Título do texto: DESEJO DO ANALISTA: RESPOSTA LACANIANA AO DECLÍNIO DA FUNÇÃO PATERNA NA FORMAÇÃO
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1 Título do texto: DESEJO DO ANALISTA: RESPOSTA LACANIANA AO DECLÍNIO DA FUNÇÃO PATERNA NA FORMAÇÃO PSICANALÍTICA 1 Autora: ROSA GUEDES LOPES Psicanalista Mestrado e doutorado em Teoria Psicanalítica pelo Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica/UFRJ Professora da Faculdade de Psicologia da Univ. Estácio de Sá Professora colaboradora do Curso de Especialização em Teoria Psicanalítica e Prática Clínica Institucional da Univ. Veiga de Almeida Aderente da Escola Brasileira de Psicanálise, seção Rio de Janeiro Membro da Associação Núcleo Sephora de Pesquisa sobre o moderno e o contemporâneo Endereço: Rua Ribeiro de Almeida, 21/804 Laranjeiras, Rio de Janeiro/RJ Tel: (21) rosa.guedes.lopes@globo.com Resumo A psicanálise inaugurou-se como interrogação ao discurso do inconsciente. Estruturando-se como seu avesso, questionou a moral sexual civilizada moderna ali presente como discurso do Outro. Se a sexualidade é sempre conflitiva, ela não se conforma aos ideais morais de adequação e harmonia pleiteados pelo laço social. Assim, a difusão da psicanálise ajudou a dissolvê-los. Interrogou a autoridade do saber que estruturava os ideais aos quais os sujeitos se encontravam alienados pela autoridade da metáfora paterna. Exibiu sua face de artifício e de gozo, ajudando a produzir novas identificações e novos impasses ou novos quadros sintomáticos oriundos dessa mesma etiologia. Interrogar a autoridade é, já, denunciar o artifício pelo qual ela foi entronada. A psicanálise contribuiu para o declínio da função paterna e, com isso, para o incremento dos ideais modernos inaugurados pela ciência e aprofundados pelo progresso do capitalismo. Este declínio não é sem efeitos sobre a formação do analista. Lacan respondeu a isso com o desejo do analista. Palavras-chave: psicanálise, declínio da função paterna, desejo do analista, sujeito, discurso do mestre.
2 2 DESEJO DO ANALISTA: RESPOSTA LACANIANA AO DECLÍNIO DA FUNÇÃO PATERNA NA FORMAÇÃO PSICANALÍTICA 1 [...] Os analistas são pessoas que aprenderam a praticar uma arte específica; a par disso, pode-se conceder-lhes que são seres humanos como quaisquer outros (FREUD, 1937, p. 281). A psicanálise não concebe o sujeito fora da civilização. Para Freud (1930 [1929]), a cultura expressa a elevação da vida humana sobre sua condição animal. O mito de Totem e tabu ( ) esclarece a passagem da relação dual à configuração social. A sociedade se funda na renúncia às pulsões homicidas e incestuosas. O pai morto introduz a dimensão da lei. Ela rege a relação de trocas exigindo a renúncia à satisfação pulsional plena, nomeia a existência do sujeito em relação ao desejo do Outro e a situa numa ordem social, geracional e sexual. O pai primitivo e o Édipo são os mitos que estruturam o desejo humano vinculado à interdição do objeto. O desejo incestuoso é homicida. Recalcado, ele retorna como o sentimento inconsciente de culpa característico do mal estar dos tempos freudianos. O sujeito sofre porque deve renunciar ao desejo marcado pela autoridade da lei que o interdita em relação ao objeto pelo qual alcançaria a satisfação plena. No entanto, Freud mostrou que a pulsão obtém satisfação na própria renúncia. O sujeito responde sintomaticamente à exigência de renúncia pulsional. A sexualidade é sempre conflitiva. Ela nunca se apresenta conforme aos ideais morais de adequação e harmonia exigidos pelo laço social. Desvendar essa estrutura fundou a psicanálise como um discurso que interroga o discurso civilizatório e questiona a autoridade da moral civilizada moderna, pois denuncia o artifício pelo qual sua autoridade é criada. Esta foi a via pela qual a difusão da psicanálise contribuiu para o declínio da função paterna e, assim, para o incremento dos ideais modernos inaugurados pela ciência e que o progresso do capitalismo ajudou a aprofundar. A ciência, o capitalismo e a difusão da psicanálise produziram efeitos corrosivos sobre o laço social, sobre as convicções religiosas, as crenças e as opiniões (COELHO DOS SANTOS, 2001, p. 120). São eles: o individualismo (ou o ideal de autonomia), a liberação sexual, a pretensão de igualdade entre os sexos e as gerações, o questionamento de toda
3 3 autoridade e, conseqüentemente, o apagamento da alteridade que funda o laço social, institui a dívida simbólica entre as gerações e a hierarquia entre os saberes. Meu objetivo é mostrar que se, por um lado, a psicanálise ajudou a aprofundar o declínio da autoridade, por outro, ela própria não ficou imune a essa corrosão. Se o analista é um ser humano como qualquer outro, é impossível que ele não seja atingido pelos efeitos do discurso que ajuda a propagar e que isto não afete a sua prática. Como isso acontece? Para Freud (1937), as condições especiais do trabalho analítico fazem com que os defeitos do analista interfiram tanto na avaliação correta do estado de coisas de seu paciente quanto em sua própria relação a estas coisas. Com esta observação, ele condensou os fatores pulsionais da pessoa do analista com o que se refere à sua formação e à sua prática. O analista está completamente implicado em sua prática e o destino que ele dá à sua libido tem um importante papel na condução do tratamento, na interpretação que fornece ao sintoma e no final da análise ao qual conduz seus pacientes. Os fatores pulsionais em jogo decorrem da tensão intrínseca à própria constituição subjetiva e comparecem como obstáculo ao tratamento analítico. São eles: a adesividade da libido ou inacessibilidade narcísica, o masoquismo, a reação terapêutica negativa e o impasse da posição sexual do homem e da mulher diante do rochedo da castração. Sob estes nomes, Lacan ( ) destacou o estado de indiferenciação do sujeito no campo do Outro, ou seja, mostrou que aí o sujeito ainda está em vias de advir. Esta estrutura é impossível de ser deduzida fora do dispositivo analítico porque o advento do ego tem como conseqüência o recalque do que se refere à sua origem. O recalcado original emerge como obstáculo. Enquanto pulsão de morte, ele é gozo resistente às intervenções analíticas baseadas na decifração do inconsciente definido lacanianamente como discurso do Outro. Para falar dos fatores que se referem à formação e à prática do analista, recorro à distinção lacaniana que caracteriza o saber no mundo moderno (1965) e no contemporâneo ( ).
4 4 A modernidade traz a marca da descrença em relação a todo saber proveniente da tradição e seu ideal é o de substituir este saber afetado pela fé pelo saber produzido pela ciência, um saber mecânico, sem qualidade. Com a invenção da psicanálise, Freud mostrou que a constituição subjetiva tem estrutura ficcional. O sujeito acredita que não alcança a satisfação plena porque o pai interdita o seu acesso ao objeto. Este fundamento do sujeito na crença, revela que toda produção de saber é um artifício decorrente da renúncia às pulsões. Se, por um lado, o progresso do campo do saber depende da repressão, ou seja, depende da transmissão por um agente em posição de mestria que interdita o acesso do sujeito ao gozo todo, por outro, esta interdição pode produzir o efeito de que o sujeito fique fixado a sintomas onde se alojam saberes inconscientes sobre o pai. O mal estar daí decorrente se resume na seguinte questão: o que está suprimido pode ser sublimado ou estará condenado a comparecer sempre como sintoma? Lacan ( ) marca a passagem do moderno ao contemporâneo a partir de 1968, com a entrada do saber no mercado, separado do seu processo de produção por um sujeito, ou seja, separado da encarnação da mestria, que implica uma interdição. Não é, portanto, o saber de um sujeito que renuncia e se engaja no trabalho para produzir o conhecimento, mas um saber que deveio mercadoria e pode ser oferecido a qualquer um como objeto que se compra e se vende, um saber sem mestria, cuja garantia provém de um diploma. Este saber não depende da transmissão e da autoridade de Um mestre que o garanta e nem está marcado pela interdição. À retirada da autoridade recalcadora do mestre que sabe corresponde a produção de um saber dissociado do seu poder. Como conseqüência, o saber e a identificação - ou seja, a encarnação da conjugação entre o poder do significante-mestre e o saber - comparecem desenlaçados. Portanto, se o analista está tão exposto quanto qualquer outro sujeito às injunções superegóicas que o circundam e se, no contemporâneo, elas não pregam mais a renúncia e a identificação que poderiam levar ao trabalho sublimatório, mas o gozo da compra e da venda do saber sem o preço da submissão a uma mestria, então, o efeito é o prejuízo em sua formação e em sua prática. Com respeito à civilização, temos, de um lado, um empuxo à responsabilidade individual pelas escolhas e, de outro, um desregramento quanto a elas (LIPOVETSKY & CHARLES, 2004, p. 21). Como conseqüência, a regra deixa de ser o que governa as
5 5 escolhas sob a determinação de uma lei, deixa de ser um princípio racional, para passar ao campo administrativo. Torna-se um contrato, um acordo entre partes, válido por tempo determinado. Assim sustentada, a responsabilidade é sempre relativa e também uma questão de perspectiva. No que se refere especificamente à formação de um analista, estas características civilizatórias comparecem como obstáculo ao exercício da psicanálise porque, sem a transferência, que implica a encarnação da autoridade conceitual da teoria psicanalítica, ou seja, sem que o analista se deixe atravessar da boa maneira pelo discurso da psicanálise, a assunção da responsabilidade necessária à direção do tratamento não tem o mesmo peso. Como isso se apresenta no âmbito da psicanálise? Freud advertiu seus discípulos da IPA - alguns foram seus analisantes em relação aos obstáculos ao tratamento analítico e diagnosticou o ponto preciso onde o relativismo começava a incidir: sobre a teoria do eu. Preveniu-os quanto aos perigos provocados pela miragem narcísica. Porém, não foram ouvidas as advertências feitas pela única autoridade em nome da qual se pode afirmar que a psicanálise existe e pode ser exercida. Do desprezo pelo âmbito conceitual freudiano à degradação dos aspectos técnicos daí decorrentes foi apenas uma questão de tempo e é a esta degradação que Lacan responde, em 1958, com o termo desejo do analista, em A direção do tratamento e os princípios do seu poder (LOPES, 2007). Nesse texto, Lacan critica a psicanálise americana por desconhecer o que, em relação à prática freudiana, poderia verdadeiramente ser chamado de tratamento psicanalítico. Se a condução clínica não se mostra capaz de sustentar uma práxis autêntica, esta se reduz a uma direção de consciência, portanto, ao mero exercício do poder (LACAN, 1958, p.592) descoordenado da mestria que lhe seria correspondente. Segundo Cottet (1989, p.131), o problema do eu na doutrina é a pedra fundamental sobre a qual se funda o ideal que o analista forja de si e também a finalidade para a qual o utiliza. Da abordagem teórica sobre o eu decorre o desejo que habita o analista e também o rumo que imprimirá na condução de cada tratamento que dirigir. Lacan observa que quanto mais o analista estiver interessado em seu próprio ser, menos seguro ele estará quanto ao que se refere à sua ação (1958, p.596).
6 6 A história da psicanálise dá testemunho de que a cada avanço teórico de Freud correspondeu um movimento contrário de seus seguidores no que se refere à compreensão e à prática dessa teoria. Por exemplo, as premissas da primeira tópica foram respondidas com a estratégia de reforço egóico. A consideração pelo fantasma e as dificuldades relativas à dissolução da transferência com a acentuação da vertente de resistência e repetição que anunciam a via interminável da transferência, foram sucedidas por técnicas arriscadas como, por exemplo, a técnica ativa de Ferenczi. A elucidação do fantasma homossexual, já não apenas como componente da sexualidade infantil, mas também como identificação do sujeito ao desejo materno a serviço da pulsão de morte (fato que põe fim à idéia de uma análise como pós-educação), foi seguida pela análise das resistências do eu e pela análise caracterial. Quanto mais o complexo de castração se tornava central para levar a análise além da resistência egóica referente ao narcisismo como rechaço da feminilidade, mais surgiam práticas que reduziam as possibilidades de simbolização em proveito da descarga e da repetição do trauma e do desconhecimento do real da pulsão (COTTET, 1994, p. 28). A crescente sub-valorização do complexo de castração e das suas conseqüências psíquicas na assunção da sexualidade masculina e feminina não permite ver que o fim da fase fálica deixa um resíduo que serve de alimento a todas as formas femininas de insatisfação. Se, por um lado, a psicanálise subverteu o discurso do mestre ao revelar o seu avesso (LACAN, ), qual seja, o fato de que todo saber tem estrutura de ficção e é uma modalidade particular de gozo, por outro, vemos que ela também sofreu os efeitos do declínio da autoridade no interior do seu próprio campo conceitual. Este campo privilegia o eixo simbólico-real da constituição subjetiva em detrimento do eixo imaginário-simbólico. É a incidência do simbólico no real do corpo que desvela o complexo de castração como axial e que permite à psicanálise manter toda a sua potência original subversiva. Se isto não se fizer presente nos três âmbitos da formação psicanalítica (supervisão, análise e formação teórica), certamente a continuidade da psicanálise na cultura será colocada em risco. A relação da prática psicanalítica com a cultura é, desde seus primórdios, uma relação em que a primeira se coloca como o avesso da segunda. Lacan a apresentou através dos matemas dos discursos do analista e do mestre moderno. Se a relação destes discursos deixar de ser uma relação em que um é o avesso do outro e passar a ser de convergência
7 7 entre os seus termos, teremos feito descarrilar o bonde da história da psicanálise criado por Freud. Mais do que nunca, a continuidade do discurso psicanalítico depende da formação dos analistas e da potência de seu desejo ser alinhado ao desejo de Freud como fundador da psicanálise. A cultura contemporânea veicula a ilusão de que se pode prescindir dos significantes mestres, da alteridade e da autoridade de um saber em posição de exceção, bem como das diferenças sexual e geracional. Estas idéias se conectam com a localização do objeto no lugar do agente no discurso contemporâneo (MILLER, 2004). Mas será que o objeto oferecido pelo discurso capitalista da cultura contemporânea é o mesmo que a psicanálise destaca como sendo o agente do discurso do analista? A diferença sexual está presente em ambos? Diante dessa convergência que parece fazer com que o discurso analítico perca sua potência fundadora e promotora de diferenças, que lugar o analista deve ocupar para manter a potência subversiva da psicanálise? Agora, mais do que nunca, cabe ao analista retomar o circuito pulsional no que ele tem de mais subversivo para fazer convergir os elementos significantes dispersos no discurso dos sujeitos, isto é, para mostrar que há uma relação intrínseca entre eles e que seu eixo é o complexo de castração. Mas esse trabalho só é possível por meio de uma verdadeira transferência à tradição freudiana. Foi para restituir essa dívida simbólica que Lacan (1998, p. 621) se contrapôs à prática dos analistas pós-freudianos com a noção de desejo do analista (LOPES, 2007) Por meio desta categoria, Lacan lembra que o lugar do analista é, desde Freud, caracterizado pela exigência de renúncia por parte do praticante às formas imaginárias que estruturam o seu próprio ser e também pela renúncia à esfera imaginária na aplicabilidade dos conceitos que suportam o seu ato. O desejo do analista implica uma posição subjetiva marcada por uma destituição subjetiva, por uma abstenção referida ao campo pulsional do analista. Implica também um desejo de saber em oposição à ignorância fundada no recalque. Isto é necessário pelo simples fato de que a satisfação pulsional não depende da incidência do complexo de castração. Para Lacan, o tratamento analítico deve ser asséptico no que se refere à angústia do analista ( , p.354), pois ele precisa poder sustentar a transferência lugar onde é objeto de uma exigência pulsional real por parte do paciente (COELHO DOS SANTOS, 2004,
8 8 p.68) sem colocar em jogo algo que seja concernente às suas próprias pulsões, isto é, aos seus objetos de gozo (LEGUIL, KRUGER & GOLDENBERG, 2004, p.32). A noção de desejo do analista também se vincula à crítica de Lacan à contratransferência como resposta dada pelos pós-freudianos em relação ao fazer do analista quando surgem os impasses ao tratamento. Portanto, a expressão desejo do analista não é uma categoria pura, mas um produto que depende de um trabalho que deve acontecer com o analista mais precisamente, com o ser do analista em relação ao seu próprio desejo (LACAN, 1958, p.648). Lacan ( , p. 357) afirma que o desejo é o melhor remédio contra a angústia, mas concordamos com a observação de Coelho dos Santos (2004, p.65) de que o desejo do analista é um remédio raro, caro, escasso nesse mercado de transferências [...], além de difícil de inventar, fabricar e se reproduzir. NOTA 1. Este trabalho integra a pesquisa da tese de doutorado em teoria psicanalítica O desejo do analista e o discurso da ciência, desenvolvida no PPGTP/IP/UFRJ sob a orientação da profa. Dra. Tania Coelho dos Santos, com o fomento da CAPES, e defendida em REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COELHO DOS SANTOS, T. (2001). Quem precisa de análise hoje? O discurso analítico: novos sintomas e novos laços sociais. RJ:Bertrand Brasil.. (2004). O que não tem remédio, remediado está!. In: Revista Latinoamericana de psicopatologia fundamental, vol. VII, n.1. São Paulo: Escuta, mar COTTET, S. (1989). Freud e o desejo do psicanalista. Rio de Janeiro:Jorge Zahar Ed.. (1994) Los años veinte: nace una pregunta. In: Como terminam los analises? Barcelona: Eólia, mayo-1994, p FREUD, S. ( ) Totem e tabu. In: Obras completas. Rio de Janeiro: Imago, Vol. XIII.. (1930 [1929]). Mal-estar na civilização. In: Obras completas. Rio de Janeiro: Imago, vol. XXI. (1937). Análise terminável e interminável. In: Obras completas. Rio de Janeiro:Imago. Vol. XXIII, LACAN. J. (1958) A direção do tratamento e os princípios do seu poder. In: In: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., p
9 9. ( ). O Seminário, livro 8: a transferência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., ( ). O Seminário, livro 10: a angústia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., ( ) O Seminário, livro 16: de um Outro ao outro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., ( ). O Seminário, livro 17: o avesso da psicanálise. Rio de Janeiro Jorge Zahar Ed., LEGUIL, F.; KRUGER, F. & GOLDENBERG, M. (2004). Mas Allá de la neutralidad analítica. Buenos Aires: EOL/Grama. LIPOVETSKY, G. & CHARLES, S. (2004). Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla. LOPES. R.G. (2007) O desejo do analista e o discurso da ciência. Tese de doutorado orientada pela Profa. Dra. Tania Coelho dos Santos. PPGTP/IP/UFRJ. Mimeo. MILLER, J.-A. (2004). Uma fantasia. In: Opção Lacaniana, n.42. São Paulo: Eólia, fevereiro de 2002, p.7-18.
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