REVISTA ACADÊMICA DA FACULDADE FERNÃO DIAS

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1 GESTÃO DE CRISE NA IMAGEM DA MARCA: COMO MINIMIZAR OS IMPACTOS NEGATIVOS * Alessandra Martins Franco Tutunic (UNIFIEO/FAFE) ** Andreia Rodrigues de Santana Chaves (FAFE) *** Jefferson Gonçalves da Silva (FAFE) **** Resumo Este artigo aborda a gestão de crise de imagem, que hoje é uma questão muito importante para qualquer organização atuante no mercado. A gestão de crises consiste em dar suporte às organizações, minimizando os prejuízos que impactem negativamente sua imagem diante de seus stakeholders; fazer os levantamentos de possíveis crises junto a um comitê de gerenciamento que tem como função se antecipar a possíveis fatos negativos; organizar e direcionar cada integrante desse comitê, no caso de uma fase difícil, e estabelecer uma comunicação clara e sincera com os diferentes públicos. Para que as organizações identifiquem a necessidade de se preocupar com a imagem da empresa é necessário que se entenda o que está relacionado a crises organizacionais, e os impactos que elas causam à imagem organizacional e a seus produtos. Este artigo apresenta um estudo de caso de uma empresa que vivenciou uma crise, mas com muito trabalho e com as ferramentas adequadas conseguiu preservar a imagem da organização. Palavras-chave: Marca. Imagem. Crise. Gestão. Empresa. Introdução Este artigo aborda o tema gestão de crises de imagem e os processos que devem ser estabelecidos e geridos ao longo do tempo, com o objetivo de minimizar possíveis prejuízos de imagem provocados por falhas. Uma vez que todas as * Este artigo é uma adaptação do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), apresentado à Faculdade Fernão Dias para obtenção do título de bacharel em Administração. ** Mestre em Comunicação pela Universidade Paulista (UNIP); possui MBA em Gestão de Negócios e Tecnologia pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). É graduada em Comunicação Social, Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário FIEO. Atualmente, é Professora da Faculdade Fernão Dias e Professora do Centro Universitário FIEO Fundação Instituto de Ensino para Osasco (UNIFIEO). Contato: prof.atutunic@gmail.com *** Bacharel em Administração de Empresas. Contato: andreia.chaves02@hotmail.com **** Bacharel em Administração de Empresas. Contato: jeffersond.goncalves@gmail.com 1

2 companhias estão suscetíveis à ocorrência de crises, sejam elas de ordem econômica, social ou moral, é importante que estejam preparadas para lidar com essas situações, para manter-se no controle e sanar o problema, bem como comunicar-se com os diferentes públicos impactados pela crise. Embora a crise possa ocorrer de várias maneiras, este artigo tem foco em crises de produtos, que impactam diretamente o consumidor e que podem gerar danos à imagem da marca, como diminuição de market share, associações negativas à marca, diminuição do volume de vendas, etc. A questão principal deste estudo é entender como as empresas podem atuar de forma a minimizar os impactos negativos de uma crise na imagem de seus produtos perante o mercado consumidor, mediante problemas que levem ao processo de recall, com retirada dos produtos do ponto de venda e pedido de devolução de produtos que já tenham sido comercializados. O objetivo geral deste trabalho é mapear o processo da gestão de crise de imagem, que possa ser utilizado por diferentes empresas em situações-problema, para, especificamente, mostrar a importância de criação de um setor/equipe e de um procedimento para identificar possíveis crises e atuar de forma a minimizar os efeitos negativos para a imagem da empresa. Embora existam diferentes estudos sobre essa problemática, na prática o comportamento das empresas é bastante divergente ao se depararem com uma crise, pelo menos no que diz respeito à comunicação com o público. Algumas empresas assumem a responsabilidade pelo ocorrido e apresentam ações para solucionar o problema, enquanto outras relutam em aceitar sua culpa. Portanto, as organizações precisam se preparar para momentos de crise por falhas em seus produtos e dispor de ferramentas para medição e acompanhamento do problema, treinar e manter equipes especializadas para essas ocasiões, comunicar-se com o consumidor e demais públicos como, por exemplo, a imprensa, de forma clara e planejada para evitar mau entendimento e assim reverter a crise por meio de postura responsável e comprometida com o bem estar da sociedade. Com o avanço tecnológico e a velocidade das informações, uma notícia negativa sobre um produto atinge rapidamente grande número de pessoas, gerando, assim, um sentimento desfavorável para a marca, denegrindo sua imagem, o que pode 2

3 reverberar em insatisfação dos clientes, queda nas vendas, perda de participação de mercado, propaganda negativa boca a boca e desvalorização da marca. Por isso, este estudo se faz importante. A pesquisa baseia-se em um estudo de caso de uma empresa de alimentos que passou por uma situação de crise com um de seus produtos, mais especificamente, uma bebida pronta, cujo público alvo são as crianças. Para entender melhor os acontecimentos de como a empresa tratou o assunto foi realizada uma entrevista em profundidade, cujos resultados serão analisados neste artigo. 1 Crise Todas as empresas estão sujeitas a enfrentar momentos de crise e situaçõesproblema que fogem da rotina normal de uma corporação. De acordo com o dicionário Aurélio, crise é o estado de dúvidas e incertezas, ponto de transição entre uma época de prosperidade e outra de depressão. Fase difícil, grave, na evolução das coisas, dos sentimentos, dos fatos; colapso (FERREIRA, 1999, p. 581). Em complemento a esta definição, Lopes assegura que qualquer coisa negativa que escape ao controle da empresa e ganhe visibilidade tem um potencial para detonar uma crise (LOPES, 2000, p. 67). As crises empresariais possuem algumas características em comum, como aponta Francisco Viana: O elemento surpresa. A falta de hábito de lidar com mídia. A carência de informações. As formas como seus impactos se propagam. A incomum curiosidade da mídia. A mobilização da opinião pública e dos governantes. E, o que é pior, a perda de controle das iniciativas. (VIANA, 2001, p. 167) Quando fatores como os apresentados por Francisco Viana (op. cit.) ocorrem sem supervisão entende-se que a crise se instalou na organização. De acordo com Mário Rosa, há alguns tipos de crise que estão a seguir: Desastres industriais - explosões, incêndios, contaminações. Desastres naturais - tempestades, enchentes, desmoronamentos. Falhas em equipamentos ou construções - colapso na rede de computadores, queda de um edifício, defeitos em produtos industriais. De origem criminosa - sabotagem, sequestros, fraudes, vandalismo. 3

4 De natureza econômica - boicotes, greves, desvalorização das ações. De informação - boatos, intrigas, acusações de concorrentes. De natureza legal - ações judiciais contra a empresa, pedidos de indenização. De reputação - denúncias de corrupção, vazamento de documentos internos. De relações humanas - sucessão no comando da organização, demissão de altos executivos, denúncias de funcionários. Que envolvem risco para a vida acidentes de trabalho, grandes contaminações. Regulatórias - criação de obstáculos fiscais, legislação. (ROSA, 2001, p ) Embora todos esses fatores possam levar a empresa a momentos de crise, este artigo enfoca a crise por falhas em equipamentos ou construções, especificamente no caso de defeito em produtos alimentícios. Qualquer dessas ocorrências pode gerar consequências negativas à imagem da empresa/marca, iniciando assim uma crise de imagem. A crise de imagem constitui um conjunto de eventos que pode atingir o patrimônio mais importante de qualquer entidade ou personalidade que mantenha laços estreitos com público: a credibilidade, a confiabilidade, a reputação. (ROSA, 2001, p. 23) Para que fatores como os citados acima não ocorram e a crise se instale na empresa, é necessário que se faça um minucioso trabalho de prevenção, buscando manter a credibilidade e a boa imagem transmitida ao público. 1.1 Comitê de gerenciamento de crise O trabalho de prevenção e correção de crises deve ser coordenado por uma equipe especializada e preparada para antever, gerenciar e corrigir as causas da crise, bem como para traçar estratégias e planos que minimizem o impacto negativo na imagem da empresa/marca. Sendo assim, as empresas podem estruturar um Comitê de Gerenciamento de Crises (CGC). Segundo Rosa (2008), a prática de se ter um CGC na organização iniciou-se na década de 1980, depois do conhecido caso Tylenol, que é tomado como referência no estudo de administração de crises: no momento em que ocorreu um envenenamento no produto, a empresa conseguiu se sair muito bem da crise, virando até um marco para o assunto. As decisões tomadas foram todas acertadas e virou exemplo para muitas outras 4

5 organizações. O comitê tem muita importância porque por meio dele a empresa torna-se capaz de identificar fatores que possam gerar alguma crise e também para que exista a melhor qualificação possível para tomadas de decisões, caso ocorra algum acontecimento que possa expor de maneira ruim a imagem empresarial. De acordo com Forni, o comitê de crise pode variar, mas devem compô-lo o presidente da organização, o departamento jurídico, as áreas de comunicação, atendimento ao cliente, recursos humanos e, naturalmente, o setor envolvido diretamente com o problema (FORNI, 2002, p. 374, apud CAPONIGRO, 2002), mas isso também pode depender muito do segmento da empresa, da importância das áreas envolvidas e dos riscos à volta. Rosa (2008) destaca que o comitê de crises deve se dedicar a uma sistemática de treinamento interno para situações desse tipo, o que implica fazer auditorias regulares de crise, avaliações sobre os erros e acertos de crises passadas e a formulação de sistemas que permitam a detecção de crises (ROSA, 2008, p. 322). O autor fala também sobre três missões do comitê que seriam: Estabelecer o ranking de crises que uma organização está mais passível de atravessar, definir os estágios de cada uma dessas crises, considerando três etapas distintas: a pré - crise, o ápice e o pós - crise. É preciso definir as ações para cada estágio. Definir o papel de cada integrante do CGC (ROSA, 2008, p. 322). Ter um CGC é uma maneira de dar a devida importância a possíveis crises que a empresa possa atravessar, de modo que a imagem da organização possa ser protegida e não perca seus valores diante de seus potenciais clientes e demais envolvidos. Forni afirma que em geral, os executivos brasileiros - por falta de hábito - ignoram esse comitê. Só se dão conta de sua importância real quando um problema maior se instala na empresa (FORNI, 2002, p. 374, apud CAPONIGRO, 2002), o que prejudica imensamente a reação da organização, já que não existe um planejamento préestabelecido para acontecimentos que fujam do controle, e deixam a imagem em situação perigosa. A atuação do comitê de crises é também de antever que existe a possibilidade 5

6 de que informações ditas por pessoas ligadas ou não possam gerar uma falha de comunicação, ou até de desentendimento por parte dos interessados; assim, Forni destaca que é necessário eleger um único porta voz, que passe credibilidade, tenha treinamento para lidar com a imprensa e conheça profundamente a própria empresa e o problema (FORNI, 2002, p. 375, apud CAPONIGRO, 2002); o que não pode acontecer em hipótese alguma é que a empresa trabalhe no improviso. 1.2 Gerenciamento de Crises A administração de crises consiste em agregar todos os meio possíveis para que a organização não venha a ter perdas e prejuízos. Para isso, é necessário que seja feito um levantamento completo de tudo aquilo que é relevante para prevenção como, por exemplo, levantar todos os riscos diretos (e até os indiretos que possam acontecer) e fazer diagnósticos de ameaças potenciais, que possam se transformar em crises. É importante fazer todo o planejamento dos processos a serem executados pela empresa. Forni diz que o princípio básico de administração de crises é admitir que nenhuma empresa, por mais sólida, admirada e moderna que seja, está imune à crise (FORNI, 2002, p. 363, apud CAPONIGRO, 2002). A reputação da empresa está em jogo quando ocorre uma crise, a sua imagem será resguardada se a empresa tiver um Plano de Administração de Crises. Se o problema a ser enfrentado for de grande dimensão e não houver a preparação adequada, o prejuízo provavelmente será muito grande e poderá causar sérios danos à empresa. Forni (2002, apud CAPONIGRO, 2002) destaca que a maioria das crises de imagem, se bem administradas, podem ser superadas [...] Existem princípios, normas de conduta, ações proativas que poderão reverter situações críticas e difíceis em benefício da empresa (2002, p. 363). Tudo isso deve ser pensado antes e planejado com calma, para que se algum tipo de crise ocorrer, haja preparação para enfrentá-la. O mesmo autor comenta que importa saber como conduzir situações críticas ou ataques à imagem, com repercussão na mídia ou na sociedade, para que a sua versão e seus desdobramentos não afetem os 6

7 negócios, em curto prazo, e a própria imagem ou o futuro da empresa (FORNI 2002, p. 364, apud CAPONIGRO, 2002). Ocorrências negativas fazem parte do dia a dia das organizações. Existem riscos, falhas de várias naturezas, acidentes involuntários, má administração. Porém, se a organização tiver consciência de todos os fatores que desencadeiam uma crise dentro da sua empresa e se preparar para o que possa ocorrer, o sucesso estará mais próximo e os riscos serão minimizados. 1.3 Gestão de Crises: prevenção As empresas devem se preocupar com crises que podem ser enfrentadas durante o período em que estiverem no mercado. Para as organizações não perderem clientes e nem ofuscarem sua imagem é necessário que se tenha um preparo específico para enfrentar as dificuldades que podem surgir. As crises surgem quando menos se imagina e com ela as perdas significativas de clientes e mercado. Planejar é a melhor forma de preparação para possíveis crises. Rosa (2008) é enfático ao afirmar: É possível prever os desdobramentos de uma crise e fazer um planejamento para situações extremas. Essa foi à lógica que começou a definir os contornos do gerenciamento de crises: as crises têm um padrão. Se existe esse padrão, logo há determinados impasses e dilemas que repetem de uma forma regular e, sendo essa a premissa, consequentemente o melhor momento de lidar com essas dificuldades é antes que as crises eclodam. (ROSA, 2008, p. 70) A palavra chave usada por autores como Forni (2002, apud CAPONIGRO, 2002) e Rosa (2008) é prevenção. Uma atitude preventiva da organização significa mapear todos os riscos antes, e jamais agir na sorte e dependência do improviso. Rosa resume a importância de se planejar: hora de crise é hora de reagir e não de planejar. Planejamento se faz em tempos de normalidade. E quanto melhor for, melhor será a resposta quando a rotina for quebrada (ROSA, 2008, p. 70). Os Planos de Administração de Crises fazem parte do estudo da comunicação e vêm sendo estudados há relativamente pouco tempo. Inicialmente, era usado com o nome de Plano de Contingência e era voltado a prever ações logísticas de grande porte como em empresas de petróleo, por exemplo. De acordo com Rosa, um plano de 7

8 gerenciamento de crises, sob a ótica da comunicação, é um conjunto de medidas, posturas e consensos capazes de fazer com que o sucesso de uma ação, no lugar onde ocorreu uma situação adversa, possa ser captado como tal (ROSA, 2008 p. 71). Existe um grande desafio para o gerenciamento de imagem em uma situação de crise, no sentido de fazer com que a percepção dos envolvidos seja a melhor possível dentro de uma série de acontecimentos que estão sendo divulgados. Rosa (2008, p ) aponta seis pontos básicos para um bom plano de crises: Avaliação das crises mais prováveis: existem vários tipos de crises, de várias naturezas, o autor aponta a necessidade de conhecê-las porque uma das razões para estar preparado para pelo menos uma manifestação de cada tipo diferente de crise é que no mundo de hoje, efetivamente, elas podem acontecer (ROSA, 2008, p. 72); O comando das situações de crise: isso diz respeito ao Comitê de Crises; é necessário que haja um comando treinado que lida com acontecimentos dessa natureza; o Plano de Gerenciamento de Crises deve definir quais são os líderes (idem, ibidem); A doutrina de Crise: diz respeito a como a empresa irá se comportar diante da crise; nos planos de empresas americanas e europeias essas ações são descritas em detalhes (idem, ibidem); Base de dados: é a preparação de todos os documentos necessários, caso ocorra a crise; discursos previamente definidos para cada tipo de crise prevista, a velocidade com que serão dadas as respostas etc. (ROSA, 2008, p. 73); Definição do porta voz: O porta voz é uma figura-chave em acontecimentos que exijam elevada exposição (idem, ibidem); Auditorias de Crise: elas consistem em auditar permanentemente toda a organização (idem, ibidem); busca todos os possíveis focos de crise. É extremamente necessário que as organizações invistam na prevenção de crises, pois é melhor investir nessa preparação porque as pesquisas mostram que as organizações ou governos com planejamento de crise superam melhor os momentos difíceis (FORNI, 2002, p. 382 apud CAPONIGRO, 2002). Preparar um plano para possíveis situações de crise se torna fundamental para auxiliar as empresas, nessas ocasiões. Ter um roteiro de como agir e pessoas 8

9 capacitadas para executar as tarefas é primordial para solucionar o problema de forma rápida e transparente, de modo a preservar a marca da empresa ou produto. 2 Marca Na visão do consumidor, a marca é vista como uma identificação para os produtos/empresas. Para a Lei Brasileira, marca é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços de outros análogos, de procedência diversa, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas (INPI, 2011, s/p). Em complemento a esta definição, para Kotler e Armstrong marca é um nome, termo, signo, símbolo ou design, ou uma combinação desses elementos, para identificar os produtos ou serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e diferenciá-los de seus concorrentes (KOTLER; ARMSTRONG, 1999, p. 195). Marca está relacionada à imagem de uma empresa. Segundo Kotler e Keller, as organizações trabalham para construir uma forte, favorável e única imagem na mente de seu público alvo (KOTLER e KELLER, 2012, p. 6). Além de construir imagens positivas para as empresas, elas fazem o mesmo com as marcas, uma vez que uma imagem de marca positiva é criada por programas de marketing que ligam associações fortes, favoráveis e exclusivas à marca na memória (KELLER e MACHADO, 2006, p. 44). Sendo assim, o público alvo irá associar a marca/empresa a coisas positivas, gerando crenças e até atitudes favoráveis para com elas. Uma imagem conceituada no mercado pode propiciar ao produto três coisas: Primeiro, transmite uma mensagem singular que estabelece a característica e a proposição de valor do produto. Segundo, transmite essa mensagem de maneira distintiva para não ser confundida com mensagens similares dos concorrentes. Terceiro, transmite poder emocional, de maneira que toque os corações e as mentes dos compradores. (KOTLER, 1998 p. 263) A imagem empresarial é um fator que determina como a empresa é percebida; autores em geral consideram imagem como um grande patrimônio da empresa; muitos ainda a colocam como patrimônio maior que produtos ou serviços. Nesse sentido, Carvalho (2009) ressalta: 9

10 Situação ainda mais evidente quando, a partir dos anos de 1990 as indústrias da economia imaterial tiveram um crescimento inimaginável. Desde então o conceito de imagem se amalgama como o de identidade institucional, e tornase o grande diferencial de competitividade para as empresa. A imagem institucional transformou-se em uma aura que recobre toda a empresa, e exala seus valores, seus princípios, sua filosofia enfim, tudo aquilo que é preciso crer para ver. (CARVALHO, 2009, p. 2) Portanto, tudo que a empresa fizer ou executar com sucesso será refletido em sua marca. Por outro lado, acontecimentos negativos podem desencadear uma crise de imagem ou situações de dificuldade na organização, e também poderão refletir em sua marca/imagem de forma negativa. Para que isso não aconteça, é importante que as empresas tomem medidas e decisões que a auxiliem para que uma crise não afete sua imagem e marca. 3 Metodologia Para realização deste artigo foi aplicado o método da pesquisa exploratória da literatura existente sobre o tema abordado. Este levantamento teve como objetivo principal evidenciar a importância da administração de crises, levando em consideração a preocupação das empresas quanto a sua imagem, perante o mercado. Como complemento e sustentação prática foi realizado um estudo de caso com uma empresa distribuidora de produtos alimentícios, que doravante denominar-se-á X, tendo em vista que a mesma permitiu a pesquisa, porém não a divulgação do nome da empresa e nem do produto (que será denominado como A ). A coleta de dados deuse por meio de questionário (aplicado por via eletrônica, com 13 questões abertas), que foi, posteriormente, alvo de análise qualitativa. 3.1 Análise de dados 1. Como ocorreu e qual foi o fator determinante para a crise com o produto A? R: A empresa que presta serviço de limpeza nos tanques de produção deixou detergente industrial em um dos tanques, causando a contaminação do produto. E o fator 10

11 determinante foi a não inspeção do pessoal de produção das atividades realizadas por uma empresa terceirizada. Neste caso identifica-se a importância de um controle e levantamento de todas as situações que possam gerar falhas, ou seja, um mapeamento preventivo de todas as atividades que possam afetar a qualidade dos produtos. 2. Como o ocorrido afetou a imagem da organização? A empresa estava preparada? R: Essa é a segunda vez que o produto sofre recall (recolhimento do produto) desde a aquisição por parte da X. O primeiro incidente foi em 2007 com uma espécie de vitamina, que na verdade acabou fazendo com que o produto ficasse azedo. Diretamente a empresa não estava preparada, mas o que ocorre com relação ao produto, é que o ele vem numa crescente tão grande que a capacidade de produção já não atendia a necessidade de vendas, e com as queda nas vendas tivemos tempo de terminar uma linha de produção em Pernambuco que nos deu força para retomar a liderança na categoria deste produto. A X não acompanhou a crescente do seu produto, não se preparou para possibilidades de estabilidade, e acabou perdendo Market Share com a crise. Para entrar com força novamente no mercado fechou a fábrica de Pernambuco. O planejamento é necessário para que isso não ocorra e os prejuízos sejam minimizados. 3. Quais ferramentas a empresa utilizou para medição do problema? E como foi sua utilização? R: A principal ferramenta foi a medição da Nielsen (empresa contratada pela X que oferece suporte e soluções integradas e que atua para medir a performance no mercado, diagnosticar e resolver problemas de marketing etc.), que nos apontou uma queda de 40% na região Sul e Sudeste que representam 80% da venda nacional, sua utilização foi para que trade marketing atuasse de forma direta para as áreas mais afetadas. 11

12 4. A marca do achocolatado sofreu queda nas vendas? A empresa constatou receio dos consumidores ao adquirirem a marca em questão? R: A queda para a região Sul e Sudeste foi de 30%, e ficou claro o receio por parte dos consumidores, pois a constatação foi do próprio front line nos comentários de venda semanal, que é uma ferramenta utilizada pela companhia para obter informação da movimentação do mercado. Percebe-se claramente o impacto em termos de vendas e participação de mercado após o problema com o produto, o que reflete o receio do público em relação à qualidade do produto que sofreu recall. Esse receio pode se transformar em crenças e atitudes desfavoráveis em relação à marca. A Organização precisa estar bem amparada, para superar os problemas causados pelas crises; o foco é minimizar os prejuízos à empresa, que precisa de alternativas inteligentes e bons profissionais para reorganizar de maneira precisa o acontecimento. 5. A empresa possui um Comitê de Gerenciamento de Crises (CGC)? O quadro é formado por quais profissionais? R: Sim, os departamentos são Vendas, Marketing e Trade Marketing, operações (Produção e Demanda), Finanças, Comunicação e Jurídico. A X se adequa ao exposto por vários autores sobre a importância de se ter um CGC; são esses departamentos que estão ligados diretamente ao assunto e podem rapidamente tomar decisões estratégicas para a empresa. 6. Qual foi o plano de ação para minimizar a crise e como foi executado? R: O plano foi o seguinte, não divulgar muitas informações sobre o assunto; fazer com que caísse no esquecimento, tanto interno quanto externo; aproveitar a campanha de outro produto que estava acontecendo para tirar o foco; tranquilizar os clientes das outras regiões do país. 12

13 7. Quais os trabalhos realizados na empresa para que crises, como a deste produto, sejam minimizadas? R: Criar uma ação de Marketing robusta após o ocorrido, trabalhar a retomada do market share na região, trazer inovações para o mercado. Tirar o foco da crise por meio de outras campanhas publicitárias pode minimizar os danos causados por ela; porém para que isso ocorra de forma eficaz é necessário que a empresa saiba trabalhar com o plano de ação: se realizada uma campanha de forma inadequada, pode-se afundar ainda mais a imagem da organização. 8. Quando foi verificada a necessidade de se preocupar com a imagem da empresa? R: No início do ocorrido, a empresa se preocupa não só com a imagem da companhia, mas também com a das marcas, pois a filosofia da X é ter marcas fortes (a empresa é dona de grandes marcas em outras categorias) e, às vezes, as pessoas não sabem nem quais são produtos da X. A preocupação com a imagem da organização deve existir no momento em que se cria algum produto ou serviço destinado ao público. É preciso preservar e manter sua credibilidade no mercado e cuidar para que sua imagem não seja afetada diante de uma crise; a organização deve trabalhar de forma preventiva juntamente com toda a equipe envolvida para juntos evitarem a desconfiança e a falta de comprometimento com seu público. 9. A X é uma empresa preparada para eventuais crises? R: Sim, pois nos últimos anos passamos por várias crises e não deixamos de atingir os objetivos da companhia. Somente para lembrar alguns casos nos últimos anos: 2011 Recall do produto por contaminação; 2010 Enchente na fábrica de Itajaí; 2009 Implementação do sistema SAP (ficamos 45 dias sem faturar nada); 2008 Incêndio na fábrica de Curitiba (uma das mais importantes do Brasil); 13

14 2007 Recall do produto por mudança nos ingredientes. É possível identificar a preparação da empresa para eventuais crises, pois a mesma passou por diversas crises em menos de cinco anos e conseguiu manter-se no mercado, por essa razão entende-se a importância de se ter um CGC, pois através do CGC a empresa prepara-se melhor para crises e também qualifica os colaboradores envolvidos nesse projeto. 10. Como a imagem da empresa está hoje no mercado? R: Positiva; passamos a atuar no seguimento de biscoito com a aquisição de uma das maiores empresas de biscoitos da América Latina, segundo alguns sites de negócios a X ainda tenta a compra de outra empresa deste ramo. O plano da X para 2015 é dobrar o lucro líquido; isso só acontecerá com aquisições de novas empresas. Preservar a imagem da empresa é algo fundamental para que a mesma se mantenha no mercado atual, pois se a imagem for afetada a empresa perderá seu espaço e sua credibilidade. Toda empresa precisa ter a imagem vista como algo criativo e que venha ao encontro da realidade de mercado; é isso que faz com que a organização tenha seu diferencial. Fica claro que a estratégia da empresa X para crescer está baseada na compra de companhias grandes e com suas marcas consolidadas. 11. A Marca do produto continua sendo uma das líderes de vendas? R: Sim com 80% de market share. 12. A empresa tem conhecimento da reação dos clientes durante o ocorrido? R: Sim, todas as semanas fazemos comentário de vendas e um dos assuntos é comportamento de mercado, em que a empresa identifica a real situação do mercado nacional. 13. Foi feita pesquisa após a crise para verificar a reação do público consumidor? 14

15 R: Sim a Nielsen é que aponta mensalmente a presença de produto na área de venda que chamamos de EAV, e também a porcentagem de participação de mercado por venda de produto. Quando a empresa passa por uma crise é importante identificar juntamente aos consumidores qual é a sua reação, uma vez que são os clientes que fazem o patrimônio da empresa crescer. A organização deve manter-se informada e atualizada por meio de pesquisas de mercado, pois desta forma pode identificar possíveis melhorias a serem realizadas dentro da organização e assim evitar a falta de credibilidade diante de um público que está cada vez mais exigente. Considerações finais Observou-se, neste artigo, a importância de termos um controle das situações que possam gerar crises, dentro da organização. Após uma crise se instalar é difícil manter a imagem da empresa intacta. A imagem é um patrimônio da organização e, por isso, deve ser muito bem cuidada para que a empresa não perca sua credibilidade no mercado, que está cada vez mais competitivo. A imagem que a instituição passa aos seus clientes deve ser a melhor e mais confiante possível. Como os clientes hoje estão cada vez mais exigentes, a empresa deve se preparar para imprevistos que possam ocorrer. Para isso é necessário que se tenha dentro da organização peças-chave como: um Comitê de Gerenciamento de Crise (CGC), que deve ser desenvolvido com colaboradores qualificados que entendam de administração de crises e demonstrem segurança aos envolvidos e também saibam tomar as decisões adequadas ao momento. Também é importante que se tenha definido o porta voz que vai falar à mídia em nome da companhia, pois é ele quem divulgará as informações oficiais referentes à sua empresa. Para que o trabalho de gerenciamento de crises seja executado com êxito é necessária uma comunicação clara e objetiva, pois qualquer informação interpretada de 15

16 forma inadequada pode piorar ainda mais a situação da organização. As medidas a serem tomadas dentro da empresa precisam ser bem analisadas e estudadas para que não haja falhas. A organização deve ter um planejamento bem detalhado de possíveis crises e de quais ações e medidas deverão ser tomadas, caso elas ocorram. A criação de um CGC, a administração da crise e a concepção de um plano para momentos de crise são fatores importantes para que acontecimentos negativos sejam bem administrados e não prejudiquem a imagem da organização, pois a imagem transmitida aos clientes deve ser transparente, com foco no bem-estar dos consumidores. Referências Bibliográficas BRANDÃO, Jaqueline. Administração de crises: a comunicação nua e crua. Disponível em < (21/08/2007). Acesso em 03/09/2011. CARVALHO, Bruno. Imagem corporativa: marketing da ilusão Disponível em < Acessado em 28/11/2014. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio: o dicionário da língua portuguesa século XXI. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, CAPONIGRO, Jeffrey R. Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia. São Paulo: Editora Atlas, INPI. Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Definição de Marca. Disponível em: < Acessado em 08/10/2011. KELLER, K. L.; MACHADO, M. M. Gestão estratégica de marcas. São Paulo: Pearson, KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Analise, Planejamento, Implementação e Controle. São Paulo: Editora Atlas,

17 KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Editora LTC, KOTLER, Philip; KELLER, Kelvin. Administração de Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall, LOPES, Marilene. Quem tem medo de ser notícia? Da informação à notícia, a mídia formando ou deformando uma imagem. São Paulo: Ed. Makron Books, ROSA Mário. A Síndrome de Aquiles - Como lidar com as crises de imagem. São Paulo. São Paulo: Gente, A era do escândalo: lições, relatos e bastidores de quem viveu as grandes crises de imagens. São Paulo: Geração editorial, VIANA, Francisco. De cara com a mídia: comunicação corporativa, relacionamento e cidadania. São Paulo: Negócio Editora,

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