N/Referência: PROC. C.C. 109/2012 SJC-CC Data de homologação: Pedido de consulta formulado pela senhora do conservadora do registo civil.

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1 N.º 06/ CC /2014 N/Referência: PROC. C.C. 109/2012 SJC-CC Data de homologação: Consulente: Conservatória do Registo Civil de. Assunto: Pedido de consulta formulado pela senhora do conservadora do registo civil. Palavras-chave: Assento de nascimento Retificação da naturalidade do registado Processo de justificação administrativa ou processo de justificação judicial. A Senhora Conservadora da Conservatória do Registo Civil de. viu-se confrontada com situação semelhante à apreciada no Parecer da Procuradoria-Geral da República proferido no processo nº 79/91, homologado pelo Senhor Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Justiça e publicado no D.R., II Série, nº 27, de 2 de fevereiro de 1994, págs. 990 a 995, Parecer que termina com as seguintes conclusões: 1ª Nos termos do artigo 125º, nº 2, do Código do Registo Civil, podem os pais, por acordo manifestado no ato da declaração de nascimento do filho, optar pela naturalidade do lugar do território português correspondente à residência habitual da mãe do registando, efetuando-se, porém, o registo com a naturalidade do lugar do mesmo território em que o nascimento ocorreu na hipótese de desacordo; 2ª Lavrado o assento de nascimento com base em declaração de um só dos progenitores e optando-se nesta declaração pela naturalidade da residência habitual da mãe sem que no ato se tenha revelado ao funcionário a existência de acordo dos pais nesse sentido, verifica-se um vício do registo no tocante à menção daquela naturalidade; 3ª O vício do registo assim ocorrente é insanável por via administrativa nos termos dos preceitos conjugados dos artigos 309º, nº 1, e 115º, nº 3, do Código do Registo Civil, dado o desconhecimento sobre a existência, no momento da declaração, do acordo dos pais, pressuposto da atribuição da naturalidade da residência habitual da mãe, e as dúvidas por isso subsistentes acerca deste elemento de identificação do registando; 4ª À retificação da irregularidade motivada pelo vício aludido é, pois, aplicável, nos termos do artigo 299º, nº 2, do Código do Registo Civil, o processo de justificação judicial. 1/8

2 Refere a Senhora Conservadora ter sido lavrado na referida Conservatória em 15 de novembro de 2012, por declaração direta do progenitor, o assento de nascimento de seu filho nascido no dia 11 anterior; decorrida uma semana sobre a data do registo foi manifestada pessoalmente pela mãe do registado a sua discordância quanto à menção da naturalidade do recém-nascido a da residência habitual da mãe: freguesia de Madalena, concelho de Vila Nova de Gaia e querer substituí-la pelo local de nascimento do menor; e daí pretender a retificação da naturalidade do filho para freguesia de Ramalde, concelho do Porto; e tendo sido informada que, para o efeito, seria necessário provar a inexistência de acordo dos pais quanto à opção da residência habitual da mãe como naturalidade do registado, ambos os progenitores informaram posteriormente que não se tratou de desacordo mas apenas de um mal-entendido do declarante acerca da naturalidade aquando da feitura do assento e pretenderem a retificação para o local do nascimento do menor: freguesia de Ramalde, concelho do Porto. Considera a mesma Senhora Conservadora que a situação em concreto não envolve qualquer dúvida sobre a identidade das pessoas a quem o registo respeita; e dada a evolução legislativa entretanto ocorrida nomeadamente a publicação de novo Código do Registo Civil (que passaremos a designar CRC), aprovado pelo Decreto-Lei (abreviado infra para DL) nº 131/95, de 6 de junho, que aponta a competência do processo de justificação judicial para a retificação do registo unicamente quando se suscitem dúvidas acerca das pessoas a quem o mesmo respeita, e visto o processo de justificação administrativa ter passado a ser atualmente o próprio para retificação de vício que torne o registo juridicamente inexistente ou nulo, bem como quando esteja em causa o estabelecimento da filiação, matérias anteriormente reservadas ao processo de justificação judicial entende a Senhora Conservadora ser inaplicável o mencionado Parecer da Procuradoria-Geral da República, cuja doutrina assenta no pressuposto de que a falta de acordo dos pais na opção da naturalidade do registado, aquando da feitura do registo, suscita sempre dúvidas sobre a identidade das pessoas a quem o registo respeita, o que in casu não se verifica. Submetida a matéria a apreciação do Setor Técnico Jurídico (STJ), este, embora reconhecendo que posteriormente ao mencionado Parecer o registo civil passou a reger-se por novo Código e toda a evolução legislativa tem sido no sentido de simplificar, desburocratizar e transferir para as conservatórias competências inicialmente dos tribunais, opinou que, por as normas jurídicas aplicáveis não terem sofrido alteração que afaste a obediência à doutrina do Parecer, o nele decidido continua a vincular estes Serviços, em conformidade com o então preceituado no artº 40º, nº 1 da Lei nº 47/86, de 15 de outubro (Lei Orgânica do Ministério Público) e atualmente no artº 43º, nº 1 da Lei nº 60/98, de 27 de agosto (Estatuto do Ministério Público). 2/8

3 Termina, no entanto, por sugerir que a questão seja colocada à apreciação deste Conselho Consultivo, o que mereceu a aprovação superior. Cumpre, pois, apreciar. A solução adotada no Parecer em questão assenta, de útil e resumidamente, nas seguintes considerações: 1. Quando o nascimento de um filho é declarado apenas por um dos progenitores, à opção da indicação da residência habitual da mãe como naturalidade do registando não se aplica a presunção estabelecida no art. 1902º, nº 1 do Código Civil porque a lei (nesta norma e no art. 125º, nº 2 do CRC de então) exige o acordo efetivo entre os pais; 2. O erro na menção da naturalidade consubstancia vício de registo, que é cognoscível em ação de registo processo de justificação judicial ou processo de justificação administrativa - e não em ação de estado ; 3. As dúvidas sobre a existência ou inexistência desse acordo no momento da declaração acarretam também dúvidas sobre a identidade das pessoas a quem o registo respeita; 4. À retificação do erro sobre a naturalidade é aplicável o processo de justificação judicial. Como o Parecer explicitamente refere, o mesmo baseia-se no pressuposto de que havendo uma irregularidade quanto a determinado elemento de identificação, é natural que a identidade da pessoa possa resultar afetada em maior ou menor grau, e a lei não desejou confiar à decisão de uma entidade não judicial, em processo simplificado de justificação administrativa, a correção do vício, quando possam ainda subsistir dúvidas acerca da identidade da pessoa a quem o elemento respeita. Dúvidas, necessariamente, motivadas pelo elemento de identificação em causa. Ora, como o STJ sustenta, o conceito legal de naturalidade imposto pelo artº. 125º, nº 2 do Código do Registo Civil de 1978 com a redação dada pelo DL nº 379/82, de 14 de setembro, em vigor à data do Parecer e que foi adotado, como o preâmbulo daquele DL nº 379/82 justifica, para dar resposta adequada ao crescente recurso à assistência hospitalar no parto e à inexistência de maternidades em numerosos concelhos do país, com a 3/8

4 consequente acentuada diminuição dos naturais desses concelhos caso a naturalidade continuasse a ter de coincidir apenas com o lugar onde o nascimento ocorreu permanece integralmente reproduzido na lei vigente no artº 101º, nº 2 do CRC aprovado pelo DL nº 131/95, de 6 de junho, que dispõe: Para efeitos dos assentos de nascimento ocorrido em território português, a lavrar após a entrada em vigor deste diploma e de que não haja registo anterior, considera-se naturalidade o lugar em que o nascimento ocorreu ou o lugar, em território português, da residência habitual da mãe do registando, à data do nascimento, cabendo a opção ao registando, aos pais, a qualquer pessoa por eles incumbida de prestar a declaração ou a quem tenha o registando a seu cargo; na falta de acordo entre os pais, a naturalidade será a do lugar do nascimento. Mas se assim para o conceito de naturalidade, outro tanto não ocorre no concernente à forma do processo apontado como o próprio pelo Parecer. Na verdade, quer o CRC de 1995, quer sobretudo os diplomas que posteriormente alteraram os normativos em questão (DL nº 36/97, de 31 de janeiro, DL nº 272/2001, de 12 de outubro, DL nº 273/2001, de 13 de outubro, e DL nº 324/2007, de 28 de setembro) contêm preceitos que modificam substancialmente os domínios de aplicação de cada uma das formas dos processos comuns de registo o processo de justificação judicial e o processo de justificação administrativa destruindo por completo os alicerces legais em que assentou a doutrina do Parecer e obstaculizando ipso facto a sua aplicação. Meridianamente elucidativos das razões e dos propósitos que informaram o novo Código do Registo Civil e os citados Decretos-Leis que lhe introduziram alterações, são os preâmbulos de tais diplomas, em que foram sendo sucessivamente ampliadas as competências das conservatórias do registo civil e reduzido o âmbito de aplicação do processo de justificação judicial. Em paralelo, é realçada neles, por um lado, a cuidada preparação técnico-jurídica reconhecida aos conservadores do registo civil (v. preâmbulo do Código), sem deixar de contar com as garantias de segurança proporcionadas pelos oficiais públicos das conservatórias do registo civil (cfr. o do DL nº 324/2007) e é sublinhado, por outro lado, o propósito de facilitação da vida dos utentes e simplificação e desburocratização de procedimentos (conf. também o preâmbulo do Código), permitindo uma maior desconcentração de competências com a concomitante celeridade na resposta dos serviços (DL nº 36/97) de forma a imprimir eficácia e celeridade na resposta às solicitações dos utentes (DL nº 228/2001), desonerar os tribunais de processos que não consubstanciem verdadeiros litígios (DL nº 272/2001) operando a transferência de competências em processos de caráter eminentemente registral dos tribunais judiciais para os próprios conservadores de registo, inserindo-se numa estratégia de desjudicialização de matérias que não consubstanciam verdadeiro litígio (DL nº 273/2001) e, por último, o preâmbulo do DL nº 324/2007 sublinha que, 4/8

5 com este diploma, é levado a cabo o ciclo de medidas de simplificação e desformalização no quadro das medidas promovidas pelo Ministério da Justiça para o Programa SIMPLEX 2007, assim contribuindo para que sejam reduzidos obstáculos burocráticos e formalidades dispensáveis nas áreas do registo civil. Por isso que referindo o CRC de 1978, vigente à data do Parecer, ser o processo de justificação judicial o próprio para o suprimento de omissões e perdas de registos (v. arts. 42º, nº 1, 98º nº 2, 105º, nº1, al. a) e 107º, nº 1), bem como para apreciar a inexistência e a nulidade do registo (v. arts. 109º e 113º, 114º, nº 1, als. a) e b)), e para proceder a algumas retificações (v. art. 115º, nºs 2, 3 e 4), e para atuar em casos de registo de nascimento tardio (v. arts. 119º e 120º) e nos de falta de declaração de óbito ou deste não ter a comprovação (v. arts. 237º, nºs 1 e 2, e 238º, nºs 1 e 2) e ainda para os óbitos ocorridos em viagem por mar ou pelo ar ou em situações de acidente/calamidade e de naufrágio (v. arts. 244º, nºs. 2 e 3, 247º e 248º) atualmente, o processo de justificação judicial para suprimento de omissões referidas naqueles artigos 42º-1, 98º-2 e 105º, nº 1 al. a) está expressamente substituído pelo processo de justificação administrativa (conf. arts. 33º-1 e 83º-1 a) do Código hoje vigente) e o caso restante, contemplado no mencionado art, 107º, nº 1, é objeto do procedimento administrativo de reconstituição regulado no art. 15º do Código e na Portaria nº 1109/2009, de 25 de setembro; também caíram na competência do processo de justificação administrativa os casos de inexistência e nulidade do registo (conf. arts. 91º e 93º) e de omissão da declaração de nascimento ou de óbito e de falta de comprovação deste (arts. 83º, nº 1, alínea a) e 199º); e é ainda de assinalar que a exigência de processo de justificação judicial para retificação de registo irregular sempre que esteja em causa o estabelecimento da filiação (art. 115º, nº 3, supra) desapareceu do Código atual. Pelo exposto, continuando as ações de registo a integrar os processos comuns de justificação judicial e de justificação administrativa, os diplomas legais referidos vieram sucessivamente ampliar a competência dos processos de justificação administrativa e reduzir o âmbito dos processos de justificação judicial, acabando estes por abranger apenas, segundo o artigo 233º do CRC atual, a retificação de registo irregular nos termos do artigo 94º (quando se suscitem dúvidas acerca da identidade das pessoas a quem o registo respeita), as situações de óbito ocorrido nos termos dos nºs 2 e 3 do artigo 204º e dos artigos 207º e 208º; a que acresce, como prevê o artigo 244º, a conversão em processo de justificação judicial do processo de justificação administrativa. Em suma: o processo comum de justificação administrativa é presentemente o processo padrão, ficando a competência do processo de justificação judicial reduzida aos casos para este especificamente previstos. 5/8

6 Por outro lado, a indispensabilidade de acordo dos progenitores sobre a naturalidade do registando o local do nascimento ou o da residência habitual da mãe cinge-se apenas à opção da menção da residência habitual da mãe como sendo a da naturalidade do recém-nascido. Ora, a declaração do nascimento pode ser e é normalmente feita apenas por um dos progenitores quando casados entre si; e a menção da naturalidade muitas das vezes não é abordada previamente pelos mesmos. Daí ser o declarante, aquando do registo, quem, quando perguntado sobre a naturalidade acordada pelos pais para o registando, calcula qual a que o outro progenitor desejaria e por ele próprio aceite, indicando-a para ficar a constar do assento de nascimento. O mesmo pode suceder quando, não sendo os pais casados um com o outro, o pai compareça na conservatória desacompanhado da mãe, o que acontece raramente, a declarar o nascimento e a perfilhar. Nestas situações e porque em obediência à desejada redução dos obstáculos burocráticos e formalidades dispensáveis na área do registo civil não se justifica exigir a comparência do outro progenitor ou a apresentação de documento emitido pelo mesmo para prova da existência do aludido acordo, até porque tal exigência obstaria à feitura imediata do registo, atrasando-o e ofendendo o inerente interesse público vindo a ser deduzida oposição do outro progenitor quanto à menção da naturalidade/residência (quer por nunca ter havido o imprescindível acordo quer por este ter sido obtido com vício que o invalida, verbi gratia com dolo ou com erro na formação da vontade) a retificação impõe-se, se requerida e havendo acordo do declarante com as razões apresentadas pelo outro progenitor. Efetivamente, no domínio do Código atual e face à questão em apreço, não há fundamento para duvidar da inexistência de acordo prévio; e porque dúvidas também não existem sobre o local do nascimento do registado nem acerca da identidade das pessoas a quem o registo respeita mãe, pai e registado a retificação operarse-á necessariamente em processo de justificação administrativa e até por simples despacho do conservador, contrariamente ao que sucedia aquando da prolação do Parecer. Na hipótese dos progenitores não serem casados entre si e a declaração do nascimento ser prestada unicamente pela mãe, apenas fica estabelecida a filiação materna e a progenitora optará pela naturalidade que lhe aprouver. Assim, presentemente, a questão da aplicação da doutrina do Parecer só se poderia colocar havendo discordância dos progenitores sobre a existência/inexistência de acordo válido relativamente à opção da residência habitual da mãe como naturalidade do registado. 6/8

7 Mas como o desconhecimento da existência de acordo à data do registo obstaria à menção de tal naturalidade (correspondente à residência habitual da mãe), se não houver dúvidas sobre o local exato do nascimento nem havendo dúvidas sobre a identidade do registado ou dos pais deste, é óbvio que, esgotadas as diligências tendentes a apurar a existência do acordo sem que se chegue a qualquer resultado, esse non liquid (visto o acordo dos pais previsto no artigo 101º, nº 2 do CRC neste caso não se presumir por a norma em causa conjugada com o artigo 1902, nº 1 do Código Civil exigi-lo expressamente) determinará a retificação do registo mediante processo de justificação administrativa fixando como naturalidade do registado o lugar do seu nascimento. Dir-se-á, por último, que as dúvidas sobre a existência do imprescindível acordo prévio dos progenitores quanto à menção da residência habitual da mãe (e que o Parecer faz corresponder sempre à existência de dúvidas sobre a identidade das pessoas a que o registo respeita) são hoje insubsumíveis nestas últimas. E são-no não só pela já comprovada desnecessidade, face ao Código vigente, de submeter hoje aquelas dúvidas (sobre o acordo em questão) a apreciação judicial, como também porque a confusão entre tais dúvidas decorriam da lei colocar então as dúvidas sobre a identidade das pessoas a quem o registo respeita a par das situações em que esteja em causa o estabelecimento da filiação (art. 115º, nº 3, do CRC de então); e se estas, por maioria de razão as dúvidas sobre a existência/inexistência daquele acordo. Fundamento este que desapareceu com o Código atual, em que o normativo que prevê e regula as dúvidas sobre a identidade das pessoas restringe-se apenas às nele contempladas (art. 94º). Do exposto formulam-se as seguintes conclusões: 1ª O Parecer da Procuradoria-Geral da República homologado pelo Senhor Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Justiça e publicado no D.R. II Série, nº 27, de 2 de fevereiro de 1994, foi tacitamente revogado pelo Código do Registo Civil de 1995 com as alterações que lhe foram introduzidas pelos Decretos-Leis nº 36/97, de 31 de janeiro, nº 272/2001, de 12 de outubro, nº 273/2001, de 13 de outubro e nº 324/2007, de 28 de setembro. 2ª As dúvidas sobre a existência ou inexistência de acordo dos pais sobre a naturalidade do registado não constituem hoje dúvidas sobre a identidade das pessoas a quem o registo respeita. 3ª A retificação da naturalidade do registado por desacordo do progenitor não declarante do registo sobre a menção da residência habitual da mãe, se não houver dúvidas sobre as pessoas a quem o registo respeita, é 7/8

8 atualmente sempre sanada mediante processo de justificação administrativa ou por simples despacho do conservador. Parecer aprovado em sessão do Conselho Consultivo de 17 de dezembro de Laura Maria Martins Vaz Ramires Vieira da Silva, relatora, Maria de Lurdes Barata Pires de Mendes Serrano, António José dos Santos Mendes, José Firmino Fernandes Lareiro, Maria Filomena Fialho Rocha Pereira. Este parecer foi homologado pelo Senhor Presidente do Conselho Diretivo em /8

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