Ação Penal. Art. 121 e 122 CPM Art. 29 CPPM. vlsr 1

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1 Ação Penal Art. 121 e 122 CPM Art. 29 CPPM vlsr 1

2 DIREITO PENAL MILITAR AÇÃO PENAL NOS CRIMES MILITARES - Art. 121, CPM: regra: pública incondicionada - Art. 122, CPM: pública condicionada para os crimes dos art. 136 a 141 do CPM - Art. 90A da Lei nº 9.099/1995 (JECrim): não-aplicação das previsões da citada lei no âmbito da Justiça Militar. vlsr 2

3 AÇÃO PENAL Conceito de ação penal: o monopólio de distribuição de justiça e o direito de punir pertencem, exclusivamente, ao Estado, sendo vedada, via de regra, a autodefesa autorizada pelo Estado, que não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo, bem como a transação, prevista na Lei 9.099/95, forma de auto composição nas infrações de menor potencial ofensivo. vlsr 3

4 Teorias Surgiram outras concepções: a) teoria concreta da ação (Wach), estabelecendo que a ação somente compete a quem tem razão; b) teoria do direito potestativo (Chiovenda), dizendo que ação é o poder jurídico de realizar as condições para atuação da lei; c) teoria abstrata da ação (Degenkolb e Plóz), majoritária atualmente, ensinando ser um poder jurídico, independente de quem tem razão. vlsr 4

5 Conceito moderno de ação Modernamente a ação penal pode ser conceituada como o direito de agir exercido perante juízes e tribunais, invocando a prestação jurisdicional, que, na esfera criminal, é a existência da pretensão punitiva do Estado. vlsr 5

6 AÇÃO PENAL Ação é o direito subjetivo de se invocar do Estado-Juiz a aplicação do direito objetivo a um caso concreto. (TOURINHO FILHO) Ação penal é o direito subjetivo público de exigir do Estado a prestação jurisdicional sobre uma determinada relação de direito penal. (JORGE ALBERTO ROMEIRO) vlsr 6

7 Conceito. [...] uma ação correspondente ao exercício do direito à jurisdição criminal, para reconhecimento ou satisfação, da prevalência, enfim, do jus puniendi estatal ou do ius libertatis do ser humano envolvido numa persecutio criminis (Rogério Lauria Tucci. Teoria do Direito Processual Penal: jurisdição, ação e processo penal. São Paulo, Revista dos Tribunais, 2002, p. 82). vlsr 7

8 É a manifestação expressa do Estado, através do Ministério Público ou do ofendido, com o objetivo de trazer à esfera judicial o cometimento, em tese, de uma infração penal e indícios de sua autoria, após o quê será instaurado um processo que, em sendo aceito, culmina com a aplicação de uma sanção penal, absolvição do acusado ou extinção de sua punibilidade, com base no contraditório e devido processo legal. vlsr 8

9 São distintos o direito material e o direito ao processo respectivo. Ainda segundo Lauria Tucci: [...] Trata-se, destarte, e enfim, do exercício de um direito subjetivo de índole processual, instrumentalmente conexo a uma situação concreta. (Op. cit., p. 84) vlsr 9

10 Elementos: subjetivos e objetivos. Subjetivos: Partes. Ministério Público, querelante e acusado ou querelado. (Sujeito ativo e passivo) Objetivos: Pedido e causa de pedir. É a utilidade almejada com o seu exercício. No processo penal, há o pedido de condenação somente caso haja a presença dos requisitos a serem analisados no decorrer do feito. Pede-se, em verdade, o exercício da jurisdição penal. vlsr 10

11 Condições da Ação Penal 1) Possibilidade jurídica do pedido. Há discussão acerca de sua natureza. De início, Liebman a defendeu, como integrando da tríade, juntamente com interesse e legitimidade. Porém, reformulou sua teoria enquadrando-a no conceito de interesse. vlsr 11

12 Condições da Ação Penal 1) Possibilidade jurídica do pedido. Tem relação direta com o princípio da legalidade penal, pois incumbe ao Ministério Público ao apresentar a denúncia-crime a classificação do crime (art. 41 CPP). Envolve a impossibilidade de agravamento de penal em revisão criminal, condenação formulada em habeas corpus, etc. vlsr 12

13 2) Interesse de agir. Diz respeito à necessidade de se recorrer ao Poder Judiciário para a afirmação de um direito alegado. Envolve o conceito de interesse adequação, pois o instrumento processual há de ser adequado e idôneo à pretensão de direito material e interesse necessidade, que, em sede processual penal, é sempre estatal, ante a proibição de vingança privada, ressalvados os casos de excludentes e ilicitude. vlsr 13

14 3) Justa Causa. Consistente na presença de requisitos mínimos de autoria e materialidade que viabilizam a propositura de ação penal. O art. 395, III, CPP diz: Art A denúncia ou queixa será rejeitada quando:(...) III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. No julgamento do HC-RO /MG; Segunda Turma; Rel. Min. Ayres Britto; Julg. 22/02/2011; DJE 10/06/2011, o Supremo Tribunal Federal decidiu: vlsr 14

15 [...] 2. Dois são os parâmetros objetivos do exame da validade da denúncia: Os arts. 41 e 395 do código de processo penal. O art. 41 indica um necessário conteúdo positivo para a denúncia. Já o art. 395, esse impõe à peça de defesa um conteúdo negativo. Se no primeiro (art. 41) há uma obrigação de fazer por parte do ministério público, no segundo (art. 395) há uma obrigação de não fazer; ou seja, a peça de denúncia não pode incorrer nas impropriedades de que trata o art. 395 do diploma penal adjetivo. vlsr 15

16 4) Legitimidade de agir. Em casos de delitos de ação penal pública, seja de natureza incondicionada ou condicionada, o titular é o Ministério Público, no segundo caso quando autorizando legalmente por intermédio de representação. Em delitos de natureza privada, o querelado, ou titular do bem jurídico respectivo, deve apresentar a queixa-crime, havendo disponibilidade em seu exercício. Terceiros ainda podem ofertar a queixa-crime subsidiária em caso de inércia do Ministério Público. vlsr 16

17 Eugenio Pacelli de Oliveira destaca a presença de pressupostos de existência do processo e da relação jurídica processual e requisitos de validade de seu regular desenvolvimento (Curso de Processo Penal. 13ª ed., Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2010, p. 135). O art. 363 CPP diz: Art O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado. vlsr 17

18 Pressupostos de existência do processo o órgão investido de jurisdição; Requisito de validade São objetivos(objeto da ação penal pretensão) e subjetivos (Juiz e partes). Subjetivos quanto ao juiz: competência e ausência de hipóteses de suspeição, impedimento e incompatibilidade; quanto às partes: a) legitimatio ad processum, passiva e ativa; b) capacidade postulatória (representação por advogado) vlsr 18

19 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES PENAIS vlsr 19

20 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES PENAIS A. QUANTO AO PROVIMENTO JURISDICONAL I CONHECIMENTO - CONDENATÓRIA: é dirigida ao reconhecimento da pretensão punitiva, impondo-se ao imputado a sanção penal de direito objetivo. - CONSTITUTIVA: que procura a criação, modificação, ou extinção de uma situação jurídica (ex. revisão criminal, homologação de sentença estrangeira). vlsr 20

21 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES PENAIS A. QUANTO AO PROVIMENTO JURISDICONAL I CONHECIMENTO - DECLARATÓRIA: que visa à declaração de um direito (Habeas- corpus preventivo, pedido de extradição passiva, toda sentença absolvitória gera sentença declaratória negativa). - MANDAMENTAL: que determina a realização ou não realização de um ato. vlsr 21

22 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES PENAIS A.QUANTO AO PROVIMENTO JURISDICONAL II - AÇÃO PENAL EXECUTÓRIA: encarrega-se da execução da pena imposta ao condenado. III - AÇÃO CAUTELAR: antecipa provisoriamente os efeitos da ação principal, assegurando a eficácia da decisão final. vlsr 22

23 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES PENAIS B. QUANTO A LEGITIMAÇÃO ATIVA I AÇÃO PÚBLICA: é aquela movida pelo Estadoadministração através do Ministério Público, iniciando-se por denúncia. - INCONDICIONADA: sendo esta a regra, e cabe ao MP promovê-la (Art.129, I da CF) independentemente da manifestação de vontade, de quem quer que seja. ( Art. 100, CP) - CONDICIONADA: é também chamada de semi-plena. Subordina-se à condição de presença da manifestação de vontade, representação, do ofendido, ou requisição do ministro da justiça. ( Art. 100, 1º. CP) vlsr 23

24 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES PENAIS II PRIVADA: é aquela em que o direito de acusar pertence, exclusiva ou subsidiariamente, ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo. - EXCLUSIVA: propriamente dita, hipóteses que também somente procede mediante queixa-crime, ou seja, hipótese que a iniciativa da ação penal é conferida, com exclusividade ao particular. ( Art. 24, parágrafo primeiro do CPP) - PERSONALISSÍMA: sua titularidade é exclusiva do ofendido. Único caso: induzimento a erro essencial ou ocultação de impedimento, art. 236 do CP e o de adultério, atualmente revogado. vlsr 24

25 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES PENAIS II PRIVADA: é aquela em que o direito de acusar pertence, exclusiva ou subsidiariamente, ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo. - SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA: em verdade este ação é uma ação penal pública, embora denominada de ação penal privada, ou seja, a ação penal privada subsidiária da pública é uma ação penal pública, promovida pelo particular, em razão da inércia do MP. (Art. 5º. Inc LIX da CF e Art. 29 do CPP) vlsr 25

26 CRITÉRIO DE DETERMINAÇÃO DA ESPÉCIE DE AÇÃO PENAL À ESPÉCIE DE AÇÃO PENAL É DETERMINADA PELO CÓDIGO PENAL. SE O LEGISLADOR, APÓS TIPIFICAR A CONDUTA, NADA DISSER QUANTO AO EXERCÍCIO DA AÇÃO PENAL, POR EXCLUSÃO, A AÇÃO PENAL SERÁ PÚBLICA. vlsr 26

27 CRITÉRIO DE DETERMINAÇÃO DA ESPÉCIE DE AÇÃO PENAL SERÁ AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA QUANDO MENCIONAR: A AÇÃO SOMENTE SE PROCEDE MEDIANTE REPRESENTAÇÃO OU SOMENTE SE PROCEDE MEDIANTE REQUISIÇÃO, AO FINAL DO ARTIGO OU DO CAPÍTULO. SERÁ AÇÃO PRIVADA QUANDO MENCIONAR A EXPRESSÃO: SOMENTE SE PROCEDE MEDIANTE QUEIXA. vlsr 27

28 Classificação da Ação Penal De acordo com o órgão legitimado para apresentá-la, podendo ser: a) pública; b) privada e c) subsidiária da pública. vlsr 28

29 Classificação da Ação Penal Não há no sistema jurídico brasileiro, em regra, a ação penal popular tal como prevista, por exemplo, no sistema espanhol. Há exceção no art. 14 da Lei 1.079/50, em relação a crimes de: Art. 14. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados. vlsr 29

30 A ação penal pública será iniciada pelo Ministério Público Federal ou Estadual, dentro de suas atribuições, que possuir titularidade para isso (Art. 129, I, CF/88) através da DENÚNCIA CRIME. A ação penal privada deve ser ofertada pelo titular do bem jurídico violado. Já a ação penal subsidiária da pública há de ser ofertada por interessados diante da ausência de oferta de denúncia-crime pelo Ministério Público após o prazo legal. vlsr 30

31 Ação Penal Pública Princípios. A doutrina traz princípios, isto é, diretrizes para a sua compreensão, aplicáveis às ações penais públicas em geral. São eles: 1) Princípio da Obrigatoriedade. Tendo em mãos documentos suficientes que indiquem a realização de um crime e sua autoria, o Ministério Público deverá iniciar a Ação Penal Pública através da Denúncia-crime Obrigatoriamente. Não podem se recusar a isso por política criminal, sentimentos pessoais, diante da relevância de suas atribuições. vlsr 31

32 É discutida a presença de uma discricionariedade regrada com a publicação da Lei 9.099/95, em seus arts. 76 e 77 e 95 quando presentes os requisitos para a transação penal ou suspensão condicional do processo. Firmou-se no âmbito dos tribunais superiores que a decisão acerca da aplicação desses institutos incumbiria ao Ministério Público. Em caso de discordância, haveria a aplicação do art. 28 CPP. A súmula 696 STF diz: vlsr 32

33 Súmula nº 696. Reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão condicional do processo, mas se recusando o promotor de Justiça a propô-la, o juiz, dissentindo, remeterá a questão ao procurador-geral, aplicando-se por analogia o art. 28 do Código de Processo Penal. Ainda no âmbito do STF, destaque-se o HC nº /MG: vlsr 33

34 HC / MG - MINAS GERAIS HABEAS CORPUS Relator(a): Min. OCTAVIO GALLOTTI Relator(a) p/ Acórdão: Min. SEPÚLVEDA PERTENCE Julgamento: 12/11/1997 Órgão Julgador: Tribunal Pleno EMENTA: Suspensão condicional do processo (L /95, art. 89): natureza consensual: recusa do Promotor: aplicação, mutatis mutandis, do art. 28 C. Pr. Penal. A natureza consensual da suspensão condicional do processo - ainda quando se dispense que a proposta surja espontaneamente do Ministério Público - não prescinde do seu assentimento, embora não deva este sujeitar-se ao critério individual do órgão da instituição em cada caso. Por isso, a fórmula capaz de compatibilizar, na suspensão condicional do processo, o papel insubstituível do Ministério Público, a independência funcional dos seus membros e a unidade da instituição é aquela que - uma vez reunidos os requisitos objetivos da admissibilidade do sursis processual (art. 89 caput) ad instar do art. 28 C. Pr. Penal - impõe ao Juiz submeter à Procuradoria-Geral a recusa de assentimento do Promotor à sua pactuação, que há de ser motivada. vlsr 34

35 Não se confundem com a desistência, porém, o pedido de arquivamento do inquérito policial em caso de ausência dos requisitos básicos para a propositura da ação penal, ou ainda quando estejam ausentes elementos claros para a tipificação penal, por exemplo, princípio da insignificância. vlsr 35

36 2) Princípio da Indisponibilidade: Iniciada a ação penal, o Ministério Público não pode desistir dela ou fazer alguma transação com o acusado, exceto nos casos do art. 76 da Lei 9.099/95 em que é prevista a figura da transação penal. O art. 42 CPP diz: Art. 42. O Ministério Público não poderá desistir da ação penal. Tal proibição é extensiva ao recurso penal ofertado: Art O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto. vlsr 36

37 3) Princípio da Oficialidade: Os órgãos executores do direito de punir do Estado são públicos, não se admitindo um Promotor particular ou uma polícia privada. São necessariamente autoridades públicos, decorrendo desse princípio o da Autoritariedade. Destaque-se o art. 57 da Lei 6.001/73 (Estatuto do Índio): Art. 57. Será tolerada a aplicação, pelos grupos tribais, de acordo com as instituições próprias, de sanções penais ou disciplinares contra os seus membros, desde que não revistam caráter cruel ou infamante, proibida em qualquer caso a pena de morte. vlsr 37

38 4) Princípio da Oficiosidade: As autoridades que investigam e realizam a punição criminal não precisam esperar provocação nos crimes de ação pública, exceto os casos que precisam de representação ou queixa-crime. vlsr 38

39 Princípio da Divisibilidade: Se houver dois indiciados, porém o Ministério Público entender só haver prova contra um deles e suspeitas contra o outro, denunciará o primeiro e investigará com mais cautela o outro. Não se admite acusação seletiva, ou escolha de acusados quando haja provas indiciárias suficientes contra todos os envolvidos, o que pode constituir abuso de direito de acusar. vlsr 39

40 Princípio da Intranscendência: A ação penal só é apresentada contra aquele que realizou o crime, não outras pessoas. Não há acusação penal contra o responsável pelo ressarcimento civil, que deverá ser demando em ação própria. vlsr 40

41 Espécies de ação penal: A ação penal pública pode ser INCONDICIONADA, isto é, quando o réu é processado por crimes que não dependem de qualquer interesse da vítima ou de terceiras pessoas para a investigação e punição. Assim, se houver um roubo, a autoridade policial e o Ministério Público devem apurar o fato e iniciar a ação penal sem aguardar manifestação da pessoa lesada. Basta o conhecimento do caso. vlsr 41

42 Pode ainda ser CONDICIONADA, isto é, para ser iniciada o ofendido ou terceira pessoa devem manifestar interesse na investigação e na ação penal, através da REPRESENTAÇÃO ou da REQUISIÇÃO. Ressalte-se que elas não vinculam o Ministério Público que se entender pela inexistência de crime e apresentar o arquivamento das peças não proporá a denúncia crime. vlsr 42

43 Representação: É a manifestação de vontade da vítima ou de seus representantes legais autorizando o início da investigação e a futura ação penal. Não se exige fórmula sacramental ou formalidade. Por exemplo, se alguém é ameaçado de morte (Art. 147 CPB), pode procurar a autoridade policial, denunciar o fato e pedir providências. Instaura-se o inquérito e depois a ação penal. Há um prazo, porém. vlsr 43

44 Representação: O art. 38 CPP é claro: Art. 38. Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do artigo 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. 06 meses do conhecimento da autoria. Se for após, haverá a DECADÊNCIA, que é causa de extinção de punibilidade (Art. 107, IV, CPB). vlsr 44

45 Nos termos do art. 39, ela pode ser feita à autoridade que realizará o inquérito policial, ao Juiz ou Promotor que, nesses casos, podem requisitar o inquérito ao Delegado, após tomar por termo, ou seja, escrever a representação e o autor a assinar. Se o Ministério Público já tiver elementos suficientes para a denúncia crime poderá fazê-la desde logo. vlsr 45

46 Ela pode ser feita pessoalmente ou por procurador com poderes especiais (Art. 39, 1º CPP). Em morte do ofendido ou declaração judicial de ausência, o direito de representação passa ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (Art. 24, 1º CPP) nessa ordem. vlsr 46

47 Até ser realizada a denúncia, quem representou pode desistir (Art. 25 CPP). Se a vítima for maior de 18 e menor de 21 anos, a jurisprudência do STF entende que há 02 PRAZOS, UM PARA O REPRESENTANTE LEGAL E OUTRO PARA A VÍTIMA, SÓ COMEÇANDO ESTE QUANDO COMPLETAR 18 ANOS. A súmula 594 do STF diz: Súmula 594 STF - Os direitos de queixa e de representação podem ser exercidos, independentemente, pelo ofendido ou por seu representante legal. vlsr 47

48 Requisição do Ministro da Justiça. Há crimes em que o Ministro da Justiça deve requisitar a instauração de inquérito policial e a ação penal. Por exemplo: Art. 7º (...) 3º A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: a) não foi pedida ou foi negada a extradição; b) houve requisição do Ministro da Justiça. Também nos casos de crimes conta a honra do Presidente da República ou Chefe de Governo estrangeiro (Art. 145, parágrafo único do Código Penal). Não há prazo de 06 (seis) meses para a apresentação da requisição. vlsr 48

49 Crime de Injúria Racial, segundo a Lei /2009 é delito de ação penal pública condicionada à representação: Art Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante a queixa, salvo quando, no caso do artigo 140, 2º, da violência resulta lesão corporal. Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do 3º do art. 140 deste Código. vlsr 49

50 TÍTULO VII DA AÇÃO PENAL CPM vlsr 50 50

51 TÍTULO VII - Da Ação Penal - Artigos 121 e 122. vlsr 51

52 Ação Penal Pública Incondicionada ART A ação penal somente pode ser promovida por denúncia do Ministério Público da Justiça Militar. vlsr 52

53 A ação penal militar é o direito de pedir ao Estado-Juiz a aplicação do Direito Penal Militar objetivo; é o direito de invocar-se o Poder Judiciário para aplicar o direito penal objetivo. A ação penal militar é sempre pública (CPPM, art. 29). Somente pode ser intentada pelo Ministério Público Militar (CF, art. 129, inc. I), ressalvada a hipótese da ação privada subsidiária da pública, nos termos do art. 5º, inc. LIX, da Carta Magna, em uma aplicação analógica do art. 28 do Código de Processo Penal comum, permitido pelo art. 3º, letra "e", do Código Processual castrense. vlsr 53

54 Ementa: Ação penal subsidiária. Não cabe a ação penal privada, prevista no art. 29 da Código de Processo Penal e no art º do Código Penal, quando o Ministério Público, não tendo ficado inerte, haja requerido, no prazo legal (Código de Processo Penal, art. 46), o arquivamento do inquérito. (STF - Inquérito 172, ReI. Min. Octavio Gallotti, in: RTJ v , p. 473 e DJU , p ) vlsr 54

55 Ação Penal art. 121 art. 5º LIX da CF/88 Crimes militares: possibilidade, em tese, quanto a eles, de ajuizamento de queixa subsidiária. Ausência, no caso, dos pressupostos autorizadores da utilização da ação penal privada subsidiária. (...) Ausência, no caso, de legitimação ativa ad causam da associação civil de direito privado que ajuizou a queixa subsidiária. Entidade civil que não se qualifica, no contexto em exame, como sujeito passivo das condutas delituosas que imputou aos querelados, achando-se excluída, por isso mesmo, do rol (que é taxativo) daqueles ativamente legitimados ao exercício da queixa subsidiária (CPP, art. 29, c/c os arts. 30 e 31, c/c o art. 3º, a, do CPPM). vlsr 55 55

56 Ação Penal art. 121 art. 5º LIX da CF/88 [...] A questão do sujeito passivo nos crimes militares e o tema dos delitos castrenses de dupla subjetividade passiva. Inaplicabilidade, à espécie, de regras inscritas na lei da ação civil pública e no Código de Defesa do Consumidor, para efeito de reconhecer-se, quanto à Febracta, a sua qualidade para agir em sede de queixa subsidiária. Inexistência, no ordenamento positivo brasileiro, da ação penal popular subsidiária. (Pet 4.281, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em , DJE de ) vlsr 56 56

57 Dependência de requisição Art Nos crimes previstos nos arts. 136 a 141, a ação penal, quando o agente for militar ou assemelhado, depende da requisição do Ministério Militar a que aquele estiver subordinado; no caso do art. 141, quando o agente for civil e não houver co-autor militar, a requisição será do Ministério da Justiça. vlsr 57

58 Primafacie, diga-se que não existe mais a figura do assemelhado. Sendo sempre pública a ação penal militar, em regra incondicionada, em alguns casos ela depende (está condicionada) da requisição da autoridade competente. Se o réu for civil, e no único caso do art. 141 (entendimento para gerar conflito ou divergência com o Brasil), a requisição é do Ministro da Justiça. vlsr 58 58

59 Se o réu for militar, nos casos dos arts. 136 a 141 (hostilidade contra país estrangeiro; provocação a país estrangeiro; ato de jurisdição indevida; violação de território estrangeiro; entendimento para empenhar o Brasil a neutralidade ou a guerra, e entendimento para gerar conflito ou divergência com o Brasil), a requisição será do Ministro da Defesa, independente da Força a que dito réu pertencer. vlsr 59

60 Anote-se, entretanto, que a palavra "requisição" está empregada com o sentido de representação, caberá ao Ministério Publico Militar, dominus litis, decidir sobre o oferecimento ou não da denúncia. vlsr 60

61 Lei de Organização Judiciária Militar Aprovada pela Lei nº 8.457, de 4 de setembro de 1992 e alterada pelas Leis nº 8.719, de 19 de outubro de 1993; 9.283, de 13 de junho de 1996; , de 19 de dezembro de 2001 e , de 7 de maio de 2002 PARTE III CAPÍTULO ÚNICO DA ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA MILITAR EM TEMPO DE GUERRA vlsr 61

62 Art. 95. Compete ao Conselho Superior de Justiça: [...] - Parágrafo único. O comandante do teatro de operações responderá a processo perante o Superior Tribunal Militar, condicionada a instauração da ação penal à requisição do Presidente da República. vlsr 62

63 JECrim Não se aplica à Justiça Militar a Lei nº 9.099/95, tendo em vista disposição expressa no art. 90-A e, pelo mesmo motivo, não se aplica a Lei nº /2001, que trata dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal. Art. 90-A. As disposições desta Lei não se aplicam no âmbito da Justiça Militar. vlsr 63

64 PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PÚBLICA NO DIREITO PENAL MILITAR vlsr 64

65 Princípio da Oficialidade Os arts. 129, I, da CF/88 e 29 do CPPM dando atribuição privativa para ação penal pública ao Ministério Público Militar pode promover a ação penal militar, salvo privada subsidiária da Pública. vlsr 65

66 Art São funções institucionais do Ministério Público: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; Crime militar. Demanda. A titularidade é do Ministério Público, a teor do disposto no art. 129 da CF. Precedente: HC RS, Tribunal Pleno, decisão unânime, Rel. Min. Moreira Alves, DJ de (RHC , Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em , Segunda Turma, DJ de ) vlsr 66

67 "A CF deferiu ao Ministério Público o monopólio da ação penal pública (art. 129, I). O exercício do jus actionis, em sede processual penal, constitui inderrogável função institucional do Ministério Público, a quem compete promover, com absoluta exclusividade, a ação penal pública. A cláusula de reserva, pertinente a titularidade da ação penal pública, sofre apenas uma exceção, constitucionalmente autorizada (art. 5º, LIX), na hipótese singular de inércia do Parquet. vlsr 67

68 Não mais subsistem, em consequência, em face da irresistível supremacia jurídica de que se reveste a norma constitucional, as leis editadas sob regimes constitucionais anteriores, que deferiam a titularidade do poder de agir, mediante ação penal pública, a magistrados, a autoridades policiais ou a outros agentes administrativos. vlsr 68

69 É inválida a sentença penal condenatória, nas infrações persequíveis mediante ação penal pública, que tenha sido proferida em procedimento persecutório instaurado, a partir da Constituição de 1988, por iniciativa de autoridade judiciária, policial ou militar, ressalvada ao Ministério Público, desde que inocorrente a prescrição penal, a possibilidade de oferecer denúncia." (RHC , Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em , Plenário, DJ de ) vlsr 69

70 Promoção da ação penal Art. 29. A ação penal é pública e somente pode ser promovida por denúncia do Ministério Público Militar. vlsr 70

71 Princípio da Obrigatoriedade Art. 30. A denúncia deve ser apresentada sempre que houver: a) prova de fato que, em tese, constitua crime; b) indícios de autoria. vlsr 71

72 Havendo crime em tese, aferindo apenas a tipicidade, prova da materialidade e indícios de autoria, o Ministério Público Militar está obrigado a ofertar a denúncia. Para o oferecimento da denúncia deve-se utilizar o indubio pro societatis, sendo o fato típico, o Ministério Público Militar deverá oferecer a denúncia. vlsr 72

73 Princípio da Indisponibilidade Proibição de existência da denúncia Art. 32. Apresentada a denúncia, o Ministério Público não poderá desistir da ação penal. vlsr 73

74 REFERÊNCIAS ASSIS, Jorge César de. Comentários ao Código Penal Militar. Curitiba: Juruá, JARDIM, Afrânio Silva. Direito processual penal - estudos e pareceres. Rio de Janeiro: Forense, LOBÃO, Célio. Direito Penal Militar. 3. ed. atual. Brasília: Brasília Jurídica, LOUREIRO NETO, José da Silva. Direito Penal Militar. 5. ed. São Paulo: Atlas, MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de Processo Penal Interpretado: referências doutrinárias, indicações legais e resenha jurisprudencial. São Paulo: Atlas S.A, NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. 5. ed. São Paulo: RT, POLASTRI LIMA, Marcellus. Editora: Lumen Juris, Manual de Processo Penal. Rio de Janeiro: RANGEL, Paulo. Direito Processual Penal. 12. ed. 884 páginas. Rio de Janeiro: Lumen Juris, TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal. 21. ed., São Paulo: Saraiva, Vol. vlsr 74

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