ALTERAÇÕES VOCAIS QUE INFLUENCIAM NA QUALIDADE DA VOZ DO DEFICIENTE AUDITIVO COM PERDA NEUROSSENSORIAL CONGÊNITA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ALTERAÇÕES VOCAIS QUE INFLUENCIAM NA QUALIDADE DA VOZ DO DEFICIENTE AUDITIVO COM PERDA NEUROSSENSORIAL CONGÊNITA"

Transcrição

1 ALTERAÇÕES VOCAIS QUE INFLUENCIAM NA QUALIDADE DA VOZ DO DEFICIENTE AUDITIVO COM PERDA NEUROSSENSORIAL CONGÊNITA VOICE ALTERATION THAT INFLUENCE IN VOICE QUALITY OF HEARING IMPAIRED WITH HEARING LOSS SENSORINEURAL CONGENITAL Ana Paula Moura de Moraes Especialização em Voz pelo Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC) Fonoaudióloga formada pela Universidade Estácio de Sá (UNESA) Rua do Bispo, nº Rio de Janeiro RJ. Fone: (21) Luciana Castro Mestre em voz pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Orientadora Instituição de Origem Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC) Av. N. S. Copacabana, nº (sala. 213/215) Rio de Janeiro RJ Fone/fax: (21)

2 1 Resumo Objetivo: Demonstrar as alterações ocorridas na voz do deficiente auditivo, com perda neurossensorial congênita, que interfere na sua qualidade vocal, abordando os aspectos de respiração, velocidade, ritmo, ressonância, articulação e altura tonal a fim de, possivelmente, ajudar na elaboração de uma educação vocal mais específica, facilitando para este indivíduo sua comunicação no meio ouvinte. Métodos: A metodologia utilizada nesta pesquisa concentrou-se na busca de elementos literários, como livros especializados, revistas científicas e acesso a sites da world wide web. Conclusões: A perda auditiva neurossensorial congênita interfere diretamente na qualidade vocal e torna a voz do deficiente auditivo bem característica, dificultando a inteligibilidade da fala e a inter-relação social. Descritores: surdez; deficiente auditivo; qualidade / voz; inteligibilidade / fala; ressonância; respiração; altura.

3 2 Abstract Purpose: To demonstrate the voice alterations occurrence on hearing impaired with sensorineural hearing loss congenital that interfere in its voice quality, approaching breathing, speed, rhythm, resonance, articulation and pitch, with the aim to develop an voice education, acquiring skill to this person to communicate in a listener ambience. Methods: methodology used in this Monografy was based on literary works, such as specialized books and cientific magazines, and by search in the world wibe web. Conclusions: hearing loss sensorineural congenital modify on the voice quality and get hearing impaired standardize, making difficult his speech intelligible and social inter-relation. Key-Words: deaf; voice - quality; speech - intelibility; resonance; breathing; height.

4 3 Introdução A voz é um componente importante na comunicação interpessoal. É ela quem transmite palavras, mensagens e sentimentos; e, por isso, é em grande parte responsável pelo sucesso das interações humanas, em âmbito privado ou profissional (1). O uso da voz para a comunicação oral exige para seu pleno desenvolvimento as funções auditiva e fonatória. A função auditiva tem grande importância para a realização do feedback da voz e a função fonatória depende das atividades musculares. Nos deficientes auditivos, as alterações vocais variam de acordo com o tipo e o grau da perda auditiva (2), bem como a fase de desenvolvimento em que ela ocorreu (3), pois é através da retroalimentação auditiva que ocorre o monitoramento da fala. A ausência do feedback auditivo e as dificuldades em controlar e coordenar os mecanismo respiratório e velofaríngeo fazem com que a qualidade vocal do deficiente auditivo se altere. Como a voz é uma função adaptada que depende da integridade e equilíbrio das estruturas do trato vocal, suas qualidades acústicas podem estar preservadas ou distorcidas. Caso estejam distorcidas, como ocorre com a voz do deficiente auditivo, a comunicação deste indivíduo pode se tornar limitada. Na literatura, há relatos de mudanças na qualidade vocal do deficiente auditivo provocadas por alterações na respiração, na ressonância, na altura tonal, na articulação, na velocidade e no ritmo da fala, bem como na sua inteligibilidade. Portanto, o presente trabalho, através de um levantamento bibliográfico, terá como objetivo demonstrar as alterações ocorridas na voz do deficiente auditivo com

5 4 perda neurossensorial congênita e as conseqüências na sua qualidade vocal, a fim de, possivelmente, ajudar na elaboração de uma educação vocal mais específica, facilitando para este indivíduo sua comunicação no meio ouvinte.

6 5 Discussão Qualidade vocal é um conjunto de características identificadas na voz humana. Ela varia de acordo com o contexto da fala e com as condições físicas e psicológicas do indivíduo, mas sempre há um padrão básico de emissão que a identifica (4). Uma voz com qualidades acústicas distorcidas pode levar a limitação da comunicação verbal, dificultando a vida social, familiar e profissional do sujeito. A audição é um dos principais fatores que contribuem para o refinamento da voz, pois é por meio da retroalimentação auditiva que ocorre o monitoramento da fala. No deficiente auditivo este feedback auditivo encontra-se ausente ou prejudicado, tornando-se a causa óbvia da falha na fala do deficiente auditivo e da qualidade insuficiente de padrões de fala e de como eles são produzidos (5). As alterações da voz nos deficientes auditivos variam de acordo com o tipo e o grau da perda auditiva. Perdas condutivas acarretam apenas alterações quanto à intensidade e perdas do tipo neurossensorial causam distúrbios vocais variados, piorando em gravidade quanto maior for a perda (2). Uma perda auditiva causa um impacto direto na voz e além deste efeito ser proporcional ao grau da perda auditiva, também é proporcional a fase de desenvolvimento em que ela ocorreu (3). Uma voz de boa qualidade requer um balanço natural entre o mecanismo básico da respiração, da fonação e da ressonância (6). Um dos principais distúrbios relativos à voz do deficiente auditivo refere-se ao controle do mecanismo respiratório relativo a coordenação do mecanismo velofaríngeo (7). O controle inadequado da respiração durante a produção da fala ocasiona pausas e ritmo pobre na fala do deficiente auditivo (8).

7 6 Durante o repouso, as funções respiratórias do deficiente auditivo estão dentro dos limites apropriados, mas ao falar, apresentam associadas às dificuldades lingüísticas, alterações no ajuste da função respiratória, na função da laringe e das vias aéreas superiores. Esse indivíduo apresenta dificuldade em administrar o fluxo aéreo, não sincronizando o início da expiração com o início da fonação e tendendo a expelir o ar antes de falar. Este desperdício de ar causa prejuízos na coordenação pneumofônica, utilizando o ar de reserva e interrompendo frases com pausas em momentos inadequados (9-10). O hábito de iniciar a fala no nível do ar de reserva resulta, conseqüentemente, em falhas na associação da respiração com a forma e o conteúdo da linguagem falada. A causa dessa dificuldade não é inadequação do feedback auditivo, porque o componente de ar nos pulmões é obtido completamente pela propriocepção da sensação proveniente da localização de receptores no corpo (5). A falta de controle respiratório está relacionada com a velocidade lenta da fala do deficiente auditivo, expiram a cada poucas palavras e não tem ar suficiente para terminar a frase (11). Segundo a avaliação espectrográfica do deficiente auditivo, a velocidade de sua fala é reduzida por duas razões: prolongamento de vogais, mudando-as para ditongos com inflexões baixas ou altas e utilização de pausas mais longas (12). O reduzido tempo de fala e a dificuldade em controlar o mecanismo velofaríngeo provocam no deficiente auditivo uma nasalidade maior que no ouvinte (13). Em algumas pessoas a melhora do ritmo da fala pode resultar de uma redução do tempo de fonação das sílabas e um aumento na velocidade da fala, conseqüentemente, uma possível melhora na inteligibilidade (14). Para melhorar o

8 7 ritmo e a entonação da fala, o deficiente auditivo deve usar corretamente o acento em sílabas (15). Muitos indivíduos deficientes auditivos produzem fonemas separados e palavras com muitas pausas como resultado de terem sido ensinados a articular os sons da fala o mais precisamente possível (16). A velocidade reduzida é considerada por vários autores como sendo a responsável pela pouca inteligibilidade da fala do indivíduo surdo. O deficiente auditivo também pode apresentar alterações de ressonância além da inadequação da função velofaríngea, por modificações no posicionamento dos elementos que constituem o sistema periférico da fala ( ). O sistema de ressonância vocal é o conjunto ordenado de elementos do aparelho fonador que guardam íntima relação entre si, visando a moldagem e a projeção do som no espaço. Este sistema é responsável, em grande parte, pelas características estéticas de uma voz, embelezando-a ou não, tornando-a agradável ou desagradável, projetando ou não num ambiente. Dentre as caixas de ressonância, as principais são as cavidades da laringe, da faringe, da boca e nariz. O uso equilibrado desse sistema confere a emissão um caráter de ajustamento perfeito, dando a sensação de que a voz pertence ao falante. O uso excessivo de uma das caixas ou regiões envolvidas gera um desequilíbrio no sistema ressonantal, facilmente identificado pela percepção auditiva de um foco de concentração de energia acústica no local (20). Um problema típico de ressonância encontrado em criança deficiente auditiva é uma combinação de ressonância cul-de-sac com hiponasalidade, o que é frequentemente descrito como ressonância abafada.

9 8 Os problemas ressonantais mais comuns no deficiente auditivo são: hipernasalidade, hiponasalidade, qualidade abafada típica da ressonância cul-de-sac ou faríngea (11). A fala e a voz do deficiente auditivo soam diferente do ouvinte porque ocorre uma ressonância faríngea ao retrair a língua em direção à faringe, em vez de elevála. A voz tensa indica que a fonação é produzida com excessiva tensão na musculatura da laringe, resultando em superadução das pregas vocais. As alterações de ressonância parecem não estar relacionadas com a função laríngea. Quando ocorre ressonância hipernasal ou hiponasal existe falta de controle na válvula palatofaríngea, resultando ausência ou excesso de nasalização das vogais e consoantes nasais e orais (21-22). A correção da ressonância faríngea pode ser feita por meio de atividades que promovam uma melhor movimentação da parte anterior da língua (21). Aprender o controle velar é difícil para o deficiente auditivo, pois o abaixamento e a elevação do véu palatino não são visíveis, não são possíveis de serem detectados pela leitura labial e a atividade do véu palatino produz um pequeno feedback proprioceptivo (22). Alguns exercícios especiais para controlar a respiração, os movimentos de língua e os músculos do palato mole são úteis (15), bem como a conscientização da postura corporal, uma maior liberdade dos articuladores e livre de tensão faringolaríngeas (10). Foram sugeridos os dez passos da terapia vocal para o equilíbrio da ressonância. O programa é iniciado com o fonoaudiólogo explicando a regra sobre o uso da ressonância adequada, desenhos simples ajudam a mostrar como as consoantes /m/, /n/ e /η/ são nasalizadas e que a passagem velofaríngea é

10 9 essencialmente fechada para os outros sons. A criança aprende que uma das causas da ressonância cul-de-sac é a retração da língua na parte posterior da boca (11). Outra alteração identificada na voz do deficiente auditivo relaciona-se a articulação. Realizou-se um estudo com 192 crianças surdas para avaliar os principais erros articulatórios produzidos durante a fala. Foi utilizado como método o registro da fala que posteriormente passou por um julgamento de pessoas ouvintes. Constatou-se que os erros articulatórios mais comumente encontrados, envolvendo as consoantes, foram omissões de consoantes iniciais ou finais, trocas de sons sonoros pelos correspondentes surdos e vice-versa, omissão de um ou mais membros dos encontros consonantais, adição de mais uma sílaba na palavra, devido à emissão demasiadamente lenta durante os encontros consonantais, nasalização de consoantes orais e substituição de uma consoante por outra de diferente ponto articulatório. As consoantes /b/, /d/ e /g/ foram piores articuladas e os erros consonantais acarretaram maior prejuízo à inteligibilidade da fala que os erros vocálicos (23). As mudanças de posição assumidas pelas partes móveis do trato vocal (lábios, bochechas, palato mole e língua) em contato com as partes fixas (dentes e palato duro) determinam modificações na corrente aérea expiratória, que é a fonte de energia vinda dos pulmões. A ação do bloqueio ou de constrições produzidas na cavidade oral bem como a interrupção da laringe torna audível a expiração fisiológica que é naturalmente nasal e silenciosa. Os pontos onde se dão essas obstruções da corrente aérea são denominados pontos de articulação. Os órgãos ou

11 10 parte dos órgãos que se põem em contato com o ponto de articulação são denominados de articuladores (24). Contudo, o deficiente auditivo tende a ter uma articulação travada e imprecisa e apresenta distorções de fonemas, principalmente daqueles onde a visualização do ponto articulatório não é possível (10-11). As características vocais do deficiente auditivo apresentam ainda alterações na altura tonal e na intensidade. A altura tonal é um parâmetro diretamente ligado à freqüência de vibração das pregas vocais. O número de vibração das pregas vocais produzidos em um segundo denomina-se tom fundamental. Juntamente com o tom fundamental são produzidos seus harmônicos. Dependendo do formato e do tamanho do trato vocal, produzidos por diferentes posições dos articuladores, grupos desses harmônicos serão amplificados e outros abafados. Aos amplificados dá-se o nome de formante. Foram analisadas e comparadas as formantes de vogais em deficientes auditivos e ouvintes entre 11 e 14 anos de idade e concluiu-se que há diferenças em relação à freqüência fundamental, sendo a variação de 187 a 204 Hz para ouvintes e de 214 a 254 Hz para deficiente auditivo (12). Através de estudos espectrográfico e cinefluográfico afirmou-se que as vozes das crianças deficientes auditivas entre 7 e 8 anos de idade não diferem tanto da freqüência fundamental das crianças ouvintes. Porém, na adolescência existe uma diferença significativa de freqüência fundamental, os deficientes auditivos geralmente permanecem com um tom bem mais elevado que os ouvintes (21). As alterações na altura vocal consistem de dois tipos: freqüência modal inadequada e entonação imprópria (8).

12 11 A freqüência fundamental modal do deficiente auditivo é mais aguda que o normal e menos estável. Ele tem padrões imprecisos na produção de vogais, ajustes glóticos e velofaríngeo atípicos na fala encadeada, resultando em uma qualidade e ressonância diferentes. Existem distorções nas transições entre consoantes e vogais e diferenças de duração. As alterações de entonação podem estar associadas às de altura, pois, o deficiente auditivo apresenta voz com altura excessiva, irregular ou monótona. O uso inadequado dos músculos pode explicar uma parte das variações de altura de vogal para vogal, assim, como, excessivas variações de altura podem ser o resultado de contrações musculares inadequadas, provocando tensão ou relaxamento das pregas vocais (8). O deficiente auditivo é conhecido pela sua voz. Referiu-se que a criança não tem possibilidade de controlar o tom da emissão e reproduz o que ouve. Na perda auditiva profunda a altura do som laríngeo pode variar muito, contudo, quando a criança deficiente auditiva é pequena e não aprendeu a falar, sua voz apresenta uma altura normal. Quando a criança inicia a educação da fala, constatam-se modificações inerentes aos métodos de reeducação. A voz apresenta quedas bruscas de altura ou, ao contrário, é monótona e muito aguda (25). Os desvios no registro e no controle de tons são geralmente associados com desvios proporcionais de intensidade, e isto se deve ao fato da pressão da respiração sub-glotal ser altamente responsável pelo padrão e amplitude da vibração da prega vocal (22). A habilidade de se manter uma fonação contínua estável por um longo período requer um controle da musculatura intrínsica da laringe (26). O deficiente auditivo não apresenta este controle resultando oscilações periódicas das pregas

13 12 vocais provocando um posicionamento incorreto das estruturas laríngeas durante a produção da fala resultando numa inteligibilidade ruim (27). A inteligibilidade da fala tem forte relação com o controle tempo-espacial da discriminação fonêmica e posteriormente com medidas prosódicas e estabilidade articulatória segmental (28). É de fundamental importância a realização de um trabalho de distinção entre os sons surdos e sonoros para que o deficiente auditivo possa produzir uma fala com maior grau de inteligibilidade (29). Para as pessoas normais a qualidade de voz e a inteligibilidade da fala são aspectos separados: uma pessoa normal pode ter a qualidade de voz peculiar que pode ser considerada de forma separada da inteligibilidade. Para o deficiente auditivo, entretanto, a qualidade da voz e a inteligibilidade da fala estão misturadas. É preciso melhorar sua fala para que a qualidade vocal melhore concomitantemente.

14 13 Conclusão A presente pesquisa permitiu concluir que a perda auditiva neurossensorial congênita interfere diretamente na qualidade vocal e torna a voz do deficiente auditivo bem característica. Apresentando entonação freqüentemente monótona, falta de ritmo ou ritmo incorreto, articulação deficiente, dificuldades na coordenação pneumofônica, velocidade de fala lentificada, freqüência modal muito alta ou muito baixa, problemas ressonantais e conseqüentemente soprosidade e aspereza. São necessários para a adequação do padrão vocal do deficiente auditivo uma respiração correta associada a um padrão postural adequado, uma articulação precisa, o restabelecimento do equilíbrio das ressonâncias oral-nasal e o controle da velocidade da fala bem como o ajuste da altura e da intensidade vocal. Todos os aspectos vocais citados neste trabalho são de extrema importância para a produção de uma voz com boa qualidade. É necessário que eles estejam adequados para que o deficiente auditivo tenha uma fala inteligível, favorecendo a inter-relação social. Importante ressaltar que cada caso deve ser avaliado individualmente e por profissionais com conhecimento nas áreas de voz e surdez, visando um bom trabalho terapêutico.

15 14 Referências 1. BEHLAU, M.; DRAGONE, M.L.S.; NAGANO, L. A voz que ensina. Rio de Janeiro: Revinter, NORTHERN, J.L.; DOWS, M.P. Audição em crianças. São Paulo: Manole, CASE, J.L. Clinical management of voice disorders. Austin: Pro- Ed, BORGES, R.H.M. Avaliação de voz em deficiente auditivo: uma análise. In: FERREIRA, L.P. ed. Dissertando sobre a voz. Carapicuíba: Pró- fono Departamento Editorial, 1998, Vol2. p LING, D. Foundations of spoken language for hearing impaired children. Washington: Alexander Graham Bell Association for Deaf, BOONE, D.R. Is your voice telling on you? San Diego, California: Singular Publishing Group, HUDGINS, C.V. Voice production and breath control in the speech of the deaf. Amer. Ann. Deaf, 82: , NICKERSON, R.S. Characteristics of the speech of deaf person. Volta Review, , FORNER, L.L.; HIXON, T.J. Respiratory kinematics in profoundly hearingimpaired speakers. Journal of Speech and Hearing Research, 20: , PINHO, S.M.R. Proposta de avaliação da voz no deficiente auditivo, Revista de Atualização Científica Pró- fono, 2: 17-19, WILSON, D.K. Problemas de voz em crianças deficientes auditivas. In: WILSON, D.K. ed. Problemas de voz em crianças. São Paulo: Manole, 1994, p ANGELOCCI, A.; KOPP, G.A; HOLBROOK, A. The vowel formants of deaf and normal-hearing eleven-to-fourteen-year-old boys. Journal of Speech and Hear Disord, 29: , 1964.

16 COLTON, R.H.; COOKER, H.S. Perceived nasality in the speech of the deaf. Journal of Speech and Hearing Research, 11: , HOOD, R.B.; DIXON, R.F. Physical characteristics of speech rhythm of deaf and normal- hearing speakers. Journal Commum. Disorders, 2: 20-28, MAGNER, M.E. Techniques of teaching. In: Speech for the deal child knowledge and use. Washington, D.C.: Alexander Graham Bell Association for the Deaf, p PRONOVOST, W. Voice therapy for the hearing impaired. In: Approaches to vocal rehabilitation, p SUBTELNY, J.D.; WHITEHEAD, R.L.; SAMAR, V.J. Spectral Study of deviant resonance in the speech of women who are deaf. Journal of Speech and Hearing Research, 35: , YSUNZA, A.; VASQUEZ, M.C. Velopharyngeal Sphyncter physiology in deaf individual. Cleft Palate Craniofacial J.; 30: , PRUSZERVICS, A.; DEMENKO, G.; WIKA, T. Variability analysis of Fo parameter in the voice of individuals with hearing disturbances. Acta Otolaryngol.; 113: , BEHLAU, M.; PONTES, P. Avaliação global da voz. São Paulo Paulista Publicações Médicas, BOONE, D.R. Modification of the voices of deaf children. Volta Review, 68: , SUBTELNY, J.D.; WHITEHEAD, R.L.; ORLANDO, N.A. Description and evaluation of an instructional program to improve speech and voice diagnosis of the hearing impaired. Volta Review, Fev- mar, 85-95, 1980.

17 HUDGINS, C.V. & NUMBERS, F.C. An investigation of the intelligibility of the speech of the deaf. Genet. Psychol. Monogr., 25: , MONSEN, R.B. Voice quality and speech intelligibility amons deaf children. Amer. Ann Deaf, 128: 12-19, LAFON, C.J. A deficiência auditiva na criança, São Paulo, Manole, ITOH, M.; HORII, Y.; DANILOFF, G.R.; BINNIE, A.C. Selected aerodynamic characteristics of deaf individuals during various speech and monspeech tasks. Folia Phoniat, 34: , METZ, D.E.; WHITEHEAD, R.L.; WHITEHEAD, B.H. Mechanics of vocal fold vibration and laryngeal articulatory gestures produced by hearing impaired speakers. J. Speech Hear Res, 27: 62-69, METZ, D.E.; SAMAR, V.J.; SCHIAVETTI, N.; SITLER, R.W.; WHITEHEAD, R.L. Acoustic dimensions of hearing- impaired speakers intelligibility. J. Speech Hear. Res.; 28: , LING, D. & LING, A.H. Aural habilitation. The foundations of verbal learning in hearing- impaired children. Washington, D.C. The Alexander Graham Bell Association for the Deaf, p.

CARACTERÍSTICAS DA RESSONÂNCIA NO DEFICIENTE AUDITIVO CHARACTERISTICS OF THE RESSONS IN THE HEARING IMPAIRED

CARACTERÍSTICAS DA RESSONÂNCIA NO DEFICIENTE AUDITIVO CHARACTERISTICS OF THE RESSONS IN THE HEARING IMPAIRED CEFAC CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA VOZ CARACTERÍSTICAS DA RESSONÂNCIA NO DEFICIENTE AUDITIVO CHARACTERISTICS OF THE RESSONS IN THE HEARING IMPAIRED Regina Maura Doho Martins - especializanda

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA. Professor Bernardo Augusto. Fonética e Fonologia

LÍNGUA PORTUGUESA. Professor Bernardo Augusto. Fonética e Fonologia LÍNGUA PORTUGUESA Professor Bernardo Augusto Fonética e Fonologia Fonética articulatória é um dos principais ramos da FONÉTICA, que é a ciência responsável pelo estudo dos sons utilizados na linguagem

Leia mais

fonética aula 01 SAULO SANTOS APOIO PEDAÓGICO

fonética aula 01 SAULO SANTOS APOIO PEDAÓGICO fonética aula 01 SAULO SANTOS APOIO PEDAÓGICO 1. Fonéticas 2. Fonética vs. Fonologia 3. Aparelho fonador 4. Lugar de articulação 5. Modo de articulação CONTEÚDO O que estuda a Fonética? 1. FONÉTICAS 1.

Leia mais

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS Palavras Chave: Voz, Terminologia, Recursos Vocais. INTRODUÇÃO: Os avanços nos métodos de avaliação da voz mudaram

Leia mais

Formação da face Formação do lábio Formação do palato. Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem.

Formação da face Formação do lábio Formação do palato. Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem. Peterson-Falzone Formação da face Formação do lábio Formação do palato Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem. Fissura préforâme incisivo Fissura pósforâme incisivo Fissura transforâme

Leia mais

CURSO SAÚDE VOCAL. Material de Apoio CURSO SAÚDE VOCAL. Roteiro- aula 1. Teoria. Prática

CURSO SAÚDE VOCAL. Material de Apoio CURSO SAÚDE VOCAL. Roteiro- aula 1. Teoria. Prática Programa de Educação Corporativa CURSO SAÚDE VOCAL Material de Apoio CURSO SAÚDE VOCAL 1. Produção da voz, parâmetros vocal, relação corpovoz, treinamento vocal: método corporal e gargarejo 2. Desenvolvimento

Leia mais

Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman

Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman Apresentação: Cinthia Procópio (3º ano) Brenda Catalani (2º ano) Orientação: Fga. Thais Saters Participações: Prof. Dr. Adriano Yacubian Fernandes

Leia mais

INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON. Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr.

INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON. Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr. INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr. Coral da APPP A voz é o espelho da personalidade, e a senescência poderá ofuscar a imagem refletida. (GREENE,1989)

Leia mais

Características dos sons das vogais do português falado no Brasil

Características dos sons das vogais do português falado no Brasil Características dos sons das vogais do português falado no Brasil Benjamin Pereira dos Santos Siqueira benjamin_bps@hotmail.com Joyce Alvarenga de Faria joyce_alvar@hotmail.com Priscila Lemos Kallás Prof.

Leia mais

Características acústicas das vogais e consoantes

Características acústicas das vogais e consoantes Características acústicas das vogais e consoantes APOIO PEDAGÓGICO Prof. Cecília Toledo ceciliavstoledo@gmail. com http://fonologia.org/acustica.php Fonética acústica A Fonética acústica é um ramo da Fonética

Leia mais

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil Revista CEFAC ISSN: 1516-1846 revistacefac@cefac.br Instituto Cefac Brasil Cukier, Sabrina; Camargo, Zuleica ABORDAGEM DA QUALIDADE VOCAL EM UM FALANTE COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA: ASPECTOS ACÚSTICOS RELEVANTES

Leia mais

Fonologia Gerativa. Traços distintivos Redundância Processos fonológicos APOIO PEDAGÓGICO. Prof. Cecília Toledo

Fonologia Gerativa. Traços distintivos Redundância Processos fonológicos APOIO PEDAGÓGICO. Prof. Cecília Toledo Fonologia Gerativa Traços distintivos Redundância Processos fonológicos APOIO PEDAGÓGICO Prof. Cecília Toledo ceciliavstoledo@gmail. com PRESSUPOSTOS DA FONOLOGIA GERATIVA A gramática é concebida como

Leia mais

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame DISFONIA Justificativa Tipos N máximo de Videolaringoscopia: é um exame Disfonias Funcionais: São alterações realizado com anestesia tópica e permite uma detalhada avaliação da estrutura anatômica da hipofaringe

Leia mais

Programa Fonoaudiológico para Formação de Locutores de Rádio (PFFLR)

Programa Fonoaudiológico para Formação de Locutores de Rádio (PFFLR) Programa Fonoaudiológico para Formação de Locutores de Rádio (PFFLR) Módulo1- Oficina de Propriocepção Suporte Teórico: (1h 30min) 1. Conceitos básicos sobre anatomia e fisiologia do aparelho fonador,

Leia mais

MONITORAMENTO DA VELOCIDADE DA FALA EM PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA

MONITORAMENTO DA VELOCIDADE DA FALA EM PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA MONITORAMENTO DA VELOCIDADE DA FALA EM PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA Suzete CORREIA (1); Silvana C. COSTA (2); Fagner ASSIS (3); Hanniere FALCÃO (4); Náthalee ALMEIDA (5). (1) Centro Federal

Leia mais

VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO??

VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO?? UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO?? Apresentação: Caroline Pascon (2º ano) Daniele Istile (3º ano) Bárbara Camilo (4ºano) Orientação: Fga. Janine Ramos (Mestranda) Profaª

Leia mais

Fonética. Primeira semana do curso de Linguística II Aula 1 Professor Alessandro Boechat de Medeiros Departamento de Linguística e Filologia

Fonética. Primeira semana do curso de Linguística II Aula 1 Professor Alessandro Boechat de Medeiros Departamento de Linguística e Filologia Primeira semana do curso de Linguística II Aula 1 Professor Alessandro Boechat de Medeiros Departamento de Linguística e Filologia Fonética A fonética é a ciência que apresenta os métodos para a descrição,

Leia mais

Fonética articulatória. Fones consonantais

Fonética articulatória. Fones consonantais Fonética articulatória Fones consonantais Consoantes Segmentos/fones que são produzidos por meio de alguma constrição no aparelho fonador impedindo momentaneamente ou dificultando a passagem da corrente

Leia mais

Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade

Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade Laboratório de Investigação Fonoaudiológica em Fluência, Funções da Face e Disfagia (LIF-FFFD) Departamento de Fisioterapia,

Leia mais

VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho

VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho Voz Patologia da Voz Doença Profissional Locais de trabalho saudáveis O que é a voz A voz é o som produzido pela vibração das cordas vocais, na laringe, pelo

Leia mais

CURSO SAÚDE VOCAL. Material de Apoio. Roteiro- aula 2. Desenvolvimento da voz. Teoria. Prática

CURSO SAÚDE VOCAL. Material de Apoio. Roteiro- aula 2. Desenvolvimento da voz. Teoria. Prática Programa de Educação Corporativa CURSO SAÚDE VOCAL Material de Apoio Roteiro- aula 2 Teoria 1. Desenvolvimento da voz: evolução da voz do neonato ao senescente 2. Psicodinâmica vocal: impacto psicológico

Leia mais

CLASSES DE SONS (AGRUPAMENTO DE SONS QUE PARTILHAM

CLASSES DE SONS (AGRUPAMENTO DE SONS QUE PARTILHAM Rita Veloso FLUL 1 de 10 CLASSES DE SONS (AGRUPAMENTO DE SONS QUE PARTILHAM DETERMINADAS PROPRIEDADES) MODO DE ARTICULAÇÃO (MA) Classificação dos sons quanto à forma como são produzidos, i.e., em função

Leia mais

SDE0183 TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA Aula 5: Atividade Motora Adaptada as PcD s Auditivas

SDE0183 TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA Aula 5: Atividade Motora Adaptada as PcD s Auditivas SDE0183 TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA Aula 5: Atividade Motora Adaptada as PcD s Auditivas Objetivos desta aula: 1. Conceituar as DA s sob diferentes perspectivas; 2. Conhecer as diferentes

Leia mais

O APARELHO FONADOR. Um conjunto de órgãos e sistemas que são responsáveis pelo meio de comunicação mais evoluída no ser humano, A FALA.

O APARELHO FONADOR. Um conjunto de órgãos e sistemas que são responsáveis pelo meio de comunicação mais evoluída no ser humano, A FALA. O APARELHO FONADOR Um conjunto de órgãos e sistemas que são responsáveis pelo meio de comunicação mais evoluída no ser humano, A FALA. A voz é algo tão característico e importante como a nossa própria

Leia mais

A análise do transtorno fonológico utilizando diferentes medidas acústicas Pagan-Neves, LO & Wertzner, HF

A análise do transtorno fonológico utilizando diferentes medidas acústicas Pagan-Neves, LO & Wertzner, HF A análise do transtorno fonológico utilizando diferentes medidas acústicas Pagan-Neves, LO & Wertzner, HF Introdução: As análises instrumentais do transtorno fonológico, assim como em outros distúrbios

Leia mais

REABILITAÇÃO VOCAL EM UMA PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON: RELATO DE EXPERIÊNCIA

REABILITAÇÃO VOCAL EM UMA PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON: RELATO DE EXPERIÊNCIA REABILITAÇÃO VOCAL EM UMA PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON: RELATO DE EXPERIÊNCIA Mayara Kerolyn de Souza (1); Alcineide da Silva Pimenta (2); Patrícia Maria Lima da Silva (3); Ana Nery Barboza de Araújo

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TONICIDADE E DISTINÇÃO DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS NO PB

AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TONICIDADE E DISTINÇÃO DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS NO PB 3661 AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TONICIDADE E DISTINÇÃO DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS NO PB INTRODUÇÃO Francisco De Oliveira Meneses (UESB/ FAPESB) Vera PACHECO (UESB) As oclusivas são sons consonânticos

Leia mais

Escola Secundária Dr. Ginestal Machado

Escola Secundária Dr. Ginestal Machado Escola Secundária Dr. Ginestal Machado Planificação Anual da Disciplina de Voz 10º ano Curso Técnico Profissional de Artes do Espetáculo - Interpretação Departamento de Ciências Sociais e Humanas Ano Letivo

Leia mais

SIMONE MAGANHOTTO ZITTA CARACTERÍSTICAS VOCAIS DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA

SIMONE MAGANHOTTO ZITTA CARACTERÍSTICAS VOCAIS DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA SIMONE MAGANHOTTO ZITTA CARACTERÍSTICAS VOCAIS DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA Monografia apresentada ao CEFAC - Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica para a obtenção do certificado de conclusão do

Leia mais

Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000. Idade : 12 anos e 11 meses. Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011.

Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000. Idade : 12 anos e 11 meses. Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011. Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000 Idade : 12 anos e 11 meses Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011. Síndrome de Silver Russel Herança Autossômica Dominante ou Recessiva Múltiplas

Leia mais

Incidência dos distúrbios articulatórios compensatórios e de alterações vocais em indivíduos com seqüela de fissura de palato

Incidência dos distúrbios articulatórios compensatórios e de alterações vocais em indivíduos com seqüela de fissura de palato Incidência dos distúrbios articulatórios compensatórios e de alterações vocais em indivíduos com seqüela de fissura de palato PRISCILA MARIA TREZZA(UNINGÁ)¹ JOSIANE VIEIRA MARTINS(G-UNINGÁ) 2 RESUMO A

Leia mais

Mara Carvalho / Filipe Abreu. Jornadas Interdisciplinares sobre Tecnologias de Apoio Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra

Mara Carvalho / Filipe Abreu. Jornadas Interdisciplinares sobre Tecnologias de Apoio Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra Tecnologias de apoio diagnóstico da voz Mara Carvalho / Filipe Abreu Jornadas Interdisciplinares sobre Tecnologias de Apoio Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra 27 de Setembro de 2007 Índice

Leia mais

PADRÃO FORMÂNTICA DA VOGAL [A] REALIZADA POR CONQUISTENSES: UM ESTUDO COMPARATIVO

PADRÃO FORMÂNTICA DA VOGAL [A] REALIZADA POR CONQUISTENSES: UM ESTUDO COMPARATIVO Página 47 de 315 PADRÃO FORMÂNTICA DA VOGAL [A] REALIZADA POR CONQUISTENSES: UM ESTUDO COMPARATIVO Tássia da Silva Coelho 13 (UESB) Vera Pacheco 14 (UESB) RESUMO Este trabalho visou a avaliar a configuração

Leia mais

Uma abordagem fonética e acústica da técnica vocal

Uma abordagem fonética e acústica da técnica vocal - Uma abordagem fonética e acústica da técnica vocal COMUNICAÇÃO Marcos Sfredo Universidade de Brasília - marcos.sfredo@gmail.com Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar uma abordagem da técnica

Leia mais

A MATRIZ DE CONFUSÃO E A CONTAGEM FONÊMICA COMO PROTOCOLOS PARA A ANÁLISE DA ACLIMATIZAÇÃO

A MATRIZ DE CONFUSÃO E A CONTAGEM FONÊMICA COMO PROTOCOLOS PARA A ANÁLISE DA ACLIMATIZAÇÃO A MATRIZ DE CONFUSÃO E A CONTAGEM FONÊMICA COMO PROTOCOLOS PARA A ANÁLISE DA ACLIMATIZAÇÃO Palavras Chave: Matriz de Confusão, Contagem Fonêmica e Aclimatização Introdução O sistema auditivo é um dos que,

Leia mais

www.vivianemarques.com.br DISARTRIAS, DISPRAXIAS E AFASIAS Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestranda em Fonoaudiologia Chefe da Equipe de Fonoaudiologia do Hospital Ipanema Plus

Leia mais

Temas: A Voz e o Ouvido Humanos

Temas: A Voz e o Ouvido Humanos Biofísica Aulas Teóricas (20 de Maio de 2010) Temas: A Voz e o Ouvido Humanos A voz humana Definição No seu sentido mais restrito a voz corresponde aos sons produzidos pela vibração das cordas vocais.

Leia mais

REVISANDO... Articulação de consoantes e articulação de vogais. APOIO PEDAGÓGICO Prof. Cecília Toledo com

REVISANDO... Articulação de consoantes e articulação de vogais. APOIO PEDAGÓGICO Prof. Cecília Toledo com REVISANDO... Articulação de consoantes e articulação de vogais CRISTÓFARO SILVA, Thaïs. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2009. APOIO

Leia mais

Workshop Aspectos vocais do professor como recurso didático Dra. Marcia Menezes (Plenavox)

Workshop Aspectos vocais do professor como recurso didático Dra. Marcia Menezes (Plenavox) Workshop Aspectos vocais do professor como recurso didático Dra. Marcia Menezes (Plenavox) Generous support has been provided by our Platinum Sponsors: VOZ COMUNICA ANTES DAS PALAVRAS 1 VOZ COMUNICA ANTES

Leia mais

LESÕES DE BORDA DE PREGAS VOCAIS E TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO

LESÕES DE BORDA DE PREGAS VOCAIS E TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO 134 LESÕES DE BORDA DE PREGAS VOCAIS E TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO Vocal folds edge lesions and maximum phonation times Bárbara Costa Beber (1), Carla Aparecida Cielo (2), Márcia Amaral Siqueira (3) RESUMO

Leia mais

Medicamentos e voz: será que existe relação?

Medicamentos e voz: será que existe relação? Medicamentos e voz: será que existe relação? Apresentação: Gabriele de Luccas; Maria Gabriela Cavalheiro Orientação: Carla Xavier (Consultora Vocal) Convidados: PET Farmácia da Unifal-MG; Sandra Marchesano

Leia mais

Medidas de inteligibilidade da fala: influência da análise da transcrição e do estímulo de fala.

Medidas de inteligibilidade da fala: influência da análise da transcrição e do estímulo de fala. Medidas de inteligibilidade da fala: influência da análise da transcrição e do estímulo de fala. Palavras-Chave: Inteligibilidade da Fala; Medidas de Produção da Fala; Fala. Introdução Apesar de seu amplo

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Pró-Reitoria de Graduação Pró-Reitoria de Recursos Humanos. Projeto de Atualização Pedagógica - PAP

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Pró-Reitoria de Graduação Pró-Reitoria de Recursos Humanos. Projeto de Atualização Pedagógica - PAP Universidade Federal do Rio Grande do Norte Pró-Reitoria de Graduação Pró-Reitoria de Recursos Humanos Projeto de Atualização Pedagógica - PAP Bem Estar Vocal Profa. Dra. Lourdes Bernadete Rocha de Souza

Leia mais

Ao meu pai, Keiichi Hanayama, à minha mãe, Maria Nilza Hanayama, meus exemplos de sabedoria, dignidade e ética. Com dedicação incondicional,

Ao meu pai, Keiichi Hanayama, à minha mãe, Maria Nilza Hanayama, meus exemplos de sabedoria, dignidade e ética. Com dedicação incondicional, Ao meu pai, Keiichi Hanayama, à minha mãe, Maria Nilza Hanayama, meus exemplos de sabedoria, dignidade e ética. Com dedicação incondicional, ensinam-me as verdadeiras lições da vida. Aos meus grandes mestres,

Leia mais

Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti

Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti Disfonia é um transtorno vocal em que a produção vocal é realizada com esforço, sem harmonia

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE TEMPO MÁXIMO DE FONAÇÃO, ESTATURA E IDADE EM CRIANÇAS DE 8 A 10 ANOS

RELAÇÃO ENTRE TEMPO MÁXIMO DE FONAÇÃO, ESTATURA E IDADE EM CRIANÇAS DE 8 A 10 ANOS RELAÇÃO ENTRE TEMPO MÁXIMO DE FONAÇÃO, ESTATURA E IDADE EM CRIANÇAS DE 8 A 10 ANOS Palavras chaves: Testes respiratórios, avaliação, voz. Introdução O Tempo Máximo de Fonação (TMF) é um teste objetivo

Leia mais

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS E TERMOS DESCRITIVOS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS E TERMOS DESCRITIVOS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA Faculdade de Fonoaudiologia TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS E TERMOS DESCRITIVOS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS Cristina Canhetti Alves Gabriella

Leia mais

Características Vocais de Cantores Populares da Cidade e João Pessoa Vocal Characteristics of Folk Singers in the city of João Pessoa

Características Vocais de Cantores Populares da Cidade e João Pessoa Vocal Characteristics of Folk Singers in the city of João Pessoa PESQUISA Revista Brasileira de Ciências da Saúde Research DOI:10.4034/RBCS.2014.18.01.03 Volume 18 Número 1 Páginas 21-26 2014 ISSN 1415-2177 Características Vocais de Cantores Populares da Cidade e João

Leia mais

ANÁLISE DA VOZ DE DEFICIENTES AUDITIVOS PÓS-LINGUAIS PRÉ E PÓS USO DE IMPLANTE COCLEAR

ANÁLISE DA VOZ DE DEFICIENTES AUDITIVOS PÓS-LINGUAIS PRÉ E PÓS USO DE IMPLANTE COCLEAR ANÁLISE DA VOZ DE DEFICIENTES AUDITIVOS PÓS-LINGUAIS PRÉ E PÓS USO DE IMPLANTE COCLEAR Introdução: O feedback auditivo propicia o monitoramento e a calibração da articulação e da produção acústica dos

Leia mais

Efeito da Oscilação Oral de Alta Frequência Sonorizada na voz e na propriocepção de disfônicos

Efeito da Oscilação Oral de Alta Frequência Sonorizada na voz e na propriocepção de disfônicos Efeito da Oscilação Oral de Alta Frequência Sonorizada na voz e na propriocepção de disfônicos Beatriz Dantas Marotti, Larissa Thaís Donalonso Siqueira, Thaís Saters, Alcione Ghedini Brasolotto, Kelly

Leia mais

Fonética acústica: Propriedades suprassegmentais APOIO PEDAGÓGICO. KENT, Ray, READ, Charles. Análise acústica da Fala São Paulo : Cortez, 2015

Fonética acústica: Propriedades suprassegmentais APOIO PEDAGÓGICO. KENT, Ray, READ, Charles. Análise acústica da Fala São Paulo : Cortez, 2015 Fonética acústica: Propriedades suprassegmentais KENT, Ray, READ, Charles. Análise acústica da Fala São Paulo : Cortez, 2015 APOIO PEDAGÓGICO Prof. Cecília Toledo ceciliavstoledo@gmail. com Segmentos da

Leia mais

Descubra os 3 itens essenciais para o bom desenvolvimento da fala do seu filho! DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRA. FONOAUDIÓLOGA CRFa

Descubra os 3 itens essenciais para o bom desenvolvimento da fala do seu filho! DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRA. FONOAUDIÓLOGA CRFa Descubra os 3 itens essenciais para o bom desenvolvimento da fala do seu filho! DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRA FONOAUDIÓLOGA CRFa. 2-556 Sobre a autora DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRA FONOAUDIÓLOGA CRFa. 2-5567 É a idealizadora

Leia mais

CROMATISMO NA HARMÔNICA DIATÔNICA

CROMATISMO NA HARMÔNICA DIATÔNICA CROMATISMO NA HARMÔNICA DIATÔNICA Andar com apenas uma harmônica e tocar com todo mundo, em vários sons e tons, é certamente uma imagem bem tradicional do imaginário popular sobre a figura do gaitista.

Leia mais

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Modulo VI

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Modulo VI CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Modulo VI - Desenvolvimento da Linguagem Oral - Transtornos da Linguagem Oral Profa. Juliana M. Ricardo Fonoaudióloga/Psicopedagoga

Leia mais

Condições de variabilidade da fluência de fala

Condições de variabilidade da fluência de fala DIA INTERNACIONAL DE ATENÇÃO À GAGUEIRA 9º EVENTO DA CIDADE DE SÃO PAULO GAGUEIRA: Apoiando-nos mutuamente DIAG 2013 Condições de variabilidade da fluência de fala Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO AUDITIVA E ANÁLISE ACÚSTICA DA EMISSÃO Y-BUZZ DE LESSAC COMPARADA À EMISSÃO HABITUAL ESTUDO COM ATORES Autora: Viviane M.O. Barrichelo O

IDENTIFICAÇÃO AUDITIVA E ANÁLISE ACÚSTICA DA EMISSÃO Y-BUZZ DE LESSAC COMPARADA À EMISSÃO HABITUAL ESTUDO COM ATORES Autora: Viviane M.O. Barrichelo O O COMPORTAMENTO VOCAL DIANTE DO EFEITO LOMBARD EM MULHERES COM DISFONIA FUNCIONAL Autora: Marina Carpintéro Lauer Orientadora: Dra.Mara Behlau Co-orientadora: Ms. Ana Lúcia Spina Ano: 2006 Resumo: Avaliar

Leia mais

Guia de. Saúde Vocal. O seu companheiro de trabalho!

Guia de. Saúde Vocal. O seu companheiro de trabalho! Guia de Saúde Vocal O seu companheiro de trabalho! Elaboração/Arte: Joseilma de Azevedo Garrido Impressão: Gráfica Universitária É com imensa satisfação que o Serviço de Promoção à Saúde e Qualidade de

Leia mais

COMO A VOZ É PRODUZIDA?

COMO A VOZ É PRODUZIDA? Prezado Servidor, Docente e Técnico Administrativo, Esta cartilha tem como principal objetivo fornecer informações importantes sobre a produção e funcionamento de sua voz. A saúde vocal é considerada um

Leia mais

Avaliação da voz e inteligibilidade da fala de surdos antes e. depois da terapia fonoaudiológica com recurso. computadorizado

Avaliação da voz e inteligibilidade da fala de surdos antes e. depois da terapia fonoaudiológica com recurso. computadorizado DANIELE CRISTINA JERONYMO LOPES Avaliação da voz e inteligibilidade da fala de surdos antes e depois da terapia fonoaudiológica com recurso computadorizado Dissertação apresentada ao Programa de Fisiopatologia

Leia mais

O Profissional da Voz

O Profissional da Voz Elaborado pela Fga. Carolina Ghelli O Profissional da Voz É o indivíduo que depende de uma certa produção e/ou qualidade vocal específica para sua sobrevivência profissional. (Vilkman, 2000). Os profissionais

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE DURAÇÃO SEGMENTAL E PERCEPÇÃO DE FRICATIVAS SURDAS E SONORAS

RELAÇÃO ENTRE DURAÇÃO SEGMENTAL E PERCEPÇÃO DE FRICATIVAS SURDAS E SONORAS 3378 RELAÇÃO ENTRE DURAÇÃO SEGMENTAL E PERCEPÇÃO DE FRICATIVAS SURDAS E SONORAS Audinéia Silva (UESB/ FAPESB) Vera PACHECO (UESB) 1) CONSIDERAÇÕES GERAIS 1.1) Duração segmental Em algumas línguas, como

Leia mais

Figura 1. A cadeia da fala (GARMAN, 1990)

Figura 1. A cadeia da fala (GARMAN, 1990) Fonética Acústica O processamento da linguagem envolve falante e ouvinte. O falante monitora a sua própria fala através do feedback (ouve o que ele próprio fala) fenômeno importante para a manutenção de

Leia mais

Marina Emília Pereira Andrade

Marina Emília Pereira Andrade Marina Emília Pereira Andrade Estudo da relação entre o processamento temporal e a consciência fonológica Trabalho apresentado à banca examinadora para a conclusão do Curso de Fonoaudiologia da Universidade

Leia mais

IMPLICAÇÕES DA AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO DO VOT NA PERCEPÇÃO DE CONSOANTES OCLUSIVAS 1

IMPLICAÇÕES DA AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO DO VOT NA PERCEPÇÃO DE CONSOANTES OCLUSIVAS 1 31 de 368 IMPLICAÇÕES DA AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO DO VOT NA PERCEPÇÃO DE CONSOANTES OCLUSIVAS 1 Renato Abreu Soares * (Uesb) Vera Pacheco ** (Uesb) RESUMO Modificações na constituição intrínseca dos segmentos

Leia mais

mecanismo humano de produção de fala mecanismo humano de produção de fala AVPV ESS.IPS 29,30.nov.13

mecanismo humano de produção de fala mecanismo humano de produção de fala AVPV ESS.IPS 29,30.nov.13 AVPV ESS.IPS 29,30.nov.13 ajf@fe.up.pt.:31:. mecanismo humano de produção de fala AVPV ESS.IPS 29,30.nov.13 ajf@fe.up.pt.:32:. modo de articulação fluxo periódico de ar por vibração das pregas vocais sons

Leia mais

Diagnóstico Diferencial

Diagnóstico Diferencial Diagnóstico Diferencial M.Sc. Profª Fgª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar da UVA Docente do Mestrado

Leia mais

ROTEIRO DE AQUECIMENTO VOCAL

ROTEIRO DE AQUECIMENTO VOCAL ROTEIRO DE AQUECIMENTO VOCAL Luciana Justino A Música Litúrgica na Santa Missa www.lucianajustino.com.br Acesse o artigo sobre aquecimento vocal aqui. PRIMEIRA FASE: AQUECIMENTO CORPORAL AQUECIMENTO GERAL

Leia mais

Voz ressoante em alunos de teatro: correlatos perceptivoauditivos e acústicos da emissão treinada Y-Buzz de Lessac

Voz ressoante em alunos de teatro: correlatos perceptivoauditivos e acústicos da emissão treinada Y-Buzz de Lessac Voz ressoante em alunos de teatro: correlatos perceptivoauditivos e acústicos da emissão treinada Y-Buzz de Lessac Palavras-chave: treinamento da voz; acústica da fala; percepção-auditiva Introdução e

Leia mais

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO VOCAL DO DEFICIENTE AUDITIVO

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO VOCAL DO DEFICIENTE AUDITIVO 404 Prado AC PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO VOCAL DO DEFICIENTE AUDITIVO Principal features of hearing impaired s voice production Aline do Carmo Prado (1) RESUMO Objetivo: descrever as principais

Leia mais

Análise da comunicação oral, condições de trabalho e sintomas vocais de professores de curso pré-vestibular.

Análise da comunicação oral, condições de trabalho e sintomas vocais de professores de curso pré-vestibular. Análise da comunicação oral, condições de trabalho e sintomas vocais de professores de curso pré-vestibular. Descritores: comunicação; qualidade da voz; sinais; sintomas; fala. INTRODUÇÃO Professores são

Leia mais

Eletroglotografia em crianças com e sem Transtorno Fonológico

Eletroglotografia em crianças com e sem Transtorno Fonológico Eletroglotografia em crianças com e sem Transtorno Fonológico Palavras-chave: Linguagem Infantil, Transtornos do Desenvolvimento da Linguagem, Distúrbios da fala Agradecimento FAPESP: 05/50465-3 Introdução:

Leia mais

Curso de Preparação de Palestrantes Espíritas

Curso de Preparação de Palestrantes Espíritas Curso de Preparação de Palestrantes Espíritas -8h Recepção -8h Café e Música no salão -8h30 Comentário do 4º Encontro -8h35 Vídeo para análise -8h50 - Mensagem inicial -8h55 Prece de abertura TURMA AGOSTO/2018

Leia mais

Tecnologias Computacionais Aplicadas À Análise De Sinais De Voz

Tecnologias Computacionais Aplicadas À Análise De Sinais De Voz Tecnologias Computacionais Aplicadas À Análise De Sinais De Voz Charles Alexandre Blumm, José Luis Gómez Cipriano Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas (ICET) Centro Universitário Feevale Campus

Leia mais

VOGAIS NASAIS E NASALIZADAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: PRELIMINARES DE UMA ANÁLISE DE CONFIGURAÇÃO FORMÂNTICA

VOGAIS NASAIS E NASALIZADAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: PRELIMINARES DE UMA ANÁLISE DE CONFIGURAÇÃO FORMÂNTICA Página 27 de 315 VOGAIS NASAIS E NASALIZADAS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: PRELIMINARES DE UMA ANÁLISE DE CONFIGURAÇÃO FORMÂNTICA Luiz Carlos da Silva Souza 7 (UESB/Fapesb) Vera Pacheco 8 (UESB) RESUMO Este

Leia mais

P7 Ondas estacionárias, ressonância e produção da voz. Ficha resolvida

P7 Ondas estacionárias, ressonância e produção da voz. Ficha resolvida P7 Ondas estacionárias, ressonância e produção da voz Ficha resolvida 1. Numa onda estacionária numa coluna fechada numa das extremidades a) O número de nodos é sempre inferior ao número de antinodos b)

Leia mais

Parâmetros acústicos das líquidas do Português Brasileiro no transtorno fonológico***

Parâmetros acústicos das líquidas do Português Brasileiro no transtorno fonológico*** Luciana de Oliveira Pagan-Neves* Haydée Fiszbein Wertzner** Parâmetros acústicos das líquidas do Português Brasileiro no transtorno fonológico*** Acoustical parameters of Brazilian Portuguese liquids in

Leia mais

Boa Prova e... Aquele Abraço!!!!!!!! Virgílio.

Boa Prova e... Aquele Abraço!!!!!!!! Virgílio. PROVA DE FÍSICA 3 o TRIMESTRE DE 2015 PROF. VIRGÍLIO NOME Nº 9º ANO Olá, caro(a) aluno(a). Segue abaixo uma série de exercícios que têm, como base, o que foi trabalhado em sala de aula durante todo o ano.

Leia mais

Palavras-Chave: deficiência auditiva, inspeção acústica, estratégias terapêuticas. Área: Audição

Palavras-Chave: deficiência auditiva, inspeção acústica, estratégias terapêuticas. Área: Audição Repercussões clínicas da utilização da inspeção acústica: avaliação e terapia de crianças pequenas com deficiência auditiva. Pessoa, A N; Novaes, B A C CeAC/Derdic, PUC-SP Palavras-Chave: deficiência auditiva,

Leia mais

PP CONSIDERAÇÕES SOBRE DESENVOLVIMENTO FONOLÓGICO E DESVIOS DA FALA NO PORTUGUÊS

PP CONSIDERAÇÕES SOBRE DESENVOLVIMENTO FONOLÓGICO E DESVIOS DA FALA NO PORTUGUÊS ISSN 1647-3485 / CADERNOS DE COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM VOL'02-2010 / PP. 93-102 CONSIDERAÇÕES SOBRE DESENVOLVIMENTO FONOLÓGICO E DESVIOS DA FALA NO PORTUGUÊS GILCELIA SUMAN MARTINS (*), MARISA SACALOSKI

Leia mais

Plano de Ensino da Disciplina

Plano de Ensino da Disciplina Disciplina: Fonética Clínica Código da disciplina: LIN012 Classificação: Obrigatória (OB) Plano de Ensino da Disciplina Unidade/Departamento: Faculdade de Letras Período do Curso: 2º período N.º de créditos:

Leia mais

VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VOZES ADAPTADAS E DISFÔNICAS

VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VOZES ADAPTADAS E DISFÔNICAS VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VOZES ADAPTADAS E DISFÔNICAS Autores: Márcia Menezes, Maysa T. Ubrig-Zancanella, Maria Gabriela B. Cunha, Gislaine Cordeiro e Kátia Nemr

Leia mais

Sistema Estomatognático

Sistema Estomatognático Sistema Estomatognático Profª Viviane Marques @vivianemarquesfono @fonovim www.fonovim.com.br Acervo pessoal: Viviane Marques Exibição das fotos autorizadas pelo responsável. Conceito da formação de

Leia mais

SAÚDE VOCAL E O PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL DO PRIMEIRO AO QUINTO ANO

SAÚDE VOCAL E O PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL DO PRIMEIRO AO QUINTO ANO SAÚDE VOCAL E O PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL DO PRIMEIRO AO QUINTO ANO Autora: Conceição de Maria Aguiar Costa Melo Mestre Fonoaudióloga Docente na Faculdade Pitágoras de Imperatriz conceicaoaguiar@oi.com.br

Leia mais

O ESTUDO DA PRODUÇÃO DA FALA ATRAVÉS DA ANÁLISE DE ESPECTROS DE TUBOS SONOROS

O ESTUDO DA PRODUÇÃO DA FALA ATRAVÉS DA ANÁLISE DE ESPECTROS DE TUBOS SONOROS O ESTUDO DA PRODUÇÃO DA FALA ATRAVÉS DA ANÁLISE DE ESPECTROS DE TUBOS SONOROS Cristiane R. C. Tavolaro 1 [cris@pucsp.br] Marisa A. Cavalcante 2 [marisac@pucsp.br ] Bruno Sinopoli de Menezes 3 [brudil@uol.com.br]

Leia mais

AVALIAÇÃO VOCAL EM CRIANÇAS DISFÔNICAS ANTES E APÓS INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM GRUPO

AVALIAÇÃO VOCAL EM CRIANÇAS DISFÔNICAS ANTES E APÓS INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM GRUPO ESTUDO DE CASO AVALIAÇÃO VOCAL EM CRIANÇAS DISFÔNICAS ANTES E APÓS INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM GRUPO Vocal evaluation in the children with voice disorders before and after of this speech voice therapy

Leia mais

Estudos atuais Transtorno Fonológico

Estudos atuais Transtorno Fonológico Estudos atuais Transtorno onológico Profa Dra Haydée iszbein Wertzner Profa Associada do Departamento de isioterapia, onoaudiologia e Terapia Ocupacional MUSP Wertzner, H TRANSTORNO ONOÓGICO Alteração

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUICÃO I) APRESENTAÇÃO

TÍTULO: AUTORES: INSTITUICÃO I) APRESENTAÇÃO TÍTULO: OFICINA DA VOZ: ALTERNATIVA DE AÇÃO PREVENTIVA COM EDUCADORES DO PROJETO PAZ E CIDADANIA NAS ESCOLAS E NO BAIRRO AUTORES: Juliana Bianca Lins de Medeiros; Luciane Spinelli Pessoa; Maria das Graças

Leia mais

Thalita Evaristo Couto Dias

Thalita Evaristo Couto Dias Thalita Evaristo Couto Dias ANÁLISE DA VARIAÇÃO PROSÓDICA EM DIFERENTES ESTILOS DE REPORTAGENS TELEJORNALÍSTICAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal de Minas Gerais - Faculdade

Leia mais

Foram considerados como participantes desse estudo, adultos com. idade entre 18 e 45 anos, alunos do curso profissionalizante de Radialista

Foram considerados como participantes desse estudo, adultos com. idade entre 18 e 45 anos, alunos do curso profissionalizante de Radialista Método 43 PARTICIPANTES Foram considerados como participantes desse estudo, adultos com idade entre 18 e 45 anos, alunos do curso profissionalizante de Radialista Setor Locução do SENAC, com ensino fundamental

Leia mais

FONOAUDIOLOGIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO

FONOAUDIOLOGIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO Hospital Universitário FONOAUDIOLOGIA PARTE I: Múltipla Escolha Hospital Universitário 01 São

Leia mais

Palavras-chave: Acústica - Fonética - Música

Palavras-chave: Acústica - Fonética - Música Canto belting em inglês e português: Ajustes do trato vocal, características acústicas, perceptivo-auditivas, descrição fonológica e fonética das vogais Palavras-chave: Acústica - Fonética - Música INTRODUÇÃO:

Leia mais

Respirar pela boca prejudica o desenvolvimento do rosto

Respirar pela boca prejudica o desenvolvimento do rosto Respirar pela boca prejudica o desenvolvimento do rosto Respirar pela boca pode causar anomalias dentofaciais (ortopédicas e ortodônticas) e distúrbios do sono. Evitar isto é fundamental, tanto na infância

Leia mais

MOVIMENTOS FACIAIS E CORPORAIS E PERCEPÇÃO DE ÊNFASE E ATENUAÇÃO 1

MOVIMENTOS FACIAIS E CORPORAIS E PERCEPÇÃO DE ÊNFASE E ATENUAÇÃO 1 MOVIMENTOS FACIAIS E CORPORAIS E PERCEPÇÃO DE ÊNFASE E ATENUAÇÃO 1 Vera PACHECO (Laboratório de Pesquisa e Estudos em Fonética e Fonologia/UESB) vera.pacheco@gmail.com Durante uma conversa, os falantes

Leia mais

Comunicação e Atendimento

Comunicação e Atendimento Comunicação e Atendimento A Voz e suas Funções Professora Amanda Lima Tegon www.acasadoconcurseiro.com.br Comunicação e Atendimento A VOZ E SUAS FUNÇÕES A voz humana é um fenômeno que existe desde o nascimento,

Leia mais

Avaliação Fonoaudiológica em Neurologia / Educação: Linguagem e Fonologia.

Avaliação Fonoaudiológica em Neurologia / Educação: Linguagem e Fonologia. Avaliação Fonoaudiológica em Neurologia / Educação: Linguagem e Fonologia. Fgo. Dr. Fábio Henrique Pinheiro Fonoaudiológo. Doutor em Educação UNESP/SP. Pós Doutor Universidad Católica de Valencia/ESP.

Leia mais

Introdução. Acenísia Rodrigues Souza de Azevedo Universidade Federal da Bahia

Introdução. Acenísia Rodrigues Souza de Azevedo Universidade Federal da Bahia Aplicações de Técnicas e Exercícios Vocais para o Aprimoramento do Canto Individual e Coletivo: um relato de experiência sobre as práticas profissionais em múltiplos espaços musicais Acenísia Rodrigues

Leia mais

Hipótese 1 Em relação à freqüência fundamental da voz, os grupos. diferenciam-se, sendo que o grupo de pesquisa apresentará redução da

Hipótese 1 Em relação à freqüência fundamental da voz, os grupos. diferenciam-se, sendo que o grupo de pesquisa apresentará redução da Discussão 93 Hipótese 1 Em relação à freqüência fundamental da voz, os grupos diferenciam-se, sendo que o grupo de pesquisa apresentará redução da freqüência fundamental (agravamento da voz) após a conclusão

Leia mais

Guia Norteador sobre a CIF em Fonoaudiologia

Guia Norteador sobre a CIF em Fonoaudiologia Guia Norteador sobre a CIF em Fonoaudiologia Elaboração: Conselho Federal de Fonoaudiologia Assessoria Técnica: Eduardo Santana de Araujo (membro do GT do COFFITO e Coordenador do Programa HODU-CIF Brasil

Leia mais

Boletim COMVOZ n o. 1

Boletim COMVOZ n o. 1 Boletim COMVOZ n o. 1 O COMITÊ BRASILEIRO MULTIDISCIPLINAR DE VOZ OCUPACIONAL, órgão interdisciplinar composto por membros pela Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABLV), Associação Brasileira de

Leia mais

1 DEFERIDO 1 INDEFERIDO São Luís, 29 de fevereiro de 2008. O assunto Fissura Lábio-Palatina: avaliação, não estava previsto no edital. [...

1 DEFERIDO 1 INDEFERIDO São Luís, 29 de fevereiro de 2008. O assunto Fissura Lábio-Palatina: avaliação, não estava previsto no edital. [... QUESTÃO: 39 O assunto Fissura Lábio-Palatina: avaliação, não estava previsto no edital. O sistema de ressonância é considerado como o conjunto de elementos do aparelho fonador que moldam e projetam o som

Leia mais