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1 MATERIAL DE APOIO AO DOCENTE V Concurso de Redação TABAGISMO Barretos 2017

2 MATERIAL DE APOIO AO DOCENTE V Concurso de Redação TABAGISMO Elaboração: Alex Lipinski; Amanda de Oliveira Silva; Ana Larissa Julio de Souza;Eloisa Alves da Silva Costa; Joyce Saltonaro; Luara Sandrin Engracia Garcia, Sabrina Galdino da Silva; Taina da Silva Corral. Barretos 2017

3 SUMÁRIO Conceito... 4 Magnitude... 5 Dados epidemiológicos alarmantes... 6 Prevenção... 6 Prevenção da iniciação... 7 Substâncias presentes... 9 Narguilé Doenças causadas pelo uso de derivados de tabaco O que é câncer? O que causa o câncer? Como surge o câncer? Por que fumar? Métodos para acabar com o vício Referências Bibliográficas... 15

4 4 Conceito O tabagismo integra o grupo dos transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substância psicoativa na Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID- 10, 1997) e é a maior causa isolada evitável de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo. É reconhecido como uma doença epidêmica que causa dependência física, psicológica e comportamental semelhante ao que ocorre com o uso de outras drogas como álcool, cocaína e heroína. A dependência ocorre pela presença da nicotina nos produtos à base de tabaco. A dependência obriga os fumantes a inalarem mais de substâncias tóxicas, como: monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína, além de 43 substâncias cancerígenas, sendo as principais: arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, resíduos de agrotóxicos e substâncias radioativas. Algumas dessas substâncias tóxicas também são conhecidas como potenciais irritantes, pois produzem irritação nos olhos, no nariz e na garganta, além de paralisia nos cílios dos brônquios. Desse modo, o tabagismo é a causa de aproximadamente 50 doenças, muitas delas incapacitantes e fatais, como câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas. A nicotina presente no cigarro, por exemplo, ao ser inalada produz alterações no Sistema Nervoso Central, modificando assim o estado emocional e comportamental dos indivíduos, da mesma forma como ocorre com a cocaína, heroína e álcool. Depois que a nicotina atinge o cérebro, entre 7 a 19 segundos, libera várias substâncias (neurotransmissores) que são responsáveis por estimular a sensação de prazer que o fumante tem ao fumar. Com a inalação contínua da nicotina, o cérebro se adapta e passa a precisar de doses cada vez maiores para manter o mesmo nível de satisfação que tinha no início. Esse efeito é chamado de "tolerância à droga". Com o passar do tempo, o fumante passa a ter necessidade de consumir cada vez mais cigarros. Com a dependência, cresce também o risco de se contrair doenças crônicas não transmissíveis, que podem levar à invalidez e à morte.

5 5 No mercado nacional e internacional há uma variedade de produtos derivados de tabaco que podem ser usados de várias formas: fumado/inalado (cigarro, cachimbo, charuto, cigarro de bali ou Kreteks ou cigarro de cravo, cigarro de palha, cigarrilha, bidis, narguillé); aspirado (rapé); mascado (fumode-rolo, snuff); absorvido pela mucosa oral (snus). Todos contém nicotina, causam dependência e aumentam o risco de contrair doenças crônicas não transmissíveis. No Brasil, a forma predominante do uso do tabaco é o fumado. Magnitude Segundo a Organização Mundial de Saúde o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, sendo responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis. Dessas, o tabagismo é responsável por 85% das mortes por doença pulmonar crônica (bronquite e enfisema), 30% por diversos tipos de câncer (pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo de útero, estômago e fígado), 25% por doença coronariana (angina e infarto) e 25% por doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral). Além de estar associado às doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo também é um fator importante de risco para o desenvolvimento de outras doenças, tais como - tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras doenças. O consumo de tabaco e seus derivados matam milhões de indivíduos a cada ano. Se a tendência atual continuar, em 2030 o tabaco matará cerca de 8 milhões por ano sendo que 80% dessas mortes ocorrerão nos países da baixa e média renda. No Brasil, como resultado das importantes ações de controle do tabaco desenvolvidas, a prevalência de tabagismo vem diminuindo ao longo dos anos. Em 1989 o percentual de fumantes de 18 anos ou mais no país era de 34,8%. Já em 2013, de acordo com pesquisa mais recente para essa mesma faixa etária em áreas urbanas e rurais, este número caiu para 14,7% (PNS, 2013). Os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar do IBGE (2012) mostraram que 29,8% dos estudantes brasileiros que frequentavam o 9º ano do Ensino Fundamental informaram que pelo menos um dos seus responsáveis

6 6 era fumante. Nos jovens, a última pesquisa realizada em 17 cidades brasileiras demonstrou que a prevalência de estudantes que fumavam regularmente foi muito similar à encontrada nos adultos (VIGESCOLA ). Dados epidemiológicos alarmantes. 200 mil mortes por ano (23 pessoas por hora);. 85% das mortes causadas por bronquite crônica e enfisema pulmonar (doença pulmonar obstrutiva crônica);. 90% dos casos de câncer no pulmão (entre os 10% restantes, 1/3 é de fumantes passivos);. 25% dos infartos de miocárdio;. 45% das mortes por infarto agudo do miocárdio na faixa etária abaixo de 65 anos;. 10 milhões de pessoas vão morrer nos próximos 30 anos, nas Américas;. 25% das doenças vasculares (entre elas, 40% de derrame cerebral);. 30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia). Gráfico 1: representação gráfica dos dados epidemiológicos apresentados. Prevenção Prevenção é o conjunto de ações que visam a assegurar a melhor qualidade de vida para a população. O tabagismo é o maior fator de risco evitável de adoecimento e morte no mundo. Apostando que a informação contribui para a emancipação dos sujeitos, o Programa Nacional de Controle do Tabagismo desenvolve uma série de ações que englobam estratégias de comunicação, produção de materiais, capacitações presenciais ou à distância com ênfase nos fatores de proteção, entre outros para sensibilizar toda a população para o controle do tabagismo.

7 7 A Política Nacional de Controle do Tabaco ao fortalecer mecanismos de governança intersetoriais cria um ambiente social, legislativo e econômico o que junto com ações educativas geram mudanças de atitude e de comportamento diminuindo as taxas de iniciação no tabagismo e de cessação de fumar. As diretrizes para implementação do artigo 12 da Convenção-Quadro que trata de uma das medidas para redução da demanda por tabaco (Educação, comunicação, treinamento e conscientização do público) afirma que educação, comunicação e formação são os meios de sensibilizar a opinião pública e alcançar uma mudança social sobre o uso do tabaco e a exposição à fumaça do tabaco. Para atingir o mais alto nível de saúde possível em todas as populações, as normas sociais devem proporcionar ambientes propícios que protegem contra a exposição à fumaça do tabaco, promover estilos de vida sem tabaco, ajudar os fumantes a abandonar o uso do tabaco e impedir que outros comecem a fumar, especialmente os adolescentes e jovens. No Brasil, existe um rol de leis que objetivam reduzir o acesso principalmente das crianças e jovens aos produtos de tabaco, por exemplo, proibição da venda desses produtos a menores de idade, da venda de brinquedos e alimentos que imitem produtos de tabaco, do uso de descritores light, suave, leve, de propaganda em veículos de comunicação e em pontos de venda, de patrocínio em eventos culturais e esportivos; inserção de imagens e frases de advertências nas embalagens; política de preços mínimos, entre outras. Prevenção da iniciação O tabagismo é hoje a principal causa de morte evitável, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa doença afeta também as pessoas que não fumam, mas que convivem com fumantes, principalmente as crianças que são as maiores vítimas. Fumar durante a gravidez traz sérios riscos para a saúde da mulher e do feto. Abortos espontâneos, nascimentos prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e de recém-nascidos, complicações com a placenta e sangramento, ocorrem mais frequentemente quando a grávida fuma.

8 8 A gestante que fuma apresenta mais intercorrências durante o parto e tem o dobro de chances de ter um bebê de baixo peso e baixa estatura, comparando-se com a gestante que não fuma. Tais problemas devem-se, principalmente, aos efeitos do monóxido de carbono e da nicotina exercidos sobre o feto, após a absorção pelo organismo materno. Um único cigarro fumado por uma gestante é capaz de acelerar em poucos minutos, os batimentos cardíacos fetais, devido ao efeito da nicotina sobre o aparelho cardiovascular do feto. Assim, é fácil imaginar a extensão dos danos causados ao futuro bebê, com o uso regular de cigarros pela gestante. Quando a mãe é fumante, durante o aleitamento, a criança recebe nicotina através do leite, podendo ocorrer intoxicação (agitação, vômitos, diarreia e taquicardia), principalmente naquelas que consomem vinte ou mais cigarros por dia. As crianças fumantes passivas apresentam uma grande chance de contrair problemas respiratórios (bronquite, pneumonia, bronquiolite) em relação àquelas cujos familiares não fumam. Além disso, quanto maior o número de fumantes no domicílio, maior o percentual de infecções respiratórias, nas crianças que vivem com fumantes. É, portanto, fundamental que os adultos não fumem em locais onde haja crianças, para que não sejam transformadas em fumantes passivos, pois devido ao seu organismo ainda se encontrar em desenvolvimento, as crianças, especialmente as de pouca idade, são mais vulneráveis aos efeitos da exposição à poluição tabagística ambiental. Por outro lado, muitos adolescentes, com o objetivo de conquistar espaço na sociedade e de satisfazer a necessidade de pertencer e ser aceito pelo grupo, acabam fazendo escolhas equivocadas que podem inclusive prejudicar a própria saúde. Ademais, crianças, adolescentes e jovens têm sido expostos cada vez mais precocemente aos fatores de risco, especialmente ao tabagismo. A maioria dos fumantes se torna dependente até os 19 anos. Por esse motivo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o tabagismo uma doença pediátrica. Conhecedores das estatísticas, os fabricantes de produtos derivados de tabaco desenvolvem estratégias diversas para aliciar adolescentes e jovens para repor o seu mercado consumidor.

9 9 A imagem do cigarro como fruto proibido estimula o desejo do adolescente e do jovem de transgredir, e suas principais motivações para fumar são o desejo de se afirmar como adulto e de se firmar no grupo. Em razão do seu modo de ser e das suas formas de se comportar, os adolescentes tornam-se mais vulneráveis às estratégias da indústria tabagista e à publicidade. O cigarro e o álcool são drogas lícitas que fazem tão mal quanto as drogas ilícitas. O uso de produtos derivados de tabaco e, consequentemente, a dependência à nicotina, que se estabelece no jovem consumidor, podem favorecer a aquisição de outros comportamentos pouco saudáveis. A utilização da nicotina é considerada por muitos como sendo a porta de entrada para o uso de drogas ilícitas. É fundamental saber que o tabagismo é uma doença caracterizada pela dependência à nicotina, cujos malefícios não atingem somente aos fumantes, mas, de forma ampla e danosa, atingem também toda a sociedade e o meio ambiente. A prevenção do consumo de produtos derivados do tabaco e o esclarecimento acerca dos fatores de risco e de proteção à saúde, bem como a construção de uma sociedade mais consciente sobre a necessidade de formar cidadãos mais saudáveis, são deveres do Estado, da família e de toda a sociedade. Substâncias presentes A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente substâncias tóxicas diferentes que se constitui de duas fases fundamentais: a fase particulada e a fase gasosa. Na fase gasosa é composta, entre outros, por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão. Essas substâncias tóxicas atuam sobre os mais diversos sistemas e órgãos e contém mais de 60 agentes cancerígenos, sendo as principais citadas abaixo: Nicotina - é a causadora do vício e cancerígena; Benzopireno - substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo; Substâncias Radioativas - polônio 210 e carbono 14;

10 10 Agrotóxicos - DDT; Solvente - benzeno; Metais Pesados - chumbo e o cádmio (um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispneia, enfisema, fibrose pulmonar, hipertensão, câncer nos pulmões, próstata, rins e estômago); Níquel e Arsênico - armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio. Derivados do tabaco O tabaco pode ser usado de diversas maneiras de acordo com sua forma de apresentação: inalado (cigarro, charuto, cigarro de palha); aspirado (rapé); mascado (fumo-de-rolo), porém sob todas as formas ele é maléfico à saúde. Narguilé O narguilé, também conhecido como cachimbo d água, shisha ou hookah, é vendido como peça de decoração e usado por jovens e adultos em festas e eventos sociais. Parece inocente, mas o que muitos não sabem é que ele causa dependência e em longo prazo câncer de pulmão, boca e bexiga, aterosclerose e doenças respiratórias e coronarianas. Em uma sessão de uma hora de uso do narguilé, você pode inalar o equivalente à fumaça de 100 cigarros ou mais. A crescente popularidade do narguilé entre adultos jovens e adolescentes tem preocupado a saúde pública em todo o mundo: estima-se que cerca de 100 milhões de pessoas usam narguilé para fumar tabaco todos os dias no mundo de acordo com a pesquisa Reducing Hookah Use Um desafio para o século XXI. O uso frequente dos produtos derivados do tabaco causa também problemas de fôlego, mau hálito e envelhecimento precoce, mesmo em

11 11 usuários adolescentes e jovens. O fumante passa a ter dificuldades de praticar esportes e outras atividades saudáveis de que gosta. Um dos grandes riscos do narguilé é a intoxicação por monóxido de carbono mesmo gás tóxico liberado pelos canos de descarga de automóveis o que gera a redução da oxigenação do sangue e do cérebro. Os sintomas de intoxicação aguda por monóxido de carbono são inespecíficos e podem variar de fadiga, náuseas, de dores de cabeça à perda da consciência, desmaios, arritmias cardíacas, isquemia miocárdica e morte. O uso de narguilé é prejudicial à saúde e pode ser a porta de entrada para a dependência do tabaco e de outras drogas. Além disso, ao compartilhar o narguilé com outros usuários, a pessoa se expõe a hepatite C, tuberculose, herpes e outras doenças da boca. Doenças causadas pelo uso de derivados de tabaco O tabagismo causa cerca de 50 doenças diferentes, principalmente as doenças cardiovasculares tais como: a hipertensão, o infarto, a angina, e o derrame. É responsável por muitas mortes por câncer de pulmão, de boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim e bexiga e pelas doenças respiratórias obstrutivas como a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. O tabaco diminui as defesas do organismo e com isso o fumante tende a aumentar a incidência de adquirir doenças como a gripe e a tuberculose. O tabaco também causa impotência sexual. O que é câncer? Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas.

12 12 O que causa o câncer? As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionamse ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais. De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos, como por exemplo, que o cigarro pode causar câncer de pulmão. O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando. Como surge o câncer? As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula. Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes

13 13 transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas. Por que fumar? Existem vários fatores que levam as pessoas a experimentar o cigarro ou outros derivados do tabaco. A maioria delas é influenciada principalmente pela publicidade do cigarro nos meios de comunicação. No caso dos jovens ainda é pior porque além das propagandas pelos meios de comunicação, pais, professores, ídolos e amigos também exercem uma grande influência. Antes dos 19 anos de idade o jovem está na fase de construção de sua personalidade. Pesquisas mostram que a maioria dos adolescentes fumantes iniciou a fumar justamente nesta faixa etária, isto quer dizer que o principal fator que favorece o tabagismo entre os jovens é, principalmente, a necessidade de autoafirmação. Moda nos dicionários nos leva a pensar em: música, roupas, gostos, jeito de se vestir, gírias, danças, etc. O tabaco não está incluído em nenhum destes itens. Há algum tempo atrás a publicidade manipulava psicologicamente levando diferentes grupos (adolescentes, mulheres, indivíduos de baixo poder aquisitivo, etc) que acreditavam que o tabagismo era muito mais comum e socialmente aceito do que era na realidade e através das demandas sociais e das fantasias dos comerciais que usavam mulheres bonitas, bem vestidas, homens fortes, bonitos, jovens curtindo a natureza ou em festas muito bem acompanhados todos estes personagens fazendo uso do cigarro. Hoje, este tipo de publicidade foi proibido no Brasil. A lei restringe a propaganda de cigarros e derivados do tabaco. Métodos para acabar com o vício Estudos indicam que ex-fumantes precisaram tentar de 3 a 4 vezes até conseguirem parar definitivamente. Isso acontece porque o tabagismo é uma

14 14 dependência. Um dos componentes do tabaco, presente no cigarro, cachimbo, charuto e outros, é a nicotina, responsável por essa dependência. Parar de fumar requer planejamento e disciplina e os benefícios à saúde e bem-estar são sentidos logo nos primeiros momentos sem cigarros. Alguns deles são: Em 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal; Em 2 horas, não há mais nicotina no sangue; Em 8 horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza; Em 2 dias, os aromas e sabores dos alimentos são mais percebidos. Hoje, já existem no mercado diversos métodos para acabar com o vício do cigarro, listados a seguir: Goma de mascar e pastilhas de nicotina são gomas e pastilhas que liberam pequenas doses de nicotina diminuindo os sintomas da abstinência. Adesivos de Nicotina são pequenos adesivos que colados à pele, liberam mais nicotina do que a goma de mascar. Spray nasal este spray libera menos nicotina que a goma e os patches, mas chega mais rápido ao sistema circulatório. Não disponível no Brasil atualmente. Inalante o inalante tem a mesma forma do cigarro, o que leva o indivíduo a achar que está fumando, pois imita o gesto mão-paraboca do fumante só que com 1/3 da nicotina do cigarro. Não disponível no Brasil atualmente. Bupropiona este é um método sem nicotina, trata-se de um medicamento antidepressivo que auxilia nas crises de abstinência.

15 15 Referências Bibliográficas ALEIXO N., A. Efeitos do fumo na gravidez. Ver. Saúde Pública, São Paulo, v.24, págs , BRASIL. Décima Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID ). Disponível em: Acesso em: 28/03/2017, ás 17hrs. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Derivados do tabaco. Assuntos de interesse. Danos a saúde. Disponívelem: o/derivados+do+tabaco/assuntos+de+interesse/danos+a+saude Acesso em: 28/03/2017, ás 17h15. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saúde. Rio de Janeiro: IBGE, BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Coordenação de Indicadores Sociais. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar. Rio de Janeiro: IBGE, BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Vigilância de Tabagismo em Escolares: VIGESCOLA Disponível em: Acesso em: 02/04/2017, ás 18hrs. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no Brasil Brasília: Ministério da Saúde, pág. 160, BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Um período e um processo. Disponível em: Acesso em: 23/03/2017, ás 18h20. Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. IV Levantamento sobre o Uso de Drogas entre Estudantes de 1º e 2º graus em 10 Capitais Brasileira. UNIFESP, Disponível em Acesso em 02/04/2017, ás 17h31. DOLL R., PETO R. 9ª Conferência Mundial sobre Tabaco e saúde. Paris, International Agency of Reaserch in Cancer (IARC). Environmental Carcinogens mathods of analysis and exposure measurement. Passive Smoking. Vol 9, Scientific Publications n.31, Lyon, France 1987.

16 16 Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Nacional de Controle de Tabagismo e Prevenção Primária - CONTAPP. "Falando Sobre Tabagismo". Rio de Janeiro, Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer - INCA. Estimativas da Incidência e Mortalidade por Câncer. Rio de Janeiro: INCA, NOGUEIRA, K.T., SILVA, C.M.F.M. Tabagismo em adolescentes numa escola da rede pública do estado do Rio de Janeiro. Adolescente e Saúde, v.1, n.4, págs: 6-10, ROSEMBERG,J. Nicotina: droga universal. Monografia. Produção Independente. São Paulo: ROSEMBERG, J. Tabagismo, sério problema de saúde pública 2 ed. Almed Editora e Livraria Ltda U.S. Department of Health and Human Services. The health consequences of involuntary smoking. A report of the Surgeon General. Washington DC; U.S. Government Printing Office, U.S. Departament Of Health and Human Services. The health consequences of smoking: cardiovascular disease. Maryland, EUA. : CDC, v. 109, n , págs. 7-8, WUNSCH FILHO, Victor et al. Tabagismo e câncer no Brasil: evidências e perspectivas. Revista brasileira epidemiologia, São Paulo, v. 13, n. 2, págs , Disponívelemhttp:// &pid=s x &lng=en&nrm=iso>. Acesso em 04/04/2017, ás 19h30. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Who Report on the Tobacco Epidemic, 2011.Spanish.Disponívelem: c_summary/en/ Acesso em: 04/04/2017, ás 19hrs.

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