TributAção. Maio de Edição nº 81

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1 TributAção Maio de Edição nº 81 Supremo Tribunal Federal declara a inconstitucionalidade da incidência de IPI na importação de bens por pessoa jurídica que não seja contribuinte habitual do imposto Confira mais detalhes na página 4. LEGISLAÇÃO Começa em junho a obrigatoriedade de discriminação da carga tributária de produtos e serviços (pág. 2) Receita Federal introduz escrituração digital do IRPJ e CSL (pág. 3) TRIBUNAIS STF afasta incidência de PIS e COFINS sobre o valor de créditos de ICMS transferidos a terceiros por exportador (pág. 5) Poder Judiciário afasta a Taxa de Fiscalização de Estabelecimento sobre Fundos de Investimento (pág. 5) Regulamentado o Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga - REPNBL (pág. 3) Últimos dias para adesão à anistia municipal no Rio de Janeiro (pág. 4) Preços de Transferência: CARF autoriza a aplicação do método PRL 20 para bens acondicionados no Brasil (pág. 6) Resolução nº 13: Justiça Federal e Tribunal Regional Federal da 1ª Região afastam as regras do Ajuste SINIEF nº 19 (Detalhes no Anexo ao BI nº 2.253) Direito Comentado O aproveitamento de créditos extemporâneos de PIS/COFINS e a desnecessidade de retificação de declarações fiscais (pág. 7) Este Boletim foi redigido meramente para fins de informação e debate, não devendo ser considerado opinião legal para qualquer operação ou negócio específico. TRIBUTAÇÃO é elaborado mensalmente pela Área Tributária de PINHEIRO NETO ADVOGADOS, composta por 109 integrantes, sendo 13 sócios, 4 consultores, 75 associados e 17 estagiários.

2 ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS RELEVANTES Começa em junho a obrigatoriedade de discriminação da carga tributária de produtos e serviços A partir de , as empresas que vendem mercadorias ou prestam serviços para consumidores finais deverão discriminar em seus documentos fiscais ou equivalentes o valor aproximado dos tributos federais, estaduais e municipais que influenciam no preço da venda realizada ao consumidor em relação a cada mercadoria ou serviço, separadamente. A Lei nº , publicada em ( Lei nº /2012 ), exige que 7 (sete) tributos sejam levados em consideração na apuração do total, a saber: ICMS, ISS, IPI, IOF, PIS, COFINS e CIDE (no caso de importação e comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, álcool etílico e combustível). Além disso, deverão ser informados os valores do Imposto de Importação e do PIS/COFINS Importação nas hipóteses em que 20% do preço da venda do produto for composto por insumos oriundos de operações do comércio exterior. Vale destacar que a lei trouxe a possibilidade de o estabelecimento afixar painel em local visível ou informar por qualquer outro meio eletrônico ou impresso sobre o valor ou percentual dos tributos incidentes na venda (valor aproximado). Verifica-se, assim, a clara intenção da lei de dar maior transparência ao consumidor final com relação à carga tributária incidente nos produtos e serviços adquiridos. Seu descumprimento acarretará as sanções previstas no Capítulo VII do Código de Defesa do Consumidor ( CDC ), que envolve desde multa, apreensão do produto, inutilização do produto, cassação do registro até interdição e intervenção administrativa. Vale notar também que a lei alterou a redação do artigo 6º, inciso III do CDC para incluir como direito básico do consumidor a informação adequada e clara sobre os tributos incidentes sobre os preços dos produtos e serviços. Com relação à regulamentação da questão pelos órgãos do consumidor ou tributário, os únicos atos editados até o presente momento foram o Ajuste SINIEF nº 7, publicado em , editado e aprovado em conjunto pelo Conselho Nacional de Política Fazendária ( CONFAZ ) e Secretaria da Receita Federal; e a Nota Técnica nº 2013/003, para tratar de aspectos procedimentais para inclusão de tais informações em documentos fiscais. Em , houve reunião no Ministério da Justiça, com a presença do Diretor do DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor), do Diretor de Programa da Comissão Técnica Permanente do ICMS COTEPE/ICMS do Ministério da Fazenda, bem como representantes dos mais diversos seguimentos do setor privado, a fim de ser estudada eventual regulamentação sobre o assunto. -2-

3 Receita Federal introduz escrituração digital do IRPJ e CSL Em , a Receita Federal do Brasil publicou a Instrução Normativa RFB ( IN RFB nº 1.353/2013 ), que introduziu a Escrituração Fiscal Digital para o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro ( EFD-IRPJ ). A partir do anocalendário 2014, a EFD-IRPJ será obrigatória para as pessoas jurídicas sujeitas à apuração dos tributos com base no lucro real, presumido ou arbitrado. Em relação a fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014, a apresentação da EFD-IRPJ dispensará o contribuinte de escriturar o Livro de Apuração do Lucro Real ( LALUR ) e de entregar a Declaração de Informações da Pessoa Jurídica ( DIPJ ). Frise-se que a operacionalização da escrituração digital dependerá da edição de novas regras e orientações por parte da Coordenação-Geral de Fiscalização da Receita Federal. Regulamentado o Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga - REPNBL No dia , foi publicada a IN RFB 1.355/2013, que regulamentou a Lei nº , de 17 de setembro de 2012 ( Lei nº /2012 ), para estabelecer os procedimentos para habilitação e coabilitação ao REPNBL-Redes. O REPNBL-Redes tem por finalidade reduzir a carga tributária incidente sobre a implantação de redes de telecomunicação de banda larga. Em síntese, o REPNBL-Redes prevê a suspensão do pagamento da contribuição para o PIS/PASEP, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social ( COFINS ) e do Imposto sobre Produtos Importados ( IPI ) incidentes sobre a aquisição de máquinas e aparelhos destinados aos projetos relativos à implantação de redes de banda larga, desde que tais projetos tenham sido previamente aprovados pelo Ministério das Comunicações. A IN RFB 1.355/2013 trata especificamente da habilitação das pessoas jurídicas junto à Receita Federal do Brasil ( RFB ). Dentre as condições para habilitação a esse regime especial, vale destacar a necessidade de as pessoas jurídicas comprovarem a regularidade fiscal em relação aos tributos federais (por meio da apresentação de Certidão Negativa de Débitos ou Positiva com efeitos de Negativa), bem como em relação às receitas que constituem o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações ( FISTEL ). -3-

4 Últimos dias para adesão à anistia municipal no Rio de Janeiro Lembramos que vence no próximo dia , o prazo para adesão ao Programa de Parcelamento Incentivado do Município do Rio de Janeiro ( PPI-Carioca ). Conforme noticiado em nosso boletim de fevereiro desse ano, podem ser incluídos no PPI-Carioca débitos de IPTU, ISS e Taxa de Coleta Domiciliar de Lixo. de 50% de redução de juros e de multa, na hipótese de pagamento parcelado, em até 84 meses. Entendemos que essa pode ser uma ótima oportunidade para que contribuintes regularizem sua situação junto ao Município do Rio de Janeiro, já que a última anistia municipal foi concedida há mais de 20 anos. Os benefícios são de 70% de redução de juros e de multa, no caso de pagamento à vista, e DIREITO TRIBUTÁRIO NOS TRIBUNAIS Supremo Tribunal Federal declara a inconstitucionalidade da incidência de IPI na importação de bens por pessoa jurídica que não seja contribuinte habitual do imposto Em acórdão publicado em , a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal ( STF ), de forma unânime, afastou a incidência de IPI na importação de equipamentos médicohospitalares por uma clínica radiológica (AgRg. no RE /RS relator Ministro Dias Toffoli). O próprio STF já havia proferido outras decisões afastando a exigência do IPI na importação de veículo por pessoa física para uso próprio, sob o fundamento de que a pessoa física não é contribuinte habitual do imposto. No entanto, é o primeiro julgado em que tal entendimento foi estendido a pessoa jurídica, como se nota de trecho do voto do Ministro Dias Toffoli: Pouco importa se o importador é pessoa física ou pessoa jurídica prestadora de serviços, o que importa é que ambos não sejam contribuintes habituais do imposto. O Ministro também afirma que a mera entrada de produto no País não pode se sujeitar ao IPI, pois este não é um imposto próprio do comércio exterior, mas sim sobre a produção. Embora se trate de um precedente interessante, é importante notar que já foi reconhecida - no RE a repercussão geral da incidência do IPI na importação de veículo por pessoa física, para uso próprio. Assim, quando do julgamento de tal recurso, a matéria será revisitada pelo Pleno do STF. -4-

5 Supremo Tribunal Federal afasta incidência de PIS e COFINS sobre o valor de créditos de ICMS transferidos a terceiros por exportador Nesta quarta-feira ( ), o Pleno do Supremo Tribunal Federal ( STF ), por maioria de votos (9x1 voto contrário do Ministro Dias Toffoli), afastou a incidência de PIS e COFINS sobre o valor do crédito de ICMS transferido a terceiros por empresa exportadora (Recurso Extraordinário nº /RS relatora Ministra Rosa Webber). Em decorrência da imunidade do ICMS na exportação, é assegurado o direito de o exportador manter o crédito do ICMS relativo à aquisição de bens ou serviços e, desde que atendidos os requisitos legais, transferi-lo a terceiros. Assim, em julgamento dotado de repercussão geral (que uniformiza a jurisprudência sobre a matéria), o STF concluiu que o crédito de ICMS é um custo recuperável, bem como que a contraprestação recebida pelo exportador em razão da sua transferência não é uma receita tributável pelas contribuições sociais. Segundo a Relatora, é irrelevante o modo de aproveitamento do crédito e, consequentemente, a sua transferência a terceiros. Trata-se apenas de realização do crédito, que não pode ser alcançada pelo PIS e COFINS. A conclusão foi baseada ainda no princípio da não-cumulatividade e na necessidade de se manter os efeitos da imunidade do ICMS na exportação. Frise-se que a presente notícia pautou-se nos debates do Plenário, que deverá ser confirmada com a análise do Acórdão que será futuramente formalizado e publicado. Poder Judiciário afasta a Taxa de Fiscalização de Estabelecimento sobre Fundos de Investimento O Poder Judiciário afastou a exigência da Taxa de Fiscalização de Estabelecimento ( TFE ), instituída pela Lei do Município de São Paulo nº /2002, sobre os Fundos de Investimento administrados por empresa que atua no setor financeiro. A TFE foi instituída pelo Município de São Paulo para arcar com os custos de inspeção dos estabelecimentos instalados em seu território, relacionados às áreas de segurança, saúde, higiene, e outras atividades específicas. De acordo com o entendimento manifestado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, os Fundos de Investimento não possuem estabelecimento próprio que possa ser fiscalizado, por se tratarem, na verdade, de uma comunhão de recursos disponibilizados pelos cotistas às empresas administradoras para aplicação no mercado financeiro. Inexistindo estabelecimento a ser fiscalizado, o Município não pode exigir a taxa de fiscalização, em razão da impossibilidade do efetivo exercício do poder de inspeção pelo Município. -5-

6 A questão foi levada à análise dos Tribunais Superiores por meio dos recursos apresentados pelo Município de São Paulo e a tese dos contribuintes prevaleceu. Isso porque, o STJ entendeu que não há violação à lei federal que justifique a apreciação do recurso do Município. Já o STF manifestou que a Prefeitura de São Paulo não demonstrou haver repercussão geral na matéria que fundamente a apreciação do Supremo Tribunal Federal. A decisão é pioneira nos Tribunais Superiores sobre a questão do afastamento da TFE sobre Fundos de Investimento, consolidando um importante precedente favorável aos contribuintes nessa matéria. Preços de Transferência: CARF autoriza a aplicação do método PRL 20 para bens acondicionados no Brasil Em sessão realizada em 7 de agosto de 2012, a 1ª Turma Ordinária da 3ª Câmara da 1ª Seção de Julgamento do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais ( CARF ) decidiu que o mero acondicionamento de produtos importados, para fins de revenda no Brasil, não impede a aplicação do método preço de revenda menos lucro com margem de 20%, ou PRL 20, para efeitos de ajustes de preços de transferência (acórdão nº ). No caso, o contribuinte, empresa do ramo farmacêutico, realizou a importação de medicamentos na forma de comprimidos e, antes de revendê-los no Brasil, embalou-os em cartelas ( blísteres ) e os colocou em caixas o que é, inclusive, uma imposição regulatória à venda destes medicamentos no Brasil. Por se tratar de mero processo de acondicionamento de mercadorias, logo, o contribuinte realizou os ajustes dos preços pagos na importação aplicando o método PRL As autoridades fiscais, contudo, entenderam que o acondicionamento realizado pela empresa consistiria, na verdade, em um processo produtivo que teria agregado valor ao produto final, de forma que seria permitida somente a aplicação do método preço de revenda menos lucro com margem de 60%, ou PRL 60. Este conflito de entendimentos entre Fisco e contribuinte, então, deu ensejo à lavratura de auto de infração, cobrando as diferenças tributáveis entre a aplicação dos métodos PRL 20 e PRL 60. O CARF, no entanto, decidiu favoravelmente ao contribuinte, manifestando-se no sentido de que a colocação de comprimidos em embalagens exigidas pela vigilância sanitária brasileira não poderia ser considerada procedimento de produção, para fins de aplicação de métodos de preços de transferência, sendo permitida a aplicação do PRL 20 no caso concreto. Este precedente, vale notar, é de grande relevância para contribuintes que tenham disputas em esfera administrativa envolvendo

7 este aspecto da aplicação de regras de preços de transferência, pois reafirma a recente mudança do posicionamento do CARF sobre a possibilidade de aplicação do método PRL 20 para bens sujeitos a meros processos de acondicionamento no Brasil, tema que constantemente dá origem a autuações. DIREITO TRIBUTÁRIO COMENTADO O aproveitamento de créditos extemporâneos de PIS/COFINS e a desnecessidade de retificação de declarações fiscais Diego Caldas R. de Simone Mariana Monte Alegre de Paiva Associados de Pinheiro Neto Advogados Nos últimos anos, muito se tem discutido sobre os itens capazes de gerar o direito aos créditos de PIS e COFINS para as empresas submetidas à não-cumulatividade destas contribuições. As autoridades fiscais tem se baseado em interpretação restritiva da legislação que trata do tema, enquanto os contribuintes, apoiados inclusive na jurisprudência atualmente dominante, defendem a possibilidade de apropriação destes créditos sobre todos os custos e despesas necessários para gerar suas receitas operacionais. Paralelamente a esta discussão, os contribuintes e as autoridades fiscais vêm divergindo também sobre o momento em que tais créditos podem ser apropriados e os procedimentos que devem ser adotados para tal fim, especialmente no que se refere à apropriação de créditos de forma extemporânea. Créditos extemporâneos são créditos escriturais das contribuições, calculados sobre despesas com aquisição de insumos e outros itens no âmbito da sistemática nãocumulativa, que não foram devidamente apropriados pelo contribuinte no respectivo período de apuração. A esse respeito, é importante notar que de acordo com a legislação vigente, o contribuinte tem o prazo de 5 anos, contados da data que deveriam ter sido apropriados, para se aproveitar dos créditos de PIS/COFINS. As próprias autoridades fiscais têm admitido a possibilidade de tomada de créditos extemporâneos, desde que respeitado o prazo prescricional de 5 anos (entre outras, Solução de Consulta nº 115/2012). Por outro lado, a legislação que regulamenta a cobrança do PIS/COFINS não traz qualquer dispositivo acerca do procedimento que deverá ser adotado para o aproveitamento dessa espécie de crédito. Ainda que a legislação seja silente a esse respeito, as Autoridades fiscais consolidaram entendimento no sentido de que o aproveitamento extemporâneo de créditos -7-

8 de PIS e de COFINS deve ser precedido da retificação das respectivas DACON s e DCTF s (entre outras, Soluções de Consulta nºs 11/2013, 73/2012, 169/2012 e 225/2011). O equivocado raciocínio utilizado pelas Autoridades fiscais é o de que, como se tratam de créditos de PIS e de COFINS nãocumulativos (cuja principal função é de servir como redutor das contribuições devidas), esses créditos devem ser, primeiramente, reconhecidos e declarados à Receita Federal do Brasil por meio dos documentos fiscais adequados, para que somente então possam servir como redutor de eventuais contribuições que tenham sido declaradas no período de competência correto. Ainda a esse respeito, vale observar que a retificação das declarações fiscais pretendida pelo Fisco traz alguns inconvenientes para os contribuintes, na medida em que (i) trata-se de procedimento trabalhoso e demorado; e (ii) gera o risco de alegação pelas autoridades fiscais de deslocamento do prazo decadencial. Em relação a este último aspecto, embora existam excelentes argumentos para afastar tal tentativa, o Fisco poderia argumentar (e assim já o fez) que a retificação implicaria nova contagem do prazo decadencial sobre os períodos retificados. Não obstante, em que pese o posicionamento do Fisco a respeito do tema, entendemos que os contribuintes têm direito ao aproveitamento dos créditos extemporâneos de PIS e de COFINS independentemente da retificação de todos os seus documentos fiscais. Nesse sentido, é importante destacar que inexiste qualquer vedação expressa na legislação que -8- impeça a escrituração de créditos extemporâneos sem a retificação dos respectivos documentos fiscais ou, contrariamente, que obrigue a realização de tais retificações pelos contribuintes. Ademais, não se pode perder de vista que o próprio programa DACON possibilita o reconhecimento de créditos extemporâneos de PIS e de COFINS, ao permitir a indicação do período de apuração dos créditos em relação aos últimos 5 (cinco) anos sem qualquer espécie de restrição. Sendo assim, as Autoridades Fiscais não podem condicionar o direito ao crédito à retificação das declarações fiscais, sob pena de criarem uma exigência sem fundamento em lei. Além disso, a eventual glosa de créditos exclusivamente por divergência quanto ao procedimento a ser utilizado, sem previsão em lei para embasá-la, gera enriquecimento ilícito do Estado. Nesse exato sentido, aliás, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais ( CARF ), instância julgadora máxima na esfera administrativa, reconheceu em outras oportunidades que o direito ao aproveitamento de créditos extemporâneos não pode ser prejudicado em razão de mera ausência de cumprimento de obrigação acessória (entre outros, Acórdãos nºs ; ; ; e ). Assim, afirmou de forma categórica que desde que respeitado o prazo de cinco anos a contar da aquisição do insumo, o crédito apurado pela não-cumulatividade do PIS e Cofins pode ser aproveitado nos meses

9 seguintes, sem necessidade prévia retificação do Dacon por parte do contribuinte. Diante disso, concluímos que há muito bons argumentos para afastar o posicionamento atualmente adotado pelas Autoridades Fiscais no sentido de exigir a retificação das declarações como requisito para o direito ao aproveitamento de créditos extemporâneos, cancelando-se eventuais lançamentos efetuados para questionar este aspecto. O Informativo TributAção é desenvolvido mensalmente pelos profissionais que integram a Área Tributária de Pinheiro Neto Advogados. Sócios da Área Tributária: São Paulo: Sérgio Farina Filho, Marcelo Mazon Malaquias, Ricardo Luiz Becker, Luciana Rosanova Galhardo, Mauro Berenholc, Eduardo Carvalho Caiuby, Luiz Roberto Peroba Barbosa, Tércio Chiavassa, Marcelo Marques Roncaglia e Giancarlo Chamma Matarazzo. Rio de Janeiro: Carlos Henrique T. Bechara, Marcos de Vicq de Cumptich e Emir de Oliveira Neto Colaboraram com esta edição: Mauro Berenholc, Luiz Roberto Peroba Barbosa, Maximilian Fierro Paschoal, Marcelo Marques Roncaglia, Marcos de Vicq de Cumptich, Tércio Chiavassa, Diego Caldas R. de Simone, Fernanda Ramos Pazello, Lisa Shayo Worcman, Rafael Minervino Bispo, Alan Araujo, Andrey Biagini, Luiz Fernando Dalle Luche Machado, Leonardo Augusto Bellorio Battilana, João Rafael L. Gândara de Carvalho, Fábio Tarandach, Mariana Monte Alegre de Paiva, Alessandra Bassani, Gustavo Andrejozuk. RUA HUNGRIA, 1.100, SÃO PAULO, SP T.: +55 (11) F.: +55 (11) BRASIL RUA HUMAITÁ, 275, 16º ANDAR RIO DE JANEIRO, RJ T.: +55 (21) F.: +55 (21) BRASIL SAFS QUADRA 2, BLOCO B, 3º ANDAR, ED. VIA OFFICE, , BRASÍLIA, DF T.: +55 (61) F.: +55 (61) BRASIL PNA@PN.COM.BR R -9-

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