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1 Universidade Federal de Santa Maria UFSM Educação a Distância da UFSM EAD Universidade Aberta do Brasil UAB Curso de Pós-Graduação em Eficiência Energética Aplicada aos Processos Produtivos Polo: Novo Hamburgo IMPACTOS DAS CERTIFICAÇÕES LEED E AQUA NO PROCESSO DE ETIQUETAGEM DE EDIFÍCIOS PROCEL EDIFICA NAKAZATO, Nilson Zenhan 1 GRIGOLETTI, Giane de Campos 2 Resumo: O trabalho tem como objetivo entender o papel da certificação ambiental na construção civil, fazendo uso das três certificações ambientais utilizadas na construção civil brasileira, o LEED (Lidership in Energy and Environmental Design), o Processo AQUA (Alta Qualidade Ambiental) e processo de etiquetagem PROCEL EDIFICA. Foi realizada a definição e compreensão da estrutura, metodologia de aplicação e fases dos três processos de certificações, servindo para uma comparação entre as três. A principal conclusão é que edificações certificadas pelo LEED e AQUA não podem migrar para etiquetagem PROCEL EDIFICA. 1 2 Engenharia Elétrica. Universidade Federal de Santa Catariana, Florianópolis, SC Física e Arquitetura/Urbanismo. Professora Orientadora. Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS e Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS 1

2 Palavras-chave: Certificações Ambientais, PROCEL EDIFICA, Construção Sustentável. Abstract: The study aims to understand the role of environmental certification in construction, making use of the two most widely used environmental certifications in Brazilian civil construction, the LEED (Lidership in Energy and Environmental Design) Process, AQUA (Alta Qualidade Ambiental) and PROCEL EDIFICA label process. Will be held the definition and understanding of the structure, methodology and phases of the two certifications, serving for a comparison between the three. The main conclusion is that certificated building by LEED and AQUA cannot migrate to PROCEL EDIFICA. Keywords: Environmental Certifications, PROCEL EDIFICA, Sustainable Construction. 2

3 1. INTRODUÇÃO Os impactos decorrentes do crescimento populacional sobre o meio ambiente demandam a utilização de alternativas sustentáveis para a exploração dos recursos naturais que são, progressivamente, cada vez mais escassos. O conceito de sustentabilidade como uma forma de desenvolvimento econômico, que utiliza os recursos naturais e o meio ambiente sem comprometer as gerações futuras, pode ser aplicado também na construção civil. Além de consumir recursos naturais na extração das matérias primas, esta atividade produtiva emprega grande quantidade de energia na cadeia de produção e transporte de materiais. Estes consumos evitáveis são, em grande parte, controlados por decisões de projeto. É pressuposto deste trabalho que os parâmetros e premissas de cada certificação estão diretamente ligados às preocupações ambientais e de eficiência energéticas praticadas no Brasil. O estudo comparativo entre as certificações limita-se à análise teórica e para a realidade brasileira, sem aplicação a uma edificação em particular. Os sistemas de certificação abordados na pesquisa são: a. AQUA (Alta Qualidade Ambiental) certificação brasileira baseada na francesa HQE (Haute Qualité Environnemetale) Adaptada à realidade brasileira pela Fundação Vanzolini, conjuntamente com a Escola Politécnica da USP; b. LEED (Lidership in Energy and Environmental Design) desenvolvida nos Estados Unidos; c. Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações PROCEL EDIFICA. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. Certificações Ambientais de Edificações O surgimento e difusão dos conceitos de projeto ecológico (green design), na década de 1990, foi uma das mais importantes respostas do meio técnico à generalização da conscientização ambiental. Segundo Fossati (2008), o Building Research Establishment s Environmental Assessment Method (BREEAM) foi o primeiro método de avaliação ambiental de edifícios e serviu de base para outros 3

4 métodos de avaliações ambientais orientados para o mercado como o LEED (Estados Unidos), o AQUA derivado do HQE (França). Este tipo de edificação tem o objetivo de: a) fornecer um ambiente mais saudável e confortável; b) promover uma gestão sustentável da implantação da obra; c) incorporar tecnologias de eficiência no uso da água e da energia, possibilitando assim um consumo racional e econômico de energia e água na implantação da obra e ao longo de sua vida útil; d) utilizar matérias-primas eco eficientes; e) reduzir os resíduos e contaminação da construção; e demolição; f) aumentar o valor de revenda; g) incluir tecnologias de energia renovável Certificação LEED A certificação LEED é baseada num programa de adesão voluntária e visa avaliar o desempenho ambiental de um empreendimento. O ente responsável pela certificação é o Green Building Council Brasil (GBCB). Esta certificação leva em consideração o ciclo de vida e pode ser aplicado em qualquer tipo de empreendimento. Segundo GBCB (2014), o selo é uma confirmação de que os critérios de desempenho em termos de energia, água, redução de emissão de CO 2, qualidade do interior dos ambientes, uso de recursos naturais e impactos ambientais foram atendidos satisfatoriamente. A certificação acontece em níveis que quantificam o grau de proteção ambiental obtido no empreendimento. O método de avaliação acontece através da análise de documentos que indicam sua adequação aos itens obrigatórios e classificatórios. Através de um sistema de pontos que pode variar dependendo da categoria de certificação, são definidos os níveis de certificação conforme indica GBCB (2014). Os níveis de certificação são: Certificado (40 a 49 pontos), Prata (50 a 59 pontos), Ouro (60 a 79 pontos) e Platina (80 ou mais pontos), mostrados na Figura 1 de acordo com GBCB (2014). 4

5 Figura 1 - Pontuação para Certificação LEED Fonte: GBCB, 2014 Para a aprovação no sistema LEED é necessário satisfazer um conjunto de critérios de desempenho em áreas chaves determinadas apresentadas na Figura 2. Figura 2 - Áreas Avaliadas na Certificação LEED Fonte: GBCB,

6 Segundo GBCB (2014), o certificado LEED se aplica a diferentes tipos de construção, sendo então subdivididos em categorias que representam esta diversidade como: a. LEED New Construction & Major Renovation (Novas construções e Grandes Reformas); b. LEED Existing Buildings - Operation and Maintance (LEED para Edifícios Existentes- Operação e Manutenção); c. LEED for Commercial Interiors (Escritórios); d. LEED Core & Shell (Envoltória e Estrutura Principal); e. LEED Retail (LEED para Lojas de Varejo); f. LEED for Schools (LEED para Escolas); g. LEED for Neighborhood Development (LEED para Desenvolvimento de Bairros); h. LEED for Healthcare (LEED para Hospitais). A abrangência da certificação LEED leva em conta o ciclo de vida da construção em diferentes etapas e tipos como: residenciais, comerciais, públicos, novos, já existentes, na manutenção e operação de edifícios existentes. Afigura 3 apresenta todos os percentuais segundo GBCB (2014). Figura 3 - Abrangência da Certificação LEED Fonte: GBCB,

7 A certificação LEED acontece, em primeiro momento, com o fornecimento de dados gerais do empreendimento e preenchimento de uma declaração de intenção. Concluindo estas etapas, efetiva-se o registro do projeto. A partir dos dados gerais, é realizada análise preliminar determinando a viabilidade da construção sustentável. Na sequência a candidatura é efetivada e toda a documentação necessária que apresenta todos os pré-requisitos e créditos de cada etapa da obra. No final da fase de construção acontecerá a revisão final, que indicará se o empreendimento será ou não certificado. Segundo Coelho (2010), a etapa de auditoria da fase de projeto dura em média três meses e a fase de construção dura em media de três a seis meses após sua conclusão. O aumento no custo de um empreendimento devido a certificação é de 5% a 10% e o custo é apresentado no Quadro 1. Quadro 1 - Custo da Certificação LEED QUANTO CUSTA O LEED TAXA DE CADASTRO USD 600,00 ADICIONAIS PROJETOS ATÉ 5 MIL m² USD 2.250,00 DE 5 MIL m² A 50 MIL m² 0,45 USD/m² ACIMA DE 50 MIL m² USD ,00 CONSULTORIA APROXIMADAMENTE 1% DO CUSTO DA OBRA Fonte: COELHO, Certificação AQUA A certificação Alta Qualidade Ambiental (AQUA) é a versão brasileira adaptada do HQE (França) que define a qualidade ambiental, sendo a Fundação Vanzolini responsável pela certificação no Brasil. Segundo a Fundação Vanzolini (2014), leva em consideração a qualidade ambiental do edifício, equipamentos (em produtos e serviços), conjuntos de operação, de construção e adaptação. O 7

8 processo visa garantir a qualidade ambiental de um empreendimento novo de construção ou reabilitação utilizando-se de auditorias independentes. De acordo com a Fundação Vanzolini (2014), os benefícios da certificação pelo Processo AQUA incluem melhorias que atingem o empreendedor, comprador e a questão sócio ambiental, sendo apresentadas detalhadamente no Quadro 2. Quadro 2 - Benefícios da Certificação AQUA PARA O EMPREENDEDOR ALTA QUALIDADE AMBIENTAL DA CONSTRUÇÃO DIFERENCIAÇÃO DO PORTIFÓLIO NO MERCADO MENOR DEPRECIAÇÃO MARKETING POSITIVO MELHOR INTER-RELAÇÃO COM ORGÃOS AMBIENTAIS E COMUNIDADES PARA O COMPRADOR ECONOMIA DIRETA DE ÁGUA E ENERGIA MENOR CUSTO DE MANUTENÇÃO MELHORES CONDIÇOES DE CONFORTO, SAÚDE E ESTÉTICA MENOR DEPRECIAÇÃO SÓCIO AMBIENTAIS MENOR CONSUMO DE ENERGIA E ÁGUA REDUÇÃO DE EMISSÃO DE GASES DO EFEITO ESTUFA REDUÇÃO DA POLUIÇÃO MELHOR CONFORTO AMBIENTAL NAS EDIFICAÇÕES MELHOR APROVETAMENTO DAS INFRAESTRUTURAS LOCAIS MENOR IMPACTO NA VIZINHANÇA MELHOR CONDIÇÃO DE TRABALHO REDUÇÃO NA PRODUÇÃO DE RESÍDUOS GESTÃO DE RISCOS NATURAIS, SOLO, ÁGUA E AR Fonte: Fundação Vanzolini, 2014 O processo de certificação é estruturado em torno dos aspectos relacionados ao sistema de gestão ambiental (empreendedor), a adaptação do ambiente a sua envolvente e ambiente imediato e informações transmitidas pelo empreendedor aos 8

9 usuários. Desta forma, o referencial técnico de certificação estrutura-se em dois elementos: a. SGE (Sistema de Gestão do Empreendimento), avalia o sistema de gestão ambiental implementado; b. QAE (Qualidade Ambiental do Edifício) avalia o desempenho arquitetônico e técnico do edifício. Uma característica do SGE é uma apresentação de exigências que se adaptam as diferentes formas de se organizar os papeis dos diferentes agentes de um empreendimento, cabendo a cada agente interpretar e atender as exigências em função das especificidades em cada fase. Conforme a Fundação Vanzolini (2014), toda solução adotada no SGE deve levar em consideração os aspectos mais significativos para o empreendimento em questão. Os fatores que devem ser considerados são exigências legais, regulamentadoras, funcionalidade, necessidades e expectativas das partes interessadas, o entorno, custos e política do empreendedor. A Figura 4 apresenta os fatores considerados na Certificação AQUA. Figura 4 - Fatores Considerados na Certificação AQUA Fonte: Fundação Vanzolini, 2014 Segundo a Fundação Vanzolini (2014), o processo de avaliação QAE permite que seja verificada, nas diferentes fases do empreendimento, a adequação ao perfil ambiental definido. Ele é expresso em 14 categorias as quais são desmembradas 9

10 em preocupações associadas a cada um dos desafios, que por sua vez são traduzidos em critérios e indicadores de desempenho. O sistema é baseado em desempenho, sendo classificado em três níveis: Bom (práticas correntes, legislação), Superior (boas práticas) e Excelente (melhores práticas). Para a obtenção da certificação, é exigido um número mínimo de classificação Excelente e um número Máximo da classificação Bom. Uma peculiaridade do sistema é que o padrão mínimo de exigência remete ao que está normatizado e regulamentado. A Figura 5 ilustra estas exigências necessárias à concessão da certificação. Figura 5 - Exigências da Certificação AQUA Fonte: Fundação Vanzolini, 2014 Estas 14 categorias devem satisfazer as exigências relacionadas ao controle de impactos sobre o ambiente externo e à criação de um ambiente interno confortável e saudável. O conjunto de preocupações, segundo a Fundação Vanzolini (2014), pode ser reunido em quatro grupos: eco construção, eco gestão, conforto e saúde. O Quadro 3 apresenta todas estas quatorze categorias agrupadas conforme os aspectos de cada uma. 10

11 Quadro 3 - Categorias da Certificação AQUA CONTROLE DOS IMPACTOS SOBRE O AMBIENTE CRIAÇÃO DE AMBIENTE INTERNO CONFORTÁVEL E SAUDÁVEL LOCAL E CONSTRUÇÃO CONFORTO CATEGORIA 1 RELAÇÃO DO EDIFÍCIO COM SEU ENTORNO CATEGORIA 8 CONFORTO HIGROTÉRMICO CATEGORIA 2 ESCOLHA INTEGRADA DE CATEGORIA 9 CONFORTO ACÚSTICO PRODUTOS SISTEMAS E PROCESSOS PRODUTIVOS CATEGORIA 3 CANTEIRO DE OBRAS COM CATEGORIA 10 CONFORTO VISUAL BAIXO IMPACTO AMBIENTAL GESTÃO CATEGORIA 11 CONFORTO OLFATIVO CATEGORIA 4 GESTÃO DA ENERGIA SAÚDE CATEGORIA 5 GESTÃO DA ÁGUA CATEGORIA 12 QUALIDADE SANITÁRIA DOS EDIFÍCIOS CATEGORIA 6 GESTÃO DE RESÍDUOS DE USO E OPERAÇÃO DO CATEGORIA 13 QUALIDADE SANITÁRIA DO AR EDIFÍCIO CATEGORIA 7 MANUTENÇÃO PERMANÊNCIA DO DESEMPENHO AMBIENTAL CATEGORIA 14 QUALIDADE SANITÁRIA DA ÁGUA Fonte: Fundação Vanzolini, 2011 Segundo COELHO (2010), na fase de programa, o empreendedor deve definir o programa de necessidades e o perfil de desempenho nas 14 categorias do QAE. Deve ainda assumir o compromisso e assegurar os recursos para obter o perfil programado, inclusive estabelecendo o SGE para assegurar o controle total do projeto, até a conclusão da obra. A auditoria realizada mediante solicitação do empreendedor e um dossiê completo, contendo o programa e a avaliação da QAE, é enviado à empresa certificadora. Na fase de concepção (projetos), o empreendedor utiliza o perfil de desempenho programado nas 14 categorias e os demais elementos do programa como entrada para os projetos. É mantido o SGE e são produzidos os projetos, avaliando o perfil da QAE e corrigindo desvios percebidos. A auditoria 11

12 também acontece mediante solicitação do empreendedor e o envio da avaliação da QAE ao final dos projetos. Os custos do processo estão apresentados no Quadro 4. Quadro 4 - Custo da Certificação AQUA CUSTO DO PROCESSO AQUA PROJETOS COM ATÉ m² R$ ,00 ACIMA DE m² Fonte: COELHO, ,609 R$/m² Programa PROCEL EDIFICA Segundo ELETROBRÁS, INMETRO e CB3E/UFSC (2013), o Procel Edifica tem por objetivo desenvolver atividades com vistas à divulgação e ao estímulo à aplicação dos conceitos de eficiência energética em edificações para viabilização da Lei de Eficiência Energética. O Decreto n 4059/2001 (BRASIL, 2001), ao regulamentar a Lei n /2001, criou o Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE) e, especificamente para edificações, o Grupo Técnico para Eficientização de Energia nas Edificações no País (GT-Edificações). Esta ação visou regulamentar e elaborar procedimentos para avaliação da eficiência energética das edificações construídas no Brasil e uso racional da energia elétrica. O GT Edificações criou, no final de 2005, a Secretaria Técnica de Edificações (ST-Edificações) com competência para discutir as questões técnicas envolvendo os indicadores de eficiência energética. Segundo ELETROBRÁS, INMETRO e CB3E/UFSC (2013), o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) desenvolveu-se dando origem aos Requisitos Técnicos da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C), Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edificações Residenciais (RTQ-R) e seus documentos complementares. 12

13 Conforme ELETROBRÁS, INMETRO e CB3E/UFSC (2013), a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) é obtida mediante a avaliação da edificação a partir dos requisitos contidos nos regulamentos técnicos RTQ-C e RTQ- R e segundo as regras estabelecidas no Regulamento de Avaliação da Conformidade (RAC). Essa atividade é feita por um Organismo de Inspeção Acreditado (OIA) pelo Inmetro. O processo de etiquetagem é composto de duas etapas consecutivas - inspeção de projeto e inspeção da edificação construída ao fim das quais são emitidas a ENCE de projeto (facultativa para edificações existentes) e a ENCE da Edificação Construída, respectivamente. A inspeção de projeto pode ser feita segundo dois métodos prescritivo e simulação termo energética, enquanto a inspeção da edificação construída deve ser feita através da inspeção amostral in loco. O método prescritivo para inspeção de projeto contém equações e tabelas que limitam parâmetros da edificação de acordo com o nível de eficiência energética como é indicado em ELETROBRÁS, INMETRO E CB3E/UFSC (2013). Já o método de simulação baseia-se na simulação termo energética de um modelo do edifício real (proposto em projeto) e modelos de referência elaborados com parâmetros baseados no método prescritivo. A classificação é feita comparando-se os consumos anuais de energia elétrica obtidos nas simulações para cada modelo de acordo com ELETROBRÁS, INMETRO E CB3E/UFSC (2013). As edificações comerciais, de serviços e públicos são avaliadas quanto ao desempenho de sua envoltória, e de seus sistemas de iluminação e condicionamento de ar. Podem receber uma ENCE geral, quando os três itens são avaliados, ou parcial, quando a envoltória é avaliada separadamente ou combinada com um dos outros dois sistemas. Opcionalmente é possível avaliar outros itens da edificação que contribuem para o seu desempenho energético, como uso racional de água e emprego de inovação tecnológica, e receber uma bonificação na classificação da ENCE conforme indicado em ELETROBRÁS, INMETRO E CB3E/UFSC (2013). A Figura 6, a seguir, apresenta um modelo de ENCE geral de projeto. 13

14 Figura 6 - ENCE geral de Projeto (a) e ENCE geral da Edificação Construída (b) RTQC Fonte: ELETROBRÁS, INMETRO e CB3E/UFSC (2013) Segundo ELETROBRÁS, INMETRO e CB3E/UFSC (2013), as exigências contidas nos regulamentos técnicos são avaliadas por um Organismo de Inspeção Acreditado pelo Inmetro (OIA), de forma que este verifique as características projetadas e construídas da edificação para indicar qual o nível de eficiência alcançado por este. Iniciando o processo de etiquetagem, o solicitante encaminha ao OIA o pedido de avaliação, juntamente com os documentos exigidos, como projetos, declarações e memoriais descritivos. De acordo com o método de inspeção de projeto escolhido pelo solicitante, o OIA procederá à inspeção de projeto, avaliando a edificação segundo os critérios descritos nos regulamentos técnicos (RTQ-C ou RTQ-R). Ao final do processo ele emitirá a ENCE de projeto, caso tenha sido requerida pelo solicitante, e o relatório de inspeção. Esta ENCE será enviada ao Inmetro para seu registro em banco de dados específico. 14

15 Uma vez concluída a construção, o que é evidenciado pela o alvará de conclusão da obra ou pela ligação definitiva com as concessionárias de energia elétrica e gás combustível, o OIA deverá proceder à inspeção in loco na edificação, verificando se as características que constaram no projeto foram corretamente atendidas. Uma atualização do projeto de acordo com o que foi construído pode ser realizada antes da inspeção, evitando alterações no nível de eficiência obtido como indicado em ELETROBRÁS, INMETRO E CB3E/UFSC (2013). A Figura 7 a seguir apresenta o custo para etiquetagem de empreendimentos (seguimentos A, B e C) para níveis de eficiência A e B. Figura 7 - Custo de Etiquetagem PROCEL EDIFICA Fonte: SINDUSCON SP, OBJETIVOS 3.1. OBJETIVO GERAL Comparar duas certificações usadas no Brasil, LEED e AQUA, com os requisitos para eficiência energética de edificações determinados pelo RTQ-C do PROCEL EDIFICA OBJETIVOS ESPECÍFICOS Os objetivos específicos da pesquisa são listados a seguir. a. Apresentar a estrutura, método e objetivos das certificações LEED e AQUA. 15

16 b. Apresentar a estrutura e o método de etiquetagem do RTQ-C do PROCEL EDIFICA. c. Verificar semelhanças e disparidades entre as certificações e o regulamento para etiquetagem do nível de eficiência energética para edificações comerciais, de serviços e públicas. d. Analisar a viabilidade técnica de uma possível migração das duas certificações (LEED e AQUA) para o PROCEL EDIFICA. 4. METODOLOGIA Este capítulo visa situar o leitor acerca da estrutura deste trabalho de pesquisa, através do delineamento do presente documento DELINEAMENTO O delineamento da pesquisa consiste nas etapas listadas a seguir. a. Pesquisa bibliográfica abordando os conceitos de sustentabilidade e de cada certificação individualmente. Comparação dos critérios de avaliação e identificação dos pontos em b. comum com o Programa PROCEL EDIFICA. c. Considerações finais pela análise de viabilidade técnica. 5. COMPARAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Os sistemas LEED, Processo AQUA e PROCEL EDIFICA são enquadrados como certificações ambientais. Sendo assim, existem preocupações comuns aos três no tocante à eficiência energética das edificações. Pode-se dizer que pelo escopo comum pretendem assegurar que um empreendimento seja realmente sustentável. Sabe-se ainda que os três sistemas têm características diversas em sua metodologia de avaliação, sendo a identificação destas diferenças importante para a escolha de qual sistema utilizar. A escolha correta possibilitará um ganho de desempenho do empreendimento se comparado aos tradicionais construídos sem a ótica da sustentabilidade. 16

17 As certificações possuem diferentes estruturações, mostradas na Tabela 5. Tabela 5 - Diferenças na estruturação do processo LEED, AQUA e PROCEL EDIFICA MÉTODO LEED AQUA PROCEL EDIFICA AVALIAÇÃO BASEADA EM PONTOS DE ACORDO COM OS ITENS OBRIGATÓRIOS DE CADA CATEGORIA AVALIAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DO EMPREENDIMENTO A UM PERFIL DE DESEMPENHO AMBIENTAL PRÉ- DEFINIDO A PARTIR DE REFERÊNCIAS TÉCNICAS ALÉM DAS QUATRO CATEGORIAS DE AVALIAÇÃO PRINCIPAIS DEFINIDAS PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS, PÚBLICOS E RESIDENCIAIS O SISTEMA REQUER O CUMPRIMENTO DE PRÉ- REQUISITOS E DISPONIBILIZA BONIFICAÇÕES CATEGORIAS AVALIADAS ESPAÇO SUSTENTÁVEL, EFICIÊNCIA DO USO DA ÁGUA, ENERGIA E ATMOSFERA, MATERIAIS E RECUSSOS, QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA, INOVAÇÃO E PROCESSOS E CRÉDITOS DE PRIORIDADE REGIONAL 14 CATEGORIAS OU OBJETIVOS DISTRIBUÍDOS EM QUATRO BASES DE AÇÃO: SÍTIO E CONSTRUÇÃO, CONFORTO, GESTÃO E SAÚDE ETIQUETAGEM COM NÍVEIS DE EFICIÊNCIA A, B, C, D E E. NÍVEIS DE CLASSIFICAÇÃO QUATRO NÍVEIS QUE DEPENDEM DA PONTUAÇÃO TOTAL OBTIDA NA FASE DE CONCEPÇÃO: CERTIFICADO, PRATA, OURO E PLATINA CERTIFICADO OU NÃO CERTIFICADO, COM CERTIFICAÇÃO OBTIDA EM 3 FASES DO INÍCIO AO FIM DO PROCESSO A CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE UM EDIFÍCIO PODE VARIAR DE A (MAIS EFICIENTE) A E (MENOS EFICIENTE). As informações que envolvem o empreendimento e o seu local de implantação devem ser levadas em consideração para a escolha do melhor método, pois o mesmo tem a capacidade de ser melhor ou pior adaptado a situação em questão. Como resultado de uma melhor adaptação ao método de avaliação será obtido um melhor desempenho. As diferentes características das três certificações são apresentadas na Tabela 6. 17

18 Tabela 6 - Diferentes características do processo LEED e AQUA e PROCEL EDIFICA LEED AQUA PROCEL EDIFICA MODELO E REDE NORTE AMERICANO E REPRESENTAÇÃO GLOBAL FRANCÊS, REPRESENTAÇÃO GLOBAL COM CRITÉRIOS LOCAIS BRASILEIRO E REPRESENTAÇÃO LOCAL ADEQUAÇÃO AOS CRITÉRIOS LOCAIS NÃO HÁ ADEQUAÇÃO ADEQUADO ÀS NORMAS E REGULAMENTAÇÃO BRASILEIRA ADEQUADO ÀS NORMAS E REGULAMENTAÇÃO BRASILEIRA ABRANGÊNCIA MEIO AMBIENTE, CONFORTO E SAÚDE MEIO AMBIENTE, CONFORTO E SAÚDE MEIO AMBIENTE EXPRESSÃO DOS RESULTADOS NÍVEL GLOBAL DE DESEMPENHO PERFIL DE DESEMPENHO NOS DIFERENTES TEMAS PERFIL DE DESEMPENHO NOS DIFERENTES TEMAS ENTE RESPONSÁVEL PELA CERTIFICAÇÃO GBCB FUNDAÇÃO VANZOLINI ORGANISMO DE INSPEÇÃO ACREDITADO PELO INMETRO Verifica-se que o sistema LEED de certificação ambiental abrange um número maior de tipos de empreendimentos, se comparado ao AQUA e ao PROCEL EDIFICA. Outro ponto que é relevante é o fato do LEED ser preparado para realidade norte americana. Em contrapartida os Processos AQUA e PROCEL EDIFICA são adaptados à realidade brasileira tendo maior possibilidade de garantir o desempenho desejado. A certificação LEED foi desenvolvida nos Estados Unidos e por ser importada de outra realidade ambiental, social e econômica, pode gerar um desequilíbrio nos pesos de cada um dos itens. É conhecido que um dos maiores problemas dos Estados Unidos é o alto consumo de energia, e isto se traduz nas especificações do LEED, sendo que no Brasil tem boa parte da produção de energia considerada fonte 18

19 de energia renovável. Por outro lado, o Brasil passa por problemas sociais e esta ênfase não é muito pontuada na certificação LEED, gerando um desequilíbrio no que seria mais importante para o desempenho da certificação no Brasil. Aliado a questão do LEED não ser adaptado à realidade brasileira, há o fato de ser um sistema baseado em pontos, com seu resultado final baseado na pontuação total obtida, havendo o risco então de não se alcançar o desempenho desejado em todos os quesitos. A certificação AQUA apresenta um potencial maior de atender as necessidades brasileiras e por ter seu sistema baseado em desempenho, onde todos os critérios devem ser atendidos pelo menos nos padrões mínimos exigidos, não havendo possibilidade de conseguir a certificação sem que realmente se esteja praticando sustentabilidade. Sua flexibilidade a torna melhor adaptável à realidade do empreendimento e isto pode representar ganho na eficiência e eficácia das práticas adotadas. O processo PROCEL EDIFICA foi idealizado para a realidade brasileira levando em conta todas as normas vigentes locais. Seu desempenho é baseado na análise de pré-requisitos e na eficiência energética dos sistemas envolvidos, não considerando aspectos sociais. O certificado LEED tem um maior reconhecimento se considerado o número absoluto de certificações. Em seguida a certificação AQUA é a segunda mais expressiva. O processo PROCEL EDIFICA é o mais recente e menos expressivo entre as certificações abordadas no presente estudo. Um diferencial na etiquetagem PROCEL, como verificado no PRO-COPA para hotéis, é a facilidade na obtenção de financiamentos via BNDS. 19

20 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS O desenvolvimento sustentável traz benefícios econômicos, ambientais e sociais fundamentais para o crescimento da sociedade. As práticas sustentáveis têm como objetivo a redução dos impactos ambientais envolvendo práticas de planejamento e gestão que favorecem a redução de custos da obra, tornando-as mais rentáveis e evoluídas tecnicamente e gerencialmente. Na certificação ambiental se encontram procedimentos, baseados em boas práticas, que tem a capacidade de direcionar as ações e metodologias que cada uma considera. A estruturação de cada método de certificação possibilitou a identificação das diferenças e principais abordagens de cada certificação ambiental. O LEED verifica o desempenho de edificações utilizando um sistema de pontuação, avaliando o espaço sustentável, eficiência do uso da água, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade ambiental interna, créditos de prioridade regional, inovação e processos. Esta certificação é a que apresenta forma de avaliação menos restritiva, pois se apoia no número total de pontos atingidos para obtenção do nível de certificação. Neste sentido, o selo pode apresentar desequilíbrio de eficiência entre as sete áreas abordadas e permite que o empreendedor escolha as áreas que pretende investir os recursos de forma conveniente. Três pontos relevantes do selo são: o encorajamento para aprendizado de práticas sustentáveis, a mudança na cultura local e a preocupação com o conforto ambiental das pessoas. O processo AQUA é uma versão adaptada para a realidade brasileira e obriga que todos os critérios sejam atendidos. A certificação também leva em consideração o conforto ambiental e saúde assim como verificado para o selo LEED. Um diferencial é a preocupação desde a fase inicial do empreendimento que compreende o canteiro de obras. Para o Processo PROCEL EDIFICA conclui-se que o principal enfoque é a redução no consumo de energia elétrica. Para esta certificação são avaliadas três áreas de concentração (iluminação, envoltória e condicionamento de ar) e concedidas bonificações para a utilização de fontes alternativas de energia e redução no consumo de água. A avaliação é realizada através dos Requisitos Técnicos da Qualidade ou simulação do desempenho energético. A reeducação dos hábitos de consumo energético e mudança na cultura das pessoas são pontos que a 20

21 certificação não contempla. A análise de viabilidade técnica para uma possível migração não se mostrou interessante, pois a abordagem de cada certificação é bem diversa. O ponto em comum dos três selos é a preocupação ambiental. Sendo assim, o ponto de decisão pela certificação que melhor se adapta à realidade do empreendimento deve momento de concepção do mesmo. Optar por uma das alternativas de certificação consiste na avaliação de qual melhor processo de certificação se adapta ao caso do empreendimento em questão, garantindo a obtenção de maiores benefícios sociais e econômicos. Uma sugestão para futuros é a realização de análise econômica de readequação no caso de intenção de permuta de certificação ambiental. Para todos os casos estudados, uma obra certificada pelo selo LEED, AQUA ou PROCEL EDIFICA traz vantagens como: marketing, redução de custos, consciência ambiental e social. O processo de certificação vem então organizar e direcionar estas ações para atender aos parâmetros ambientais desejados e necessários a sobrevivência das gerações futuras. 21

22 7. REFERÊNCIAS BRASIL, Decreto n 4059/2001, COELHO, L. Carimbo verde. Téchne, São Paulo, n.155, fev Disponível em: < >. Acesso em: 20 ago ELETROBRÁS, INMETRO E CB3E/UFSC. Introdução ao Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações. Rio de Janeiro, set FOSSATI, M. Metodologia para avaliação da sustentabilidade de projetos de edifícios: o caso de escritórios em Florianópolis f. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, FUNDAÇÃO VANZOLINI. Processo AQUA-HQE. São Paulo, Disponível em: < >. Acesso em: 25 ago GREEN BUILDING COUNCIL BRASIL. Certificação LEED. São Paulo, Disponível em: < >. Acesso em: 08 ago SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Estratégia e Produtividade. São Paulo, set Disponível em: < >. Acesso em: 02 set

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