ISSN Nov-Dec; 18(6) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISA

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1 ISSN Nov-Dec; 18(6) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

2 FINANCIAL SUPPORT EDITORS Débora Bevilaqua Grossi Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto, SP, Brazil Sérgio Teixeira Fonseca Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte, MG, Brazil ADMINISTRATIVE EDITOR Aparecida Maria Catai Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP, Brazil INTERNATIONAL EDITOR David J. Magee University of Alberta - Canada LIBRARIAN AND GENERAL COORDINATOR Dormélia Pereira Cazella FAI/ Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP, Brazil SPECIALIST EDITORS Ana Beatriz de Oliveira - Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP, Brazil Ana Cláudia Mattiello-Sverzut Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto, SP, Brazil Anamaria Siriani de Oliveira Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto, SP, Brazil Anielle Cristhine de Medeiros Takahashi Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP, Brazil Audrey Borghi e Silva Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP, Brazil Christina Danielli Coelho de Morais Faria - Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte, MG, Brazil Elaine Caldeira de Oliveira Guirro Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto, SP, Brazil Francisco Albuquerque Sendin - Universidad de Salamanca Spain Helenice Jane Cote Gil Coury Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP, Brazil Hugo Celso Dutra de Souza - Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto, SP, Brazil Isabel Camargo Neves Sacco Universidade de São Paulo - São Paulo, SP, Brazil João Luiz Quagliotti Durigan - Universidade de Brasília Brasília, DF, Brazil Leani Souza Máximo Pereira Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte, MG, Brazil Leonardo Oliveira Pena Costa Universidade Cidade de São Paulo - São Paulo, SP, Brazil Luci Fuscaldi Teixeira-Salmela Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte, MG, Brazil Marisa Cotta Mancini Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte, MG, Brazil Nivaldo Antonio Parizotto Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP, Brazil Patrícia Driusso Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP, Brazil Paula Lanna Pereira da Silva Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte, MG, Brazil Paula Rezende Camargo Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP, Brazil Pedro Dal Lago Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - Porto Alegre, RS, Brazil Rosana Ferreira Sampaio Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte, MG, Brazil Stela Márcia Mattiello Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP, Brazil Tatiana de Oliveira Sato Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP, Brazil Thiago Luiz de Russo - Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP, Brazil Verônica Franco Parreira Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte, MG, Brazil BRAZILIAN EDITORIAL BOARD Ada Clarice Gastaldi - Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto, SP Amélia Pasqual Marques Universidade de São Paulo - São Paulo, SP Ana Cláudia Muniz Rennó Universidade Federal de São Paulo - Santos, SP André Luiz Felix Rodacki Universidade Federal do Paraná- Curitiba, PR Anna Raquel Silveira Gomes Universidade Federal do Paraná - Matinhos, PR Armèle Dornelas de Andrade Universidade Federal do Pernambuco - Recife, PE Carlos Marcelo Pastre Universidade Estadual Paulista - Presidente Prudente, SP Celso Ricardo Fernandes de Carvalho Universidade de São Paulo - São Paulo, SP Cláudia Santos Oliveira Universidade Nove de Julho - São Paulo, SP Cristiane Shinohara Moriguchi Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP Cristina Maria Nunes Cabral Universidade Cidade de São Paulo - São Paulo, SP Daniela Cristina Carvalho de Abreu Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto, SP Dirceu Costa Universidade Nove de Julho - São Paulo, SP Ester da Silva Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP Fábio de Oliveira Pitta Universidade Estadual de Londrina - Londrina, PR Fábio Viadanna Serrão Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP Fátima Valéria Rodrigues de Paula Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte, MG Guilherme Augusto de Freitas Fregonezi Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Natal, RN Jefferson Rosa Cardoso Universidade Estadual de Londrina - Londrina, PR João Carlos Ferrari Corrêa Universidade Nove de Julho - São Paulo, SP José Angelo Barela Universidade Cruzeiro do Sul - São Paulo, SP Josimari Melo de Santana Universidade Federal de Sergipe - Aracajú, SE Juliana de Melo Ocarino Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte, MG Lucíola da Cunha Menezes Costa Universidade Cidade de São Paulo - São Paulo, SP Luis Vicente Franco de Oliveira Universidade Nove de Julho - São Paulo, SP Luiz Carlos Marques Vanderlei Universidade Estadual Paulista - Presidente Prudente, SP Luzia Iara Pfeifer Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto, SP Marco Aurélio Vaz Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Porto Alegre, RS Naomi Kondo Nakagawa Universidade de São Paulo - São Paulo, SP Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP Paulo de Tarso Camillo de Carvalho Universidade Nove de Julho - São Paulo, SP Raquel Rodrigues Britto Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte, MG Renata Noce Kirkwood Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte, MG Ricardo Oliveira Guerra Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Natal, RN Richard Eloin Liebano Universidade Cidade de São Paulo - São Paulo, SP Rinaldo Roberto de Jesus Guirro Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto, SP Rosana Mattioli Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP Rosimeire Simprini Padula Universidade Cidade de São Paulo - São Paulo, SP Sara Lúcia Silveira de Menezes Centro Universitário Augusto Motta - Rio de Janeiro, RJ Simone Dal Corso Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Porto Alegre, RS Stella Maris Michaelsen Universidade do Estado de Santa Catarina - Florianópolis, SC Tania de Fátima Salvini Universidade Federal de São Carlos - São Carlos, SP Thaís Cristina Chaves Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto, SP INTERNATIONAL EDITORIAL BOARD Alan M. Jette Boston University School of Public Health - USA Chukuka S. Enwemeka University of Wisconsin - USA Edgar Ramos Vieira Florida International University - USA Gert-Ake Hansson Lund University - SWEDEN Janet Carr University of Sydney - AUSTRALIA Kenneth G. Holt Boston University - USA LaDora V. Thompson University of Minnesota - USA Liisa Laakso Grif ith University - AUSTRALIA Linda Fetters University of Southern California - USA Paula M. Ludewig University of Minnesota - USA Rik Gosselink Katholieke Universiteit Leuven - BELGIUM Rob Herbert The George Institute for International Health - AUSTRALIA Sandra Olney Queen s University - CANADA

3 Braz J Phys Ther Nov-Dec; 18(6):

4 The Brazilian Journal of Physical Therapy is published by the Associação Brasileira de Pesquisa e Pós- Graduação em Fisioterapia ABRAPG-Ft (Brazilian Association for Research and Graduate Studies in Physical Therapy). Published since 1996, the Brazilian Journal of Physical Therapy adopts a peer review process. Each article is only published after it is accepted by the reviewers, who are maintained anonymous during the process. The editors accept no responsibility for damage to people or property, which may have been caused by the use of ideas, techniques or procedures described in the material published by this journal. The submission of articles presupposes that these articles, with the exception of extended summaries, have not been previously published elsewhere, nor submitted to any other publication. The abbreviated title of the journal is Braz J. Phys. Ther. and this must be used in references, footnotes and bibliographic legends. The Brazilian Journal of Physical Therapy is freely accessible at the homepage on the web: is. Mission To publish original research articles on topics related to the areas of physical therapy and rehabilitation sciences, including clinical, basic or applied studies on the assessment, prevention, and treatment of movement disorders. Indexed in Cataloguing Card Brazilian Journal of Physical Therapy / Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia. v. 1, n. 1 (1996). São Carlos: Editora Cubo, v. 18, n. 6 (Nov/Dec 2014). Bimonthly Continued Revista Brasileira de Fisioterapia ISSN Physical Therapy. 2. Studies. I. Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia. Librarian: Dormélia Pereira Cazella (CRB 8/4334) Contact Address Brazilian Journal of Physical Therapy Rod. Washington Luís, Km 235, Caixa Postal 676, CEP São Carlos, SP - Brasil +55(16) contato@rbf-bjpt.org.br Technical and Administrative Support Ana Paula de Luca Leonor A. Saidel Aizza Raquel Mariane da Silveira Desktop Publishing and Editorial Consulting Printed in acid free paper. No part of this publication can be reproduced or transmitted by any media, be it electronic, mechanical or photocopy, without the express authorization of the editors.

5 summary Tutorial 471 Tutorial for writing systematic reviews for the Brazilian Journal of Physical Therapy (BJPT) Marisa C. Mancini, Jefferson R. Cardoso, Rosana F. Sampaio, Lucíola C. M. Costa, Cristina M. N. Cabral, Leonardo O. P. Costa Systematic Review 481 Static body postural misalignment in individuals with temporomandibular disorders: a systematic review Thaís C. Chaves, Aline M. Turci, Carina F. Pinheiro, Letícia M. Sousa, Débora B. Grossi 502 Walking training associated with virtual reality-based training increases walking speed of individuals with chronic stroke: systematic review with meta-analysis Juliana M. Rodrigues-Baroni, Lucas R. Nascimento, Louise Ada, Luci F. Teixeira-Salmela Original Articles 513 Relationship between the climbing up and climbing down stairs domain scores on the FES- DMD, the score on the Vignos Scale, age and timed performance of functional activities in boys with Duchenne muscular dystrophy Lilian A. Y. Fernandes, Fátima A. Caromano, Silvana M. B. Assis, Michele E. Hukuda, Mariana C. Voos, Eduardo V. Carvalho 521 Muscular performance characterization in athletes: a new perspective on isokinetic variables Giovanna M. Amaral, Hellen V. R. Marinho, Juliana M. Ocarino, Paula L. P. Silva, Thales R. de Souza, Sérgio T. Fonseca 530 Characteristics and associated factors with sports injuries among children and adolescents Franciele M. Vanderlei, Luiz C. M. Vanderlei, Fabio N. Bastos, Jayme Netto Júnior, Carlos M. Pastre 538 Can the adapted arcometer be used to assess the vertebral column in children? Juliana A. Sedrez, Cláudia T. Candotti, Fernanda S. Medeiros, Mariana T. Marques, Maria I. Z. Rosa, Jefferson F. Loss 544 Breathing exercises: in luence on breathing patterns and thoracoabdominal motion in healthy subjects Danielle S. R. Vieira, Liliane P. S. Mendes, Nathália S. Elmiro, Marcelo Velloso, Raquel R. Britto, Verônica F. Parreira 553 Application of positive airway pressure in restoring pulmonary function and thoracic mobility in the postoperative period of bariatric surgery: a randomized clinical trial Patrícia Brigatto, Jéssica C. Carbinatto, Carolina M. Costa, Maria I. L. Montebelo, Irineu Rasera-Júnior, Eli M. Pazzianotto-Forti 563 Functional priorities reported by parents of children with cerebral palsy: contribution to the pediatric rehabilitation process Marina B. Brandão, Rachel H. S. Oliveira, Marisa C. Mancini 572 Ground reaction forces during level ground walking with body weight unloading Ana M. F. Barela, Paulo B. de Freitas, Melissa L. Celestino, Marcela R. Camargo, José A. Barela Editorial Rules

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7 tutorial Tutorial for writing systematic reviews for the Brazilian Journal of Physical Therapy (BJPT) Tutorial para elaboração de revisões sistemáticas para o Brazilian Journal of Physical Therapy (BJPT) Marisa C. Mancini 1, Jefferson R. Cardoso 2, Rosana F. Sampaio 3, Lucíola C. M. Costa 4, Cristina M. N. Cabral 4, Leonardo O. P. Costa 4,5 ABSTRACT Systematic reviews aim to summarize all evidence using very rigorous methods in order to address a specific research question with less bias as possible. Systematic reviews are widely used in the field of physical therapy, however not all reviews have good quality. This tutorial aims to guide authors of the Brazilian Journal of Physical Therapy on how systematic reviews should be conducted and reported in order to be accepted for publication. It is expected that this tutorial will help authors of systematic reviews as well as journal editors and reviewers on how to conduct, report, critically appraise and interpret this type of study design. Keywords: rehabilitation; physical therapy; literature review; systematic review; meta analysis. HOW TO CITE THIS ARTICLE Mancini MC, Cardoso JR, Sampaio RF, Costa LCM, Cabral CMN, Costa LOP. Tutorial for writing systematic reviews for the Brazilian Journal of Physical Therapy (BJPT). Braz J Phys Ther Nov-Dec; 18(6): RESUMO Revisões sistemáticas têm como objetivo sumarizar toda a evidência disponível, através de métodos rigorosos, para responder a uma pergunta de pesquisa específica com o mínimo de viés possível. Revisões sistemáticas são amplamente utilizadas na fisioterapia, porém nem todas as revisões possuem boa qualidade. Esse tutorial tem como objetivo guiar os autores do Brazilian Journal of Physical Therapy sobre como revisões sistemáticas deveriam ser conduzidas e descritas para que sejam aceitas para publicação. Espera-se que esse tutorial irá auxiliar autores de revisões sistemáticas, assim como editores e revisores de periódicos em como conduzir, descrever, fazer análise crítica e interpretar esse tipo de delineamento de pesquisa. Palavras-chave: reabilitação; fisioterapia; revisão da literatura; revisões sistemáticas; metanálise. Introdução Uma revisão de literatura pode ser definida como síntese e análise da informação com foco nas contribuições científicas dos estudos publicados 1. Tais estudos não se restringem simplesmente a citações bibliográficas e servem para estabelecer novas conclusões 1. Esse conceito não é novo, há sínteses do conhecimento que remontam ao início do século passado 1,2. Na década de 60, estudos já integravam resultados de pesquisas e apontavam novas evidências científicas, principalmente nas ciências sociais, educação e psicologia. O reconhecimento da importância da aplicação da melhor informação científica disponível no campo da saúde trouxe a necessidade de se ancorar a prática clínica em evidências e, consequentemente, um aumento gradativo da demanda por esse tipo de informação 2. Evidência refere-se ao conjunto de informações utilizadas para confirmar ou negar uma teoria ou hipótese científica e é produzida por um processo sistemático de investigação 1. Apesar da reconhecida característica cumulativa da ciência, os métodos estatísticos para sintetizar evidências só foram desenvolvidos no século XX. Concomitante a esses avanços, os cientistas reconheceram que organizar e avaliar a informação científica acumulada ultrapassa a simples escolha do método. Tem sido destacada, desde então, a 1 Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação, Departamento de Terapia Ocupacional, Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil 2 Laboratório de Biomecânica e Epidemiologia Clínica, Grupo PAIFIT, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil 3 Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação, Departamento de Fisioterapia, EEFFTO, UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil 4 Programa de Mestrado e Doutorado em Fisioterapia, Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), São Paulo, SP, Brasil 5 Musculoskeletal Division, The George Institute for Global Health, Sydney, NSW, Australia Received: 12/02/2014 Revised: 12/04/2014 Accepted: 12/05/ Braz J Phys Ther Nov-Dec; 18(6):

8 Mancini MC, Cardoso JR, Sampaio RF, Costa LCM, Cabral CMN, Costa LOP necessidade de maior rigor metodológico para garantir a validade dos estudos de revisão, assim como se exige para os estudos considerados primários 3. Há consenso de que a síntese do conhecimento é fundamental para o avanço da prática, da pesquisa e para a implementação de políticas de saúde. No entanto, sintetizar o conhecimento de forma clara e precisa exige habilidades e competências específicas do pesquisador. Investigar e selecionar todos os estudos relevantes, avaliar a sua qualidade e sintetizar dados são alguns dos desafios presentes na elaboração desse tipo de estudo 4. Passos comuns aos métodos de síntese do conhecimento: a) uma clara definição do objetivo; b) desenvolvimento de um protocolo metodológico; c) estratégias abrangentes de busca para encontrar todos os artigos relevantes; d) um método de avaliação do potencial risco de viés nos estudos individuais e e) detalhamento da coleta de dados e dos procedimentos empregados 4. Uma variedade de termos tem sido usada para descrever os processos de integração das evidências: pesquisa-síntese, revisão sistemática, revisão integrativa, meta-análise, entre outros 1. A crescente popularidade desse tipo de estudo é ilustrada pelo fato de que muitos profissionais, para manterem-se atualizados, escolhem a leitura de estudos de revisão da literatura. Entre os diferentes tipos de estudos que disponibilizam sínteses de evidências científicas, as revisões sistemáticas cumprem critérios rigorosos de avaliação e produzem conclusões sólidas e aplicáveis à prática clínica. Além disso, revisões sistemáticas podem apontar importantes lacunas no conhecimento e servir de argumento para sinalizar a necessidade de novos estudos. Diretrizes, reporting guidelines e checklists visam a normatizar o processo de elaboração de revisões sistemáticas, desde a avaliação dos estudos selecionados até a estrutura final de comunicação dos resultados 5. Cabe ao pesquisador escolher, entre as regras e normas existentes, aquelas que melhor se adequam ao tema a ser investigado e ao periódico selecionado para submissão do seu trabalho. Exemplos de diretrizes e reporting guidelines para estudos de revisão sistemática: Cochrane Handbook, encontrado em e PRISMA, entre outros. Os primeiros ensaios clínicos em Fisioterapia foram estudos que avaliaram os efeitos da irradiação ultravioleta em crianças escolares e em crianças com problemas respiratórios, publicados, respectivamente, por Colebrook 6 em 1929 e por Doull et al. 7 em A primeira revisão sistemática na área 8 estabeleceu os efeitos dos tratamentos sobre as lesões ligamentares do tornozelo, tendo sido publicada pelo sueco Kolind-Sorensen 9 em Desde então, tem havido um crescimento exponencial desse tipo de estudo em Fisioterapia. Torna-se, assim, imprescindível que os periódicos científicos envidem esforços no sentido de definir regras claras que possam ajudar os pesquisadores a alcançarem a qualidade exigida para publicação desse tipo de estudo, disponibilizando informação científica para o avanço do conhecimento. Fazendo eco a esse movimento internacional e buscando manter uma vigilância epistemológica sobre a pesquisa em Fisioterapia e em outras áreas da saúde, o Brazilian Journal of Physical Therapy (BJPT) preparou o presente tutorial. Ele busca alinhar qualitativamente os seus estudos de revisão sistemática, prezando pelo cuidado com as condições e limites das técnicas e conceitos empregados nesse processo. O que é revisão sistemática e metaanálise? Revisão sistemática, segundo o Handbook da Colaboração Cochrane 10, é um estudo secundário que tem por objetivo reunir estudos semelhantes, publicados ou não, avaliando-os criticamente quanto à validade interna e reunindo-os em uma análise estatística, quando possível. Ainda, a revisão sistemática visa a minimizar os vieses usando métodos explícitos e pontuais. O método estatístico utilizado para integrar os resultados dos estudos incluídos em revisões sistemáticas é chamado de meta-análise 8. Muitas vezes, os termos meta-análise e revisão sistemática são usados equivocadamente ou de forma alternada. A agregação estatística dos dados numa meta-análise não significa que os estudos individuais tenham sido criteriosamente analisados. Dessa forma, as revisões sistemáticas podem ser desenvolvidas com e sem meta-análise. A distinção entre revisão sistemática e meta-análise é muito importante, pois é sempre possível revisar de forma sistemática um conjunto de dados (com critérios para avaliação do risco de viés dos estudos que compõem a revisão), porém, algumas vezes, pode ser inapropriado, ou mesmo enganoso, realizar a agregação estatística dos resultados de estudos independentes. 472 Braz J Phys Ther Nov-Dec; 18(6):

9 Tutorial revisão sistemática De forma geral, a síntese resultante de uma revisão sistemática fornece a melhor evidência sobre o tema em questão, tais como os efeitos de uma intervenção sobre determinado desfecho, a incidência de uma doença ou a acurácia de um teste diagnóstico, entre outros temas. Em uma revisão sistemática, é necessário: estipular uma pergunta clínica; determinar as fontes e métodos de seleção dos estudos, como bases de dados (i.e., bibliográficas, referenciais e textuais) e estratégias de busca empregadas; selecionar estudos com métodos semelhantes; realizar avaliações de possíveis vieses e explicitar mecanismos de avaliação da validade dos estudos selecionados; preparar sínteses para apresentações/disseminações (tanto qualitativas descrições dos estudos, como quantitativas meta-análises, quando apropriado) 10. As revisões sistemáticas são consideradas estudos secundários porque, em outras palavras, resumem as informações de múltiplas publicações consideradas primárias, como estudos de tratamento e prevenção (ensaios controlados aleatorizados-ecas), estudos de prognóstico (coorte), estudos de diagnóstico (acurácia), estudos de etiologia (caso-controle), entre muitos outros. As revisões sistemáticas mais comuns são as de tratamento, que avaliam e/ou comparam a eficácia ou a efetividade de diferentes abordagens, sejam exercícios, medicamentos ou cirurgias, ou outras modalidades terapêuticas. A qualidade desse tipo de revisão deve ser assegurada para que profissionais, pacientes e agências reguladoras em saúde possam tomar decisões mais assertivas. Neste tutorial, serão enfatizadas as revisões de tratamento/prevenção que utilizam os ECAs. Esse modelo de estudo leva em consideração que os participantes foram aleatorizados ou tiveram a mesma chance de participar em um dos grupos de tratamento propostos. Um exemplo desse tipo de revisão foi a avaliação da efetividade de um programa de exercícios (i.e., principalmente de fortalecimento e de amplitude de movimento) e outros recursos (i.e., termoterapia, estimulação elétrica, faixas compressivas etc.) para pacientes submetidos à meniscectomia parcial artroscópica. A busca dos estudos publicados foi realizada de 1950 a 2013, e 18 ECAs foram incluídos na revisão, mas apenas seis participaram da análise estatística, ou seja, da meta-análise. Como conclusão, os autores indicaram que a realização dos procedimentos de fisioterapia ambulatorial citados acima associados às orientações para execução em domicílio melhorou a função do joelho, relatada pelo paciente, e a amplitude de movimento de flexão e extensão dessa articulação, quando comparada aos procedimentos de fisioterapia apenas ambulatorial 11. Há estruturas bem estabelecidas para nortear a comunicação de um ECA ( e de uma revisão sistemática ( e Handbook da Colaboração Cochrane 10 ). Em síntese, toda revisão sistemática envolve uma análise criteriosa da qualidade dos estudos, e algumas delas empregam meta-análise. Na análise de risco de viés, são observadas a validade interna, a validade externa e as análises estatísticas empregadas em cada um dos estudos selecionados. A metaanálise, por sua vez, é um procedimento sistemático e rigoroso, passível de ser reproduzido por outros pesquisadores e que permite combinar os resultados dos diferentes estudos. A meta-análise ajusta ou pondera os resultados levando em consideração o tamanho amostral de cada estudo primário, podendo ainda ser ajustada para outros fatores, tais como o risco de viés de cada estudo. Tipos de revisão sistemática É importante salientar que diversas perguntas de pesquisa podem ser sintetizadas em uma revisão sistemática. Provavelmente, o tipo mais comum e popular de revisão sistemática é aquela que tem como objetivo medir o efeito de alguma intervenção (i.e., revisão sistemática de ECAs). Porém, revisões sistemáticas podem ser extremamente úteis para resumir outras perguntas clínicas, como: prevalência 12, incidência 13, fatores prognósticos 14, acurácia diagnóstica 15, custo-efetividade 16, fatores de risco 17, definição de termos de pesquisa 18, adaptações transculturais de questionários 19, propriedades de medida de instrumentos de mensuração 20 e ainda revisões sistemáticas de estudos qualitativos 21,22. Um problema decorrente de todas essas possibilidades é que o autor deve identificar qual delineamento de estudo deve ser utilizado para cada tipo de revisão sistemática. Embora isso pareça óbvio, esse tem sido um dos principais problemas identificados no processo de revisão por pares de manuscritos de revisão sistemática submetidos Braz J Phys Ther Nov-Dec; 18(6):

10 Mancini MC, Cardoso JR, Sampaio RF, Costa LCM, Cabral CMN, Costa LOP ao BJPT. Nesse caso, o autor deve sempre optar pelo delineamento ideal para cada tipo de pergunta científica. Opções mais adequadas de delineamento seriam ensaios controlados aleatorizados para revisões com o objetivo de medir efeitos de intervenção, estudos de coorte longitudinal prospectivos para revisões prognósticas ou de fatores de risco ou estudos transversais para revisões de prevalência. Em alguns tipos de pergunta, é possível que o uso de diferentes delineamentos de pesquisa seja adequado. Um exemplo seria uma revisão sistemática de acurácia diagnóstica que pode permitir a inclusão de estudos de caso-controle, estudos transversais e até mesmo ensaios clínicos, em alguns casos. Deve-se ter em mente que a combinação de delineamentos distintos é muito mais uma exceção do que uma regra. Itens essenciais de uma revisão sistemática As revisões sistemáticas vão diferir muito em relação à pergunta de pesquisa, assim como na elegibilidade dos tipos de estudos. Certas regras são obrigatórias em algumas revisões e irrelevantes em outras. No entanto, existem itens que são essenciais e que devem estar presentes em todas as revisões, a saber: 1. Definição clara da pergunta de pesquisa: uma boa revisão não é aquela que responde a várias perguntas, mas aquela que responde a perguntas específicas de forma clara e com o mínimo de viés possível. Sendo assim, a definição da pergunta de pesquisa é essencial. Uma orientação para delimitar bem uma pergunta para revisões sistemáticas de intervenção é usar a estrutura do PICO (Patient, Intervention, Comparison and Outcomes (Pacientes, Intervenção, Comparação e Desfechos). Por exemplo: as técnicas de terapia manual associadas a um programa de exercícios (Intervenção) são melhores que somente exercícios (Comparação) para a redução da dor e incapacidade funcional (Desfechos) em pacientes adultos com dor lombar crônica (Pacientes)? A redação de perguntas pode fazer uso da estrutura PICO de forma flexível, por exemplo, deixar o termo de comparação ser conhecido posteriormente na revisão: quais são os efeitos da mobilização articular (Intervenção) na melhora da amplitude de movimento, dor e incapacidade (Desfechos) em pacientes que receberam imobilização no tornozelo (Pacientes)? Nesse caso, os grupos de comparação seriam qualquer tipo de grupo controle possível. Outra forma de flexibilizar a estrutura PICO é quando a revisão não avalia o efeito de intervenção; nesse caso, o termo I é atribuído ao foco do estudo (vide tipos de revisão sistemática acima). Para a redação de uma pergunta de pesquisa clara: a) É essencial que o pesquisador defina claramente a intervenção (ou o foco do estudo), os desfechos e a amostra de interesse. Esses três itens são fundamentais na formulação de uma pergunta clínica. b) É recomendado que o autor, ao formular sua pergunta de um estudo de intervenção, busque identificar a intervenção de forma específica (i.e., exercício resistido, orientação para cuidadores etc.), ao invés de denominar a(s) intervenção(ões) testada(s) no estudo como sendo a profissão ou área (i.e., Fisioterapia, Reabilitação). c) Outros tipos de revisão sistemática que não de estudos de intervenção devem seguir os mesmos princípios de elaboração de uma pergunta de pesquisa: perguntas claras, diretas e bem formuladas. d) Uma pergunta bem formulada também irá guiar vários aspectos do processo de elaboração de uma revisão sistemática, incluindo as estratégias de busca, elegibilidade dos estudos, extração de dados e conclusões da revisão. 2. Definição dos artigos elegíveis: uma vez formulada a pergunta de pesquisa, o autor deve definir, a priori, os critérios de inclusão e exclusão dos artigos que serão considerados elegíveis para a revisão. Essa definição passa pelo delineamento dos estudos a serem incluídos, características intrínsecas de cada estudo (i.e., amostra, tipos de tratamento, duração dos sintomas, equipamentos utilizados, entre outros), intervalo de tempo da publicação a ser considerado e idioma da publicação. Idealmente, artigos não deveriam ser excluídos com base no período de publicação, risco de 474 Braz J Phys Ther Nov-Dec; 18(6):

11 Tutorial revisão sistemática viés e idioma de publicação. 3. Certificação de que todos os artigos elegíveis foram encontrados 8,23 : é uma das tarefas mais difíceis de uma revisão, pois ela deve sintetizar, de preferência, TODA a evidência disponível. Sendo assim, as buscas devem ser realizadas no maior número de bases de dados possível. Isso, muitas vezes, representa um problema para alguns pesquisadores, uma vez que, muitas dessas bases de dados, não são de acesso livre. Alguns exemplos são EMBASE, CINAHL, MEDLINE, PSYCHINFO. É importante salientar que somente 14 revistas de Fisioterapia estão indexadas no PubMed (que é a versão gratuita do MEDLINE) e, portanto, é grande a probabilidade de se perderem artigos realizando buscas somente em bases de acesso livre. O mesmo raciocínio deve ser usado para o idioma das bases acessadas: muitos autores buscam em várias bases nacionais, como SCIELO e LILACS. Porém, essas bases indexam somente artigos em português e espanhol, que equivalem a menos de 2% da literatura científica mundial 24. Além do cuidado com a seleção das bases, outro item fundamental para que todos os artigos sejam encontrados é formular uma estratégia de busca eficiente. Estratégia de busca se faz com os descritores adequados, que modificam de acordo com cada base e seus operadores booleanos (AND, OR e NOT). Uma estratégia eficiente é aquela que captura todos os artigos potencialmente elegíveis (i.e., busca com alta sensibilidade), mas que também elimina artigos não relevantes (i.e., busca com alta especificidade). 4. Apresentação clara dos aspectos relacionados à extração de dados: após a definição dos artigos elegíveis, é fundamental que o autor apresente claramente os dados que serão extraídos de cada artigo, afinal, esses dados determinarão os resultados da revisão. 5. Avaliação do risco de viés dos artigos elegíveis: existem várias escalas que avaliam o risco de viés de vários tipos de delineamento de estudos. Esse viés está relacionado ao erro sistemático que pode ocorrer nos ECAs. Exemplos incluem: seleção (selection), performance (performance), detecção (detection), atrito (attrition), relato (reporting), entre outros. É fundamental que as conclusões de uma revisão sistemática sejam ponderadas de acordo com o risco de viés apresentado nos artigos. Entre os instrumentos disponíveis para avaliação do risco de viés de ECAs incluídos em uma revisão sistemática estão a escala de qualidade PEDro 24 e o instrumento de avaliação do risco de viés da Cochrane 25. A escala PEDro avalia a qualidade metodológica e a descrição estatística dos estudos. É composta pelos seguintes itens: especificação dos critérios de elegibilidade; distribuição aleatória dos sujeitos por grupos; alocação secreta; semelhança entre os grupos com respeito aos indicadores de prognóstico mais importantes; cegamento dos sujeitos, terapeutas e avaliadores; mensurações de, pelo menos, um resultado-chave em mais de 85% dos sujeitos aleatorizados; tratamento ou condição de controle recebida conforme alocação ou análise de dados por intenção de tratamento; resultados das comparações estatísticas intergrupos descritos para pelo menos um resultado-chave e apresentação de medidas de precisão e variabilidade para, pelo menos, um resultado-chave 24. A avaliação do risco de viés da Cochrane considera a geração da sequência aleatória; ocultação de alocação; cegamento de participantes, profissionais e avaliadores de desfecho; desfechos incompletos; relato de desfecho seletivo; similaridade dos grupos na linha de base; realização de cointervenções; similaridade das intervenções; análise por intenção de tratamento; momento de avaliação dos desfechos e outras fontes de viés 25,26. É possível observar que ambos os instrumentos são bem similares, com exceção da avaliação do risco de performance e de detecção, que é realizada pela avaliação do risco de viés da Cochrane. 6. Síntese dos resultados: há duas formas de apresentar os resultados de uma revisão sistemática: 1) por meio de meta-análise (esse tópico será descrito na próxima seção) ou 2) de forma descritiva. Esses resultados devem ser sintetizados levando-se em consideração não somente o resultado dos estudos, mas também o risco de viés de cada um dos estudos incluídos na revisão. 7. Discussão: Espera-se que uma revisão sistemática apresente uma discussão que aborde, pelo menos, os seguintes aspectos 27 : Braz J Phys Ther Nov-Dec; 18(6):

12 Mancini MC, Cardoso JR, Sampaio RF, Costa LCM, Cabral CMN, Costa LOP 1) apresentar os principais resultados e explicar o significado dos mesmos; 2) comparar os resultados encontrados com os já existentes na literatura e apresentar argumentos para semelhanças e diferenças; 3) identificar os pontos fortes e as limitações da revisão; 4) apresentar aspectos na literatura que nunca foram investigados ou não foram investigados de forma apropriada, direcionando o rumo/tema de novos estudos e 5) disponibilizar as implicações para a prática clínica, tanto para pacientes quanto para profissionais e gestores de saúde. Detalhamento de uma meta-análise É fundamental salientar que a meta-análise serve para se obter o efeito combinado de um tratamento 28. Na realização de uma meta-análise, é importante atentar para a homogeneidade dos procedimentos adotados pelos autores dos ECAs, ou seja, as características dos estudos, como: a avaliação do risco de viés, as características de implementação do(s) tratamento(s) que se pretende(m) avaliar, por exemplo, se a intensidade, frequência e duração (i.e., dos exercícios ou outras intervenções) foram similares, bem como a forma como as variáveis ou desfechos clínicos foram medidos ou classificados. Se a revisão for realizada de forma adequada, com uma estratégia de busca coerente com a pergunta e que gere um conjunto de estudos razoavelmente completo sobre o tema e sem viés e, considerando que os estudos primários sejam válidos, então a meta-análise também irá abordar a pergunta pretendida. Por outro lado, se a estratégia de busca for inadequada nos conceitos ou na sua execução ou se os estudos apresentarem resultados tendenciosos, os problemas da revisão não poderão ser corrigidos com a meta-análise 29. Na leitura de uma meta-análise, é importante compreender quatro pontos de sua estrutura 28,29, indicados no quadro abaixo. A apresentação dos resultados de uma meta-análise deve permitir ao leitor compreender 29 : 1. Qual foi a medida sumária utilizada? 2. O que o forest plot demonstra? 3. O que o efeito agregado (efeito médio) informa? 4. É válido combinar os estudos? 1. A medida sumária da meta-análise Como a meta-análise faz a síntese estatística do efeito de interesse, é importante compreender a natureza dos dados que são combinados, se categóricos ou contínuos. Em acréscimo, o efeito, em cada estudo, pode ser apresentado de formas distintas (i.e., por meio das médias das diferenças, médias das diferenças padronizadas, razão de chance, risco relativo, entre outras medidas de efeito). As variáveis desfecho de estudos individuais (primários) podem ser numéricas (i.e., amplitude de movimento em graus, pressão inspiratória máxima em mmhg) ou categóricas (i.e., classificação da gravidade da doença, presença ou ausência de melhora da funcionalidade, número de pacientes que obtiveram melhora etc.). 2. O gráfico de forest plot 10 A representação gráfica das medidas dos efeitos de cada estudo individual, assim como a dos efeitos combinados, é denominada forest plot. O termo forest foi criado porque o gráfico parece uma floresta de linhas. A linha vertical central do forest plot indica quando não há diferença(s) estatisticamente significativa(s) entre os grupos. Os pontos representam as médias das diferenças de cada estudo e as linhas horizontais, os intervalos de confiança ao redor das médias das diferenças. O losango, também chamado de diamante, representa a média combinada de todos os efeitos dos estudos da comparação analisada pela meta-análise. A interpretação de uma figura forest plot é simples: se o diamante ou os intervalos de confiança tocarem a linha central do gráfico, indica que não há diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Por outro lado, se o diamante não tocar a linha central, há diferença significativa entre os grupos analisados. Todo forest plot contém também os valores numéricos descritos, o que permite que os leitores possam interpretar se as diferenças observadas são clinicamente importantes ou não. Finalmente, o forest plot pode informar, a critério dos autores ou da revista, o peso de cada estudo individual na formação final do efeito combinado, assim como apresenta dados estatísticos sobre a heterogeneidade dos dados. Abaixo encontram-se três forest plots recentemente publicados no BJPT 30 (Figura 1). Esses forest plots fazem parte de uma revisão sistemática que comparou os efeitos dos 476 Braz J Phys Ther Nov-Dec; 18(6):

13 Tutorial revisão sistemática Figura 1. Gráficos Forest Plots publicados em: Miyamoto et al. 30, pag Reproduzidos com permissão. exercícios de Pilates em pacientes com dor lombar. Os gráficos A e C comparam Pilates com intervenção mínima (i.e., cartilhas educativas) para os desfechos intensidade da dor e incapacidade, respectivamente, e o gráfico B compara Pilates com outros tipos de exercícios. Observa-se que o diamante não toca a linha central dos gráficos A e C, mas toca a linha central no gráfico B. A conclusão dessas meta-análises é que Pilates é superior a intervenção mínima, mas não é melhor que outras modalidades de exercícios para pacientes com dor lombar. 3. O efeito médio O efeito médio (em inglês pooled effect) representa o efeito combinado de todos os estudos individuais em cada comparação. Esse efeito leva em consideração os efeitos de cada estudo, sendo que a estimativa do intervalo de confiança é ponderada pelo tamanho amostral de cada um deles. 4. É válido combinar os estudos? Nem sempre é possível combinar os resultados reportados pelos estudos 10,28. É importante que o pesquisador só combine estudos homogêneos do ponto de vista clínico (i.e., intervenções similares com doses muito parecidas), que tenham medido os desfechos de forma similar, que tenham utilizado grupos controle semelhantes e cujos dados sejam matematicamente homogêneos. Se qualquer uma das premissas acima for violada, uma meta-análise não deve ser realizada. Há debate sobre a avaliação de heterogeneidade dos estudos em uma metaanálise. Sugerimos consultar o livro de Borenstein et al. 28 e o próprio Handbook da Cochrane 10. A Cochrane tem um programa gratuito ( download) que serve para a realização das revisões sistemáticas e das meta-análises. Braz J Phys Ther Nov-Dec; 18(6):

14 Mancini MC, Cardoso JR, Sampaio RF, Costa LCM, Cabral CMN, Costa LOP Avaliação da qualidade de uma revisão sistemática da literatura A avaliação da qualidade de uma revisão sistemática inclui diversos parâmetros, tais como a qualidade dos estudos selecionados (i.e., risco de viés) e sua homogeneidade ou heterogeneidade metodológica (i.e., semelhança das características amostrais, instrumentação e mensuração dos desfechos, formas de administração da intervenção, heterogeneidade estatística etc.), bem como características da sua estrutura (i.e., clareza e pertinência da pergunta, adequação da estratégia de busca, clareza e validade das conclusões etc.). Autores interessados em desenvolver uma revisão sistemática devem buscar informações para que o estudo seja conduzido com máximo rigor metodológico, de tal forma que o produto atenda aos critérios de qualidade. Nesse sentido, o BJPT tem se empenhado em manter a qualidade dos estudos de revisão sistemática publicados. No período entre 2012 e 2014, 77 estudos de revisão sistemática foram submetidos, dos quais sete foram publicados, três encontram-se em tramitação, 27 foram arquivados por não atenderem às normas do BJPT, e 40 foram recusados. Isso significa que 87% dos manuscritos submetidos não atenderam a critérios de qualidade para publicação no BJPT, nesse período. Segundo análise realizada, os principais motivos que pautaram a decisão editorial de recusa foram: problemas metodológicos na condução e descrição do estudo (incluindo não atenção à estrutura do PRISMA 31 ); o estudo se intitula revisão sistemática, mas não atende às características da estrutura de uma revisão sistemática; o estudo não traz contribuição para a área e/ou está fora do escopo do BJPT. Em concordância, o periódico Physical Therapy realiza uma avaliação inicial de todos os artigos de revisão sistemática submetidos, e os motivos que mais levam à rejeição imediata, sem envio para revisor ad-hoc, são: 1) não está baseada numa pergunta de pesquisa clara e objetiva, 2) não tem grande utilidade clínica ou está fora do escopo da Fisioterapia, 3) as buscas dos artigos elegíveis não são consideradas abrangentes para convencer os editores de que todos os artigos potencialmente elegíveis foram, de fato, incluídos, 4) não foi utilizada nenhuma medida de risco de viés dos artigos elegíveis ou o risco de viés não foi levado em consideração na interpretação dos dados, 5) possui sérios problemas metodológicos, 6) já existe uma revisão similar publicada recentemente sem uma justificativa plausível para uma nova e 6) apresentação de metaanálise na ausência de uma revisão sistemática. Há algum tempo, as normas do BJPT sugerem que seus autores sigam as recomendações PRISMA 31, que contêm itens recomendáveis para a apresentação textual de revisões sistemáticas. Essas recomendações descrevem, em detalhes, 27 itens que devem ser apresentados pelos autores de revisões sistemáticas, além de um checklist para preenchimento e envio, juntamente com o manuscrito, no ato da submissão. O PRISMA checklist 31 (versão traduzida) 32 pode ser acessado em: scielo.br/img/revistas/rbfis/2012nahead/ pt_038anx01.jpg Em um estudo que objetivou analisar a apresentação textual de revisões sistemáticas publicadas na área de Fisioterapia e em português, Padula et al. 32 observaram que houve pouca influência das recomendações PRISMA em grande parte dessas revisões, mesmo após a sua publicação em Os autores ressaltam que esse dado não informa sobre a qualidade metodológica dessas revisões sistemáticas, já que as recomendações PRISMA contêm itens para a apresentação textual e não para a avaliação da qualidade metodológica. O fato de que boa parte das revisões sistemáticas publicadas não segue as recomendações PRISMA traz um alerta para a comunidade científica sobre a transparência dos métodos e resultados dessas revisões e, consequentemente, sobre até que ponto tais resultados devem influenciar a prática clínica. Isso porque, como grande parte das recomendações não é seguida, há o risco de que as revisões sistemáticas estejam sendo publicadas de forma seletiva, dependente do resultado 32. A avaliação da qualidade de estudos de revisão sistemática sobre intervenções pode ser realizada de acordo com o instrumento AMSTAR (Assessment of Multiple Systematic Reviews) 33,34. Trata-se de um instrumento válido 35, composto de 11 itens que avaliam os processos de busca e de seleção de artigos, as características e avaliação da qualidade científica dos artigos selecionados, a adequação do(s) método(s) usado(s) para sintetizar os resultados dos estudos, avaliação de viés e conflito de interesses. Um estudo que avaliou a qualidade das revisões sistemáticas sobre intervenções em saúde oral em uma revista brasileira observou que a qualidade metodológica das revisões sistemáticas ainda é muito baixa 36. Assim, o processo de análise de revisões sistemáticas submetidas para as revistas deveria incluir a avaliação da qualidade metodológica pelo AMSTAR Braz J Phys Ther Nov-Dec; 18(6):

15 Tutorial revisão sistemática Em síntese, recomendamos aos autores que utilizem guias como o Cochrane Handbook, a escala AMSTAR e o PRISMA checklist na elaboração dos projetos de pesquisa de revisões sistemáticas, assim como na condução e redação dos manuscritos. Tais cuidados poderão contribuir para a qualidade das revisões e, consequentemente, para sua avaliação no processo de revisão por pares do BJPT. Em última instância, esses cuidados poderão resultar em conclusões mais precisas e equilibradas, auxiliando na tomada de decisão clínica dos fisioterapeutas e demais profissionais da saúde. Considerações inais O processo de síntese de pesquisa visa a reunir, examinar e avaliar sistematicamente os resultados de estudos que convergem para responder a uma pergunta clínica cuidadosamente elaborada. O produto final pode resultar em um estudo de revisão sistemática da literatura, com ou sem meta-análise, cuja qualidade esteja vinculada aos procedimentos envolvidos em sua elaboração e à transparência na apresentação textual da informação. Tal como acontece com outras publicações, a qualidade da informação das revisões sistemáticas varia, desafiando a capacidade dos leitores para avaliar os pontos fortes e fracos das conclusões produzidas. No sentido de colaborar com a qualidade das revisões sistemáticas do BJPT, o presente tutorial forneceu uma visão geral desse tipo de produção e tentou dar destaque ao fato de que os métodos e diretrizes estão evoluindo e se tornando cada vez mais específicos, portanto a sua importância não pode ser subestimada. Métodos rigorosos de síntese do conhecimento melhoram a qualidade, a abrangência e a aplicabilidade dos resultados, contribuindo para a prestação do cuidado e o desenvolvimento de diretrizes para a prática clínica, o avanço da pesquisa e as decisões políticas em saúde. A partir dessa publicação, o BJPT passa a incorporar o PRISMA no processo de submissão de estudos de revisão sistemática. Tal mudança expressa não só um cuidado com a transparência e consistência da informação apresentada nesse tipo de estudo como também reforça as constantes iniciativas do BJPT no sentido de capacitar os seus autores, editores e revisores. Espera-se que essas ferramentas fortaleçam o processo de revisão por pares,melhorando as evidências disponibilizadas pelos estudos publicados no BJPT. Referências 1. Cooper H, Hedges LV. The handbook of research synthesis. New York: Russell Sage Foundation; Tricco AC, Tetzlaff J, Moher D. The art and science of knowledge synthesis. J Clin Epidemiol. 2011;64(1): PMid: Swartz MK. A look back at research synthesis. J Pediatr Health Care. 2010;24(6): pedhc PMid: Whittemore R, Chao A, Jang M, Minges KE, Park C. Methods for knowledge synthesis: an overview. Heart Lung. 2014;43(5): hrtlng PMid: Roundtree AK, Kallen MA, Lopez-Olivo MA, Kimmel B, Skidmore B, Ortiz Z, et al. Poor reporting of search strategy and conflict of interest in over 250 narrative and systematic reviews of two biologic agents in arthritis: a systematic review. J Clin Epidemiol. 2009;62(2): org/ /j.jclinepi PMid: Colebrook D. Irradiation and health. London: HMSO; Medical Research Council Special Report Series, Doull JA, Hardy M, Clark JH, Herman NB. The effect of irradiation with ultra-violet light on the frequency of attacks of upper respiratory disease (common colds). Am J Hyg. 1931;13(2): Maher CG, Moseley AM, Sherrington C, Elkins MR, Herbert RD. A description of the trials, reviews, and practice guidelines indexed in the PEDro database. Phys Ther. 2008;88(9): PMid: Kolind-Sorensen V. [Lesions of the lateral ligament of the ankle joint]. Ugeskr Laeger. 1975;137(29): PMid: Higgins JPT, Green S, editors. Cochrane Handbook for Systematic Review of Interventions Version [updated March 2011] [Internet]. The Cochrane Collaboration; Available from: Dias JM, Mazuquin BF, Mostagi FQ, Lima TB, Silva MA, Resende BN, et al. The effectiveness of postoperative physical therapy treatment in patients who have undergone arthroscopic partial meniscectomy: systematic review with meta-analysis. J Orthop Sports Phys Ther. 2013;43(8): PMid: Buchbinder R, Blyth FM, March LM, Brooks P, Woolf AD, Hoy DG. Placing the global burden of low back pain in context. Best Pract Res Clin Rheumatol. 2013;27(5): PMid: Lopes AD, Hespanhol Júnior LC, Yeung SS, Costa LO. What are the main running-related musculoskeletal injuries? A Systematic Review. Sports Med. 2012;42(10): PMid: Menezes Costa LC, Maher CG, Hancock MJ, McAuley JH, Herbert RD, Costa LOP. The prognosis of acute and persistent low-back pain: a meta-analysis. CMAJ. 2012;184(11):E cmaj PMid: Downie A, Williams CM, Henschke N, Hancock MJ, Ostelo RW, de Vet HC, et al. Red flags to screen for malignancy Braz J Phys Ther Nov-Dec; 18(6):

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17 systematic review Static body postural misalignment in individuals with temporomandibular disorders: a systematic review Thaís C. Chaves 1, Aline M. Turci 2, Carina F. Pinheiro 2, Letícia M. Sousa 3, Débora B. Grossi 2 ABSTRACT Background: The association between body postural changes and temporomandibular disorders (TMD) has been widely discussed in the literature, however, there is little evidence to support this association. Objectives: The aim of the present study was to conduct a systematic review to assess the evidence concerning the association between static body postural misalignment and TMD. Method: A search was conducted in the PubMed/Medline, Embase, Lilacs, Scielo, Cochrane, and Scopus databases including studies published in English between 1950 and March Cross-sectional, cohort, case control, and survey studies that assessed body posture in TMD patients were selected. Two reviewers performed each step independently. A methodological checklist was used to evaluate the quality of the selected articles. Results: Twenty studies were analyzed for their methodological quality. Only one study was classified as a moderate quality study and two were classified as strong quality studies. Among all studies considered, only 12 included craniocervical postural assessment, 2 included assessment of craniocervical and shoulder postures,, and 6 included global assessment of body posture. Conclusion: There is strong evidence of craniocervical postural changes in myogenous TMD, moderate evidence of cervical postural misalignment in arthrogenous TMD, and no evidence of absence of craniocervical postural misalignment in mixed TMD patients or of global body postural misalignment in patients with TMD. It is important to note the poor methodological quality of the studies, particularly those regarding global body postural misalignment in TMD patients. Keywords: temporomandibular disorders; body posture; craniocervical posture; systematic review. HOW TO CITE THIS ARTICLE Chaves TC, Turci AM, Pinheiro CF, Sousa LM, Grossi DB. Static body postural misalignment in individuals with temporomandibular disorders: a systematic review. Braz J Phys Ther Nov-Dec; 18(6): bjpt-rbf Introduction Temporomandibular Disorder (TMD) is a set of disorders characterized by signs and symptoms involving the temporomadibular joints and mastication muscles, as well as related structures 1. There is evidence that its etiology is multifactorial and include psychological, biomechanical, and neurophysiological factors 2-4. The association between body postural changes and TMD has been widely discussed in the literature It is believed that in biomechanical terms, changes in head posture may be associated with the development and/or perpetuation of TMD 20. Several studies over the last decades have reported the Forward Head Position (FHP) in patients with TMD 6,12,20,21, however, these changes have not been verified in many other studies 5,8,11,22. Craniocervical posture is only one of the body segments that must be considered for postural assessment, specifically because adjacent postural compensations are expected in other segments considering that muscle chains are interconnected 23,24. Three systematic reviews regarding the theme were found in the literature 20,25,26, however, the reviews by Olivo et al. 20 and Rocha et al. 26 only considered studies related to craniocervical posture and TMD, and the review by Perinetti and Contardo 25 did not include studies on craniocervical posture. Moreover, this review 25 classified, in the same list, 1 Departamento de Neurosciências e Ciências do Comportamento, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto, SP, Brazil 2 Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor, FMRP, USP, Ribeirão Preto, SP, Brazil 3 Departamento de Medicina Social, FMRP, USP, Ribeirão Preto, SP, Brazil Received: 10/15/2013 Revised: 04/16/2014 Accepted: 06/04/ Braz J Phys Ther Nov-Dec; 18(6):

18 Chaves TC, Turci AM, Pinheiro CF, Sousa LM, Grossi DB studies regarding stabilometry (i.e. postural balance assessment) and static posture. Therefore, there was no systematic review available in the present literature involving body postural alterations (either segmentary or global) in individuals with TMD. Given the great interest in the theme and the poor methodological quality of the studies about body postural misalignment and the postural assessment methods employed in these studies 20,25, it was important to carry out a study that analyzed real evidence of associations between static postural changes and TMD in order to guide better controlled studies in the future. The confirmation of the evidence of the association between craniocervical or body postural misalignment and TMD may help to determine the predisposing and/or perpetuating factors in the development of TMD and guide new and well designed research to confirm this association. Moreover, some studies have demonstrated the relief of TMD symptoms after treatment involving postural reeducation 27,28. It was expected that the findings of this systematic review would demonstrate whether the evidence available was sufficient to indicate an association between body postural misalignment and TMD and/ or subtypes. Thus, the aim of this study was to review the literature available on the main databases (i.e. PubMed/Medline, Embase, Lilacs, Scielo, Cochrane, and Scopus) about body postural misalignment in patients with TMD and subtypes. Method Data sources In order to find studies examining the relationship between static body posture and TMD, bibliographical surveys were performed in the following databases: PubMed/Medline, Embase, Lilacs, Scielo, Cochrane, and Scopus. PRISMA 29 (Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses) guidelines were followed. The search comprised only studies in English published between 1950 and March The search terms were: 1) temporomandibular disorders 2) myofascial pain 3) stomatognathic system 4) craniofacial disorders AND 1) body posture 2) head posture 3) body posture assessment 4) posture Searches were performed by the same researcher. The limits of databases were selected when the option was available. In the Embase and Pubmed databases, the limits followed were: Published: 1966 to March 2012, quick limits: humans, only in English, article in press. Eligibility criteria Types of Studies. i) cohort/case-control studies; and ii) cross-sectional and survey studies. Publications such as case reports, case series, reviews, and opinion articles were excluded. As the main objective of this study was to verify the possible association between TMD and body postural changes, randomized controlled clinical trials were excluded, since these studies are used to verify the effectiveness of an intervention and, therefore, not adequate to verify relationships between variables. Participants. Inclusion was restricted to studies using human participants who (i) were between 7 and 60 years of age; (ii) had been diagnosed with TMD; (iii) had not previously had TMJ surgery; (iv) had no history of trauma or fracture in the TMJ or craniomandibular system; and, (v) had no other serious comorbid conditions (e.g. cancer, rheumatic disease, neurological problems). Types of Outcome Measures. The following methods of body postural assessment were considered: body landmarks, visual inspection, pictures or radiographs. Data collection The reviewers analyzed all studies initially selected by the title or abstract for the inclusion/ exclusion criteria. The published studies had to provide enough information to meet the inclusion criteria and not be eliminated by the exclusion criteria. In order for studies to be evaluated at the next level (critical appraisal), the study had to meet all of the inclusion criteria. When the reviewers disagreed on whether a study met a criterion, rating forms (form containing the Critical Appraisal completed by each reviewer Table 1) were compared, and the criterion was discussed until a consensus was reached. As recommended by PRISMA 29, the studies were selected by the title, abstract, and full text. Two independent reviewers screened the abstracts of the publications found in the databases. 482 Braz J Phys Ther Nov-Dec; 18(6):

19 Body posture and TMD: a systematic review Table 1. Critical appraisal form used to evaluate included studies. Based on the paper by Olivo et al. 20. Criteria for review and methodological quality assessment 1) Type of Study a) Randomized Clinical Trial and Random / Cohort S b) Pre-experimental / Non-randomized Clinical Study M c) Case Control/ Cross-Sectional W 2) Diagnostic Criteria/Patients Assessment a) RDC/TMD Diagnostic 4 b) American Academy of Orofacial Pain (AAOP) Criteria/Image 3 c) Another Tool Questionnaire 2 d) Complaint or report 1 e) Description of the groups: Myogenous / Arthrogenous / Mixed 1 S = 4/M = 3/W < 2 3) Volunteer Agreement a) >80% S b) 60 to 80% M c) <60% W d) Cannot answer W 4) Sample Size Calculation a) Appropriate / A priori effect size and power S b) Small, justification provided M c) Small and no justification provided W 5) Method a) Visual Inspection live Prior training of examiners Intrarater reliability Interrater reliability Reproducibility / Error Analysis Validity / Sensitivity / Specificity Well described b) Qualitative Photographic Analysis Prior training of examiners Intrarater reliability Interrater reliability Reproducibility / Error Analysis Validity / Sensitivity / Specificity Well described NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA c) Quantitative Photographic Analysis Prior training of examiners Intrarater reliability Interrater reliability Reproducibility / Error Analysis Validity / Sensitivity / Specificity Well described NA NA NA NA NA NA d) Radiography/Cephalometry Prior training of examiners Intrarater reliability Interrater reliability Reproducibility / Error Analysis Validity / Sensitivity / Specificity Well described NA NA NA NA NA NA NA Braz J Phys Ther Nov-Dec; 18(6):

20 Chaves TC, Turci AM, Pinheiro CF, Sousa LM, Grossi DB Table 1. Continued... Criteria for review and methodological quality assessment For each item: S= 5 to 7 points/m = 4 to 3/W <2 NOTE: If an item was classified as NA (not applicable), it shoud be classified as follows: 0 to 33% of the items classified as NA = W/34 to 66% = M/ 67 to 100% = S 6) Blinding Patients 1 Na Examiner of the experiment 1 0 Na Examiner the measure 1 0 Na S= 2 or 3/ M = 1/ W = 0 7) External validity Internal validity 1 0 Good experimental design / selection bias Good control of confounding factors Appropriate statistical and sample calculation Consistency in results (validity / reliability / sensitivity) (1 point only if the paper achieve all items described) The results have clinical relevance 1 0 Patients are representative of the population / where screened / age / comorbidities / severity 1 0 Observed aspects were clarified in the conclusion and discussion 1 0 S= 4 or 3/M = 2/W= 1 or 0 8) Adequate statistical analysis a) Appropriate /suitable statistical tests 1 0 b) Precision (P value described) 1 0 c) Confidence Interval 1 0 S :2/M: 1/W: 0 S=Strong; M=Moderate; W=Weak; NA: Not applicable. Quality evaluation In order to document the internal and external validity of the studies, a modified quality evaluation instrument was applied 20,30. This tool considered: 1- study design, 2- control of confounding variables, 3- subjects agreement to participate, 4- sample size calculation, 5- validity/reliability of outcomes measurements, 6- blinding, 7- external validity, and 8 - statistical analysis (Table 1). Two independent reviewers evaluated the studies based on specific determined criteria. If there was inadequate information in the published papers to allow evaluation of the criteria, the authors of the studies were contacted to clarify study design and specific characteristics of the study. If the authors did not reply, the studies were evaluated with the information available. Each evaluated study item was then given a grade of strong (S), moderate (M) or weak (W) in each category. The rating system was based on a similar procedure 20,31. Critical appraisal was completed independently by the two reviewers, and their results were compared. Data were extracted from each article without blinding of the authors. Finally, every study was graded depending on the following criteria (Table 1): STRONG - Strong for items: 2, 4, 5, 6, 7, and 8 or Moderate or Strong for items 1 and 3; MODERATE - Moderate for the following items: 2, 4, 5, 6, 7, and 8 and Weak or Moderate for items 1 and 3; WEAK - Weak for at least one of the items: 2, 4, 5, 6, 7, and Braz J Phys Ther Nov-Dec; 18(6):

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