M.E. Mansanares. Estrutura e classificação de frutos

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1 Estrutura e classificação de frutos Dra. MARIANA ESTEVES MANSANARES Departamento de Biologia Setor de Botânica e Sistemática Universidade federal de Lavras (UFLA)

2 Mas como um fruto é formado? Completando o ciclo de vida: a formação de um novo esporófito fruto semente

3 Óvulo Parede do ovário = PERICARPO Sutura do carpelo Parede do ovário = PERICARPO

4 Partes de um fruto Endocarpo Epicarpo Sementes Mesocarpo Exocarpo + Mesocarpo + Endocarpo = PERICARPO

5 FRUTO OU FRUTA? Terminologia botânica Terminologia popular É a estrutura que representa o último estágio do desenvolvimento do gineceu fecundado Várias estruturas vegetais consumidas na alimentação

6 Considerações sobre os frutos: 1. proteção da semente 2. participam da nutrição das sementes - fonte de água e sais minerais 3. participam da dispersão das sementes - autocoria ( chorein, viajar ) - agentes dispersores bióticos e abióticos 4. são importantes na cadeia alimentar dos ecossistemas

7 Como examinar e classificar os tipos de frutos? Três critérios principais: I. ORIGEM II. COMPOSIÇÃO III. ASPECTO ESTRUTURAL

8 I. ORIGEM Fruto simples: de um gineceu 1-carpelar ou sincárpico que mantém carpelos unidos no fruto

9 Fruto esquizocárpico: de um gineceu sincárpico que sofre separação total ou parcial dos carpelos no fruto I. ORIGEM Bannisteriopsis sp. Malpighiaceae

10 Frutos esquizocárpicos

11 I. ORIGEM Fruto múltiplos ou agregado: de um gineceu apocárpico Mesocarpo Pedicelo Caroço Rubus rosaefolius Receptáculo Fruto

12 Fruto agregado Aquênio (Frutículo)

13 I. ORIGEM Frutos compostos ou infrutescências: desenvolvimento de vários ovários de várias flores de uma inflorescência

14 infrutescência gineceu das flores + outras partes florais e partes da inflorescência Flores próximas na inflorescência Cada flor produz um fruto O conjunto de frutos se fundem

15 infrutescência

16 infrutescência

17 II. COMPOSIÇÃO Fruto verdadeiro só um pistilo (gineceu simples ou sincárpico) Mesocarpo carnosos Endocarpo semente

18 II. COMPOSIÇÃO Fruto acessório ou pseudofruto ovário mais outras estruturas da flor e até da inflorescência Fruto = castanha Pseudocarpo receptáculo carnoso, fruto tipo aquênio ou noz caju Fruta = pedúnculo

19 Pomo Pseudofruto ou fruto acessório Tecido do hipanto maçã Tecido dos carpelos receptáculo e hipanto carnosos envolvendo o fruto, pericarpo cartilaginoso

20 Balausta Pseudofruto ou fruto acessório Septos coreáceos

21 Sicônio Pseudofruto ou fruto acessório receptáculo curvo envolvendo os frutos

22 Frutos agregados (múltiplos) e acessórios (pseudofrutos) gineceu apocárpico + outras partes florais aquênio

23 III. ASPECTO ESTRUTURAL Frutos carnosos Frutos secos Epiphyllum sp. Luehea sp.

24 III. ASPECTO ESTRUTURAL Deiscentes Indeiscentes Clusia sp.

25 III. ASPECTO ESTRUTURAL Frutos secos Deiscentes Indeiscentes Clusia sp.

26 Frutos carnosos III. ASPECTO ESTRUTURAL FRUTOS CARNOSOS I - BACÁCEOS Pericarpo pode ter diferentes graus de diferenciação das suas camadas. Ovário que origina estes frutos são súperos. Ovário ínfero forma falsa baga (hipanto) pseudofruto (bagas especiais) Bagas verdadeiras Peponídeo Hesperídeo Falsa baga

27 Frutos carnosos III. ASPECTO ESTRUTURAL BAGA UVA SEMENTE ENDOCARPO EXOCARPO MESOCARPO www-plb.ucdavis.edu/ CT

28 FRUTOS CARNOSOS II DRUPA exocarpo mesocarpo endocarpo No côco, cada poro corresponde a um carpelo O endosperma é líquido no côco verde (água de côco) e rígido quando maduro ( polpa do côco) CAROÇO (CL) semente + endocarpo lenhoso

29 FOLÍCULO FRUTOS SECOS E DEISCENTES: abre por uma valva (deiscência longitudinal) Monocárpico Geralmente polispérmico

30 FOLÍCULO Aspidosperma sp. Stercullia sp.

31 FRUTOS SECOS E DEISCENTES: LEGUME Crotalaria sp. abre por duas valvas (deiscência longitudinal) Monocárpico Geralmente polispérmico

32 LOMENTO Monocárpico Geralmente polispérmico Se decompõe em artículos (segmentos) transversais com uma semente. Desmodium sp.

33 CRASPÉDIO Monocárpico Geralmente polispérmico Se decompõe em artículos (segmentos) transversais com uma semente a fragmentação não atinge as bordas dos carpelos, ficando inteiras e persistentes também denominada réplum Mimosa sp.

34 FRUTOS SECOS E DEISCENTES: SÍLIQUA Capsular, com 4 deiscências longitudinais Abre-se de baixo para cima Geralmente polispérmico sincárpico

35 FRUTOS SECOS E DEISCENTES: CÁPSULA possui número de valvas variáveis número de carpelos variável sincárpico geralmente polispérmico pode ser: 1. LOCULICIDA septicida 2. SEPTICIDA 3. SEPTÍFRAGA loculicida septifraga

36 CÁPSULA LOCULICIDA As fendas são ao longo das nervuras dorsais das folhas carpelares Periqueta sp.

37 CÁPSULA SEPTICIDA As fendas são ao longo dos septos, isolando cada lóculo Bixa olerana Aristolochia sp.

38 CÁPSULA SEPTÍFRAGA Ocorre ruptura dos septos paralela ao eixo do fruto Meliaceae Cedrella sp.

39 CÁPSULA PORICIDA deiscência por poros Papoula

40 CÁPSULA PIXIDIÁRIA ou PIXÍDIO deiscência transversal apresenta opérculo e urna Urna Opérculo Cariniana sp.

41 CÁPSULA PIXIDIÁRIA ou PIXÍDIO Celosia sp.

42 CARIOPSE FRUTOS SECOS E INDEISCENTES: Monospérmico Semente totalmente ligada ao pericarpo Monocárpico ou sincárpico

43 FRUTOS SECOS E INDEISCENTES: Monospérmico Sementepresa aumsó ponto do pericarpo Dois tipos: AQUÊNIO ou CIPSELA Pericarpo Semente

44 AQUÊNIO Ovário súpero Monospérmico Sementepresa aumsó ponto do pericarpo Eleocharis sp.

45 CIPSELA Ovário ínfero Monospérmico Sementepresa aumsó ponto do pericarpo Taraxacum sp.

46 FRUTOS SECOS E INDEISCENTES: SÂMARA Monospérmico ou polispérmico Monocárpico ou sincárpico pericarpo apresentando uma expansão alada Machaerium sp. Malpighiaceae

47 FRUTOS SECOS E INDEISCENTES: Noz ou núcula Geralmente unilocular Geralmente monospérmico pericarpo muito endurecido

48 FRUTOS SECOS E INDEISCENTES: Noz ou núcula

49 BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica Bell, A. Plant form an illustrated guide to flowering plant morphology. Oxford University Press Gonçalves, E.G. & Lorenzi, H.. Morfologia Vegetal. 1ª ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum Raven, P.H.; Evert, R.F. & Eichmarn, S.E.. Biologia Vegetal. Guanabara Koogan, 7ª ed., Vidal, W.N. & Vidal, M.R.R. Botânica - organografia. Viçosa. Universidade Federal de Viçosa, pg. Bibliografia complementar Barroso, G. M ; et al. Frutos e sementes morfologia aplicada a sistemática de dicotiledôneas. Viçosa: Editora UFV Spujt, R.W. A Systematic Treatment of Fruit Types. Memoirs of the New York Botanical Garden, 70: 1-182, 1994.

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