CONSTRUÇÃO DE EFEITOS DE SENTIDO. Profa. Carol Casali

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONSTRUÇÃO DE EFEITOS DE SENTIDO. Profa. Carol Casali"

Transcrição

1 CONSTRUÇÃO DE EFEITOS DE SENTIDO Profa. Carol Casali

2 ENUNCIADO UNIDADE ELEMENTAR DA COMUNICAÇÃO VERBAL; Se opõe à enunciação como o produto se opõe à produção; MARCA VERBAL DO ACONTECIMENTO (ENUNCIAÇÃO). NÃO FUMAR: simples frase se largada ao esmo; NÃO FUMAR (letras vermelhas em um bar): é um enunciado.

3 TEXTO Emprega-se quando se trata de apreender o ENUNCIADO COMO UM TODO, constituindo uma totalidade coerente. É toda a TESSITURA DE SENTIDOS.

4 TEXTO Ainda que os signos verbais não produzam sentido, a disposição dos caracteres lembra uma matéria jornalística.

5 DISCURSO Pode ser entendido como: Enunciados solenes (discurso do presidente); Pejorativamente (isso é puro discurso); Usos distintos de língua (discurso administrativo; discurso islâmico): tanto no sentido do sistema que permite produzir discursos quanto o conjunto de textos produzidos.

6 DISCURSO É uma organização situada para além da frase; É orientado (não somente porque é concebido em função de uma perspectiva assumida do locutor, mas porque se desenvolve em um TEMPO, de maneira linear); É uma forma de ação (todo discurso constitui, como a enunciação, um ato que visa mudar uma situação); É interativo (há troca no binômio eu-você). Existem aqui COENUNCIADORES.

7 Texto Coenunciadores EU-TU Contexto frase SIM NÃO NÃO enunciado SIM SIM SIM discurso SIM SIM SIM

8 ENUNCIAÇÃO DIANA LUZ PESSOA DE BARROS

9 ENUNCIAÇÃO Evento único e jamais repetido de produção do enunciado. condições de produção; tempo e lugar; papéis representados pelos interlocutores; imagens recíprocas, relações sociais; objetivos visados na interlocução. Constituem o enunciado

10 ENUNCIAÇÃO A enunciação vai determinar a que título aquilo que se diz é dito.

11

12 MESMO GÊNERO = DISCURSO JORNALÍSTICO DIFERENTES CENAS DA ENUNCIAÇÃO = DISPOSITIVOS MIDIÁTICOS EX: Como a Mídia Brasileira Apresentaria a História da Chapeuzinho Vermelho

13 JORNAL NACIONAL (Willian Bonner): "Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem...". (Fátima Bernardes): "... mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia". FANTÁSTICO (Glória Maria): "... que gracinha, gente. Vocês não, não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo? Bárbaro!"

14 BRASIL URGENTE (Datena): "... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? A menina ia para a casa da avozinha a pé! Não tem transporte público! Isso é uma piada!! Põe na tela!!" VEJA PT envolvido no escândalo do Lobo. ISTOÉ Gravações revelam que lobo foi assessor de influente político

15 CLÁUDIA Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho. NOVA Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.

16 ZERO HORA (RS) Avó de Chapeuzinho nasceu no RS AGORA (SP) Sangue e tragédia na casa da vovó.

17 CONSTRUÇÃO DE EFEITOS DE SENTIDO MAINGUENEAU

18 EFEITOS DE REFERENCIALIDADE (REALIDADE) Esforço codificante que visa tornar o sentido concreto, denotativo, de certo modo localizável, sensível, iconizando-os. Estão ligados ao procedimento de ANCORAGEM.

19 EFEITOS DE REFERENCIALIDADE (REALIDADE) Trata-se de ancorar o dito em: pessoas (testemunhos) espaços geográficos conhecidos datas fatos históricos fotografias simulações computacionais (infográficos)

20 Muitas mortes na construção civil preocupam brasileiros É preocupante o número de mortos na construção civil nos últimos anos. Vários trabalhores também ficam feridos, com fraturas em mebros inferiores e posteriores.

21

22 EFEITOS DE PROXIMIDADE / AFASTAMENTO AFASTAMENTO = Sujeito escolhe fazer sua narrativa em terceira pessoa: constrói um narrador para que conte a história e DÁ A ILUSÃO DE ESTAR LONGE! Citar fontes é colocar distanciamento entre o dito e instância de enunciação. Cria-se também através da forma impessoal do verbo.

23 EFEITOS DE AFASTAMENTO

24 EFEITOS DE PROXIMIDADE / AFASTAMENTO PROXIMIDADE = Sujeito escolhe fazer a narrativa em primeira pessoa; faz isso geralmente no jornalismo pra dizer Eu estive lá.

25 EFEITOS DE PROXIMIDADE

26

27

NOÇÕES DE TEXTO/DISCURSO ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO PROFA. MS. ANA HELENA R. FIAMENGUI

NOÇÕES DE TEXTO/DISCURSO ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO PROFA. MS. ANA HELENA R. FIAMENGUI NOÇÕES DE TEXTO/DISCURSO ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO PROFA. MS. ANA HELENA R. FIAMENGUI O QUE É UM TEXTO? PORTANTO ENTENDE-SE QUE O CLIMA É DESCONTROLADO POR CAUSA DO

Leia mais

Marcuschi (2003, p. 3) define suporte de um gênero como um locus físico ou virtual com formato específico que serve de base ou ambiente de fixação do

Marcuschi (2003, p. 3) define suporte de um gênero como um locus físico ou virtual com formato específico que serve de base ou ambiente de fixação do Marcuschi (2003, p. 3) define suporte de um gênero como um locus físico ou virtual com formato específico que serve de base ou ambiente de fixação do gênero materializado como texto... ao sintetizar o

Leia mais

INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO(S)/DE DISCURSO(S) UNEB Teorias do signo Lidiane Pinheiro

INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO(S)/DE DISCURSO(S) UNEB Teorias do signo Lidiane Pinheiro INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO(S)/DE DISCURSO(S) UNEB Teorias do signo Lidiane Pinheiro PARA ALÉM DA FRASE Ex.: Aluga-se quartos FRASE mensagem significado TEXTO/ discurso sentido ENUNCIADO Traços de condições

Leia mais

OBSERVE NO QUADRO A SEGUIR COMO A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES PESSOAS DO DISCURSO DE UM TEXTO GERA DIFERENTES EFEITOS:

OBSERVE NO QUADRO A SEGUIR COMO A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES PESSOAS DO DISCURSO DE UM TEXTO GERA DIFERENTES EFEITOS: A LINGUAGEM DO TEXTO DISSERTATIVO - ARGUMENTATIVO OBSERVE NO QUADRO A SEGUIR COMO A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES PESSOAS DO DISCURSO DE UM TEXTO GERA DIFERENTES EFEITOS: Posição subjetiva em relação ao que

Leia mais

1 von :36

1 von :36 1 von 22 24.05.2006 16:36 2 von 22 24.05.2006 16:36 Era uma vez, numa aldeia pequenina, uma menininha linda como uma flor; sua mãe gostava muito dela, e sua vovozinha ainda mais. 3 von 22 24.05.2006 16:36

Leia mais

AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO

AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO O texto pode ser: Argumentativo Dissertativo Descritivo narrativo Argumentativo Tipo de texto em que se sobressai a preocupação do autor em persuadir e convencer

Leia mais

PIPE 2009 / 1 A ORALIDADE NA ESCRITA

PIPE 2009 / 1 A ORALIDADE NA ESCRITA PIPE 2009 / 1 A ORALIDADE NA ESCRITA LEITURA DOS TEXTOS PRESSUPOSTO: A ENUNCIAÇÃO O ATO DE UM ENUNCIADOR QUE TENHA ENUNCIADO O TEXTO COM O PROPÓSITO DE SE COMUNICAR COM O ENUNCIATÁRIO. A ENUNCIAÇÃO É PRESSUPOSTA

Leia mais

REUNIÃO DE PAIS 1º ANO B e C PROFESSORAS: CRISTINA e JULIANA

REUNIÃO DE PAIS 1º ANO B e C PROFESSORAS: CRISTINA e JULIANA REUNIÃO DE PAIS 1º ANO B e C PROFESSORAS: CRISTINA e JULIANA LIVRO APONTADOR LÁPIS CADERNO LUZ PESSOA OBJETO ATIVIDADES PERMANENTES DE ALFABETIZAÇÃO ATIVIDADES DE LEITURA PRODUÇÃO DE TEXTOS Por que

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE JORNALISMO E EDITORAÇÃO (Re) produção de estigmas sociais e relações com a alteridade nos discursos de Bolsonaro e Datena Projeto

Leia mais

O TRABALHO COM TEXTOS NUMA TURMA DE CINCO ANOS

O TRABALHO COM TEXTOS NUMA TURMA DE CINCO ANOS O TRABALHO COM TEXTOS NUMA TURMA DE CINCO ANOS Mônica Cristina Medici da Costa 1 Introdução O presente texto traz um recorte da nossa pesquisa que teve como objetivo analisar as práticas de uma professora

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 2202D - Comunicação Social: Jornalismo. Ênfase. Disciplina A - Semiótica da Comunicação

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 2202D - Comunicação Social: Jornalismo. Ênfase. Disciplina A - Semiótica da Comunicação Curso 2202D - Comunicação Social: Jornalismo Ênfase Identificação Disciplina 0003035A - Semiótica da Comunicação Docente(s) Unidade Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação Departamento Departamento

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Tema Transversal: Casa comum, nossa responsabilidade. Disciplina: Língua Portuguesa / ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Série: 2ª - Ensino Fundamental Aluno(a): N o : Turma: Professora: Data:

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE ELEMENTOS MULTIMÍDIA NO JO. a cobertura do G1 sobre o Tsunami no Japão. Liana Vidigal Rocha Universidade Federal do Tocantins

A UTILIZAÇÃO DE ELEMENTOS MULTIMÍDIA NO JO. a cobertura do G1 sobre o Tsunami no Japão. Liana Vidigal Rocha Universidade Federal do Tocantins A UTILIZAÇÃO DE ELEMENTOS MULTIMÍDIA NO JO Comunicação Social Jornalismo a cobertura do G1 sobre o Tsunami no Japão Liana Vidigal Rocha Universidade Federal do Tocantins Objetivo do artigo Identificar

Leia mais

Infográfico como linguagem na divulgação científica estudo na perspectiva da análise dialógica do discurso (ADD) de Bakhtin

Infográfico como linguagem na divulgação científica estudo na perspectiva da análise dialógica do discurso (ADD) de Bakhtin Infográfico como linguagem na divulgação científica estudo na perspectiva da análise dialógica do discurso (ADD) de Bakhtin Elisangela S. M. Marques 1 Marcia Reami Pechula 2 O presente texto propõe uma

Leia mais

Escola, Televisão, Espaço Digital e Cultura: Uma Perspectiva de Letramento Utilizando as Novas Tecnologias no Contexto Escolar 1

Escola, Televisão, Espaço Digital e Cultura: Uma Perspectiva de Letramento Utilizando as Novas Tecnologias no Contexto Escolar 1 Escola, Televisão, Espaço Digital e Cultura: Uma Perspectiva de Letramento Utilizando as Novas Tecnologias no Contexto Escolar 1 Raimundo TOCANTINS 1 Ivânia NEVES 2 Universidade da Amazônia - UNAMA, Belém,

Leia mais

Narrativa: Elementos Estruturais (1)

Narrativa: Elementos Estruturais (1) Narrativa: Elementos Estruturais (1) Narrativa de ficção Discurso figurativo inscrito em coordenadas espaço-temporais. Sucessão temporal de ações (funções). Narrativa simples: passagem de um estado anterior

Leia mais

2º Ano do Ensino Fundamental INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA PROVA. 1. Você está recebendo uma prova de Matemática e Língua Portuguesa.

2º Ano do Ensino Fundamental INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA PROVA. 1. Você está recebendo uma prova de Matemática e Língua Portuguesa. FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI VESTIBULINHO/2017 Barueri, 27 de novembro de 2016. NOME: Nº DE INSCRIÇÃO 2º Ano do Ensino Fundamental INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA PROVA 1. Você está recebendo

Leia mais

Disciplina: Português Professor: Polly Freitas ASPECTOS RELACIONADOS AO TEXTO. Gêneros Textuais e Tipos Textuais Aula 01/07

Disciplina: Português Professor: Polly Freitas ASPECTOS RELACIONADOS AO TEXTO. Gêneros Textuais e Tipos Textuais Aula 01/07 Disciplina: Português Professor: Polly Freitas ASPECTOS RELACIONADOS AO TEXTO Gêneros Textuais e Tipos Textuais Aula 01/07 Gêneros Textuais Definição: Gênero textual é a forma como a língua é empregada

Leia mais

Aula10 DESIGNAÇÃO: CONSTRUÇÃO DE IMAGENS NO DISCURSO. Eugênio Pacelli Jerônimo Santos Flávia Ferreira da Silva

Aula10 DESIGNAÇÃO: CONSTRUÇÃO DE IMAGENS NO DISCURSO. Eugênio Pacelli Jerônimo Santos Flávia Ferreira da Silva Aula10 DESIGNAÇÃO: CONSTRUÇÃO DE IMAGENS NO DISCURSO META Estudar o processo de designação considerando seu papel na criação de referentes no discurso. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: Compreender

Leia mais

PLANEJAMENTO (LIVRO INFANTIL) Ler, compreender, reproduzir, relacionar e sintetizar a história. Competências

PLANEJAMENTO (LIVRO INFANTIL) Ler, compreender, reproduzir, relacionar e sintetizar a história. Competências PLANEJAMENTO (LIVRO INFANTIL) Professor (a): Odete De Bona Giacomelli NOME DO LIVRO: CHAPEUZINHO VERMELHO AUTOR: JÚLIO EMÍLIO BRAZ Ler, compreender, reproduzir, relacionar e sintetizar a história. Competências

Leia mais

DISCURSO IMAGÉTICO. Por Claudio Alves BENASSI DAS TRANSMUTAÇÕES POÉTICAS/SEMÂNTICAS PARA O

DISCURSO IMAGÉTICO. Por Claudio Alves BENASSI DAS TRANSMUTAÇÕES POÉTICAS/SEMÂNTICAS PARA O DAS TRANSMUTAÇÕES POÉTICAS/SEMÂNTICAS PARA O DISCURSO IMAGÉTICO Por Claudio Alves BENASSI m dos recursos muito utilizados na Língua de U Sinais (LS) e que mais comove seus usuários é, sem dúvida, a interpretação

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA 6 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª DINANCI SILVA PROF. MÁRIO PAIXÃO

LÍNGUA PORTUGUESA 6 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª DINANCI SILVA PROF. MÁRIO PAIXÃO LÍNGUA PORTUGUESA 6 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª DINANCI SILVA PROF. MÁRIO PAIXÃO CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade III Trabalho: a trajetória humana, suas produções e manifestações. 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES

Leia mais

Língua Portuguesa. Compreensão de Textos. Maria Tereza Faria

Língua Portuguesa. Compreensão de Textos. Maria Tereza Faria Língua Portuguesa Compreensão de Textos Maria Tereza Faria Semântica dos artigos Definidos (o / a / os / as) Finalidade de individualizar, destacar, determinar objeto ou ser. O sinal já vai bater. (conhecimento

Leia mais

Professora: Daniela 5 ano A

Professora: Daniela 5 ano A Professora: Daniela 5 ano A Sobre o que falaremos? Ciências Naturais Reescrevendo sob um novo olhar CIÊNCIAS NATURAIS O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS NA SANTI... OBJETIVO Conhecer as Ciências Naturais por

Leia mais

Concepções sobre texto e discurso. Prof. Dr. Sérsi Bardari 2012

Concepções sobre texto e discurso. Prof. Dr. Sérsi Bardari 2012 Concepções sobre texto e discurso Prof. Dr. Sérsi Bardari 2012 Etmologia Texto, origem labna, tecer, fazer tecido, entrançar, entrelaçar; narrabva, exposição. Discurso, origem labna, ação de correr para

Leia mais

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Análise do Discurso Fernanda Mussalim Objetivos da aula DISCURSO IDEOLOGIA SUJEITO SENTIDO Teoria da Análise

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ARGUMENTAÇÃO (MODOS DE ORGANIZAR O DISCURSO PARTE I) ARGUMENTAÇÃO Argumentar significa apresentar um conjunto de razões a favor de uma conclusão ou oferecer dados favoráveis para

Leia mais

DISCIPLINA INGLÊS 2016

DISCIPLINA INGLÊS 2016 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AURÉLIA DE SOUSA INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DISCIPLINA INGLÊS 206 Prova 06 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

O SENTIDO, O CONHECIMENTO E A INTERPRETAÇÃO: PESPECTIVA HERMENÊUTICA NA EDUCAÇÃO

O SENTIDO, O CONHECIMENTO E A INTERPRETAÇÃO: PESPECTIVA HERMENÊUTICA NA EDUCAÇÃO UNIVERSIDAD AUTONOMA DEL SUR UNASUR MESTRADO EM EDUCAÇÃO O SENTIDO, O CONHECIMENTO E A INTERPRETAÇÃO: PESPECTIVA HERMENÊUTICA NA EDUCAÇÃO Altemária dos Santos Andrade Josinete Vieira Soares de Almeida

Leia mais

Unidade 1 Conceitos básicos

Unidade 1 Conceitos básicos Unidade 1 Conceitos básicos Agenda Conceito de algoritmo Características Dificuldades Representação de algoritmos Etapas na solução de problemas Desafio 01 O lobo, a ovelha e o capim Você tem um lobo,

Leia mais

DA IMPOTÂNCIA DA DÊIXIS PARA A COMPREENSÃO DO DISCUSO IMAGÉTICO. Por Claudio Alves BENASSI e Anderson Simão DUARTE

DA IMPOTÂNCIA DA DÊIXIS PARA A COMPREENSÃO DO DISCUSO IMAGÉTICO. Por Claudio Alves BENASSI e Anderson Simão DUARTE DA IMPOTÂNCIA DA DÊIXIS PARA A COMPREENSÃO DO DISCUSO IMAGÉTICO Por Claudio Alves BENASSI e Anderson Simão DUARTE elemento dêitico na LIBRAS constitui um O importante recurso para a compreensão do discurso

Leia mais

A LITERATURA COMO PRODUÇÃO DE SENTIDOS: UMA ANÁLISE DO CONTO FITA VERDE NO CABELO: NOVA VELHA ESTÓRIA DE GUIMARÃES ROSA

A LITERATURA COMO PRODUÇÃO DE SENTIDOS: UMA ANÁLISE DO CONTO FITA VERDE NO CABELO: NOVA VELHA ESTÓRIA DE GUIMARÃES ROSA A LITERATURA COMO PRODUÇÃO DE SENTIDOS: UMA ANÁLISE DO CONTO FITA VERDE NO CABELO: NOVA VELHA ESTÓRIA DE GUIMARÃES ROSA Autor: Iêda Francisca Lima de Farias (1); Orientador: Wellington Medeiros de Araújo

Leia mais

O SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR O SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR Solange Almeida de Medeiros (PG UEMS) Marlon Leal Rodrigues (UEMS) RESUMO: O presente artigo se baseia em um projeto de pesquisa, em desenvolvimento,

Leia mais

Tempo, modo, modalidade, aspeto e coesão Sessão 5, aula 24

Tempo, modo, modalidade, aspeto e coesão Sessão 5, aula 24 Produção do Português Escrito Oficinas de escrita Tempo, modo, modalidade, aspeto e coesão Sessão 5, aula 24 Fernanda Pratas CLUL Objetivos destas 6 sessões Sessões 1 e 2 (em março): - introdução aos conceitos

Leia mais

O SONHO DE UM HOMEM RIDÍCULO DE DOSTOIÉVSKI E A QUESTÃO DA TEMPORALIDADE

O SONHO DE UM HOMEM RIDÍCULO DE DOSTOIÉVSKI E A QUESTÃO DA TEMPORALIDADE O SONHO DE UM HOMEM RIDÍCULO DE DOSTOIÉVSKI E A QUESTÃO DA TEMPORALIDADE Cabral, Izaura da Silva 1 RESUMO: O tempo é uma representação que um uma narrativa interfere tanto na localização das ações, como

Leia mais

Slogan. Profa Marilene Garcia Baseada em Martins (1997)

Slogan. Profa Marilene Garcia Baseada em Martins (1997) Slogan Profa Marilene Garcia Baseada em Martins (1997) SLOGAN - DEFINIÇÕES Sant Anna (1982) define slogan como uma sentença ou máxima que expressa uma qualidade, uma vantagem do produto, ou uma norma de

Leia mais

*SÃO PALAVRAS EMPREGADAS PARA ACOMPANHAR OU SUBSTITUIR OS SUBSTANTIVOS. *PRONOME SUBSTANTIVO = SUBSTITUI *PRONOME ADJETIVO = ACOMPANHA

*SÃO PALAVRAS EMPREGADAS PARA ACOMPANHAR OU SUBSTITUIR OS SUBSTANTIVOS. *PRONOME SUBSTANTIVO = SUBSTITUI *PRONOME ADJETIVO = ACOMPANHA * AULA 07 PRONOME *SÃO PALAVRAS EMPREGADAS PARA ACOMPANHAR OU SUBSTITUIR OS SUBSTANTIVOS. *PRONOME SUBSTANTIVO = SUBSTITUI ALGUÉM BATEU À PORTA *PRONOME ADJETIVO = ACOMPANHA ALGUMAS ALUNAS VIERAM À AULA

Leia mais

ESTUDOS BAKHTINIANOS: LINGUAGENS, GÊNEROS E DISCURSOS APRESENTAÇÃO

ESTUDOS BAKHTINIANOS: LINGUAGENS, GÊNEROS E DISCURSOS APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO Este volume da Linguagem em (Re)vista, que inclui os números 25 e 26, é o resultado de reflexões produzidas por vários pesquisadores que se dedicam a aprofundar conhecimentos sobre os escritos

Leia mais

Além disso, relembre-se que, por coesão, entende-se ligação, relação, nexo entre os elementos que compõem a estrutura textual.

Além disso, relembre-se que, por coesão, entende-se ligação, relação, nexo entre os elementos que compõem a estrutura textual. Nas palavras de Evanildo Bechara, o enunciado não se constrói com um amontoado de palavras e orações. Elas se organizam segundo princípios gerais de dependência e independência sintática e semântica, recobertos

Leia mais

Escolas de Educação Básica, na Modalidade Educação Especial Parecer 07/14

Escolas de Educação Básica, na Modalidade Educação Especial Parecer 07/14 Escolas de Educação Básica, na Modalidade Educação Especial Parecer 07/14 Anexo 5 Semana Pedagógica 1º semestre - 2016 Anexo 5 Trabalhando com textos na Alfabetização (Marlene Carvalho, 2005) Muitas professoras

Leia mais

O pretérito perfeito pode ser confundido com o pretérito imperfeito, outro tempo

O pretérito perfeito pode ser confundido com o pretérito imperfeito, outro tempo Texto sobre pretérito perfeito Um verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo indica que a ação aconteceu num determinado momento do passado, tendo o seu início e o seu fim no passado. Esse tempo

Leia mais

Gêneros Textuais. E aí, beleza!? Vamos juntos dar uma olhada em algumas dicas importantes de gêneros textuais?

Gêneros Textuais. E aí, beleza!? Vamos juntos dar uma olhada em algumas dicas importantes de gêneros textuais? Gêneros Textuais E aí, beleza!? Vamos juntos dar uma olhada em algumas dicas importantes de gêneros textuais? Para começar, vamos observar as imagens abaixo, reproduções de uma receita, uma manchete de

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 4º BIMESTRE AUTORIA RICARDO DOS SANTOS FELIX Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I No Seminário Humor, Indivíduo e Sociedade, realizado

Leia mais

REDAÇÃO. Professora Rosane Reis. MÓDULO 8 Recurso de Repetição

REDAÇÃO. Professora Rosane Reis. MÓDULO 8 Recurso de Repetição REDAÇÃO Professora Rosane Reis MÓDULO 8 Recurso de Repetição a está longe de ser um defeito de expressão riquíssimo e muito útil para a expressão A repetição de um item lexical é um procedimento linguístico

Leia mais

Dica: Antes de fazer as atividades abaixo, leia o documento Pretérito perfeito do indicativo, no Banco de Gramática.

Dica: Antes de fazer as atividades abaixo, leia o documento Pretérito perfeito do indicativo, no Banco de Gramática. Fim de semana Gramática: atividades Dica: Antes de fazer as atividades abaixo, leia o documento Pretérito perfeito do indicativo, no Banco de Gramática. Dois programas diferentes 1. Complete as lacunas

Leia mais

Aluno(a): nº: Turma: Data: / / Matéria: Português. O diamante

Aluno(a): nº: Turma: Data: / / Matéria: Português. O diamante Aluno(a): nº: Turma: Nota Ano: 6º Ano EF Data: / / 2018 Trabalho Recuperação Semestral Professor(a): Regiane Matéria: Português VALOR: O diamante Um dia, Maria chegou em casa da escola, muito triste. O

Leia mais

Língua e Produção. 3º ano Francisco. Análise do discurso

Língua e Produção. 3º ano Francisco. Análise do discurso Língua e Produção 3º ano Francisco Análise do discurso Elementos básicos da comunicação; Texto e discurso/ a intenção no discurso; As funções intrínsecas do texto. ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO Emissor emite,

Leia mais

A PONTUAÇÃO COMO ASPECTO RELEVANTE PARA A COERÊNCIA TEXTUAL: ANÁLISE DE POSTAGENS DO FACEBOOK

A PONTUAÇÃO COMO ASPECTO RELEVANTE PARA A COERÊNCIA TEXTUAL: ANÁLISE DE POSTAGENS DO FACEBOOK Página 353 de 492 A PONTUAÇÃO COMO ASPECTO RELEVANTE PARA A COERÊNCIA TEXTUAL: ANÁLISE DE POSTAGENS DO FACEBOOK Graciethe da Silva de Souza (PPGLin/UESB/FAPESB) Márcia Helena de Melo Pereira (DELL / PPGLin

Leia mais

Comunicação e discurso

Comunicação e discurso Retrospectiva Comunicação e discurso FIGARO, R (Org.). Comunicação e Análise do Discurso. 1. ed., 1ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2013. Vicentônio Regis do Nascimento Silva * Daniele Trevelin Donato

Leia mais

CELM. Linguagem, discurso e texto. Professora Corina de Sá Leitão Amorim. Natal, 29 de janeiro de 2010

CELM. Linguagem, discurso e texto. Professora Corina de Sá Leitão Amorim. Natal, 29 de janeiro de 2010 CELM Linguagem, discurso e texto Professora Corina de Sá Leitão Amorim Natal, 29 de janeiro de 2010 A LINGUAGEM Você já deve ter percebido que a linguagem está presente em todas as atividades do nosso

Leia mais

O HOMEM FAZ O CLIMA. E FAZ MAL

O HOMEM FAZ O CLIMA. E FAZ MAL NOME: DATA: TURMA: PROFESSOR (A): TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 1º TRIMESTRE LÍNGUA PORTUGUESA NOTA: O HOMEM FAZ O CLIMA. E FAZ MAL A interferência do homem no meio ambiente pode acelerar em milhares de anos

Leia mais

Avaliação Diagnóstica Matriz de Referência

Avaliação Diagnóstica Matriz de Referência SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE INFORMAÇÕES E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS SUPERINTENDÊNCIA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Avaliação Diagnóstica

Leia mais

TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM FÉLIX: DA NOVELA PARA AS PÁGINAS DO FACEBOOK

TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM FÉLIX: DA NOVELA PARA AS PÁGINAS DO FACEBOOK TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM FÉLIX: DA NOVELA PARA AS PÁGINAS DO FACEBOOK CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

COLÉGIOO NOSSA SENHORA DE SION. O reizinho mandão

COLÉGIOO NOSSA SENHORA DE SION. O reizinho mandão COLÉGIOO NOSSA SENHORA DE SION Troca do livro Segunda-feira Curitiba, 5 de maio de 2014. Leia o texto abaixo: Lições de Língua Portuguesa, História e Vivência Religiosa- 4º ano Eu vou contar pra vocês

Leia mais

Por. Raphael Hormes Monitor: Bruna Saad

Por. Raphael Hormes Monitor: Bruna Saad Por. Professor: Fernanda Vicente Raphael Hormes Monitor: Bruna Saad Crase - casos particulares 19/21 jun RESUMO Existem casos que merecem bastante atenção em relação ao uso da crase. Vamos conferi-los?

Leia mais

ANÁLISE DA FALA DE DOIS INDIVÍDUOS COM DOWN 1

ANÁLISE DA FALA DE DOIS INDIVÍDUOS COM DOWN 1 147 de 368 ANÁLISE DA FALA DE DOIS INDIVÍDUOS COM DOWN 1 Marian Oliveira * (UESB/UNICAMP) RESUMO trataremos da relação entre síndrome de down e situação dialógica. foram coletados dados de fala de dois

Leia mais

PROFESORES ASOCIADOS EGRESADOS DEL INSTITUTO DE ENSEÑANZA SUPERIOR DEL PROFESORADO EN LENGUAS VIVAS Juan Ramón. Fernández

PROFESORES ASOCIADOS EGRESADOS DEL INSTITUTO DE ENSEÑANZA SUPERIOR DEL PROFESORADO EN LENGUAS VIVAS Juan Ramón. Fernández PROFESORES ASOCIADOS EGRESADOS DEL INSTITUTO DE ENSEÑANZA SUPERIOR DEL PROFESORADO EN LENGUAS VIVAS Juan Ramón QUARTO NÍVEL: Fernández 1) LEIA O TEXTO E FAÇA OS EXERCÍCIOS Cão! Cão! Cão! Abriu a porta

Leia mais

EBSERH E D I I T T R A

EBSERH E D I I T T R A EBSERH E D I T R A APRESENTAÇÃO...3 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO...5 1. Informações Literais e Inferências possíveis...6 2. Ponto de Vista do Autor...7 3. Significado de Palavras e Expressões...7 4. Relações

Leia mais

Elementos da narrativa. Acção. Tempo. Espaço. Personagens. Narrador. Modos de Expressão e representação. Narratário

Elementos da narrativa. Acção. Tempo. Espaço. Personagens. Narrador. Modos de Expressão e representação. Narratário Elementos da narrativa Acção Tempo Espaço Personagens Narrador Modos de Expressão e representação Narratário O texto narrativo Conta acontecimentos ou experiências conhecidas ou imaginadas, o que implica

Leia mais

Crescimento da Sociedade de Massa e Indústria das Mídias. Sociologia da comunicação - Aula 3 Profa. Carol casali

Crescimento da Sociedade de Massa e Indústria das Mídias. Sociologia da comunicação - Aula 3 Profa. Carol casali Crescimento da Sociedade de Massa e Indústria das Mídias Sociologia da comunicação - Aula 3 Profa. Carol casali Relacionada à produção em larga escala e padronizada de bens de consumo; Metáfora que explica

Leia mais

ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE

ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE NOÇÃO DE TEXTO Texto ou discurso é uma ocorrência linguística falada ou escrita, de qualquer extensão. Para ser considerada um texto, uma ocorrência linguística precisa ser percebida

Leia mais

Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem

Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem (Anotações de leitura por Eliana Gagliardi) Geraldi, em seu livro Portos de Passagem, São Paulo, Martins Fontes, 1991, coloca-nos que o ensino de Português

Leia mais

A METÁFORA COMO ACONTECIMENTO EM A ROSA DE HIROXIMA

A METÁFORA COMO ACONTECIMENTO EM A ROSA DE HIROXIMA A METÁFORA COMO ACONTECIMENTO EM A ROSA DE HIROXIMA Isabel Cristina Ferreira Teixeira 1 Charlusa Camargo Montezano 2 Douglas Ferreira Soares 3 Larissa do Prado Martins 4 Maria Eduarda Osório Macedo 5 Resumo:

Leia mais

I CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESTUDOS DO DISCURSO

I CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESTUDOS DO DISCURSO I CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESTUDOS DO DISCURSO Mesa Temática Dispositivos enunciativos: entre razão e emoção Pesquisa Patemização e discurso midiático: um estudo de argumentação e persuasão em crônica

Leia mais

O MENINO DO DEDO VERDE

O MENINO DO DEDO VERDE SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA DATA: 04 / 05 / 207 UNIDADE: I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 6.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A):

Leia mais

SUMÁRIO. Língua Portuguesa* e Redação

SUMÁRIO. Língua Portuguesa* e Redação Língua Portuguesa* e Redação Linguagem: como instrumento de ação e interação presente em todas as atividades humanas; funções da linguagem na comunicação; diversidade linguística (língua padrão, língua

Leia mais

DAS CRÍTICAS E CONTRIBUIÕES LINGUÍSTICAS. Por Claudio Alves BENASSI

DAS CRÍTICAS E CONTRIBUIÕES LINGUÍSTICAS. Por Claudio Alves BENASSI DAS CRÍTICAS E CONTRIBUIÕES LINGUÍSTICAS Por Claudio Alves BENASSI omo vimos anteriormente, em relação ao uso que o sujeito com C surdez faz da modalidade escrita do surdo, o recurso didático Números Semânticos

Leia mais

10/06/2010. Prof. Sidney Facundes. Adriana Oliveira Betânia Sousa Cyntia de Sousa Godinho Giselda da Rocha Fagundes Mariane da Cruz da Silva

10/06/2010. Prof. Sidney Facundes. Adriana Oliveira Betânia Sousa Cyntia de Sousa Godinho Giselda da Rocha Fagundes Mariane da Cruz da Silva Teoria Gramatical Análise do Discurso Prof. Sidney Facundes Adriana Oliveira Betânia Sousa Cyntia de Sousa Godinho Giselda da Rocha Fagundes Mariane da Cruz da Silva Análise do Discurso Conforme Maingueneua

Leia mais

*SÃO PALAVRAS EMPREGADAS PARA ACOMPANHAR OU SUBSTITUIR OS SUBSTANTIVOS. *PRONOME SUBSTANTIVO = SUBSTITUI *PRONOME ADJETIVO = ACOMPANHA

*SÃO PALAVRAS EMPREGADAS PARA ACOMPANHAR OU SUBSTITUIR OS SUBSTANTIVOS. *PRONOME SUBSTANTIVO = SUBSTITUI *PRONOME ADJETIVO = ACOMPANHA PRONOME *SÃO PALAVRAS EMPREGADAS PARA ACOMPANHAR OU SUBSTITUIR OS SUBSTANTIVOS. *PRONOME SUBSTANTIVO = SUBSTITUI ALGUÉM BATEU À PORTA *PRONOME ADJETIVO = ACOMPANHA ALGUMAS ALUNAS VIERAM À AULA PRONOMES

Leia mais

AULA 6: ORALIDADE E ESCRITURALIDADE

AULA 6: ORALIDADE E ESCRITURALIDADE AULA 6: ORALIDADE E ESCRITURALIDADE Texto: Língua falada e enunciação 1. Introdução Textos: enunciados, produtos da enunciação (realizada nas interações determinadas pelas práticas sociais dos falantes)

Leia mais

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 2013 LÍNGUA PORTUGUESA 2º ANO. Escola: Professora: Aluno:

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 2013 LÍNGUA PORTUGUESA 2º ANO. Escola: Professora: Aluno: AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 2013 LÍNGUA PORTUGUESA 2º ANO Escola: Professora: Aluno: FAÇA AS QUESTÕES ABAIXO COM ATENÇÃO E COM CALMA. É UMA AVALIAÇÃO QUE VAI MOSTRAR O QUE VOCÊ JÁ SABE E O QUE PRECISA APRENDER.

Leia mais

Flávia Lêda. Redação Crônica PAZ NA ESCOLA

Flávia Lêda. Redação Crônica PAZ NA ESCOLA Flávia Lêda Redação Crônica PAZ NA ESCOLA 28.02.2019 TEMPO DE AULA: 50 min ACOLHIMENTO CONTEÚDO: Crônica GÊNEROS TEXTUAIS: Crônica, repente, poesia, canção EXPLANAÇÃO DO CONTEÚDO: Compreensão da função

Leia mais

REVISÃO PROFESSORA FÁTIMA DANTAS

REVISÃO PROFESSORA FÁTIMA DANTAS REVISÃO PROFESSORA FÁTIMA DANTAS RELATOS DE VIAGEM Características e finalidade VAMOS RECORDAR? O autor regista fatos e acontecimentos ocorridos ao longo de uma viagem, por meio de suas próprias perspectivas

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Disciplina: Língua Portuguesa / ORIENTAÇÃO DE ESTUDO S- RECUPERAÇÃO Ano: 4º - Ensino Fundamental - Data: 11 / 9 / 2018 CONTEÚDO DE ESTUDO: Interpretação de texto;q Estudo do vocabulário;

Leia mais

JORNALISMO PARA PLATAFORMAS MÓVEIS: Avaliação interdisciplinar de comunicabilidade de interfaces gestuais

JORNALISMO PARA PLATAFORMAS MÓVEIS: Avaliação interdisciplinar de comunicabilidade de interfaces gestuais JORNALISMO PARA PLATAFORMAS MÓVEIS: Avaliação interdisciplinar de comunicabilidade de interfaces gestuais Método de Avaliação de Comunicabilidade: Veja no Tablet Luiz Agner, Barbara Necyk, Alberto Santágueda,

Leia mais

Bárbara da Silva. Português. Aula 49 Vozes do verbo

Bárbara da Silva. Português. Aula 49 Vozes do verbo Bárbara da Silva Português Aula 49 Vozes do verbo Vozes do Verbo Dá-se o nome de voz à forma assumida pelo verbo para indicar se o sujeito gramatical é agente ou paciente da ação. São três as vozes verbais:

Leia mais

Bárbara da Silva. Português. Aula 55 Classificação do sujeito

Bárbara da Silva. Português. Aula 55 Classificação do sujeito Bárbara da Silva Português Aula 55 Classificação do sujeito Classificação do Sujeito O sujeito das orações da língua portuguesa pode ser determinado ou indeterminado. Existem ainda as orações sem sujeito.

Leia mais

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN

Anais do 14º Encontro Científico Cultural Interinstitucional ISSN OS NÍVEIS DE LEITURA DO ANÚNCIO PUBLICITÁRIO BICUDO JAMBERSI, Anna Patricia. 1 ARAUJO CARMO, Alex Sandro. 2 RESUMO O presente artigo tem como objetivo analisar de que forma a publicidade (re)produz sentido

Leia mais

Coerência por ser responsável pelo sentido do texto, a coerência é fator fundamental da textualidade. Abrange não só os aspectos lógicos e semânticos,

Coerência por ser responsável pelo sentido do texto, a coerência é fator fundamental da textualidade. Abrange não só os aspectos lógicos e semânticos, ESTÁGIO EM ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA AULA 03: REVISANDO ALGUNS CONCEITOS PARA UM TRABALHO PRODUTIVO COM A LÍNGUA PORTUGUESA. TÓPICO 02: PROPRIEDADES DE TEXTUALIDADE Fonte [1] Depois de ler os conceitos

Leia mais

PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO MODO INDICATIVO

PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO MODO INDICATIVO PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO MODO INDICATIVO Pretérito perfeito composto formas Forma-se o Pretérito perfeito composto Do indicativo com o verbo auxiliar TER no Presente do indicativo e o particípio passado

Leia mais

ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa. Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva

ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa. Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva Por que análise de discurso no campo da educação científica? Análise

Leia mais

BERGER, Christa. Campos em confronto: a terra e o texto. 2ª edição. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, ISBN

BERGER, Christa. Campos em confronto: a terra e o texto. 2ª edição. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, ISBN BERGER, Christa. Campos em confronto: a terra e o texto. 2ª edição. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2003. ISBN 85-7025-703-1. Vilso Junior Chierentin Santi * Márcia Franz do Amaral ** Campos em confronto Nas

Leia mais

21/01/2015. Língua Brasileira de Sinais. Introdução. Introdução

21/01/2015. Língua Brasileira de Sinais. Introdução. Introdução Língua Brasileira de Sinais Aspectos Linguísticos da LIBRAS: Categorias Gramaticais e Sintaxe Tema 4 Profa. Ma. Kate Oliveira Kumada Introdução Assimcomoocorrenalínguaportuguesa,a LIBRAS também está organizada

Leia mais

TÍTULO: A VERDADEIRA HISTÓRIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO - VERSÃO DO LOBO

TÍTULO: A VERDADEIRA HISTÓRIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO - VERSÃO DO LOBO TÍTULO: A VERDADEIRA HISTÓRIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO - VERSÃO DO LOBO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE VICTOR HUGO AUTOR(ES): DAVI DE AGUIAR

Leia mais

A TEORIA DO PENSAMENTO BAKHTINIANO NA ESCOLA PÚBLICA: UMA COMUNICAÇÃO ALÉM DA RETÓRICA E DO VERBO.

A TEORIA DO PENSAMENTO BAKHTINIANO NA ESCOLA PÚBLICA: UMA COMUNICAÇÃO ALÉM DA RETÓRICA E DO VERBO. A TEORIA DO PENSAMENTO BAKHTINIANO NA ESCOLA PÚBLICA: UMA COMUNICAÇÃO ALÉM DA RETÓRICA E DO VERBO. Dra. Maria das Neves Gonçalves de Almeida (1); Dr.Osvaldo Villalba (2). Universidade San Carlos, mestre.neves@hotmail.com

Leia mais

Resenha. Discurso das Mídias. (CHARADEAU, Patrick. Contexto, 2006)

Resenha. Discurso das Mídias. (CHARADEAU, Patrick. Contexto, 2006) Resenha Discurso das Mídias (CHARADEAU, Patrick. Contexto, 2006) Daniela Espínola Fernandes da Mota 1 Patrick Charaudeau é professor na Universidade de Paris-Nord (Paris 13), e diretor-fundador do Centro

Leia mais

O TEXTO PUBLICITÁRIO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: A IMPORTÂNCIA DE UMA PERSPECTIVA FUNCIONAL E SOCIODISCURSIVA

O TEXTO PUBLICITÁRIO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: A IMPORTÂNCIA DE UMA PERSPECTIVA FUNCIONAL E SOCIODISCURSIVA O TEXTO PUBLICITÁRIO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: A IMPORTÂNCIA DE UMA PERSPECTIVA FUNCIONAL E SOCIODISCURSIVA 1. Introdução Hugo Bulhões Cordeiro Universidade Federal da Paraíba hbcordeiro@gmail.com

Leia mais

Resenhas: é semelhante a um resumo informativo, acrescido de uma crítica.

Resenhas: é semelhante a um resumo informativo, acrescido de uma crítica. Resumo, de acordo com a ABNT, é: [...] apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho. A NBR 6028/2003, da ABNT, especifica

Leia mais

Área: Linguagem oral - Semântica. Faixa etária: 3 aos 5 anos. Objetivo: Evocação de palavras dentro do mesmo campo semântico

Área: Linguagem oral - Semântica. Faixa etária: 3 aos 5 anos. Objetivo: Evocação de palavras dentro do mesmo campo semântico Área: Linguagem oral - Semântica Faixa etária: 3 aos 5 anos Objetivo: Evocação de palavras dentro do mesmo campo semântico Material: (opcional) imagens da palavras selecionadas para referir o campo semântico.

Leia mais

DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA - 5.º Ano 1. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS COMPETÊNCIAS GERAIS COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA - 5.º Ano 1. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS COMPETÊNCIAS GERAIS COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA - 5.º Ano 1. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS COMPETÊNCIAS GERAIS Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e

Leia mais

Regência Nominal e Verbal

Regência Nominal e Verbal UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CURSO PRÉ-VESTIBULAR UECEVEST LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO PROFESSOR MANOEL IVANY Regência Nominal e Verbal 1. (TCU) Com relação à Regência verbal, assinale a opção correta: A.

Leia mais

Apresentação de empresa: qual conteúdo utilizar

Apresentação de empresa: qual conteúdo utilizar Apresentação de empresa: qual conteúdo utilizar Quando estamos falando sobre apresentação de empresa em power point, podem surgir algumas dúvidas sobre qual é o conteúdo ideal para se colocar nos slides

Leia mais

3 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Língua Portuguesa Nome:

3 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Língua Portuguesa Nome: 3 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Língua Portuguesa Nome: As paródias são criações inspiradas em obras já existentes e, geralmente, conhecidas e admiradas. Veja a seguir a maneira bem

Leia mais

MÍDIA E EFEITOS DE SENTIDO DO ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO O CASO DA MÁFIA DOS SANGUESSUGAS

MÍDIA E EFEITOS DE SENTIDO DO ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO O CASO DA MÁFIA DOS SANGUESSUGAS Página 331 de 658 MÍDIA E EFEITOS DE SENTIDO DO ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO O CASO DA MÁFIA DOS SANGUESSUGAS Leandro Chagas Barbosa * (UESB) Maria da Conceição Fonseca-Silva ** (UESB) RESUMO Neste trabalho,

Leia mais

Linguagem e Ideologia

Linguagem e Ideologia Linguagem e Ideologia Isabela Cristina dos Santos Basaia Graduanda Normal Superior FUPAC E-mail: isabelabasaia@hotmail.com Fone: (32)3372-4059 Data da recepção: 19/08/2009 Data da aprovação: 31/08/2011

Leia mais

A NARRATIVIZAÇÃO DE UMA EXPERIÊNCIA À LUZ DA SEMIÓTICA: A FRONTERA IDENTITÁRIA DE GLORIA ANZALDÚA

A NARRATIVIZAÇÃO DE UMA EXPERIÊNCIA À LUZ DA SEMIÓTICA: A FRONTERA IDENTITÁRIA DE GLORIA ANZALDÚA A NARRATIVIZAÇÃO DE UMA EXPERIÊNCIA À LUZ DA SEMIÓTICA: A FRONTERA IDENTITÁRIA DE GLORIA ANZALDÚA Thami Amarilis Straiotto MOREIRA (PG/UFG) thamiamarilis@yahoo.com.br Elza Kioto Nenoki MURATA (Orientadora)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ARTES DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL. Plano de Ensino

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ARTES DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL. Plano de Ensino UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ARTES DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Universidade Federal do Espírito Santo Plano de Ensino Campus Goiabeiras Curso: Jornalismo Departamento Responsável:

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: semiótica, comodificação, percurso gerativo, sobrecapa publicitária.

PALAVRAS-CHAVE: semiótica, comodificação, percurso gerativo, sobrecapa publicitária. O Percurso Gerativo e Uma Análise Semiótica de Sobrecapa Publicitária da Revista Istoé 1 Carolina SOUZA 2 Eloisa ULIANA 3 Juliana PETERMANN 4 Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS RESUMO

Leia mais

CONSTRUÇÃO DA IRONIA EM TIRINHAS POR SUA UNIDADE DE SENTIDO

CONSTRUÇÃO DA IRONIA EM TIRINHAS POR SUA UNIDADE DE SENTIDO CONSTRUÇÃO DA IRONIA EM TIRINHAS POR SUA UNIDADE DE SENTIDO Paloma Bernardino Braga 1, Werterley Germano da Cruz 2 1 Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Letras/ palomabbraga@ufmg.br 2 Universidade

Leia mais