RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA

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1 RELATÓRIO DE CONCRETIZAÇÃO DO PROCESSO DE BOLONHA Ano lectivo 2008/2009 DEPARTAMENTO Engenharia Civil CURSO Licenciatura em Ciências de Engenharia Civil 1.INTRODUÇÃO A Engenharia Civil é uma actividade profissional reconhecida pela Ordem dos Engenheiros, fundamentalmente como vocacionada para a concepção e projecto em construção civil e em obras públicas. A formação em Engenharia Civil na Universidade de Aveiro está dividida em dois ciclos de estudo. O primeiro ciclo tem a duração de seis semestres, correspondentes a 3 anos lectivos e confere o grau de Licenciado em Ciências de Engenharia Civil. O objectivo deste curso é dotar os alunos de uma sólida formação em matemática, física, informática, geologia e em ciências de engenharia nos domínios da resistência dos materiais, da mecânica dos solos, dos materiais de construção, da hidráulica, das estruturas, contemplando também formação básica em gestão e planeamento, que lhes permita prosseguir os estudos avançados de segundo ciclo. No segundo ciclo a formação nas áreas de especialização da Engenharia Civil é aprofundada. Este ciclo tem a duração de 4 semestres correspondentes a dois anos lectivos e confere o grau de Mestre em Engenharia Civil. É com este nível de qualificação que a actividade profissional de engenheiro civil pode ser exercida, conforme reconhecemos e é exigido pela Ordem dos Engenheiros. O nível de formação pretendido para os licenciados em Ciências de Engenharia Civil tem também como objectivo conferir um elevado grau de mobilidade para cursos de segundo ciclo em todo o espaço europeu, no domínio de engenharia civil ou para outros domínios, onde aquelas ciências de base são requeridas. Tendo por objectivo a aquisição das competências citadas, baseadas no novo paradigma ensino/aprendizagem, o ensino é centrado no aluno e a organização das aulas incentiva a pesquisa e resolução de problemas, fomenta a participação, procurando combater a passividade e o absentismo e dar lugar ao trabalho independente. Incentivamos a prática da realização de relatórios, exposições orais e escritas bem como a elaboração de projectos, de forma a desenvolver a capacidade de comunicação. O acompanhamento tutório é uma das componentes que introduzimos no sistema e que consideramos de relevante importância para a obtenção de melhores resultados e melhoria no modo de ensinar e aprender. 2.RENDIMENTO ESCOLAR Avaliados / Inscritos Aprovados / avaliados Média dos Aprovados Ano Unidade Curricular 1 APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA MECÂNICA ELEMENTOS DE FÍSICA GEOLOGIA GERAL ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA 1 CÁLCULO I CÁLCULO II DESENHO DE CONSTRUÇÃO CIVIL ELEMENTOS DE QUIMICA-FISICA INTRODUÇÃO AO PLANEAMENTO URBANO 2 MÉTODOS NUMÉRICOS E ESTATÍSTICOS MECÂNICA DOS CORPOS DEFORMÁVEIS GEOLOGIA DA ENGENHARIA CARTOGRAFIA E TOPOGRAFIA CÁLCULO III MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I RESISTÊNCIA DE MATERIAIS I ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS

2 2 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II HIDRÁULICA GERAL I GESTÃO DE EMPRESAS VIAS DE COMUNICAÇÃO RESISTÊNCIA DE MATERIAIS II FÍSICA DOS EDIFÍCIOS TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES HIDRÁULICA GERAL II MECÂNICA DOS SOLOS I MECÂNICA DOS SOLOS II TEORIA DAS ESTRUTURAS ESTRUTURAS DE BETÃO Tabela 1 Aproveitamento escolar COMENTÁRIO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DO RENDIMENTO ESCOLAR A análise aos resultados da avaliação mostra que o rácio Avaliados/Inscritos é de 78,5%, 76,1% e 76,7% no 1º, 2º e 3º ano respectivamente sendo a média do ciclo de estudos de 77,1%. Apesar de ser um resultado bom é possível e desejável melhorá-lo. No que se refere ao rácio Aprovados/Avaliados este é de 68,6%, 74,2% e 75,0% no 1º, 2º e 3º ano respectivamente sendo a média do ciclo de estudos de 72,6%. Mais uma vez se constata que este é um resultado bom mas conjugado com que conjugado com o rácio anterior mostra que ainda existe algum trabalho a realizar nesta área. Parece existir um problema localizado na unidade curricular de Álgebra Linear e Geometria Analítica que requer especial atenção. Relativamente à média das notas verifica-se que esta é de 11,8 valores. 3.TIPOLOGIA DE AVALIAÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES Ano Unidade Curricular Contínua Mista Final 1º DESENHO DE CONSTRUÇÃO CIVIL X 1º CÁLCULO II X X 1º APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E X ENGENHARIA 1º INTRODUÇÃO AO PLANEAMENTO X URBANO 1º CÁLCULO I X 1º GEOLOGIA GERAL X 1º MECÂNICA X X 1º ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA X ANALÍTICA 1º ELEMENTOS DE FÍSICA X X 1º ELEMENTOS DE QUIMICA-FISICA X 2º GEOLOGIA DA ENGENHARIA X 2º MECÂNICA DOS CORPOS DEFORMÁVEIS X X 2º CÁLCULO III X 2º MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I X 2º CARTOGRAFIA E TOPOGRAFIA X 2º MÉTODOS NUMÉRICOS E ESTATÍSTICOS X 2º MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II X 2º HIDRÁULICA GERAL I X 2º RESISTÊNCIA DE MATERIAIS I X 2º ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS X 3º FÍSICA DOS EDIFÍCIOS X 3º VIAS DE COMUNICAÇÃO X 3º RESISTÊNCIA DE MATERIAIS II X 3º MECÂNICA DOS SOLOS II X 3º MECÂNICA DOS SOLOS I X 3º ESTRUTURAS DE BETÃO X 3º TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES X 3º GESTÃO DE EMPRESAS X 3º TEORIA DAS ESTRUTURAS X 3º HIDRÁULICA GERAL II X Tabela 2 Tipologia de avaliação 4.A OPINIÃO DOS ALUNOS

3 Ano Unidade Curricular Respostas / Inscritos (%) C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8_1 C8_2 C8_3 C8_4 C8_5 G1 G2 G3 G4 G5 G6 G7 1 APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA 9.0% 91% 89% 89% 77% 77% 71% 73% 30% 50% 10% 10% 0% ELEMENTOS DE FÍSICA 7.9% 91% 91% 87% 64% 75% 62% 63% 13% 88% 0% 0% 0% ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA 6.0% 91% 91% 78% 71% 77% 68% 61% 63% 25% 13% 0% 0% CÁLCULO I 7.3% 76% 76% 75% 71% 71% 66% 68% 33% 56% 0% 0% 11% ELEMENTOS DE QUIMICAFISICA 1.2% 10% 91% 71% 71% 91% 71% 71% 0% 100% 0% 0% 0% MÉTODOS NUMÉRICOS E ESTATÍSTICOS 19.3% 64% 72% 61% 60% 65% 62% 60% 47% 41% 12% 0% 0% CARTOGRAFIA E TOPOGRAFIA 16.1% 59% 84% 73% 55% 74% 65% 68% 13% 40% 33% 0% 13% CÁLCULO III 16.4% 76% 76% 80% 76% 74% 73% 75% 21% 47% 16% 5% 11% MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I 11.3% 81% 91% 88% 81% 83% 73% 63% 25% 63% 13% 0% 0% ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS 9.7% 91% 91% 86% 91% 88% 79% 68% 44% 33% 11% 11% 0% GESTÃO DE EMPRESAS 31.3% 76% 76% 80% 70% 70% 73% 62% 33% 57% 0% 10% 0% VIAS DE COMUNICAÇÃO 30.4% 87% 88% 88% 91% 89% 82% 87% 12% 53% 29% 6% 0% RESISTÊNCIA DE MATERIAIS II 28.1% 86% 87% 80% 85% 86% 80% 75% 11% 56% 15% 7% 11% HIDRÁULICA GERAL II 19.7% 85% 86% 88% 76% 79% 83% 76% 13% 53% 33% 0% 0% MECÂNICA DOS SOLOS I 22.0% 91% 91% 91% 87% 89% 87% 85% 9% 36% 0% 18% 36% Tabela 3.1 Resultados dos inquéritos sobre as disciplinas (valores médios) Legenda da Tabela 3.1 Questões Lista de questões Escala Utilizada Questões Lista de questões C1 Frequência da assistência às aulas teóricas G1 A coordenação das várias componentes da unidade curricular (Teórica, Prática, Teórico - prática; laboratórios ) C2 Frequência da assistência às aulas práticas G2 A adequação dos elementos de estudo e bibliografia recomendados C3 Frequência da assistência às aulas teórico-práticas 0% - 20% G3 Acesso aos elementos de estudo 21% - 40% A articulação das actividades desenvolvidas na unidade curricular e as competências C4 Frequência do seu acompanhamento nas aulas teóricas 41% - 60% G4 adquiridas anteriormente. 61% - 80% C5 Frequência do seu acompanhamento nas aulas práticas G5 A articulação das actividades desenvolvidas na unidade curricular e os objectivos definidos 81% - 100% Frequência do seu acompanhamento nas aulas teóricopráticas C6 G6 A adequação da avaliação aos objectivos definidos para a U.C. Regularidade no acompanhamento do trabalho da unidade C7 G7 A adequação do trabalho exigido face aos ECTS atribuídos curricular ao longo do semestre Frequência com que procura/recorre ao docente (s) fora das horas de contacto/sessões presenciais C8 C8_1: Nunca; C8_2: Em casos pontuais; C8_3: Vésperas de avaliação; C8_4: Mensalmente; C8_5: Semanalmente Escala Utilizada Comentários 1 a 5 1 corresponde ao valor mínimo e 5 ao valor máximo da escala

4 Ano Unidade Curricular Respostas / Inscritos P1 P2 P3 P4 P5 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 (%) 1 MECÂNICA GEOLOGIA GERAL CÁLCULO II DESENHO DE CONSTRUÇÃO CIVIL INTRODUÇÃO AO PLANEAMENTO URBANO MECÂNICA DOS CORPOS DEFORMÁVEIS GEOLOGIA DA ENGENHARIA RESISTÊNCIA DE MATERIAIS I MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II HIDRÁULICA GERAL I FÍSICA DOS EDIFÍCIOS TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES MECÂNICA DOS SOLOS II TEORIA DAS ESTRUTURAS ESTRUTURAS DE BETÃO Tabela 3.2 Resultados dos inquéritos sobre as disciplinas (valores médios) Legenda da Tabela 3.2 Questões Lista de questões Escala Utilizada Comentários P1 Motivação para a unidade curricular P2 Grau de satisfação global com a sua prestação P3 Número de vezes que recorre ao(s) docente(s) fora das horas de contacto/sessões presenciais durante o semestre P4 Regularidade no acompanhamento do trabalho da unidade curricular ao longo do semestre P5 Grau de assiduidade na assistência às OT s (ter como referência o número de OT's fixado no horário) P6 Obteve aprovação na unidade curricular? (pergunta não considerada neste trabalho) P7 Coordenação das várias componentes da unidade curricular (Teórica, Prática, Teórico -prática; laboratórios, módulos ) P8 Adequação dos elementos de estudo e bibliografia recomendados 1 corresponde ao valor mínimo e 9 P9 Adequação das actividades propostas (casos práticos, trabalhos) aos objectivos definidos para a unidade curricular 1 a 9 ao valor máximo P10 Adequação e modernidade dos equipamentos (laboratórios, salas de informática, etc.) da escala P11 Disponibilização de informação no PACO e no e-learning P12 Funcionamento global da unidade curricular P13 Adequação dos métodos de avaliação P14 Desenvolvimento das capacidades de compreensão dos temas na área P15 Articulação entre as actividades desenvolvidas na unidade curricular e as competências adquiridas anteriormente P16 Grau de dificuldade dos conteúdos P17 Volume de trabalho/tempo exigido para obter aprovação final

5 Ano Unidade Curricular ECTS atribuídos ECTS estimados pelos alunos (Mediana) Desvio (%) 1º MECÂNICA º GEOLOGIA GERAL º CÁLCULO II º DESENHO DE CONSTRUÇÃO CIVIL º INTRODUÇÃO AO PLANEAMENTO URBANO º APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA º ELEMENTOS DE FÍSICA º ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA º CÁLCULO I º ELEMENTOS DE QUIMICA-FISICA º MECÂNICA DOS CORPOS DEFORMÁVEIS º GEOLOGIA DA ENGENHARIA º RESISTÊNCIA DE MATERIAIS I º MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II º HIDRÁULICA GERAL I º TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES º MÉTODOS NUMÉRICOS E ESTATÍSTICOS º CÁLCULO III º MECÂNICA DOS SOLOS II º TEORIA DAS ESTRUTURAS º FÍSICA DOS EDIFÍCIOS º GESTÃO DE EMPRESAS º ESTRUTURAS DE BETÃO º RESISTÊNCIA DE MATERIAIS II Tabela 4 ECTS - Resultados dos inquéritos sobre as disciplinas (Mediana)

6 Unidade Curricular P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA Doc APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA Doc APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA Doc APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA Doc APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA Doc APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA Doc APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA Doc APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA Doc APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA Doc APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA Doc APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA Doc APLICACIONAIS PARA CIENCIAS E ENGENHARIA Doc MediaDocs ELEMENTOS DE FÍSICA Doc ELEMENTOS DE FÍSICA Doc ELEMENTOS DE FÍSICA Doc ELEMENTOS DE FÍSICA Doc ELEMENTOS DE FÍSICA Doc ELEMENTOS DE FÍSICA Doc MediaDocs ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Doc ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Doc ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Doc ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Doc ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Doc ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Doc MediaDocs CÁLCULO I Doc CÁLCULO I Doc CÁLCULO I Doc CÁLCULO I Doc CÁLCULO I Doc CÁLCULO I Doc MediaDocs ELEMENTOS DE QUIMICA-FISICA Doc ELEMENTOS DE QUIMICA-FISICA Doc ELEMENTOS DE QUIMICA-FISICA Doc ELEMENTOS DE QUIMICA-FISICA Doc MediaDocs MÉTODOS NUMÉRICOS E ESTATÍSTICOS Doc MÉTODOS NUMÉRICOS E ESTATÍSTICOS Doc MÉTODOS NUMÉRICOS E ESTATÍSTICOS Doc MÉTODOS NUMÉRICOS E ESTATÍSTICOS Doc MediaDocs CARTOGRAFIA E TOPOGRAFIA Doc CARTOGRAFIA E TOPOGRAFIA Doc MediaDocs CÁLCULO III Doc CÁLCULO III Doc MediaDocs MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I Doc MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I Doc MediaDocs ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS Doc ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS Doc MediaDocs GESTÃO DE EMPRESAS Doc GESTÃO DE EMPRESAS Doc GESTÃO DE EMPRESAS Doc GESTÃO DE EMPRESAS Doc GESTÃO DE EMPRESAS Doc GESTÃO DE EMPRESAS Doc MediaDocs VIAS DE COMUNICAÇÃO Doc VIAS DE COMUNICAÇÃO Doc MediaDocs

7 RESISTÊNCIA DE MATERIAIS II Doc RESISTÊNCIA DE MATERIAIS II Doc MediaDocs HIDRÁULICA GERAL II Doc MediaDocs MECÂNICA DOS SOLOS I Doc MECÂNICA DOS SOLOS I Doc MediaDocs Tabela 5.1 Resultados dos inquéritos sobre os docentes (valores médios) Unidade Curricular P18 P19 P20 P21 P22 P23 P24 P25 P26 P27 P28 P29 MECÂNICA Doc MECÂNICA Doc MECÂNICA Doc MECÂNICA Doc MECÂNICA Doc MECÂNICA Doc MECÂNICA Doc GEOLOGIA GERAL Doc GEOLOGIA GERAL Doc GEOLOGIA GERAL Doc GEOLOGIA GERAL Doc GEOLOGIA GERAL Doc CÁLCULO II Doc CÁLCULO II Doc CÁLCULO II Doc CÁLCULO II Doc CÁLCULO II Doc.3 CÁLCULO II Doc CÁLCULO II Doc CÁLCULO II Doc CÁLCULO II Doc CÁLCULO II Doc CÁLCULO II Doc DESENHO DE CONSTRUÇÃO CIVIL Doc INTRODUÇÃO AO PLANEAMENTO URBANO Doc INTRODUÇÃO AO PLANEAMENTO URBANO Doc MECÂNICA DOS CORPOS DEFORMÁVEIS Doc GEOLOGIA DA ENGENHARIA Doc GEOLOGIA DA ENGENHARIA Doc RESISTÊNCIA DE MATERIAIS I Doc RESISTÊNCIA DE MATERIAIS I Doc RESISTÊNCIA DE MATERIAIS I Doc RESISTÊNCIA DE MATERIAIS I Doc MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Doc MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II Doc HIDRÁULICA GERAL I Doc HIDRÁULICA GERAL I Doc FÍSICA DOS EDIFÍCIOS Doc TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES Doc MECÂNICA DOS SOLOS II Doc TEORIA DAS ESTRUTURAS Doc TEORIA DAS ESTRUTURAS Doc ESTRUTURAS DE BETÃO Doc ESTRUTURAS DE BETÃO Doc ESTRUTURAS DE BETÃO Doc Tabela 5.2 Resultados dos inquéritos sobre os docentes (valores médios)

8 Legenda das Tabela 5.1 e 5.2 Perg Texto Comentários P1 A clareza de comunicação A capacidade de estímulo e motivação dos alunos na progressão do processo de P2 aprendizagem P3 A organização das actividades durante as horas de contacto Escala 1 a 5 A adequação das actividades propostas (casos práticos, trabalhos) aos objectivos definidos P4 para a unidade curricular 1 corresponde ao P5 A pontualidade do docente valor mínimo e 5 P6 O respeito pelo aluno ao valor máximo P7 A disponibilidade de atendimento aos alunos fora das horas de contacto da escala P8 A capacidade de esclarecer as dúvidas do aluno P9 O acompanhamento do trabalho do aluno P10 Avaliação global do desempenho do docente P18 Capacidade de estímulo e motivação dos alunos para a unidade curricular P19 Criação de um clima favorável à aprendizagem e à participação activa dos alunos P20 Estímulo à autonomia dos alunos P21 Acompanhamento do trabalho do aluno Escala 1 a 9 P22 Domínio dos conteúdos programáticos P23 Organização dos conteúdos e actividades durante as horas de contacto 1 corresponde ao P24 Pontualidade do docente valor mínimo e 9 P25 Disponibilidade de atendimento aos alunos ao valor máximo P26 Clareza de exposição da escala P27 Relacionamento do docente com o aluno P28 Cumprimento das regras de avaliação acordadas com os alunos P29 Avaliação global do desempenho do docente COMENTÁRIO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS INQUÉRITOS Os resultados mostram um desempenho satisfatório dos docentes e das unidades curriculares mostrando que ainda existe um caminho a percorrer no sentido principalmente de incrementar a participação activa dos alunos e de os estimular quanto à sua autonomia. Relativamente aos ECTS verifica-se que existe, com excepção de 3 unidades curriculares, uma percepção por parte dos alunos de que os ECTS atribuídos às unidades curriculares são elevados para o tempo real dispendido. 5. INSERÇÃO NA VIDA ACTIVA A Licenciatura em Ciências de Engenharia Civil apenas como objectivo a preparação dos alunos para o Mestrado em Engenharia Civil que confere as competências necessárias para exercer a profissão de Engenheiro Civil. No entanto, a estratégia de implementação da Engenharia Civil na Universidade de Aveiro sempre procurou uma forte colaboração com as empresas. Neste sentido são promovidas visitas técnicas a obras e empresas, são convidadas as empresas a realizar palestras na UA quer no âmbito de algumas unidades curriculares quer de forma mais geral abertas a toda a comunidade. 6.MEDIDAS PARA A MELHORIA DA QUALIDADE Os inquéritos realizados a alunos e docentes constituem um requisito indispensável do sistema de avaliação da qualidade do ensino. A sua realização sistemática foi repetidamente recomendada pelas comissões de avaliação das licenciaturas da UA, como base indispensável para o aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem, valorizando e divulgando os aspectos mais positivos e encontrando soluções para os problemas detectados. A taxa de resposta dos alunos ao Inquérito de Apreciação do Processo de Ensino-Aprendizagem, embora não seja ainda a desejada, permitiu o tratamento dos resultados de algumas unidades curriculares permitindo assim aferir a adequação ao processo de Bolonha. A Licenciatura em Ciências de Engenharia Civil é caracterizada por possuir uma grande variedade de especialidades e exigir muito trabalho que envolve componentes práticas muito variadas, tais como, trabalhos de índole prático, onde se exercitam e simulam trabalhos reais em ambiente de gabinete de projectos, trabalhos laboratoriais, onde se incentiva à utilização e conhecimento de equipamentos didácticos e industriais para a compreensão de fenómenos só compreendidos com o acto de fazer, e ainda as visitas a obras, que consideramos de importância fundamental, não só para ver fazer e como se faz, mas também para o contacto com o estaleiro onde se concretizam saberes adquiridos nas aulas. Com esta prática pretende-se que os estudantes ganhem as competências que são consideradas como objectivos de formação do Curso, que está dotado de edifício próprio, equipado com salas de aula com meios audiovisuais necessários, equipamentos laboratoriais didácticos e industriais e salas de estudo onde os estudantes não sintam necessidade de procurar outros locais de estudo. 6.1 NOVAS METODOLOGIAS DE ENSINO

9 Praticamente a totalidade das unidades curriculares utiliza a plataforma de e-learning da Universidade de Aveiro para apoio ao ensino, embora o grau de utilização desta plataforma seja algo variável. Esta ferramenta é utilizada para disponibilização de textos de apoio e fichas de trabalho, prestação de informações aos alunos, inscrição em trabalhos, entrega de trabalhos, colocação de ligações para artigos e páginas internet com informação relevante, comunicação com os alunos, etc. No que se refere à informação disponibilizada na página da Universidade de Aveiro sobre o curso e as respectivas unidades curriculares verifica-se que existe informação sobre os programas de todas as disciplinas da Licenciatura em Ciências em Engenharia Civil, sobre o método de avaliação e metodologia utilizada. Relativamente ao tipo de avaliação verifica-se uma tendência para a avaliação mista, sendo o número de unidades curriculares com avaliação contínua e com avaliação final semelhantes. Em relação aos métodos de ensino verificaram-se as seguintes tendências: a) A exposição teórica complementada pela elaboração de trabalhos teórico-práticos que exigem que o aluno efectue pesquisa e aplique os conhecimentos adquiridos; desta forma o aluno desenvolve a sua autonomia no estudo, desenvolve competências e aprofunda os seus conhecimentos. b) Aumento das práticas laboratoriais, aproveitando os novos recursos dos laboratórios. c) Trabalhos de grupo (em que cada elemento realiza funções distintas e complementares) que implicam a análise de problemas concretos reais (ou o mais parecidos possível com a realidade) e a pesquisa de métodos para a resolução dos mesmos. d) Aprendizagem do tipo cooperativo e problem based learning. e) Aulas de laboratório com a execução de modelos físicos com o objectivo de ajudar a compreender o funcionamento e eficácia de diferentes tipos de estruturas. f) Apresentação de alguns dos trabalhos efectuados. g) Em algumas disciplinas as aulas são complementadas com palestras proferidas por profissionais do sector da construção especialistas em alguns temas. 6.2 MEDIDAS DE APOIO AO SUCESSO A transformação do modelo de aulas teóricas+práticas em aulas teórico-práticas procurou, através do aumento da proximidade entre alunos e professores melhorar a aprendizagem e aquisição de competências. Contudo, se por um lado a redução do número de alunos nas aulas teóricas facilitou uma melhor integração da resolução de problemas quando da exposição dos assuntos, por outro lado, nas aulas de carácter mais prático o aumento do número de alunos por turma (de práticas para teórico-prática) dificultou o contacto personalizado com o aluno, que passou agora a ser realizado fora do horário lectivo. Nas disciplinas em que a alteração das horas de contacto passou de P+T para TP+P este lado menos positivo não ocorreu, o que permitiu uma muito maior interacção entre docentes e alunos. Implementaram-se/incrementaram-se também: a) Trabalhos de grupo que implicam a análise de problemas concretos reais ou o mais parecidos possível com a realidade) e a pesquisa de métodos para a resolução dos mesmos, com avaliação do desempenho colectivo e individual no grupo. b) Aulas de laboratório com a execução de modelos físicos. c) Disponibilização aos alunos, no e-learning, de um conjunto mais alargado de exercícios práticos, com resoluções ou soluções. d) Reajustamento do programa, no sentido de desenvolver melhor os domínios onde, em anos anteriores, os alunos revelavam maiores dificuldades de aprendizagem. e) Apoio aos alunos no desenvolvimento dos trabalhos. f) Entrega obrigatória de fichas de trabalho, nas quais têm que aplicar conhecimentos teóricos e práticos adquiridos. 6.3 COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS Com a transição para Bolonha procurou-se aumentar as competências transversais, designadamente com a realização em algumas unidades curriculares de trabalhos do tipo monografia que obrigam à pesquisa e seriação da informação, sendo que em alguns casos estes trabalhos são objecto de apresentação oral. A realização de trabalhos de grupo em que os alunos assumem funções específicas e rotativas (por exemplo coordenador, relator, analista e técnico de laboratório) procura também aproximar os trabalhos realizados das situações práticas correntes que estes irão encontrar na vida activa. Os alunos são chamados a avaliar o trabalho dos colegas o que lhes proporciona um maior envolvimento e sentido de justiça no processo de avaliação. Conforme já foi referido com as metodologias de ensino implementadas os alunos efectuam pesquisa, seleccionam informação relevante, em particular de fontes de informação fidedignas, trabalham em equipa, desenvolvem projectos, efectuam apresentações orais de trabalhos, inter-relacionam-se com profissionais do sector, aplicam conhecimentos adquiridos em outras disciplinas do curso. Desenvolver competências ao nível de uma melhor compreensão dos fenómenos reais. 6.4 SUGESTÕES DE ALTERAÇÕES A INTRODUZIR Recomenda-se a continuação da monitorização do processo de transição para Bolonha através dos meios já iniciados. A continuação do processo permitirá a obtenção de conclusões mais rigorosas sobre as alterações introduzidas e sobre a necessidade de correcção destas medidas ou introdução de novas soluções, designadamente através da implementação de um ensino do tipo problem based puro.

10 7.CONCLUSÕES Na nossa opinião continua a não ser ainda possível fazer uma avaliação adequada de todo o processo de transição para Bolonha uma vez que o processo foi implementado há apenas dois anos, sendo necessário mais algum tempo para que uma correcta avaliação possa ser realizada. Contudo existem alguns aspectos que desde já podem ser referidos: maior aproximação entre docentes e alunos devido à redução do número de alunos por turma, incremento do desenvolvimento de competências transversais; aumento da cooperação entre as empresas e o curso e o consequente aumento do sucesso escolar.