PROJETO CARTOGRÁFICO PARA A ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO CRESCIMENTO URBANO NA CIDADE DE CURITIBA
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- Maria dos Santos Manuella Aldeia Azenha
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1 p PROJETO CARTOGRÁFICO PARA A ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO CRESCIMENTO URBANO NA CIDADE DE CURITIBA RENAN MARTINS POMBO JULIANA MARIA ROMERO LUCIENE STAMATO DELAZARI Universidade Federal do Paraná - UFPR Curso de Pós-graduação em Ciências Geodésicas - CPGCG Departamento de Geomática, Curitiba, PR renanpombo@gmail.com, arquiteturaromero@hotmail.com, luciene@ufpr.br RESUMO Neste artigo apresenta-se a importância dos mapas para o entendimento do crescimento urbano. O estudo de caso abordado é o da cidade de Curitiba nas últimas três décadas. Para isto em cada categoria de ocupação urbana foi realizada uma análise temporal através de uma série de seis mapas que apresentam o crescimento de áreas ocupadas a cada cinco anos. São descritas as etapas do projeto cartográfico com objetivo de apresentar a série de mapas. As análises realizadas pela usuária são também apresentados, considerando que a mesma anteriormente as realizava com base em dados sem referência espacial. Com os mapas a urbanista pode analisar o comportamento espacial do fenômeno do crescimento urbano da cidade ao longo do tempo. ABSTRACT - This paper presents the importance of maps to the understanding of urban growth. The study case was made to the city of Curitiba in the last three decades. For this in each category of urban settlement was performed a temporal analysis through series of six maps showing the growth of occupied areas every five years. This paper describes all stages of the map design whose goal was present series of maps. The analysis were made by user, which previously had only numerous data without spatial reference. With maps the planner can analyze the spatial behavior of the phenomenon of urban growth over time. 1 INTRODUÇÃO Este projeto cartográfico vem como solução às necessidades da urbanista Juliana Romero, que faz mestrado no curso de Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR (Universidade Federal do Paraná). A urbanista, propõe em suas pesquisas um estudo da evolução do crescimento urbano na cidade de Curitiba nos últimos 30 anos através dos dados de licenciamento urbano obtidos junto à prefeitura e de que maneira isto contribuiu para a qualificação urbana. A qualificação urbana é um processo exigido em um licenciamento que faz gerar a qualidade urbana, ou seja, é uma preocupação para com a melhoria da cidade com relação à infraestrutura, meio ambiente e serviços públicos oferecidos à população. Esta diz respeito à melhoria da cidade, que acontece no processo de aprovação de um projeto. Há uma preocupação em qualificar o município (no caso seguindo a legislação urbanística e todos os aspectos que se relacionam com ele) para dar à cidade melhores qualidades (BERTRAND,1972). A qualificação urbana de um projeto é feita selecionando-se os indicadores referentes a equipamentos e espaços públicos, redes e serviços de infraestrutura, que se caracterizam como estruturadores do espaço urbano e que são comuns a todos os empreendimentos de parcelamento do solo em decorrência da legislação federal, estadual e municipal. Além disso, estes indicadores estão vinculados às atribuições e competências municipais. A qualificação urbana de um projeto é feita selecionando-se os indicadores referentes a equipamentos e espaços públicos, redes e serviços de infraestrutura, que se caracterizam como estruturadores do espaço urbano e que são comuns a todos os empreendimentos de parcelamento do solo em decorrência da legislação federal, estadual e municipal. Além disso, estes indicadores estão vinculados às atribuições e competências municipais (GOMEZ & OREA, 1978).
2 p Para compreender a evolução da qualificação urbana, a usuária necessita entender como se deu o crescimento urbano em quantidade e de acordo com a sua tipologia. Para isto foi desenvolvido um trabalho obedecendo os requisitos de um projeto cartográfico com o objetivo de representar a evolução da ocupação urbana na cidade de Curitiba nos últimos 30 anos. 2 PROJETO CARTOGRÁFICO. Em um mapa, as feições são representadas através de uma projeção cartográfica permitindo assim que se conheçam suas localizações geográficas. Estas feições são representadas através de símbolos, que podem trazer informações imperceptíveis numa foto aérea sobre a feição em questão (ROBBI, 2000). Com os símbolos cartográficos pode-se oferecer uma série de informações adicionais sobre as características de um lugar, possibilitando um conhecimento sobre a região representada sem que tenha existido uma visita a este local. Tendo-se uma simbologia adequada pode-se conhecer a localização e as características das feições representadas (SLUTER, 2006). As decisões sobre os símbolos não podem partir exclusivamente do cartógrafo. Cabe a este profissional conhecer não somente quem será o usuário do mapa e como o mapa será utilizado, como também é necessário um conhecimento básico sobre os fenômenos a serem representados. 3 METODOLOGIA Para a realização de um projeto cartográfico é necessário que exista uma intersecção entre as áreas de conhecimento do cartógrafo e do usuário. No desenvolvimento do projeto, o cartógrafo obtém informações a respeito do usuário, sobre o que e como o usuário realizará análises espaciais, como este classifica diversos fenômenos, qual será a área de estudo, como os mapas serão utilizados, e se os dados a serem mapeados já foram coletados ou ainda precisam ser levantados. Tudo isto é realizado cumprindo-se as etapas do projeto cartográfico. 3.1 Definição da Usuária e Suas Necessidades A primeira etapa do projeto cartográfico é a definição do usuário e de suas necessidades, que pode ser feita totalmente com base em entrevistas. Partindo disto, cabe ao cartógrafo aumentar o seu conhecimento sobre as informações temáticas, atingindo um patamar de entendimento do assunto que seja suficiente para embasar as decisões de projeto de maneira que seus mapas sejam compreendidos pelo usuário satisfatoriamente (SLUTER, 2008). Neste trabalho tem-se como usuária a urbanista Juliana Romero, mestranda do curso de Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR. O contato com o usuário permite conhecer a sua realidade em vários aspectos como: onde trabalha, com o que trabalha, e como a usuária analisa os fenômenos espaciais. Na pesquisa da usuária a ocupação urbana é o crescimento urbano através das construções licenciadas. Este crescimento é entendido através da análise dos tipos de licenciamentos cedidos pela prefeitura. Conhecendo-se as informações sobre a usuária, de como e onde esta trabalha, e de que tipo de decisões precisa tomar nos projetos em que atua, pode-se estabelecer quais são suas necessidades. Em seu plano dissertação, a usuária tem como dentre seus objetivos: quantificar o crescimento da ocupação urbana no período de 30 anos; e revelar e quantificar como se deu o crescimento urbano dentro da categoria comercial, residencial, industrial e institucional em cada bairro da cidade de Curitiba; A intenção é realizar uma análise temporal do crescimento urbano da cidade, com os dados agrupados a cada 5 anos. 3.2 Definição das Informações Temáticas Com o entendimento das necessidades do usuário, a próxima etapa do projeto cartográfico trata da definição das informações temáticas, na qual além da entrevista, realizaram-se várias pesquisas para entender o comportamento dos fenômenos. Nestas pesquisas consultaram-se teses de mestrado e doutorado sobre ocupação e qualificação urbana. As informações temáticas definidas nesse projeto são os valores das áreas licenciadas liberadas pelos alvarás emitidos pela prefeitura, bem como a tipologia de cada alvará. Estes tipos são classificados em: Residencial construções de moradias horizontais; Residencial Apartamentos construções de moradias verticais; Comercial construções comerciais; Industrial construções industriais; Institucional soma de todas os tipos de construções institucionais; Institucional de Cultura construções destinadas à cultura; Institucional de Saúde construções destinadas à saúde; Institucional de Educação construções destinadas à educação; Institucional de Lazer construções destinadas ao lazer; Institucional Religioso construções destinadas às igrejas;
3 p Serviços Públicos construções destinadas aos serviços públicos; e Geral soma de todos os tipos de construções. 3.3 Coleta e Análise de Dados Junto à usuária foi obtida uma planilha com todos os dados necessários para a produção dos mapas. Estes foram apenas reorganizados em um banco de dados para serem inseridos como entrada no software utilizado. Essa organização foi feita agrupando os dados a cada quinquênio. A origem das informações é a prefeitura de Curitiba e sua data é desde o ano de 1979 até Classificação das Informações Temáticas Os dados foram classificados em 5 classes. O método de classificação escolhido foi o de Fisher Jenks, pois este procura agrupar dados semelhantes e separar os díspares (SLOCUM, 1999). A seguir, na tabela 01 apresenta-se um exemplo dos resultados das classificações. Os valores correspondem aos dados de ocupação urbana geral. Para cada tipo de alvará procedeu-se desta forma para obter o resultado da classificação. Tabela 1 Classificação obtida para o crescimento urbano geral. Classe Valores (hectares) 1 0 0,72 2 0,75 2,15 cada área construção discriminada por sua tipologia, porém seria uma tarefa bastante árdua e morosa. 1.3 Definição da Escala Para que fosse tomada a decisão sobre as escalas dos mapas, avaliou-se a forma como os mapas seriam utilizados pela usuária, e como os elementos geográficos mínimos seriam representados. Para facilitar a localização dos lugares geográficos optou-se pela representação da toponímia referente aos nomes dos bairros da cidade de Curitiba. O maior problema observado está no topônimo Centro Cívico, pois o bairro possui pequena extensão entre os extremos leste e oeste (620 metros). Essa direção coincide com a maneira de como se escreve no mundo ocidental que é da esquerda para a direita. Com a fonte arial no tamanho 12 e separando as palavras centro e cívico em duas linhas a extensão da duas palavras no mapa fica com 1 centímetro. Portanto, a escala necessita que a extensão entre os extremos do bairro em questão seja de 1 centímetro ou maior. Calculandose a escala chega-se ao resultado de 1: Nesta escala a maior distância norte-sul (32.739,600 metros) da cidade na representação fica em 53 centímetros. E na direção leste-oeste (20.386,199 metros) fica em 33 centímetros. O menor formato de papel para caber esta representação seria o A2 (42 x 59,4 centímetros). Porém a usuária, devido aos custos, determinou que os mapas fossem representados no máximo no formato A3. E de acordo com o leiaute do mapa definiu-se a escala de 1: Nesta escala nem todos os topônimos cabiam na feição a qual pertenciam. Mas foram feitos deslocamentos para que houvesse clareza na denominação dos bairros como mostra figura 01 que traz uma parte de um dos mapas produzidos. 3 2,22 4,78 4 4,99 9, ,99-15, Definição da Base Cartográfica As bases cartográficas são os conjuntos de informações necessárias à referência espacial de cada tema representado (SLUTER, 2008). A base cartográfica deste projeto consiste no mapa da cidade de Curitiba e suas divisões por bairros. Esta foi definida pois os bairros eram as menores unidades com as quais se podia trabalhar e entregar o projeto no tempo hábil. O ideal seria a representação de Figura 1 Recorte de um mapa mostrando a disposição da toponímia na escala de 1: Linguagem Cartográfica Depois das decisões sobre quais informações representar, de como devem ser classificadas, além de se definir as bases cartográficas e as escalas, inicia-se a produção dos mapas. Isto se dá através da definição da linguagem cartográfica. Nesta etapa do projeto
4 p cartográfico discute-se a aparência do mapa, ou seja, define-se a simbologia para a representação de cada mapa temático. Tudo começa com as definições da dimensão espacial, onde se verifica se o fenômeno é pontual, linear ou de área, e a definição do nível de medida, onde se analisa se o tema é nominal, ordinal ou numérico. E, finalmente, quais variáveis visuais serão utilizadas para criação da legenda do mapa (MACEACHREN, 1994). Ao analisar o fenômeno da ocupação urbana percebe-se que este tem dimensão espacial de área. A decisão de projeto foi a de representar as informações utilizando-se da primitiva gráfica área. O fenômeno se enquadra no nível de medida numérico e com base nisso se decidiu pelo uso da variável visual valor de cor que é indicada para a representação da variabilidade deste tipo de nível de medida (MacEachren, 1994). A variação do valor de cor vai do amarelo, passando pelo laranja, e termina na cor vermelha. 3.8 Criação dos Mapas Os dados foram todos organizados e armazenados no banco de dados do programa ArcGis. Fez-se uma operação de join pra vincular as informações da ocupação urbana ao shapefile da cidade de Curitiba dividida por bairros. Após a vinculação, classificou-se os dados pelo método de fisher-jenks. Escolheu-se os símbolos de norte e escala gráfica. E, finalmente, foram inseridas informações como título e legenda dos mapas. Figura 2 Ocupação comercial Figura 3 Ocupação comercial Figura 4 Ocupação comercial Figura 5 Ocupação comercial Figura 6 Ocupação comercial PRODUTOS CARTOGRÁFICOS GERADOS A evolução urbana nos últimos 30 anos em Curitiba pode ser acompanhada através da série de mapas relativa aos quinquênios de , 85-89, 90-94, 95-99, e apresentadas nas figuras (2 a 7). A série de mapas apresentada como exemplo trata da evolução urbana comercial. Figura 7 Ocupação comercial ANÁLISE DA USUÁRIA Através da elaboração dos mapas, foi possível observar como sucedeu o crescimento construtivo na cidade de Curitiba, ao longo das últimas três décadas (1970 à 2009).
5 p Está análise foi elaborada a partir dos alvarás de construção emitidos pela Prefeitura Municipal de Curitiba, através do Departamento de Controle de Edificações UEC. Com isso, obteve-se uma análise do crescimento construtivo regularizado. A análise foi dividida em etapas de cinco em cinco anos e em categorias: comercial, residencial, industrial e institucional. Um mapa geral poderia oferecer a quantificação do crescimento construtivo, o que ocorreu diferente nesta forma de análise, sendo possível verificar como aconteceu o crescimento em cada categoria separadamente, o que não seria possível observar sem estes mapas. A seguir será descrito como aconteceu o crescimento construtivo regulamentado em cada categoria: A categoria comercial foi separada em serviços de uma forma geral e serviços públicos. Em serviços comuns nota-se que o comércio se concentra na parte central da cidade, depois se expandindo ao redor e até mesmo em bairros mais distâncias como o Cidade Industrial CIC. O Centro continua cada vez mais saturado, mas há uma descentralização com o passar do tempo e uma maior ocupação de outros bairros distantes do centro. Chegando à última década nos anos de 2005 à 2009 com 183,06 à 302,76 há na área central. Já no que se refere aos serviços públicos o processo de ocupação é diferente dos serviços em geral, devido ao atendimento ser maior e conter áreas distantes do centro. O bairro em que houve maior crescimento construtivo foi o São Francisco, com uma pequena expansão deste crescimento para os outros bairros da região norte da cidade com o decorrer do tempo. A categoria residencial também foi dividida em categoria residencial de habitações com apenas um pavimento e categoria residencial de habitações com mais de um pavimento (apartamentos). Foi divida desta forma, pois a questão em análise foi a área total construída, o que, no entanto, quando se trata de apartamento tem-se uma área construída bem maior, uma área horizontal, e não de ocupação urbana. Na categoria residencial de um pavimento na primeira década houve pouco crescimento, a partir daí começou uma expansão do crescimento construtivo em alguns bairros próximos ao centro, havendo a descentralização do crescimento cada vez mais, chegando à última década com valores altos devido à construção de grandes conjuntos residenciais para habitação de baixa renda, crescendo principalmente os bairros com menor poder aquisitivo. Em relação à categoria de apartamentos nos primeiros cinco anos da primeira década houve pouco crescimento, começando a se expandir a partir do sexto ano, e em bairros mais afastados do centro como o CIC e Alto Boqueirão. O crescimento ao entorno desses bairros, foi sempre em bairros vizinhos uns aos outros, se expandindo com menor potencial que o crescimento apenas residencial chegando à última década com um grande crescimento do bairro Tinguí. Na categoria industrial a expansão foi pequena, se concentrando apenas no bairro CIC, que cresceu cada vez mais nas últimas décadas chegando a crescer de 139,37 à 208,72 ha. Com relação à categoria institucional houve uma subdivisão em cinco subcategorias: cultura, educação, lazer, religião e saúde. Na categoria cultura foram classificadas as edificações como auditório, centro de convenções, cinema, teatro, museu e casa de espetáculos artísticos. Na primeira década não houve nenhuma obra desta ordem, começando a aparecer apenas na segunda década no centro e no bairro de Santa Felicidade, bairro este, com características turísticas, crescendo um pouco mais com o passar do tempo nestes bairros e também nos bairros São Francisco e Portão. Os estabelecimentos de ensino foram agrupados para educação. Nota-se nesta categoria que houve um bom crescimento construtivo com o passar do tempo; na primeira década este crescimento se dá em bairros afastados do centro, depois vai expandido por toda a cidade, chegando na última década com grande crescimento no bairro CIC, o que já era de se esperar, devido a seu contexto das outras categorias e no bairro Hugo Lange. Já no que se refere a lazer foram classificados construções como cancha de futebol, piscina pública, centro de recreação, sede esportiva, entre outras que se relacionam com atividades esportivas e de recreações. Nota-se que este tipo de construções ocupa grandes áreas urbanas. Pode-se observar através da análise dos mapas que este tipo de construção se expandiu nas últimas décadas, principalmente em bairros afastados do centro, sendo o bairro Tarumã o que mais se destacou na última década. No aspecto de religião foram classificadas as construções referentes a culto religioso, notando-se um intenso crescimento construtivo, tanto na área central quanto ao redor, com destaque ao bairro Batel, desde o início e na última década os bairros Portão e Sítio Cercado. Na classificação saúde são as construções como hospitais, sanatórios, de assistência social, clínicas, ambulatórios e outras que se relacionam com a saúde em geral. Observa-se que também houve grande crescimento, principalmente na região sul da cidade, com maior crescimento no bairro CIC, e na última década além do CIC, nos bairros Batel, Água Verde, bairros estes centrais e Bairro Alto. Através destas análises pode-se observar que houve crescimento construtivo em todas as categorias, e consequentemente com isso um aumento da área urbana. Isso permite notar que as cidades se estruturam de modo a propiciar um ambiente adequado ao
6 p desempenho de determinadas funções dentro das atividades econômicas e sociais humanas, onde uma categoria complementa a outra crescendo juntas, como principalmente foi possível observar no bairro CIC. 6 CONCLUSÕES Durante a realização deste projeto cartográfico observou-se a importância de todas as suas etapas. Se não tivesse sido realizada a etapa referente ao conhecimento da usuária e de suas necessidades que estimularam a realização de um projeto cartográfico, os mapas produzidos poderiam ser irrelevantes ou ter havido falta de mapas importantes para dar suporte às análises feitas pela usuária para o correto entendimento dos fenômenos. Almejava-se que os mapas produzidos servissem para o conhecimento do processo de evolução da ocupação urbana na cidade de Curitiba nos últimos 30 anos. Este objetivo foi cumprido satisfatoriamente, segundo a usuária, pois os mapas evidenciaram várias características inesperadas, as quais instigaram a urbanista a procurar suas razões. Alguns casos foram tão surpreendentes que, em um primeiro momento, cogitou-se a possibilidade de erros grosseiros. Isto logo foi descartado através de consultas e análises dos dados coletados utilizados nos mapas. SLUTER, C. R. Linguagem Cartográfica. Disponível em < Acesso em 25 de outubro de SLUTER, C.R. Uma abordagem sistêmica para o desenvolvimento de projeto cartográfico como parte do processo de comunicação cartográfica.in: Portal da Cartografia. Londrina, v.1, n.1, maio/agosto., p.1-20, Disponível em: < acesso em 10/05/2008. AGRADECIMENTOS Os autores deste trabalho agradecem ao cursos de pós-graduação em ciências geodésicas e de meio ambiente e desenvolvimento pelo suporte desta pesquisa. Também à prefeitura de Curitiba pelo fornecimento dos dados. E a CAPES pelas bolsas concedidas. REFERÊNCIAS BERTRAND, G. Paisagem e geografia física global: um esboço metodológico. Caderno de ciências da terra. São Paulo: USP, n. 13, GÓMEZ OREA, D. El Medio Fisico y la Planificación. Cuadernos del CIFCA, v.1 e v.2. Madrid, PMC (Prefeitura Municipal de Curitiba). Disponível em: < Acesso em 15 de novembro de SLOCUM, T.A.; MCMASTER, R.B.; KESSLER, F.C.; HOWARD, H.H. Thematic Cartography and Geovisualization. 3. ed. EUA: Prentice Hall Series in Geographic information Science, SLUTER, C. R. Classificação de Dados Numéricos. Disponível em < Acesso em 22 de outubro de 2006.
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