A Rede de Assistência a Pessoas com Problemas com Álcool e Outras Drogas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Rede de Assistência a Pessoas com Problemas com Álcool e Outras Drogas"

Transcrição

1 Capítulo Subcapítulo A Rede de Assistência a Pessoas com Problemas com Álcool e Outras Drogas Marcelo Santos Cruz Médico, Doutor em Psiquiatria, Coordenador do Programa de Estudos e Assistência ao Uso Indevido de Drogas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ 1

2 Introdução No Brasil, atualmente, a grande complexidade, amplitude e gravidade dos problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas exigem a organização e planejamento de serviços para viabilizar as ações de assistência. A diversidade das situações enfrentadas e a magnitude dos desafios impõem a construção de uma ampla rede de ações, que incluem a disponibilidade de unidades de assistência e de profissionais treinados, incluindo a existência de serviços diferenciados que ofereçam múltiplas modalidades de atenção. O objetivo deste capitulo é descrever o processo de criação e as modalidades de serviços oferecidos atualmente, para a assistência de pessoas com problemas com álcool e outras drogas e seus familiares no Brasil. Contextualização Apesar de ser longa a história do consumo problemático de substâncias psicoativas no Brasil, é relativamente recente o processo de construção de uma rede de assistência dirigida especificamente para esta parcela da população. Apesar da gravidade, amplitude e complexidade dos problemas relacionados ao uso de drogas, apenas nas últimas décadas a necessidade de ações de assistência dirigidas para estes problemas foi encampada pelos poderes públicos. Dados do Ministério da Saúde mostram que no período de novembro de 2005 a outubro de 2006, 34 % do total das internações para transtornos mentais e comportamentais do Sistema Único de Saúde (SUS) teve como causas principais os problemas relacionados ao uso do álcool ou outras drogas (Brasil, 2007a). Além disso, nas últimas décadas do século XX, o crescimento dos problemas com drogas ilícitas como a maconha, a cocaína e o uso abusivo de drogas lícitas como inalantes, benzodiazepínicos e anfetaminas ampliaram as preocupações com o consumo de substâncias psicoativas (Carlini et al., 2007) Até a década de oitenta, a assistência aos pacientes com problemas mentais privilegiava o modelo psiquiátrico tradicional. A assistência pública era efetuada quase exclusivamente em hospitais psiquiátricos públicos ou conveniados, tendo a precária rede ambulatorial função apenas 2

3 complementar. O atendimento de alcoolistas e outras pessoas com problemas com drogas ocorria, na maioria das vezes, através de internações em enfermarias psiquiátricas. Além disso, o tratamento por meio de internações só ocorria nas situações de urgência e não era seguido de ações extra-hospitalares de tratamento eficaz. Os pacientes voltavam à sua realidade anterior apenas para re-internar tempos depois, em novo quadro de intoxicação ou abstinência alcoólica. Entre as características que exemplificam a inadequação do modelo psiquiátrico tradicional para a assistência de pessoas com problemas com álcool ou outras drogas, destacamos o fato deste modelo ser: Hospitalocêntrico sem contato estreito com outros recursos da saúde e da comunidade; Centrado no médico; Inadequado para execução de projetos terapêuticos específicos; Inadequado com relação à estrutura física - fechada - do hospital Incentivador do preconceito e da estigmatização Cruz e Ferreira, 2006 A ausência de resposta adequada dos poderes públicos, aliada ao crescimento dos problemas com as drogas observado nas últimas décadas do século XX levaram ao surgimento de iniciativas privadas ou voluntárias, principalmente de caráter religioso e grupos de auto-ajuda. Neste período, houve crescimento da criação e utilização de recursos como as comunidades terapêuticas, grupos como os Alcoólicos Anônimos (AA) e os Narcóticos Anônimos (NA) e das clinicas privadas. Estas instituições, que até hoje ocupam extenso espaço no cenário da assistência, quase não eram acompanhadas por outras opções de serviços especializados. Além disso, este crescimento não foi ordenado pelas políticas publicas e os serviços oferecidos não eram, até então, objeto de regulação técnica ou avaliados por critérios acadêmicos ou científicos. 3

4 A criação da rede pública pelo Ministério da Saúde A partir da década de 80, ocorreu o surgimento de serviços universitários especializados na atenção a usuários de drogas. Em que pese a sua importância para a formação profissional e o desenvolvimento de saber técnico e de avaliação de serviços, as unidades universitárias não tinham capacidade para responder à grande demanda de pacientes, persistindo a lacuna assistencial. Só a partir da década de 90, observou-se a preocupação dos poderes das esferas federal, estadual e municipal com a necessidade de implementação de serviços públicos dirigidos para a assistência a esta parcela da população. Exemplificando estas preocupações, entre as deliberações da III Conferência Nacional de Saúde Mental, ocorrida em dezembro de 2001, propôs-se que:... o atendimento às pessoas usuárias de álcool e outras drogas e seus familiares seja integral e humanizado, realizado por equipe multidisciplinar, na rede de serviços públicos (UBS, CS, PSF, NAPS, CAPS, hospital-dia e unidade mista para tratamento de farmacodependência, serviço ambulatorial especializado, atendimento 24 horas), de acordo com a realidade local. (Brasil, 2002) Como resposta, o Mistério da Saúde editou, em abril de 2002, uma portaria técnica implantando o Programa Nacional de Atenção Comunitária Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas (Brasil, 2004a). Orientado pelas diretrizes do Sistema Único de Saúde e da Reforma Psiquiátrica, este programa tem como princípio a criação de uma rede com ênfase nos serviços não-hospitalares, que mantenham comunicação entre si e que facilitem o acesso aos usuários. Nesta rede, os Centros de Atenção Psicossocial para álcool e outras drogas (CAPS ad), têm função central (descrita adiante), mas o papel das demais unidades de saúde e de outros serviços que complementam as ações de saúde (intersetorialidade) não é menos importante. Pretende-se que a rede seja regulada pelo controle social, que 4

5 tenha forte inserção comunitária (destacando o papel dos Programas de Saúde da Família (PSF) e do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PAC)), abordagem multidisciplinar, considere entre as suas diretrizes as Estratégias de Redução de Danos, a noção de Território, a articulação entre Tratamento/Prevenção e Educação e a inclusão social. No mesmo sentido, o capítulo Tratamento, recuperação e reinserção social da Política Nacional sobre Drogas (Brasil, 2005), coordenada pela Secretaria Nacional Antidrogas-SENAD, também propôs que: O acesso às diferentes modalidades de tratamento e recuperação, re-inserção social e ocupacional deve ser identificado, qualificado e garantido como um processo contínuo de esforços disponibilizados de forma permanente para os usuários, dependentes e seus familiares, com investimentos técnico e financeiro de forma descentralizada (Brasil, 2005). A necessidade de uma rede que articule diferentes serviços, que ofereçam diversas modalidades de atenção é indicada pela heterogeneidade das pessoas que usam drogas (Brasil, 2004 a, Cruz, 2006). Componentes da Rede, Características e Funções de cada Unidade Centros de Atenção Piscossocial (CAPS) Os CAPS têm um papel estratégico na articulação, assistência e regulação da rede de saúde. Sua função é desenvolver projetos terapêuticos e comunitários, dispensar medicamentos, encaminhar e acompanhar pacientes, assessorar e dar retaguarda para o trabalho dos agentes comunitários de saúde e equipes de saúde da família. Na rede em construção, o CAPS é um lugar de referência para pessoas com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e quadros com gravidade e/ou persistência (Brasil, 2004b). Os CAPS visam: 5

6 Prestar atendimento em regime de atenção diária; Gerenciar os projetos terapêuticos oferecendo cuidados clínicos, eficientes e personalizados; Promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais que envolvam educação, trabalho, esporte, cultura e lazer, montando estratégias conjuntas de enfrentamento dos problemas Organizar a rede de serviços de saúde mental de seu território; Dar suporte e supervisionar a atenção à saúde mental na rede básica, PSF (Programa de Saúde da Família), PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde); Regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental de sua área; Coordenar, junto com o gestor local as atividades de supervisão de unidades hospitalares psiquiátricas que atuem no seu território; Manter atualizada a listagem dos pacientes de sua região que utilizam medicamentos para a saúde mental; Fonte: MS (Brasil, 2004b) Nos CAPS, os pacientes devem ser atendidos com Projetos Terapêuticos Individualizados. Ou seja, cada paciente deve ter um projeto terapêutico, planejado de acordo com as necessidades identificadas, com a colaboração de uma equipe multidisciplinar e contando com a participação e o compromisso permanente do próprio paciente nas decisões tomadas. Este projeto terapêutico individualizado deve levar em conta o que ele possa ter em comum com outros pacientes (como o diagnóstico, a existência de uma comorbidade - mais de uma morbidade ou doença -, o tipo e padrão de uso de droga) e também o que tem de pessoal (sua história, suas capacidades, seu apoio familiar e social, sua inserção ou não no trabalho, suas escolhas, etc). Cada paciente deve ser atendido em uma ou mais das modalidades apresentadas a seguir, segundo a intensidade de atenção necessária: modalidade intensiva, semi-intensiva e não intensiva. 6

7 Os recursos terapêuticos oferecidos nos CAPS incluem: atendimento individual (médico ou psicoterápico), atendimento em grupo (terapia de grupo, oficinas terapêuticas, geradoras de renda etc), atendimento para a família, atividades comunitárias, assembléias e reuniões de serviço (Brasil, 2004b) Os CAPS podem se organizar das seguintes formas: CAPS I municípios com população entre e habitantes Funciona das 8 às 18 horas De segunda a sexta feira CAPS II municípios com população entre e habitantes Funciona das 8 às 18 horas De segunda a sexta feira Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas. CAPS III municípios com população acima de habitantes Funciona 24 horas, diariamente, também nos feriados e fins de semana. CAPSi (para a infância e adolescência) municípios com população acima de habitantes Funciona das 8 às 18 horas De segunda a sexta feira Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas. CAPSad municípios com população acima de habitantes Funciona das 8 às 18 horas De segunda a sexta feira Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas. (Brasil, 2004b) (CAPSad) Centros de Atenção Psicossocial para álcool e outras drogas 7

8 Seu objetivo é o atendimento diário à população que apresenta graves transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, como álcool e outras drogas. O CAPSad possui leitos de repouso com a finalidade exclusiva de tratamento de desintoxicação, para pacientes que não necessitam de tratamento hospitalar. A construção da rede de atenção a usuários de drogas no Brasil inclui não apenas a designação ou construção de espaços para os CAPSad, mas também a montagem e capacitação de suas equipes multidisciplinares e a articulação com os demais atores da rede. Em final de 2006, o número de CAPSad cadastrados alcançou o total de 138 (Brasil, 2007b). As pessoas que usam álcool e outras drogas têm múltiplos padrões de uso e dependência e, portanto, de gravidades também diferentes. A maioria pode e deve ser atendida pela rede básica de saúde, ficando o atendimento nos CAPSad apenas para os pacientes graves. De acordo com a orientação do Ministério da Saúde (Brasil, 2004b), a rede básica de saúde inclui os centros ou unidades de saúde locais e/ou regionais, o Programa de Saúde da Família e de Agentes Comunitários de Saúde. As equipes da rede básica de saúde devem manter contato e integração permanente com os CAPS. Uma proposta inovadora com grande potencial integrador é o Apoio Matricial, que tem uma lógica diferente do encaminhamento ou da referência ou contra-referência. A Lógica Matricial Inclusão das Ações de Saúde Mental na Atenção Básica De acordo com a Lógica Matricial, propõe-se que no CAPS podem se concentrar os encontros, as decisões sobre o tratamento, os manejos das dificuldades encontradas, e a revisão dos projetos terapêuticos construídos pelas diferentes equipes de cuidado. Pela lógica matricial as equipes dos CAPS devem fornecer apoio às equipes da atenção básica, incluindo encontros semanais com os técnicos das equipes básicas na programação de sua carga horária. Nesses encontros, os casos compartilhados são discutidos. Com isso, a responsabilidade dos casos é distribuída por todos, comprometendo ambas as equipes e construindo a atenção de forma complementar. Nesta proposta, altera-se a antiga lógica do encaminhamento, 8

9 da referência e contra-referência, responsabilizando todos os envolvidos no acolhimento e/ou nas ações de cuidado continuado nos casos que determinado serviço não consiga resolver (Cruz e Ferreira, 2007). Além das discussões de casos, as equipes podem atender conjuntamente os pacientes ou seus familiares e realizar intervenções conjuntas nas comunidades. Unidades Básicas de Saúde As unidades básicas de saúde (UBS) incluem os Centros de Saúde (CS), postos de saúde e ambulatórios de saúde mental. Estes dispositivos têm enorme responsabilidade na atenção a usuários de álcool e outras drogas, porque atendem a grande parcela da população. Os ambulatórios fizeram mais de 5 milhões de consultas psiquiátricas em 2006 (Brasil, 2007b). A identificação precoce, intervenção breve e atendimento dos casos menos graves que constituem a maioria da parcela das pessoas com problemas com álcool e outras drogas podem e devem ser realizadas nas UBS. Para tal, suas equipes devem ser capacitadas. Programas de Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde. O Programa de Saúde da Família (PSF) tem como objetivo levar à população em sua residência ações de prevenção, recuperação, reabilitação e manutenção da saúde, inclusive por meio de intervenção sobre os fatores de risco aos quais a comunidade está exposta (Brasil, 2004c). Essas ações são desenvolvidas por equipes que contam com pelo menos um médico de família, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e 6 agentes comunitários de saúde (ACS). Cada equipe é responsável pelo acompanhamento de 3 a 4,5 mil pessoas ou de mil famílias de uma determinada área. Como estas equipes convivem com a rotina da população, têm enorme potencial de desenvolver ações preventivas dirigidas aos problemas com álcool e outras drogas, motivo pelo qual estão sendo capacitadas para identificação precoce e intervenção breve (SUPERA, 2006). As famílias atendidas pelo PSF passam a ter co-responsabilidade no cuidado à saúde. A atuação das 9

10 equipes ocorre principalmente nas unidades básicas de saúde, nas residências e na mobilização da comunidade (Brasil, 2004c). O programa de Agentes Comunitários de Saúde integra o PSF. Nos locais onde não há equipes de PSF, os ACS realizam a atenção às famílias como uma transição para a implantação integral do PSF. Os ACS ficam sediados em uma unidade básica de saúde. Demais elementos da Rede de atenção à população com problemas decorrentes do uso abusivo de drogas Hospitais Gerais Casas de Passagem Residências Terapêuticas Recursos da Comunidade Comunidades Terapêuticas, Grupos de Mútua Ajuda (AA, NA) Serviços especializados conveniados ou não ao SUS Hospitais Gerais - o papel dos Hospitais Gerais na Rede de assistência a usuários de droga é o de realizar internações breves, para o tratamento de desintoxicação ou abstinência e atendimentos de intercorrências e emergências clínicas, gerais e cirúrgicas. Para esta finalidade, a disponibilização de leitos de hospital geral para a assistência com recursos mais complexos para os casos em que os pacientes apresentem situações mais graves que aquelas possíveis de serem atendidas nos CAPSad foi normatizada pelo Ministério da Saúde (Brasil, 2004d). A assistência no hospital geral tem grande potencial de identificação precoce de pessoas com problemas com álcool e outras drogas. Isso ocorre porque, muitas vezes, pessoas com estes problemas procuram os hospitais gerais devido a danos relacionados ao uso de álcool ou drogas (por exemplo: acidentes, intoxicação, abstinência e condições clínicas associadas), muito tempo antes de procurar os serviços especializados para tratamento do problema com a substância. Equipes dos hospitais gerais capacitadas para 10

11 identificação precoce, podem nestas situações realizar intervenções breves, muitas vezes resolutivas, que levem em consideração o respeito às escolhas individuais, os princípios de redução de danos e uma postura não estigmatizadora (Cruz e Ferreira, 2007). Potencial semelhante é encontrado nas Emergências Gerais e nas Emergências Psiquiátricas, pois nelas também são atendidas pessoas com problemas com drogas. Entre os motivos de atendimento de pessoas que usam drogas nas emergências gerais, encontramos os danos agudos produzidos ou relacionados ao uso de álcool ou outras drogas ou pela agudização de problemas crônicos. São exemplos de condições agudas relacionadas ao abuso de substâncias atendidas em emergências gerais, os quadros de intoxicação e abstinência, os traumatismos relacionados a acidentes ou a violência, além de danos clínicos variados como a hepatite alcoólica, pancreatite aguda, hemorragia digestiva etc. Infecções oportunistas em indivíduos debilitados, insuficiência hepática, respiratória ou cardíaca são exemplos de condições crônicas agudizadas de pessoas que fazem uso prejudicial de drogas. Em emergências psiquiátricas, podem ser atendidas pessoas que usam drogas e que se encontram em quadros de abstinência, intoxicação ou sofrendo com intensos sintomas de comorbidades psiquiátricas como quadros psicóticos induzidos ou agravados pelo uso de substâncias. Casas de Passagem São dispositivos de assistência de implementação recente no Brasil. A prefeitura municipal de Recife criou, por exemplo, a Casa de Passagem Dr. Antônio Nery Filho. As casas de passagem têm a finalidade de abrigar pessoas com problemas com álcool ou outras drogas, como uma moradia diferenciada, sob supervisão de equipe capacitada, como estada transitória da sua re-inserção habitacional. Não temos conhecimento de Residências Terapêuticas para pessoas com problemas com álcool ou drogas no Brasil. Recursos da Comunidade Comunidades Terapêuticas, Grupos de mútua ajuda e serviços especializados conveniados ou não ao SUS 11

12 Comunidades Terapêuticas são definidas na resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), órgão do Ministério da Saúde, como unidades que têm por função a oferta de um ambiente protegido, técnica e eticamente orientados, que forneça suporte e tratamento aos usuários abusivos e/ou dependentes de substâncias psicoativas, durante período estabelecido de acordo com programa terapêutico adaptado às necessidades de cada caso. Ainda segundo a definição da ANVISA, o principal instrumento terapêutico destes serviços é a convivência entre os pares. As comunidades terapêuticas surgiram nos Estados Unidos onde alcoolistas decidiram viver em comunidade para se ajudarem mutuamente (Fracasso, 2006). No Brasil, tiveram grande crescimento desde a década de 60 e oferecem assistência para grande proporção de pessoas com problemas com álcool e outras drogas. Entre os procedimentos de tratamento, são incluídas técnicas cognitivo-comportamentais como Prevenção da Recaída, Entrevista Motivacional e Método Minesota. O Método Minesota é uma adaptação para instituições das prescrições dos grupos anônimos de mútua ajuda (Narcóticos e Alcoólicos Anônimos). Muitas comunidades terapêuticas incentivam o cultivo à espiritualidade e ao trabalho como partes importantes do tratamento. Nas comunidades terapêuticas mais organizadas, há preocupação com o cuidado de administrar medicação sob prescrição médica, examinar sinais vitais, identificar sintomas de transtornos psíquicos (de comorbidades ou relacionados ao uso de drogas) e de problemas clínicos. Como estes serviços multiplicaram-se sem qualquer regulamentação e evidenciava-se o funcionamento precário de muitos deles, a necessidade do estabelecimento de um padrão básico para seu funcionamento teve como resposta a referida resolução da ANVISA, que, desde 2001, regulamenta as práticas desenvolvidas nas comunidades terapêuticas, definido critérios para tratamento, elegibilidade, procedimentos, recursos humanos, infraestrutura física e sistema de monitoramento. Grupos de Mútua Ajuda São grupos de pessoas que têm problemas em comum e se reúnem para apoio mútuo e compartilhamento de experiências com a finalidade de 12

13 modificar o comportamento que lhes traz problemas. Entre eles estão os Alcoólicos Anônimos (AA) e os Narcóticos Anônimos (NA). Estes grupos de origem norte-americana (Burns e Labonia Filho, 2006) têm como proposta o seguimento de Doze Passos para atingir a abstinência e propõem práticas pragmáticas de apoio recíproco, com ênfase na religiosidade. Desenvolvem reuniões regulares (alguns grupos realizam várias reuniões diárias) e estão difundidos em cerca de 6 mil grupos por todo o Brasil que congregam mais de 121 mil pessoas (Burns e Labonia Filho, 2006). Muitas pessoas que são atendidas nos serviços da rede de atenção a problemas com drogas freqüentam também grupos de AA ou NA. Serviços especializados conveniados ou não ao SUS Outras unidades de saúde extra-hospitalares ou hospitalares atendem pessoas com problemas com álcool e outras drogas em serviços especializados ou de saúde mental, conveniados ou não, privados, universitários ou de caráter beneficente, ou ainda, das redes municipais ou estaduais. Intersetorialidade A necessidade de integração da Rede de atenção às pessoas com problemas com álcool e drogas dentro da rede de saúde mental, com a rede mais ampla de saúde em geral e com as redes de setores como a justiça, educação e outros setores com atuação comunitária constitui o princípio da intersetorialidade. A Rede descrita visa aumentar o acesso e o acolhimento, considerando que os locais de ações de saúde podem ser tanto os diferentes locais por onde circulam os usuários de álcool e outras drogas, como os equipamentos de saúde flexíveis, abertos, articulados com outros pontos da rede de saúde, mas também das de educação, de trabalho, de promoção social (Brasil, 2004a). Isto é necessário para que a promoção, prevenção, o tratamento e a reabilitação sejam contínuos e se dêem de forma associada (Brasil, 2004a). Esta visão propõe que a Rede não inclua apenas profissionais e serviços de saúde, mas também...familiares,... organizações governamentais e não governamentais em interação constante, cada um com 13

14 seu núcleo específico de ação, mas apoiando-se mutuamente... (Brasil, 2004a). Desafios Muitos são os desafios que ainda persistem para a construção da Rede de atenção aos problemas relacionados ao uso problemático ou à dependência de álcool e outras drogas. Entre eles, podemos identificar as dificuldades locais para a estruturação, ampliação e articulação da Rede; a necessidade de potencializar a capacitação dos profissionais que trabalham em todos os pontos da rede; e finalmente, o aperfeiçoamento da assistência, que se dará certamente e apenas pela prática, no cotidiano compartilhado do trabalho de cuidado, pela participação responsável dos diversos profissionais e usuários comprometidos na construção desse cuidado, e pela contribuição das atividades de pesquisa e avaliação permanente sobre a produção de cuidado em curso nessa Rede. Referência Bibliográficas Brasil. Ministério da Saúde. Resolução RDC nº 101, de 30 de maio de %20terap%C3%AAuticas, Brasil. Ministério da Saúde, Sistema Único de Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Organizadora da III CNS. Relatório final da III Conferência Nacional de Saúde. Brasília: Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde, 61, Brasil. A Política do MS para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. SVC/CN DST / AIDS. Ministério da Saúde 2ª Ed. Rev. Ampl. Brasília, 2004a. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde Mental no SUS. Os Centros de Atenção Psicossocial, 2004b. 14

15 Brasil. Ministério da Saúde c. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria SAS/MS. Brasília, 2004d. Brasil. Política Nacional sobre Drogas / Brasília: Presidência da Republica Secretaria Nacional Antidrogas, pp , Brasil. Morbidade Hospitalar do SUS segundo categorias da CID-10. Tabela de causa de internação de nov / 2005 a out / a. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde/DAPE. Saúde Mental no SUS. Acesso ao tratamento e mudança do modelo de atenção. Relatório de gestão Ministério da Saúde: Brasília. 2007b. Burns J, Labonia Filho W. Grupos de ajuda-mútua no tratamento de pessoas dependentes de substâncias. In. Supera Sistema para detecção do uso abusivo e dependência de substâncias psicoativas: encaminhamento, intervenção breve, re-inserção social e acompanhamento: módulo encaminhamento de pessoas dependentes de substâncias psicoativas. Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas, 28-39, Carlini, EA et al. II Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 108 maiores cidades do país. Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas, , Cruz, MS. Internação versus tratamento ambulatorial. In: Panorama Atual de drogas e Dependências. Dartiu Xavier da Silveira e Fernanda Gonçalves Moreira (org.). 1 ed. São Paulo: Editora Atheneu, , Cruz MS, Ferreira SMB. A Rede de saúde na assistência a usuários de drogas: papel das UBS, CAPSad, hospitais gerais e hospitais psiquiátricos. In: Supera Sistema para detecção do uso abusivo e dependência de substâncias psicoativas: encaminhamento, intervenção breve, re-inserção social e acompanhamento: módulo As redes comunitária e de saúde no atendimento aos usuários e dependentes de substâncias psicoativas. Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas, 30-41, Cruz MS, Ferreira SMB. O vínculo necessário entre a saúde mental e a o Programa de Saúde da Família na construção da rede de atenção aos 15

16 problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas. In: Cadernos do IPUB nº 24. Rio de Janeiro: UFRJ/IPUB , Fracasso L. Tratamento de pessoas dependentes de substâncias em Comunidades Terapêuticas. In. Supera Sistema para detecção do uso abusivo e dependência de substâncias psicoativas: encaminhamento, intervenção breve, re-inserção social e acompanhamento: módulo encaminhamento de pessoas dependentes de substâncias psicoativas. Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas, 28-39, Supera Sistema para detecção do uso abusivo e dependência de substâncias psicoativas: encaminhamento, intervenção breve, re-inserção social e acompanhamento: módulo encaminhamento de pessoas dependentes de substâncias psicoativas. Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas, 28-39,

Porém, o tempo e a experiência demonstraram que a internação em hospitais psiquiátricos não é adequada para grande parte dessas pessoas porque:

Porém, o tempo e a experiência demonstraram que a internação em hospitais psiquiátricos não é adequada para grande parte dessas pessoas porque: Módulo 6 :: CAPÍTULO 3: A rede de saúde na assistência a usuários de álcool e outras drogas: papel das UBS, CAPSad, hospitais gerais e hospitais psiquiátricos Marcelo Santos Cruz e Salette Maria Barros

Leia mais

A Rede de Atenção aos Usuários de Álcool e outras Drogas

A Rede de Atenção aos Usuários de Álcool e outras Drogas Unidade 3 - A Rede de Atenção aos Usuários de Álcool e outras Drogas 29 A Rede de Atenção aos Usuários de Álcool e outras Drogas Marluce Miguel de Siqueira; Bruno Pereira da Silva Fala Professor: Caro

Leia mais

SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Prof. João Gregório Neto 2013 REFORMA PSIQUIÁTRICA Ampla mudança do atendimento público em Saúde Mental, objetivando garantir o acesso da população

Leia mais

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 336, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 336, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 336, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 O Ministro da Saúde, no uso de suas atribuições

Leia mais

ENFERMAGEM DEPENDÊNCIA. ALCOOLISMO Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DEPENDÊNCIA. ALCOOLISMO Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DEPENDÊNCIA ALCOOLISMO Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos uma política nacional de atenção à saúde, de forma relacionada ao consumo de álcool, implica na implementação da assistência, ampliando

Leia mais

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 336, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 336, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 336, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 O Ministro da Saúde, no uso de suas atribuições

Leia mais

Saúde Mental: Como cai na prova de Enfermagem. Prof.ª Natale Souza

Saúde Mental: Como cai na prova de Enfermagem. Prof.ª Natale Souza Saúde Mental: Como cai na prova de Enfermagem Prof.ª Natale Souza Um pouco de história... A atual política de saúde mental brasileira é resultado da mobilização de usuários, familiares e trabalhadores

Leia mais

Cuidado. Crack, é possível vencer Aumento da oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários

Cuidado. Crack, é possível vencer Aumento da oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários Prevenção Educação, Informação e Capacitação Cuidado Aumento da oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários Autoridade Enfrentamento ao tráfico de drogas e às organizações criminosas Crack, é

Leia mais

SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL REFORMA PSIQUIÁTRICA Ampla mudança do atendimento público em Saúde Mental, objetivando garantir o acesso da população aos serviços e o respeito

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL. Prof. Domingos de Oliveira

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL. Prof. Domingos de Oliveira POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL Prof. Domingos de Oliveira DIRETRIZES E POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL A Política de Saúde Mental instituída no Brasil através da Lei Federal No 10.216/01, tem como premissa fundamental

Leia mais

Atenção Pisicosocial P R O F E N F º D I O G O J A C I N T H O

Atenção Pisicosocial P R O F E N F º D I O G O J A C I N T H O Atenção Pisicosocial P R O F E N F º D I O G O J A C I N T H O Centro de Atenção Psicossocial - CAPS CAPS são serviços da Rede de Atenção Psicossocial - RAPS abertos destinados a prestar atenção diária

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 465, DE 28 DE MAIO DE 2012.

LEI COMPLEMENTAR Nº 465, DE 28 DE MAIO DE 2012. LEI COMPLEMENTAR Nº 465, DE 28 DE MAIO DE 2012. Autores: Deputado Romoaldo Júnior e Deputado Sebastião Rezende Dispõe sobre a criação da Lei estadual de Atenção Integral à Saúde Mental e dá outras providências.

Leia mais

PROGREA Programa do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas. ECIM Enfermaria de Comportamentos Impulsivos

PROGREA Programa do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas. ECIM Enfermaria de Comportamentos Impulsivos ECIM Enfermaria de Comportamentos Impulsivos 1. Inter nação hospitalar - UNIDADE DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA A Unidade de Dependência Química é uma enfermaria para pacientes com problemas relacionados ao uso

Leia mais

SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: o vínculo e o diálogo necessários

SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: o vínculo e o diálogo necessários SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: o vínculo e o diálogo necessários II Mostra Nacional de Saúde Família 01º a 03 de junho de 2004 Diretrizes da política de saúde mental do MS Redução Progressiva dos Leitos

Leia mais

MÓDULO 4. Neste módulo você estudará sobre a atenção em rede como tratamento integral aos usuários de substâncias psicoativas.

MÓDULO 4. Neste módulo você estudará sobre a atenção em rede como tratamento integral aos usuários de substâncias psicoativas. MÓDULO 4 Neste módulo você estudará sobre a atenção em rede como tratamento integral aos usuários de substâncias psicoativas. Lembre-se: o conteúdo deste módulo é fundamental para o entendimento dos demais

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA ATENÇÃO DE USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS DO CRATOD Regina Esther Tuon

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA ATENÇÃO DE USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS DO CRATOD Regina Esther Tuon CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA ATENÇÃO DE USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS DO CRATOD 2009 Regina Esther Tuon rtuon-cratod@saude.sp.gov.br SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE É o conjunto de Ações e Serviços de Saúde

Leia mais

REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL

REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL FONTE: Google Região de Saúde Espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes (identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de

Leia mais

PLANO INTEGRADO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS.

PLANO INTEGRADO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS. DE DEPENDENTES QUÍMICOS CENPRE AO CRACK E OUTRAS DROGAS. O Centro Regional de Estudos, Prevenção e Recuperação de Dependentes Químicos - CENPRE é um programa permanente de extensão da FURG, tem como missão

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA DESCRIMINALIZAÇÃO DO USO E POSSE DA MACONHA PARA CONSUMO PRÓPRIO

CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA DESCRIMINALIZAÇÃO DO USO E POSSE DA MACONHA PARA CONSUMO PRÓPRIO CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA DESCRIMINALIZAÇÃO DO USO E POSSE DA MACONHA PARA CONSUMO PRÓPRIO Salomão Rodrigues Filho Médico psiquiatra Conselheiro por Goiás do CFM DIMENSÃO

Leia mais

RAPS. Saúde Mental 26/08/2016. Prof.: Beto Cruz PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*)

RAPS. Saúde Mental 26/08/2016. Prof.: Beto Cruz PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*) Saúde Mental Prof.: Beto Cruz betocais2@gmail.com PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*) Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Módulo 6 Modalidades de tratamento e encaminhamento

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Módulo 6 Modalidades de tratamento e encaminhamento MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas Módulo 6 Modalidades de tratamento e encaminhamento 7ª Edição Brasília 2014 Módulo 6 Modalidades de tratamento e encaminhamento Presidenta

Leia mais

Saúde Mental Reforma Psiquiátrica

Saúde Mental Reforma Psiquiátrica Reforma Psiquiátrica Prof.: Beto Cruz betocais2@gmail.com Verificando que a assistência psiquiátrica convencional não permitia alcançar objetivos compatíveis com o desejado, e considerando que o Atendimento

Leia mais

Política Nacional de Saúde Mental

Política Nacional de Saúde Mental Política Nacional de Saúde Mental Coordenação de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas/DAPES Secretaria de Atenção à Saúde Brasília, Agosto de 2017 Política

Leia mais

MÓDULO 6 - USO NOCIVO DE SUBSTÂNCIAS - ÁLCOOL

MÓDULO 6 - USO NOCIVO DE SUBSTÂNCIAS - ÁLCOOL MÓDULO 6 - USO NOCIVO DE SUBSTÂNCIAS - ÁLCOOL GABARITO DAS QUESTÕES NORTEADORAS (Aspectos que devem ser contemplados na resposta das questões norteadoras) PERGUNTA NORTEADORA 1: Neste caso temos cinco

Leia mais

Profª : ANA BRAZ EVOLUÇÃO DA SAÚDE MENTAL NO BRASIL. NOÇÕES de POLÍTICA de SAÚDE MENTAL no BRASIL. NÚCLEOS de APOIO à SAÚDE da FAMÍLIA e MENTAL

Profª : ANA BRAZ EVOLUÇÃO DA SAÚDE MENTAL NO BRASIL. NOÇÕES de POLÍTICA de SAÚDE MENTAL no BRASIL. NÚCLEOS de APOIO à SAÚDE da FAMÍLIA e MENTAL Profª : ANA BRAZ EVOLUÇÃO DA SAÚDE MENTAL NO BRASIL NOÇÕES de POLÍTICA de SAÚDE MENTAL no BRASIL NÚCLEOS de APOIO à SAÚDE da FAMÍLIA e MENTAL REFORMA PSIQUIÁTRICA Reforma Psiquiátrica Brasileira Em 1978,

Leia mais

REDE SAUDE MENTAL SÃO BERNARDO DO CAMPO

REDE SAUDE MENTAL SÃO BERNARDO DO CAMPO REDE SAUDE MENTAL SÃO BERNARDO DO CAMPO ARTICULAÇÃO COM ATENÇÃO BÁSICA Descentralização do Ambulatório de Saúde Mental para os 10 territórios da Saúde. Casos leves vem sendo inseridos nos programas de

Leia mais

DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS

DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS UMA VISÃO GERAL Feinstein, 1970 DEFINIÇÃO Presença

Leia mais

Reforma Psiquiátrica e os Direitos das Pessoas com Transtornos Mentais no Brasil

Reforma Psiquiátrica e os Direitos das Pessoas com Transtornos Mentais no Brasil Reforma Psiquiátrica e os Direitos das Pessoas com Transtornos Mentais no Brasil LEI N o 10.216 DE 6 DE ABRIL DE 2001. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Dispõe sobre

Leia mais

REDAÇÃO Desafios Para Reabilitação De Usuários De Drogas No Brasil

REDAÇÃO Desafios Para Reabilitação De Usuários De Drogas No Brasil REDAÇÃO Desafios Para Reabilitação De Usuários De Drogas No Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija

Leia mais

Módulo1:: CAPÍTULO 5: A rede de atenção a usuários de álcool e outras drogas na saúde pública do Brasil Pedro Gabriel Delgado e Francisco Cordeiro

Módulo1:: CAPÍTULO 5: A rede de atenção a usuários de álcool e outras drogas na saúde pública do Brasil Pedro Gabriel Delgado e Francisco Cordeiro Módulo1:: CAPÍTULO 5: A rede de atenção a usuários de álcool e outras drogas na saúde pública do Brasil Pedro Gabriel Delgado e Francisco Cordeiro Este capítulo pretende abordar alguns aspectos da política

Leia mais

Portaria SAS/MS nº 305, de 03 de Maio de 2002.

Portaria SAS/MS nº 305, de 03 de Maio de 2002. Portaria SAS/MS nº 305, de 03 de Maio de 2002. O Secretário de Assistência à Saúde, no uso de suas atribuições legais, Considerando o aumento do consumo de álcool e outras drogas entre crianças e adolescentes

Leia mais

Oficina 5: Os desafios para sustentabilidade da RAPS - Rede de Atenção Psicossocial

Oficina 5: Os desafios para sustentabilidade da RAPS - Rede de Atenção Psicossocial Oficina 5: Os desafios para sustentabilidade da RAPS - Rede de Atenção Psicossocial Loiva dos Santos Leite Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre Julho/2016 SUStentabilidade da RAPS sob os aspectos

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec: PROFESSOR MASSUYUKI KAWANO Código: 136 Município: TUPÃ Eixo Tecnológico: AMBIENTE e SAÚDE Habilitação Profissional: Técnico em Enfermagem Qualificação:

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA QUADRO DE VAGAS ESTÁGIO CURRICULAR 2018/2 LOCAL VAGAS MODALIDADE DE ESTÁGIO DATA ENTREVISTA

Leia mais

MÓDULO 2 PROCESSO DE TRABALHO COLABORATIVO EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA CELINA RAGONI DE MORAES CORREIA / CAROLINA CARDOSO MANSO

MÓDULO 2 PROCESSO DE TRABALHO COLABORATIVO EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA CELINA RAGONI DE MORAES CORREIA / CAROLINA CARDOSO MANSO MÓDULO 2 PROCESSO DE TRABALHO COLABORATIVO EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA CELINA RAGONI DE MORAES CORREIA / CAROLINA CARDOSO MANSO GABARITO DAS QUESTÕES NORTEADORAS QUESTÃO NORTEADORA 1: Histórias

Leia mais

Financiamento. Consultório na Rua PORTARIA Nº 123, DE 25 DE JANEIRO DE Sem portaria convivência e cultura. Estabelece, no âmbito Especializada/

Financiamento. Consultório na Rua PORTARIA Nº 123, DE 25 DE JANEIRO DE Sem portaria convivência e cultura. Estabelece, no âmbito Especializada/ Rede De (RAPS) Componentes da RAPS Pontos da RAPS Nº da Portaria de Financiamento Caracterização da portaria Atenção Básica Unidade Básica de PORTARIA 2488/11 Institui a Política Saúde Nacional de Atenção

Leia mais

III Conferência Municipal de Saúde Mental

III Conferência Municipal de Saúde Mental III Conferência Municipal de Saúde Mental Apresentação 1.A III Conferência Municipal de Saúde Mental, vem para reafirmar os princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira, com base na Lei 10.216 de 2001,

Leia mais

O plano brasileiro de enfrentamento do crack. Dr. José Manoel Bertolote

O plano brasileiro de enfrentamento do crack. Dr. José Manoel Bertolote O plano brasileiro de enfrentamento do crack Dr. José Manoel Bertolote Departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Usuários de crack (prevalência na vida)

Leia mais

QUADRO DE VAGAS 2018/1 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA

QUADRO DE VAGAS 2018/1 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA QUADRO DE VAGAS ESTÁGIO CURRICULAR 2018/1 QUADRO DE VAGAS 2018/1 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA

Leia mais

Exemplos de integração socio -sanitárias em atenção básica: a experiência de São Paulo. Carmen L. A. de Santana

Exemplos de integração socio -sanitárias em atenção básica: a experiência de São Paulo. Carmen L. A. de Santana Exemplos de integração socio -sanitárias em atenção básica: a experiência de São Paulo Carmen L. A. de Santana 2014 Princípios do SUS 1) 1) 3) 4) 5) Acesso universal, Equidade da oferta de serviços, Descentralização,

Leia mais

Panorama das Redes de Atenção à Saúde.

Panorama das Redes de Atenção à Saúde. Panorama das Redes de Atenção à Saúde. Saúde Direito de todos e dever do Estado CONSTITUIÇÃO FEDERAL Lei 8.080 Lei 8.142 DECRETO 7.508 Lei 12.401 Lei 12.466 Lei complementar 141 1986 1988 1990 1991 1993

Leia mais

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 Política Nacional de Atenção Básica Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 ! A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo que abrangem a promoção

Leia mais

1.2. Os professores serão selecionados de acordo com os critérios estabelecidos no presente edital.

1.2. Os professores serão selecionados de acordo com os critérios estabelecidos no presente edital. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DA UEG CIDADE DE GOIÀS Av Dr. Deusdete Ferreira de Moura S/N Centro Cidade de Goiás CEP: 76.600-000 - Tel/Fax: (0xx62) 3936-2160 e-mail: dir.goias@ueg.br

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS. SUBPAV Coordenação Geral de Atenção Primária 1.0

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS. SUBPAV Coordenação Geral de Atenção Primária 1.0 GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS SUBPAV Coordenação Geral de Atenção Primária 1.0 GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS SUBPAV Coordenação Geral de Atenção Primária 1.0 Karen Athié e Lui Leal Apoiadoras GUIA DE ARGUMENTOS

Leia mais

PORTARIA Nº 3.090, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*)

PORTARIA Nº 3.090, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*) PORTARIA Nº 3.090, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*) Altera a Portaria nº 106/GM/MS, de 11 de fevereiro de 2000, e dispõe, no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial, sobre o repassede recursos de incentivo

Leia mais

CENTRO DE REFERÊNCIA DE ÁLCOOL, TABACO E OUTRAS DROGAS 7ºE 8º -CURSO DE ATENÇÃO AOS USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS

CENTRO DE REFERÊNCIA DE ÁLCOOL, TABACO E OUTRAS DROGAS 7ºE 8º -CURSO DE ATENÇÃO AOS USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS CENTRO DE REFERÊNCIA DE ÁLCOOL, TABACO E OUTRAS DROGAS 7ºE 8º -CURSO DE ATENÇÃO AOS USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS AGOSTO/2008 SEJAM BEM VINDOS Missão CRATOD Referência para a definição de políticas

Leia mais

Prefeitura de Natal-RN

Prefeitura de Natal-RN Prefeitura de Natal-RN Legislação do SUS 16. (Prefeitura de Natal-RN/Makiyama/CKM/2016) Ambiência na Saúde refere-se ao tratamento dado ao espaço físico entendido como espaço social, profissional e de

Leia mais

o sus e as políticas de saúde mental no brasil

o sus e as políticas de saúde mental no brasil O que é atenção psicossocial? 1. antagônica ao isolamento hospitalar, um lugar de cuidado, disponível à circulação de pessoas e acontecimentos (visitantes, alunos, professores, políticos, voluntários,

Leia mais

MATRIZ DIAGNÓSTICA DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

MATRIZ DIAGNÓSTICA DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL MATRIZ DIAGNÓSTICA DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL REGIÃO: RRAS 2 MUNICÍPIOS: ARUJÁ, BIRITIBA MIRIM, FERRAZ DE VASCONCELOS, GUARAREMA, GUARULHOS, ITAQUAQUECETUBA, MOGI DAS CRUZES, POÁ, SALESÓPOLIS, SANTA

Leia mais

NOTA TÉCNICA 41 /2012. Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

NOTA TÉCNICA 41 /2012. Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). NOTA TÉCNICA 41 /2012 Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). INTRODUÇÃO As doenças crônicas não transmissíveis constituem o problema

Leia mais

CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E ATENÇÃO AO IDOSO DEPENDENTE

CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E ATENÇÃO AO IDOSO DEPENDENTE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E ATENÇÃO AO IDOSO DEPENDENTE Robéria Mandú da Silva Siqueira 1 Edivania Anacleto Pinheiro 2 Stéfani Carvalho dos Santos 3 RESUMO: O objetivo deste trabalho é descrever

Leia mais

Ministério da Saúde PORTARIA Nº 148, DE 31 DE JANEIRO DE 2012

Ministério da Saúde PORTARIA Nº 148, DE 31 DE JANEIRO DE 2012 Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 148, DE 31 DE JANEIRO DE 2012 Define as normas de funcionamento e habilitação do Serviço Hospitalar de Referência para atenção a pessoas com sofrimento

Leia mais

Modalidades de tratamento e encaminhamento

Modalidades de tratamento e encaminhamento Modalidades de tratamento e encaminhamento Sistema para detecção do Uso abusivo e dependência de substâncias Psicoativas: Encaminhamento, intervenção breve, Reinserção social e Acompanhamento MINISTÉRIO

Leia mais

Política Nacional de Atenção às Urgências. Enfª Senir Amorim

Política Nacional de Atenção às Urgências. Enfª Senir Amorim Política Nacional de Atenção às Urgências Enfª Senir Amorim Como está a atenção às urgências no cenário da sua região? A Atenção às Urgências Deve fluir em todos os níveis do SUS; Organizando a assistência

Leia mais

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM PSIQUIATRA SOCIEDADE REGIONAL DE ENSINO E SAUDE LTDA

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM PSIQUIATRA SOCIEDADE REGIONAL DE ENSINO E SAUDE LTDA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM PSIQUIATRA REGIONAL DE ENSINO E SAUDE LTDA I- OBJETIVOS DO PROGRAMA Objetivos Gerais: Formar médicos especialistas em psiquiatria que sejam capazes de interagir eficientemente

Leia mais

Substâncias Psicoativas Uso Abuso - Dependência

Substâncias Psicoativas Uso Abuso - Dependência Pablo Kurlander - Comunidade Terapêutica Nova Jornada 1 Pablo Kurlander - Comunidade Terapêutica Nova Jornada 2 Uso Abuso - Dependência Potencial de ação no SNC Provocam: Alterações mentais (psíquicas)

Leia mais

Capítulo 2. Estratégia de Saúde da Família e a saúde mental. Rosane Lowenthal

Capítulo 2. Estratégia de Saúde da Família e a saúde mental. Rosane Lowenthal Capítulo 2 Estratégia de Saúde da Família e a saúde mental Rosane Lowenthal SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros LOWENTHAL, R. Estratégia de Saúde da Família e a saúde mental. In: Saúde mental

Leia mais

QUADRO DE VAGAS 2017/2 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA

QUADRO DE VAGAS 2017/2 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA QUADRO DE VAGAS 2017/2 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA LOCAL VAGAS MODALIDADE DE ESTÁGIO Data

Leia mais

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA/SAS Nº 953, DE 12 DE SETEMBRO DE 2012

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA/SAS Nº 953, DE 12 DE SETEMBRO DE 2012 Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA/SAS Nº 953, DE 12 DE SETEMBRO DE 2012 A Secretária de Atenção à Saúde - Substituta, no uso de suas atribuições, Considerando a Portaria nº 3.088/GM/MS,

Leia mais

PORTARIA Nº 953, DE 12 DE SETEMBRO DE 2012

PORTARIA Nº 953, DE 12 DE SETEMBRO DE 2012 PORTARIA Nº 953, DE 12 DE SETEMBRO DE 2012 A Secretária de Atenção à Saúde - Substituta, no uso de suas atribuições, Considerando a Portaria nº 3.088/GM/MS, de 23 de dezembro de 2011, que institui a Rede

Leia mais

ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS

ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS CARGO ADMINISTRATIVO I ADMINISTRATIVO II COMUNITÁRIO DE SAÚDE DE COMBATE A ENDEMIAS ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS ATRIBUIÇÕES Executar tarefas auxiliares de escritórios e secretária envolvendo registros,

Leia mais

SAMU: A importância do atendimento ao paciente e da regulação

SAMU: A importância do atendimento ao paciente e da regulação I ENCONTRO NACIONAL DOS CONSELHOS DE MEDICINA DE 2012 SAMU: A importância do atendimento ao paciente e da regulação Paulo de Tarso Monteiro Abrahão IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO??? REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

Leia mais

As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs

As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs Anexo I As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs As atribuições globais abaixo descritas podem ser complementadas com diretrizes e normas da gestão local.

Leia mais

O SUAS PARÁ NO PLANO ESTADUAL DE AÇÕES INTEGRADAS SOBRE DROGAS. Meive Ausonia Piacesi

O SUAS PARÁ NO PLANO ESTADUAL DE AÇÕES INTEGRADAS SOBRE DROGAS. Meive Ausonia Piacesi O SUAS PARÁ NO PLANO ESTADUAL DE AÇÕES INTEGRADAS SOBRE DROGAS Meive Ausonia Piacesi POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PROTEÇÃO SOCIAL Sistema Único de Assistência Social - SUAS INDIVÍDUOS E FAMÍLIAS EM SITUAÇÃO

Leia mais

Urgência e Emergência. Prof.ª André Rodrigues PORTARIA 2048/2002 MINISTÉRIO DA SAÚDE

Urgência e Emergência. Prof.ª André Rodrigues PORTARIA 2048/2002 MINISTÉRIO DA SAÚDE Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues PORTARIA 2048/2002 MINISTÉRIO DA SAÚDE 1 FINALIDADE Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. PRINCÍPIOS DIRETRIZES NORMAS DE FUNCIONAMENTO

Leia mais

CRITÉRIOS DE ADMISSÃO, ALTA E TRANSFERÊNCIA DA UNIDADE DE APOIO PSIQUIÁTRICO (UAP) DO NÚCLEO DE MEDICINA PSICOSSOMÁTICA E PSIQUIATRIA

CRITÉRIOS DE ADMISSÃO, ALTA E TRANSFERÊNCIA DA UNIDADE DE APOIO PSIQUIÁTRICO (UAP) DO NÚCLEO DE MEDICINA PSICOSSOMÁTICA E PSIQUIATRIA TE-5 REMESSA DE documentos de CAIXA, EXTRA-CAIXA E CONTABILIDADE PARA MICROFILMAGEM DIBAN/DPSAG - Depto. de Processos e Suporte às Agências Tipo Documental CRITÉRIOS DE ADMISSÃO, ALTA E TRANSFERÊNCIA DA

Leia mais

Além de permitir uma melhor organização da assistência; Articular os serviços; Definir fluxos e referências resolutivas, é elemento indispensável

Além de permitir uma melhor organização da assistência; Articular os serviços; Definir fluxos e referências resolutivas, é elemento indispensável Enfª Senir Amorim Além de permitir uma melhor organização da assistência; Articular os serviços; Definir fluxos e referências resolutivas, é elemento indispensável para que se promova; A universalidade

Leia mais

Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Saúde Mental no Brasil

Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Saúde Mental no Brasil Seminário PRISSMA-PESSOAS Rio de Janeiro, RJ 13 e 14 de março de 2008 Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Mental no Brasil Cristina de A. Possas Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento

Leia mais

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 131, DE 26 DE JANEIRO DE 2012

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 131, DE 26 DE JANEIRO DE 2012 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 131, DE 26 DE JANEIRO DE 2012 Institui incentivo financeiro de custeio destinado

Leia mais

Circular 577/2012 São Paulo, 04 de dezembro de 2012.

Circular 577/2012 São Paulo, 04 de dezembro de 2012. Circular 577/2012 São Paulo, 04 de dezembro de 2012. PROVEDOR(A) ADMINISTRADOR(A) TERMO DE REFERÊNCIA PARA ESTRUTURAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - RAPS/SUS Diário Oficial do Estado nº 226 Seção

Leia mais

Alexandre de Araújo Pereira

Alexandre de Araújo Pereira SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA / SAÚDE DA FAMÍLIA: CO-RESPONSABILIDADE NO TERRITÓRIO III MOSTRA NACIONAL DE III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA BRASÍLIA 08/2008 Alexandre de Araújo Pereira

Leia mais

MANUAL DE PESSOAL MÓDULO 39 : PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DOS PROBLEMAS DECORRENTES DO USO DO ALCOOL E OUTRAS DROGAS

MANUAL DE PESSOAL MÓDULO 39 : PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DOS PROBLEMAS DECORRENTES DO USO DO ALCOOL E OUTRAS DROGAS 1 MÓDULO 39 : PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DOS PROBLEMAS DECORRENTES DO USO DO ALCOOL E OUTRAS DROGAS CAPÍTULO 2 : OPERACIONALIZAÇÃO DO PROGRAMA 1. NÍVEL PREVENTIVO Essa etapa prevê o desenvolvimento

Leia mais

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 121, DE 25 DE JANEIRO DE 2012

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 121, DE 25 DE JANEIRO DE 2012 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 121, DE 25 DE JANEIRO DE 2012 Institui a Unidade de Acolhimento para pessoas

Leia mais

Teste Legislação do SUS Concurso Saúde Maceió Prof.: Rafael Azeredo

Teste Legislação do SUS Concurso Saúde Maceió Prof.: Rafael Azeredo Teste Legislação do SUS Concurso Saúde Maceió -2012 Prof.: Rafael Azeredo 1. Pode-se classificar com Região de Saúde segundo o decreto 7508/11 a alternativa: a) Acordo de colaboração firmado entre entes

Leia mais

Atuação da Fonoaudiologia na Saúde Mental

Atuação da Fonoaudiologia na Saúde Mental Atuação da Fonoaudiologia na Saúde Mental Dia: 04/05 Local: Anf. da Biblioteca Horário: 13 às 14h Apresentadoras: Caroline Pascon 4º ano Chrishinau Silva 2º ano Orientadora: Drª Fgaª Ariadnes Nobrega de

Leia mais

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica Oficina Processo de Trabalho na Atenção Básica Conceito Atenção Básica A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico,

Leia mais

ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS

ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS TEMÁTICA CATEGORIA ESPECIFICAÇÃO DE RELATO Inclui relatos sobre práticas na elaboração e acompanhamento dos Instrumentos: 1.A FERRAMENTAS DO PLANEJAMENTO

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS/EMERGÊNCIAS RUE

IMPLEMENTAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS/EMERGÊNCIAS RUE NOTA TÉCNICA 14 2011 IMPLEMENTAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS/EMERGÊNCIAS RUE Minuta de portaria que altera a Política Nacional de Atenção às Urgências e Institui a Rede de Atenção às Urgências no

Leia mais

REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL As Redes de Atenção à Saúde Portaria 4279/2010 Redes de Atenção à Saúde - A Rede de Atenção à Saúde é definida como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de

Leia mais

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Contextualização da Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde 1999 - Fundação Nacional de Saúde inicia o processo de descentralização para os municípios

Leia mais

COMISSÃO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ PARANÁ: AÇÕES NO ANO DE 2009

COMISSÃO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ PARANÁ: AÇÕES NO ANO DE 2009 COMISSÃO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ PARANÁ: AÇÕES NO ANO DE 2009 Robsmeire Calvo Melo Zurita 1 ; Alessandra Massi Puziol Alves 2 Neide Barboza Lopes 3 INTRODUÇÃO: No Brasil ainda

Leia mais

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e PORTARIA Nº 3.9, DE 23 DE DEZEMBRO DE 211(*) Altera a Portaria nº 16/GM/MS, de 11 de fevereiro de 2, e dispõe, no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial, sobre o repasse de recursos de incentivo de custeio

Leia mais

REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE DIADEMA 20 Unidades Básicas de Saúde UBS: com 70 equipes de Saúde da Família com médico generalista; 20 equipes de Saúde da

REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE DIADEMA 20 Unidades Básicas de Saúde UBS: com 70 equipes de Saúde da Família com médico generalista; 20 equipes de Saúde da VI Seminário Internacional da Atenção Básica A construção de modelagens de AB em grandes centros urbanos Aparecida Linhares Pimenta SMS de Diadema Vice presidente do CONASEMS REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE

Leia mais

1) Sobre as regiões de saúde instituídas pelo Decreto nº 7508, de 28 de junho de 2011, considere as seguintes afirmações.

1) Sobre as regiões de saúde instituídas pelo Decreto nº 7508, de 28 de junho de 2011, considere as seguintes afirmações. FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE CAMPINA GRANDE CURSO: MEDICINA COMPONENTE CURRICULAR: SAÚDE COLETIVA IV (quarto período) DOCENTE: BETÂNIA LINS /ADRIANA AMORIM 1) Sobre as regiões de saúde instituídas

Leia mais

Política Nacional sobre drogas. Leon Garcia- Diretor de Articulação e Projetos

Política Nacional sobre drogas. Leon Garcia- Diretor de Articulação e Projetos Política Nacional sobre drogas Leon Garcia- Diretor de Articulação e Projetos A arma mais importante que nós temos- os que temos uma perspectiva democrática para a vida social para tratar do tema das drogas

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR NOTA TÉCNICA 02 2006 POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR 1 Brasília, 10 de fevereiro de 2006. I. Introdução: NOTA TÉCNICA 02 2006 O Ministério da Saúde está propondo a implantação da Política Nacional

Leia mais

ANEXO I ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES DE REFERÊNCIA EM SAÚDE E RESPONSABILIDADES SETORIAIS INTERFEDERATIVAS

ANEXO I ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES DE REFERÊNCIA EM SAÚDE E RESPONSABILIDADES SETORIAIS INTERFEDERATIVAS ANEXO I ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES DE REFERÊNCIA EM SAÚDE E RESPONSABILIDADES SETORIAIS INTERFEDERATIVAS 1. Atribuições das equipes de referência em saúde As equipes de referência em saúde preconizadas nesta

Leia mais

04 Federações Integrantes: Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos #juntossomosmaisfortes. Resolução 01/2015 do CONAD de 28/08/2016:

04 Federações Integrantes: Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos #juntossomosmaisfortes. Resolução 01/2015 do CONAD de 28/08/2016: 04 Federações Integrantes: Suspensa Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos #juntossomosmaisfortes Resolução 01/2015 do CONAD de 28/08/2016: Principais Tópicos MUDANÇAS DE NOMENCLATURAS: Diferenciar

Leia mais

PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*)

PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*) PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*) Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack,

Leia mais

SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPÊUTICOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: REFLEXÃO CRÍTICA

SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPÊUTICOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: REFLEXÃO CRÍTICA SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPÊUTICOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: REFLEXÃO CRÍTICA Cíntia Nasi 1 Marcio Wagner Camatta 2 Jacó Fernando Schneider 3 INTRODUÇÃO: A atenção em saúde mental vem sofrendo transformações

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Tópicos em Enfermagem III - Políticas Públicas em Saúde Mental e em Álcool e Outras Drogas CÓDIGO: EFM067 COORDENADOR: CARGA HORÁRIA TEÓRICA CARGA HORÁRIA PRÁTICA 45

Leia mais

04 Federações Integrantes: Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos #juntossomosmaisfortes

04 Federações Integrantes: Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos #juntossomosmaisfortes 04 Federações Integrantes: Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos #juntossomosmaisfortes Resolução 01/2015 do CONAD de 28/08/2016: Principais Tópicos MUDANÇAS DE NOMENCLATURAS: Diferenciar de

Leia mais

Teorias e Práticas em Saúde Mental Coletiva

Teorias e Práticas em Saúde Mental Coletiva Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Teorias e Práticas em Saúde Mental Coletiva Isabella Teixeira Bastos Psicóloga. Mestre e doutoranda da Faculdade de Saúde Pública da USP São Paulo 2015

Leia mais

PORTARIA Nº 854, DE 22 DE AGOSTO DE O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições,

PORTARIA Nº 854, DE 22 DE AGOSTO DE O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições, PORTARIA Nº 854, DE 22 DE AGOSTO DE 2012 O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando a Portaria nº 3.088/GM/MS, de 23 de dezembro de 2011, que institui a Rede de Atenção Psicossocial

Leia mais

SERVIÇO DE PSICOLOGIA

SERVIÇO DE PSICOLOGIA Procedimento Operacional Padrão (POP) SERVIÇO DE PSICOLOGIA POP nº 01 PSI/HU Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina TRANSPLANTE HEPÁTICO Versão:

Leia mais

A implantação de CAPS no estado do Paraná: situação atual e perspectivas. Coordenação Estadual de Saúde Mental Agosto 2013

A implantação de CAPS no estado do Paraná: situação atual e perspectivas. Coordenação Estadual de Saúde Mental Agosto 2013 A implantação de CAPS no estado do Paraná: situação atual e perspectivas Coordenação Estadual de Saúde Mental Agosto 2013 Situação Atual - Portaria 336/2002 - CAPS - Portaria 245/2005 incentivo implantação

Leia mais

Aracaju. Avanços e Desafios da Saúde da Família no município de Aracaju: a experiência do Modelo Saúde Todo Dia

Aracaju. Avanços e Desafios da Saúde da Família no município de Aracaju: a experiência do Modelo Saúde Todo Dia Avanços e Desafios da Saúde da Família no município de Aracaju: a experiência do Modelo Saúde Todo Dia Mônica Sampaio de Carvalho Rogério Carvalho Santos Leandro Dominguez Barretto Secretaria Municipal

Leia mais

Projeto Implantação de Linha de Cuidado: Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho DVRT. Rede e Linha de Cuidado

Projeto Implantação de Linha de Cuidado: Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho DVRT. Rede e Linha de Cuidado Projeto Implantação de Linha de Cuidado: Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho DVRT Rede e Linha de Cuidado FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DA SAÚDE (LEI 8.080/90) Moradia Educação Alimentação

Leia mais

ANEXO IV. REQUISITOS DO CARGO E DESCRIÇÃO SINTÉTICA DA FUNÇÃO TÉCNICO DE ENFERMAGEM Classificação Brasileira de Ocupações CBO:

ANEXO IV. REQUISITOS DO CARGO E DESCRIÇÃO SINTÉTICA DA FUNÇÃO TÉCNICO DE ENFERMAGEM Classificação Brasileira de Ocupações CBO: ANEXO IV REQUISITOS DO CARGO E DESCRIÇÃO SINTÉTICA DA FUNÇÃO TÉCNICO DE ENFERMAGEM Classificação Brasileira de Ocupações CBO: 3222-05 Pré-requisitos Formação completa em ensino médio. Formação completa

Leia mais