movimentos são: Barco x b vt v Navio x n 65 t No encontro x x b n e v vt 65 t, vt vt 65, vt 65 e o tempo de encontro é: 130 t. v Voltando à equação do barco, temos então: 130 x b vt v 130 mi v e concluímos, mais uma vez, que o barco deve percorrer 130 mi para alcançar o navio. Aí cabe uma outra pergunta: Por quê não termos utilizados diretamente o segundo método?
7 71 A resposta é simples: esta foi apenas uma ilustração de soma de parcelas, que são termos de uma P.G., as quais vão se tornando cada vez menores. 3 - Trigonometria 3.1 Introdução Historicamente, existem vestígios de um estudo de Trigonometria entre os babilônios, que a usavam para resolver problemas práticos de navegação, de Astronomia e de Agrimensura. As correspondências entre relações das medidas dos lados de um triângulo retângulo e da medida dos seus ângulos foram, sistematicamente, empregadas, pela primeira vez, pelo astrônomo grego Hiparco, por volta do ano 140 a.c. A Trigonometria não se limita ao estudo de triângulos. Sua aplicação hoje em dia se estende, por exemplo, à Análise, à Eletricidade, à Mecânica, à Acústica, à Topografia, etc. Do ponto de vista etimológico, a palavra Trigonometria significa medida dos triângulos, sendo formada por três radicais gregos tri = três, gonos = ângulo e metron = medir. 3. Ângulos Um ângulo no plano é uma região delimitada por duas semi-retas de origem no mesmo ponto. Na figura, α é a menor região delimitada pelas semi-retas. Outro ângulo definido pelas semi-retas é o ângulo β, que é uma região de abertura visivelmente maior que a o ângulo α. Os ângulos α e β na figura ao lado dizem respeito a ângulos no plano (Existem os chamados ângulos sólidos, definidos no espaço, mas estão fora do âmbito deste estudo). No plano, o sentido positivo atribuído aos ângulos é contrário ao dos ponteiros do relógio. Na figura ao lado está indicado o sentido de crescimento de um ângulo. O ângulo α aumenta se a abertura aumentar no sentido indicado pela seta. O sentido negativo é definido pela semi-reta movendo-se no sentido horário Medida de Ângulos O grau é a unidade de medida de ângulo obtida ao dividirmos uma circunferência em 360 partes iguais. Denotaremos a medida desta parte como sendo um grau ( ). Usualmente, utiliza-se o grau como unidade de medida de ângulos, porém, a unidade de ângulo adotada pelo Sistema Internacional (SI) é o radiano. Ele é definido de tal forma que um ângulo de π radianos é igual a : π radianos =, em que π é o número irracional 3, , definido pelo quociente entre o perímetro de uma circunferência e o seu diâmetro. Assim teremos, por exemplo, que. Para ângulos em unidades de grau de arco, é necessário indicar o símbolo para distinguir da unidade radiano. Existem, além destas, outras medidas utilizadas. Por exemplo, o grado, que é obtido de forma análoga ao grau; porém, a divisão é feita por 400. Podemos estabelecer, portanto, que = 100 grad. Esta última unidade é muito pouco utilizada. 3.. Mudança de Unidades Considere x a medida em radianos de um ângulo que corresponde a α graus. A relação entre estas
8 medidas é obtida pela seguinte proporção: π rad x rad Isso permite que façamos a conversão da medida de uma unidade para a outra através de uma regra de três simples. Podemos estabelecer a seguinte tabela de medidas de ângulos: 7 Da tabela acima podemos notar que medidas em graus e em radianos de um arco de circunferência são diretamente proporcionais, isto é, Exemplo 3.1: Converta 16 em radianos. Solução: Temos π rad x Então, Exemplo 3.: Converter π/5rad em graus. Exemplo 3.3: Exprimir 300 o em radianos Classificação de Ângulos (i) quanto à abertura: 1. Ângulo nulo: α =.. Ângulo agudo: < α <. 3. Ângulo reto: α =. 4. Ângulo obtuso: < α <. 5. Ângulo raso: α =. 6. Ângulo giro: α =. (ii) quanto ao posicionamento (relativamente a outros ângulos): 1. Ângulos complementares: α+β =. Diz-se que α e β são complementares se a soma α+β for um ângulo reto. Neste caso, diz-se também que 90 α é o complementar ou o complemento de α, e vice-versa. Naturalmente, < α < e < β <, com 0 < α + β <.
9 73. Ângulos suplementares: α + β =. Diz-se que α e β são suplementares se a soma α + β for um ângulo raso. Neste caso, diz-se também que α é o suplementar ou o suplemento de α, e vice-versa. Naturalmente, < α < e 0 < β <, com 0 < α + β <. 3. Ângulos replementares: α + β =. Diz-se que α e β são replementares se a soma α + β for um ângulo giro. Neste caso, diz-se também que α é o replementar ou o replemento de α, e vice-versa. Naturalmente, < α < e < β <, com 0 < α + β <. 4. Ângulos explementares: α + β = 7. Diz-se que α e β são explementares se a soma α + β for um ângulo de dois giros. Neste caso, diz-se também que 7 α é o explementar ou o explemento de α, e viceversa. Naturalmente, 0 < α < 7 e 0 < β < 7, com 0 < α+β < 7. Exemplo 3.4: O complemento do suplemento do triplo de um ângulo mede 30. Classifique este ângulo quanto a abertura. Solução: O triplo de um ângulo: 3x. O suplemento do triplo de um ângulo: 18 3x, e o complemento do suplemento do triplo de um ângulo: 9 (18 3x). Este último é igual a 3, ou seja, 9 (18 3x) = 3. Resolvendo-se esta equação encontramos x = 4. Logo, o ângulo é agudo. 3.3 A Circunferência Trigonométrica Considere uma circunferência de raio unitário com centro na origem de um sistema cartesiano ortogonal. Essa circunferência será denominada ciclo ou circunferência trigonométrica. O ponto A = (1, 0), interseção da circunferência com o semi-eixo positivo OX, será chamado origem do ciclo. Os pontos A, B, C e D, interseções do ciclo com os eixos coordenados, dividem o ciclo em quatro partes congruentes denominadas quadrantes. Os quadrantes são numerados, a partir de A, no sentido anti-horário (de A para B para C), conforme indicamos na figura abaixo. Convencionamos que o ponto divisor de dois quadrantes está em ambos; assim, por exemplo, B está no quadrante e também no (ele é o ponto final do e o ponto inicial do quadrante). Os quadrantes são usados para localizar pontos e a caracterização de ângulos trigonométricos. Por convenção, os pontos situados sobre os eixos não pertencem a qualquer um dos quadrantes. Já sabemos associar os números reais aos pontos de uma reta. Veremos agora como associar a cada número real x a um ponto na circunferência trigonométrica. Sabemos também que ao número x = 0 está correspondido o ponto A, que é a origem do ciclo. Se x 0, associamos a x o ponto final do seguinte percurso realizado sobre a circunferência: partimos de A; se x > 0, percorremos o ciclo no sentido anti-horário;
10 74 se x < 0, percorremos o ciclo no sentido horário; o comprimento de percurso é x. O ponto associado ao número x é denominado imagem de x no ciclo. OBS. *Esses percursos podem ter mais do que uma volta na circunferência. Mesmo assim vamos chamá-los de arcos. *Como a circunferência tem raio 1, o seu comprimento é l = π 1 = π. Nessa circunferência o comprimento de qualquer arco é numericamente igual à sua medida em radianos. Isso significa que fazer um percurso de comprimento x é percorrer um arco de x rad Ângulo Trigonométrico Vimos que um ângulo pode ter o valor real que se desejar. No entanto, a semi-reta que determina o ângulo (com outra semi-reta, fixa, de referência) completa uma volta após 36, duas voltas após 70, etc., ou uma volta no sentido contrário e, nesse caso, diz-se que descreveu um ângulo de 36. O menor ângulo α descrito pela semi-reta é o ângulo trigonométrico, ou primeira determinação positiva, e para o ângulo ϕ descrito pela semi-reta tem-se: ϕ = α + k 36, k Z. O ângulo α é o de maior interesse em trigonometria, em particular, no que toca às funções trigonométricas, abordadas posteriormente. Por exemplo, se x = α+m 36 e y = α+n 36 (m e n números inteiros), para igualar os ângulos x e y é necessário que m = 0 e n = 0 (por exemplo), uma condição trivial. A razão para a existência desta periodicidade para ângulos prende-se com o caráter das funções trigonométricas, o qual será discutido adiante. No entanto, é necessário definir univocamente a aplicação que determina o ângulo definido por duas retas que se intersectam. Portanto, e para esse efeito, medem-se os ângulos num domínio que vai de a 36 (ou, o que é equivalente, de 0 a π radianos) Números Congruentes Os números x e x + π têm representação no mesmo ponto da circunferência trigonométrica. Nesse mesmo ponto são representados, de fato, todos os seguintes números, x, x ± π, x ± 4π, x ± 6π, x ± 8π,..., etc, que denominamos números congruentes (ou côngruos) a x. Podemos notar que cada número congruente a x se escreve na forma x +( número par )π e, portanto, pode ser representado por x +kπ, em que k Z. Assim, o conjunto dos números congruentes a x é {x + kπ; k Z}. 3.4 Trigonometria e as Relações no Triângulo Retângulo A partir da sua criação pelos matemáticos gregos, quando a trigonometria dizia respeito exclusivamente à medição de triângulos, e tal como as funções e relações trigonométricas apresentadas a seguir, era aplicada ao estudo de triângulos retângulos. Porém, as funções trigonométricas resultantes, e apresentadas mais adiante, encontram aplicações mais vastas e de maior riqueza noutras áreas como a Física (por exemplo, no estudo de fenômenos periódicos) ou a Engenharia. Teorias mais elaboradas como a dos números complexos, a das funções trigonométricas hiperbólicas e do desenvolvimento em série de Taylor de funções trigonométricas, dependem do estudo da trigonometria. Nos limitaremos à trigonometria no plano. Em trigonometria, os lados dos triângulos retângulos assumem nomes particulares, apresentados na figura ao lado. O lado oposto ao ângulo reto, chama-se hipotenusa; os lados que formam o ângulo reto chamam-se catetos O Teorema de Pitágoras
11 75 O geômetra grego Pitágoras ( a.c.) formulou o seguinte teorema, que tem hoje o seu nome, e que relaciona a medida dos diferentes lados de um triângulo retângulo. Teorema (de Pitágoras). A soma dos quadrados dos comprimentos dos catetos é igual ao quadrado do comprimento da hipotenusa, ou seja, se a e b são os comprimentos dos dois catetos e c o comprimento da hipotenusa, temos Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo Boa parte das aplicações trigonométricas estão relacionadas com comprimentos dos lados e com os ângulos de um triângulo. Devemos, no entanto, apresentar algumas definições das relações trigonométricas no triângulo retângulo. Definição. Considere um triângulo ABC retângulo em B, cujos lados medem = a, = b e = c e seja α o ângulo oposto ao cateto. Então, Exemplo 3.5: Encontre, para o ângulo α, as relações trigonométricas no triângulo da figura. Exercícios Propostos 1.1 até 1.18 no final da apostila. 3.5 Funções Trigonométricas As Funções e as Relações Trigonométricas Fundamentais Recorrendo-se à circunferência trigonométrica, podemos estender o valor das razões trigonométricas no triângulo retângulo para quaisquer valores, além dos ângulos de medida entre zero e noventa.
12 76 Considere o ponto P(xP, yp) sobre a circunferência trigonométrica e cujo centro coincide com o sistema cartesiano ortogonal. O triângulo ΔOMP é retângulo e = 1. Assim sendo, Como na circunferência trigonométrica o raio é unitário, temos que as coordenadas do ponto P são (xp, yp) = (cos(x), sen(x)). Assim, se P é um ponto de coordenadas (xp, yp) na circunferência trigonométrica, então: Desta forma, definimos o seno e o cosseno do ângulo para quaisquer valores de x, e não somente para aqueles entre (ou 0 radianos) e 9 (ou π/ radianos), como anteriormente. Enunciemos a definição, portanto, destas funções. Definição. A função que associa cada x R à abscissa do ponto P da circunferência trigonométrica, denomina-se função cosseno, ou seja, Definição. A função que associa cada x R à ordenada do ponto P da circunferência trigonométrica, denomina-se função seno, ou seja, De acordo com a definição e observando a figura, podemos ver que
13 77 Pode-se observar ainda que, por P pertencer à circunferência trigonométrica, 1 cos(x) 1 e 1 sen(x) 1. Assim, o conjunto imagem das funções cosseno e seno estão limitadas ao intervalo [ 1, 1], ou seja, f(x) =cos(x) e g(x) = sen(x). Então, A definição de tangente de um ângulo num triângulo retângulo nos diz que: e, de acordo com a figura, os triângulosδopm e ΔOP A são retângulos e o ângulo em O é comum. Logo, eles são semelhantes. Assim, ou seja, Segue, da primeira igualdade, que
14 78 e, da segunda, A tangente de x é, portanto, também assinalada pela ordenada do ponto P, ou seja, o ponto P tem coordenadas P (x, y) = (1, tg(x)). Definição. A função que associa cada x R à ordenada do ponto P, obtido da interseção do prolongamento do segmento OP com a reta tangente à circunferência trigonométrica no ponto A, denomina-se função tangente, ou seja, h : {x R; x π/ + kπ, k Z} x R h(x) = tg(x) = yp Definição. A função que associa a cada x, em que cos(x) 0, ao inverso multiplicativo do seu cosseno, denomina-se função secante, ou seja, h : {x R; x π/ + kπ, k Z} x R Observe que estamos definindo a secante do ângulo x como o inverso multiplicativo do cosseno deste mesmo ângulo. Sendo assim, O mesmo se passa para as funções cotangente e cossecante. O valor da cotangente de um ângulo corresponde à abscissa do ponto P, situado sobre a reta horizontal tangente à circunferência no ponto (0, 1), ou seja, o ponto P tem coordenadas P (x, y) = (cotg(x), 1). De fato, são semelhantes os triângulos ΔOPM e ΔP OB. Assim, ou seja, Segue, da segunda igualdade, que e, da primeira, que Quanto maior for a abscissa do ponto P, menor será o ângulo x, e a semi-reta definida pelo ângulo com o eixo X se aproxima deste. Logo, cotg(x) aumenta, bem como a abscissa do ponto P. Definição. A função que associa cada x R à abscissa do ponto P, obtido da interseção do prolongamento do segmento OP com a reta tangente à circunferência trigonométrica no ponto B, denomina-se função cotangente, ou seja, Definição. A função que associa a cada x, em que sen(x) 0, ao inverso multiplicativo do seu seno, denomina-se função cossecante, ou seja,
15 79 Observe que estamos definindo a cossecante do ângulo x como o inverso multiplicativo do seno deste mesmo ângulo. Sendo assim, Por se tratar de triângulos retângulos, podemos escrever para ΔOPM, ΔOP A e ΔP OB as seguintes relações: 3.5. As Funções Trigonométricas e os Números Trigonométricos Nas aplicações são bastantes usados o seno e o cosseno das medidas de arcos dadas em graus, que são respectivamente iguais ao seno e ao cosseno dos números reais que se obtém transformando as medidas em radianos. Podemos formar a tabela abaixo.
16 80 Dois números congruentes tem imagens coincidentes no ciclo trigonométrico e por isso possuem senos iguais e cossenos iguais. Para todo x real e para todo inteiro k, temos Exercícios Propostos 1.19 até 1.33 no final da apostila Paridade das Funções Trigonométricas Nesta seção serão apresentadas algumas propriedades importantes das funções trigonométricas seno, cosseno, tangente e cotangente, nomeadamente: paridade, sinal, monotonia, periodicidade, e o resultado da redução ao primeiro quadrante. Das funções trigonométricas (seno, cosseno, tangente, cotangente, secante e cossecante), todas têm uma paridade bem definida. Proposição. A função seno é ímpar e a cosseno é par. Proposição. As funções tangente, cotangente e secante são ímpares e a função secante é par Sinal das Funções Trigonométricas Seja P(cos(α), sen(α)) um ponto da circunferência trigonométrica. Em suma, temos o seguinte quadro
17 Reduções ao Primeiro Quadrante A circunferência trigonométrica fica dividida em quatro partes quando, por exemplo, sua origem coincide com o sistema cartesiano ortogonal, como indicado na figura ao lado. Cada partes é denominada quadrante e são indicados conforme o sentido do crescimento dos ângulos. Vimos que existem alguns ângulos, no primeiro quadrante, para os quais podemos determinar facilmente os valores das razões trigonométricas, e que convém ter sempre presente. A aplicação da redução ao primeiro quadrante nos auxilia, por exemplo, a encontrar o valor de cada uma das funções trigonométricas para outros ângulos, entender o comportamento destas nos quadrantes restantes e na simplificação de expressões e de equações. Redução do Segundo ao Primeiro Quadrante Proposição. Seja α um ângulo no primeiro quadrante. Então, Proposição. Seja α um ângulo no primeiro quadrante. Então Redução do Terceiro ao Primeiro Quadrante Proposição. Seja α um ângulo no primeiro quadrante. Então,
18 8 Proposição. Seja α um ângulo no primeiro quadrante. Então, Redução do Quarto ao Primeiro Quadrante Apesar desta redução poder ser demonstrada da mesma maneira que as anteriores, a faremos de outro modo mais simples. Proposição. Seja α um ângulo no primeiro quadrante. Então Proposição. Seja α um ângulo no primeiro quadrante. Então Os resultados obtidos para a redução de quadrantes encontram-se resumidos no seguinte quadro: em que α é um ângulo do quadrante e β é um ângulo a converter Periodicidade das Funções Trigonométricas Definição. Uma função y = f (x), definida no domínio D, é chamada função periódica se existe um número positivo p que satisfaz a igualdade, f (x + p) = f (x), para todo x D. O menor valor positivo de p que satisfaz essa condição é chamado período da função. Verifica-se que para este valor p, f (x + k p) = f (x), para todo k Z. O período de uma função é o comprimento do intervalo no qual esta função passa por um ciclo completo de variação. Graficamente, o gráfico da função periódica apresenta um elemento de curva que se repete. Proposição. O período das funções f (x) = cos(x) e g(x) = sen(x) é π.
19 Resumo das Propriedades das Principais Funções Trigonométricas A Função Cosseno Denominamos função cosseno à função que a cada número real x faz corresponder o número y = cos(x). Utilizando os pares (x, y) da tabela abaixo, em que y = cos(x), construímos o gráfico da função cosseno no intervalo 0 x π. Propriedades O domínio da função y = cos(x) é o conjunto dos números reais R. Imagem: Im = {y R; 1 y 1} = [ 1, 1] ( x; cos(x) = y 1 y 1). O valor máximo de cos(x) é 1, enquanto o valor mínimo é 1. Período: p = π, pois, x temos cos(x + π) = cos(x). A Função Seno Denominamos função seno à função que a cada número real x faz corresponder o número y = sen(x). Utilizando os pares (x, y) da tabela abaixo, em que y = sen(x), construímos o gráfico da função cosseno
20 84 no intervalo 0 x π. Propriedades O domínio da função y = sen(x) é o conjunto dos números reais R. Imagem: Im = {y R; 1 y 1} = [ 1, 1] ( x; sen(x) = y 1 y 1). O valor máximo de sen(x) é 1, enquanto o valor mínimo é 1. Período: p = π, pois, x temos sen(x + π) = sen(x). A Função Tangente Denominamos função tangente à função que a cada número real x π/+kπ, k Z, faz corresponder o número y = tg(x). Utilizando os pares (x, y) da tabela abaixo, em que y = tg(x), construímos o gráfico da função tangente no intervalo 0 x π.
21 85 Propriedades O domínio da função y = tg(x) é o conjunto dos números {x R; x π/ + kπ, k Z}. Imagem: Im = R ( x; tg(x) = y y R). Período: p = π, pois, x π/ + kπ, k Z, temos tg(x + π) = tg(x). A Função Cotangente Denominamos função cotangente à função que a cada número real x kπ, k Z, faz corresponder o número y = cotg(x). Utilizando os pares (x, y) da tabela abaixo, em que y = cotg(x), construímos o gráfico da função cotangente no intervalo 0 x π.
22 86 Propriedades O domínio da função y = cotg(x) é o conjunto dos números {x R; x kπ, k Z}. Imagem: Im = R ( x; cotg(x) = y y R). Período: p = π, pois, x kπ, k Z, temos cotg(x + π) = cotg(x). A Função Secante Denominamos função secante à função que a cada número x R; x π/+kπ, k Z, faz corresponder o número y = sec(x). Utilizando os pares (x, y) da tabela abaixo, em que y = sec(x), construímos o gráfico da função secante no intervalo 0 x π.
23 87 Propriedades O domínio da função y = sec(x) é o conjunto dos números {x R; x π/ + kπ, k Z}. Imagem: Im = R \ ( 1, 1) ( x; sec(x) = y y ], 1] [1,+ [). Período: p = π, pois, x π/ + kπ, k Z, temos sec(x + π) = sec(x). A Função Cossecante Denominamos função cossecante à função que a cada número x R; x kπ, k Z, faz corresponder o número y = cossec(x). Utilizando os pares (x, y) da tabela abaixo, em que y = cossec(x), construímos o gráfico da função secante no intervalo 0 x π.
24 88 Propriedades O domínio da função y = cossec(x) é o conjunto dos números {x R; x kπ, k Z}. Imagem: Im = R \ ( 1, 1) ( x; cossec(x) = y y ], 1] [1,+ [). Período: p = π, pois, x π/ + kπ, k Z, temos cossec(x + π) = cossec(x). Exercícios Propostos 1.34 até 1.46 no final da apostila. 3.6 Relações Importantes das Funções Trigonométricas Em muitos casos é previsto a utilização de relações que envolvem funções trigonométricas diferentes das que temos visto até aqui. Algumas destas podem envolver, por exemplo, funções trigonométricas da adição de ângulos ou determinadas funções que envolvem funções trigonométricas de um ângulo, e cuja escrita pode ser simplificada Fórmulas de Adição e Subtração
25 89 Considere dois arcos α e β com extremidades, respectivamente, nos pontos A e B, que estão sobre o ciclo trigonométrico com centro na origem do sistema cartesiano ortogonal (ver figura abaixo). Pela lei dos cossenos temos que: Teorema. Considere α e β dois ângulos quaisquer. Então, O cálculo de tg(β ± α) decorre, naturalmente, dividindo-se sen(β ± α) por cos(β ± α). Portanto, exceto π/, 3π/ e seus côngruos Fórmulas de Duplicação Teorema. Seja α um ângulo qualquer. Então, Teorema. Seja α 6= π/ + kπ e α 6= π/4 + kπ/, k Z, um ângulo. Então, Fórmulas de Bissecção Teorema. Seja α um ângulo qualquer. Então, Teorema. Seja α kπ, k Z, um ângulo. Então, Fórmulas de Transformações da Adição em Produto
26 90 Teorema. Sejam α e β dois ângulos quaisquer. Então, Os resultados obtidos nesta seção estão resumidos na seguinte tabela: Exercícios Propostos 1.47 até 1.53 no final da apostila. 3.7 Funções Trigonométricas Inversas Uma função f está devidamente caracterizada quando temos expresso quem é o seu domínio, contradomínio e a lei de correspondência y = f (x). Quando uma dada relação entre números reais y = f (x) é dita uma função, fica subentendido que o domínio D desta é o maior subconjunto de R que a define como tal. Se dada uma função y = f (x), alterarmos seu domínio para um subconjunto D de D, dizemos que esta função está restrita a D e a denotamos por. Por um abuso de notação, utiliza-se f tanto para a função original quanto para sua restrição. A relação (y) = x é função se f é uma função bijetora. Notoriamente, a classe das funções trigonométricas não é bijetora. Neste caso, para determinar cada elemento que compõe a classe das funções trigonométricas inversas trabalharemos com a classe das funções resultante de restrições impostas a cada função trigonométrica. Devido à periodicidade das funções trigonométricas, existem muitos intervalos nos quais cada restrição a um destes define uma outra função bijetora. No entanto, usualmente é escolhido um intervalo de comprimento máximo no qual o elemento zero é o ponto médio dos extremos deste ou é o extremo inferior Arco Cosseno
27 91 A função f : R R definida por f (x) = cos(x) é não bijetora. Isto é facilmente constatado pelo seu gráfico. Pelo que foi dito anteriormente, a inversa da função cosseno será obtida de uma restrição de f tal que ela seja bijetora. Por convenção, utiliza-se o intervalo [0; π] como o novo domínio, e, para que a função seja sobrejetora, tomamos como contradomínio o conjunto dos valores permitidos para o argumento de f, ou seja, o intervalo [ 1; 1]. Desta forma, a função inversa do cosseno (x) = arccos(x) pode ser estabelecida e, por definição de função inversa, tem-se para esta função que o domínio é [ 1; 1] e o contradomínio é [0; π]. Definição. Definimos a função arco cosseno y = arccos(x) à função que associa cada número real do intervalo [ 1, 1] ao ângulo y, 0 y π. Simbolicamente, 3.7. Arco Seno Podemos facilmente verificar que a função f : R R definida por f (x) = sen(x) não é bijetora através do seu gráfico. A inversa da função seno é obtida se restringirmos f (x) = sen(x) de tal modo que ela seja bijetora. Por convenção, utiliza-se o intervalo [ π/; π/] como o novo domínio, e, para que a função seja sobrejetora, tomamos como contradomínio o conjunto dos valores permitidos para o argumento de f, ou seja, o intervalo [ 1; 1]. Desta forma, a função inversa do seno (x) = arcsen(x) pode ser estabelecida e, por definição de função inversa, tem-se para esta função que o domínio é [ 1; 1] e o contradomínio é [ π/; π/].
28 9 Definição. Definimos a função arco seno y = arcsen(x) à função que associa cada número real do intervalo [ 1, 1] ao ângulo y, π/ y π/. Simbolicamente Arco Tangente Podemos facilmente verificar que a função definida por f (x) = tg(x) não é bijetora através do seu gráfico. A inversa da função tangente é obtida se restringirmos f (x) = tg(x) de tal modo que ela seja bijetora. Por convenção, utiliza-se o intervalo ] π/; π/[ como domínio, e, para que a função seja sobrejetora, tomamos como contradomínio o conjunto dos valores permitidos para o argumento de f, ou seja, o conjunto dos números reais. Desta forma, a função inversa da tangente (x) = arctg(x) pode ser estabelecida e, por definição de função inversa, tem-se para esta função que o domínio é R e o contradomínio é ] π/; π/[. Note que os extremos do intervalo, π/ e π/, são excluídos, pois, nesses pontos, a tangente não está definida. Definição. Definimos a função arco tangente y = arctg(x) à função que associa cada número real ao ângulo y, π/ < y < π/. Simbolicamente Arco Cotangente
29 93 Podemos facilmente verificar através do seu gráfico que a função definida por f (x) = cotg(x) não é bijetora. A inversa da função cotangente é obtida se restringirmos f (x) = cotg(x) de tal modo que ela seja bijetora. Por convenção, utiliza-se o intervalo ]0; π[ como domínio, e, para que a função seja sobrejetora, tomamos como contradomínio o conjunto dos valores permitidos para o argumento de f, ou seja, o conjunto dos números reais. Desta forma, a função inversa da cotangente (x) = arccotg(x) pode ser estabelecida e, por definição de função inversa, tem-se para esta função que o domínio é R e o contradomínio é ]0; π[. Note que os extremos do intervalo, 0 e π, são excluídos, pois, nesses pontos, a cotangente não está definida. Definição. Definimos a função arco cotangente y = arccotg(x) à função que associa cada número real ao ângulo y, 0 < y < π. Simbolicamente, 3.8 Equações Trigonométricas Uma grande parte das equações trigonométricas são ou ficamreduzidas a uma das seguintes equações fundamentais: 1. cos(α) = cos(β). sen(α) = sen(β) 3. tg(α) = tg(β) Teorema. Dados dois números reais α e β, o conjunto solução da equação cos(α) = cos(β) é Teorema. Dados dois números reais α e β, o conjunto solução da equação sen(α) = sen(β) é Teorema. Dados dois números reais α e β, o conjunto solução da equação tg(α) = tg(β) é
30 Exercícios Propostos 94
31 95
32 96
33 97
34 98
PROGRESSÕES 1. PROGRESSÃO ARITMÉTICA
PROGRESSÕES 1. PROGRESSÃO ARITMÉTICA Vamos considerar as seqüências numéricas a) (, 4, 6, 8, 10, 1). Veja que a partir do º termo a diferença entre cada termo e o seu antecessor, é constante: a - a 1 =
Leia maisTrigonometria. Trigonometria no Triângulo Retângulo. Pré-Cálculo. Trigonometria. Humberto José Bortolossi. Parte 7. trigonometria
Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Trigonometria Parte 7 Parte 7 Pré-Cálculo 1 Parte 7 Pré-Cálculo 2 Trigonometria trigonometria Trigonometria
Leia maisCUFSA - FAFIL Graduação em Matemática TRIGONOMETRIA (Resumo Teórico)
1 INTRODUÇÃO CUFSA - FAFIL Graduação em Matemática TRIGONOMETRIA (Resumo Teórico) ARCOS: Dados dois pontos A e B de uma circunferência, definimos Arco AB a qualquer uma das partes desta circunferência
Leia mais1. Arcos de mais de uma volta. Vamos generalizar o conceito de arco, admitindo que este possa dar mais de uma volta completa na circunferência.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Trigonometria II Prof.: Rogério
Leia mais1.1. Expressão geral de arcos com uma mesma extremidade Expressão geral de arcos com uma mesma extremidade
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA 1.1. Expressão geral de arcos
Leia maisTrigonometria no Círculo - Funções Trigonométricas
Trigonometria no Círculo - Funções Trigonométricas Prof. Márcio Nascimento marcio@matematicauva.org Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em
Leia maisMedir um arco ou ângulo é compará-lo com outro, unitário.
Trigonometria A palavra trigonometria vem do grego (tri+gonos+metron, que significa três+ângulos+medida) e nos remete ao estudo das medidas dos lados, ângulos e outros elementos dos triângulos. Historicamente,
Leia maisTrigonometria no Círculo - Funções Trigonométricas
Trigonometria no Círculo - Funções Trigonométricas Prof. Márcio Nascimento marcio@matematicauva.org Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em
Leia maisAviso. Este material é apenas um resumo de parte do conteúdo da disciplina.
Aviso Este material é apenas um resumo de parte do conteúdo da disciplina. O material completo a ser estudado encontra-se no Capítulo 9 - Seção 9.3 do livro texto da disciplina: Números e Funções Reais,
Leia maisCURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA Trigonometria 1. Danielly Guabiraba- Engenharia Civil
CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA 018.1 Trigonometria 1 Danielly Guabiraba- Engenharia Civil Definição A palavra trigonometria é de origem grega, onde: Trigonos = Triangulo e Metrein = Mensuração
Leia maisApostila de Matemática 06 Trigonometria
Apostila de Matemática 06 Trigonometria.0 Triângulo Retângulo. Introdução Quanto mais o ângulo ou o índice, mais íngreme o triângulo retângulo é. ÍNDICE Altura Afastamento Área do Triângulo Retângulo:
Leia maisFUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS. Teorema de Pitágoras Razões trigonométricas Circunferência trigonométrica
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS Teorema de Pitágoras Razões trigonométricas Circunferência trigonométrica Teorema de Pitágoras Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma
Leia maisMATEMÁTICA BÁSICA II TRIGONOMETRIA Aula 05
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA MATEMÁTICA BÁSICA II TRIGONOMETRIA Aula 05 Prof. Márcio Nascimento marcio@matematicauva.org
Leia maisExtensão da tangente, cossecante, cotangente e secante
Extensão da tangente, cossecante, cotangente e secante Definimos as funções trigonométricas tgθ = senθ cosθ para θ (k+1)π, onde k é inteiro. Note que os ângulos do tipo θ = (k+1)π secθ = 1 cosθ, são os
Leia maisCoordenadas Cartesianas
1 Coordenadas Cartesianas 1.1 O produto cartesiano Para compreender algumas notações utilizadas ao longo deste texto, é necessário entender o conceito de produto cartesiano, um produto entre conjuntos
Leia maisCURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA Trigonometria. Iris Lima - Engenharia da produção
CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA 018. Trigonometria Iris Lima - Engenharia da produção Definição Relação entre ângulos e distâncias; Origem na resolução de problemas práticos relacionados
Leia maisMAT111 - Cálculo I - IF TRIGONOMETRIA. As Funçoes trigonométricas no triângulo retângulo
MAT111 - Cálculo I - IF - 010 TRIGONOMETRIA As Funçoes trigonométricas no triângulo retângulo Analisando a figura a seguir, temos que os triângulos retângulos OA 1 B 1 e OA B, são semelhantes, pois possuem
Leia maisAna Carolina Boero. Página: Sala Bloco A - Campus Santo André
Funções de uma variável real a valores reais E-mail: ana.boero@ufabc.edu.br Página: http://professor.ufabc.edu.br/~ana.boero Sala 512-2 - Bloco A - Campus Santo André Funções de uma variável real a valores
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CÁLCULO L1 NOTAS DA QUINTA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Iniciamos a aula definindo as funções trigonométricas e estabelecendo algumas de suas propriedades básicas. A seguir, calcularemos
Leia maisAlexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil. 13 de Março de 2014
Funções - Aula 07 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 13 de Março de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014106 - Engenharia Mecânica Funções Inversas Definição
Leia maisEsta é só uma amostra do livro do Prof César Ribeiro.
Esta é só uma amostra do livro do Prof César Ribeiro Para adquirir este (e outros livros do autor) vá ao site: http://wwwescolademestrescom/dicasemacetes Conheça também nosso Blog: http://blogescolademestrescom
Leia maisFig.6.1: Representação de um ângulo α.
6. Trigonometria 6.1. Conceitos Iniciais A palavra trigonometria vem do grego [trigōnon = "triângulo", metron "medida"], ou seja, está relacionada com as medidas de um triângulo, sendo estas medidas de
Leia maisAcadêmico(a) Turma: Capítulo 5: Trigonometria. Definição: Todo triângulo que tenha um ângulo de 90º (ângulo reto)
1 Acadêmico(a) Turma: 5.1. Triangulo Retângulo Capítulo 5: Trigonometria Definição: Todo triângulo que tenha um ângulo de 90º (ângulo reto) Figura 1: Ângulos e catetos de um triangulo retângulo. Os catetos
Leia maisCiclo trigonométrico
COLÉGIO PEDRO II CAMPUS REALENGO II 1ª SÉRIE MATEMÁTICA II Ciclo trigonométrico Ciclo trigonométrico Chamamos de ciclo ou circunferência trigonométrica uma circunferência de raio unitário orientada. Na
Leia maisUniversidade Federal de Pelotas. Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino. Módulo de. Aula 01. Projeto GAMA
Universidade Federal de Pelotas Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino Atividades de Reforço em Cálculo Módulo de Funções trigonométricas, eponenciais e logarítmicas Aula 0 Projeto GAMA
Leia maisNotas de aula: Cálculo e Matemática Aplicados à Notas de aula: Gestão Ambiental
Notas de aula: Cálculo e Matemática Aplicados à Notas de aula: Gestão Ambiental 1 Funções Definição: Sejam A e B, dois conjuntos, A /0, B /0. Uma função definida em A com valores em B é uma lei que associa
Leia mais1. Trigonometria no triângulo retângulo
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Trigonometria I Prof.: Rogério
Leia maisPreliminares de Cálculo
Preliminares de Cálculo Profs. Ulysses Sodré e Olivio Augusto Weber Londrina, 21 de Fevereiro de 2008, arquivo: precalc.tex... Conteúdo 1 Números reais 2 1.1 Algumas propriedades do corpo R dos números
Leia maisAula 5 - Soluções dos Exercícios Propostos
Aula 5 - Soluções dos Exercícios Propostos Trigonometria I Solução. : (a A cada um minuto completado, o ponteiro dos segundos percorre uma volta completa de π radianos. Isso se o ponteiro dos segundos
Leia maisOlá! Brunna e Fernanda. Matemática. Somos do PET Engenharia Ambiental
Trigonometria Olá! Brunna e Fernanda Somos do PET Engenharia Ambiental Matemática Vamos pensar + Considere cinco circunferências concêntricas de raios diferentes e um mesmo ângulo central subtendendo arcos
Leia maisEstudando Trigonometria com applets desenvolvidos no software GeoGebra
Estudando Trigonometria com applets desenvolvidos no software GeoGebra Elaborada por: Larissa de Sousa Moreira e Cíntia da Silva Gomes Orientada por: Gilmara Teixeira Barcelos e Silvia Cristina Freitas
Leia maisNotas de Aula de Matemática Básica I
UFF/GMA Notas de aula de MB-I Maria Lúcia/Marlene 015-1 IME Instituto de Matemática e Estatística GMA Departamento de Matemática Aplicada Notas de Aula de Matemática Básica I Maria Lúcia Tavares de Campos
Leia maisa a a a a a c c c Trigonometria I Trigonometria I E dessa semelhança podemos deduzir que:
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA. Trigonometria no triângulo
Leia maisCircunferência. É o conjunto de pontos de um plano eqüidistantes de um ponto do plano chamado centro, e essa distância chama-se raio.
Trigonometria Matemática, 1º Ano, Função: conceito Circunferência É o conjunto de pontos de um plano eqüidistantes de um ponto do plano chamado centro, e essa distância chama-se raio. Matemática, 1º Ano,
Leia maisProf André Costa de Oliveira. 1 Ano do Ensino médio; Trigonometria: Introdução: ângulos e arcos na circunferência;
Prof André Costa de Oliveira. 1 Ano do Ensino médio; Trigonometria: Introdução: ângulos e arcos na circunferência; Ângulo central: É todo ângulo que possui o seu vértice no centro da circunferência, o
Leia maisPROFORM Programa de Formação Diferenciada Curso Introdutório de Matemática para Engenharia CIME
PROFORM Programa de Formação Diferenciada Curso Introdutório de Matemática para Engenharia CIME 2012.2 Parte II Kerolaynh Santos e Tássio Magassy Engenharia Civil Identidades Trigonométricas Definição:
Leia maisDo estudo dos triângulos e em especial do triângulo retângulo, temos as propriedades:
Trigonometria Trigonometria Introdução A trigonometria é um importante ramo da Matemática. Derivada da Geometria (o termo trigonometria significa medida dos triângulos) é uma importante ferramenta para
Leia maisFunções Trigonométricas8
Licenciatura em Ciências USP/Univesp FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 8 137 TÓPICO Gil da Costa Marques 8.1 Trigonometria nos Primórdios 8. Relações Trigonométricas num Triângulo Retângulo 8..1 Propriedades dos
Leia maisExtensão da tangente, secante, cotangente e cossecante, à reta.
UFF/GMA Notas de aula de MB-I Maria Lúcia/Marlene 05- Trigonometria - Parte - Tan-Cot_Sec-Csc PARTE II TANGENTE COTANGENTE SECANTE COSSECANTE Agora estudaremos as funções tangente, cotangente, secante
Leia maisMatemática Régis Cortes TRIGONOMETRIA
TRIGONOMETRIA 1 TRIGONOMETRIA A palavra TRIGONOMETRIA é formada por 3 radicais gregos : TRI (três), GONO (ângulos) e METRIA (medida). Atualmente a trigonometria não se limita apenas a estudar triângulos
Leia maisMaterial Teórico - Círculo Trigonométrico. Secante, cossecante e cotangente. Primeiro Ano do Ensino Médio
Material Teórico - Círculo Trigonométrico Secante, cossecante e cotangente Primeiro Ano do Ensino Médio Autor: Prof. Fabrício Siqueira Benevides Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 5 de dezembro de
Leia maisA origem de i ao quadrado igual a -1
A origem de i ao quadrado igual a -1 No estudo dos números complexos deparamo-nos com a seguinte igualdade: i 2 = 1. A justificativa para essa igualdade está geralmente associada à resolução de equações
Leia maisAula Trigonometria
Aula 4 4. Trigonometria A trigonometria estabelece relações precisas entre os ângulos e os lados de um triângulo. Definiremos as três funções (mesmo se a própria noção de função será estudada no próximo
Leia maisTrigonometria e relações trigonométricas
Trigonometria e relações trigonométricas Em trigonometria, os lados dos triângulos retângulos assumem nomes particulares, apresentados na figura ao lado. O lado mais comprido, oposto ao ângulo de 90º (ângulo
Leia mais6. EXTENSÕES DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
6. EXTENSÕES DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS Vamos agora estender a noção de seno, cosseno e tangente, já conhecidas no triângulo retângulo, e portanto, para ângulos agudos, para ângulos e arcos quaisquer.
Leia maisMATRIZ DE REFERÊNCIA-Ensino Médio Componente Curricular: Matemática
MATRIZ DE REFERÊNCIA-Ensino Médio Componente Curricular: Matemática Conteúdos I - Conjuntos:. Representação e relação de pertinência;. Tipos de conjuntos;. Subconjuntos;. Inclusão;. Operações com conjuntos;.
Leia maisCoordenadas e distância na reta e no plano
Capítulo 1 Coordenadas e distância na reta e no plano 1. Introdução A Geometria Analítica nos permite representar pontos da reta por números reais, pontos do plano por pares ordenados de números reais
Leia maisPlano de trabalho : Trigonometria na Circunferência
FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ / SEEDUC-RJ COLÉGIO: Escola Estadual Marques Rebelo MATRÍCULA: 0912761-4 SÉRIE: 1 a Série do Ensino médio. TUTOR (A): ANTôNIO DE ALMEIDA
Leia maisTrigonometria - Segunda Parte
Capítulo 8 Trigonometria - Segunda Parte 81 Conceitos Preliminares número Dada uma circunferência de raio r, diâmetro d = r, o número é denido como a razão do comprimento C da circunfeência pelo seu diâmetro
Leia maisCapítulo 1. Conjuntos e Relações. 1.1 Noção intuitiva de conjuntos. Notação dos conjuntos
Conjuntos e Relações Capítulo Neste capítulo você deverá: Identificar e escrever os tipos de conjuntos, tais como, conjunto vazio, unitário, finito, infinito, os conjuntos numéricos, a reta numérica e
Leia maisLISTA DE EXERCICIOS TRIÂNGULOS QUAISQUER. 1) Na figura ao abaixo calcule o valor da medida x. 2) No triângulo abaixo, determine as medidas x e y.
LISTA DE EXERCICIOS TRIÂNGULO RETÂNGULO 1) Um caminhão sobe uma rampa inclinada de 10º em relação ao plano horizontal. Se a rampa tem 30 m de comprimento, a quantos metros o caminhão se eleva, verticalmente
Leia maisCICLO TRIGONOMÉTRICO
TRIGONOMETRIA CICLO TRIGONOMÉTRICO DEFINIÇÃO O Círculo Trigonométrico ou ciclo Trigonométrico é um recurso criado para facilitar a visualização das proporções entre os lados dos triângulos retângulos.
Leia maisE-books PCNA. Vol. 1 MATEMÁTICA ELEMENTAR CAPÍTULO 6 TRIGONOMETRIA
E-books PCNA Vol. 1 MATEMÁTICA ELEMENTAR CAPÍTULO 6 TRIGONOMETRIA 1 MATEMÁTICA ELEMENTAR CAPÍTULO 6 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO -------------------------------------------- 3 6. Trigonometria---------------------------------------------4
Leia maisMATEMÁTICA I FUNÇÕES. Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari
MATEMÁTICA I FUNÇÕES Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari amanda.perticarrari@unesp.br Conteúdo Função Variáveis Traçando Gráficos Domínio e Imagem Família de Funções Funções Polinomiais Funções Exponenciais
Leia maisProjeto de Recuperação 1º Semestre - 2ª Série (EM)
Projeto de Recuperação 1º Semestre - 2ª Série (EM) Matemática 1 MATÉRIA A SER ESTUDADA Nome do Fascículo Aula Exercícios Matrizes e Determinantes Classificação de matrizes (pag. 0) 1,2,,4,6,8 Matrizes
Leia maisIntrodução. Nome: Rodolfo da Costa Neves Série: 1º ano do ensino médio / 4º Bimestre Grupo: 11 Tutor: Carlos Eduardo Lima de Barros.
Nome: Rodolfo da Costa Neves Série: 1º ano do ensino médio / 4º Bimestre Grupo: 11 Tutor: Carlos Eduardo Lima de Barros Introdução Abordagem ao tema A palavra trigonometria tem origem grega e seu significado
Leia maisResumo Matemática Ensino Médio - 1º ano/série -3º bimestre provão - frentes 1 e 2
Frente 1 Algumas coisas retiradas de: http://www.brasilescola.com/matematica/funcao-segundo-grau.htm Critério 01: Função Quadrática: Introdução: Toda função estabelecida pela lei de formação f(x) = ax²
Leia maisTrigonometria I. Círculo Trigonométrico. 2 ano E.M. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda
Trigonometria I Círculo Trigonométrico ano E.M. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda Trigonometria I Círculo Trigonométrico b) 6 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. Qual dos arcos abaixo é côngruo
Leia maisEscola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral Fundamentos e tópicos de revisão
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral Fundamentos e tópicos de revisão Professora Renata Alcarde Sermarini Notas de aula do professor
Leia maisElementos de Matemática
Elementos de Matemática Trigonometria Circular - 2a. parte Roteiro no. 7 - Atividades didáticas de 2007 Versão compilada no dia 28 de Maio de 2007. Departamento de Matemática - UEL Prof. Ulysses Sodré
Leia maisMATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Equações e problemas Propostas de resolução
MATEMÁTICA A - 1o Ano N o s Complexos - Equações e problemas Propostas de resolução Exercícios de exames e testes intermédios 1. Simplificando as expressões de z 1 e z, temos que: Como i 19 i + i i, vem
Leia maisTodos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 2. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
INTRODUÇÃO... FUNÇÃO SENO... FUNÇÃO COSSENO... 8 FUNÇÃO TANGENTE... EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS... 5 RESPOSTAS... 5 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA... 5 No final das séries de exercícios podem aparecer sugestões
Leia mais3. (Ufscar) O gráfico em setores do círculo de centro O representa a distribuição das idades entre os eleitores de uma cidade.
LISTA DE RECUPERAÇÃO ÁLGEBRA º ANO º TRIMESTRE. (G - ifce) Considere um relógio analógico de doze horas. O ângulo obtuso formado entre os ponteiros que indicam a hora e o minuto, quando o relógio marca
Leia mais10. OUTRAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
0. OUTRAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS Consideremos um triângulo retângulo ABC e seja t um dos seus ângulos agudos. Figura Relembremos que, sendo 0 < t < π/, temos tg t = b c (= cateto oposto cateto adjacente)
Leia maisSUMÁRIO. Unidade 1 Matemática Básica
SUMÁRIO Unidade 1 Matemática Básica Capítulo 1 Aritmética Introdução... 12 Expressões numéricas... 12 Frações... 15 Múltiplos e divisores... 18 Potências... 21 Raízes... 22 Capítulo 2 Álgebra Introdução...
Leia maisManual de Matemática. Trigonometria na Circunferência. A área de um triângulo qualquer pode ser definida por:
A área de um triângulo qualquer pode ser definida por: a b sen C a c sen B b c sen A A = ou A = ou A = Eemplo: Determine a área do triângulo ABC. B c = cm 60º A a = 6 cm C a csenb A = 6 A = A = 6 cm Trigonometria
Leia mais1. As funções tangente e secante As expressões para as funções tangente e secante são
CÁLCULO L1 NOTAS DA SETA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nesta aula definiremos as demais funções trigonométricas, que são obtidas a partir das funções seno e cosseno, e determinaremos
Leia maisCírculo Trigonométrico centro na origem raio 1 Ângulo central Unidades de medidas de ângulos; grau Grau: Grado: Radiano:
Círculo Trigonométrico A circunferência trigonométrica é de extrema importância para o nosso estudo da Trigonometria, pois é baseado nela que todos os teoremas serão deduzidos. Trata-se de uma circunferência
Leia maisTrigonometria na Circunferência
FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ / SEEDUC-RJ COLÉGIO: C E BARÃO DE MACAÚBAS / C E HERBERT DE SOUZA PROFESSORA: MARISTELA ISOLANI TAVARES MATRÍCULA: 00/0912586-5 SÉRIE:
Leia maisFormação Continuada em MATEMÁTICA Fundação CECIERJ/Consórcio CEDERJ
Formação Continuada em MATEMÁTICA Fundação CECIERJ/Consórcio CEDERJ Matemática 1º Ano 4º Bimestre/2014 Plano de Trabalho Trigonometria na circunferência Tarefa 1 Cursista: Wendel do Nascimento Pinheiro
Leia maisTECNÓLOGO EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
1 TECNÓLOGO EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Aula 8 Funções Trigonométricas Professor Luciano Nóbrega 2º Bimestre GABARITO: 1) 20 m TESTANDO OS CONHECIMENTOS 1 (UFRN) Observe a figura a seguir e determine a
Leia maisP L A N I F I C A Ç Ã 0 E n s i n o S e c u n d á r i o
P L A N I F I C A Ç Ã 0 E n s i n o S e c u n d á r i o 206-207 DISCIPLINA / ANO: Matemática A - ºano MANUAL ADOTADO: NOVO ESPAÇO - Matemática A º ano GESTÃO DO TEMPO Nº de Nº de Nº de tempos tempos tempos
Leia mais4 Trigonometria no círculo trigonométrico
37 4 Trigonometria no círculo trigonométrico Com o surgimento do cálculo infinitesimal e posteriormente da análise matemática as noções básicas da trigonometria ganharam uma nova dimensão. Passaremos a
Leia maisMetas/Objetivos/Domínios Conteúdos/Conceitos Número de Aulas
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: MATEMÁTICA A ANO:11.º Planificação (Conteúdos)... Período Letivo: 1.º Metas/Objetivos/Domínios Conteúdos/Conceitos Número de Aulas Trigonometria e Funções
Leia maisMetas/ Objetivos Conceitos/ Conteúdos Aulas Previstas
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: Matemática A (11º Ano) METAS CURRICULARES/CONTEÚDOS... 1º Período (13 de setembro a 15 de dezembro) Metas/ Objetivos Conceitos/ Conteúdos Aulas Previstas
Leia maisMetas/ Objetivos Conceitos/ Conteúdos Aulas Previstas
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: Matemática A (11º Ano) METAS CURRICULARES/CONTEÚDOS... 1º Período (15 de setembro a 16 de dezembro) Metas/ Objetivos Conceitos/ Conteúdos Aulas Previstas
Leia maisCIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA
CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA A circunferência trigonométrica ou ciclo trigonométrico é de extrema importância para o estudo da Trigonometria, pois é baseado nela que todos os teoremas são deduzidos. Trata-se
Leia maisMatemática I Tecnólogo em Construção de Edifícios e Tecnólogo em Refrigeração e Climatização
22. Circunferência trigonométrica. Se inserirmos numa circunferência de raio unitário (r = 1) os eixos do sistema cartesiano ortogonal, de maneira que a origem do plano cartesiano coincida com o centro
Leia maisEAD TRIGONOMETRIA NO CICLO TRIGONOMÉTRICO DEFINIÇÃO:
EAD TRIGONOMETRIA NO CICLO TRIGONOMÉTRICO DEFINIÇÃO: Ângulo Sejam r e s duas semirretas com mesma origem. Definimos ângulo entre elas a cada uma das duas regiões do plano delimitadas por elas, incluindo
Leia maisRelembrando: Ângulos, Triângulos e Trigonometria...
Relembrando: Ângulos, Triângulos e Trigonometria... Este texto é apenas um resumo. Procure estudar esses assuntos em um livro apropriado. Ângulo é a região de um plano delimitada pelo encontro de duas
Leia maisUNICAMP Você na elite das universidades! MATEMÁTICA ELITE SEGUNDA FASE
www.elitecampinas.com.br Fone: (19) -71 O ELITE RESOLVE IME 004 PORTUGUÊS/INGLÊS Você na elite das universidades! UNICAMP 004 SEGUNDA FASE MATEMÁTICA www.elitecampinas.com.br Fone: (19) 51-101 O ELITE
Leia maisIntrodução: A necessidade de ampliação dos conjuntos Numéricos. Considere incialmente o conjunto dos números naturais :
Introdução: A necessidade de ampliação dos conjuntos Numéricos Considere incialmente o conjunto dos números naturais : Neste conjunto podemos resolver uma infinidade de equações do tipo A solução pertence
Leia maisEstudo da Trigonometria (I)
Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva SP Curso de Licenciatura em Matemática 3º ano Prática de Ensino da Matemática III Prof. M.Sc. Fabricio Eduardo Ferreira fabricio@fafica.br Estudo da
Leia maisunções Trigonométricas? ...
III TRIGONOMETRIA Por que aprender Funçõe unções Trigonométricas?... É importante saber sobre Funções Trigonométricas, pois estes conhecimentos vão além da matemática. Você encontra a utilidade das funções
Leia maisPlano cartesiano, Retas e. Alex Oliveira. Circunferência
Plano cartesiano, Retas e Alex Oliveira Circunferência Sistema cartesiano ortogonal O sistema cartesiano ortogonal é formado por dois eixos ortogonais(eixo x e eixo y). A intersecção dos eixos x e y é
Leia maisAula 10 Trigonometria
Aula 10 Trigonometria Metas Nesta aula vamos relembrar o teorema de Pitágoras, introduzir e aplicar as importantes razões trigonométricas, obtidas a partir dos lados de um triângulo retângulo. Objetivos
Leia maisIntrodução à Trigonometria 1
Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral: um KIT de Sobrevivência c Publicação Eletrônica do KIT http://www.dma.uem.br/kit Introdução à Trigonometria
Leia maisEquações paramétricas das cônicas
Aula 1 Equações paramétricas das cônicas Ao estudarmos as retas no plano, vimos que a reta r que passa por dois pontos distintos P 1 = x 1, y 1 ) e P = x, y ) é dada pelas seguintes equações paramétricas:
Leia mais1. Com o auxílio de régua graduada e transferidor, calcular sen 42, cos 42 e tg 42. Resolução Traçamos uma perpendicular a um dos lados desse ângulo:
Atividades Complementares 1. Com o auxílio de régua graduada e transferidor, calcular sen 4, cos 4 e tg 4. Traçamos uma perpendicular a um dos lados desse ângulo: Medimos, com auxílio da régua, os lados
Leia maisAula 1 O seno, o cosseno e a tangente de um ângulo agudo
ula 1 O seno, o cosseno e a tangente de um ângulo agudo MÓDULO 2 - UL 1 utor: elso osta Objetivos 1) ompreender a importância do conceito de seno e cosseno de um ângulo. 2) prender a construir uma tabela
Leia maisCÁLCULO I. 1 Número Reais. Objetivos da Aula
CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida EMENTA: Conceitos introdutórios de limite, limites trigonométricos, funções contínuas, derivada e aplicações. Noções introdutórias sobre a integral
Leia maisPlano de Recuperação Semestral 1º Semestre 2016
Disciplina: MATEMÁTICA 1 Série/Ano: 1º ANO - EM Professores: CEBOLA, FIGO, GUILHERME, MARCELO, RAFAEL, ROD, SANDRA, TAMMY Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de resgatar os conteúdos trabalhados
Leia maisPET-FÍSICA TRIGONOMETRIA NATÁLIA ALVES MACHADO TATIANA DE MIRANDA SOUZA FREDERICO ALAN DE OLIVEIRA CRUZ
PET-FÍSICA TRIGONOMETRIA Aula 5 NATÁLIA ALVES MACHADO TATIANA DE MIRANDA SOUZA FREDERICO ALAN DE OLIVEIRA CRUZ AGRADECIMENTOS Esse material foi produzido com apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento
Leia maisProfs. Alexandre Lima e Moraes Junior 1
Raciocínio Lógico-Quantitativo para Traumatizados Aula 08 Trigonometria. 8. Trigonometria... 8.. Introdução... 8.. Razões Trigonométricas em um Triângulo Retângulo...8 8... Seno, Cosseno, Tangente e Cotangente...8
Leia maisMATEMÁTICA MÓDULO 10 EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 1. EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS BÁSICAS 1.1. EQUAÇÃO EM SENO. sen a arcsena 2k, k arcsena 2k, k
EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS. EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS BÁSICAS Vamos mostrar como resolver equações trigonométricas básicas, onde temos uma linha trigonométrica aplicada sobre uma função e igual
Leia maisFICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano Versão 2
FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A.º Ano Versão Nome: N.º Turma: Apresente o seu raciocínio de forma clara, indicando todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as justificações necessárias. Quando,
Leia maisRelações Métricas nos Triângulos. Joyce Danielle de Araújo
Relações Métricas nos Triângulos Joyce Danielle de Araújo Trigonometria A palavra trigonometria é de origem grega, onde: Trigonos = Triângulo Metrein = Mensuração - Relação entre ângulos e distâncias;
Leia mais