Hipertensão porto-pulmonar

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Hipertensão porto-pulmonar"

Transcrição

1 Hipertensão porto-pulmonar Autores Carolina Montemór Soares Messina Pós graduanda da Disciplina de Pneumologia da UNIFESP/EPM Jaquelina Sonoe Ota Arakaki Coordenadora do grupo de Circulação Pulmonar da UNIFESP/EPM Relato de Caso Paciente de 60 anos, masculino, branco, natural de Apucarana (Paraná), procedente de São Paulo, ensino médio completo, trabalhou com impressão em gráfica por 40 anos, casado, católico. Queixa de dispneia progressiva há 2 anos acompanhada de tosse com secreção esbranquiçada e episódios de sibilância noturna. Atualmente com limitação para moderados esforços. Nega tonturas ou síncope. Nega precordialgia. Antecedentes Pessoais - Ex-tabagista 40 maços/ano. Parou há 8 meses. - Ex-etilista diário. Parou há 3 anos. - Ressecção de varizes em membros inferiores há 15 anos. Medicações em uso -Nenhuma Exame Físico Regular estado geral, corado, hidratado, eupneico ao repouso, anictérico, acianótico e afebril. IMC: 24,3 Kg/m 2 FC: 69 bpm f: 20 irpm PA: 110 x 70 mmhg SpO 2 : 92% (AA). Neurológico: G15, sem déficits motores ou sensitivos. A.C.V.: ritmo cardíaco regular em dois tempos sem sopros, segunda bulha hiperfonética. Ausência de estase jugular. A.R.: murmúrios vesiculares presentes bilateralmente e globalmente diminuídos, sem ruídos adventícios.

2 Abdome: globoso, teleangiectasias e circulação colateral na parede, ruídos hidroaéreos presentes, fígado palpável três cm abaixo do rebordo costal direito, doloroso à palpação, traube livre. Extremidades: eritema palmar presente, sem edema de membros inferiores. Foi submetido a avaliação inicial com os seguintes exames: Radiograma de tórax Figura 1. Radiograma de tórax Sinais indiretos de hiperinsuflação pulmonar, aumento do tronco da artéria pulmonar, brônquios com paredes espessadas. Prova de função pulmonar Pré BD Pós BD CVF (L) 3,34 (89,5%) 3,30 (88,5%) VEF1 (L) 2,75 (93,9%) 2,75 (93,9%) VEF1/CVF (%) 82,2% 83,3% Tabela 1. Espirometria

3 Valores espirométricos dentro dos limites da normalidade. Ecocardiograma transtorácico Aumento de câmaras cardíacas direitas; velocidade de refluxo da tricúspide (VRT): 5m/s; pressão arterial pulmonar sistólica estimada em 100 mmhg; FEVE: 70%; derrame pericárdico ausente. Questão 1: Qual a causa mais comum de hipertensão pulmonar? a. Doença cardíaca esquerda b. Doenças pulmonares ou hipóxia c. Tromboembolia pulmonar d. Hipertensão arterial pulmonar idiopática e. Infecção pelo HIV A causa mais comum de hipertensão pulmonar (HP) é a doença cardíaca esquerda (miocárdio ou valvar) 1, seguida das pneumopatias ou hipóxia. Dessa sorte, deve-se iniciar a investigação diagnóstica a partir das causas mais frequentes. Figura 2. Algoritmo de investigação diagnóstica de hipertensão pulmonar. ECG: eletrocardiograma; ECO: ecocardiograma; DPOC: doença pulmonar obstrutiva crônica; SAHOS: síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono; TEP: tromboembolismo pulmonar; V/Q: ventilação/perfusão; TC: tomografia computadorizada; TT: transtorácico; TE: transesofágico; RNM: ressonância nuclear magnética; EPF: exame parasitológico de fezes; US: ultrassonografia 2.

4 Alguns exames são fundamentais para essa investigação, e a solicitação dos mesmos de maneira sistemática auxilia o raciocínio diagnóstico. Dentre eles pode-se citar: - Radiograma de tórax: é um exame com baixa acurácia que permite a detecção tanto de alterações cardiovasculares (aumento do índice cardíaco, dilatação das artérias pulmonares) quanto pulmonares (parênquima pulmonar) 2. - Ecocardiograma transtorácico: é o principal exame de triagem utilizado na suspeita de HP. É possível estimar o valor da pressão sistólica de artéria pulmonar (PSAP) por meio da velocidade de refluxo da tricúspide (VRT). Utiliza-se a equação de Bernoulli modificada: PSAP = 4x (VRT) 2 + PAD. A PAD (pressão do átrio direito) é obtida por meio da observação do colapso da veia cava inferior na inspiração, variando de 5 a 15 mmhg. Também permite avaliar disfunção de câmaras esquerdas e cardiopatias congênitas 2,3. - Prova de função pulmonar (espirometria, medida de volumes pulmonares estáticos, capacidade de difusão do monóxido de carbono) e a análise dos gases arteriais devem ser feitas para identificar e quantificar o dano funcional 4. - Cintilografia pulmonar de ventilação-perfusão: é o principal exame na investigação de hipertensão pulmonar tromboembólica tromboembolia crônica (HPTEC), que deve ser excluída mesmo na presença de outro fator de risco para HP 5,6. - Tomografia de tórax: avalia de maneira mais detalhada a circulação pulmonar e o parênquima pulmonar. As alterações mais comumente encontradas são: diâmetro do tronco da artéria pulmonar > 29 mm, relação entre o tronco da pulmonar e aorta > 1, dilatação das câmaras cardíacas direitas, hipertrofia do VD e abaulamento sistólico do septo interventricular para a esquerda 2. A angiotomografia de tórax avalia melhor a extensão dos trombos, permitindo diferenciar os trombos agudos dos crônicos. A tomografia de tórax de alta resolução permite avaliar a presença e extensão das doenças do parênquima pulmonar, sobretudo as doenças intersticiais e o enfisema pulmonar. - Exames laboratoriais: são importantes para o reconhecimento de doenças associadas a hipertensão arterial pulmonar (HAP). Incluem-se: sorologias para HIV, hepatites B e C, função tireoidiana e pesquisa de anticorpos para doenças reumáticas autoimunes 2. Evolução Com a cessação do tabagismo houve melhora da tosse e da sibilância, porém evoluiu com piora da dispneia além de episódios de tontura. Frente ao antecedente de alcoolismo e sinais clínicos de insuficiência hepática, a principal hipótese como causa da HP, uma vez afastadas as causas mais comuns (doença cardíaca esquerda e doença pulmonar parenquimatosa), foi a hipertensão portal. Apesar deste fator de risco para HAP a possibilidade de HPTEC foi excluída pela cintilografia pulmonar de ventilação-perfusão. Cintilografia de ventilação-perfusão pulmonar

5 Figura 3. Cintilografia pulmonar Distribuição heterogênea do radiofármaco sem caracterizar áreas segmentares ou subsegmentares em parênquima e campos pulmonares, tanto na perfusão quanto na ventilação. Baixa probabilidade para TEP. Untrassonografia de abdome Fígado de dimensões preservadas, contornos irregulares e ecotextura heterogênea. Veias hepáticas de trajetos preservados, calibre normal e pérvias. Veia porta de calibre aumentado, medindo 13mm (VR: 12mm). Velocidade média do fluxo portal preservada, 17 cm/s (VR 15 cm/s) e fluxo com direção hepatopetal. 7 Esplenomegalia leve. Exames laboratoriais HCV positivo, HBV e HIV negativos Autoanticorpos negativos Função tireoidiana normal PPF 3 amostas negativas Feito o diagnóstico de hepatopatia crônica secundária a hepatite C e álcool com hipertensão portal associada. Questão 2: A hipertensão portopulmonar integra qual grupo da classificação da hipertensão pulmonar? a. 1 b. 2 c. 3 d. 4 e. 5

6 Os achados histopatológicos da hipertensão porto-pulmonar (HPoP) são semelhantes aos observados na hipertensão arterial pulmonar idiopática (HAPI): proliferação endotelial e de músculo liso, lesões plexiformes e trombose in situ. Sendo assim, a HPoP integra o grupo 1 da classificação da hipertensão pulmonar, o comprometimento vascular é no leito arterial 1. Tabela 2. Classificação da hipertensão pulmonar (Consenso Europeu, 2008) Os mecanismos fisiopatológicos não estão completamente estabelecidos, mas acredita-se que a associação patológica de vasoconstricção com débito cardíaco elevado na circulação pulmonar promovam fluxo sanguíneo aumentado. Este fluxo seria responsabilizado por intenso estresse de cisalhamento na parede arterial, que combinado à predisposição genética, poderia desencadear a arteriopatia proliferativa característica da HAP 8,9,10. A hipertensão portal permite o acúmulo de substâncias vasoconstritoras no leito pulmonar provenientes da circulação esplâncnica através de anastomoses portossistêmicas. A cirrose, quando presente, impede a depuração de tais substâncias. Endotoxinas bacterianas podem atingir a circulação pulmonar pelas anastomoses e induzir a liberação local de citocinas inflamatórias, capazes de induzir proliferação celular. É possível que a somatória de tais mecanismos contribua para o surgimento da HAP 8,11. Questão 3: Qual é o exame diagnóstico da hipertensão arterial pulmonar?

7 a. Tomografia computadorizada de tórax b. Ecocardiograma transtorácico c. Espirometria d. Cateterismo cardíaco direito e. Teste de exercício cardiopulmonar O diagnóstico de HPoP é estabelecido, na maioria das vezes, em pacientes sabidamente portadores de hipertensão portal, na presença de dispneia ou na avaliação para transplante hepático. A avaliação invasiva da hemodinâmica pulmonar por meio da cateterização da artéria pulmonar é o único meio diagnóstico que define HAP. A HP é consensualmente definida quando a pressão média de artéria pulmonar (PAPm) for 25mmHg. Quando a pressão de oclusão da artéria pulmonar (PoAP) 15mmHg, caracteriza-se o padrão pré-capilar e se a PoAP > 15mmHg define-se o padrão pós-capilar Acrescenta-se, aos critérios diagnósticos de HPoP, o aumento da resistência vascular pulmonar (RVP), superior a 240 dinas.s.cm O cateterismo cardíaco direito é de grande valia, sobretudo na presença de hipertensão portal, uma vez que nesta condição o padrão hiperdinâmico com aumento do débito cardíaco pode ser responsável pela elevação da pressão na circulação pulmonar, sem aumento da resistência vascular pulmonar. Evolução O paciente foi submetido à avaliação hemodinâmica invasiva que confirmou o diagnóstico de HPoP. Tabela 3. Cateterismo cardíaco direito. FC: frequência cardíaca; PA: pressão arterial siatêmica; PADm: pressão média de átrio direito; PVD: pressão de ventrículo direito; PAP: pressão de artéria pulmonar; PoAP: pressão de oclusão da artéria pulmonar; DC: débito cardíaco; IC: índice cardíaco; RVP: resistência vascular pulmonar; RVPi: resistência vascular pulmonar indexada; RVS: resistência vascular sistêmica; RVSi: resistência vascular sistêmica indexada; VS: volume sistólico; VSi: volume sistólico indexado; GTP: gradiente transpulmonar; PP: pressão de pulso; CVP: complacência vascular pulmonar, SvO 2 : saturação venosa mista de O 2 ; SaO 2 : saturação arterial de O 2. Instituído tratamento clínico com medidas gerais: diuréticos, restrição hídrica e sódica. A terapia vasodilatadora específica escolhida foi sildenafila 20 mg 8/8hs.

8 Hipertensão Portopulmonar O acometimento dos pulmões nas doenças hepáticas não é incomum. A hipertensão portal pode levar a duas síndromes pulmonares distintas: a síndrome hepatopulmonar e a hipertensão portopulmonar. A primeira é caracterizada por vasodilatação do leito intrapulmonar e hipoxemia; enquanto a segunda decorre de mudanças hiperdinâmicas e proliferação vascular pulmonar, seguidas de obstrução vascular e hiperresistência, culminando com sobrecarga ventricular direita 12. A prevalência de HPoP (hipertensão pulmonar em indivíduos com hipertensão portal, com ou sem doença hepática) é de 2-6% daqueles com hipertensão portal, e de 7-10% entre todas as causas de HAP. 12,13 A anticoagulação não é recomendada nessa população frente ao maior risco de sangramento (varizes de esôfago, plaquetopenia e distúrbios da coagulação) 11. Os betabloqueadores, indicados para profilaxia de sangramento em pacientes com hipertensão portal e varizes de esôfago, não devem ser utilizados em indivíduos com HAP. Eles impedem o aumento da frequência cardíaca, o principal componente responsável pelo aumento do débito cardíaco, uma vez que há limitação do volume sistólico 11. O uso de terapia vasodilatadora e antiproliferativa que atua na circulação pulmonar não foi estudado adequadamente nessa população. Na prática ele tem sido indicado em pacientes com HPoP candidatos ao transplante de fígado e naqueles em CF-NYHA III e IV. 9,11 Os antagonistas de receptor de endotelina tem toxicidade hepática, fato que teoricamente limita seu uso em hepatopatas. Mas estudos em pacientes cirróticos classificados como Child-Pugh A mostraram resultados positivos com essa classe de medicação. 14 Os inibidores de fosfodiesterase-5 foram avaliados em pequenos estudos nessa população, mostrando melhora hemodinâmica e funcional. São indicados na mesma dose preconizada para HAPI. Os prostanoides são inibidores da proliferação de músculo liso vascular e potentes vasodilatadores pulmonares. Pequenos estudos de seu uso em HPoP mostraram melhora hemodinâmica aguda. Em contrapartida, houve relatos de piora da hipertensão portal, possivelmente relacionada à elevação do fluxo esplâncnico e do débito cardíaco. 11 Transplante de fígado O transplante de fígado está indicado nas duas doenças vasculares pulmonares resultantes da interação pulmão-fígado. Nos casos de síndrome hepatopulmonar é o tratamento efetivo. Já na hipertensão portopulmonar, o transplante estará indicado em casos de hiperfluxo, hipervolemia ou hipertensão arterial pulmonar leve. O cateterismo cardíaco direito é o exame capaz de diferenciar essas condições hemodinâmicas distintas que encerram diferentes prognósticos. 11,12 Conforme ilustrado na figura abaixo, após avaliação hemodinâmica invasiva é possível classificar a gravidade da hipertensão arterial pulmonar mediante a indicação de transplante hepático. 15 Pacientes com HPoP leve (PAPm 35 mmhg) não tem restrições ao transplante. Aqueles com PAPm mmhg e RVP 250 dinas.s.cm -5 ou PAPm > 50 mmhg devem receber tratamento com terapia vasodilatadora específica e serem reavaliados invasivamente em 3 meses, para nova determinação de risco. A normalização da RVP e a queda da PAPm podem permitir o transplante.

9 Figura 4. Abordagem da HPoP em candidatos a transplante de fígado 11 Conclusões A hipertensão pulmonar é uma complicação grave e pouco comum da hipertensão portal. Ela encerra pior prognóstico aos pacientes e pode até mesmo contraindicar o transplante pulmonar. Os pacientes hepatopatas sintomáticos respiratórios ou aqueles com indicação de transplante de fígado devem ser submetidos ao ecocardiograma transtorácico a cada 3 meses. Frente a suspeita clínica, para o adequado diagnóstico, os pacientes devem ser submetidos ao cateterismo cardíaco direito. Desta maneira será possível distinguir os casos de hiperfluxo e hipervolemia daqueles de aumento da resistência vascular pulmonar. Se a PAPm > 50 mmhg ou PAPm mmhg e RVP 250 dinas.s.cm -5, deve ser instituída terapia vasodilatadora específica e reavaliação sistemática em 3 meses. Caso haja normalização da RVP o transplante hepático pode ser considerado.

10 Bibliografia Task Force for Diagnosis and Treatment of Pulmonary Hypertension of European Society of Cardiology (ESC); European Respiratory Society (ERS); International Society of Heart and Lung Transplantation (ISHLT); Galiè N, Hoeper MM, Humbert M, et al. Guidelines for the diagnosis and treatment of pulmonar hypertension. Eur Respir J. 2009;34(6): Treptow E, Ramos RP, Arakaki JSO. Avaliação diagnóstica da hipertensão pulmonar. In: Yoo HHB, Arakaki JSO, Souza R. Hipertensão pulmonar 2. São Paulo: Editora Atheneu; p Hoette S, Jardim C, Souza R. Diagnóstico e tratamento da hipertensão pulmonar: uma atualização. J Bras Pneumol. 2010;36(6): Sun XG, Hansen JE, Oudiz RJ, Wasserman K. Pulmonary function in primary pulmonar hypertension. J Am Coll Cardiol Mar 19;41(6): Nistal MA, Martin MT. Imaging tests in chronic thromboembolic pulmonar hypertension. Arch Bronconeumol 2009 Jun; 45 Suppl 6: Pepke-Zaba J. Diagnostic testing to guide the management of chronic thromboembolic pulmonar hypertension: state of the art. Eur Respir Rev 2010 Mar 1; 19 (115): Resende C., Doppler Hepático. In: SANTOS, A. A. S. M. D.; NACIF, M. S.; Radiologia e Diagnóstico por Imagem: Abdome Sociedade Brasileira de Radiologia- Livraria e Editora Rubio Ltda., Rio de Janeiro RJ, p , Delcroix M. Portopulmonary hypertension. In: Pulmonary manifestations of sistemic diseases. European Respiratory Monography 2005; 10: SavaleL, O Callaghan DS, Magnier R, et al. Current management approaches to portopulmonary hypertension. The International Journal of Clinical Practice 2011; 65 (supl. 169): Feltracco P, Serra E, Brezzi ML, et al. Hemodynamic profile of portopulmonary hypertension. Transplantation Proceedings 2009; 41: Valois FM. Hipertensão arterial pulmonar na hipertensão portal. In: Yoo HHB, Arakaki JSO, Souza R. Hipertensão pulmonar 2. São Paulo: Editora Atheneu; p Houlihan DD, Holt A, Elliot C. Review article: liver transplantation for the pulmonary disorders of portal hypertension. Aliment Pharmacol Ther 2013; 37: Sitbon O, CallaghanDS, Savale L. Portopulmonary Hypertension Light at the End of the Tunnel?. Chest. 2012; 141(4): doi: /chest Ghofrani HA, Distler O, Gerhard F, el al. Treatment of pulmonary arterial hypertension (PAH): Updated Recommendations of the Cologne Consensus Conference International Journal of Cardiology 154S (2011) S20 S Krowka MJ. Hepatopulmonary syndrome: recent literature (1997 to 1999) and implications for liver transplantation. Liver Transpl Jul;(4 Suppl 1):S31-5

11

Hipertensão Arterial Pulmonar Protocolos Por que e para que? Ricardo Fonseca Martins

Hipertensão Arterial Pulmonar Protocolos Por que e para que? Ricardo Fonseca Martins Hipertensão Arterial Pulmonar Protocolos Por que e para que? Ricardo Fonseca Martins HAP Definição Condição patológica caracterizada pela elevação da pressão arterial pulmonar média acima de 25mmHg com

Leia mais

30/07/2013. Ecocardiografia: PAPs = 64 mmhg VRT = 4,6 m/s Derrame pericárdico = ausente TAPSE = 2,8 cm

30/07/2013. Ecocardiografia: PAPs = 64 mmhg VRT = 4,6 m/s Derrame pericárdico = ausente TAPSE = 2,8 cm Hipertensão Arterial Pulmonar Idiopática (HAPI) Caso Clínico IV Curso Nacional de Circulação Pulmonar 28-2929 de Junho de 2013 - São Paulo SBPT Hugo Hyung Bok Yoo Pneumologia Jun/2010:, 39 anos, mecânico,

Leia mais

HAP diagnóstico e avaliação clínica II Curso de Circulação Pulmonar SBPT

HAP diagnóstico e avaliação clínica II Curso de Circulação Pulmonar SBPT HAP diagnóstico e avaliação clínica II Curso de Circulação Pulmonar SBPT Jaquelina Ota Arakaki Universidade Federal de São Paulo Disciplina de Pneumologia Hospital Beneficência Portuguesa - Serviço de

Leia mais

30/07/2013. Exame Clínico. - P 96 PA 150X70 IMC 29 Sat O2 91% (de difícil avaliação por conta da esclerodactilia) FR 20

30/07/2013. Exame Clínico. - P 96 PA 150X70 IMC 29 Sat O2 91% (de difícil avaliação por conta da esclerodactilia) FR 20 Disciplina de Pneumologia HC-FMUSP Caso clínico: disfunção diastólica de VE / cateterismo e esforço Caio Júlio César dos Santos Fernandes Pneumologia FMUSP Caso Clínico -Fem, 58 anos, natural e procedente

Leia mais

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 28 de Fevereiro

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

Nome do cliente. Existe indicação para a realização de septostomia no tratamento da HAP?

Nome do cliente. Existe indicação para a realização de septostomia no tratamento da HAP? Frederico Thadeu A. F. Campos Hospital Madre Teresa Hospital Júlia Kubitschek Conflito de interesses: O serviço de pneumologia do Hospital Madre Teresa participa de ensaios clínicos com as seguintes empresas:.

Leia mais

Diário Oficial Estado de São Paulo

Diário Oficial Estado de São Paulo Diário Oficial Estado de São Paulo Poder Executivo Seção I Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 206 DOE de 31/10/07 p.25 SAÚDE GABINETE DO SECRETÁRIO

Leia mais

XIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen. www.digimaxdiagnostico.com.br/

XIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen. www.digimaxdiagnostico.com.br/ XIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen www.digimaxdiagnostico.com.br/ CASO CLÍNICO NC, sexo masculino, 66 anos, realiza TC de tórax por suspeita de fibrose pulmonar. Queixa-se de falta

Leia mais

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE DOR TORÁCICA CARDÍACA LOCAL: Precordio c/ ou s/ irradiação Pescoço (face anterior) MSE (interno) FORMA: Opressão Queimação Mal Estar FATORES DESENCADEANTES:

Leia mais

HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016

HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016 HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 2 de Fevereiro

Leia mais

Cardiologia Hemodinâmica

Cardiologia Hemodinâmica 1 Concurso Público 2011 Cardiologia Hemodinâmica Questão 1: Homem de 40 anos de idade, brasileiro (RJ), solteiro e comerciante, apresentou dor precordial intensa, acompanhada de palpitações e desencadeada

Leia mais

CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA

CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA A CIA consiste num tipo de cardiopatia congénita do tipo não cianótica, em que há um defeito do septo inter-auricular originando uma comunicação anómala que proporciona a passagem

Leia mais

30/07/2013. Patrícia Kittler Vitório Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório - DAR Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo

30/07/2013. Patrícia Kittler Vitório Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório - DAR Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo Patrícia Kittler Vitório Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório - DAR Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo 4 x maior Razão incidência: 1 em 1000 gestações EP fatal: 1,1 morte/100000

Leia mais

Cardiopatia Congênita Acianótica. com Hiperfluxo Pulmonar. Marco Antônio Bramorski. Florianópolis

Cardiopatia Congênita Acianótica. com Hiperfluxo Pulmonar. Marco Antônio Bramorski. Florianópolis Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul Cardiopatia Congênita Acianótica com Hiperfluxo Pulmonar Marco Antônio Bramorski Florianópolis - 2006 Circulação Pulmonar Normal O2 x ad ae AAP VVP

Leia mais

cateter de Swan-Ganz

cateter de Swan-Ganz cateter de Swan-Ganz Dr. William Ganz Dr. Jeremy Swan A introdução, por Swan e Ganz, de um cateter que permitia o registro de parâmetros hemodinâmicos na artéria pulmonar a partir de 1970 revolucionou

Leia mais

Síndrome Hepatopulmonar

Síndrome Hepatopulmonar Síndrome Hepatopulmonar Prof. Henrique Sérgio Moraes Coelho III Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Abril de 2008 Curitiba-Paran Paraná Conceito É uma tríade caracterizada por: Doença

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante Semiologia Cardiovascular B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico Por Gustavo Amarante 1 Bulhas Acessórias (B3 e B4) A) Revisão do Ciclo Cardíaco e Posição das Bulhas Para entender as bulhas acessórias,

Leia mais

Hemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg

Hemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg Fisiologia Cardiovascular Hemodinâmica Introdução O sistema circulatório apresenta várias funções integrativas e de coordenação: Função

Leia mais

Justificativa Depende dos exames escolhidos. Residência Médica Seleção 2014 Prova Clínica Médica Expectativa de Respostas. Caso Clínico 1 (2 pontos)

Justificativa Depende dos exames escolhidos. Residência Médica Seleção 2014 Prova Clínica Médica Expectativa de Respostas. Caso Clínico 1 (2 pontos) Caso Clínico 1 (2 pontos) Uma mulher de 68 anos, hipertensa, é internada com afasia e hemiparesia direita de início há meia hora. A tomografia de crânio realizada na urgência não evidencia sangramento,

Leia mais

30/07/2013. Investigação Diagnóstica da Hipertensão Pulmonar. Quando pensar no diagnóstico? Quando pensar no diagnóstico?

30/07/2013. Investigação Diagnóstica da Hipertensão Pulmonar. Quando pensar no diagnóstico? Quando pensar no diagnóstico? Investigação Diagnóstica da Hipertensão Pulmonar Mônica Corso Pereira Unicamp PUC -Campinas corso@mpcnet.com.br Quando pensar no diagnóstico? 1 Dispneia aos 2 Mulher, 30 anos Dispneia aos doenças 3 Mulher,

Leia mais

HIPERTENSÃO PULMONAR

HIPERTENSÃO PULMONAR Eurival Soares Borges HIPERTENSÃO PULMONAR INCIDÊNCIA FISIOPATOLOGIA CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO Página 70 INCIDÊNCIA: Segundo o Registro Frances, a prevalência de hipertensão arterial

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia de tórax

Imagem da Semana: Radiografia de tórax Imagem da Semana: Radiografia de tórax Figura: Radiografia de tórax em PA. Enunciado Paciente masculino, 30 anos, natural e procedente de Belo Horizonte, foi internado no Pronto Atendimento do HC-UFMG

Leia mais

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC.

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC. Objetivos Ao final desta aula o aluno deverá: Ser capaz de definir a DPOC, e seus dois tipos: enfisema pulmonar e bronquite crônica. Reconhecer os sintomas e sinais

Leia mais

Estenose Mitral. Definição e Etiologia

Estenose Mitral. Definição e Etiologia Estenose Mitral Definição e Etiologia A estenose da válvula mitral é um estreitamento da abertura da válvula mitral que aumenta a resistência ao fluxo da corrente sanguínea do átrio esquerdo para o ventrículo

Leia mais

FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS

FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS ENADE-2007- PADRÃO DE RESPOSTA FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO 37 a) O início da resposta inflamatória é determinado por uma vasoconstrição originada de um reflexo nervoso que lentamente vai

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO - PNEUMONIA

ESTUDO DIRIGIDO - PNEUMONIA ESTUDO DIRIGIDO - PNEUMONIA Leia os dois casos clínicos abaixo e as perguntas que fizemos sobre eles. Mas não comece a responder ainda. Depois de analisar bem os dois casos, abra o texto Pneumonia Diretriz

Leia mais

Abordagem do Choque. Disciplina de Terapia Intensiva Ricardo Coelho Reis

Abordagem do Choque. Disciplina de Terapia Intensiva Ricardo Coelho Reis Abordagem do Choque Disciplina de Terapia Intensiva Ricardo Coelho Reis CONCEITO Hipóxia tecidual secundária ao desequilíbrio na relação entre oferta e consumo de oxigênio OU a incapacidade celular na

Leia mais

Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico. Costantini

Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico. Costantini Caso Clínico 1 Módulo: DAC Métodos Diagnósticos Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico Costantini Caso 01 IFV, 59 anos, feminino Assintomática Fatores de Risco: história familiar Pressão arterial

Leia mais

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA www.gerenciamentoetreinamento.com Treinamentos Corporativos Contato: XX 12 9190 0182 E mail: gomesdacosta@gerenciamentoetreinamento.com SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA Márcio

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU. Av. Joana Angélica, 1312, Prédio Principal, sala 404 Nazaré. Tel.: 71 3103-6436 / 6812.

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU. Av. Joana Angélica, 1312, Prédio Principal, sala 404 Nazaré. Tel.: 71 3103-6436 / 6812. ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 08 /2014 - CESAU Salvador, 23 de janeiro de 2014. OBJETO: Parecer. - Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde- CESAU REFERÊNCIA:xxxPromotoria da Justiça de xxx/dispensação

Leia mais

DICAS DE SEMIOLOGIA. Digite para introduzir texto. séricos e um ou mais testes confirmatórios de função cardíaca.

DICAS DE SEMIOLOGIA. Digite para introduzir texto. séricos e um ou mais testes confirmatórios de função cardíaca. failure? (Charlie S Wang, J. Mark Fitzgerald, Michael Schulzer, Edwin Mak, Najib T. Ayas) O paciente dispneico no departamento de emergência tem insuficiência cardíaca congestiva? P or que esta questão

Leia mais

Ivan da Costa Barros Pedro Gemal

Ivan da Costa Barros Pedro Gemal Semiologia Abordagem ao paciente cardiopata Ivan da Costa Barros Pedro Gemal DESAFIO!! 2011 Universidade Federal Fluminense 1. Paciente idoso procura PS à noite queixando- se de falta de ar, taquicárdico

Leia mais

Histórico Diagnóstico Indicações Tratamento cirúrgico Resultados e Complicações

Histórico Diagnóstico Indicações Tratamento cirúrgico Resultados e Complicações Valvulopatias Cardíacas II - Visão Cirúrgica Insuficiência Mitral Histórico Diagnóstico Indicações Tratamento cirúrgico Resultados e Complicações Prof. Dr. Jehorvan L. Carvalho História Existem relatos

Leia mais

TEP - Evolução. Após episódio de TEP agudo, em 85 a 90% dos casos ocorre. trombólise espontânea ou farmacológica e recanalização do vaso

TEP - Evolução. Após episódio de TEP agudo, em 85 a 90% dos casos ocorre. trombólise espontânea ou farmacológica e recanalização do vaso Fabio B. Jatene Prof. Titular do Departamento de Cardiopneumologia -HC HC-FMUSP TEP Agudo 1cm TEP - Evolução Após episódio de TEP agudo, em 85 a 90% dos casos ocorre trombólise espontânea ou farmacológica

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RESSONÂNCIA E TOMOGRAFIA CARDIOVASCULAR

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RESSONÂNCIA E TOMOGRAFIA CARDIOVASCULAR CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RESSONÂNCIA E TOMOGRAFIA CARDIOVASCULAR Coordenadores: Drs. Clerio Azevedo e Marcelo Hadlich 1. Objetivos do Programa Proporcionar, aos pós-graduandos, formação especializada

Leia mais

Caso Clínico. Luana Silva Bessa Guimarães

Caso Clínico. Luana Silva Bessa Guimarães Caso Clínico Luana Silva Bessa Guimarães Identificação Id: sexo masculino, 31 anos, natural e procedente de Fortaleza, pardo, católico, auxiliar de produção. Cansaço e inchaço nas pernas" Queixa Principal

Leia mais

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio Abordagem da reestenosee oclusões crônicas coronárias Renato Sanchez Antonio Estudos iniciais de seguimento clínico de pacientes com angina estável demonstraram que o percentual de mortalidade aumentou

Leia mais

Avaliação funcional do doente respiratório crónico. Testes de Exercício.

Avaliação funcional do doente respiratório crónico. Testes de Exercício. Avaliação funcional do doente respiratório crónico. Testes de Exercício. XX Congresso Português de Pneumologia Hermínia Brites Dias Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa Avaliação funcional

Leia mais

Vasoconstricção. Predisposição genética. Fluxo sanguíneo aumentado VASOCONTRICTORES. Endotelina-1

Vasoconstricção. Predisposição genética. Fluxo sanguíneo aumentado VASOCONTRICTORES. Endotelina-1 IV Curso Nacional de Circulação Pulmonar Fabrício Martins Valois Vasodilatação Predisposição genética NOs ET-B ET-A Pulmões Vasoconstricção Predisposição genética VASODILATADORES VIP Substância P Glucagon

Leia mais

Vascularização cardíaca

Vascularização cardíaca Universidade de Rio Verde UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Famerv Liga de Acadêmica de Anatomia Humana - LiAAna Vascularização cardíaca Alunos: João Pedro Soares Nunes Janayna Matumoto Mota Orientador:

Leia mais

Sugestões para o rol. Núcleo Amil de Avaliação de Tecnologias em Saúde. Suzana Alves da Silva Maria Elisa Cabanelas Pazos

Sugestões para o rol. Núcleo Amil de Avaliação de Tecnologias em Saúde. Suzana Alves da Silva Maria Elisa Cabanelas Pazos Sugestões para o rol Núcleo Amil de Avaliação de Tecnologias em Saúde Suzana Alves da Silva Maria Elisa Cabanelas Pazos S Procedimentos selecionados Cardiologia AngioTC de coronárias Escore de cálcio Cintilografia

Leia mais

Monitorização/ Dispositivos de Oferta/Benefícios e Malefícios Oxigenoterapia. Mariana C. Buranello Fisioterapeuta Nayara C. Gomes - Enfermeira

Monitorização/ Dispositivos de Oferta/Benefícios e Malefícios Oxigenoterapia. Mariana C. Buranello Fisioterapeuta Nayara C. Gomes - Enfermeira Monitorização/ Dispositivos de Oferta/Benefícios e Malefícios Oxigenoterapia Mariana C. Buranello Fisioterapeuta Nayara C. Gomes - Enfermeira Monitorização Oximetria de pulso É a medida da saturação da

Leia mais

Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010

Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010 Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/ Data-base - junho de 2010 O VCMH/ é uma medida da variação das despesas médico-hospitalares per capita das operadoras de planos e seguros de saúde. Mede-se

Leia mais

6/1/2014 DEFINIÇÃO CHOQUE CARDIOGÊNICO. Perfusão sanguínea

6/1/2014 DEFINIÇÃO CHOQUE CARDIOGÊNICO. Perfusão sanguínea DEFINIÇÃO CHOQUE CARDIOGÊNICO Lilian Caram Petrus, MV, Msc Equipe Pet Cor de Cardiologia Doutoranda FMVZ-USP Vice- Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária Estado de baixa perfusão

Leia mais

Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012

Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012 Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista Hospital São Paulo Hospital do Rim e Hipertensão UNIFESP - EPM Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012 Eduardo Rodrigues

Leia mais

TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Disciplina: Farmacologia Curso: Enfermagem TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Professora: Ms. Fernanda Cristina Ferrari Controle da Pressão Arterial Sistêmica Controle Neural estimulação dos

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Insuficiência Cardíaca Conceito É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou fazê-la

Leia mais

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração.

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. DOENÇAS PULMONARES Árvore Brônquica Circulação sanguínea Intrapulmonar V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. A. Pulmonar traz sangue venoso do coração para o pulmão. Trocas Histologia

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular.

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO

Leia mais

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1 Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal Aula Prá:ca Abdome 1 Obje:vos Entender como decidir se exames de imagem são necessários e qual o método mais apropriado para avaliação de pacientes com

Leia mais

Função pulmonar na diabetes mellitus

Função pulmonar na diabetes mellitus Função pulmonar na diabetes mellitus José R. Jardim Pneumologia Universidade Federal de São Paulo Elasticidade pulmonar anormal em DM Juvenil - 1976 11 diabéticos (24 anos) de início juvenil Dependentes

Leia mais

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS BENIGNOS Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS

Leia mais

CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO

CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Programa de Educação Tutorial PET Medicina CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO Paulo Marcelo Pontes Gomes de Matos OBJETIVOS Conhecer o que é Edema Agudo

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E EDEMA AGUDO DE PULMÃO. Prof. Dr. José Carlos Jucá Pompeu Filho Cardiologista- Ecocardiografista

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E EDEMA AGUDO DE PULMÃO. Prof. Dr. José Carlos Jucá Pompeu Filho Cardiologista- Ecocardiografista INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E EDEMA AGUDO DE PULMÃO Prof. Dr. José Carlos Jucá Pompeu Filho Cardiologista- Ecocardiografista CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM

Leia mais

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Tabela 01 - Principais Antecedentes e Fatores de Risco para Doença Cardiovascular à Internação na Unidade Todos os Pacientes Egressos da Unidade Hipertensão Arterial

Leia mais

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Tabela 01 - Principais Antecedentes e Fatores de Risco para Doença Cardiovascular à Internação na Unidade Todos os Pacientes Egressos da Unidade Hipertensão Arterial

Leia mais

INSTITUTO DE DOENÇAS CARDIOLÓGICAS

INSTITUTO DE DOENÇAS CARDIOLÓGICAS Página: 1/7 1- CONSIDERAÇÕES GERAIS 1.1- As doenças cardiovasculares são, ainda hoje, as principais responsáveis pela mortalidade na população geral, no mundo ocidental. Dentre as inúmeras patologias que

Leia mais

Doenças do Sistema Circulatório

Doenças do Sistema Circulatório Doenças do Sistema Circulatório Dados Mundiais: Mortes por grupos de causas - 2000 Total de Mortes: 55.694.000 Causas Externas ( 9.1%) Doenças Não Transmissíveis (59.0%) Doenças transmissíveis, mortalidade

Leia mais

Em que situações se deve realizar um eco- doppler arterial dos membros inferiores.

Em que situações se deve realizar um eco- doppler arterial dos membros inferiores. O que é um eco- doppler? O eco- doppler, ultrassonografia vascular ou triplex- scan é um método de imagem que se baseia na emissão e reflecção de de ondas de som (ultra- sons). Através deste exame é possível

Leia mais

- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR. 3) ANATOMIA DO CORAÇÃO HUMANO - O coração é um órgão oco localizado no meio do peito, na cavidade torácica;

- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR. 3) ANATOMIA DO CORAÇÃO HUMANO - O coração é um órgão oco localizado no meio do peito, na cavidade torácica; - CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR 1) FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR - Propulsão do sangue por todo o organismo; - Transporte de substâncias como o oxigênio (O 2 ), dióxido de carbono ou gás carbônico

Leia mais

Figura 1 Principais áreas de atuação

Figura 1 Principais áreas de atuação AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA GREVE DA ANVISA NO SETOR DE SAÚDE A Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares realizou junto as suas empresas

Leia mais

Tromboembolismo Pulmonar

Tromboembolismo Pulmonar Tromboembolismo Pulmonar SUSPEITA CLÍNICA DE TEP: Aplicar critérios de Wells para TEP (ANEXO 1) com finalidade de determinar probalidade clínica pré-testes ALTA PROBABILIDADE PROBABILIDADE INTERMEDIÁRIA

Leia mais

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc..

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc.. AULA 13: EAP (EDEMA AGUDO DE PULMÃO) 1- INTRODUÇÃO O edema agudo de pulmão é uma grave situação clinica, de muito sofrimento, com sensação de morte iminente e que exige atendimento médico urgente. 2- CONCEITO

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções

Leia mais

30/07/2013. Rudolf Krawczenko Feitoza de Oliveira Grupo de Circulação Pulmonar / UNIFESP - EPM. PIOPED (n=117) ICOPER (n=2.210)

30/07/2013. Rudolf Krawczenko Feitoza de Oliveira Grupo de Circulação Pulmonar / UNIFESP - EPM. PIOPED (n=117) ICOPER (n=2.210) Rudolf Krawczenko Feitoza de Oliveira Grupo de Circulação Pulmonar / UNIFESP - EPM * Kenneth. Chest 2002;2:877 905. PIOPED (n=7) ICOPER (n=2.20) RIETE (n=3.39) Dispneia 73% 82% 83% Taquicardia 70% ND ND

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO

SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATÓRIO FUNÇÕES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO: Transporte de substâncias : * Nutrientes para as células. * Resíduos vindos das células. *Gases respiratórios. * Hormônios. OBS: O sangue também pode

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia computadorizada Figura 1: Radiografia de tórax em incidência póstero anterior Figura 2: Tomografia computadorizada de tórax com contraste em corte coronal e sagital

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Figura 1: Radiografia de tórax realizada em decúbito dorsal Enunciado MHS, sexo feminino, 63 anos, foi atendida no Centro de Saúde de seu novo bairro. Apresentava

Leia mais

Abordagem da Dor Torácica Aguda. Jeová Cordeiro de Morais Júnior

Abordagem da Dor Torácica Aguda. Jeová Cordeiro de Morais Júnior Abordagem da Dor Torácica Aguda Jeová Cordeiro de Morais Júnior Introdução Traumática x não-traumática Cerca de 8 milhões de atendimento nas emergências nos EUA Cerca de 10-12% são liberados com SCA Avaliar

Leia mais

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç ) TESTE ERGOMÉTRICO (Teste de esforço) Definição - um dos exames mais importantes de diagnóstico, avaliação clínica e prognóstico dos pacientes com doença arterial coronariana (DAC). - método rápido, barato,

Leia mais

Fígado e Vesícula Biliar: Vascularização e Inervação. Orientador: Prof. Ms. Claúdio Teixeira Acadêmica: Letícia Lemos

Fígado e Vesícula Biliar: Vascularização e Inervação. Orientador: Prof. Ms. Claúdio Teixeira Acadêmica: Letícia Lemos Fígado e Vesícula Biliar: Vascularização e Inervação Orientador: Prof. Ms. Claúdio Teixeira Acadêmica: Letícia Lemos Vasos Sanguíneos do Fígado O Fígado possui vascularização dupla: Venosa(dominante) e

Leia mais

Hipertensão pulmonar

Hipertensão pulmonar Hipertensão pulmonar Júlio Cezar Ferenzini Médico Residente do Serviço de Pneumologia Instituto de Doenças do Tórax UFRJ Nadine Lazzari Médica Residente do Serviço de Pneumologia Institutode Doenças do

Leia mais

DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO OBJETIVOS CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DOS DISTÚRBIOS DO SONO AASM 2006 CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO OBJETIVOS CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DOS DISTÚRBIOS DO SONO AASM 2006 CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA OBJETIVOS Classificação dos distúrbios do sono Classificação dos distúrbios respiratórios do sono Definições: ronco, ravas (rera),

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

APRESENTAÇÃO DE ARTIGO MARCELO TELES R3

APRESENTAÇÃO DE ARTIGO MARCELO TELES R3 APRESENTAÇÃO DE ARTIGO MARCELO TELES R3 US Doppler Hepático de Forma Simples RadioGraphics 2011; 31:161 Dean Alexander McNaughton; Monzer M. Abu-Yousef Objetivos Discutir os conceitos básicos e terminologia

Leia mais

O figado na insuficiência cardíaca congestiva

O figado na insuficiência cardíaca congestiva O figado na insuficiência cardíaca congestiva Prof. Henrique Sergio Moraes Coelho VI WIAH - 2012 Hepatopatia congestiva Conceito Manifestações hepáticas devido à congestão passiva como consequência de

Leia mais

Protocolo. Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias

Protocolo. Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias Protocolo Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias Versão eletrônica atualizada em Abril 2012 Embora a sobrevida dos pacientes com talassemia major e anemia falciforme (AF) tenha

Leia mais

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório. Ciências Naturais 9º ano

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório. Ciências Naturais 9º ano Sistema Circulatório Índice Sangue Coração Ciclo cardíaco Vasos sanguíneos Pequena e grande circulação Sistema linfático Sangue Promove a reparação de tecidos lesionados. Colabora na resposta imunológica

Leia mais

Insuficiência Cardíaca Aguda e Síndrome Coronária Aguda. Dois Espectros da Mesma Doença

Insuficiência Cardíaca Aguda e Síndrome Coronária Aguda. Dois Espectros da Mesma Doença Insuficiência Cardíaca Aguda e Síndrome Coronária Aguda Dois Espectros da Mesma Doença Carlos Aguiar Reunião Conjunta dos Grupos de Estudo de Insuficiência Cardíaca e Cuidados Intensivos Cardíacos Lisboa,

Leia mais

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle

Leia mais

Mal formações do trato urinário. Luciana Cabral Matulevic

Mal formações do trato urinário. Luciana Cabral Matulevic Mal formações do trato urinário Luciana Cabral Matulevic Refluxo Vésico-Ureteral Fluxo anormal de urina da bexiga para o trato urinário superior Achado isolado ou associado a outras malformações Causas

Leia mais

Protocolo Clínico. 2. CLASSIFICAÇÃO CID 10 Classificação segundo a CID10 da situação clínica 3. DIAGNÓSTICO

Protocolo Clínico. 2. CLASSIFICAÇÃO CID 10 Classificação segundo a CID10 da situação clínica 3. DIAGNÓSTICO Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal Subsecretaria de Atenção à Saúde Diretoria de Assistência Especializada Comissão Permanente de Protocolos de Atenção à Saúde Protocolo Clínico 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

Avaliação cardiológica na triagem da doença coronariana em pacientes assintomáticos

Avaliação cardiológica na triagem da doença coronariana em pacientes assintomáticos Avaliação cardiológica na triagem da doença coronariana em pacientes assintomáticos Caso Clínico: Uma mulher de 35 anos procura seu médico para submeter-se à avaliação clínica exigida pela academia de

Leia mais

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações 1. Introdução A evolução da epidemia causada pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 implica que as medidas sejam adaptadas

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 064 /2015 - CESAU

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 064 /2015 - CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 064 /2015 - CESAU Salvador, 13 de abril de 2015 OBJETO: Parecer. - Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde- CESAU REFERÊNCIA: 3 a promotoria de Justiça de Dias D'Àvila / Dispensação

Leia mais

Hipertensão pulmonar. tromboembólica crônica: do diagnóstico ao tratamento. Roberta Pulcheri Ramos. Pneumologista - Unifesp

Hipertensão pulmonar. tromboembólica crônica: do diagnóstico ao tratamento. Roberta Pulcheri Ramos. Pneumologista - Unifesp Hipertensão pulmonar tromboembólica crônica: do diagnóstico ao tratamento Roberta Pulcheri Ramos Gr Pneumologista - Unifesp TEP Agudo TEP Agudo Fatores Clínicos Alteração da fibrinólise Inflamação TEP

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos e pelo sangue; Tem por função fazer o sangue

Leia mais

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Propedêutica no Processo de Cuidar na Saúde do Adulto Profª Daniele Domingues Zimon Profª Adriana Cecel Guedes DPOC DPOC é um estado patológico caracterizado pela limitação

Leia mais

Dúvidas do dia-a-dia em casos do mundo real. Arritmia. Raquel Landeiro Dra. Teresa Vale USF Vale do Sorraia- Coruche

Dúvidas do dia-a-dia em casos do mundo real. Arritmia. Raquel Landeiro Dra. Teresa Vale USF Vale do Sorraia- Coruche Dúvidas do dia-a-dia em casos do mundo real Arritmia Raquel Landeiro Dra. Teresa Vale USF Vale do Sorraia- Coruche IDENTIFICAÇÃO F.M.C.N.B Sexo feminino 43 anos Caucasiana 9ºano Casada Fajarda Empregada

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Texto de apoio ao professor T3 Nesta aula irá estudar-de o ciclo cardíaco (diástole, sístole, pressão sanguínea e arterial) e os meios utilizados para o diagnóstico e prevenção de anomalias que possam

Leia mais

Semiologia Cardíaca. Exame físico

Semiologia Cardíaca. Exame físico Semiologia Cardíaca Exame físico Exame físico Inspeção Palpação Percussão Ausculta Exame físico Inspeção e palpação simultaneamente: achados mais significativos Pesquisa de abaulamento Análise do ictus

Leia mais

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias Fisiologia Geral Biofísica da Circulação: O ciclo cardíaco; Interconversão de energias nas artérias SISTEMA CARDIOVASCULAR Sistema de ductos fechados com uma bomba hidráulica: O coração. Artérias: vasos

Leia mais

PRINCÍPIOS GERAIS DA HEMODINÂMICA: FLUXO SANGUÍNEO E SEU CONTROLE

PRINCÍPIOS GERAIS DA HEMODINÂMICA: FLUXO SANGUÍNEO E SEU CONTROLE PRINCÍPIOS GERAIS DA HEMODINÂMICA: FLUXO SANGUÍNEO E SEU CONTROLE Hemodinâmica = princípios que governam o fluxo sanguíneo, no sistema cardiovascular. Fluxo, Pressão, resistência e capacitância*: do fluxo

Leia mais