TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SÃO PAULO TRE/SP Assessoria de Planejamento Estratégico e de Eleições asspe@tre-sp.gov.br

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1 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE SÃO PAULO TRE/SP Assessoria de Planejamento Estratégico e de Eleições asspe@tre-sp.gov.br PROJETO: ACESSIBILIDADE NOS LOCAIS DE VOTAÇÃO. UMA MUDANÇA COMPORTAMENTAL. Tema: Gestão Socioambiental RESPONSÁVEIS: Jade Almeida Prometti (Autor Formal) Diretora-Geral Regina Rufino Assessora-Chefe de Planejamento Estratégico e de Eleições Juan José Ocampo Bernárdez Assessor de Planejamento Estratégico e de Eleições Lívia Helena Zancopé Cardoso Guiselini Assessora de Planejamento Estratégico e de Eleições Felipe Cesar Araujo da Silva Técnico Judiciário DELIMITAÇÃO DA AÇÃO: O Projeto pautou-se em ações que visavam o acréscimo de locais de votação e seções eleitorais com acessibilidade garantida aos eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida, quer seja permanente ou temporária, nos anos de 2009 e Ressalte-se que a condução de todo o projeto envolveu apenas a questão do acesso à seção eleitoral, pois a urna eletrônica, utilizada tanto nas seções especiais quanto nas comuns, é notoriamente reconhecida por seu desenho universal, que já permite ao eleitor com qualquer necessidade especial o seu uso de maneira fácil e correta. OBJETIVOS: No ano de 2009, durante a execução do projeto, buscou-se promover o levantamento da real situação quanto à acessibilidade de todos os locais de votação e respectivas seções eleitorais do Estado de São Paulo, a fim de promover as melhorias necessárias à viabilização, para todos os eleitores, do pleno exercício do direito de votar nas Eleições 2010.

2 1. HISTÓRICO O tema acessibilidade vem sendo amplamente discutido em nossa sociedade há algum tempo. O assunto foi incluído no marco legal federal brasileiro a partir da Constituição de 1988, com o seu 2º do artigo 227: A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência. No ano 2000 foi publicada a Lei Federal n.º , que estabeleceu normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Nos artigos 11 e 12, a referida norma tratou sobre a acessibilidade nos edifícios públicos ou de uso coletivo a serem construídos, ampliados ou reformados. Em 2002, o Tribunal Superior Eleitoral editou a Resolução /2002, a qual determinou a criação de seções eleitorais especiais destinadas a eleitores com deficiência. Segundo a citada resolução, as seções devem ser instaladas em locais de fácil acesso, com estacionamento próximo e instalações, inclusive sanitárias, que atendam às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. O Decreto Federal n.º de 2 de dezembro de 2004 regulamentou a Lei n.º /2000 e estabeleceu, no parágrafo único do art. 21, que: No caso do exercício do direito de voto, as urnas das seções eleitorais devem ser adequadas ao uso com autonomia pelas pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e estarem instaladas em local de votação plenamente acessível e com estacionamento próximo. Por sua vez, o artigo 29 da Convenção da ONU sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência 1, publicada em 2008, atribui aos Estados o encargo de assegurar que as pessoas com deficiência possam participar efetiva e plenamente da vida política e pública, incluindo o direito e a oportunidade de votarem e serem votadas, mediante os seguintes aspectos: Garantia de que os procedimentos, instalações e materiais para votação sejam apropriados e acessíveis; Proteção do direito ao voto secreto, sem intimidação; Garantia da livre expressão da vontade das pessoas com deficiência como eleitores e, para tanto, sempre que necessário e a seu pedido, permissão para que elas sejam atendidas na votação por uma pessoa de sua escolha. Por fim, considerando a missão do TRE-SP 2 que tem como preceitos a garantia da legitimidade do processo eleitoral e o livre exercício do direito de votar, este Tribunal acredita que o tema acessibilidade aos locais de votação, por sua relevância, merece grande destaque. Devido a importância da questão, este projeto foi iniciado com o objetivo de melhorar o acesso das pessoas com deficiência às seções eleitorais e orientar aqueles que recepcionam esses eleitores no dia da eleição. 1 Convention on the Rights of Persons with Disabilities and Optional Protocol. Convenção publicada pelas Nações Unidas e aprovada pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo n.º 186/ Missão do TRE-SP: Garantir a legitimidade do processo eleitoral e o livre exercício do direito de votar e ser votado, a fim de fortalecer a democracia. Organizar e realizar eleições no Estado de maior eleitorado do Brasil é parte da missão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

3 2. ANÁLISE DO PROBLEMA De forma geral, os cidadãos não comunicam suas restrições e necessidades à Justiça Eleitoral. Para realizar esta constatação, basta compararmos o quantitativo de eleitores que declararam algum tipo de deficiência ao realizarem o alistamento eleitoral até janeiro de 2009 (Tabela 1), com o número de pessoas com deficiência em todo o Estado de São Paulo, segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE realizado no ano 2000 (Tabela 2). Este fato torna difícil conhecer a real necessidade dos eleitores nos dias de eleição. Tabela 1 - Quantitativo de eleitores com registro de deficiência no cadastro eleitoral do Estado de São Paulo em jan/2009. Tipo Eleitores Deficiência Visual Deficiência de locomoção Outros Dificuldade para exercício do voto Total Fonte: Relatórios da Secretaria de Tecnologia da Informação do TRE-SP. Tabela 2 - Quantitativo de pessoas com deficiência no Estado de São Paulo em Tipo Quantitativo Deficiência Visual Deficiência Auditiva Deficiência Física Deficiência Motora Deficiência Mental Total Fonte: SIDRA Sistema IBGE de Recuperação Automática IBGE. Há que se observar, também, a confrontação do quantitativo de seções existentes em 2008 e seu eleitorado com as seções ditas especiais, aqui entendidas como aquelas com acessibilidade, assim indicadas pelas respectivas serventias eleitorais, conforme a Tabela 3. Tabela 3 - Crescimento de seções eleitorais e locais de votação entre 2008 e LOCAIS DE VOTAÇÃO SEÇÕES COMUNS SEÇÕES ESPECIAIS ELEITORADO DATA DATA DATA DATA 16/jul /mar /jul /mar /jul /mar /jul /mar 2009 Capital Interior Total Fonte: Relatórios da Secretaria de Tecnologia da Informação do TRE-SP.

4 Assim, da observação da tabela, tem-se que nas Eleições 2008 estiveram em funcionamento, na Capital do Estado, locais de votação (prédios), abrigando seções, das quais 448 eram especiais, quantitativo este que, quando distribuído pelas 57 Zonas Eleitorais, demonstra uma média inferior a 8 seções especiais por unidade, ressalvando que em todas as serventias existiu ao menos uma seção eleitoral especial instalada. No âmbito estadual, contou-se com locais de votação e seções, sendo especiais, o que resultou numa média inferior a 5 seções por zona eleitoral. Observou-se, também, que houve um crescimento permanente, mas com maior intensidade na Capital do que no Interior, pois foram criadas, no intervalo de julho de 2008 até março de 2009 (7 meses), 677 novas seções em todo o Estado, sendo 28 seções especiais, com apenas 3 dessas no Interior. A par disso, considerou-se a probabilidade de existirem, no Interior, muitos outros locais com adequada acessibilidade, porém sem adequado aproveitamento pelos cartórios eleitorais que mantinham, nesses locais, apenas seções eleitorais comuns. No entanto, este Tribunal entende que sempre que uma seção eleitoral possuir características físicas que permitam o acesso de forma livre e desimpedida, ela deva ser indicada como seção especial. É comum em prédios plenamente acessíveis, com diversas salas, apenas uma ou duas serem designadas especiais, mantidas todas as outras comuns. Isso fica mais evidente, sobretudo, nas cidades menores, onde predominam pequenos prédios térreos, sem escadas ou degraus, sem problemas de acessibilidade. A segregação de idosos e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em um número restrito de seções especiais causa mais transtornos do que benefícios, e, ainda, não se coaduna com o espírito da inclusão social. Aqui, tratar melhor não significa, necessariamente, tratar de maneira diferente. A premissa adotada pela Justiça Eleitoral de São Paulo é que deve ser assegurado o atendimento preferencial aos que dele necessitam, em todos os locais de votação. Em resumo, seções especiais seriam todas aquelas com acessibilidade e deveriam ser regra. Poder-se-ia argumentar que nas poucas seções especiais, por serem destinadas preferencialmente (ou exclusivamente) às pessoas com qualquer tipo de deficiência motoras, físicas, mentais, etc. as filas seriam menores pois o grupo é reduzido. No entanto, além do número máximo por seção já não poder ultrapassar 400 eleitores 3, seguramente uma fila flui mais rapidamente quando não há distinção entre os eleitores, desde que se assegure a preferência no atendimento para aqueles que assim necessitem. Em resumo, seções especiais seriam todas aquelas com acessibilidade, e deveriam ser a regra. Somente em casos excepcionais, caracterizada a absoluta inexistência de prédios nessas condições, é que deveriam ser instaladas seções em locais de difícil acesso, como em pavimentos superiores. Não raro, se atribui unicamente à Justiça Eleitoral a responsabilidade pelos problemas de acessibilidade do imóvel utilizado como local de votação, sendo que referidos locais, neste Estado, são salas requisitadas de edifícios pertencentes aos governos municipais, estaduais ou a entidades privadas, gratuitamente, por força de lei, para abrigarem as seções eleitorais no dia do pleito, sendo estes os responsáveis pela adequada infraestrutura do prédio. 3 Art. 117 do Código Eleitoral e Circular TRE/SP n.º 096/2002.

5 Não obstante, uma instituição que busca a excelência no atendimento ao público, e que tem como um de seus valores a acessibilidade, no sentido de oferecer condições plenas para que os cidadãos exerçam o direito de votar e serem votados e tenham acesso aos serviços prestados pela Justiça Eleitoral, não poderia se furtar de enfrentar o problema por meio da busca de parcerias externas. Nesse sentido, a resolução do problema implicou o envolvimento do Governo do Estado de São Paulo, dos Poderes Executivos locais e das entidades privadas, os quais foram concitados a promoverem as intervenções necessárias para tornar o local acessível. O fundamento legal utilizado para essa determinação foi a previsão constante no parágrafo único do artigo 21 do Decreto Federal n.º 5.296/2004, que obriga a instalação das seções eleitorais em locais plenamente acessíveis. Note-se que o referido decreto não divide pessoas com deficiência das demais, determinando seções específicas para aquelas, mas sim preconiza a acessibilidade plena em todas as seções eleitorais. Pode, ainda, ser citada a Res. TSE n.º /2004, que regulamenta o alistamento eleitoral e o voto dos cidadãos com deficiência, cuja natureza e situação impossibilitem ou tornem extremamente oneroso o exercício de suas obrigações eleitorais. A estes é facultado o alistamento e o voto sem que se sujeitem, por sua condição, às sanções impostas pela Lei, resguardando-se, todavia, àqueles que o desejarem, plenas condições para o exercício da cidadania. Neste ponto, devemos lembrar que o ato de transferência de local de votação é personalíssimo, de voluntariedade do eleitor, não podendo a Justiça Eleitoral interferir nessa decisão. Assim, a simples existência de uma seção especial em um determinado local de votação não significa a migração compulsória dos eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida para aquele local, sendo necessário que o eleitor procure a Justiça Eleitoral e requeira, em tempo hábil, sua transferência. Em contrapartida, a transformação de uma seção inteira em especial independe de qualquer iniciativa do eleitor. Outro fator ponderado no projeto diz respeito ao fato de que 151 dias antes das eleições encerram-se as movimentações de eleitores no cadastro eleitoral, é o intitulado final do alistamento. Após essa data, não podem ser realizadas quaisquer alterações, motivo pelo qual eleitores com dificuldades permanentes ou temporárias de locomoção, normalmente provocadas por acidentes ou procedimentos cirúrgicos, que venham a pleitear sua transferência para uma seção especial, não mais podem ser atendidos. Reflexo dessa adversidade é o fato de, vez ou outra, eleitores depararem-se com a situação vexatória de serem carregados até o local onde irão votar, situação que pode ser minorada quando se trabalha com o conceito de acessibilidade do local de votação como um todo. Ressalte-se que a condução de todo o projeto envolveu apenas a questão do acesso à seção eleitoral, pois a urna eletrônica, notoriamente reconhecida por seu desenho universal, permite ao eleitor com qualquer necessidade especial o seu uso de maneira fácil e correta. A propósito, quando instaladas em seções especiais, assim registradas no cadastro eleitoral, são acrescidas de recurso de áudio pelos deficientes visuais. Assim, nos anos de 2009 e 2010, diversas ações foram empreendidas no intuito de assegurar que fossem propiciadas adequadas condições de acessibilidade às seções eleitorais para as pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida.

6 3. PLANO DE AÇÃO 3.1 Acessibilidade nos locais de votação O plano de ação proposto levou em consideração o entendimento de que, sempre que uma seção eleitoral possuir plena acessibilidade, deve ser transformada em seção especial, evidentemente sem o impedimento a qualquer eleitor de ali se inscrever, ofertando aos eleitores com dificuldades de locomoção um número maior de opções. No ano de 2009, como parte dos preparativos para as Eleições 2010, iniciou-se este projeto com o objetivo de aumentar o número de seções eleitorais especiais e facilitar o exercício do voto das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Para tanto, instou-se as zonas eleitorais a promoverem minucioso exame nos locais de votação de todo o Estado de São Paulo, a fim de verificar a existência de rampas, instalação de portas com largura maior que 80cm, existência de sanitário e bebedouro adaptados, etc. Desta forma, a partir de maio de 2009, foram estabelecidas as seguintes ações: 1. Os Juízos Eleitorais receberam a incumbência de visitar todos os locais de votação, a fim de identificar se estes possuíam ou não condições adequadas de acessibilidade; 2. Todas as seções eleitorais que já possuíam condições de acessibilidade foram imediatamente transformadas em especiais; 3. Foram relacionados todos os locais de votação que não possuíam adequadas condições de acesso aos espaços utilizados para instalação de seções eleitorais. Com base nesses dados, foi gerado um relatório subdividido em três categorias: escolas públicas estaduais, escolas públicas municipais e edifícios particulares. Após, com vistas a viabilizar a instalação de pelo menos uma seção especial em cada local de votação, levando em conta que esta Justiça Especializada não poderia responsabilizar-se pela execução de obras em edificações pertencentes a outras esferas de governo e à entidades particulares, decidiu-se por: 1. No caso dos locais de votação situados em escolas estaduais em todo o Estado e as escolas municipais da Capital, encaminhar a questão ao Governo do Estado e à Prefeitura do Município de São Paulo, solicitandolhes providências urgentes para que fossem realizadas as devidas adaptações nos estabelecimentos de ensino apontados, de forma a permitir aos eleitores com deficiência do Estado de São Paulo o exercício digno do direito ao voto, em obediência ao disposto no parágrafo único do artigo 21 do Decreto Federal n.º 5.296, de 2 de dezembro de 2004; 2. Idêntica solicitação foi dirigida aos estabelecimentos particulares situados na Capital;

7 3. Diligenciou-se junto à Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida da Prefeitura desta Capital e, no âmbito estadual, junto à Gerência de Planejamento e Gestão GPG da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), vinculada à Secretaria da Educação, como parte da campanha de sensibilização das autoridade locais da necessidade de se empenharem na resolução do problema; 4. Quanto aos locais de votação municipais e particulares situados nas demais cidades do Estado, os Juízos Eleitorais foram incumbidos de contatar diretamente os responsáveis (Prefeituras e entidades particulares) solicitando-lhes que promovessem as adequações necessárias. No ano de 2010, quando foram realizadas eleições gerais, dando continuidade ao projeto, foram adotadas as seguintes ações: 1. Os Cartórios Eleitorais novamente vistoriaram os locais de votação com objetivo de identificar aqueles que não haviam sofrido alteração nas condições de acessibilidade verificada em 2009; 2. A Corregedoria Regional Eleitoral recomendou aos Juizes Eleitorais que observassem as condições de acessibilidade dos prédios designados para o funcionamento das seções eleitorais especiais, de modo a prestar serviços de excelência aos eleitores e assegurar medida indispensável ao pleno exercício da cidadania dos eleitores com deficiência ou com mobilidade reduzida, no sentido de eliminar quaisquer obstáculos que impedissem ou dificultassem o direito de voto; 3. Os Diretores de escola foram orientados, por intermédio dos Cartórios Eleitorais, sobre a necessidade de manter acesso livre na passagem entre o portão da escola e a seção eleitoral; e, se o prédio dispusesse de elevadores, assegurar o seu funcionamento por todo o período da votação, preferencialmente com ascensorista; manter abertas todas as portas por completo, desde a entrada do prédio até a da seção eleitoral, identificar e solucionar previamente os pequenos obstáculos, tais como a adaptação de degraus e o fechamento de buracos, etc. Foi, ainda, ressaltada a necessidade de orientar assistentes técnicos, auxiliares a, preservando o sigilo do voto, buscar alternativas que propiciassem melhor acesso do cidadão desde a entrada da seção eleitoral até a cabina de votação, sem quaisquer obstáculos, inclusive os fios da urna eletrônica. 3.2 Campanhas de conscientização Primeiramente, foi promovida uma ampla campanha destinada a informar os eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida sobre a possibilidade de realizarem a transferência da inscrição eleitoral para uma seção especial, antes do término do prazo do final de alistamento. Esta ação visava ao acréscimo no número de pessoas com deficiência declaradas durante o alistamento eleitoral, aumentando, assim, a

8 percepção do TRE-SP quanto a quantidade e localização dos eleitores com necessidades especiais para a realização do voto, garantindo a todos os participantes a acessibilidade no dia da eleição. Outra campanha envolveu a conscientização e orientação de todos os envolvidos na recepção de eleitores no dia da eleição, sendo realizadas as seguintes ações: 1. Orientação para as diretorias de ensino no sentido de informarem os diretores de escola e funcionários da instituição convocados para auxiliar os trabalhos da Justiça Eleitoral, sobre o correto atendimento e recepção dos eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida nos locais de votação. Para tanto, o TRE-SP elaborou, em parceria com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, o folder O Voto ao Alcance de Todos (Figura 1) informativo contendo dicas sobre o modo de recepcionar e encaminhar eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida (gestantes, idosos, pessoa com gesso, etc.), no dia da eleição. Também foram encaminhados exemplares do referido folder para todas Zonas Eleitorais de São Paulo; 2. Distribuição de cartilha Dicas de Relacionamento com as Pessoas com Deficiência (Figura 2), elaborada pela Prefeitura de São Paulo, contendo informações sobre os tipos de deficiência, a evolução das terminologias e alguns mitos e verdades sobre o tema, a todas as Zonas Eleitorais; 3. Distribuição do inteiro teor da cartilha mencionada no item anterior no Portal Eleições 2010, para download; 4. Ressaltou-se junto aos Cartórios Eleitorais a conveniência de mesários serem orientados acerca do tratamento a ser dispensado às pessoas com necessidades especiais, com destaque aos com deficiência visual, a fim de lhes garantir o exercício e o sigilo do voto, informando-os da possibilidade de uso de qualquer instrumento mecânico que possam portar ou lhes sejam fornecidos pela mesa receptora de votos, bem como o uso de sistema de áudio, quando disponível na urna e sobre a necessidade de servidores e mesários terem ciência das disposições do artigo 51 e 52 da Res. TSE /2010. Paralelamente, foram promovidas reuniões com representantes da Procuradoria Regional Eleitoral do Estado de São Paulo, do Ministério Público Estadual, da Secretaria de Estado da Pessoa com Deficiência, da Secretaria de Estado da Educação, da Fundação para Desenvolvimento da Educação, da SPTRANS, da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, da Secretaria Municipal de Infra-estrutura Urbana e Obras, para tratar das estratégias e definições referentes à acessibilidade aos locais de votação de pessoas com deficiências, para as Eleições 2010.

9 Figura 1 - Folder O Voto ao Alcance de Todos. Fonte: Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo

10 Figura 2 - Cartilha Dicas de Relacionamento com as Pessoas com Deficiência 4. RESULTADOS ESPERADOS O TRE-SP iniciou este projeto visando, primordialmente, permitir que todos os eleitores possam exercer o direito/dever de votar em condições adequadas, isto é, tenham assegurado o acesso pleno às urnas e o sigilo de seu voto. Para tanto, esperava-se obter um acréscimo no número de eleitores que declaram alguma deficiência durante o alistamento eleitoral, aumento no número de seções especiais, e diminuição, nas Eleições 2010, das reclamações de eleitores que vivenciaram problemas para acessar os locais de votação. 5. RESULTADOS E BENEFÍCIOS ALCANÇADOS Com as ações empreendidas nos anos de 2009 e 2010, no intuito de assegurar que fossem propiciadas adequadas condições de acessibilidade às seções eleitorais para as pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, obteve-se o quadro evolutivo destacado na Tabela 4.

11 Tabela 4 - Quantidade de seções especiais no Estado de São Paulo. Mar/09, fev/10 e jul/10. SEÇÕES ESPECIAIS INSTALADAS Crescimento de Mar/09 a Jul/10 Março/2009 Fevereiro/2010 Julho/2010 (em %) CAPITAL % INTERIOR % TOTAL % Fonte: Relatórios da Secretaria de Tecnologia da Informação do TRE-SP. Assim, no período de março de 2009 até julho de 2010, a criação de seções especiais no Estado de São Paulo registrou um incremento de 232%, enquanto que o crescimento do eleitorado, nesse período, foi da ordem de apenas 1,4% e o das seções ditas comuns, de 6,5%. Isso significa dizer que a oferta de locais com boa acessibilidade passou por aumento considerável, a partir do início deste projeto, proporcionando uma gama maior de opções para os eleitores, em especial para aqueles com deficiência ou mobilidade reduzida. Outrossim, observando os dados da Tabela 5, notamos que a quantidade de eleitores que declararam algum tipo de deficiência durante o alistamento eleitoral cresceu, no total, 41% durante o período do projeto. Tabela 5 - Quantitativo de eleitores com registro de deficiência no cadastro eleitoral do Estado de São Paulo. Tipo Jan/2009 Jul/2011 Crescimento (em %) Deficiência Visual % Deficiência de locomoção % Outros % Dificuldade para exercício do voto % Total %* Fonte: Relatórios da Secretaria de Tecnologia da Informação do TRE-SP. * Percentual referente à variação total entre jan/2009 (48.122) e jul/2011 (67.834). Todo o esforço declinado nesse projeto não foi em vão, a se considerar o fato de que o Ministério Público Federal, órgão responsável por zelar pelos direitos difusos, em especial o das pessoas com deficiência, recebeu apenas 5 questionamentos, em um universo superior a 30 milhões de eleitores neste Estado, no 1º turno das Eleições 2010, o que nos faz crer que a Justiça Eleitoral segue no rumo certo, e por ele deve prosseguir.

12 CONCLUSÃO Com base nas dificuldades enfrentadas nos locais de votação, pelas pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o TRE-SP iniciou o projeto aqui apresentado, visando aumentar a quantidade de seções eleitorais com acessibilidade e, ainda, conscientizar todos os envolvidos no processo eleitoral sobre o adequado relacionamento com as pessoas com deficiência. Ressalte-se, uma vez mais, que a acessibilidade tratada no presente projeto é a concernente ao acesso à seção eleitoral, isto é, trata-se da avaliação física do imóvel desde o seu entorno, passando pela entrada do prédio, abrangendo o percurso interno realizado pelo eleitor até as salas utilizadas como seção eleitoral. Isto porque a urna eletrônica é notoriamente reconhecida por seu desenho universal, que possibilita ao eleitor com deficiência o pleno exercício do voto, seja tanto pelo auxílio sonoro disponível nas seções especiais e quando nela está inscrito eleitor com deficiência visual quanto pelo teclado em braile, este sempre presente em todos os equipamentos. O acréscimo de seções eleitorais especiais obtido, chegando a 232% em julho de 2010, em relação a março de 2009, deu-se por provocação desta Justiça Eleitoral, ao solicitar ao Governo Estadual, às Prefeituras Municipais e aos mantenedores de instituições particulares de ensino que fizessem as adaptações e reformas necessárias e possíveis para permitir a plena acessibilidade ao maior número de eleitores. Hoje, para que um eleitor com necessidades especiais possa usufruir do benefício de votar em seção eleitoral acessível, basta tão somente que ele declare sua situação de pessoa com deficiência, ou com mobilidade reduzida, no momento de sua inscrição ou transferência eleitoral, bem como a qualquer tempo (excetuado unicamente o período de 150 dias que antecedem as eleições) à respectiva Serventia Eleitoral, isto é, aquela de seu domicílio eleitoral, que indicará as seções especiais dentro daquela circunscrição. O maior feito deste projeto foi possibilitar uma mudança de entendimento daqueles diretamente envolvidos nas eleições, os servidores dos Cartórios Eleitorais, quanto à importância da acessibilidade. Antes, escolhia-se uma seção para ser a especial de determinado local de votação. Hoje, entende-se que a regra é que todas as seções possuam acessibilidade, isto é, ter acessibilidade passou a ser o normal, e não tê-la é que está fora do padrão. Assim, aquela segregação de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, o que inclui os idosos, que existia no passado deixou de ser o paradigma da acessibilidade. A cada novo local de votação aberto, o acesso dos eleitores é uma das primeiras preocupações a serem levadas em consideração, o que foi uma grande mudança. Quando todas as seções eleitorais forem acessíveis, até mesmo aqueles eleitores com mobilidade temporariamente reduzida, provocadas por acidentes ou cirurgias, não enfrentarão mais dificuldades para exercer o direito de votar, preceito que consta na missão desse Tribunal com vistas no fortalecimento da democracia. Importante destacar que esta iniciativa possui um grande potencial de difusão em toda a Justiça Eleitoral, uma vez que confere maior prioridade ao uso da política e ao aproveitamento das oportunidades do que aos custos envolvidos, tendo em vista que, muitas vezes, é possível tornar um espaço acessível com medidas simples e baratas, tais como: abertura de portas em muros e cercas, para que

13 permitam acesso livre; concretagem de pequenos trechos com brita, areia ou terra, permitindo a circulação com a necessária firmeza e segurança para pessoas com dificuldade de locomoção, inclusive os idosos; eliminação de pequenos degraus, quase sempre desnecessários e com alturas ínfimas; retirada de obstáculos desnecessários dos acessos, como plantas e bancos; observação do entorno para identificar novos acessos alternativos à edificação ou, finalmente, não sendo possível, a substituição por prédios próximos, que, quando existem, na maior parte das vezes são mais modernos e já contam com acesso pleno. Vale mencionar que um efeito colateral dessas pequenas mudanças é a acessibilidade nas escolas inclusive para os próprios alunos, pais e professores que as frequentam durante todo o ano. Por fim, registre-se, ainda, que a partir de julho de 2011, deu-se continuidade a este projeto, implementando medidas destinadas a aumentar o número de seções eleitorais com condições adequadas de acessibilidade para as Eleições 2012.

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