NOVAS TECNOLOGIAS E A RECONFIGURAÇÃO DAS OCUPAÇÕES TÉCNICAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NOVAS TECNOLOGIAS E A RECONFIGURAÇÃO DAS OCUPAÇÕES TÉCNICAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA"

Transcrição

1 Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Coordenação de Pesquisa NOVAS TECNOLOGIAS E A RECONFIGURAÇÃO DAS OCUPAÇÕES TÉCNICAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA Bolsista PIBIC: Marília Tocantins da Silva Bolsista Voluntária: Lucianna Oliveira Lobo Voluntária: Sandra Lúcia Gonçalves Orientador: Cleito Pereira dos Santos Goiânia, Outubro de 2009

2 Agradecimentos Ao Observatório do Mundo do Trabalho/Região Centro-Oeste, através do Professor Walmir Barbosa, que disponibilizou informações e dados importantes ao longo da pesquisa. À bolsista do Observatório do Mundo do Trabalho/Região Centro-Oeste, Jakeline Cerqueira de Morais pela atenção no repasse de informações da RAIS/CAGED/MTE. À coordenação de Pesquisa pelas orientações e condições materiais para que a pesquisa fosse realizada. Ao PIBIC/IFG que ofertou bolsa à Marília Tocantins Silva para que a mesma desenvolvesse o trabalho de pesquisa. 2

3 Sumário Introdução...04 Objetivos Gerais...05 Objetivos específicos...05 Metodologia...05 Trabalho, Novas Tecnologias e Reconfiguração Produtiva...06 Tendências Recentes das Ocupações Técnicas na Região Metropolitana de Goiânia Considerações Finais...22 Referências Bibliográficas

4 Introdução O trabalho compreende uma forma de dominação dos seres humanos sobre os elementos do meio natural, levando a uma transformação dos mesmos. O ser humano ao atuar, por meio desse movimento, sobre a natureza externa a ele e ao modificá-la, ele modifica, ao mesmo tempo, sua própria natureza (Marx, 1988, p.142). A evolução do trabalho ocorre segundo as ferramentas utilizadas para a sua realização; nesse sentido, as modificações destas ferramentas estão relacionadas com a tecnologia da produção, alterando objetos, conceitos e formas de organização dentro das empresas, do comércio e das indústrias. O trabalho é reconhecido por muitos como uma atividade vital realizada pelos seres humanos, norteando competências e habilidades que os mesmos possam desempenhar em um determinado ramo de atividade e fazendo uma ponte entre o prazer e a necessidade. A partir dos anos 1970, o Toyotismo, também conhecido como Modelo Japonês, entra em cena no mundo capitalista, aplicando novas formas de organização do trabalho à produção. As mudanças no trabalho na contemporaneidade podem ser visualizadas a partir da introdução de novos mecanismos e instrumentos tecnológicos que provocam uma reorientação dos processos de trabalho, das profissões e do mercado de trabalho. A revolução tecnológica em curso na sociedade tem provocado modificações substanciais no mundo do trabalho, particularmente no emprego. As relações de trabalho estão se modificando - as formas de inserção no trabalho-contrato temporário, parcial, estagiários, dentre outras - correspondem às novas formas de organização e gestão de mão-de-obra e o perfil do emprego está marcado, então, pela precarização, terceirização e intensificação do trabalho no interior das empresas. (Mattoso, 1995). A insegurança e o estresse no trabalho constituem-se em elementos constantes na vida dos trabalhadores que buscam permanecer no trabalho aceitando a competição, a produtividade, com o fim de manter o emprego diante de uma realidade social marcada pelo intenso desemprego estrutural, provocado pela mecanização e informatização dos processos de trabalho. (Mattoso, 1995). Assim, investigamos as Novas Tecnologias e a Reconfiguração das Ocupações Técnicas na Região Metropolitana de Goiânia. Abordamos um período recente,

5 2007, tendo em vista as novas formas de organização do trabalho e as tecnologias que orientam a racionalização produtiva das empresas tais como a informática, máquinas e equipamentos que colaboram para a redefinição do trabalho, das profissões e das ocupações profissionais. A evolução da composição das ocupações técnicas ao longo de período , na Região Metropolitana de Goiânia(RMG), indica que os processos sociais e econômicos globais e nacional causam determinados impactos nas ocupações e no emprego. Objetivos Gerais Compreender os novos processos tecnológicos implementados pelas empresas capitalistas e suas relações com as transformações nas ocupações técnicas na Região Metropolitana de Goiânia; Contribuir teoricamente para o entendimento das metamorfoses do mundo do trabalho, subsidiando trabalhos posteriores, no sentido de desvendar os aspectos fundamentais das mudanças, ora em curso, no processo de trabalho e nas ocupações técnicas. Objetivos específicos Analisar as transformações nas ocupações técnicas na Região Metropolitana de Goiânia; Verificar como as ocupações técnicas vão se adequando ao novo padrão tecnológico-produtivo na RMG; Apontar as tendências das ocupações técnicas na RMG. Metodologia Inicialmente, o projeto de pesquisa visava pesquisar as profissões tecnológicas na região metropolitana de Goiânia a partir do estudo de duas(2) empresas, a saber: Centrais Elétricas de Goiás e Brasil Telecom. No entanto, no decorrer do levantamento do material de pesquisa constatamos que na Classificação Brasileira das Ocupações não 5

6 consta a categoria dos Tecnólogos. Isto dificulta a identificação dos profissionais tecnólogos das diversas áreas dentro das empresas, uma vez que os mesmos, não existindo para a CBO, são contratados nas empresas para exercerem outras funções e/ou ocupações que estão legitimadas pelo Ministério do Trabalho e do Emprego (RAIS/CAGED/CBO). Nesse sentido, optamos, então, por pesquisar as Novas Tecnologias e a Reconfiguração das Ocupações Técnicas na Região Metropolitana de Goiânia. Utilizamos dados da RAIS/CAGED/MTE a partir da Classificação Brasileira das Ocupações (CBO); Os dados se referem aos anos Foram coletadas informações acerca das principais ocupações técnicas para o Centro-Oeste, o Estado de Goiás e para a Região Metropolitana de Goiânia. Destacamos que o foco da pesquisa foi a RMG. Definimos um total de 22 ocupações técnicas mais representativas das mudanças operadas no âmbito do universo do trabalho; Identificamos as ocupações em alta e as ocupações em baixa a partir das 22 ocupações técnicas definidas. Em seguida, analisamos as tendências das ocupações técnicas na Região Metropolitana de Goiânia. Trabalho, Novas Tecnologias e Reconfiguração Produtiva Nas últimas décadas do século XX o mundo do trabalho passou por transformações significativas. Desde a década de 1970, o capitalismo mundial desenvolveu de forma intensa os mecanismos tecnológicos a serem aplicados pelas empresas visando a racionalização dos processos produtivos e a redução dos custos das mercadorias produzidas pela força de trabalho assalariada. O surgimento de tecnologias da informação, da informática, da telemática, dentre outras, provocou uma verdadeira revolução nos processos produtivos e organizacionais das empresas. A introdução de tecnologia de base microeletrônica tem como objetivo a adaptação do aparelho produtivo à realidade dos mercados, cada vez mais, instáveis e competitivos. Estas tecnologias vêm, paulatinamente, sendo introduzidas na indústria e nos serviços simbolizando a reestruturação produtiva e industrial que ocorre em escala mundial. As inovações tecnológicas, os meios informáticos utilizados no trabalho, configuram um novo quadro na história do capitalismo. As funções, antes desenvolvidas manualmente, são objetivadas e incorporadas pela máquina, essencialmente o computador. As funções reflexivas, abstratas do trabalhador são executadas pelos novos 6

7 mecanismos tecnológicos, inaugurando aquilo que Lojkine (2002) define como revolução informacional. 1 Ao contrário da revolução industrial e, notadamente, do taylorismo-fordismo com sua rigidez produtiva, especialização e estandartização, a revolução informacional estrutura-se na polivalência e/ou polifuncionalidade, na estrutura em redes descentralizadas e na flexibilidade no uso das ferramentas e máquinas informacionais. O impacto das transformações no aparelho produtivo-tecnológico-organizacional das empresas pode ser percebido através das alterações no campo do trabalho. O assalariamento se expande para amplos setores da produção capitalista e, ao mesmo tempo, setores significativos dos trabalhadores são excluídos do emprego e do mercado de trabalho em função das novas capacidades requeridas para operacionalizar os complexos sistemas de produção e gestão do trabalho. A flexibilização do trabalho e do processo de trabalho, representa um dos momentos dramáticos da reestruturação do mercado de trabalho. O mercado de trabalho e o emprego são redefinidos em função do novo panorama tecnológico-produtivo-organizacional. A flexibilização da produção ocorre à medida que novos equipamentos eletrônicos e informacionais são desenvolvidos e aplicados em conjunto com novas formas de organização e gestão da força de trabalho. Isto implica na contínua redução da força de trabalho assalariada no setor industrial, aquilo que Antunes (2000a e b) define como desproletarização, diminuição do operariado tradicional, e crescimento da subproletarização, aumento do número de trabalhadores assalariados em condições de precariedade, notadamente no setor de serviços das economias de capitalismo avançado. A passagem para o toyotismo ocorre em um contexto de crise do capital. As respostas do capital vêm com o embrião de um novo modelo de gerência e controle da força de trabalho na fábrica. Esse modelo conhecido como toyotismo, implantado entre os anos 50 e 70 do século XX na fábrica Toyota no Japão, irá alterar a organização do processo de trabalho capitalista à medida que instaura novos métodos de exploração e controle do trabalho. Nesse modelo a produção é puxada pela demanda, ao contrário do fordismo; o consumo é determinante para a organização da produção; o aparelho produtivo é 1 De acordo com Lojkine, a revolução informacional poderia ser caracterizada nesses termos: revolução informacional não se limita à estocagem e à circulação de informações codificadas sistematicamente pelos programas de computador ou difundidas pelos mass media. Ela envolve sobretudo a criação, o acesso e a intervenção sobre informações estratégicas, de síntese, sejam elas de natureza econômica, política, científica ou ética; de qualquer forma, informações sobre a informação, que regulam o sentido das informações operatórias, particulares, que cobrem a nossa vida cotidiana. (Lojkine, 2002: 108). 7

8 flexibilizado tendo em vista adaptar às flutuações do mercado consumidor; cria a figura do trabalhador polivalente que opera diversas máquinas e equipamentos; o kanban indica o que vai ser produzido, a peça que vai ser utilizada, racionalizando e reduzindo a burocracia no interior do processo produtivo. Neste modelo a intensificação do trabalho chega a seu extremo. O trabalhador está submetido ao gerenciamento por tensão e a flexibilidade na produção implica a flexibilidade do trabalhador. A organização dos trabalhadores é, ainda mais, dificultada, no máximo permite-se a existência de sindicatos ligados à empresa, visando a colaboração do trabalhador com os objetivos da empresa. Em síntese, o toyotismo inaugura uma nova fase de organização do trabalho e controle sobre a atividade do trabalhador fundada na utilização intensa da tecnologia e da ciência. 2 Segundo Leite (1994), a automação microeletrônica está acompanhada da tentativa de substituir o modelo fordista por outro modelo capaz de garantir a lucratividade das empresas. O esgotamento do fordismo como padrão de acumulação hegemônico, implica a procura de formas alternativas de garantir as taxas de lucro. A flexibilização produtiva procura adaptar a produção de mercadorias em um mercado instável e competitivo. As novas tecnologias servem ao propósito de expansão capitalista. Portanto, A introdução da nova tecnologia microeletrônica, através da difusão de uma grande variedade de equipamentos ligados não só à fabricação de produtos, mas também à transferência de peças e materiais no interior do processo produtivo e à elaboração de projetos, bem como as transformações que vêm ocorrendo na organização do processo de trabalho testemunham a busca que o capital vem implementando, no sentido de substituir o modelo fordista de desenvolvimento por um outro modelo que dê conta da necessidade de garantir as taxas de lucratividade das empresas. Procura-se, nesse sentido, responder ao conjunto de desafios colocados à acumulação e à lucratividade do capital a partir do final dos anos 60: diminuição dos ganhos de produtividade, redução do poder de compra dos mercados, elitização do consumo e incremento da competição intercapitalista mundial. (Leite, 1994: 82-3). Os regimes de acumulação flexíveis possuem a característica de transformar a produção a partir da especialização flexível. Esse mecanismo é fundamental para a 2 Sobre as características do Fordismo e do Toyotismo confira: GOUNET, Thomas. Fordismo e Toyotismo na civilização do automóvel. São Paulo: Boitempo Editorial, HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. 12ª. Edição. São Paulo: Edições Loyola, ANTUNES, R. Os Sentidos do Trabalho, 3ª Edição. Boitempo Editorial,

9 produção capitalista, uma vez que as empresas procuram colocar no mercado novos e variados produtos visando atender uma demanda do consumo cada vez mais volátil. A rígida rotina de produção fordista está sendo paulatinamente superada pela especialização flexível. Os valores e os significados do trabalho se associam a uma gama de processos de trabalho que por sua vez exigem um tipo específico de produção material: a produção flexível. (Sennett, 2001). A fase atual da produção capitalista representa a superação de um modelo de acumulação de capitais, que teve seu apogeu no período posterior à Segunda Guerra, estruturado em torno de um arcabouço político-ideológico fordista. A emergência da acumulação flexível coloca em xeque a formação político ideológica anterior da classe trabalhadora, assentada no modo de regulação fordista, e novos desafios são lançados quanto à organização do trabalho no interior das unidades produtivas do capital. A flexibilização do trabalho, bem como o retorno de formas de trabalho até então julgadas ultrapassadas, como o trabalho a domicílio, atende aos propósitos de adequação da administração das empresas à lógica da subsunção real do trabalho ao capital. A extração da mais-valia relativa, como modo predominante de acumulação de riquezas, se expande através da inserção, e reinserção, de tipos de trabalho até então considerados fora do âmbito da acumulação rígida do fordismo. A produção especializada incorpora o trabalho em equipe, em tempo parcial, a domicílio e com isso refaz todo panorama da acumulação de capitais através da instituição das ilhas de produção. a especialização flexível é a antítese do sistema de produção incorporado no fordismo. E de uma forma muito específica; na fabricação de carros e caminhões hoje, a velha linha de montagem quilométrica observada por Daniel Bell,foi substituída por ilhas de produção especializada. (Sennett, 2001: 59). O mistério dessa nova fase do capitalismo está no fato da alta tecnologia possibilitar processos produtivos completamente adaptáveis à lógica do mercado consumidor e à busca de padrões de produtividade e competividade próprios à reprodução do capital. As empresas capitalistas, concorrendo entre si, procuram inovar para obter ganhos significativos em relação aos concorrentes. Dessa forma, a especialização flexível serve à alta tecnologia; graças ao computador, é fácil reprogramar e configurar as máquinas industriais. A rapidez das modernas comunicações também favoreceu a especialização flexível, pondo dados do mercado global ao alcance 9

10 imediato da empresa. Além disso, essa forma de produção exige rápidas tomadas de decisões, e assim serve ao grupo de trabalho pequeno; numa grande pirâmide burocrática, em contraste, a tomada de decisões perde rapidez à medida que os documentos sobem ao topo para obter aprovação da sede. O ingrediente de mais forte sabor nesse novo processo produtivo é a disposição de deixar que as mutantes demandas do mundo externo determinem a estrutura interna das instituições. (Sennett, 2001: 60). Essa mudança radical nos processos de produção e organização do trabalho tem possibilitado a descentralização do poder nas empresas. No entanto, esse processo não tem nada de democrático. Ainda de acordo com Sennett (2001), as tecnologias informacionais causam o aumenta do controle e da vigilância sobre o trabalhador e suas atividades. No processo de automação, e a revolução informacional que o acompanha como já foi apontado por Lojkine (2002), a informática aparece como um elemento importante para garantir a objetivação dos processos de vigilância e de conduta humanas. A automação serve à finalidade e aos objetivos de controle da produção material. A revolução informacional e organizacional, redesenha o poder dentro das empresas uma vez que modifica, em sua essência, as qualificações requeridas no processo de trabalho na empresa capitalista. De modo algum isso significa que os trabalhadores passam a ter controle sobre suas ações. Segundo Harvey (2003), o capitalismo está se tornando mais organizado precisamente pela sua capacidade de mobilidade geográfica, pela dispersão produtiva e pela flexibilização do mercado de trabalho. Processos de trabalho e mercados de consumo cada vez mais flexíveis graças á capacidade de inovação tecno-científica que remodelam os padrões anteriores de acumulação de capitais. Dessa maneira, O acesso ao conhecimento científico e técnico sempre teve importância na luta competitiva; mas, também aqui, podemos ver uma renovação de interesse e de ênfase, já que, num mundo de rápidas mudanças de gostos e necessidades e de sistemas de produção flexíveis (em oposição ao mundo relativamente estável do fordismo), o conhecimento da última técnica, do mais novo produto, da mais recente descoberta científica, implica a possibilidade de alcançar uma importante vantagem competitiva. O próprio saber se torna uma mercadoria-chave, a ser produzida e vendida a quem pagar mais, sob condições que são elas mesmas cada vez mais organizadas em bases competitivas. (Harvey, 2003: 151). 10

11 As mudanças na forma e no conteúdo do trabalho também haviam sido identificadas por Beynon (1997) no Reino Unido. Aquilo que caracterizava a produção capitalista, a produção industrial, foi paulatinamente sendo substituída pela expansão do trabalho no setor de serviços. Isso caracteriza o que Beynon chama de desindustrialização. Tanto a mudança de empresas industriais para áreas periféricas do capitalismo quanto a passagem de um ramo (industrial) para outro ramo (serviços). Novas formas de exploração do trabalho part-time, expansão do trabalho de mulheres com remuneração inferior aos homens, mudanças nos contratos de trabalho, dentre tantas outras - implicaram no uso intensivo de tecnologias e na racionalização do processo de trabalho. Observa-se, então, que o advento do toyotismo, apoiado na flexibilização e na desregulamentação da produção e do trabalho, na produção enxuta, radicaliza ainda mais as transformações contemporâneas do trabalho. A conseqüência desse processo seria, por um lado, a criação, do: (...) trabalhador polivalente e multifuncional da era informacional, capaz de operar com máquinas com controle numérico e de, por vezes, exercitar com mais intensidade sua dimensão mais intelectual. E, de outro lado, há uma massa de trabalhadores precarizados, sem qualificação, que hoje está presenciando as formas de part-time, emprego temporário, parcial, ou vivenciando o desemprego estrutural. (Antunes, 2000a: 184). A adoção de novas formas de trabalho tem alterado substancialmente o conteúdo do mesmo, implicando, pois, em um novo padrão de produção fundado na eliminação gradativa de tipos trabalho e de postos de trabalho e emergência de novas ocupações geradas pelo desenvolvimento de tecnologias. As empresas capitalistas à medida que produzem cada vez mais, utilizam em escala crescente as novas tecnologias buscando a produção competitiva, reduzindo os custos da produção. Aplicam-se programas de reengenharia e de qualidade total, terceiriza-se as tarefas, precariza-se o trabalho contratando trabalhadores temporários, parciais, estagiários, na tentativa de elevar a produtividade, a competitividade e as taxas de lucro. Assim, a (...) desregulamentação, flexibilização, terceirização, downsinzig, empresa enxuta, bem como todo esse receituário que se esparrama pelo mundo empresarial, são expressões de uma lógica societal onde se tem a prevalência do capital sobre a força humana de trabalho, que é considerada somente na exata medida em que é imprescindível para 11

12 a reprodução desse mesmo capital. Isso porque o capital pode diminuir o trabalho vivo, mas não eliminá-lo. Pode intensificar sua utilização, pode precarizá-lo e mesmo desemprega parcelas imensas, mas não pode extingui-lo. (Antunes, 2000a: 185).(Grifos do autor). Segundo Pochmann (2001), a Revolução Tecnológica em curso está redefinindo as empresas capitalistas a partir da passagem da fase de mecanização rígida e automação rígida, tida como produção convencional, para a fase de automação flexível, caracterizada pela utilização do computador associado à máquina, sistemas digitais, robôs, etc. Portanto, (...), o novo desenho industrial se daria a partir do pressuposto da empresa enxuta e competitiva, com ampla integração nas fábricas, maior flexibilidade produtiva e inovadores processos produtivos (justin-time, sistema de informação, células de produção e minifábricas). (Pochmann, 2001: 43). (Grifos do autor). Nesse sentido, o trabalho é redefinido dentro das empresas capitalistas a partir da implementação de novas estratégias empresariais (desverticalização da produção, diversificação dos produtos, redução dos custos de produção, mudança no lay-out da produção, inovações tecnológicas e organizacionais, etc.), novas organizações de tarefas (ampliação do número de tarefas executadas pelo mesmo trabalhador, rotação das funções, constituição de grupos de trabalho), nova administração do trabalho (redução dos níveis hierárquicos, mudanças no estilo gerencial, envolvimento do trabalhador com os interesses da empresa, motivação pessoal, redução das funções de chefias). (Pochmann, 2001: 44-8). As empresas fazem uso de tecnologias leves (software), como acorre principalmente nos bancos, e estas tecnologias deixam ao alcance a remodelagem da organização gerencial com a conseqüente redução de níveis hierárquicos e a implantação de programas que, na sua essência, procuram apropriar do savoir faire do trabalhador. Incorpora-se o saber fazer do trabalhador às tecnologias de ponta disponíveis, transformando a atividade trabalho na sua totalidade. (Antunes, 2000a; Lojkine, 2002). Para Alves (2000), a modernização capitalista, compreendida enquanto reestruturação produtiva, tem no toyotismo a sua mais eficaz expressão. Dessa maneira, a década de 1980 é vista, por este autor, como a década das inovações capitalistas, da implementação de um novo padrão tecnológico e organizacional associado a uma nova divisão internacional do trabalho e de uma nova fase de internacionalização do capital 12

13 levadas a cabo pelas empresas. Aquilo que o autor define como universalização do toyotismo, ou seja, expansão das técnicas de organização e produção referentes a este modelo. Dessa maneira, Alves compreende que o novo complexo de reestruturação produtiva é conduzido pelas empresas, corporações e conglomerados transnacionais, os verdadeiros agentes do capital em processo. (Alves, 2000: 20). Esta fase do capitalismo contemporâneo, Harvey (2003) chama de acumulação flexível entendida como um padrão de acumulação de capitais que ultrapassa radicalmente as formas anteriores, fordismo-keynesianismo, de organização produtiva, de regulação social e de circulação de capitais. Para o autor, esta fase: é marcada por um confronto direto com a rigidez do fordismo. Ela se apóia na flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Caracteriza-se pelo surgimento de setores de produção inteiramente novos, novas maneiras de fornecimento de serviços financeiros, novos mercados e, sobretudo, taxas altamente intensificadas de inovação comercial, tecnológica e organizacional. A acumulação flexível envolve rápidas mudanças dos padrões do desenvolvimento desigual, tanto entre setores como entre regiões geográficas, criando, por exemplo, um vasto movimento no emprego no chamado setor de serviços, bem como conjuntos industriais completamente novos em regiões até então subdesenvolvidas (...). Ela também envolve um novo movimento que chamarei de compressão do espaço-tempo (...) no mundo capitalistaos horizontes temporais da tomada de decisões privada e pública se estreitaram, enquanto a comunicação via satélite e a queda dos custos de transporte possibilitaram cada vez mais a difusão imediata dessas decisões num espaço cada vez mais amplo e variegado. (Harvey, 2003: 140). As transformações contemporâneas do trabalho ocorrem, basicamente, dentro de um contexto marcado pelas exigências de um novo padrão tecnológico-produtivoorganizacional. Para fazer frente à concorrência intercapitalista, as empresas adotaram procedimentos fundados na automação microeletrônica procurando elevar seus lucros e reduzindo, assim, os custos com força humana de trabalho. Isto tem implicações significativas tanto no mercado de trabalho quanto no trabalho dentro das empresas, tais como: qualificação em determinados setores e desqualificação em outros, insegurança no trabalho, estresse, novas doenças do trabalho, terceirização, flexibilização e desregulamentação das relações de trabalho, 13

14 intensificação do ritmo do trabalho em função das novas tecnologias, contratação temporária de trabalhadores e do desemprego estrutural. Para Harvey (2003), as mudanças no regime de acumulação afetaram, sobretudo, o mercado de trabalho e o emprego. As empresas souberam explorar esse novo momento alterando e impondo condições de trabalho e emprego cada vez mais precarizados. o mercado de trabalho, por exemplo, passou por uma radical reestruturação. Diante da forte volatilidade do mercado, do aumento da competição e do estreitamento das margens de lucro, os patrões tiraram proveito do enfraquecimento do poder sindical e da grande quantidade de mão-de-obra excedente (desempregados ou subcontratados) para impor regimes e contratos de trabalho mais flexíveis. É difícil esboçar um quadro geral claro, visto que o propósito dessa flexibilidade é satisfazer as necessidades com freqüência muito específicas de cada empresa. Mesmo para os empregados regulares, sistemas como nove dias corridos ou jornadas de trabalho que têm em média quarenta horas semanais ao longo do ano, mas obrigam o empregado a trabalhar bem mais em períodos de pico de demanda, compensando com menos horas em períodos de redução da demanda, vêm se tornando muito mais comuns. Mais importante do que isso é a aparente redução do emprego regular em favor do crescente uso do trabalho em tempo parcial, temporário ou subcontratado. (Harvey, 2003: 143). O capitalismo contemporâneo modificou tão rapidamente o trabalho fazendo emergir tipos específicos, e particularmente degradantes, de contratos e condições de trabalho que implicam na intensificação da exploração sobre os trabalhadores e na constante flutuação do mercado de trabalho. Ainda, segundo Harvey (2003), a atual tendência dos mercados de trabalho é reduzir o número de trabalhadores centrais e empregar cada vez mais uma força de trabalho que entra facilmente e é demitida sem custos quando as coisas ficam ruins. (Harvey, 2003: 144). Ao contrário do fordismo, a lógica da acumulação flexível combina formas novas e antigas de exploração do trabalho e redesenha a produção de mercadorias a partir tanto da mudança organizacional quanto tecnológica no movimento histórico de transformações estruturais do capital. O desenvolvimento sócio-cultural-histórico do capitalismo e os processos de transnacionalização do capital possibilitaram a expansão da produção material e imaterial para outras esferas do globo onde as condições de produção eram mais favoráveis - baixo custo da força de trabalho, localidades com pouca ou nenhuma 14

15 inserção sindical, força de trabalho abundante, dentre outras - e esse movimento do capital só se tornou possível com o desenvolvimento de tecnologias, notadamente as telecomunicações, ocorridos nas últimas décadas do século XX. O novo paradigma organizacional, associado às tecnologias, tratou de instaurar o ambiente requerido para o pleno desenvolvimento do modo de regulação requerido pela acumulação flexível. Trabalho orientado por valores, normas e procedimentos da qualidade total, da gestão das competências (a nova palavra da moda do capital), do gerenciamento, da reengenharia, apresenta-se de maneira diferente daquilo que constituía o modelo fordista de regulação. O aspecto ideológico assume uma dimensão maior dentro daquilo que é preconizado pelos programas de qualidade total e de gestão da força de trabalho. Conforme salienta Lima (1996), as políticas de recursos humanos procuram a adesão do trabalhador. Essa adesão representa mais uma imposição, uma vez que é esperada do trabalhador. Ou seja, inserir o trabalhador nos padrões e valores da empresa capitalista torna-se uma questão crucial para os gestores-administradores do capital. Tendências Recentes das Ocupações Técnicas na Região Metropolitana de Goiânia A atual divisão internacional do trabalho tem em suas bases a reestruturação produtiva/empresarial e a Revolução tecnológica (Pochmann, 2001). De acordo com este autor, as mudanças operadas no capitalismo pós-1970 deslocaram parte dos investimentos do setor produtivo para a especulação financeira e as novas tecnologias ao racionalizar os processos produtivos, contribuíram, também, para a drástica redução dos trabalhadores do setor industrial. Paralelo a isso, ocorreu a expansão do setor de serviços com o crescimento do número de trabalhadores ocupados. A evolução da composição ocupacional nos países de capitalismo avançado, se deu com a redução do emprego no setor industrial. Isto ocorreu, fundamentalmente, pelo fato das empresas transnacionais iniciarem o processo de transferência do parque industrial para os países de capitalismo periférico (África, América Latina, Oriente Médio, etc.). A mão-de-obra envolvida nesse processo produtivo assume menor custo do trabalho e as mais flexíveis e precárias condições de trabalho possíveis ao empregador, não exigindo, em contrapartida, qualificação profissional superior. As principais atividades laborais encontram-se concentradas nas esferas de execução, distribuição e montagem de 15

16 produtos, muitas vezes, com organização do trabalho crescentemente taylorizado. (Pochmann, 2001, p. 33) A busca por melhores oportunidades de exploração da força de trabalho foi um dos reflexos da crise dos anos Nos países de capitalismo periférico, os custos com força de trabalho sendo mais baixos possibilitavam lucros mais elevados. Daí o processo de industrialização tardia que se constatou em diversos países do globo. (Pochmann, 2001). Em síntese, a migração de determinados setores da indústria para os países de capitalismo periférico foi um dos fatores que provocou a modificação do cenário da divisão internacional do trabalho. Desde então, os países capitalistas avançados têm se especializado na produção de tecnologias e pesquisas que alavancam a produção da riqueza enquanto os países periféricos passam a abrigar parte das indústrias que se deslocam à procura de baixos custos produtivos, alta produtividade e lucros significativos. A difusão de novas tecnologias nos processos produtivos acarreta mudanças significativas no que tange às ocupações profissionais. No decorrer dos anos 1990, veri ficou-se alterações importantes nas ocupações no Brasil. Desde o Plano Collor até o Plano Real, instalado no Governo Itamar Franco em 1994, as expectativas governamentais eram positivas quanto à modernização produtiva e industrial. No Governo Collor foi criada a Política Industrial e de Comércio Exterior (PICE) que tinha como fundamento a instauração da abertura comercial, a reformulação do papel do Estado e a estabilidade monetária. No bojo dessa política, tornou-se patente a adoção de novas medidas produtivas e gerenciais tais como: terceirização, reengenharia, programas de qualidade total, ISO (Pochmann, 2001). Após a implantação do Plano Real, as empresas procuraram se adaptar à nova realidade produtiva ancorada na estabilização monetária e na valorização do real. Isso provocou uma corrida para a instalação de um novo patamar produtivo-organizacional verificado com a chegada de programas específicos de gestão e de novas tecnologias. Isto pode ser verificado no caso do setor bancário, do setor automobilístico, dentre outros. De acordo com Pochmann (2000, p. 61) a partir das mudanças políticoeconômica: O país passaria a internalizar o novo paradigma técnico-produtivo, como conseqüência das mudanças realizadas pelas empresas privadas 16

17 no plano da inovação tecnológica, da gestão da produção e da reorganização do trabalho. Tão logo superada a fase de ajustes econômicos provocada pelo processo de reconversão econômica, o nível de emprego voltaria a crescer, devido à expansão dos investimentos externos e à modernização tecnológica e produtiva. A partir dos anos 2000, a economia brasileira passa por alterações significativas, tendo sua raiz nos governos de FHC ( ; ), que intensificaram o processo de introdução de novas tecnologias. A internacionalização crescente da economia e a competição internacional colocam para as empresas e necessidade de racionalizar cada vez mais os processos produtivos e gerenciais visando adequar às novas exigências de produtividade e competitividade. A Região Metropolitana de Goiânia abriga, aproximadamente, 36,0% da população, 26,0% das escolas do Estado de Goiás e a totalidade das empresas são de micro e pequeno porte. É a região mais representativa política, econômica, social e cultural. O contingente de trabalhadores qualificados do Estado é formado na RMG uma vez que a maioria das escolas, universidades, centros de formação de trabalhadores estão localizados na mesma. Sendo assim, em função da sua importância econômica, o mercado de trabalho formal da RMG é o mais expressivo quando se trata da economia goiana. (SENAI, 2007). No geral, o número total de ocupados em Goiás e na RMG, no período de 2003 a 2007, cresceu (confira gráfico abaixo). No entanto, embora tenha se verificado a evolução positiva no número total de ocupados, algumas ocupações foram penalizadas em decorrência das mudanças tecnológicas e organizacionais nas empresas. As ocupações técnicas, em função das constantes inovações tecnológicas, foram as mais penalizadas. A ocorrência de reduções de postos de trabalho nas ocupações técnicas analisadas significou a ocorrência de desemprego tanto em Goiás quanto na RMG. Por sua vez, outras ocupações técnicas apresentaram crescimento vertiginoso, conforme analisamos a seguir. 17

18 Número de Ocupados em Goiás e na Região Metropolitana de Goiânia(RMG) Nº de Ocupados Ano Goiás RMG Fonte: RAIS/CAGED/MT. CBO Classificação Brasileira de Ocupações Elaboração: Cleito Pereira dos Santos; Luciana Lobo; Marília Tocantins Silva; Sandra Gonçalves. As mudanças verificadas em escala global e nacional, impactaram também na RMG. Quando comparamos a Região Centro-Oeste, Goiás e a RMG verificamos o processo de evolução da composição ocupacional tendo em vista as transformações econômicas e produtivas observadas nas últimas décadas: introdução de novas tecnologias, liberalização financeira, deslocamento de indústrias de uma região para outra - em escala global, nacional e local -, precarização do trabalho, terceirização, dentre tantas outras mudanças. O que verificamos na Região Centro-Oeste, em Goiás e na Região Metropolitana de Goiânia indica as influências dos aparatos tecnológico-produtivos que operam em escala mundial. As ocupações técnicas ao longo dos anos , na Região Centro- Oeste, forma alteradas, confira Tabela 1, sendo que aquelas que estavam em alta foram: técnicos de laboratório industrial (34,3%); técnicos em controle ambiental, utilidades e tratamento de efluentes (69,2%); técnicos em eletricidade e eletrotécnica (46,5%); técnicos em eletromecânica (69,1%); técnicos em equipamentos médicos e odontológicos (47,7%); técnicos em geomática (121,5%); técnicos em mineração (79,0%) e técnicos químicos (54,0%). 18

19 Tabela 1. Evolução do Número de Trabalhadores por Ocupação Profissional - Região Centro-Oeste ( ) Categoria Ocupacional / Ano Variação Absoluta 2003/2007 Variação Relativa 2003/2007 Técnicos de controle da produção ,1 Técnicos de desenvolvimento de sistemas e aplicações ,4 Técnicos de laboratório industrial ,3 Técnicos de operação de emissoras de rádio ,0 Técnicos de planejamento e controle de produção ,2 Técnicos em calibração e instrumentação ,9 Técnicos em construção civil (edificações) ,3 Técnicos em construção civil (obras de infraestrutura) ,1 Técnicos em controle ambiental, utilidades e tratamento de efluentes ,2 Técnicos em eletricidade e eletrotécnica ,5 Técnicos em eletromecânica ,1 Técnicos em eletrônica ,6 Técnicos em equipamentos médicos e odontológicos ,7 Técnicos em geomática ,5 Técnicos em manutenção e reparação de instrumentos de medição e pre ,5 Técnicos em mineração ,0 Técnicos em operação e monitoração de computadores ,8 Técnicos em telecomunicações ,1 Técnicos em turismo ,2 Técnicos mecânicos na fabricação e montagem de máquinas, sistemas e ,7 Técnicos mecânicos na manutenção de máquinas, sistemas e instrumentos ,4 Técnicos químicos ,0 Fonte: RAIS/CAGED/MT. CBO Classificação Brasileira de Ocupações Elaboração: Cleito Pereira dos Santos; Luciana Lobo; Marília Tocantins Silva; Sandra Gonçalves. Em sentido contrário, notamos o esvaziamento de algumas ocupações tais como: técnicos em calibração e instrumentação (-32,9%); técnicos em planejamento e controle de produção (-11,2%); técnicos em turismo (-10,2%). Provavelmente estas ocupações técnicas em baixa estão naqueles setores onde a exigência de maior qualificação, por um lado, e a utilização de tecnologias informacionais, por outro, colaboram para a tendência de baixa. No Estado de Goiás, Tabela 2, as ocupações técnicas em alta pouco difere da Região Centro-Oeste. No entanto cabe ressaltar que a ocupação profissional de técnicos químicos avançou bastante (87,3%) durante o período Outras ocupações em alta foram: técnicos de produção de indústrias químicas, petroquímicas, refino (50,0%); técnicos em construção civil edificações- (54,3%) que superou em termos de ocupados a Região Centro-Oeste (31,3%); técnicos mecânicos na 19

20 manutenção de máquinas, sistemas e instrumentos (55,3%); técnicos em geomática (117,5%); técnicos em eletricidade e eletrotécnica (41,5%). Entre as que mais sofreram baixas, encontram-se, principalmente, os técnicos em calibração e instrumentação (-35,3%) seguidos dos técnicos em controle ambiental, utilidades e tratamento de efluentes (-7,1%). Neste caso, dos técnicos em controle ambiental, notou-se o movimento inverso na região Centro-Oeste onde a ocupação estava em alta. Tabela 2. Evolução do Número de Trabalhadores por Ocupação Profissional - Estado de Goiás ( ) Categoria Ocupacional / Ano Variação Absoluta 2003/2007 Variação Relativa 2003/2007 Técnicos de desenvolvimento de sistemas e aplicações ,5 Técnicos de laboratório industrial ,4 Técnicos de produção de indústrias químicas, petroquímicas, refino ,0 Técnicos em calibração e instrumentação ,3 Técnicos em construção civil (edificações) ,3 Técnicos em construção civil (obras de infraestrutura) ,8 Técnicos em controle ambiental, utilidades e tratamento de efluentes ,1 Técnicos em eletricidade e eletrotécnica ,5 Técnicos em eletromecânica ,3 Técnicos em eletrônica ,1 Técnicos em equipamentos médicos e odontológicos ,3 Técnicos em fabricação de produtos plásticos e de borracha ,9 Técnicos em fotônica ,2 Técnicos em geomática ,5 Técnicos em metalurgia (estruturas metálicas) ,5 Técnicos em mineração ,7 Técnicos em operação e monitoração de computadores ,2 Técnicos em telecomunicações ,5 Técnicos mecânicos (ferramentas) ,7 Técnicos mecânicos na fabricação e montagem de máquinas, sistemas e ,3 Técnicos mecânicos na manutenção de máquinas, sistemas e instrumentos ,3 Técnicos químicos ,3 Fonte: RAIS/CAGED/MT. CBO Classificação Brasileira de Ocupações Elaboração: Cleito Pereira dos Santos; Luciana Lobo; Marília Tocantins Silva; Sandra Gonçalves. Para a Região Metropolitana de Goiânia, Tabela 3, constatamos que durante o período as ocupações técnicas tiveram algumas alterações importantes. Destacamos o crescimento do número de ocupados na eletromecânica (139,2%) e dos ocupados na construção civil edificações (64,3%); os técnicos em metalurgia- 20

21 estruturas metálicas (72,7%) destoaram da tendência de queda verificada para o Estado de Goiás (-4,5%). Os técnicos em siderurgia tiveram crescimento (100,0%), embora em termos absolutos seja pouco significativo, ao contrário, a ocupação técnico em química (58,4%) representou uma tendência de alta para todas as regiões investigadas. Isto também foi constatado para os técnicos em geomática que na região Metropolitana de Goiânia tiveram crescimento de 97,2%. Tabela 3. Número de Trabalhadores por Ocupação Profissional - Região Metropolitana de Goiânia ( ) Categoria Ocupacional / Ano Variação Absoluta 2003/2007 Variação Relativa (%) 2003/2007 Técnicos de desenvolvimento de sistemas e aplicações ,5 Técnicos de laboratório industrial ,1 Técnicos em calibração e instrumentação ,7 Técnicos em construção civil (edificações) ,3 Técnicos em construção civil (obras de infraestrutura) ,5 Técnicos em controle ambiental, utilidades e tratamento de efluentes ,1 Técnicos em eletricidade e eletrotécnica ,5 Técnicos em eletromecânica ,2 Técnicos em eletrônica ,7 Técnicos em equipamentos médicos e odontológicos ,5 Técnicos em fotônica ,5 Técnicos em geomática ,2 Técnicos em manutenção e reparação de instrumentos de medição e pre ,6 Técnicos em metalurgia (estruturas metálicas) ,7 Técnicos em mineração ,9 Técnicos em operação e monitoração de computadores ,7 Técnicos em siderurgia ,0 Técnicos em telecomunicações ,6 Técnicos mecânicos (ferramentas) ,0 Técnicos mecânicos na fabricação e montagem de máquinas, sistemas e ,6 Técnicos mecânicos na manutenção de máquinas, sistemas e -02-2, instrumentos Técnicos químicos ,4 Fonte: RAIS/CAGED/MT. CBO Classificação Brasileira de Ocupações Elaboração: Cleito Pereira dos Santos; Luciana Lobo; Marília Tocantins Silva; Sandra Gonçalves. Em termos gerais a região Metropolitana de Goiânia apresenta um dinamismo econômico-produtivo diferente do resto do Estado. As alterações se fizeram sentir com mais intensidade tendo em vista a modernização produtiva e gerencial verificada desde os anos 1990 no conjunto da economia brasileira (Pochmann, 2001) e especificamente na economia da Região Metropolitana de Goiânia. 21

22 A instalação de um novo paradigma produtivo, fundando no uso intensivo de novas tecnologias, colaboraram para a eliminação de determinados empregos e conseqüente redução de ocupações técnicas específicas. Como podemos contatar na Tabela 3, a redução do número de trabalhadores foi mais intensa em determinadas categorias na RMG do que em outras regiões. Desse modo, os técnicos em fotônica (- 39,5%). Os técnicos em mineração (-20,0%) e os técnicos mecânicos - ferramentas (- 20,0%) destoaram das outras regiões, em especial do Estado de Goiás. Para Pochmann (2001, p. 70), A desarticulação de parte das cadeias produtivas, decorrente do processo de reconversão econômica, possivelmente possa ajudar a explicar o porquê de essas ocupações encontrarem-se atualmente em baixa, já que se trata de empregos que exigem maior qualidade profissional do que os postos de trabalho que estão sendo abertos em maior escala no país, em grande parte, tradicionais, com exigência não muito elevada de maior qualificação profissional. Esta explicação, fruto de análises dos anos 1990, pode, ainda, colaborar para compreendermos o que se passa na evolução das ocupações profissionais e, especialmente, nas ocupações técnicas aqui pesquisadas. Tanto para o Centro-Oeste quanto para Goiás e para a RMG, o processo de reconfiguração das ocupações técnicas se fez sentir a partir da introdução de novas tecnologias que caracterizam o novo paradigma produtivo vigente. Em outros termos, na evolução das ocupações técnicas há que considerar os mecanismos econômicos e tecnológicos que redefinem profissões e ocupações. As exigências de qualificação estão presentes no discurso e na prática laboral, no entanto, o fantasma da eliminação de postos de trabalho ronda tanto aqueles com qualificação quanto aqueles com baixa qualificação. Considerações Finais A evolução da composição ocupacional da Região Metropolitana de Goiânia está associada às questões levantadas em âmbito geral pelas análises sociológicas e econômicas. Ou seja, os impactos da revolução tecnológica, iniciada ainda nos anos 1970, e o redesenho industrial em escala global fizeram com que algumas indústrias se deslocassem para outras regiões do mundo. 22

23 No caso da RMG, verificamos que a mesma passou por significativas alterações nas últimas décadas tendo como elemento essencial a emergência de algumas ocupações, tais como: os técnicos químicos, os técnicos em edificações, técnicos em metalurgia, dentre outras. Por sua vez, embora tenha evoluído o número total de ocupados, algumas ocupações estiveram em baixa ao longo dos anos Este é o caso dos técnicos em controle ambiental, técnicos em calibração e instrumentação, dos técnicos em mineração, dentre outras. No geral, a evolução das ocupações na RMG obedece ao processo mais amplo de reconfiguração ocupacional brasileiro, que por sua vez está associado às mudanças experimentadas em âmbito mundial. A economia mundial pós-1970 foi redefinida em termos de produção, produtividade e busca incessante pela redução dos custos de produção. No Brasil e em Goiás isto não foi diferente. As empresas passaram a observar o mercado de trabalho tendo em vista a possibilidade de maiores ganhos com a redução dos custos com mão-de-obra. Sendo assim, a associação entre inovações tecnológicas máquinas, equipamentos mais modernos e racionalização produtiva impactaram em algumas ocupações profissionais, como já chamara a atenção Pochmann (2001), analisando a economia brasileira pós Em suma, a evolução ocupacional na RMG tem que ser vista no contexto das mudanças mais gerais no capitalismo mundial e seus impactos sobre a economia brasileira. Dentro dessa lógica, evidente que algumas ocupações tendem, mesmo, a desaparecer, outras a serem reduzidas de forma drásticas e outras ainda, as relacionadas ao novo aparato produtivo-industrial, a emergir. Foi isso o que pudemos constatar ao analisar as informações sobre a RMG. Referências Bibliográficas Alves, Giovanni. O Novo (e precário) Mundo do Trabalho: reestruturação produtiva e crise do sindicalismo. São Paulo: Boitempo, A Sociologia e As Transformações do Mundo do Trabalho: uma perspectiva histórico-crítica. Mimeo. sl/sd. Antunes, Ricardo. Adeus ao Trabalho?: ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 7 ª Edição. São Paulo: Cortez Editora / Editora Unicamp,

24 . Os Sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo Editorial, Beynon, Huw. As Práticas do Trabalho em Mutação. In.: Antunes, R.(org.). Neoliberalismo, Trabalho e Sindicatos: reestruturação produtiva no Brasil e na Inglaterra. São Paulo: Boitempo Editorial, Bianchetti, Lucídio. Da Chave de Fenda ao Laptop. tecnologia digital e novas qualificações:desafios à educação. Petrópolis-RJ/Florianópolis: Editora Vozes/Editora UFSC, Cattani, A. Dicionário Crítico do Trabalho. Petrópolis RJ: Vozes, Debrey, Carlos. A lógica do capital na educação brasileira: a reforma na educação profissional. Goiânia: Alternativa; Editora da UCG, 2003 Gounet, Thomas. Fordismo e Toyotismo na Civilização do Automóvel. São Paulo: Boitempo Editorial, Harvey, David. Condição Pós-Moderna. 13ª. Edição. São Paulo: Loyola, Heloani, Roberto. Gestão e Organização no Capitalismo Globalizado: História da Manipulação Psicológica no Mundo do Trabalho. São Paulo: Atlas, Hirata, Helena.(org.). Sobre o Modelo Japonês: automatização, novas formas de organização e de relações de trabalho. São Paulo: Edusp, Leite, Márcia de Paula. O Futuro do Trabalho: novas tecnologias e subjetividade operária. São Paulo: Scritta, Lima, Maria Elizabeth Antunes. Os Equívocos da Excelência: as novas formas de sedução na empresa. Petrópolis-RJ: Vozes, Lojkine, Jean. A revolução Informacional. 3ª. Edição. São Paulo: Cortez Editora, Marx, Karl. O Capital. Livro 1, Vol. 1/2. t. 1 e 2. São Paulo: Nova Cultural, Mattoso, Jorge. A Desordem do Trabalho. Campinas: Scritta, Pochmann, Márcio. O Emprego na Globalização. São Paulo: Boitempo Editorial, MTE/RAIS/CAGED. Classificação Brasileira das Ocupações Schiller, Dan. A Globalização e as Novas Tecnologias. Lisboa: Editorial Presença,

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes.

Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes. A ECONOMIA GLOBAL Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes. O século XX marcou o momento em que hábitos culturais, passaram a ser ditados pelas grandes

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Seminário RMC e os desafios para o século XXI OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES/UFPR

Seminário RMC e os desafios para o século XXI OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES/UFPR Seminário RMC e os desafios para o século XXI OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES/UFPR : mudanças na estrutura produtiva e no mercado de trabalho no período 1991/2010 Paulo Delgado Liana Carleial Curitiba, 17

Leia mais

Sistemas de Informação

Sistemas de Informação Sistemas de Informação O uso consciente da tecnologia para o gerenciamento Prof. Msc. Christien Lana Rachid Organização 1. Vínculo Administração-Tecnologia 2. Introdução a sistemas 3. Empresas e Sistemas

Leia mais

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 No passado, até porque os custos eram muito baixos, o financiamento da assistência hospitalar

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados

Leia mais

Aula 09 - Remuneração por competências: uma alavanca para o capital intelectual

Aula 09 - Remuneração por competências: uma alavanca para o capital intelectual Aula 09 - Remuneração por competências: uma alavanca para o capital intelectual Objetivos da aula: Estudar a remuneração por habilidades; Sistematizar habilidades e contrato de desenvolvimento contínuo.

Leia mais

ESTRUTURA E TENDÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO

ESTRUTURA E TENDÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO ESTRUTURA E TENDÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO Colombo, 06 de abril de 2010. Instrutora: Amanda G. Gagliastri Formação: Administradora de Empresas O momento em que vivemos Processo acelerado de mudanças

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais.

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais. 1 Origem do termo O trabalho é o conjunto de atividades por meio das quais o ser humano cria as condições para sua sobrevivência. Por esta característica, sempre foi indispensável na vida dos indivíduos.

Leia mais

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES CAPÍTULO 1 Gestão da produção: história, papel estratégico e objetivos Prof. Glauber Santos 1 GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES 1.1 Gestão da produção: apresentação Produção

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS 45º SEMINÁRIO DE ACIARIA -ABM PRIMARIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS Cléverson Stocco Moreira PORTO ALEGRE - MAIO/2014 CONCEITO DE MANUTENÇÃO: INTRODUÇÃO Garantir a confiabilidade e a disponibilidade

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer outra. Estas alterações são conseqüências de: a) aumento, bastante rápido,

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Qual a Relação entre Informação, Sociedade, Organização e Desenvolvimento Econômico? Síntese e Comentários Sobre Ensaios Produzidos pelos Alunos

Qual a Relação entre Informação, Sociedade, Organização e Desenvolvimento Econômico? Síntese e Comentários Sobre Ensaios Produzidos pelos Alunos Qual a Relação entre Informação, Sociedade, Organização e Desenvolvimento Econômico? Síntese e Comentários Sobre Ensaios Produzidos pelos Alunos Jorge H. C. Fernandes 20 de Abril de 1999 Ensaios A Informação

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil 1 Comunicado da Presidência nº 5 Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil Realização: Marcio Pochmann, presidente; Marcio Wohlers, diretor de Estudos Setoriais (Diset)

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

FORMAÇÃO: ADMINISTRAÇÃO PADRÃO DE RESPOSTA ( 2 a FASE)

FORMAÇÃO: ADMINISTRAÇÃO PADRÃO DE RESPOSTA ( 2 a FASE) Questão n o 1 a) Na visão de Chiavenato, há pelo menos 10 ações que podem colaborar para a criação de um ambiente de criatividade na organização, duas das quais o candidato deve citar e descrever (evidentemente

Leia mais

INTRODUÇÃO objectivo

INTRODUÇÃO objectivo INTRODUÇÃO O tema central deste trabalho é o sistema de produção just-in-time ou JIT. Ao falarmos de just-in-time surge de imediato a ideia de produção sem stocks, inventários ao nível de zero, produção

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

Secretaria de Estado da Administração e da Previdência Departamento de Recursos Humanos Escola de Governo do Paraná SÍNTESE DAS EMENTAS PROPOSTAS

Secretaria de Estado da Administração e da Previdência Departamento de Recursos Humanos Escola de Governo do Paraná SÍNTESE DAS EMENTAS PROPOSTAS 1º MÓDULO: SÍNTESE DAS EMENTAS PROPOSTAS Economia e Sociedade do Conhecimento: Conceitos básicos: economia da informação e conhecimento. Investimentos tangíveis e intangíveis. Gestão do Conhecimento e

Leia mais

XIX QUALIEDUC EDUCAÇÃO PRESSENCIAL & A DISTÄNCIA

XIX QUALIEDUC EDUCAÇÃO PRESSENCIAL & A DISTÄNCIA XIX QUALIEDUC EDUCAÇÃO PRESSENCIAL & A DISTÄNCIA A APROPRIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS POR INVESTIDORES PRIVADOS SÃO INSTRUMENTOS QUE LEVAM A COMERCIALIZAÇÃO DO ENSINO? 1 MSc. EDUARDO GUERINI JULHO/2013

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Empreendedorismo de Negócios com Informática

Empreendedorismo de Negócios com Informática Empreendedorismo de Negócios com Informática Aula 5 Cultura Organizacional para Inovação Empreendedorismo de Negócios com Informática - Cultura Organizacional para Inovação 1 Conteúdo Intraempreendedorismo

Leia mais

Artigo publicado. na edição 17. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. julho e agosto de 2010

Artigo publicado. na edição 17. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. julho e agosto de 2010 Artigo publicado na edição 17 Assine a revista através do nosso site julho e agosto de 2010 www.revistamundologistica.com.br :: artigo 2010 Práticas Logísticas Um olhar sobre as principais práticas logísticas

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 2ª PROVA PARCIAL DE GEOGRAFIA Aluno(a): Nº Ano: 8º Turma: Data: 04/06/2011 Nota: Professor: Edvaldo Valor da Prova: 40 pontos Assinatura do responsável: Orientações

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 1-CEPE/UNICENTRO, DE 27 DE JANEIRO DE 2014. Aprova o Curso de Especialização em MBA em Gestão Estratégica de Negócios, modalidade regular, a ser ministrado no Campus de Irati, da UNICENTRO.

Leia mais

Estimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas

Estimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas By Marcos Garcia Como as redes sociais podem colaborar no planejamento e desenvolvimento de carreira (individual e corporativo) e na empregabilidade dos profissionais, analisando o conceito de Carreira

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ORGANIZAÇÕES, ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ORGANIZAÇÕES, ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ORGANIZAÇÕES, ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA 1 OBJETIVOS 1. O que os administradores precisam saber sobre organizações para montar e usar sistemas de informação com sucesso? 2. Que

Leia mais

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS Agenda da Conferência O que são redes? O que são redes interorganizacionais? Breve histórico das redes interorganizacionais Tipos

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a SISTEMAS INTEGRADOS Prof. Eduardo Oliveira Bibliografia adotada: COLANGELO FILHO, Lúcio. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN: 8522429936 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas

Leia mais

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual Logística Empresarial Evolução da Disciplina Aula 1 Aula 1 O papel da Logística empresarial Aula 2 A flexibilidade e a Resposta Rápida (RR) Operadores logísticos: conceitos e funções Aula 3 Prof. Me. John

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização DISCIPLINA: Introdução à Administração FONTE: BATEMAN, Thomas S., SNELL, Scott A. Administração - Construindo Vantagem Competitiva. Atlas. São

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 350-GR/UNICENTRO, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013. Aprova, ad referendum do CEPE, o Curso de Especialização em MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 42-CEPE/UNICENTRO, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. Aprova o Curso de Especialização MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no Campus Santa Cruz, da UNICENTRO.

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

e-business Novas Tendências Tecnologias da Informação com aplicabilidade ao RH

e-business Novas Tendências Tecnologias da Informação com aplicabilidade ao RH Tecnologias da Informação com aplicabilidade ao RH e-rh / Recursos Humanos Virtual Novas Tendências Como já foi visto com o advento da globalização e do crescimento da tecnologia e a difusão da Internet,

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DO CONHECIMENTO NAS PEQUENAS ORGANIZAÇÕES: UM MODELO DE ABORDAGEM ABRAHAM B. SICSÚ

GESTÃO ESTRATÉGICA DO CONHECIMENTO NAS PEQUENAS ORGANIZAÇÕES: UM MODELO DE ABORDAGEM ABRAHAM B. SICSÚ GESTÃO ESTRATÉGICA DO CONHECIMENTO NAS PEQUENAS ORGANIZAÇÕES: UM MODELO DE ABORDAGEM ABRAHAM B. SICSÚ 1 Contextualizando a Apresentação Gestão do Conhecimento, primeira abordagem: TI + Tecnologias Organizacionais

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação Objetivo da Aula Tecnologia e as Organizações, importância dos sistemas de informação e níveis de atuação dos sistemas de informação Organizações & Tecnologia TECNOLOGIA A razão e a capacidade do homem

Leia mais

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 A Dinâmica dos espaços da Globalização. (9º ano) *Estudaremos a difusão do modo capitalista de produção, ou seja, do modo de produzir bens e

Leia mais

ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB,

ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, 2009. p. 24-29. CAPITALISMO Sistema econômico e social

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

w w w. y e l l o w s c i r e. p t consultoria e soluções informáticas w w w. y e l l o w s c i r e. p t A YellowScire iniciou a sua atividade em Janeiro de 2003, é uma empresa de consultoria de gestão e de desenvolvimento em tecnologias

Leia mais

O Processo Básico de Reorganização da Economia

O Processo Básico de Reorganização da Economia O Processo Básico de Reorganização da Economia É útil, sempre, mas particularmente no tempo que vivemos, mantermos clara a compreensão do processo de reorganização da economia dos agentes intervenientes

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

FACULDADE KENNEDY BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FACULDADE KENNEDY BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO FACULDADE KENNEDY BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO A Faculdade Kennedy busca sempre melhorar a qualidade, oferecendo serviços informatizados e uma equipe de profissionais preparada para responder

Leia mais

Autor: Thomas Stob Junior Professora Responsável: Profª Dra Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra Leone Número de Páginas: 9

Autor: Thomas Stob Junior Professora Responsável: Profª Dra Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra Leone Número de Páginas: 9 Arquivo Título: Flexibilidade: Um Novo Formato das Organizações Autor: Thomas Stob Junior Professora Responsável: Profª Dra Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra Leone Número de Páginas: 9 RESUMO

Leia mais

Notas metodológicas. Objetivos

Notas metodológicas. Objetivos Notas metodológicas Objetivos Qual é a população de empresa em um determinado ano? Esta é aparentemente uma pergunta simples, entretanto, existem inúmeras questões envolvidas na definição, identificação

Leia mais

Desvendando os segredos da concorrência

Desvendando os segredos da concorrência Desvendando os segredos da concorrência Inteligência Competitiva Sady Ivo Pezzi Júnior 1 A sociedade do conhecimento é a primeira sociedade humana onde o crescimento é potencialmente ilimitado. O Conhecimento

Leia mais

A evolução da espécie humana até aos dias de hoje

A evolução da espécie humana até aos dias de hoje 25-11-2010 A evolução da espécie humana até aos dias de hoje Trabalho elaborado por: Patrícia da Conceição O aparecimento da espécie humana não aconteceu de um momento para o outro. Desde as mais antigas

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 16: RESULTADOS RELATIVOS À GESTÃO DE PESSOAS 16.1 Área de RH e sua contribuição O processo de monitoração é o que visa saber como os indivíduos executam as atribuições que

Leia mais

Proposta para Formataça o de Franquia

Proposta para Formataça o de Franquia Proposta para Formataça o de Franquia 1- O sistema de franchising para o seu negócio Quando falamos de franchising, não estamos falando de algum modismo e, sim, de um sistema de negócios que veio para

Leia mais

FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMO FATOR ESTRATÉGICO. Praia, 20 Outubro 2015. Organização da Apresentação. Formação Profissional como fator estratégico;

FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMO FATOR ESTRATÉGICO. Praia, 20 Outubro 2015. Organização da Apresentação. Formação Profissional como fator estratégico; 1 Apresentação 2ª edição EXPO RH FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMO FATOR ESTRATÉGICO Praia, 20 Outubro 2015 Vargas Melo Presidente do Conselho de Administração Organização da Apresentação Enquadramento; Formação

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais Lustre sem graxa Engenharia de Produção Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais Falo sempre com a minha família que não

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO TRABALHO, SUBJETIVIDADE E RESISTÊNCIA DA CLASSE TRABALHADORA NA CONTEMPORANEIDADE

TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO TRABALHO, SUBJETIVIDADE E RESISTÊNCIA DA CLASSE TRABALHADORA NA CONTEMPORANEIDADE TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO TRABALHO, SUBJETIVIDADE E RESISTÊNCIA DA CLASSE TRABALHADORA NA CONTEMPORANEIDADE Introdução Cleito Pereira dos Santos 1 O comportamento humano é equipado com a racionalidade do

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia.

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia. XIV Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação e Gestão da Informação - Região Sul - Florianópolis - 28 de abril a 01 de maio de 2012 RESUMO OBSERVATÓRIO DE

Leia mais

BOLSA DO EMPREENDEDORISMO 2015. Sara Medina saramedina@spi.pt. IDI (Inovação, Investigação e Desenvolvimento) - Algumas reflexões

BOLSA DO EMPREENDEDORISMO 2015. Sara Medina saramedina@spi.pt. IDI (Inovação, Investigação e Desenvolvimento) - Algumas reflexões BOLSA DO EMPREENDEDORISMO 2015 INSERIR IMAGEM ESPECÍFICA 1 I. Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI) Missão: Apoiar os nossos clientes na gestão de projetos que fomentem a inovação e promovam oportunidades

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Empresariado Nacional e Tecnologias de Informação e Comunicação: Que Soluções Viáveis para o Desenvolvimento dos Distritos?

Empresariado Nacional e Tecnologias de Informação e Comunicação: Que Soluções Viáveis para o Desenvolvimento dos Distritos? Empresariado Nacional e Tecnologias de Informação e Comunicação: Que Soluções Viáveis para o Desenvolvimento dos Distritos? Carlos Nuno Castel-Branco Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da UEM

Leia mais

A QUALIFICAÇÃO NO NOVO CONTEXTO DA AUTOMAÇÃO E FLEXIBILIZAÇÃO DO TRABALHO: UM ESTUDO NO SETOR BANCÁRIO

A QUALIFICAÇÃO NO NOVO CONTEXTO DA AUTOMAÇÃO E FLEXIBILIZAÇÃO DO TRABALHO: UM ESTUDO NO SETOR BANCÁRIO A QUALIFICAÇÃO NO NOVO CONTEXTO DA AUTOMAÇÃO E FLEXIBILIZAÇÃO DO TRABALHO: UM ESTUDO NO SETOR BANCÁRIO ALVES, Ana Elizabeth Santos (UESB/UFBA) GT: Trabalho e Educação 1 A Qualificação frente ao atual processo

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Exercícios sobre Tigres Asiáticos

Exercícios sobre Tigres Asiáticos Exercícios sobre Tigres Asiáticos Material de apoio do Extensivo 1. (UNITAU) Apesar das críticas, nos últimos tempos, alguns países superaram o subdesenvolvimento. São os NIC (Newly Industrialized Countries),

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Avaliação da unidade IV Pontuação: 7,5 pontos

Avaliação da unidade IV Pontuação: 7,5 pontos Avaliação da unidade IV Pontuação: 7,5 pontos 2 QUESTÃO 01 (1,0) Durante a constituição do capitalismo industrial, no século XVIII, firmou-se o trabalho assalariado, reservado aos indivíduos que não dispunham

Leia mais

EDUCAÇÃO CORPORATIVA EM EAD: Benefícios da modalidade e-learning.

EDUCAÇÃO CORPORATIVA EM EAD: Benefícios da modalidade e-learning. EDUCAÇÃO CORPORATIVA EM EAD: Benefícios da modalidade e-learning. Autor(a): Gliner Dias Alencar Coautor(es): Joaquim Nogueira Ferraz Filho, Marcelo Ferreira de Lima, Lucas Correia de Andrade, Alessandra

Leia mais

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação O processo de desindustrialização pelo qual passa o país deve-se a inúmeros motivos, desde os mais comentados, como a sobrevalorização

Leia mais

cada fator e seus componentes.

cada fator e seus componentes. 5 CONCLUSÃO Conforme mencionado nas seções anteriores, o objetivo deste trabalho foi o de identificar quais são os fatores críticos de sucesso na gestão de um hospital privado e propor um modelo de gestão

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NUMA SOCIEDADE EM TRANSIÇÃO

AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NUMA SOCIEDADE EM TRANSIÇÃO AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NUMA SOCIEDADE EM TRANSIÇÃO AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NUMA SOCIEDADE EM TRANSIÇÃO MÁRCIA MARIA PALHARES (márcia.palhares@uniube.br) RACHEL INÊS DA SILVA (bcpt2@uniube.br)

Leia mais

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1.

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1. A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem como objeto de análise o processo de

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA Muitas organizações terceirizam o transporte das chamadas em seus call-centers, dependendo inteiramente

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Aspectos Importantes - Desenvolvimento de Software Motivação A economia de todos países dependem do uso de software. Cada vez mais, o controle dos processos tem sido feito por software. Atualmente, os

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO CURSO: TURISMO ( bacharelado) Missão Formar profissionais humanistas, críticos, reflexivos, capacitados para planejar, empreender e gerir empresas turísticas, adaptando-se ao

Leia mais

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria SONDAGEM ESPECIAL INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E EXTRATIVA Ano 3 Número 1 ISSN 2317-7330 outubro de www.cni.org.br FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade

Leia mais

6 Conclusão. 6.1. Conclusão. 6.1.1. Resultados finais. 6.1.1.1. Resultados diretos

6 Conclusão. 6.1. Conclusão. 6.1.1. Resultados finais. 6.1.1.1. Resultados diretos 6 Conclusão Neste capitulo será feita conclusão do trabalho descrevendo os resultados diretos e indiretos da pesquisa. Adicionalmente, serão feitas sugestões para o aprofundamento no presente texto e a

Leia mais