Formulário de Referência COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

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1 Índice 1. Responsáveis pelo formulário Declaração e Identificação dos responsáveis 1 2. Auditores independentes 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores Outras informações relevantes 3 3. Informações financ. selecionadas Informações Financeiras Medições não contábeis Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras Política de destinação dos resultados Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas Nível de endividamento Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento Outras informações relevantes Fatores de risco Descrição dos fatores de risco Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores Processos sigilosos relevantes Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Outras contingências relevantes Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados Risco de mercado Descrição dos principais riscos de mercado 55

2 Índice Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado Alterações significativas nos principais riscos de mercado Outras informações relevantes Histórico do emissor 6.1 / 6.2 / Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM Breve histórico Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial Outras informações relevantes Atividades do emissor Descrição das atividades do emissor e suas controladas Informações sobre segmentos operacionais Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Receitas relevantes provenientes do exterior Efeitos da regulação estrangeira nas atividades Relações de longo prazo relevantes Outras informações relevantes Grupo econômico Descrição do Grupo Econômico Organograma do Grupo Econômico Operações de reestruturação Outras informações relevantes Ativos relevantes Bens do ativo não-circulante relevantes - outros Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 148

3 Índice Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades Outras informações relevantes Comentários dos diretores Condições financeiras e patrimoniais gerais Resultado operacional e financeiro Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor Políticas contábeis críticas Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Plano de negócios Outros fatores com influência relevante Projeções Projeções divulgadas e premissas Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas Assembleia e administração Descrição da estrutura administrativa Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/ Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores 219

4 Índice Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores Outras informações relevantes Remuneração dos administradores Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a Método de precificação do valor das ações e das opções Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor Outras informações relevantes Recursos humanos Descrição dos recursos humanos Alterações relevantes - Recursos humanos Descrição da política de remuneração dos empregados 254

5 Índice Descrição das relações entre o emissor e sindicatos Controle 15.1 / Posição acionária Distribuição de capital Organograma dos acionistas Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor Outras informações relevantes Transações partes relacionadas Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas Informações sobre as transações com partes relacionadas Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado Capital social Informações sobre o capital social Aumentos do capital social Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações Informações sobre reduções do capital social Outras informações relevantes Valores mobiliários Direitos das ações Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados Descrição dos outros valores mobiliários emitidos Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 290

6 Índice Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros Outras informações relevantes Planos de recompra/tesouraria Informações sobre planos de recompra de ações do emissor Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social Outras informações relevantes Política de negociação Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários Outras informações relevantes Política de divulgação Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações Outras informações relevantes Negócios extraordinários Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios do emissor Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais Outras informações relevantes 312

7 1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis Nome do responsável pelo conteúdo do formulário Cargo do responsável Ricardo Augusto Simões Campos Diretor Presidente Nome do responsável pelo conteúdo do formulário Cargo do responsável Paula Vasques Bittencourt Diretor de Relações com Investidores Os diretores acima qualificados, declaram que: a. reviram o formulário de referência b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19 c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos PÁGINA: 1 de 312

8 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores Possui auditor? SIM Código CVM Tipo auditor Nome/Razão social Nacional Ernst & Young Terco Auditores Independentes CPF/CNPJ / Período de prestação de serviço 13/03/2008 Descrição do serviço contratado Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço Justificativa da substituição Auditoria das demonstrações contábeis da Controladora e Subsidiárias, revisão das ITRs e revisão dos tributos e revisão da DIPJ. Valor total contratado para o exercício de 2011: R$ ,75, sendo: Auditoria e revisão das demonstrações financeiras: R$ ,85; Revisão mensal dos tributos: R$ ,60; Revisão da DIPJ: R$ ,58; e Outros: R$ 5.512,71. Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor Nome responsável técnico Flávio de Aquino Machado 01/01/ Joao Ricardo P Costa 13/03/2008 a 31/12/ Período de prestação de serviço CPF Endereço Rua Paraíba, 1000, 10º Andar, Funcionários, Belo Horizonte, MG, Brasil, CEP , Telefone (031) , flavio.a.machado@br.ey.com Rua Paraíba, 1000, 10º Andar, Funcionários, Belo Horizonte, MG, Brasil, CEP , Telefone (031) , joao.r.costa@br.ey.com PÁGINA: 2 de 312

9 2.3 - Outras informações relevantes 2.3 Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações consideradas importantes pela Companhia foram destacadas nos itens 2.1 e 2.2 desse Relatório. PÁGINA: 3 de 312

10 3.1 - Informações Financeiras - Consolidado Rec. Liq./Rec. Intermed. Fin./Prem. Seg. Ganhos (Reais) Exercício social (31/12/2011) Exercício social (31/12/2010) Exercício social (31/12/2009) Patrimônio Líquido , , ,00 Ativo Total , , ,00 Resultado Bruto , , ,00 Resultado Líquido , , ,00 Número de Ações, Ex-Tesouraria (Unidades) Valor Patrimonial de Ação (Reais Unidade) , , , , , , Resultado Líquido por Ação 4, , , PÁGINA: 4 de 312

11 3.2 - Medições não contábeis 3.2. Caso o emissor tenha divulgado, no decorrer do último exercício social, ou deseje divulgar neste formulário medições não contábeis, como Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ou Lajir (lucro antes de juros e imposto de renda), o emissor deve: a. Informar o valor das medições não contábeis EBITDA dos Últimos Exercícios Cálculo do EBITDA (R$ Mil) (+) Receita Líquida de água e esgoto (a) (+) Custos dos serviços prestados e despesas administrativas e comerciais ( ) ( ) ( ) (+) Depreciações e amortizações (=) Total dos custos e despesas (sem depreciação) (b) ( ) ( ) ( ) (+) Outras receitas operacionais (+) Outras despesas operacionais (68.518) (95.970) ( ) (=) Outras receitas (despesas) líquidas (c) EBITDA (a) + (b) + (c) Margem EBITDA 40,9% 45,6% 39,4% O EBITDA de 2010 foi significativamente afetado pela contabilização da reversão de provisão do passivo atuarial líquido, no montante de R$ 313,1 milhões. Tal contabilização foi resultante da estratégia previdencial da Companhia que consistiu, naquele ano, no fechamento do Plano de Benefícios Definido, e a criação dos Planos COPASA Saldado e COPASA Contribuição Definida - CD. No entanto, se a reversão extraordinária da provisão do passivo atuarial líquido, item recorrente em 2010, e o lucro na alienação de ativos para a COPANOR, item extraordinário em 2009, forem desconsiderados, o EBITDA ajustado para esses anos seria: EBITDA Ajustado dos Últimos Exercícios Cálculo do EBITDA Ajustado (R$ Mil) EBITDA Itens não recorrentes (+) Reversão do Passivo Atuarial ( ) (+) Reversão do Passivo Atuarial (6.080) EBITDA Ajustado Margem EBITDA ajustada 40,9% 38,5% 39,3% PÁGINA: 5 de 312

12 3.2 - Medições não contábeis b. Conciliação do EBITDA ao Lucro Líquido Conciliação do EBITDA ao Lucro (R$/Mil) EBITDA Imposto de renda e contribuição social ( ) ( ) ( ) Depreciações/amortizações ( ) ( ) ( ) Participações nos lucros e resultados (28.317) (27.132) (28.317) Resultado Financeiro (95.892) (39.164) (95.892) Receita de construção Lucro Líquido c. Explicar o motivo pelo qual entende que tal medição é mais apropriada para a correta compreensão da sua condição financeira e do resultado de suas operações O cálculo do EBITDA realizado pela Companhia representa a receita líquida de prestação dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário adicionado de outras receitas operacionais, deduzidos os custos dos serviços prestados, as despesas comerciais, as despesas administrativas e as outras despesas operacionais, somado a reversão de depreciações e amortizações. A COPASA MG não considera as receitas/custos de construção no cálculo do EBITDA, pois entende que tal valor representa apenas um ganho econômico. Entretanto, sua contabilização gera implicações no exercício em que é reconhecida, uma vez que seu resultado líquido faz parte da base de cálculo para o pagamento dos Juros sobre o Capital Próprio/dividendos e da participação dos empregados nos lucros. A Companhia entende que o EBITDA não deve ser considerado como uma alternativa ao lucro (prejuízo) líquido, como um indicador do desempenho operacional, ou como uma alternativa de fluxo de caixa ou um indicador de liquidez. O EBITDA não é uma medida reconhecida pelas Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, podendo ser definido e calculado de maneiras diferentes por diferentes empresas. A Margem EBITDA é calculada sobre a receita líquida de prestação de serviço de abastecimento de água e de esgotamento sanitário adicionado de outras receitas operacionais. PÁGINA: 6 de 312

13 3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 3.3. Identificar e comentar qualquer evento subsequente às últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social que as altere substancialmente Foi aprovada, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 9 de novembro de 2011 e em Reunião do Conselho de Administração (RCA) realizada em 9 de janeiro de 2012, a 6ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em duas séries, para distribuição pública com esforços restritos de colocação nos termos da Instrução da CVM nº 476/09. Posteriormente, em 15 de fevereiro de 2012, foram emitidas 400 debêntures, sendo 200 em cada Série, com valor nominal unitário de R$ 1,0 milhão, perfazendo o montante total de R$ 400 milhões. As debêntures da 1ª Série terão prazo de cinco anos a contar da Data de Emissão, vencendo, portanto, em 15 de fevereiro de 2017 e as debêntures da 2ª Série terão prazo de sete anos a contar da Data de Emissão, vencendo, portanto, em 15 de fevereiro de Após o processo de bookbuilding, foi fixada a remuneração dessas debêntures, sendo que as da 1ª Série serão remuneradas ao correspondente a 100% da Taxa DI, capitalizada de um spreed de 0,94% a.a e as da 2ª Série, terão seu valor nominal unitário atualizado pelo IPCA mais juros remuneratórios de 6,0246% a.a. Os recursos dessa emissão serão destinados ao alongamento do perfil da dívida, bem como financiar o Plano de Investimentos de 2012 a Na AGE realizada em 31 de janeiro de 2011 foi aprovada a instauração de processo administrativo licitatório, referente à contratação de Parceria Público Privada (PPP), para a execução das obras e serviços de ampliação e melhorias do Sistema Produtor do Rio Manso, por um período de 15 anos, com investimentos no valor de até R$ 457 milhões. PÁGINA: 7 de 312

14 3.4 - Política de destinação dos resultados 3.4. Descrever a política de destinação dos resultados dos 3 últimos exercícios sociais, indicando: a. Regras sobre retenção de lucros De acordo com a Lei 6.404/76, em cada Assembleia Geral Ordinária (AGO) deve ser deliberada a proposta de destinação do lucro líquido da Companhia. Assim sendo, a Companhia submete essa proposta à apreciação do Conselho de Administração (CA), para que este analise e recomende à deliberação da AGO a destinação do lucro líquido auferido no exercício social anterior, com base nas demonstrações financeiras. Para fins da Lei 6.404/76, o lucro líquido de uma companhia é definido como o resultado do exercício social, deduzido o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para o referido exercício social, líquido de quaisquer prejuízos acumulados de exercícios sociais anteriores e de quaisquer valores destinados ao pagamento de participação de empregados e administradores nos lucros, se aplicável. O lucro líquido de cada exercício pode ser destinado à formação de reservas de lucros e ao pagamento de dividendos ou Juros sobre o Capital Próprio (JCP). No que se refere à formação de reservas, a Companhia tem constituído duas principais contas de reservas: as reservas de lucros e as reservas de capital. Reservas de Lucros: em 31 de dezembro de 2011, o saldo da reserva de lucros da Companhia era de R$ 1.870,6 milhões, constituídas pela reserva legal, reservas de incentivos fiscais e reserva de retenção de lucros. Reserva Legal: de acordo com a Lei 6.404/76, a Companhia deve manter reserva legal, devendo destinar 5,0% do lucro líquido apurado em cada exercício social, até que o valor da reserva seja igual a 20,0% do capital social. Não obstante, a Companhia não é obrigada a fazer qualquer destinação à reserva legal com relação a qualquer exercício social em que o saldo dessa reserva legal, quando acrescido às reservas de capital constituídas, exceder 30,0% do capital social. Eventuais prejuízos líquidos poderão ser levados a débito da reserva legal. Tais valores não estarão disponíveis para pagamento de dividendos. Entretanto, podem ser utilizados para aumentar nosso capital social. Em 31 de dezembro de 2011, o saldo da reserva legal da Companhia era de R$ 170,1 milhões. Reservas de Incentivos Fiscais: as reservas de incentivos fiscais foram constituídas pela destinação da parcela de incentivos fiscais, decorrentes de doações e subvenções governamentais, apropriada ao resultado do exercício a partir de 1º de janeiro de Em 31 de dezembro de 2011, o saldo da reserva de capital da Companhia era de R$ 20,3 milhões. Reserva de Retenção de Lucros: de acordo com a Lei 6.404/76, a Assembleia Geral poderá, por proposta da Administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista no orçamento de capital, previamente aprovado pela Assembleia Geral, o qual poderá ter duração de até cinco exercícios, e deverá indicar todas as fontes de nossos recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, devendo ser revisado anualmente pela AGO, caso tenha duração superior a um exercício social. Em 31 de dezembro de 2011, o saldo da reserva de retenção de lucros da Companhia era de R$ 1.680,2 milhões. PÁGINA: 8 de 312

15 3.4 - Política de destinação dos resultados Reservas de Capital: as reservas de capital consistem em reserva de ágio na emissão de ações, prêmio na emissão de debêntures, incentivos fiscais, doações e subvenções para investimentos, conforme permitido pela legislação em vigor. As quantias destinadas à reserva de capital não são consideradas para efeito da determinação do dividendo obrigatório. Em 31 de dezembro de 2011, o saldo de reservas de capital da Companhia era de R$ 3,8 milhões. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia não havia constituído demais reservas. b. Regras sobre distribuição de dividendos A Lei 6.404/76, de modo geral, exige que o estatuto social de cada companhia determine um percentual mínimo de valores disponíveis para distribuição por tal sociedade para cada exercício social que pode ser distribuído aos acionistas sob a forma de dividendos, também conhecido como dividendo obrigatório. O dividendo obrigatório é baseado em percentual sobre o lucro líquido ajustado, ao invés de um valor fixo por ação. Caso o estatuto social de uma companhia não determine o percentual, este será de 50%. A COPASA MG, conforme definido em seu Estatuto Social, destinará aos acionistas, como dividendo anual mínimo obrigatório, a parcela correspondente a, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido, calculado sobre o saldo obtido com as deduções e acréscimos previstos no Artigo 202, I, II e III da Lei 6.404/76. Tal distribuição poderá ocorrer por meio de JCP, os quais poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório, e dessa forma tratados como despesa dedutível para fins de IRPJ e CSLL. No entanto, para ser considerado como despesa dedutível para fins de IRPJ e CSLL, o cálculo deve ser realizado sobre as contas do patrimônio líquido e limitado à variação pro rata dia da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Essa dedução fica, de modo geral, limitada em qualquer exercício em particular ao maior entre os seguintes valores: 50,0% do lucro líquido (após a dedução das provisões de contribuição social sobre o lucro líquido incidentes sobre o lucro líquido, mas antes de se levar em conta a provisão de IRPJ e JCP) no período com relação ao qual o pagamento seja efetuado; e 50,0% da soma dos lucros acumulados e das reservas de lucros no início do exercício com relação ao qual o pagamento seja efetuado. O Estatuto Social da COPASA MG estabelece, ainda, que a Companhia poderá levantar balanços semestrais e/ou trimestrais, podendo com base neles declarar, por deliberação do CA, dividendos intermediários e intercalares ou JCP. Os dividendos intermediários e intercalares, bem como JCPs previstos poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório. Os valores declarados como JCP e/ou dividendos, caso não sejam reclamados dentro do prazo de três anos após a data em que forem colocados à disposição dos acionistas, serão revertidos em favor da Companhia. A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 28 de abril de 2009 instituiu a Política de Dividendos da Companhia, que definiu o percentual a ser distribuído para o ano de 2009, assim como as regras para os anos seguintes, conforme destacadas a seguir: Exercício de 2009 Distribuição de dividendos na forma de JCP no percentual correspondente a 35% (trinta por cento) do lucro líquido, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nos incisos I, II e III do Artigo 202 da Lei nº 6.404/76. PÁGINA: 9 de 312

16 3.4 - Política de destinação dos resultados Assim, referente ao exercício de 2009, foram distribuídos R$ 172,4 milhões, ou R$ 1,50 por ação. Conforme definido pela Política, a distribuição foi trimestral e o pagamento do valor, referente a cada distribuição, foi realizado em até 60 dias após a aprovação pelo CA. Exercício de 2010 O CA da Companhia definiu, em 26 de março de 2010, que o percentual do lucro líquido, ajustado conforme artigo 202 da Lei 6.404/76, a ser distribuído como JCP/dividendos seria de 50%. Entretanto, a Companhia reformulou a estratégia previdencial, que compreendeu o fechamento do Plano Previdencial na modalidade de Benefício Definido (BD), a criação do Plano COPASA Saldado (também BD) e do Novo Plano COPASA na modalidade de Contribuição Definida (CD), cujo período de migração encerrou-se em 29 de outubro de Posteriormente, o Laudo Atuarial e o cálculo dos impactos dessas mudanças demonstraram que havia a necessidade de reversão do passivo atuarial líquido no montante R$ 313,1 milhões, o que foi realizado nas Demonstrações Financeiras de encerramento do exercício de 2010, afetando significativamente o resultado da Companhia. Diante disso, em Reunião do Conselho de Administração (RCA) realizada em 3 de março de 2011, e em acordo com a deliberação da AGE de 28 de abril de 2009, foi deliberada a alteração na distribuição dos dividendos relativos ao exercício de 2010 e na Participação dos Empregados no Lucro, após análise dos resultados preliminares da Companhia em 2010, considerando: a conclusão do período de migração dos empregados do Plano de Previdência Complementar na modalidade de Benefício Definido para os planos COPASA Saldado e COPASA Contribuição Definida; a apuração dos impactos desse processo nas Demonstrações Financeiras da Companhia; que se trata de uma reversão de provisão contábil sem ingresso de recursos; que, quando houve a decisão do CA em relação à distribuição do JCP do exercício de 2010, o processo de reformulação do plano previdencial estava em desenvolvimento, não havendo a menor possibilidade da Companhia prever seus impactos sobre o resultado do exercício, uma vez que tais impactos dependeriam dos cálculos atuariais que somente puderam ser conhecidos após o encerramento das opções dos funcionários; que o Regulamento do Programa de Participação dos Empregados nos Lucros (PL) prevê que o pagamento da PL será de no máximo 25% dos dividendos mínimos obrigatórios; Vale ressaltar ainda que, quando do reconhecimento contábil dessa provisão no exercício de 2008, a mesma não impactou os JCPs e a PL pagos naquele exercício, face ao lançamento da provisão contra a reserva de lucros. Diante disso, o CA decidiu, para neutralizar os efeitos adversos sobre o caixa da Companhia que poderiam impactar negativamente os planos de negócios e de investimentos, retificar a distribuição de dividendos a título de JCP, referente ao exercício de 2010, para 35% do lucro líquido, percentual que está acima do mínimo legal e estatutário. Buscando, também, um tratamento equânime entre os acionistas e empregados, decidiu alterar o pagamento da PL para 17,8% dos dividendos mínimos obrigatórios, excepcionalmente para o ano de Assim sendo, caso não tivesse sido registrada essa reversão, e considerando-se a distribuição de dividendos conforme Política anteriormente aprovada, o lucro líquido do exercício de 2010 seria de R$ 471,0 milhões. Nesse caso, o valor do JCP seria de R$ 222,4 milhões e o da PL seria de R$ 26,9 milhões. Vale ressaltar que, com a alteração aprovada, os valores a serem distribuídos a título de JCPs são de R$ 224,2 milhões e o da PL, R$ 27,1 milhões, aproximando-se, portanto, do montante em Reais (R$) que seria percebido pelos acionistas e empregados sem o fato superveniente anteriormente descrito. PÁGINA: 10 de 312

17 3.4 - Política de destinação dos resultados A Administração da Companhia tem declarado dividendos intermediários sob a forma de JCP, ad referendum da AGO, conforme previsto em seu Estatuto Social. Na realização da Assembleia Geral de Acionistas são aprovadas as distribuições já realizadas durante o exercício. No quadro abaixo, as declarações de JCPs referentes ao exercício de 2010: Referência Data da RCA Data do Crédito Valor bruto (R$ milhões) Valor bruto por ação (R$/ação) Data do pagamento 1T10 26/03/ /03/ ,7 0,38 25/05/2010 2T10 28/06/ /06/ ,7 0, /08/2010 3T10 28/09/ /09/ ,9 0, /11/2010 4T10 11/03/ /03/ ,9 0, /04/2011 Total ,2 1,9508 Exercício de 2011 O CA da Companhia decidiu, em 27 de junho de 2011, pela manutenção da distribuição de dividendos a título de JCP, referente ao exercício de 2011, em 35% (trinta e cinco por cento) do lucro líquido, ajustado conforme artigo 202 da Lei 6.404/76., percentual que está acima do mínimo legal e estatutário. Abaixo os valores distribuídos referentes ao exercício de 2011: Referência Data da RCA Data do Crédito Valor bruto (R$ milhões) Valor bruto por ação (R$/ação) Data do pagamento 1T11 25/03/ /03/ ,4 0,34 25/05/2011 2T11 27/06/ /06/ ,4 0,36 24/08/2011 3T11 16/09/ /09/ ,5 0,37 29/11/2011 4T11 29/02/ /03/ ,8 0,26 27/04/2012 Total ,1 1,33 Exercício de 2012 Em reunião realizada em 16 de março de 2012 o CA definiu pela manutenção da distribuição de dividendos a título de JCP em 35% (trinta e cinco por cento) do lucro líquido, ajustado conforme artigo 202 da Lei 6.404/76. A distribuição dos JCP/dividendos se dará trimestralmente e o pagamento ocorrerá em até 60 dias a contar da distribuição. Próximos anos Para os próximos exercícios, caberá ao CA a definição do percentual a ser distribuído aos acionistas após a avaliação dos resultados da Companhia, suas perspectivas de investimento e o desempenho do Programa de Expansão de Mercado. Tal definição deverá ocorrer até o encerramento do primeiro trimestre de cada um dos exercícios. Esse percentual a ser proposto será de no máximo 50% do lucro liquido, ajustado conforme artigo 202 da Lei 6.404/76. A distribuição de JCP se dará trimestralmente, tendo como base de cálculo o lucro líquido real apurado nos dois primeiros meses do trimestre acrescido da estimativa para o último mês do trimestre. PÁGINA: 11 de 312

18 3.4 - Política de destinação dos resultados c. Periodicidade das distribuições de dividendos 2009, 2010 e 2011: distribuição trimestral, tendo como base de cálculo o lucro líquido real apurado nos dois primeiros meses do trimestre acrescido da estimativa para o último mês do trimestre. O pagamento dos dividendos ocorreu no prazo de até 60 (sessenta) dias após a aprovação da distribuição pelo CA, à exceção do pagamento referente ao quarto trimestre de cada um desses anos, cuja data foi definida na AGO que aprovou as Demonstrações Financeiras de cada exercício distribuição trimestral, tendo como base de cálculo o lucro líquido real apurado nos dois primeiros meses do trimestre acrescido da estimativa para o último mês do trimestre. O pagamento dos dividendos deverá ocorrer no prazo de até 60 (sessenta) dias após a aprovação da distribuição pelo CA, à exceção do valor referente ao quarto trimestre de 2012, cuja data será definida pela AGO que aprovar as Demonstrações Financeiras do exercício. d. Eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável ao emissor, assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais Todo o capital social da COPASA MG é representado por ações ordinárias de classe única e no seu Estatuto Social não existem restrições quanto à distribuição de dividendos de qualquer espécie. PÁGINA: 12 de 312

19 3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido (Reais) Exercício social 31/12/2011 Exercício social 31/12/2010 Exercício social 31/12/2009 Lucro líquido ajustado , , ,05 Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 32, , , Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 10, , , Dividendo distribuído total , , ,06 Lucro líquido retido , , ,19 Data da aprovação da retenção 13/04/ /04/ /04/2010 Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Juros Sobre Capital Próprio Ordinária ,10 27/04/ ,09 29/11/ ,29 26/05/2009 Ordinária ,50 23/05/2011 Ordinária ,36 14/11/2011 Ordinária ,08 26/08/2011 Ordinária ,64 25/05/2010 Ordinária ,24 24/08/2010 Ordinária ,17 29/04/2011 Ordinária ,60 26/11/2009 Ordinária ,80 20/08/2009 Ordinária ,37 29/04/2010 PÁGINA: 13 de 312

20 3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 3.6. Informar se, nos 3 últimos exercícios sociais, foram declarados dividendos a conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores Não houve distribuição de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores. PÁGINA: 14 de 312

21 3.7 - Nível de endividamento Exercício Social Montante total da dívida, de qualquer natureza Tipo de índice Índice de endividamento Descrição e motivo da utilização de outro índice 31/12/2011 0,00 Outros índices 82, O índice de endividamento foi calculado da seguinte forma: Passivo Circulante + Passivo Não Circulante dividido pelo Patrimònio Líquido. PÁGINA: 15 de 312

22 3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento Exercício social (31/12/2011) Tipo de dívida Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total Garantia Real , , , , ,00 Garantia Flutuante , ,00 0,00 0, ,00 Quirografárias , , , , ,00 Total , , , , ,00 Observação PÁGINA: 16 de 312

23 3.9 - Outras informações relevantes 3.9. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Observações referentes ao quadro 3.5: 1. Os valores dos exercícios de 2011, 2010 e 2009 foram calculados tomando-se como base os dados da Controladora. PÁGINA: 17 de 312

24 4.1 - Descrição dos fatores de risco 4. Fatores de risco 4.1. Descrever fatores de risco que possam influenciar a decisão de investimento, em especial, aqueles relacionados: a. Ao emissor No atual contexto regulatório em que está inserida a Companhia, o seu desempenho financeiro será adversamente afetado caso ela não seja capaz de equacionar adequadamente suas receitas. A Lei Federal /2007 estabeleceu as diretrizes nacionais e a política federal para o saneamento básico. Esta nova legislação trouxe mudanças significativas para a prestação dos serviços de saneamento, dentre elas a separação das funções de planejamento, regulação e prestação dos serviços. De acordo com a nova Lei, a regulação e a fiscalização deverão ser executadas por entidade independente, com autonomia administrativa, financeira e decisória e com forte capacitação técnica para esta finalidade. Para atender a essa exigência, o Governo do Estado de Minas Gerais por meio da Lei Estadual /2009 estabeleceu normas relativas aos serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário e criou a Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (ARSAE MG). Em outubro de 2010 a Agência Reguladora editou a Resolução Normativa 003/2010 que estabeleceu as condições gerais da prestação e da utilização de serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Estado de Minas Gerais. Esta Resolução introduziu mudanças na forma de prestação dos serviços pela COPASA MG, que até então era regulada pelo Decreto Estadual /2008. Além das condições gerais da prestação dos serviços, em março de 2011 foi publicada pela ARSAE MG a Resolução Normativa 003/2011 que estabeleceu a metodologia de reajuste tarifário para os prestadores de serviços sujeitos à regulação da agência. Essa metodologia foi utilizada para o reajuste tarifário autorizado em março de 2011 e abril de Entretanto, o regulador ainda não apresentou a agenda regulatória para a definição da revisão tarifária da Companhia que contemplará parâmetros relativos a controle de custos, produtividade, eficiência, base de ativos regulatórios e custo de capital. As atuais condições gerais a serem observadas na prestação e utilização de serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário impõem à Companhia diversas obrigações, sendo que, na hipótese de eventualmente implicarem em custos regulatórios, poderão ser repassados à tarifa. Todavia, se tais obrigações não forem bem equacionadas pelo regulador, a COPASA MG poderá ter sua posição financeira afetada, na medida em que haverá um desequilíbrio econômico-financeiro de seus custos em relação às receitas autorizadas. Os municípios com os quais a Companhia firmou Contratos de Concessão poderão optar por não renová-los ou impor condições onerosas para as suas renovações, o que poderá afetar adversamente seus negócios e resultados operacionais. A COPASA MG tem renovado suas Concessões mediante a celebração de contratos de programa entre a Companhia e os municípios, no âmbito de convênios de cooperação celebrados entre município e Estado. De acordo com a legislação vigente, os municípios podem, embora não estejam obrigados, dispensar a realização de licitação para a celebração de contratos de programa com a Empresa. PÁGINA: 18 de 312

25 4.1 - Descrição dos fatores de risco Adicionalmente, a Companhia possuía, em 31 de dezembro de 2011, 44 concessões em condições precárias, pois se encontravam vencidas. A COPASA MG está envidando os esforços para a renovação dessas concessões e os serviços continuam sendo prestados normalmente pela Companhia, pois não houve pagamento pelos ativos não amortizados/depreciados. No passado, apenas o Município de Muriaé optou por não renovar seu Contrato de Concessão com a COPASA MG, cujo contrato não possuía cláusula de indenização, o que facilitou tal situação. Caso um número significativo de municípios/e ou algum município que represente percentual relevante da receita da Companhia opte por não renovar suas Concessões, ou imponha condições onerosas para essas renovações, as receitas e fluxo de caixa da Companhia poderão ser afetados. Os Contratos de Concessão e Contratos de Programa poderão ser rescindidos unilateralmente em determinadas circunstâncias. A prestação dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário depende de outorgas específicas pelo poder público. As Concessões dos municípios operados pela COPASA MG são outorgadas por meio da celebração de Contratos de Programa, e anteriormente à Lei /2007, Contratos de Concessão. Em virtude de certas prerrogativas que lhes são atribuídas como poder concedente, os municípios têm o direito de rescindir unilateralmente os Contratos de Concessão antes de seu termo final, em caso de relevante interesse de ordem pública, prerrogativa conhecida como encampação de serviços. Os municípios também podem recorrer à via judicial para resolver qualquer questão relacionada à Concessão dos serviços e também podem rescindir unilateralmente seus respectivos contratos por motivo de eventual descumprimento contratual pela Companhia, prerrogativa conhecida como declaração de caducidade. Em ambas as hipóteses, os municípios estarão obrigados a indenizar a concessionária pelos investimentos vinculados aos bens reversíveis ainda não depreciados ou amortizados e, também, na hipótese de encampação, pelos danos que a concessionária comprovadamente incorrer em função de tal revogação, observado que, na hipótese de caducidade, ela estará sujeita à imposição de eventuais penalidades contratuais. O exercício dos direitos de rescisão unilateral de Contratos de Concessão por um número significativo de municípios e/ou a resolução insatisfatória das indenizações poderão afetar, adversa e significativamente, os negócios, fluxo de caixa e resultado operacional da Companhia. Ademais, a Companhia opera os serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Município de Belo Horizonte com base no Convênio de Cooperação, o qual dispõe sobre a prestação compartilhada por essas partes de referidos serviços. Entende-se que o Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte também está sujeito aos riscos de término antecipado e questões referentes à indenização descritas neste fator de risco. Além disso, tal convênio perderá sua eficácia caso o Estado de Minas Gerais deixe de deter o controle acionário e/ou o poder de gestão sobre a COPASA MG. Além disso, nos termos da Constituição do Estado de Minas Gerais, caso o Controlador da Companhia, o Estado de Minas Gerais, inclua a COPASA MG em qualquer plano de desestatização de companhias sob seu controle, referida desestatização só poderá ocorrer mediante prévia realização de um referendo popular que assim a determine. Após a aprovação em referendo popular, a Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais deverá promulgar lei que autorize a transferência do controle acionário pelo Estado, nos termos da legislação estadual vigente. O término antecipado do Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte pode afetar adversa e significativamente os negócios, fluxo de caixa e resultado operacional da Companhia. PÁGINA: 19 de 312

26 4.1 - Descrição dos fatores de risco Os municípios podem determinar a obrigatoriedade da realização de processos de licitação para outorgar novas concessões, os quais podem sujeitar a Companhia a condições menos vantajosas e afetá-la adversamente. Todas as Concessões foram outorgadas sem que houvesse um processo de licitação, o que representou uma vantagem competitiva para o crescimento da Companhia. De acordo com a legislação vigente, os municípios têm a faculdade de, a seu exclusivo critério, dispensar a licitação para outorgar à COPASA MG novas Concessões. Por outro lado, caso a Companhia venha a participar de licitações para obter novas Concessões, poderá ficar sujeita a condições distintas e menos vantajosas em relação às atuais, bem como poderá não ser vencedora em um ou mais processos de licitação. Na eventual impossibilidade de obter novas concessões, ou, ainda, de obtê-las em condições menos vantajosas, os negócios, expansão, condição financeira, capacidade de geração de caixa e resultados da Empresa poderão ser negativamente afetados. A Empresa apresenta necessidades significativas de liquidez e de recursos financeiros para a realização de seus investimentos, e qualquer restrição a sua capacidade de obtenção de novos financiamentos poderá causar um efeito material adverso sobre seus investimentos e sobre a possibilidade de ampliação de seus negócios. A COPASA MG é uma empresa de capital intensivo e, portanto, tem necessidades substanciais de liquidez e capital. Seu programa de investimentos visa, dentre outros, aporte de recursos na ampliação e modernização dos sistemas de abastecimento de água, assim como na ampliação dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto, com a construção de novas ETEs. Para financiar tal programa, a Companhia depende da sua capacidade de gerar receitas, da obtenção de financiamentos nos mercados de capitais nacional e internacional, bem como junto a instituições financeiras governamentais e multilaterais, do desenvolvimento de estruturas de financiamento de projetos (project finance) e demais estruturas financeiras. A Empresa está sujeita às regras e aos limites impostos às instituições financeiras com relação ao contingenciamento de crédito ao setor público, editadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central. Tais regras estabelecem determinados parâmetros e condições, que não estão sob controle da Companhia, para que as instituições financeiras possam oferecer crédito a entidades do setor público. Em decorrência dessas normas, a capacidade da COPASA MG de contrair dívidas é limitada. Dessa forma, a Companhia pode ter dificuldades para obter financiamentos perante instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, e consequentemente dificultar a realização de seu programa de investimentos ou o refinanciamento das suas obrigações financeiras. A Companhia está também sujeita a uma série de restrições contratuais decorrentes dos seus contratos financeiros, dentre as quais se destacam as seguintes: limitações à sua capacidade de contrair dívidas financeiras; limitações à sua capacidade de vender, transferir ou dispor de qualquer outra forma de parte de seus ativos; limitações quanto à existência de ônus, penhor, hipoteca, encargo ou outros gravames ou direitos de garantia sobre suas receitas, seus bens, ativos e patrimônio; limitações quanto à capacidade de ceder, transferir, alienar, onerar, gravar, vincular, a qualquer título, ou de qualquer forma atribuir qualquer direito sobre os direitos à indenização relativos a determinadas concessões; manutenção de índices mínimos entre o Exigível Total e o Patrimônio Líquido; manutenção de índices mínimos entre o EBITDA e o Serviço da Dívida; PÁGINA: 20 de 312

27 4.1 - Descrição dos fatores de risco manutenção de índices mínimos entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante; e limitações quanto à capacidade de realizar reestruturações societárias. Além disso, é importante observar a Política de Endividamento constante no Estatuto Social da Companhia, a qual estabelece que: o limite para o endividamento líquido da COPASA MG seja igual ou inferior a 2,8 vezes o EBITDA, podendo chegar a 3 vezes, mediante autorização do Conselho de Administração; as Exigibilidades Totais da COPASA MG sejam iguais ou inferiores ao Patrimônio Líquido; o EBITDA da COPASA MG seja superior a 1,7 vez o Serviço da Dívida. O descumprimento de tais obrigações financeiras, bem como de outras obrigações dos contratos financeiros, poderá causar o vencimento antecipado dos contratos da empresa, comprometendo as demonstrações financeiras e a sustentabilidade da Companhia. Acredita-se que tenha cumprido todos os seus compromissos financeiros relevantes previstos nos contratos financeiros dos quais ela é parte. A COPASA MG identificou a necessidade de avaliar os seus riscos empresariais por uma empresa especializada a nível global. Assim, pela primeira vez, contratou, em dezembro de 2011, a Moody s, agência de classificação de risco, que, após os estudos realizados, atribuiu à Companhia um rating corporativo Aa2.br na escala nacional brasileira e Ba1 em escala global, com perspectiva estável para ambos. Esses ratings significam alta qualidade de crédito, permitindo assim uma visão ampla da empresa no acesso ao mercado de capitais, sendo equivalentes ao atribuído a outras empresas de grande porte bem sucedidas no mercado brasileiro. No documento divulgado pela Moody s, a Agência destaca os indicadores financeiros e de crédito da COPASA MG e o fluxo de caixa estável, resultado dos contratos de concessão de longo prazo existentes, além da elevada eficiência operacional, baixas taxas de inadimplência, acesso assegurado ao fornecimento de água e base de clientes diversificada. A COPASA MG possui atualmente uma meta de crescimento das atividades que prevê o aumento significativo de suas concessões e, consequentemente, da base de clientes. Existe a possibilidade de que a Empresa não consiga tais concessões, e também de que ela enfrente uma eventual insuficiência de recursos para que tais concessões sejam operadas. A Companhia possuía, em dezembro de 2002, 593 concessões para a prestação dos serviços de abastecimento de água e 138 para a prestação de serviços de esgotamento sanitário. Em dezembro de 2011, o número de concessões era de 620 e 225, respectivamente o que mostra uma evolução significativa no número de concessões. A Empresa pretende continuar a expandir as atividades nos mercados em que atua, especialmente pela obtenção de novas concessões no Estado de Minas Gerais. Assim, a Companhia possuía, em 31 de dezembro de 2010, como meta a assinatura, até dezembro de 2013, de novos contratos de concessão, a saber: assinatura de 31 novas concessões de esgotamento sanitário em cidades com população superior a 15 mil habitantes nos quais já possui concessão de água, sendo que em 2011 foram assinadas quatro concessões, perfazendo 390 mil habitantes; PÁGINA: 21 de 312

28 4.1 - Descrição dos fatores de risco assinatura de 93 novas concessões de esgotamento sanitário em cidades com população inferior a 15 mil habitantes nos quais já possui concessão de água sendo que em 2011 foram assinadas quatro concessões, perfazendo 32 mil habitantes; e assinatura de 31 novas concessões de abastecimento de água e esgotamento sanitário em cidades com população superior a 15 mil habitantes. Entretanto, por fatores alheios ao controle da Companhia, a COPASA MG pode encontrar dificuldades na obtenção dessas concessões. Além disso, para financiar tal programa, a COPASA MG depende da sua capacidade de gerar receita, da obtenção de financiamentos nos mercados de capitais nacional e internacional, bem como junto a instituições financeiras governamentais e multilaterais, e do desenvolvimento de estruturas de financiamento de projetos (project finance) e demais estruturas financeiras, sendo que tais recursos podem não estar disponíveis, o que poderá afetar negativamente os resultados operacionais e situação financeira da Empresa. Nos termos de seus contratos financeiros, a Companhia está sujeita a obrigações específicas, bem como restrições a sua capacidade de contrair dívidas adicionais. Os contratos de financiamentos, em que a Companhia é parte, exigem a manutenção de certos índices financeiros ou o cumprimento de determinadas obrigações. Qualquer inadimplemento dos termos de tais contratos, que não seja sanado ou renunciado por seus respectivos credores, poderá resultar na decisão desses credores em declarar o vencimento antecipado do saldo devedor das respectivas dívidas ou resultar no vencimento antecipado de outros contratos financeiros. Além disso, alguns dos contratos financeiros impõem restrições à capacidade da Empresa de contrair dívidas adicionais, tanto em Reais (R$) quanto em moeda estrangeira. Além disso, parte da receita da Companhia encontra-se vinculada por contratos financeiros celebrados no curso normal de seus negócios. Os ativos e fluxo de caixa da Empresa podem não ser suficientes para pagar integralmente o saldo devedor de seus contratos financeiros, quando do seu vencimento normal ou no caso de seu vencimento antecipado. Adicionalmente, caso ela enfrente limitações na captação de recursos que a impeçam de concluir seu programa de investimentos ou de executar seus planos comerciais de maneira geral, a Companhia pode não ser capaz de atender a todas as suas necessidades de liquidez e de recursos financeiros, o que poderá afetar negativamente seu fluxo de caixa, resultados operacionais e situação financeira. A nova estratégia Previdencial da COPASA MG minimizou significativamente o risco de ocorrência de déficit do Plano Previdencial, que poderia afetar seus resultados. A COPASA MG, visando minimizar o risco do Plano Previdencial oferecido aos seus empregados, adotou, em novembro de 2010, uma nova estratégia que compreendeu o fechamento do Plano Previdencial na modalidade de Benefício Definido (BD), a criação do Plano COPASA Saldado, também BD, e do Novo Plano COPASA na modalidade de Contribuição Definida (CD). Com isso, a partir de 1º de novembro de 2010, a Companhia passou a ter três planos distintos: a) o Plano Benefício Definido (BD), fechado para novas adesões, mas que continua ativo e recebendo contribuições dos que não optaram pela migração para os outros planos; b) o Plano COPASA Saldado, criado para administrar o benefício saldado dos empregados que fizeram a opção de migrar para esse Plano; e c) o Novo Plano COPASA (CD) que, além de receber as reservas dos empregados provenientes da migração do antigo plano BD, é o Plano que ficará aberto para a adesão dos novos empregados e dirigentes. PÁGINA: 22 de 312

29 4.1 - Descrição dos fatores de risco Assim, em dezembro de 2011, a estrutura previdenciária da Companhia apresentava a seguinte distribuição: o Plano BD com 180 participantes ativos e 275 assistidos; o BD Saldado contando com participantes ativos e assistidos; e o CD com participantes ativos e 457 assistidos. Essa estratégia reduziu significativamente o risco previdencial, considerando que cerca de 95% dos empregados aderiram ao Novo Plano COPASA na modalidade CD, levando a uma reversão do Passivo Atuarial de R$ 313,1 milhões, ocorrida no exercício de A Empresa possui atualmente níveis significativos de perdas de água. Uma eventual insuficiência de investimentos e uma incapacidade da Companhia de reduzir seus índices de perdas de água poderão causar um efeito material adverso em suas operações e condição financeira. Em dezembro de 2011, a média móvel de 12 meses de perdas de água foi de 230,6 litros por ligação/dia, valor próximo da meta. Em 28 de junho de 2010, foram aprovadas pelo Conselho de Administração as metas para o quinquênio relativas a esse indicador, sendo que a meta, para dezembro de 2012, é de 206,3 litros por ligação/dia. A Companhia pode, no entanto, não ser capaz de atingir essas metas no prazo previsto. A redução dos níveis de perda depende essencialmente da realização de investimentos no controle da pressão no sistema de distribuição, pesquisa de vazamentos não visíveis e de fraudes, na aquisição e instalação de novos hidrômetros, no redimensionamento e padronização de ligações, em programas de melhorias operacionais, em recadastramentos, combate a irregularidades, bem como de renovação da rede de distribuição. Caso haja insuficiência de investimentos em ações e projetos que objetivam a redução dos níveis de perda, o fluxo de caixa, os resultados operacionais e a situação financeira da Companhia poderão ser adversamente afetados. A COPASA MG não possui seguros que cubram a totalidade dos riscos inerentes a seus negócios, inclusive ambientais. A ocorrência de qualquer dano não coberto poderá afetar adversamente seu desempenho financeiro futuro. A Empresa não possui cobertura de seguro para interrupção da prestação de serviços, para responsabilidades decorrentes de contaminação ou outros problemas envolvendo a prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário a seus clientes. Ademais, ela não possui seguro contra danos decorrentes do não cumprimento de leis e regulamentos de cunho ambiental relacionados a seus serviços e operações. Desse modo, qualquer interrupção contínua nos negócios ou danos decorrentes do não cumprimento das normas ambientais poderá afetar adversamente seu desempenho financeiro futuro. Parte significativa dos ativos da Companhia está vinculada à prestação de serviços públicos e não estará disponível para liquidação em caso de falência, nem poderá ser objeto de penhora para garantir a execução de decisões judiciais. Parte significativa dos bens da Companhia, inclusive os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário dos quais ela é titular, está vinculada à prestação de serviços públicos. Esses bens não estarão disponíveis para liquidação em caso de falência ou penhora para garantir a execução de decisões judiciais, uma vez que são afetos à prestação dos serviços. Ademais, devem ser revertidos ao poder concedente, mediante indenização pelos municípios, de acordo com os termos das Concessões e com a legislação em vigor. PÁGINA: 23 de 312

30 4.1 - Descrição dos fatores de risco b. A seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle A COPASA MG é controlada pelo Estado de Minas Gerais, cujos interesses poderão ser contrários aos interesses dos demais acionistas. O Estado de Minas Gerais, controlador da Companhia, é detentor de 51,1% de seu capital social. Em razão de sua participação acionária, o Estado de Minas Gerais tem poderes para eleger a maioria dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, e, desse modo, determinar as operações e estratégias da Empresa. Dessa forma, medidas tomadas pelo Estado com relação à COPASA MG poderão ser contrárias aos interesses dos demais detentores de valores mobiliários de emissão da Companhia. Além disso, mudanças no governo estadual ou na política governamental podem acarretar mudanças na Diretoria e no Conselho de Administração da Empresa que podem, por sua vez, causar efeitos adversos relevantes em sua estratégia de negócios, fluxo de caixa, resultado operacional, condição financeira ou perspectivas. c. A seus acionistas Os investidores podem não conseguir vender as Ações e/ou Global Depositary Share (GDSs) pelo preço ou no momento desejado, caso não se mantenha um mercado ativo ou líquido para as ações e/ou GDSs da Empresa. Embora as ações da COPASA MG estejam listadas na BM&FBOVESPA, não é possível prever se um mercado de negociação líquido e ativo se sustentará para as ações da Companhia. Além disso, as GDSs não são registradas para negociação em bolsa de valores. Mercados de negociação ativos e líquidos normalmente resultam em uma menor volatilidade de preços e a execução mais eficiente de pedidos de compra e venda dos investidores. A liquidez de um mercado de capitais frequentemente decorre do volume de títulos detidos publicamente por partes não relacionadas. Essas características de mercado podem limitar substancialmente a capacidade dos detentores de Ações e/ou GDSs de vendê-las ao preço e na ocasião em que desejarem fazê-lo e, consequentemente, poderão vir a afetar adversamente o preço de mercado das Ações e/ou GDSs. Os titulares das Ações e/ou GDSs da COPASA MG podem não receber dividendos. De acordo com a Lei de Sociedades por Ações (Lei 6.404/1976) e com o Estatuto Social, a Companhia deve pagar dividendos aos seus acionistas de pelo menos 25,0% do seu lucro líquido anual, conforme ajustado. Esses ajustes do lucro líquido para os fins de se calcular a base dos dividendos incluem contribuições a diversas reservas que efetivamente reduzem o valor disponível para o pagamento de dividendos. Conforme definido pela Política de Dividendos da Companhia, aprovada na Assembleia Geral Extraordinária de 28 de abril de 2009, caberá ao Conselho de Administração a definição do percentual a ser distribuído aos acionistas após a avaliação dos resultados da Companhia, suas perspectivas de investimento e o desempenho do Programa de Expansão de Mercado. Tal definição deverá ocorrer até o encerramento do primeiro trimestre de cada um dos exercícios. Esse percentual a ser proposto será de no máximo 50% e sua distribuição se dará trimestralmente, tendo como base de cálculo o lucro líquido real apurado nos dois primeiros meses do trimestre acrescido da estimativa para o último mês do trimestre. PÁGINA: 24 de 312

31 4.1 - Descrição dos fatores de risco Nos últimos exercícios, a Companhia distribuiu dividendos em percentual superior ao mínimo obrigatório. Entretanto, a administração da Companhia, pode por razões diversas, reduzir esse percentual para o mínimo estatutário, ou até mesmo optar por não pagar dividendos a seus acionistas em qualquer exercício fiscal, caso o Conselho de Administração recomende que tais distribuições não sejam aconselháveis em vista da situação financeira. Os valores de dividendos e Juros sobre o Capital Próprio distribuídos no passado não são indicativos de eventuais valores a serem distribuídos no futuro. d. A seus fornecedores A energia elétrica é essencial para as operações da COPASA MG. Os reajustes nas tarifas de energia elétrica afetam diretamente seus negócios. A energia elétrica é um insumo essencial para as operações da Empresa, já que praticamente 100% da água produzida e do esgoto coletado e tratado são bombeados, sendo que o acionamento dos motores que impulsionam as bombas é elétrico. Os valores registrados para a despesa com energia elétrica corresponderam a aproximadamente 13% das despesas totais da Companhia em 2011 e o fornecedor principal é a Cemig Distribuidora, que responde por cerca de 95% dessas despesas. Quanto às tarifas de energia elétrica, sua variação é anual, conforme reajuste e/ou revisão tarifária autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que regula os preços no mercado cativo. No entanto, é importante observar que os custos de energia elétrica são considerados custos não-administráveis pela Lei Estadual de 2009, que estabeleceu normas relativas aos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, e a criação da ARSAE-MG. Assim, como tais custos são considerados como não-administráveis, eventuais diferenças entre valores projetados no cálculo do reajuste de um período tarifário e os valores efetivamente realizados são integralmente compensados quando do reajuste do período seguinte. Outro risco potencial, embora pouco provável no cenário atual e de reflexo menor, decorre do fato da geração de energia elétrica no Brasil ser essencialmente hidráulica, o que a torna dependente dos fatores meteorológicos. Um eventual aumento de demanda no país e a não correspondente disponibilidade hídrica para geração de energia elétrica, torna inevitável um racionamento geral com reflexos também no consumo de água e consequentemente no faturamento da Companhia. Quando isso ocorreu, no ano de 2001, o fornecimento de energia para as unidades de produção foi preservado. Esse risco, dependente da magnitude da falta de oferta de energia elétrica, não é perceptível no curto prazo, além do consumo de água ser menos sensível à eventual falta de oferta, podendo ocorrer em outros horários do dia, compensados pela reservação domiciliar, o que torna os reflexos no faturamento praticamente desprezíveis. A ocorrência de aumentos significativos nas tarifas de energia elétrica, interrupções ou reduções significativas no fornecimento de eletricidade e novas políticas governamentais que incluam o racionamento do consumo de eletricidade podem afetar negativamente o fluxo de caixa, o resultado operacional e a situação financeira da Companhia. e. A seus clientes A Companhia pode enfrentar dificuldades na arrecadação de volumes significativos de contas vencidas e não pagas, o que pode afetar adversamente suas receitas. Em 31 de dezembro de 2011, a Empresa possuía valores faturados a receber relacionadas à prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no valor total de R$ 270,8 milhões. Desse valor, R$ 75,5 milhões encontravam-se a vencer, R$ 66,4 milhões se encontravam vencidas por um período de até 30 dias, R$ 30,3 milhões se PÁGINA: 25 de 312

32 4.1 - Descrição dos fatores de risco encontravam vencidas entre 31 e 60 dias, R$ 15,9 milhões entre 61 e 90 dias, R$ 25,7 milhões entre 91 e 180 dias e R$ 57,1 milhões encontravam-se vencidas há mais de 180 dias. Não é possível assegurar que os valores devidos pelos clientes da Empresa, principalmente pelo setor público, não aumentarão significativamente no futuro. Caso não seja possível cobrar as contas dessa ou das demais categorias de clientes de forma satisfatória, e caso o número de clientes inadimplentes aumente no futuro, os fluxos de caixa, resultados operacionais e situação financeira da Companhia poderão ser adversamente afetados. Além disso, a COPASA MG repassa integralmente aos seus clientes, por meio de alíquota, os valores referentes às cobranças pelo uso da água e disposição de esgoto nas bacias de domínio da União, nas bacias do Rio Paraíba do Sul e Rios Piracicaba/Capivari/Jundiaí, e alguns rios de domínio Estadual, nas bacias do Rio das Velhas, Rio Piracicaba, Rio Jundiaí e do Rio Araguari, cujos valores contabilizados, no exercício de 2011, foram de R$ 6,9 milhões. Essa cobrança pode ser estendida para as demais bacias de domínio da União ou Estadual nos próximos anos. Como a COPASA MG é responsável pelo repasse desses valores, caso o número de clientes inadimplentes aumente no futuro, os fluxos de caixa, resultados operacionais e situação financeira poderão ser adversamente afetados. f. Riscos ambientais O não cumprimento às legislações e regulações ambientais pode gerar impactos operacionais e financeiros à COPASA MG. A prestação de serviços de abastecimento de água, de coleta e tratamento de esgotos e de resíduos sólidos pela COPASA MG é gerida por leis, normas, decretos a níveis federal, estadual e municipal. Conforme determina a legislação, todo empreendimento a ser realizado pela Companhia necessita previamente de licenças dos órgãos ambientais. Assim, atrasos na liberação das mesmas ou recusas podem gerar atrasos na execução de projetos e obras, demandas judiciais, multas, suspensão de atividades, pedidos de financiamentos indeferidos, com consequentes prejuízos para a COPASA MG, acionistas e também para a sociedade. A Companhia é responsável pela cobrança e posterior repasse ao consumidor dos encargos relacionados ao uso das águas à Agência Nacional das Águas (ANA), ao IGAM e às Agências de Bacias e está sujeita a determinações dos Conselhos Nacional e Estadual dos Recursos Hídricos e dos Comitês de Bacias Hidrográficas Federais e Estaduais. O não cumprimento das legislações e regulações ambientais pode gerar impactos operacionais e financeiros a COPASA MG. Fatores climáticos como alta pluviosidade ou forte estiagem podem gerar impactos operacionais e financeiros à COPASA MG. Tendo em vista a natureza de suas atividades, períodos de alta pluviosidade podem afetar a COPASA MG, principalmente com a ocorrência de inundação de alguns de seus sistemas de abastecimento. Tal fato pode ter como consequência à paralisação do abastecimento ou o carreamento de um grande número de resíduos para as captações superficiais, gerando alterações na qualidade da água bruta e a necessidade de adequações no processo de tratamento. Assim, para garantir a qualidade do produto distribuído pela empresa, a Companhia pode incorrer em custos adicionais. Além disso, em períodos de forte estiagem, a diminuição da vazão dos mananciais pode, eventualmente, ocasionar a interrupção do sistema produtivo, gerando desabastecimento para a população e a necessidade de utilização de fonte PÁGINA: 26 de 312

33 4.1 - Descrição dos fatores de risco alternativa de produção. Isso pode levar, além dos aumentos dos custos, a uma redução da credibilidade da Companhia junto aos seus diversos públicos e até mesmo demandas judiciais. Não obstante, a Companhia encontra-se em situação confortável, tendo em vista que o Estado de Minas Gerais possui água de qualidade e quantidade. Adicionalmente, nos últimos 20 anos não houve a necessidade de racionamento. Poluição ou contaminação das fontes de captação pode gerar impactos operacionais e financeiros à Companhia. A água fornecida aos nossos clientes deve obedecer a padrões de potabilidade, conforme dispostos na legislação federal aplicável. Entretanto, a Companhia está sujeita aos riscos de contaminação de suas fontes de captação de água por conta de acidentes provocados por terceiros; do despejo de produtos químicos em seus mananciais; da utilização de insumos agrícolas por parte proprietários rurais, fatores que podem gerar alterações na qualidade da água bruta, resultando na necessidade de aplicação de materiais de tratamento adicionais e, consequentemente, em aumento dos custos de produção. O mau uso do solo por parte dos proprietários rurais e mineradoras pode ocasionar processos de deslocamento de solo para os mananciais, reduzindo a capacidade de água a ser utilizada nas Estações de Tratamento de Água da Companhia. Adicionalmente, o aumento da densidade demográfica das bacias contribuintes, pode ocasionar queda na quantidade da água bruta. A COPASA MG está sujeita à regulamentação de natureza ambiental e de proteção à saúde e cujas exigências estão cada mais rigorosas, podendo gerar para a empresa aumento nos custos e no passivo As atividades da Empresa estão sujeitas a leis brasileiras federais, estaduais e municipais, regulamentações e exigências de autorizações relativas à proteção do meio-ambiente e da Portaria 2914, de 12/12/2011, do Ministério da Saúde. A não observância dessas leis e regulamentos pode resultar, além da obrigação de reparar danos ambientais eventualmente causados, na aplicação de sanções de natureza penal e administrativa, com possibilidade da perda da concessão de sistemas, embargo de obras e das atividades que estejam causando os danos. A COPASA MG ainda não possui todas as licenças de operação de suas instalações e unidades passíveis de regularização e vem realizando esforços no sentido de regularizar seus passivos ambientais A COPASA MG ainda não possui todas as licenças de operação de suas instalações e unidades passíveis de regularização. A ausência dessas regularizações verifica-se, preponderantemente, em empreendimentos mais antigos, iniciados e operados anteriormente à legislação ambiental vigente, cujos processos de regularização estão em análise pelos referidos órgãos ou presos a questões fundiárias que fogem da nossa capacidade de solução de forma imediata, mas que estão em franco processo de solução. Buscando solucionar esses problemas, a Companhia nos últimos anos vem desenvolvendo uma nova política de gestão voltada para o resgate de seu passivo ambiental. Em seus empreendimentos mais recentes, foram incorporados procedimentos internos que exigem a obtenção de todas as licenças cabíveis para sua implantação ou ampliação. A ausência dessas regularizações ambientais, quando finalizados os prazos renegociados com os órgãos licenciadores para sua obtenção, pode nos sujeitar a sanções de natureza civil, administrativa e/ou penal, o que poderá afetar adversamente os negócios da Companhia e seus resultados operacionais. PÁGINA: 27 de 312

34 4.1 - Descrição dos fatores de risco A COPASA MG tem ciência que a prática de descarte de efluentes gerados por suas atividades pode resultar na aplicação de sanções e na necessidade de incorrer em custos adicionais significativos para recuperar as respectivas áreas afetadas, o que poderá afetar adversamente seu desempenho, e, para isso, tem ações planejadas e em implantação para redução e resgate do seu passivo ambiental. Mesmo em unidades já licenciadas, devido a uma prática antiga, adotada anteriormente à legislação ambiental vigente, o esgoto recolhido pelas redes e interceptores implantados pode não estar direcionado para Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), sendo despejado diretamente in natura em corpos d água. Em decorrência dessa prática, a Companhia fica sujeita a ações judiciais cíveis e penais, podendo incorrer ainda em sanções administrativas, tais como multas e suspensão das atividades em uma determinada localidade, o que pode afetar negativamente os negócios. Para reduzir esse passivo, a COPASA MG possuía, em 31 de dezembro de 2011, 79 ETEs em construção, com previsão de término de construção até Além disso, a Companhia vem buscando, por meio de programas como o Caça Esgoto, uma destinação final adequada dos esgotos. Tal Programa tem por objetivo a identificação dos lançamentos indevidos e estimulo à adesão da população aos sistemas de esgotamento sanitário da Companhia. PÁGINA: 28 de 312

35 4.2 - Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco 4.2. Em relação a cada um dos riscos acima mencionados, caso relevantes, comentar sobre eventuais expectativas de redução ou aumento na exposição do emissor a tais riscos Embora a COPASA MG não possua área específica para gerenciamento dos riscos aos quais está sujeita, a Companhia identifica e monitora os riscos que possam impactar de forma adversa suas operações e seu negócio, especificamente por cada área. A Companhia administra de forma conservadora sua posição de caixa e seu capital de giro. Atualmente, a Companhia não identifica cenário de aumento ou redução dos riscos mencionados acima. PÁGINA: 29 de 312

36 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 4.3. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros: (i) que não estejam sob sigilo, e (ii) que sejam relevantes para os negócios do emissor ou de suas controladas, indicando: A COPASA MG é parte em processos administrativos e judiciais de natureza cível, ambiental, trabalhista e fiscal, decorrentes do curso regular de seus negócios, sendo que apenas parte dessas contingências está provisionada. A diferença entre o valor provisionado e o valor total das contingências tem por referência a metodologia de definição de provisionamento, que leva em consideração: (i) a probabilidade de perda de cada ação, com base nos fatos alegados, o pleito deduzido em face da situação fática e de direito, bem como a posição jurisprudencial dominante em casos análogos; e (ii) o cálculo dos valores provisionados, que é feito com base nos valores atribuídos às ações por seus autores, periodicamente atualizados, de acordo com a tabela fornecida pela Corregedoria de Justiça do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), e tomando-se por base parecer de seus advogados internos responsáveis pela condução de cada um dos processos. Uma vez aplicada a metodologia acima, a Companhia provisiona todas as ações trabalhistas classificadas como risco de perda provável, o que representa aproximadamente 33,6% do valor de risco estimado de todas as ações trabalhistas. A COPASA MG não pode dar nenhuma garantia em relação ao valor total de todos os passivos potenciais em que possa vir a incorrer ou às penalidades que podem lhe ser impostas além dos valores para os quais constitui-sem provisões. Além disso, a Companhia pode não obter resultados favoráveis nas ações judiciais ou nos processos administrativos nos quais é parte. Ademais, o valor total acima indicado pode não corresponder aos valores econômicos das causas, podendo esses valores serem substancialmente superiores aos ora indicados. Caso o resultado econômico decorrente do julgamento dessas ações seja superior ao valor atribuído pelos autores ou caso o valor total das provisões não seja suficiente para fazer frente às contingências que se tornem exigíveis, a Companhia poderá incorrer em custos maiores do que os previstos, os quais, caso sejam significativos, poderão afetar negativamente os resultados e condição financeira da Empresa. Abaixo informações sobre os principais processos em que a Companhia era parte: Em 31 de dezembro de 2011, tramitavam as ações pertinentes aos Juizados Especiais e Justiça Comum: Juizados Especiais: ações que têm valor patrimonial de até 40 salários mínimos, consideradas individualmente. Tais processos versam, geralmente, sobre revisão de consumo; anulação de cobrança de débito e multa; parcelamento de débito; restituições de valores; restabelecimento de fornecimento e indenizações. Justiça Comum: na Justiça Comum e, raramente, na Justiça Federal, tramitam todas as demais ações, cujos objetos principais são indenização; ações ordinárias visando obrigação de fazer e não fazer, como religação de água/esgoto; repetição de indébito; e mandado de segurança, requerendo religação de água e/ou esgoto; admissão de empregado em concurso público, etc. Considerando-se somente os processos mais relevantes, ou seja, aqueles em tramitação na Justiça Comum, a seguir, são apresentadas, as descrições dos principais processos sob a responsabilidade da Divisão de Assuntos Contenciosos e Juizado Especial. PÁGINA: 30 de 312

37 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Total de ações = processos. Valor em reais = R$ ,95 1 Processo nº Cleber José Godinho. a) Juízo: 2ª Vara Cível da Comarca de Caratinga - MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 31/03/2005. d) Partes no processo: Cléber José Godinho, em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: o autor solicita reintegração de posse em área ocupada pela COPASA MG. f) Principais fatos: no ano 1973, a COPASA MG, implantou dentro de uma área da CEMIG, instalações correspondentes à captação de água bruta, no município de Caratinga - MG. g) Chance de perda: perda remota. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: não existe impacto, uma vez que o risco de perda é remota. i) Valor provisionado: probabilidade de perda remota, portanto, não foi feita provisão. 2 Processo nº Dariane Rocha Lara a) Juízo: 2ª Vara Cível da Comarca de Alfenas - MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 05/08/2010 d) Partes no processo: Dariane Rocha Lara, em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: ação de indenização por danos causados ao imóvel do autor. f) Principais fatos: indenização por danos ocorridos no imóvel, decorrente de vazamento de água em tubulação de responsabilidade da COPASA MG. g) Chance de perda: perda possível. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte envolvida na ação. i) Valor provisionado: probabilidade de perda possível, portanto, não foi feita provisão. 3 Processo nº Espólio de Jacintho Ferreira da Luz a) Juízo: 5ª Fazenda Pública Estadual de Belo Horizonte - MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 30/07/2009. d) Partes no processo: Espólio de Jacintho Ferreira da Luz, em face da COPASA MG. PÁGINA: 31 de 312

38 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes e) Valores, bens ou direitos envolvidos: ação reivindicatória de área ocupada pela COPASA MG. f) Principais fatos: o autor alega ser o proprietário de área que confronta com a antiga estrada que ia do antigo Arraial de Curral Del Rey, Estrada do Mutuca e Cercadinho, que foi ocupada pela COPASA MG. g) Chance de perda: perda remota. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: não existe impacto, uma vez que o risco de perda é remota. i) Valor provisionado: probabilidade de perda remota, portanto, não foi feita provisão. 4 Processo nº José Elias Torres a) Juízo: 5ª Fazenda Pública Estadual de Belo Horizonte b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 07/01/2008 d) Partes no processo: José Elias Torres e Outros em face da COPASA MG e Banco BMG S/A. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: Indenização por Danos Morais, Materiais e Emergencial. f) Principais fatos: a autora alega que os menores estavam brincando no poço, quando caíram e morreram afogados. g) Chance de perda: perda possível. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte autora. i) Valor provisionado: probabilidade de perda possível, portanto, não foi feita provisão. 5 Processo nº José Norberto Barros a) Juízo: 1ª Vara Cível da Comarca de Conselheiro Lafaiete. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 17/12/2008 d) Partes no processo: José Norberto Barros em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: ação de indenização por danos causados ao imóvel do autor. f) Principais fatos: indenização por danos ocorridos no imóvel, decorrente de vazamento de água em tubulação de responsabilidade da COPASA MG. g) Chance de perda: perda provável. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento à parte envolvida na ação. i) Valor provisionado: valor atualizado até 31/12/2011 = R$ ,58 6 Processo nº Luciene Ricardo da Silva e Outros a) Juízo: Secretaria do Juízo da Comarca de Matias Barbosa - MG. PÁGINA: 32 de 312

39 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 18/11/2010. d) Partes no processo: Luciene Ricardo da Silva e Outros. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: suspensão do fornecimento de água e coleta de esgoto. f) Principais fatos: ação de indenização por danos materiais e morais, tendo em vista deslizamento de terras que soterrou completamente a propriedade das autoras, ocasionado por rompimento da tubulação ligada a um antigo reservatório de água reativado clandestinamente. g) Chance de perda: perda provável. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização às partes envolvidas. i) Valor provisionado: valor atualizado até 31/12/2011 = R$ ,33. 7) Processo nº Lumar Gonçalves e Outro. a) Juízo: Vara Única Federal da Comarca de Patos de Minas b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 29/07/2009. d) Partes no processo: Lumar Gonçalves da Silva e Outro em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: ação de indenização por acidente e morte da vítima. f) Principais fatos: indenização por morte da vítima por acidente em obra de responsabilidade da COPASA MG, no município de Guarda Mor - MG. g) Chance de perda: perda provável. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento às partes envolvidas na ação. i) Valor provisionado: valor atualizado até 31/12/2011 = R$ ,45. 8 Processo nº Maria de Fátima da Silva Cacheado e Outro a) Juízo: 4ª Fazenda Pública Estadual de Belo Horizonte. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 31/08/2007. d) Partes no processo: Maria de Fátima da Silva Cacheado e Outro em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: Indenização por Danos Morais. f) Principais fatos: Indenização por Danos Morais, decorrente da morte dos filhos dos autores, que caíram dentro de uma manilha, de suposta responsabilidade da COPASA MG. g) Chance de perda: perda possível. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização às partes envolvidas. i) Valor provisionado: probabilidade de perda possível, portanto, não foi feita provisão. PÁGINA: 33 de 312

40 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 9 Processo nº Maria Goreti Búfalo a) Juízo: Vara Única da Comarca de Matias Barbosa - MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 23/03/2010. d) Partes no processo: Maria Goreti Búfalo e Outros em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: Indenização por Danos Morais, decorrente da morte de parentes da autora, após desmoronamento de terra, de suposta responsabilidade da COPASA MG. f) Principais fatos: em síntese, a Autora alega que em 06 de janeiro de 2007, a mãe, o irmão e o sobrinho da autora estavam em sua residência quando ocorreu o desmoronamento de terras do barranco que margeia a linha férrea e atingindo a casa. Com isso, todos foram soterrados. A autora foi salva por populares, o irmão e o sobrinho faleceram em razão do desabamento. g) Chance de perda: perda possível. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização às partes envolvidas. i) Valor provisionado: probabilidade de perda possível, portanto, não foi feita provisão. 10 Processo nº Maria José Gomes. a) Juízo: Fazenda Pública Estadual de Varginha - MG b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 02/10/2008 d) Partes no processo: Maria José Gomes em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: ação de indenização por danos materiais e morais. f) Principais fatos: danos causados ao imóvel, no município de Varginha - MG, decorrente de refluxo na rede de esgoto de responsabilidade da COPASA MG. g) Chance de perda: perda provável. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte autora. i) Valor provisionado: valor atualizado até 31/12/2011 = R$ , Processo nº Marli Maria Pimenta Lima e Outros a) Juízo: 1ª Vara Fazenda Pública Municipal de Belo Horizonte - MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 13/06/2003. d) Partes no processo: Marli Maria Pimenta Lima e Outros em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: ação de indenização por danos morais, materiais e lucros cessantes. PÁGINA: 34 de 312

41 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes f) Principais fatos: alegam os autores, em síntese, que são proprietários dos lotes 02 e 03 da quadra 67 na Rua Machacalis, nº 36, bairro Jardim Guanabara em Belo Horizonte e que a COPASA MG teria lançado esgoto a céu aberto no local, causando prejuízos materiais e morais. Pedem, portanto, indenização por danos materiais e morais e lucros cessantes. g) Chance de perda: perda possível. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização às partes envolvidas. i) Valor provisionado: probabilidade de perda possível, portanto, não foi feita provisão. 12 Processo nº Município de Bicas a) Juízo: Vara Única da Comarca de Bicas - MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 04/01/2010. d) Partes no processo: Município de Bicas - MG, em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: cobrança por danificação das ruas do município de Bicas, quando da realização de obras da COPASA MG. f) Principais fatos: ingressou requerendo que a COPASA MG seja obrigada a refazer recomposição de via pública ou, de forma alternativa, seja condenada ao pagamento de multa, para cada recomposição irregular. g) Chance de perda: perda possível. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte autora. i) Valor provisionado: probabilidade de perda possível, portanto, não foi feita provisão. 13 Processo nº Município de Januária a) Juízo: 2ª Vara Cível da Comarca de Januária - MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 10/12/2009. d) Partes no processo: Município de Januária - MG, em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: cobrança por danificação das ruas do município de Januária, quando da realização de obras da COPASA MG. f) Principais fatos: o autor alega que ao realizar a manutenção nas redes de água e esgoto, a COPASA MG vem danificando as ruas do município de Januária, uma vez que não realizada o adequado calçamento das ruas. g) Chance de perda: perda remota. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: não existe impacto, uma vez que o risco de perda é remota. i) Valor provisionado: probabilidade de perda remota, portanto, não foi feita provisão. PÁGINA: 35 de 312

42 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 14 Processo nº Município de Teófilo Otoni a) Juízo: 1ª Vara Cível da Comarca de Teófilo Otoni - MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 05/09/2008. d) Partes no processo: Município de Teófilo Otoni em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: o Município de Teófilo Otoni - MG alega a cobrança indevida da tarifa de esgoto. f) Principais fatos: a parte autora alega a COPASA MG está cobrando os serviços de esgotamento sanitário no município de Teófilo Otoni, sem efetivamente prestá-lo, face à ausência de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). g) Chance de perda: perda possível. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: cancelamento da tarifa de esgoto no município envolvido. i) Valor provisionado: probabilidade de perda possível, portanto, não foi feita provisão. 15 Processo nº Mário Cavaleiro a) Juízo: 2ª Vara Cível da Comarca de Itajubá - MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 06/11/2008. d) Partes no processo: Mário Cavalheiro em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: Indenização por Danos Morais, Materiais e Estéticos. f) Principais fatos: o autor alega queda em buraco aberto em obra de responsabilidade da COPASA MG, na Av. José Manuel Pereira; Bairro Avenida, em Itajubá - MG. g) Chance de perda: perda possível. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte autora. i) Valor provisionado: probabilidade de perda possível, portanto, não foi feita provisão. 16 Processo nº Nivaldo Dias Cabral a) Juízo: 3ª Vara Cível da Comarca de Divinópolis - MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 30/08/2007. d) Partes no processo: Nivaldo Dias Cabral em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: danos morais, por cobrança indevida dos serviços de água. f) Principais fatos: o autor alega que a COPASA MG efetua a cobrança dos serviços de água indevidamente, devido à liberação de uma segunda ligação de água para o imóvel do autor, sem a sua autorização. PÁGINA: 36 de 312

43 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes g) Chance de perda: perda remota. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte autora. i) Valor provisionado: probabilidade de perda remota, portanto, não foi feita provisão. 17 Processo nº Pier Giorgio Senesi. a) Juízo: 6ª Fazenda Pública Estadual de Belo Horizonte b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 26/08/2008. d) Partes no processo: Píer Giorgio Senesi em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: Ação Indenizatória por Danos Materiais, Morais c/c Lucros Cessantes. f) Principais fatos: o autor alega que foi empregado da COPASA MG no período de 01/02/1975 a 01/11/1997 e que desenvolveu inúmeros modelos de utilidade/inventos, equipamentos que foram utilizados no mercado e que foram registrados no INPI, e que por isto recebia Royalties durante o pacto laboral. Porém, alega que a Companhia não cumpriu com suas obrigações burocráticas, não realizando recolhimento da taxa anual do INPI, resultando na extinção da patente do produto e na redução de sua renda. g) Chance de perda: perda provável. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte autora. i) Valor provisionado: valor atualizado até 31/12/2011= R$ , Processo nº Rosinha da Conceição Búfalo e Outros a) Juízo: Vara Única da Comarca de Matias Barbosa - MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 30/07/2009. d) Partes no processo: Rosinha da Conceição Búfalo e Outros em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: indenização por acidente. f) Principais fatos: a autora alega que em decorrência de vazamento de água em rede de responsabilidade da COPASA MG, ocorreu o soterramento e morte da vítima. g) Chance de perda: perda possível. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte autora. i) Valor provisionado: probabilidade de perda possível, portanto, não foi feita provisão. 19 Processo nº Ulisses Pereira da Silva a) Juízo: 2ª Vara Cível da Comarca de Betim - MG. b) Instância: 1ª Instância. PÁGINA: 37 de 312

44 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes c) Data de instauração: 30/03/2005. d) Partes no processo: Ulisses Pereira da Silva em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: indenização por danos morais e materiais. f) Principais fatos: o autor alega a danificação de seu imóvel, em decorrência de rompimento de rede de água de responsabilidade da COPASA MG. g) Chance de perda: perda remota. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte autora. i) Valor provisionado: probabilidade de perda remota, portanto, não foi feita provisão. 20 Processo nº Vanessa Soares de Oliveira e Outros a) Juízo: 5ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Belo Horizonte - MG. b) Instância: 1ª Instância. c) Data de instauração: 22/06/2009. d) Partes no processo: Vanessa Soares de Oliveira e Outros, em face da COPASA MG. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: pedido de indenização. f) Principais fatos: pedido de indenização por óbito, devido a afogamento em lagoa, em Várzea das Flores, município de Betim - MG. g) Chance de perda: perda possível. h) Análise do impacto em caso de perda do processo: pagamento de indenização à parte autora. i) Valor provisionado: probabilidade de perda possível, portanto, não foi feita provisão. Processos Cíveis A COPASA MG é ré em várias ações cíveis. Apresenta-se, a seguir, a descrição dos principais processos, nos quais a Companhia figurava como parte e atualizados até 31 de dezembro de 2011: 1. Processo: a) Juízo: 5ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Belo Horizonte. b) Instância: 1ª instância. c) Data de Instauração: 01/03/2007 d) Partes: Ramon Rodrigues Ramalho em face da COPASA MG. e) Valores, bens e direitos envolvidos: o valor atribuído à causa pelo Autor, atualizado monetariamente, é estimado em R$ 173,6 milhões. f) Principais fatos: ação popular com pedido liminar para suspensão dos contratos - impugnação de licitações para execução de obras de estação elevatória do alto recalque, construção dos reservatórios para eficientização PÁGINA: 38 de 312

45 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes do consumo de energia elétrica do Rio das Velhas e obras civis, mecânicas e elétricas de otimização, melhorias e reformas da ETA, UTR e estação elevatória do baixo recalque do Rio das Velhas (com fornecimento total de materiais) - pede apresentação de documentos e ao final que seja decretada a nulidade dos processos licitatórios. Liminar indeferida quanto à suspensão dos processos licitatórios, mas citou a COPASA MG para oferecer defesa e, no prazo de 72 horas, apresentar os documentos pedidos. Apresentada a defesa da COPASA MG, ainda não houve audiência, aguarda decisão de 1ª instância. g) Risco de perda: remota. h) Análise de impacto: o Autor popular pede apenas a nulidade do processo licitatório no processo. Diante disso, não há como fazer uma previsão do impacto nesta fase processual, tendo em vista que a obra já se encontra executada. i) Provisão: perda remota, portanto não houve provisionamento. 2. Processo: a) Juízo: 2ª Vara Cível da Comarca de Januária. b) Instância: 1ª instância. c) Data de Instauração: 11/11/2005 d) Partes: Sandro Ribeiro dos Santos em face da COPASA MG. e) Valores, bens e direitos envolvidos: o valor atribuído à causa pelo Autor, atualizado monetariamente, é estimado em R$ 65,7 milhões. f) Principais fatos: responsabilidade/indenização pela poluição e degradação ambiental do Rio São Francisco, supostamente causada pelo despejo de dejetos oriundos da coleta de esgoto que cortam a cidade, sem tratamento. Realização das obras pertinentes. O processo ainda não teve decisão, está em fase de realização de perícia judicial para apuração de obras realizadas e a serem realizadas e eventuais danos ambientais. g) Risco de perda: possível. h) Análise de impacto: condenação da COPASA MG na execução das obras de esgotamento sanitário em toda a cidade, inclusive com a ETE e eventual condenação em indenização por danos ambientais pelo escoamento do esgoto nos cursos d água. i) Provisão: perda remota, portanto não houve provisionamento. 3. Processo: a) Juízo: 4ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Belo Horizonte MG b) Instância: 1ª instância. c) Data de Instauração: 02/03/2006 d) Partes: Ministério Público do Estado de Minas Gerais em face da COPASA MG. PÁGINA: 39 de 312

46 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes e) Valores, bens e direitos envolvidos: o valor atribuído à causa pelo Autor, atualizado monetariamente, é estimado em R$ 2,5 milhões. f) Principais fatos: liquidação de sentença - revisão de reajustes - restituir aos usuários valores cobrados a maior em fevereiro de 2003 decorrentes de reajuste tarifário. Processo já transitou em julgado. g) Risco de perda: provável. h) Análise de impacto: a decisão determina a devolução da diferença da cobrança em fevereiro do reajuste de 2003, que deveria começar a ser cobrada somente em março de Está em fase final de perícia dos valores. Entretanto, a decisão judicial determina que cabe a cada usuário pleitear em juízo a referida devolução. A contingência é estimada R$ 304,7 mil. i) Provisão: a Companhia provisiona valores para os processos com classificação de perda Provável. Tendo sido esta ação classificada como perda provável houve provisionamento de 10% do valor dado à causa, pois cabe a cada usuário pleitear individualmente a devolução do valor cobrado a maior em fevereiro de Processos Tributários A COPASA MG é parte em 150 ações tributárias. Apresenta-se, a seguir, a descrição dos principais processos, nos quais a Companhia figurava como parte em 31 de dezembro de 2011: 1. Processo: a) Juízo: 18ª Vara Federal da Justiça Federal em Belo Horizonte MG. b) Instância: 1ª instância. c) Data de Instauração: 20/12/2006 d) Partes: COPASA MG em face da União Federal e) Valores, bens e direitos envolvidos: o valor atribuído à causa pelo Autor, atualizado monetariamente, é estimado em R$ 8,1 milhões. f) Principais fatos: ação declaratória de inexistência de obrigação tributária c/c anulatória de lançamento tributário e pedido de antecipação parcial de efeitos de tutela. Preliminarmente, o Juízo concedeu a antecipação parcial da tutela no sentido de suspender a exigibilidade de parte do crédito tributário. Para que obtivesse a suspensão da exigibilidade da integralidade do crédito, a COPASA MG depositou, em juízo, o valor restante. A União aduziu, em sua defesa, que a COPASA MG já havia discutido a questão referente a esta ação em mandado de segurança, o que levaria à extinção do feito por ocorrência de coisa julgada. O juízo de 1ª instância acatou a tese da União para extinguir o feito sem julgamento de mérito, por ocorrência de coisa julgada. A COPASA MG interpôs recurso de apelação para a 2ª Instância do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, que reformou a decisão de Primeira Instância, sob o entendimento de que são distintos os pedidos do mandado de segurança e da presente ação e que, assim sendo, deve ser reconhecida a inconstitucionalidade e ilegalidade da cobrança. g) Risco de perda: possível PÁGINA: 40 de 312

47 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Supremo Tribunal - Inconstitucionalidade da Lei n 9.718/98 - pesa, ainda sobre o caso a discussão acerca da ocorrência, ou não de coisa julgada. Assim, caso a COPASA MG tenha julgado improcedente, em última instância, o seu pedido, terá que pagar à União os valores provenientes ao recolhimento do PIS/PASEP, constantes de autuação feita por essa última. h) Provisão: probabilidade de perda possível, portanto, não é feita a provisão. 2. Processo: a) Juízo: 18ª Vara Federal da Justiça Federal em Belo Horizonte MG b) Instância: 1ª instância. c) Data de Instauração: 14/01/2002 d) Partes: COPASA MG em face da União e) Valores, bens e direitos envolvidos: o valor atribuído à causa pelo Autor, atualizado monetariamente, é estimado em R$ 6,2 milhões. f) Principais fatos: declarar ilegalidade da multa pelo atraso no pagamento do Cofins e do Pasep e repetição de indébito, sendo que a COPASA MG reformou em 2ª instância a decisão. g) Risco de perda: modificado o provisionamento para provável tendo em vista que a decisão foi reformada no STJ (recurso especial) de forma desfavorável à COPASA MG. h) Análise de impacto: a COPASA MG foi condenada no pagamento de honorários advocatícios no valor aproximado de R$ ,00. Processo transitado em julgado, não há mais recurso cabível. i) Provisão: probabilidade de perda possível, portanto, não foi feito provisionamento em Processo: a) Juízo: 18ª Vara Federal da Justiça Federal em Belo Horizonte MG b) Instância: 1ª instância. c) Data de Instauração: 17/09/2008. d) Partes: COPASA MG em face da União. e) Valores, bens e direitos envolvidos: o valor atribuído à causa pelo Autor, atualizado monetariamente, é estimado em R$ 2,2 milhões. f) Principais fatos: a COPASA MG move ação de execução em face da União para recebimento de valor que pagou, de forma indevida, a título de empréstimos compulsórios, sendo que conforme os cálculos da COPASA MG, o valor devido seria no importe de R$ 2,0 milhões. A União, por sua vez, opôs embargos à execução, apresentando cálculos distintos dos apresentados pela COPASA MG, aduzindo que o valor devido se limita a R$ 226,4 mil. Os embargos da União foram julgados procedentes em 1ª instância, tendo o julgador acatado os seus cálculos de R$ 226,4 mil. Assim, a COPASA MG interpôs recurso de apelação para o TRF em 19/11/2010, que ainda não foi julgado. g) Risco de perda: possível PÁGINA: 41 de 312

48 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes h) Análise de impacto: caso o pleito da COPASA MG não seja atendido, a mesma terá reduzido o valor da execução para R$ 226,4 mil, além de ter de pagar honorários que, em último caso, podem chegar a 20% do valor dado à causa. i) Provisão: probabilidade de perda possível, portanto, não é feita a provisão. Abaixo informações sobre os principais processos em que a Companhia era parte: A COPASA MG, em 31 de dezembro de 2011, era ré em 798 ações trabalhistas, com responsabilidade direta e indireta, com valor estimado em R$ 40,0 milhões, as quais estão divididas da seguinte forma: 31 ações administrativas: sendo 24 com perda provável, no valor de R$ 4,4 milhões e sete com risco remoto, no valor total inferior a cinco mil reais. 134 ações trabalhistas da COPASA MG envolvendo empregados da Companhia: sendo 99 com risco de perda provável, no valor de R$ 7,7 milhões e 35 de perda remota, no valor de R$ 4,8 milhões. 633 ações de empreiteiras: sendo que 95 contêm risco provável, no valor de R$ 2,6 milhões, e 538 de perda remota, no valor de R$ 20,5 milhões. Nas ações de empregados de empreiteiras, nas quais a COPASA MG figura na condição de litisconsorte passivo, com responsabilidade subsidiária, sendo que a responsabilidade principal é do empreiteiro contratado para a prestação de serviços de obras de manutenção e construção. Nesses casos, quando acolhido o pedido inicial, as referidas empreiteiras, via de regra, arcam com o ônus da condenação. Porém, caso tais empreiteiras não tenham condições financeiras para arcar com o pagamento da condenação, a COPASA MG é compelida judicialmente a satisfazer o débito trabalhista. Em razão disto, é feita a provisão no valor de R$ 2,6 milhões para eventuais condenações, levando-se em consideração a existência de empreiteiras com dificuldades financeiras e, consequentemente, caracterizadas como potenciais inadimplentes, pelo que se consideram essas ações como de perda Provável. Para a quantificação dos valores envolvidos em tais processos, utiliza-se como critério a experiência do profissional sobre a questão demandada, decisões envolvendo pedidos da mesma natureza, valores atribuídos à condenação, perícia contábil, dentre outros critérios objetivos. Não são incluídos na referida estimativa os encargos previdenciários (aproximadamente 28,8% sobre as verbas de natureza salarial). Os pleitos, em sua maioria, estão relacionados a danos morais e materiais em razão de doença ocupacional ou acidente de trabalho, horas extras, adicionais de insalubridade e periculosidade, sobreaviso, diferenças salariais decorrentes de isonomia de função, questionamentos de demissão por justa causa, além de nulidade de dispensa sem justa causa praticada apenas com fundamento no ato de discricionário do empregador, sem justificativa ou motivação, admissão sem a observância de concurso público, Ação Civil Pública questionando a terceirização de atividades na Companhia, Ação Civil Pública questionando a Política de Desligamento adotada pela Empresa e o Programa Motivacional 2, ambos revogados, além de processo administrativo interposto pelo Ministério do Trabalho e Emprego envolvendo reflexos de horas extras em repouso semanal remunerado, convertido em Ação movida pela Empresa contra a União, Ação Declaratória apresentada pela COPASA MG contra a União pela qual é questionado o número de Aprendizes indicado pela Delegacia Regional do Trabalho para ser contratado pela COPASA MG, reclamação apresentada pelo Sindicato da Categoria reivindicando pagamento complementar da Participação dos Empregados nos Lucros relativo ao exercício de Apresenta-se a seguir, a descrição dos principais processos: PÁGINA: 42 de 312

49 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 1. Juízo: 24ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte - MG Instância: 3ª Instância. Data de Instauração: 22/09/2008. Partes: Sindicato da Categoria e Ministério Público do Trabalho - MPT em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: nessa ação é pleiteada a revogação do Programa Motivacional II e da política de desligamento da COPASA MG, bem como o cancelamento das demissões compulsórias dos empregados aposentados e/ou que completaram 58 anos, que ocorreram desde 2006, estando envolvidos 191 empregados. Tanto a Política de Desligamento, quanto o Programa Motivacional II já foram revogados. O valor estimado para esta ação, em 31/12/2011, correspondia a R$ 1,3 milhão. Principais Fatos: em 19/12/2008 o processo nº , antes , foi julgado improcedente. Porém, o Tribunal reformou a sentença, acolhendo os pedidos do Sindicato e do MPT. A COPASA MG apresentou Recurso de Revista contra essa decisão, o qual teve negado seguimento para o Tribunal Superior do Trabalho (TST), em consequência disso, a COPASA MG interpôs Agravo de Instrumento que se encontra pendente de apreciação pelo TST. Risco de Perda: provável Análise de Impacto: o resultado final do processo poderá ser desfavorável e exercer um efeito adverso para a Companhia, caso a obrigação de reintegrar os empregados for mantida também em 3ª instância. O impacto será financeiro e não é substancial a ponto de interferir de forma significativa nos resultados da Companhia. Provisão: R$ 1,3 milhão, em 31/12/ Juízo: 4ª Vara do Trabalho de Coronel Fabriciano - MG. Instância: 3ª instância. Data de Instauração: 12/02/2007. Partes: João Francisco D assunção. Valores, bens e direitos envolvidos: nessa Ação é pleiteado adicional de insalubridade, indenização por danos moral e material referente a acidente de trabalho sofrido em 10/11/2005. O valor estimado para esta ação, em 31/12/2011, corresponde a R$ 807,3 mil. Principais Fatos: processo nº , em 26/0/2008 foi proferida a decisão de pimeiro grau, dando procedência parcial ao pedido do autor, condenando a COPASA MG ao pagamento do adicional de insalubridade, em grau médio, com reflexos em 13º salário, férias acrescidas do 1/3 constitucional e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS; indenização por danos materiais, em parcelas mensais, na forma da fundamentação; indenização por danos morais no valor de R$ 15,0 mil; indenização prevista na cláusula 32ª do Acordo Coletivo vigente no período de 1º/05/2005 a 30/04/2006. As partes recorreram da decisão e em 27/09/2009 foi negado provimento ao recurso da COPASA MG e dado provimento ao recurso do Autor para deferir-lhe indenização por danos materiais e morais e declarada, "ex officio", a hipoteca judicial sobre os bens da reclamada na quantia suficiente para garantia executória. A COPASA MG recorreu para o TST, sendo negado seguimento ao seu recurso, interpôs Agravo de Instrumento e Recurso de Embargos à SDI, ainda pendente de decisão. O processo encontra-se com execução provisória. PÁGINA: 43 de 312

50 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Risco de Perda: provável. Análise de Impacto: o impacto é financeiro e não é substancial a ponto de interferir de forma significativa nos resultados da Empresa. Provisão: R$ 807,3 mil, em 31/12/ Juízo: 38ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte - MG. Instância: 3ª Instância. Data de Instauração: 10/12/2009. Partes: SINDÁGUA - MG, com Assistente Litisconsorcial do MPT, em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: Ação Civil Pública em que o autor pleiteia a nulidades dos contratos de terceirização de serviços da COPASA MG e impedimento de terceirização pela Empresa. O valor estimado para esta ação, em 31/12/2011, corresponde a R$ 127,2 mil. Principais Fatos: o processo n foi julgado procedente, mas a COPASA MG recorreu para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) visando a modificação da sentença e, no Tribunal, o processo foi extinto sem julgamento do mérito. O Sindágua interpôs recurso de revista, que teve negado o seu seguimento, em razão disso o Sindicato da Categoria apresentou Agravo de Instrumento, que se encontra pendente de apreciação pelo TST. Risco de Perda: provável Análise de Impacto: não obstante o caminhamento do processo até o momento indicar resultado favorável à COPASA MG, não se pode prever o resultado final do processo, porém, a Companhia acredita que um resultado desfavorável poderá exercer um efeito substancialmente adverso para a Companhia, pois implicará na contratação direta de muitos empregados. Provisão: R$ 127,2 mil, em 31/12/ Juízo: 25ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte - MG. Instância: 3ª Instância. Data de Instauração: 03/01/2007. Partes: COPASA MG em face da União Federal/ Delegacia Regional do Trabalho - DRT. Valores, bens e direitos envolvidos: trata-se de processo, inicialmente administrativo, relativo a cinco autuações feitas pela DRT de Belo Horizonte - MG. Estas autuações foram questionadas pela COPASA MG mediante a interposição de Ação judicial nº , apresentada perante a Justiça do Trabalho contra a União Federal. O questionamento foi realizado tendo em vista que o Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da DRT, a autuou e aplicou multa, com apuração do débito, em razão de a COPASA MG não integrar o valor das horas extras para o cálculo do valor do repouso semanal remunerado, com seus reflexos decorrentes. O Ministério entendeu que este procedimento acarretou sonegação de salários, impondo à COPASA MG multas e pagamentos das diferenças aos empregados. O valor estimado para esta ação, em 31/12/2011, corresponde a R$ 4,3 milhões, e apesar de a Empresa ser a Autora, em face das circunstâncias do processo, foi feita provisão nesse valor, com classificação em Processo Administrativo. PÁGINA: 44 de 312

51 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais Fatos: na Vara do Trabalho, o processo teve a multa reduzida para 50% do valor inicialmente imposto pela DRT. No entanto, a Empresa recorreu para o TRT da 3ª Região, visando à reforma da decisão ou a obtenção de autorização para o pagamento da multa com a redução legal permitida, que é de 50%, se exercida nos dez dias em que teve conhecimento da decisão sobre a defesa. Negado provimento ao recurso da Empresa, foi interposto Recurso de Revista perante o TST, o qual teve o seu seguimento para o TST negado, em consequência, a COPASA MG apresentou Agravo de Instrumento para o TST, visando a análise de seu recurso, ainda pendente de apreciação. Risco de Perda: provável Análise de Impacto: o resultado desfavorável para a Companhia nessa ação, além de acarretar o pagamento da multa e das diferenças a todos os empregados envolvidos no objeto da ação, inclusive demitidos (cujo valor é representativo), poderá ensejar a mudança de procedimento com relação à integração de horas extras no repouso semanal remunerado. Provisão: R$ 4,3 milhões. 5. Juízo: 23ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte - MG. Instância: 3ª Instância. Data de Instauração: 8/09/2008. Partes: Antônio Camilo de Almeida em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: trata-se de Ação em que o ex-empregado, demitido em outubro de 2007, reivindica a sua reintegração sob a alegação de demissão efetivada com discriminação em face de idade e de sua condição de aposentado, postulando a nulidade da dispensa com o pagamento de salários vencidos e vencíveis, além de horas extras, cesta básica, tíquete refeição, FGTS, 13º salário e férias acrescidas da gratificação sindical. O valor estimado para esta ação, em 31/12/2011, corresponde a R$ 718,5 mil. Principais Fatos: em 1ª Instância, o Processo nº foi julgado procedente em parte, sendo a Empresa condenada a reintegrar no emprego Antonio Camilo de Almeida, em idênticas condições a que se encontrava antes da dispensa operada. Além disso, ficou a Empresa obrigada a pagar-lhe: a) salários, férias + 1/3, FGTS 8% e 13º salários devidos durante o período em que esteve ilegalmente afastado do emprego até a sua efetiva reintegração; b) gratificação por tempo de serviço e tíquete refeição/alimentação, cesta básica e cesta de natal durante o período em que esteve ilegalmente afastado da reclamada; c) Participação nos Lucros e Resultados e R$ 10,0 mil, a título de indenização por danos morais; juros e atualização monetária na forma da lei, sendo esta a partir do mês subsequente ao da prestação de serviços. Em 13/01/2009, a Empresa recorreu para o TRT da 3ª Região com a finalidade de modificar a sentença, mas a sentença foi mantida, em consequência a COPASA MG apresentou recurso de revista, que teve o seu seguimento para o TST negado, sendo apresentado Agravo de Instrumento, que também não alcançou o objetivo jurídico perseguido e, assim, foi interposto Recurso Extraordinário, ainda pendente de apreciação. Risco de Perda: provável. Análise de Impacto: resultado desfavorável para a Companhia nessa ação exercerá apenas efeito financeiro, já que se trata de ação individual. Provisão: R$ 718,5 mil, em 31/12/2011. PÁGINA: 45 de 312

52 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 6. Juízo: 13ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte - MG. Instância: 3ª Instância. Data de Instauração: 22/11/2007. Partes: MPT em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: Ação Civil Pública em que o autor pleiteia a nulidades de 198 contratos de trabalho de empregados admitidos sem a seleção por concurso público, depois da vigência da Constituição Federal. O valor estimado para esta ação, em 31/12/2011, corresponde a R$ 1,5 milhão. Principais Fatos: o processo nº , na 1ª e 2ª Instâncias foi julgado improcedente, mas o Autor recorreu perante o TST com a finalidade de modificar a sentença, o qual encontra-se pendente de decisão do TST. Risco de Perda: remota. Análise de Impacto: a Companhia não acredita em resultado desfavorável nessa ação, mas, se isso ocorrer, não exercerá um efeito adverso para a COPASA MG, pois apenas irá acarretar a resolução dos 198 contratos de trabalho dos empregados envolvidos. Provisão: perda remota, e, portanto, não houve provisão. 7. Juízo: 35ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte - MG. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 1/07/2010. Partes: Wellerson Tomaz de Lima em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: trata-se de Ação em que o ex-empregado de empreiteira requer indenização por danos morais, materiais e pensão vitalícia, sendo que o valor estimado para esta ação, em 31/12/2011, corresponde a R$ 362,6 mil. Principais Fatos: o processo nº encontra-se em fase recursal, buscando a modificação da sentença que impôs a condenação subsidiária à COPASA MG. Risco de Perda: remota. Análise de Impacto: a Companhia não acredita em resultado desfavorável nessa ação, mas, se isto ocorrer, o efeito será apenas financeiro e individual, o que não acarretará impacto significativo nos resultados da Empresa. Provisão: perda remota, e, portanto, não houve provisão. 8. Juízo: Vara do Trabalho de Conselheiro Lafaiete - MG. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 07/12/2006. Partes: Raimundo Magno Gomes em face da COPASA MG e de sua Empreiteira. PÁGINA: 46 de 312

53 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Valores, bens e direitos envolvidos: trata-se de Ação em que o ex-empregado da Empreiteira requer indenização por danos morais e materiais, com condenação subsidiária da COPASA MG, sendo que o valor estimado para esta ação, em 31/12/2011 correspondia a R$ 601,7 mil. Principais Fatos: o processo nº foi extinto sem julgamento do mérito, sendo apresentado em 1ª Instância Embargos de Declaração pelo Autor, ainda pendente de decisão. Risco de Perda: remota Análise de Impacto: a Companhia não acredita em resultado desfavorável nessa ação, mas, se isto ocorrer, o efeito será apenas financeiro e individual, o que não acarretará impacto significativo nos resultados da Empresa. Provisão: perda remota, e, portanto, não houve provisão. 9. Juízo: 3ª Vara do Trabalho de Contagem - MG. Instância: 3ª Instância. Data de Instauração: 11/10/2006. Partes: Kaylana da Silva Portela em face da COPASA MG e de sua Empreiteira. Valores, bens e direitos envolvidos: trata-se de Ação pela qual é postulada indenização por danos morais e materiais e pensão em razão de acidente acometido ao ex-empregado da Empreiteira, sendo que o valor estimado para esta ação, em 31/12/2011 corresponde a R$ 474,5 mil. Principais Fatos: o processo nº foi julga procedente em parte, com condenação da empreiteira e responsabilidade subsidiária da COPASA MG no pagamento de indenização por danos morais e materiais e pensão. Foi apresentado Recurso Ordinário, Recurso de Revista, que foi negado seguimento, em razão disso foi interposto Agravo de Instrumento, ainda pendente de decisão pelo TST, sendo requerida a execução provisória, que também se encontra em curso. Risco de Perda: remota Análise de Impacto: a Companhia não acredita em resultado desfavorável nessa ação, mas, se isto ocorrer, o efeito será apenas financeiro e individual, o que não acarretará impacto significativo nos resultados da Empresa. Provisão: perda remota, e, portanto, não houve provisão. 10. Juízo: 5ª Vara do Trabalho de Betim - MG. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 03/02/2011. Partes: Juracilda Pinto de Sales face da COPASA MG e de sua Empreiteira. Valores, bens e direitos envolvidos: trata-se de Ação pela qual é postulada indenização por danos morais e materiais e pensão em razão de acidente acometido ao ex-empregado da Empreiteira, sendo que o valor estimado para esta ação, em 31/12/2011, corresponde a R$ 559,7 mil. Principais Fatos: o processo nº foi julgado procedente em parte com condenação da Empreiteira e responsabilidade subsidiária da COPASA MG no pagamento de indenização por danos morais e PÁGINA: 47 de 312

54 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes materiais e pensão. Foi apresentado Recurso Ordinário perante o TRT da 3ª Região, ainda pendente de apreciação. Risco de Perda: remota Análise de Impacto: a Companhia não acredita em resultado desfavorável nessa ação, mas, se isto ocorrer, o efeito será apenas financeiro e individual, o que não acarretará impacto significativo nos resultados da Empresa. Provisão: perda remota, e, portanto, não houve provisão. 11. Juízo: 31ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte - MG. Instância: 3ª Instância. Data de Instauração: 11/12/2009. Partes: Luiz Carlos Dias da Cruz em face da COPASA MG e de sua Empreiteira. Valores, bens e direitos envolvidos: trata-se de Ação pela qual é postulada indenização por danos morais e materiais e pensão em razão de acidente sofrido pelo ex-empregado da Empreiteira, sendo que o valor estimado para esta ação, em 31/12/2011, corresponde a R$ 790,1 mil. Principais Fatos: o processo nº foi julgado procedente em parte, com condenação da empreiteira e responsabilidade subsidiária da COPASA MG no pagamento de indenização por danos morais e materiais e pensão. Foi apresentado Recurso Ordinário, Recurso de Revista, que foi negado seguimento, em razão disso foi interposto Agravo de Instrumento, ainda pendente de decisão pelo TST. Risco de Perda: remota Análise de Impacto: a Companhia não acredita em resultado desfavorável nessa ação, mas, se isto ocorrer, o efeito será apenas financeiro e individual, o que não acarretará impacto significativo nos resultados da Empresa. Provisão: perda remota, e, portanto, não houve provisão. 12. Juízo: Vara do Trabalho de Teófilo Otoni - MG. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 08/04/2011. Partes: Sirleide Gomes da Silva em face da COPASA MG e de sua Empreiteira. Valores, bens e direitos envolvidos: trata-se de Ação pela qual é postulada indenização por danos morais e materiais em razão de acidente sofrido pelo ex-empregado da Empreiteira, sendo que o valor estimado para esta ação, em 31/12/2011, corresponde a R$ 339,9 mil. Principais Fatos: o processo nº encontra-se em fase de instrução, ainda pendente de decisão de 1º grau. Risco de Perda: Remota Análise de Impacto: a Companhia não acredita em resultado desfavorável nessa ação, mas, se isto ocorrer, o efeito será apenas financeiro e individual, o que não acarretará impacto significativo nos resultados da Empresa. Provisão: perda remota, e, portanto, não houve provisão. PÁGINA: 48 de 312

55 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 13. Juízo: Vara do Trabalho de Paracatu - MG. Instância: 3ª Instância. Data de Instauração: 30/01/2009. Partes: Lumar Gonçalves da Silva em face da COPASA MG e de sua Empreiteira. Valores, bens e direitos envolvidos: trata-se de Ação pela qual é postulada indenização por danos morais e pensão em razão de acidente de trabalho sofrido pelo ex-empregado da Empreiteira, sendo que o valor estimado para esta ação, em 31/12/2011, corresponde a R$ 316,6 mil. Principais Fatos: o processo nº foi julgado improcedente em relação à COPASA MG e procedente com relação às demais Reclamadas, com condenação ao pagamento de indenização por danos morais e pensão. Foi apresentado Recurso Ordinário, Recurso de Revista, que foi negado seguimento, em razão disso foi interposto Agravo de Instrumento, ainda pendente de decisão pelo TST. Risco de Perda: remota Análise de Impacto: a Companhia não acredita em resultado desfavorável nessa ação, mas, se isto ocorrer, o efeito será apenas financeiro e individual, o que não acarretará impacto significativo nos resultados da Empresa. Provisão: perda remota, e, portanto, não houve provisão. 14. Juízo: MPT - Belo Horizonte - MG Instância: 1ª Instância Data de Instauração: 7/12/2004 (data em que foi firmado o Termo de Ajuste de Conduta TAC). Partes: Ministério Público do Trabalho - MPT em face da COPASA MG. Valores, bens e direitos envolvidos: em 7/12/2004 a Companhia firmou um TAC com o MPT comprometendo-se a respeitar a legislação ordinária e constitucional que regula a contratação de pessoas. Principais fatos: o TAC prevê multa diária de R$ 1,0 mil por empregado em situação considerada irregular, em caso de descumprimento da obrigação nele assumida. O TAC é exequível perante Tribunais e tem prazo de validade indeterminado. Risco de Perda: risco de perda remota, pois o TAC está sendo cumprido. Análise de Impacto: a Companhia não acredita em resultado desfavorável nessa ação, mas, se isto ocorrer, o efeito será apenas financeiro e individual, o que não acarretará impacto significativo nos resultados da Empresa. Provisão: não foi realizada provisão. PÁGINA: 49 de 312

56 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores 4.4. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo, em que o emissor ou suas controladas sejam parte ré e cujas partes contrárias sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores do emissor ou de suas controladas, informando: a. juízo. b. instância. c. data de instauração. d. partes do processo. e. valores, bens ou direitos envolvidos. f. principais fatos. g. se a chance de perda é: i. provável. ii. possível. iii. remota. h. análise do impacto em caso de perda do processo. i. valor provisionado, se houver provisão. Não existem processos em que a COPASA MG seja parte e cujas partes contrárias sejam administradores ou exadministradores, controladores ou ex-controladores ou investidores da Companhia. PÁGINA: 50 de 312

57 4.5 - Processos sigilosos relevantes 4.5. Em relação aos processos sigilosos relevantes em que o emissor ou suas controladas sejam parte e que não tenham sido divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima, analisar o impacto em caso de perda e informar valores envolvidos. Não existem processos sigilosos. PÁGINA: 51 de 312

58 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto 4.6. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes, em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros, indicando: A Associação Verde Gaia de Proteção Ambiental vem ajuizando ações civis públicas contra a COPASA MG questionando o descumprimento da obrigação constante do artigo 2º da Lei Estadual nº /97, relativo à obrigação das empresas concessionárias de serviços de energia elétrica e de abastecimento de água em investir 0,5% de sua receita operacional na proteção e preservação ambiental da bacia hidrográfica explorada. No decurso desses processos no Poder Judiciário, surgiram decisões de 1ª instância e 2ª instância favoráveis à autora, de modo que a maioria dos processos passou a ser classificados como perda provável. Em 31 de dezembro de 2011 o valor provisionado referente a 47 ações era de R$ 5,8 milhões. PÁGINA: 52 de 312

59 4.7 - Outras contingências relevantes 4.7. Descrever outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens anteriores. Não há outras contingências relevantes não abrangidas nos itens anteriores. PÁGINA: 53 de 312

60 4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 4.8. Em relação às regras do país de origem do emissor estrangeiro e às regras do país no qual os valores mobiliários do emissor estrangeiro estão custodiados, se diferente do país de origem, identificar: a. restrições impostas ao exercício de direitos políticos e econômicos b. restrições à circulação e transferência dos valores mobiliários c. hipóteses de cancelamento de registro d. outras questões do interesse dos investidores Não se aplica, pois os valores mobiliários da Companhia são negociados apenas na BM&FBOVESPA. PÁGINA: 54 de 312

61 5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado 5.1. Descrever, quantitativamente e qualitativamente, os principais riscos de mercado a que o emissor esta exposto, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros. A COPASA MG está exposta a diversos riscos de mercado no curso normal de suas atividades. Riscos que podem ser relacionados a alterações bruscas nas taxas de juros e câmbio, à regulação do setor de saneamento básico no Estado de Minas Gerais em desenvolvimento pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (ARSAE MG), bem como a fatores inerentes às atividades da Companhia. O Governo Federal tem exercido, e continua a exercer significativa influência sobre a economia brasileira. As condições políticas e econômicas brasileiras podem afetar adversamente os negócios, condição financeira e resultado das operações da Companhia, bem como o valor de mercado das Ações e GDSs. A economia brasileira tem sido marcada por frequentes e, por vezes, significativas intervenções do Governo Federal, que afetam as políticas monetária, de crédito, fiscal e outras. As ações do Governo Federal para controlar a inflação e efetuar outras políticas econômicas envolveram no passado, dentre outras, controle de salários e preço, desvalorização da moeda, controles no fluxo de capital e determinados limites sobre as mercadorias e serviços importados. A Companhia não tem controle sobre quais medidas ou políticas o Governo Federal poderá adotar no futuro e não pode prevê-las. Os negócios, condições financeiras e resultados das operações, bem como o valor de mercado das Ações e GDSs, podem ser adversamente afetados em razão de mudanças nas políticas públicas em nível federal, estadual e municipal, referentes a tarifas públicas e controles de câmbio, bem como por outros fatores, tais como: variação nas taxas de câmbio; controle de câmbio e restrições a remessas ao exterior, tais como as brevemente impostas em 1989 e 1990; inflação; flutuações nas taxas de juros; liquidez no mercado doméstico financeiro e de capitais e mercados de empréstimos; escassez de energia elétrica. Restrições sobre a movimentação de capitais para fora do Brasil poderão prejudicar a capacidade da Companhia em cumprir determinadas obrigações de dívida e reduzir o valor de mercado das Ações e/ou GDSs. A lei brasileira permite que o Governo Federal imponha restrições temporárias à conversão da moeda brasileira em moedas estrangeiras e à remessa para investidores estrangeiros dos recursos de seus investimentos no Brasil, sempre que houver um desequilíbrio grave na balança de pagamentos brasileira ou motivos para que se preveja a ocorrência de um sério desequilíbrio. A última vez que o Governo Federal impôs restrições de remessa foi por aproximadamente seis meses em 1989 e no começo de O Governo Federal poderá tomar medidas semelhantes no futuro, caso julgue necessário. A imposição de restrições à conversão e à remessa de divisas ao exterior pode prejudicar o acesso da Companhia aos mercados de capitais internacionais, impedir seus acionistas de remeter dividendos para o exterior, além de impedir pagamentos das obrigações denominadas em moeda estrangeira. Como resultado, essas restrições poderiam afetar adversamente a Companhia e reduzir o valor de mercado das Ações e/ou GDSs. PÁGINA: 55 de 312

62 5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado Mudanças na economia global, especialmente nos Estados Unidos, e em mercados emergentes, podem afetar o acesso da Companhia aos recursos financeiros e diminuir o seu valor de mercado das Ações e/ou GDSs. O mercado de títulos e valores mobiliários emitidos por companhias brasileiras é influenciado, em diversos aspectos, pelo ingresso de capital de investidores estrangeiros, assim como pela economia global e condições do mercado, especialmente dos Estados Unidos e pelos países da América Latina e outros mercados emergentes. A reação dos investidores ao desenvolvimento dos outros países pode ter um impacto desfavorável no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários de companhias brasileiras. Crises em outros países emergentes ou políticas econômicas de outros países podem reduzir a demanda do investidor por títulos e valores mobiliários de companhias brasileiras, inclusive pelas Ações e/ou GDSs. Qualquer dos acontecimentos mencionados acima pode afetar adversamente o valor de mercado das Ações e GDSs, e dificultar a habilidade da Companhia de acessar os mercados de capitais e financiar suas operações no futuro em termos aceitáveis ou não. Alterações na legislação tributária do Brasil poderão afetar adversamente os resultados operacionais da Companhia. O Governo Federal regularmente implementa alterações no regime fiscal que afetam a Companhia. Estas alterações incluem mudanças nas alíquotas e, ocasionalmente, a cobrança de tributos temporários, cuja arrecadação é associada a determinados propósitos governamentais específicos. Algumas dessas medidas poderão resultar em aumento da carga tributária, o que poderá, por sua vez, influenciar a lucratividade da Companhia e afetar adversamente o seu resultado financeiro. As regras referentes às contribuições sociais COFINS e PIS/PASEP sofreram modificações ao longo dos anos, particularmente em 2003 e 2004, e afetaram diretamente as receitas da Companhia. Houve acréscimo significativo das alíquotas aplicáveis e redução das deduções permitidas pela lei na base de cálculo, o que gerou um aumento do valor das contribuições devidas. Futuras alterações na política tributária brasileira poderão afetar os resultados operacionais e condição financeira da COPASA MG. A Companhia apresenta necessidades significativas de recursos financeiros para a realização de seus investimentos, e qualquer restrição à sua capacidade de obtenção de novos financiamentos poderá causar um efeito material adverso sobre seus investimentos e sobre a possibilidade de ampliação dos negócios. É uma empresa de capital intensivo e, portanto, tem necessidades substanciais de liquidez e capital. Seu programa de investimentos visa, dentre outros, melhorar e ampliar os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, automatizar e melhorar o controle de dados de suas Estações de Tratamento de Água (ETAs) e Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e investir na proteção do meio ambiente. Para financiar tal programa, depende de sua capacidade de gerar receita, da obtenção de financiamentos nos mercados de capitais nacional e internacional, bem como junto a instituições financeiras governamentais e multilaterais, e do desenvolvimento de estruturas de financiamento de projetos (project finance) e demais estruturas financeiras. Políticas de restrição ao endividamento público no Brasil, que limitam o acesso a linhas tradicionais de crédito do setor de saneamento, em especial aos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), podem afetar adversamente seu programa de investimentos, e, como consequência, seu resultado operacional e situação financeira. O Governo Federal manteve tais políticas ao longo dos anos de 1998 até outubro de 2002, sendo que, nesse período, aproximadamente 80,0% dos investimentos da Companhia advieram de recursos próprios. Futuras restrições ao endividamento público poderão afetar seus resultados operacionais e condição financeira. PÁGINA: 56 de 312

63 5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado Risco Cambial O risco de câmbio é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido às variações nas taxas de câmbio. A exposição da Companhia ao risco de variações nas taxas de câmbio refere-se principalmente ao financiamento com relação ao dólar dos Estados Unidos. Os financiamentos em moeda estrangeira são destinados a obras específicas de melhoria e ampliação dos sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotamento sanitário. A Companhia não possui instrumentos de proteção quanto à exposição dos riscos cambiais. A exposição da Companhia em moeda estrangeira, representada pelo seu endividamento em dólares dos Estados Unidos da América, totalizava R$ 55,8 milhões em 31 de dezembro de 2011, 2,0 % de seu endividamento total (2,4% em 31 de dezembro de 2010). No entanto, a Companhia mantinha, em 31 de dezembro de 2011, caução de R$ 35,2 milhões (R$ 24,6 milhões em 31 de dezembro de 2010) como garantia de pagamento dessa dívida. Adicionalmente, em 26 de novembro de 2011, foi assinado contrato de financiamento junto ao banco alemão Kreditanstalt fur Wiederanufbau (KfW), no montante de 100 milhões. Tais recursos serão aplicados no Programa Despoluição da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba, e contabilizados à medida que forem sendo utilizados. A liberação desses recursos será semestral, sendo que o desembolso da primeira parcela está previsto para ocorrer no primeiro semestre de 2012 e o último está previsto para ocorrer no primeiro semestre de Risco de juros Risco de taxas de juros é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de juros de mercado. A exposição da Companhia ao risco de mudanças nas taxas de juros de mercado refere-se, principalmente, às obrigações de longo prazo da Companhia, sujeitas a taxas de juros variáveis. A Companhia está exposta a um pequeno risco, em decorrência da elevação das taxas de juros internacionais, com impacto no financiamento em moeda estrangeira com taxas de juros flutuantes (principalmente a cesta de juros dos contratos vinculados à União Federal - Bônus). São simulados diversos cenários levando em consideração refinanciamento, renovação de posições existentes e financiamentos. Com base nesses cenários, a Companhia define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. Os cenários são elaborados considerando somente os principais ativos e passivos financeiros. A dívida bruta consolidada da COPASA MG, considerando os financiamentos e outras obrigações (Previminas e Cemig), totalizou R$ 2,96 bilhões em 31 de dezembro de 2011, enquanto a dívida líquida atingiu R$ 2,75 bilhões. O índice Dívida líquida/ebitda encontrava-se em 2,5x em 31 de dezembro de PÁGINA: 57 de 312

64 5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado Linha de Financiamentos (R$/Mil) Taxa Fixa (Anual) Taxa Variável Término Contrato Saldo Devedor 31/12/2011 Em moeda nacional Recursos FGTS* 9,87% TR 16/02/ BDMG (SOMMA) 9,03% IGP-M 26/11/ Tesouro Nacional 5,38% TR 01/01/ Notas Promissórias** 18/07/ BNDES/BNE 1,56% TJLP 15/06/ BNDES/Debêntures 1ª Emissão 3,58% TJLP 15/07/ BNDES/Debêntures 2ª Emissão 2,30% TJLP 15/12/ BNDES/Debêntures 3ª Emissão 2,30% TJLP 03/06/ BNDES/Debêntures 4ª Emissão 1ª Série 1,55% TJLP 15/12/ ª Série 9,05% IPCA 17/12/ CEF/Debêntures 5ª Emissão 9,00% TR 30/09/ Outras Obrigações Cemig 6,00% IGP-M 10/06/ Previminas 6,00% INPC 05/12/ Em moeda estrangeira União Federal - Bônus*** 4,71% US$ 30/04/ Total Dívida Bruta Caixa e Equivalentes de Caixa Dívida Líquida *Recursos FGTS: CEF, Bradesco, Itaú e Unibanco; ** As taxas de juros das notas promissórias equivalem a 102,5% do CDI. *** Taxa média (Libor + Spread) de diversos bônus. Tais financiamentos estão indexados a taxas fixas e variáveis. Quanto à parte variável, além da influência do ambiente macroeconômico no IGP-M, INPC, TJLP, TR, IPCA e dólar, a Companhia está sujeita às ações do governo brasileiro, que pode, a qualquer momento, realizar modificações significativas em suas políticas e normas monetárias, fiscais, creditícias e tarifárias. Apesar de o Governo Federal ter obtido sucesso, até então, na manutenção das taxas de juros TR e TJLP, mudanças na política monetária poderão influenciar desfavoravelmente no valor dessas taxas, bem como futuras intervenções para controle do Real (R$), que poderão provocar aumento da inflação e restrição das disponibilidades de crédito, riscos que a Companhia não conseguiria mensurar. Risco de crédito Os riscos de crédito estão condicionados à disponibilidade da Empresa de ter recursos provenientes da sua receita arrecadada para ceder e vincular em garantia de uma operação de financiamento. Existem, também, as condições contratuais firmadas com as instituições financeiras, que estabelecem limites para o grau de endividamento. Em maio de 2010, o Conselho de Administração da COPASA MG aprovou a Política de Endividamento, em que foram estabelecidas condições que limitam a capacidade de captação de novos recursos a serem aplicados no seu programa de investimentos. Essas condições passaram a fazer parte do Estatuto Social da Companhia a partir de 19 de janeiro de PÁGINA: 58 de 312

65 5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado O risco de crédito do cliente está sujeito aos procedimentos, controles e políticas estabelecidas pela Companhia em relação a esse risco. Os limites de crédito são estabelecidos para todos os clientes com base em critérios internos de classificação. Parte substancial das vendas é pulverizada entre um grande número de clientes, sendo que, em dezembro de 2011, seus 15 maiores clientes eram responsáveis por 6,7% do faturamento total da Controladora. O risco de crédito relativo aos seus clientes é mínimo devido à pulverização da carteira e aos procedimentos de controle, que monitoram esse risco. Os créditos de liquidação duvidosa estão adequadamente cobertos por provisões para fazer face a eventuais perdas na sua realização. Abaixo, os valores a receber de clientes têm a seguinte composição por vencimento: Consolidado (R$ mil) 31/12/ /12/ /12/2009 A vencer Vencidos até 30 dias Vencidos de 31 até 60 dias Vencidos de 61 até 90 dias Vencidos de 91 até 180 dias Vencidos acima de 180 dias Valores faturados Valores a faturar Contas a receber de clientes (-) Provisão para perdas de contas a receber de clientes (27.660) (22.651) (36.360) Contas a receber de clientes - curto prazo (líquidas) Contas a receber de longo prazo Contas a receber de clientes, líquidas Em 31 de dezembro de 2011, do total das contas a receber de clientes, R$ 525,4 milhões estavam adimplentes, sendo que nos exercícios findos em 2010 e 2009 tais valores eram de R$ 475,8 milhões e R$ 482,3 milhões, respectivamente. Ainda no encerramento do exercício de 2011, as contas a receber de clientes no valor de R$ 123,5 milhões encontram-se vencidas, mas não possuíam provisão para perdas. Essas contas referem-se a uma série de clientes independentes que não têm histórico de inadimplência recente. A análise de vencimentos dessas contas a receber, dos três últimos exercícios, está apresentada abaixo: Consolidado (R$ mil) 31/12/ /12/ /12/2009 Até três meses De três a seis meses Estado de Minas Gerais Total No final do exercício de 2011, as contas a receber de clientes no total de R$ 26,1 milhões estavam vencidas e consideradas irrecuperáveis, sendo que nos exercícios findos em 2010 e 2009 tais valores eram de R$ 21,5 milhões e R$ 35,2 milhões, respectivamente. As contas a receber individualmente irrecuperáveis referem-se principalmente a clientes prestadores de serviço na área da saúde, para os quais a COPASA MG, em virtude de sua política e imagem social, não interrompe os serviços de fornecimento de água tratada e abastecimento sanitário. Segundo avaliação da Administração, uma parcela dessas contas a receber pode ser recuperada. Os vencimentos dessas contas a receber, referente aos três últimos exercícios, estão apresentados a seguir: PÁGINA: 59 de 312

66 5.1 - Descrição dos principais riscos de mercado Consolidado (R$ mil) 31/12/ /12/ /12/2009 A vencer Vencidos até 30 dias Vencidos de 31 a 60 dias Vencidos de 61 a 90 dias Vencidos de 91 a 180 dias Vencidos de 181 a 360 dias Vencidos acima de 360 dias Total As contas a receber de clientes e demais contas a receber da Companhia são mantidas apenas em Reais (R$), não havendo contas a receber em moeda estrangeira. Instrumentos financeiros e depósitos em dinheiro O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela tesouraria da Companhia de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em contrapartes aprovadas e dentro do limite estabelecido a cada uma. O limite de crédito das contrapartes é revisado anualmente. Para bancos e instituições financeiras, os recursos da Companhia são aplicados substancialmente em títulos de entidades independentemente classificadas com "rating" mínimo "A". A qualidade do crédito dos ativos financeiros que não estão vencidos ou com perda do valor recuperável pode ser avaliada mediante referência às classificações externas de crédito ou às informações históricas sobre os índices de inadimplência de contrapartes. Conta-corrente, depósitos bancários e aplicações financeiras de curto prazo Consolidado (R$/mil) 31/12/ /12/ /12/2009 AAA AA BBB Total PÁGINA: 60 de 312

67 5.2 - Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado 5.2. Descrever a política de gerenciamento de riscos de mercado adotada pelo emissor, seus objetivos, estratégias e instrumentos, indicando: a. riscos para os quais se busca proteção b. estratégia de proteção patrimonial (hedge) c. instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge) d. parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos e. se o emissor opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos f. estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos g. adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada A COPASA MG não possui área específica para gerenciamento dos riscos aos quais está sujeita. Tais riscos são acompanhados pelas respectivas áreas que lidam com eles. No entanto, quanto aos riscos de câmbio e taxas de juros, apesar de não mantermos operação de hedge ou swap para proteção patrimonial, contratamos nos últimos anos financiamentos apenas em moeda interna, evitando assim os riscos cambiais. PÁGINA: 61 de 312

68 5.3 - Alterações significativas nos principais riscos de mercado 5.3. Informar se, em relação ao último exercício social, houve alterações significativas nos principais riscos de mercado a que o emissor está exposto ou na política de gerenciamento de riscos adotada. No último exercício social, não houve qualquer alteração relevante nos principais riscos de mercado a que a Companhia está exposta, ou na política de gerenciamento de riscos. PÁGINA: 62 de 312

69 5.4 - Outras informações relevantes 5.4. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes. Todas as informações consideradas relevantes pela Companhia e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. PÁGINA: 63 de 312

70 6.1 / 6.2 / Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM Data de Constituição do Emissor 05/07/1963 Forma de Constituição do Emissor País de Constituição A Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG, sociedade de economia mista por ações, de capital autorizado, sob controle acionário do Estado de Minas Gerais, constituída nos termos da Lei nº , de 5 de julho de 1963, a qual compete planejar, executar, ampliar, remodelar e explorar serviços públicos de saneamento básico. A Companhia tem sede e foro na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Brasil. Brasil Prazo de Duração Prazo de Duração Indeterminado Data de Registro CVM 17/09/2003 PÁGINA: 64 de 312

71 6.3 - Breve histórico 6.3. Breve Histórico do Emissor Com a finalidade de definir e executar uma política ampla de saneamento básico para o Estado de Minas Gerais, o Governo Estadual criou, por meio da Lei 2.842, de 5 de julho de 1963, a Companhia Mineira de Água e Esgotos (COMAG). Em 1971, o Governo Federal criou o Plano Nacional de Saneamento (PLANASA), que definiu as metas a serem alcançadas nesse setor pelo País. O financiamento do programa, para investimentos em projetos de saneamento e auxílio no desenvolvimento das companhias estaduais de água e esgoto, ocorreu com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Foi nessa época que o Departamento Municipal de Águas e Esgoto (DEMAE), responsável pelo saneamento no Município de Belo Horizonte, foi incorporado pela COMAG, que também se beneficiou dos recursos federais repassados por intermédio do PLANASA. A incorporação do DEMAE de Belo Horizonte à COMAG e as mudanças introduzidas pelo PLANASA, entre elas o incremento do suporte técnico-financeiro ao trabalho desenvolvido pelas companhias estaduais de saneamento, proporcionaram um grande impulso ao crescimento da Empresa no Estado de Minas Gerais. Nos anos subsequentes houve uma série de transformações internas, visando responder às necessidades da política de saneamento básico do Estado de Minas Gerais. Uma das consequências deste processo foi a alteração da denominação para Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG, por meio da Lei Estadual 6.475, de 14 de novembro de Em 2006, a COPASA MG realizou sua Oferta Pública Inicial de Ações (IPO), ingressando diretamente no Novo Mercado da BM&FBOVESPA, segmento diferenciado que exige maior transparência e regras mais rígidas de governança corporativa. A principal expectativa da Companhia na época da abertura de capital era a busca de recursos para expansão. Em abril de 2008, foi realizada uma oferta secundária de ações, em que o acionista Município de Belo Horizonte alienou todas que possuía, e o acionista Estado de Minas Gerais vendeu parte de suas ações, de forma a não perder o controle acionário. Entre os anos de 2003 e 2011, a COPASA MG mostrou uma significativa evolução de seus indicadores de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Nesse período, os serviços de água prestados pela Companhia apresentou crescimento de 28,3% na população atendida e de 31,4% no número de ligações. Com relação aos serviços de esgotamento sanitário, a população atendida apresentou incremento de 67,5% na população atendida e de 83,3% no número de ligações. Isso reflete a política da Companhia que tem mantido um foco na expansão dos sistemas de esgotamento sanitário, como maneira de reparar uma disparidade histórica em relação à prestação desse serviço. Tal foco pode ser atestado, ainda, pelo incremento de 45,9% no volume coletado de esgoto no período, e também pelo aumento de 230,3% do volume tratado de esgoto no mesmo período. Assim, a COPASA MG tem buscado melhorar a infraestrutura e as condições de saúde onde atua, assumindo papel decisivo na retomada do desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais. A Companhia incorporou a suas práticas de gestão o planejamento estratégico, o combate às perdas de água, a inovação tecnológica e prioridade à melhoria do relacionamento com seus clientes. PÁGINA: 65 de 312

72 6.5 - Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 6.5. Descrever os principais eventos societários, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário, aquisições e alienações de ativos importantes, pelos quais tenham passado o emissor ou qualquer de suas controladas ou coligadas, indicando: a. evento b. principais condições do negócio c. sociedades envolvidas d. efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor e. quadro societário antes e depois da operação Alíneas não aplicáveis pela inexistência de eventos societários das naturezas indicadas. PÁGINA: 66 de 312

73 6.6 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial 6.6. Indicar se houve pedido de falência, desde que fundado em valor relevante, ou de recuperação judicial ou extrajudicial do emissor, e o estado atual de tais pedidos Alínea não aplicável pela inexistência de eventos societários da natureza indicada. PÁGINA: 67 de 312

74 6.7 - Outras informações relevantes 6.7. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Alíneas não aplicáveis pela inexistência de eventos societários das naturezas indicadas. PÁGINA: 68 de 312

75 7.1 - Descrição das atividades do emissor e suas controladas 7.1 Descrever sumariamente as atividades desenvolvidas pelo emissor e suas controladas A Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG é uma sociedade de economia mista, de capital aberto, controlada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Seu objetivo, conforme definido em seu Estatuto Social, é planejar, executar, ampliar, remodelar e explorar serviços públicos de saneamento básico, podendo atuar no Brasil e no exterior. Considera-se saneamento básico o conjunto de serviços, infraestrutura e instalações operacionais de: a) abastecimento de água potável, constituído pelas atividades necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição; b) esgotamento sanitário, constituído pelas atividades de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequada dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente; c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, constituídos pelas atividades de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e da limpeza de logradouros e vias públicas. A COPASA MG possuía 100% de participação societária nas seguintes empresas em 31 de dezembro de 2011: Copasa Águas Minerais de Minas S/A, criada pela Lei Estadual nº , de 11 de janeiro de 2007, com o objetivo de produzir, envasar, distribuir e comercializar águas minerais das fontes das quais seja proprietária ou concessionária, além de administrar e explorar os Parques das Águas de Caxambu, Araxá, Cambuquira e Lambari. Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A - COPANOR, criada pela Lei Estadual nº , de 17 de abril de 2007, com o objetivo de: planejar, projetar, executar, ampliar, remodelar, explorar e prestar serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário; coleta, reciclagem, tratamento e disposição final do lixo urbano, doméstico e industrial; drenagem e manejo das águas pluviais urbanas em localidades da região de planejamento do Norte de Minas e das Bacias Hidrográficas dos Rios Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus, Buranhém, Itanhém e Jucuruçu. Copasa Serviços de Irrigação S/A, criada pela Lei Estadual nº , de 17 de abril de 2007, tem por objeto administrar, executar e explorar os serviços do sistema de irrigação do Projeto Jaíba e realizar a sua manutenção, para o que poderá utilizar recursos e pessoal próprio ou de terceirizados. A Subsidiária, sempre que vantajoso em termos econômicos poderá contratar, mediante regular processo de licitação, a execução das obras e serviços necessários à operação do sistema, bem como adquirir produtos, equipamentos e materiais que se façam necessários ao desempenho de suas atividades. PÁGINA: 69 de 312

76 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 7.2 Em relação a cada segmento operacional que tenha sido divulgado nas últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social ou, quando houver, nas demonstrações financeiras consolidadas, indicar as seguintes informações a. Produtos e serviços comercializados A COPASA MG atua na prestação dos serviços de captação, tratamento e distribuição de água, bem como coleta e tratamento de esgoto. Abaixo tabelas com os principais indicadores operacionais da Companhia: Atendimento com Abastecimento de Água - Dados Consolidados¹ Itens Unidades Municípios com concessão número Municípios com operação número População atendida mil habitantes Ligações faturadas mil unidades Extensão de rede km Volume de água faturado m³/ano (1) Dados consolidados (inclui as localidades operadas pela subsidiária COPANOR, a partir de 2009). Atendimento com Esgotamento Sanitário - Dados Consolidados¹ Itens Unidades Municípios com concessão número Municípios com operação número População atendida mil habitantes Ligações faturadas mil unidades Extensão de rede km Volume de esgoto faturado m³/ano (1) Dados consolidados (inclui as localidades operadas pela subsidiária COPANOR, a partir de 2009). b. Receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida do emissor Receita (R$/mil) Receita líquida de água ,2% ,3% ,7% Receita líquida de esgoto ,8% ,7% ,3% Total ,0% , ,0% % Adicionalmente, a Companhia possui três subsidiárias integrais COPASA - Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais - COPANOR, COPASA Águas Minerais de Minas e COPASA Serviços de Irrigação, cujos volumes de negócios não têm influenciado os resultados de forma significativa. c. Lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro líquido do emissor A segregação do lucro decorrente da prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário não é aplicável. PÁGINA: 70 de 312

77 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 7.3. Em relação aos produtos e serviços que correspondam aos segmentos operacionais divulgados no item 7.2, descrever: a. características do processo de produção As principais atividades econômicas da Companhia são as seguintes: Prestação de Serviço Público de Abastecimento de Água; e Prestação de Serviço Público de Esgotamento Sanitário. A figura abaixo demonstra as etapas do nosso ciclo de abastecimento de água e esgotamento sanitário, conforme explicadas adiante: O ciclo do abastecimento de água engloba as fases de captação, tratamento, reserva e distribuição da água, conforme descritas abaixo: captação: compreende a retirada da água dos mananciais superficiais e subterrâneos; tratamento: compreende a oxidação, coagulação, floculação, filtração, desinfecção, correção e fluoretação da água; reserva: compreende o armazenamento da água em reservatórios para atender a regularidade do abastecimento e atender às demandas extraordinárias; e PÁGINA: 71 de 312

78 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais distribuição: compreende a distribuição da água aos nossos clientes por meio de nossa rede de adução, alimentação e distribuição e das ligações domiciliares dos respectivos clientes. O ciclo do esgotamento sanitário engloba as fases de coleta e transporte, tratamento e disposição final dos efluentes e resíduos sólidos resultantes do tratamento, descritas abaixo: coleta e transporte: recolhimento do esgoto por meio da rede domiciliar e coletora;. tratamento: compreende o gradeamento, desarenação, oxidação biológica, decantação e recirculação do lodo; e disposição final: remoção durante os processos de tratamento acima é tratado e desidratado para ser disposto adequadamente. Operações de Abastecimento de Água O abastecimento de água envolve, de forma geral, a captação de água de várias fontes e o seu subsequente tratamento e distribuição aos clientes. O quadro abaixo indica a evolução dos principais indicadores da COPASA MG nos períodos comparativos: Dados Consolidados - Água Unid Receita Líquida R$/mil Ligações un Economias un Volume Faturado m³ Volume Produzido m³ Extensão de Rede - Água km Nº. de Municípios - Concessão Água un Nº. de Municípios - Operação Água un População Atendida - Água mil hab Captação A COPASA MG tem como base de atuação o Estado de Minas Gerais, que possui recursos hídricos de qualidade e em abundância. Essa disponibilidade de recursos hídricos, combinada com a política de preservação ambiental e o incentivo ao consumo consciente, permitiu que não houvesse necessidade de políticas de racionamento durante mais de 20 anos. Em suas principais atividades de captação de água, a Companhia possui outorga para utilizar mananciais superficiais (rios, lagos ou represas) ou subterrâneos (água subterrânea), outorgas estas que são concedidas pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), com relação aos mananciais de domínio estadual; e pela Agência Nacional de Águas (ANA), com relação aos mananciais de domínio federal. A Companhia é proprietária ou possui direito de uso da terra das áreas de captação dos seus sistemas de produção de água. Em 31 de dezembro de 2011, em relação ao direito de uso das águas, apresentava a seguinte situação: PÁGINA: 72 de 312

79 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Outorgas Federais e Estaduais Quantidade Volume outorgado para utilização Captações Superficiais ,23 m³/água/segundo Captações Subterrâneas ,2 m³/água/segundo Total Outorgado ,43 m³/água/segundo Do total outorgado, correspondente a 59,4 m³ de água por segundo, atualmente a COPASA MG utiliza em média 28,8 m³ de água por segundo. Adicionalmente, em 31 de dezembro de 2011 existiam, ainda, 292 pontos de captação cujas outorgas já haviam sido solicitadas ou estavam em fase de estudos preliminares pela Companhia. Visando a preservação dos recursos hídricos, quanto à qualidade e quantidade a Companhia atua de forma proativa com uma série de Políticas, Programas e ações, dentre as quais se destacam: Política Ambiental Em junho de 2005, a Companhia implantou a sua Política Ambiental, com as seguintes diretrizes: contribuir para a preservação e recuperação da qualidade dos recursos naturais afetos ao negócio da Empresa; tratar esgotos coletados e resíduos gerados nos sistemas operados; contribuir para a promoção da conscientização ambiental individual e coletiva com ações de educação sanitária e ambiental; avaliar o desempenho ambiental dos sistemas produtivos, buscando o aprimoramento contínuo de processos com vista à prevenção da poluição e da degradação ambiental; atuar proativamente junto aos órgãos colegiados responsáveis pela gestão ambiental e de recursos hídricos; e buscar a sustentabilidade socioambiental dos sistemas. Gestão Ambiental Em 2005, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental com o objetivo de possibilitar o cumprimento da política ambiental e garantir o compromisso com a qualidade do meio ambiente. Desde então, o sistema tem permitido um melhor controle de custos e a redução de acidentes, além de facilitar o relacionamento da Empresa com os órgãos ambientais e instituições financeiras. Programa de Proteção de Mananciais Desenvolvido a partir de 1989, o programa é voltado para a recuperação, proteção e preservação das sub-bacias dos mananciais utilizados pela COPASA MG, de forma a garantir a vida útil dos mesmos e a continuidade de captação de água para abastecimento público e a proteção ambiental. As ações do programa são desenvolvidas, implementadas e monitoradas pela COPASA MG, em parceria com os produtores rurais. PÁGINA: 73 de 312

80 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Reservas Ambientais A COPASA MG mantém atualmente 14 reservas ambientais em todo o Estado, totalizando 24,3 mil hectares de áreas preservadas. Essas reservas são monitoradas 24 horas por dia, com o intuito de evitar a presença de invasores (pescadores, caçadores), os riscos de incêndio e a degradação da flora e fauna nativa, além de riscos aos mananciais ali existentes. Com a conclusão das obras da barragem Teófilo Otoni, aproximadamente mais 1,0 mil hectares passou a compor as áreas preservadas pela empresa. A COPASA MG também participa dos Conselhos Consultivos do Parque Estadual da Serra do Rola Moça, Parque Estadual Serra Verde, Parque Estadual Lapa Grande, Área de Preservação Ambiental Sul e Área de Preservação Ambiental Carste Lagoa Santa. A tabela abaixo apresenta as reservas ambientais e suas respectivas áreas: Denominação Município Área (ha) Legislação Estadual Rio Manso Rio Manso, Bonfim, Brumadinho, Crucilândia e Itatiaiuçu Decreto , de 15/03/88 Serra Azul Mateus Leme, Igarapé, Itaúna e Juatuba Decreto , de 08/07/80 Juramento Juramento Decreto , de 05/05/82 Pau de Fruta Diamantina Mutuca Nova Lima Decreto , de 01/07/81 Pedra Azul Pedra Azul Fechos Nova Lima Decreto de 08/09/82 e de 27/09/06 Barreiro Belo Horizonte 880 Decreto de 08/06/82 Medina Medina Bálsamo Ibirité 391 Decreto de 14/06/82 Catarina Brumadinho 387 Decreto de 14/06/82 Taboões Ibirité, Sarzedo 247 Decreto de 14/06/82 Cercadinho Belo Horizonte 151 Decreto de 05/11/90 Lei de 13/01/06 Rola-Moça Ibirité 112 Decreto de 14/06/82 Todos os Santos Teófilo Otoni Total Centro de Educação Ambiental (CEAM) - Barreiro O Centro de Educação Ambiental do Barreiro (CEAM - Barreiro) está situado em uma área de Proteção Especial para fins de Preservação Ambiental (Decreto Estadual /1982), possuindo de 880 hectares, onde também está localizado um manancial, responsável por reforçar o abastecimento para a população daquela região. O CEAM - Barreiro atua como fonte de informação e sensibilização junto às comunidades sobre a importância da preservação ambiental para garantia dos mananciais de abastecimento estando inserido no Projeto Sala Verde, do Ministério do Meio Ambiente. Em 2011, alunos e 329 professores de 51 instituições de ensino, além de 815 representantes da sociedade visitaram o CEAM - Barreiro. PÁGINA: 74 de 312

81 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Tratamento de Água A água conduzida para suas estações de tratamento é devidamente tratada antes de ser lançada em sua rede de distribuição. Os processos de tratamento empregados dependem da fonte de captação e da qualidade da água. Para o tratamento da água de superfície é utilizado processo convencional, que envolve diversas fases, incluindo a filtragem e desinfecção à base de cloro. A água captada das fontes subterrâneas é normalmente mais pura e exige, de modo geral, apenas desinfecção à base de cloro. Toda a água distribuída também recebe, por exigência legal, tratamento com flúor, para a melhoria da saúde bucal da população. Estações de Tratamento de Água (ETAs) Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia possuía ETAs, sendo que era proprietária da maioria das áreas onde estão localizadas tais estações. Abaixo as principais ETAs conforme a capacidade máxima de produção: ETA Localidades Capacidade (l/s)¹ Rio das Velhas Nova Lima Rio Manso Brumadinho Serra Azul Mateus Leme Vargem das Flores Contagem Amaro Lanari Ipatinga Morro Redondo Nova Lima 600 Rio Itapecerica Divinópolis 645 Sapucaí/Toledos Itajubá 350 Araxá Araxá 425 Ibirité Ibirité 400 Verde Grande Montes Claros 585 Lavras Lavras 350 II Almeidas Conselheiro Lafaiete 247 Rio Verde Varginha 337 Patos de Minas Patos de Minas 360 Alfenas Alfenas 308 Cidade Alta Teófilo Otoni 308 São Sebastião do Paraíso São Sebastião do Paraíso 269 (¹) l/s equivalem a 1 m³/s. O maior grupo de sistemas de tratamento de água está localizado na RMBH, que possuem grandes sistemas produtores de água potável, sendo os sete maiores: Serra Azul, Vargem das Flores, Rio Manso, Ibirité, Morro Redondo, Catarina e Rio das Velhas, sendo este último o maior sistema de produção de água individual, com capacidade de produzir, isoladamente, cerca de l/s, e que atualmente atende a aproximadamente 40% do abastecimento de água em toda a RMBH. Qualidade da Água A COPASA MG acredita fornecer água tratada de alta qualidade comparável aos padrões estabelecidos nos Estados Unidos e na Europa. Além disso, acredita ser uma das companhias de saneamento com melhor retrospecto de qualidade da água distribuída e com a maior rede de laboratórios para análise e controle de qualidade no País. Nos termos das normas do PÁGINA: 75 de 312

82 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Ministério da Saúde em vigor, que determinam padrões de potabilidade e estabelecem critérios de monitoramento e controle, possui obrigações regulamentares no tocante à qualidade da água tratada e distribuída, que têm sido devidamente cumpridas. O sistema de controle de qualidade da água abrange todo o ciclo da água, desde sua retirada no manancial até o lançamento dos efluentes no corpo d água receptor (rios, córregos etc.). Cada etapa é realizada conforme exigências da legislação específica, editada pelos órgãos ambientais e órgãos de saúde pública competentes, bem como por normas internas. Para tanto, a Companhia se baseia em índices de qualidade internos, os quais ponderam parâmetros físico-químicos da água distribuída, tais como: cor, turbidez, ph, fluoreto, cloro residual, ferro e manganês. Ademais, a Companhia entende que a grande maioria de seus mananciais possui água de boa qualidade, o que possibilita atingir os níveis de potabilidade requeridos pela legislação por meio de procedimentos convencionais de tratamento. A rede laboratorial da COPASA MG subdivide-se em Laboratórios Central, Regionais, Distritais, totalizando 29 laboratórios, e centenas de laboratórios locais, os quais estão distribuídos por todo o Estado e cobrindo todas as localidades operadas pela Companhia. São laboratórios modernos e dotados de equipamentos de última geração que estão em pleno funcionamento, realizando mais de um milhão de análises mensais. Visando manter este padrão, estas unidades são continuamente incrementadas, tanto físicas como tecnologicamente. A Portaria nº. 518, de 25 de março de 2004, editada pelo Ministério da Saúde que regula a qualidade da água a ser distribuída à população, estabelece os padrões de potabilidade da água para consumo humano no Brasil, que equivalem aos padrões internacionais adotados em países desenvolvidos. A COPASA MG busca sempre atender à regulamentação em vigor e, para tanto, possui um rigoroso sistema de controle de qualidade que realiza sistematicamente análises antes, durante e depois do processo de tratamento da água, assim como em milhares de pontos, tecnicamente selecionados, em toda a malha das redes de distribuição da água a ser entregue à população. O rigor no monitoramento e controle de qualidade em todas as etapas da captação, tratamento e distribuição de água foi atestado pela British Standards Institution (BSI), que recertificou em 2009, na nova versão da norma BS EM ISO 9001:2008, o Sistema de Gestão da Qualidade do Laboratório Central, em Belo Horizonte, que é responsável pelo gerenciamento técnico de toda a rede laboratorial da Companhia. O Laboratório Central obteve também, em janeiro de 2011, junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), o Certificado de Acreditação CRL , que constitui a expressão formal do reconhecimento de sua competência técnica na realização de ensaios, através do atendimento de todos os requisitos estabelecidos na norma NBR ISO/IEC 17025:2005. Os laboratórios seguem ainda, padrões internacionais de qualidade, tendo suas rotinas alinhadas a metodologias definidas e padronizadas pelo Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, editado pela American Water Works Associaton (AWWA). Em cumprimento à legislação, são disponibilizados na homepage e em cada conta de água, informações sobre parâmetros básicos de controle de qualidade da água de cada uma das localidades onde a COPASA MG atua. No âmbito das companhias brasileiras de saneamento básico, a Companhia ocupa lugar de destaque, tendo sido pioneira na implantação do sistema substrato enzimático para análises bacteriológicas, dos métodos de detecção e análises de cianobactérias, cianotoxinas e de análises de Cryptosporidium e Giardia em água. É ainda, a única companhia estadual de saneamento que possui laboratório de controle de qualidade de seus produtos com um Sistema de Gestão Integrado BS EM ISO 9001: ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005, estando entre as quatro empresas de saneamento do Brasil que têm este controle de qualidade acreditado pela NBR ISO/IEC 17025:2005. PÁGINA: 76 de 312

83 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Perdas de Água Os resultados financeiros da Companhia são afetados por perdas no abastecimento de água, uma vez que representam um aumento nos custos e perda de receita. As perdas de água são divididas em duas categorias básicas: perdas reais (físicas), causadas por vazamentos e extravasamentos, e perdas aparentes (não físicas), que resultam de consumos não autorizados (furtos) ou da imprecisão na medição, que compõem as perdas faturadas. Existem também consumos de água que, embora autorizados, não podem ser faturados, tais como o uso de água nas atividades operacionais e comerciais usuais como, por exemplo, o abastecimento emergencial e a lavagem das redes e hidrantes, lavagem das redes e esvaziamento de redes para execução de reparos. As práticas para a administração de perdas de água, utilizadas pela Companhia visam à correta medição e quantificação dos volumes totais de água que entram e saem do sistema, baseado em sua destinação (consumo medido faturado, volume faturado e perdas de água). Para tanto, é mantido uma constante atividade de inspeção nos sistemas de dados e informações do processo de medição. Em 2003, buscando maiores reduções no índice de perdas, a COPASA MG implementou o Programa de Redução de Perdas. Para reduzir as perdas não físicas, a Empresa está melhorando o seu sistema de medição, por meio da substituição de hidrômetros, redimensionamento de ligações, aquisição de aparelhos mais precisos, padronização de ligações, combate às fraudes e ligações clandestinas. A síntese das ações em curso do Programa de Redução de Perdas é a seguinte: adequação de redes; análise estratificada de consumo; automação; cadastro comercial; cadastro de redes; comunicação; controle de pressão na rede; controle de vazamento não visível e fugas; adequação das equipes operacionais; gerenciamento da infraestrutura; intermitência de abastecimento; macromedição; micromedição; pitometria; macromedição: manutenção do parque de macromedidores e instalação de novos medidores; manutenção do parque de micromedidores; medição e quantificação de volumes; pesquisa de fugas comerciais; pesquisa de vazamentos; PÁGINA: 77 de 312

84 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais rapidez e qualidade de reparos; revitalização de macromedidores; serviços administrativos; serviços no ramal predial; substituição de hidrômetros; e vazamentos em reservatórios. Isso tem se refletido no índice de perdas que tem apresentado gradativa redução nos últimos anos. O indicador Água Não Convertida em Receita (ANCR), ou seja, a diferença entre o volume distribuído e o volume efetivamente consumido, dividido pela quantidade média de ligações no período, atingiu 230,6 l/lig./dia em 2011, representando uma melhoria de 2,5% em relação ao ano anterior, que foi de 236,4 l/lig./dia. O indicador inclui as perdas reais de água, as perdas aparentes, bem como os volumes de serviços, sendo um dos menores dentre as empresas de saneamento do Brasil. A seguir, os valores do indicador ANCR nos últimos três anos, podendo ser verificado que uma redução nas perdas: ANCR (l/lig./dia) , , ,4 Este desempenho é resultante do Programa de Redução de Perdas de Água (PRPA), que a Empresa vem desenvolvendo e implantando a partir de 2003 tendo como base conceitos do Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água (PNCDA) e da International Water Association (IWA). Por meio do PRPA busca implantar um modelo de gestão integrada de combate às perdas, acompanhar a evolução dos indicadores de perdas de água e implementar ações para eliminar as causas mais frequentes destas perdas. A Empresa ainda tem a vantagem de apresentar índices muito elevados de micro e macromedição, que são indispensáveis para dar precisão e confiabilidade ao índice de perdas de água no processo de distribuição. Essa melhoria no ANCR também refletiu no índice de perda de faturamento que passou de 30,3% em 2009 para 29,6% em Em 2011 esse índice reduziu para 28,9%. Distribuição de Água na RMBH A Empresa distribui água para 39 (trinta e nove) localidades da RMBH, que estão distribuídas em 13 (treze) distritos operacionais. Desses treze distritos, seis são responsáveis exclusivamente pela capital, a saber: Leste, Noroeste, Norte, Oeste, Sudoeste e Sul e os outros sete são responsáveis pelas demais 38 (trinta e oito) localidades da região metropolitana. PÁGINA: 78 de 312

85 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Distritos da Região Metropolitana Distrito Localidades faturadas Alto Paraopeba 2 Alto Pará 3 Contagem 1 Alto Rio das Velhas 10 Médio Paraopeba 13 Médio Rio das Velhas 8 Ribeirão das Neves 2 Em 31 de dezembro de 2011, a COPASA MG possuía na RMBH mil ligações de água. No exercício de 2011, a Empresa obteve nessa região um faturamento de água de R$ 902,8 milhões, sendo que o volume de água faturado foi de 277 milhões de m³. Interior do Estado Em 31 de dezembro de 2011, a COPASA MG possuía 2,2 milhões de ligações de água, atendendo a 2,5 milhões de economias. No ano de 2011, o faturamento resultante de distribuição de água no interior do Estado foi de R$ 961 milhões, sendo que o volume de água faturado foi de 154 milhões de m³. Operações de Esgotamento Sanitário As funções do sistema de esgotamento sanitário envolvem a coleta, o transporte, o tratamento e a disposição adequada dos esgotos. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia era responsável pela operação e manutenção de 18,1 mil km de redes de coleta de esgoto, interceptores e emissários, dos quais aproximadamente 41% estão localizados na RMBH. O sistema de esgotamento sanitário utilizado pela COPASA MG é do tipo separador absoluto, coletando somente os esgotos, independentemente da rede de água pluvial, que é segregada e de responsabilidade das prefeituras municipais. A partir de janeiro de 2012, em cumprimento a Resolução ARSAE MG 003/2010, as ligações de esgoto situadas até uma distância total das redes do sistema público de esgotamento sanitário de 25 metros, em área urbana, e de 40 metros, em área rural, passaram a ser atendidas sem ônus para os solicitantes. No entanto, nos prolongamentos de redes em sistemas já existentes, a Companhia se responsabiliza pelos referidos custos até 18 metros de rede por unidade consumidora. A Companhia acredita ainda que seus sistemas de esgotos seguem padrões de qualidade, atendendo às exigências das normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). As redes que compõem seus sistemas de esgotos são construídas principalmente com tubos cerâmicos e tubulações de PVC, sendo que as redes com mais de 0,5 m de diâmetro são construídas, principalmente, com tubos de concreto. Esses sistemas de esgotamento sanitário são projetados para operar por gravidade, sendo necessárias, no entanto, estações de bombeamento em certas partes do sistema para assegurar o fluxo contínuo de efluentes e a correta disposição dos mesmos. Visando combater os efeitos da deterioração da rede, é mantido um programa contínuo de manutenção, que previne rompimentos decorrentes de obstruções causadas pela sobrecarga no sistema. Além disso, a Companhia desenvolve o Programa Caça ao Esgoto, voltado a identificar o uso inadequado dos sistemas de esgotamento sanitário e águas pluviais, de forma a reduzir os impactos ambientais negativos, os despejos clandestinos e a sobrecarga das redes coletoras. PÁGINA: 79 de 312

86 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais As operações de esgotamento sanitário envolvem a coleta, o transporte e o tratamento de esgotos, bem como a disposição final dos efluentes e resíduos sólidos resultantes deste tratamento. No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, do total de esgoto coletado na área de atuação da Companhia, aproximadamente 60% foi tratado. No mesmo período foram faturados cerca de 403,0 milhões de m³ de esgoto, sendo que desse total, aproximadamente 60% referiu-se à RMBH e o restante, interior. O quadro a seguir indica a evolução dos principais indicadores das concessões de esgotamento sanitário nos períodos indicados: Dados Consolidados - Esgoto Unid Receita dos serviços R$/mil Nº. de Ligações un Nº. de Economias un Volume Faturado m³ Extensão de Rede km Nº. de Municípios com Concessão de Esgoto un Nº. de Municípios com Operação de Esgoto un População Atendida Esgoto mil hab Como parte da estratégia para o segmento de esgotamento sanitário, a Companhia pretende expandir esses serviços para outros municípios do Estado, conforme mostrado no item 11.2 desse Formulário. A Companhia entende que está em posição privilegiada para atingir tal expansão, e com isso melhorar as margens operacionais, tendo em vista que já possui infraestrutura administrativa e operacional e reconhecida capacidade técnica. Tratamento de Esgotos O processo de tratamento de esgoto tem por finalidade reduzir o impacto da poluição provocada pela disposição do esgoto e consiste, essencialmente, em processos de separação física e processos biológicos naturais destinados a decompor a matéria orgânica e reduzir o teor dos organismos e substâncias químicas nocivas ao meio ambiente. Os esgotos coletados são classificados como de origem residencial ou não-residencial. Os efluentes residenciais são aqueles oriundos dos domicílios da população em geral. Os efluentes não-residenciais são aqueles oriundos de atividades comerciais, industriais e públicas. Mais de 98% da composição do esgoto que chega nas ETEs é água. No entanto, a composição do esgoto não-residencial pode variar significativamente em relação à composição dos efluentes residenciais e, neste caso, para que sejam lançados no sistema, devem obedecer às normas vigentes, para que não causem danos às instalações, tais como corrosão das tubulações, emanação de gases explosivos, toxicidade aos micro-organismos responsáveis pelo tratamento, dentre outros. Complementarmente, a Companhia possui o Programa de Recebimento e Controle de Efluentes para Usuários Não Domésticos (PRECEND) o qual visa a evitar a ocorrência de explosões e inflamabilidade, reduzir os riscos relacionados à saúde dos trabalhadores que lidam com o sistema público de esgotos, prevenir a introdução de poluentes que passam pelas ETEs, atender aos padrões legais referentes às características dos efluentes finais e lodos produzidos nas ETEs e viabilizar a utilização de tais efluentes para reuso. Em decorrência de uma prática antiga, adotada anteriormente à legislação ambiental vigente, uma parcela significativa do esgoto coletado ainda é lançada in natura em cursos d água (rios, ribeirões e córregos) sem tratamento. A Companhia tem PÁGINA: 80 de 312

87 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais envidado esforços, juntamente com as prefeituras dos municípios afetados, para sanar essa pendência. Tal ampliação se dará por meio da expansão de redes coletoras e interceptoras de esgotos; correções de lançamentos indevidos, de forma a transportar devidamente os esgotos gerados até as ETEs existentes; assim como a entrada em operação de novas ETEs, sendo que, em 31 de dezembro de 2011, a Companhia possuía 79 ETEs em construção, com previsão de término até A disposição final dos efluentes tratados nas ETEs deve atender às normas e aos padrões de qualidade estabelecidos pela regulamentação federal e estadual, bem como às condições estabelecidas no licenciamento ambiental do empreendimento. A Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG 01/2008 e a Resolução CONAMA 357/2005 estabelecem parâmetros segundo os quais os efluentes, de qualquer fonte poluidora, devem atender aos padrões de condicionamento para que possam ser lançados, tanto direta quanto indiretamente, nos corpos d água. Além disso, estipulam, ainda, concentrações máximas de determinadas substâncias no meio ambiente que não podem ser modificadas pelo lançamento de efluentes. Ademais, não são permitidos, em qualquer hipótese, lançamentos de efluentes em águas classificadas como de Classe Especial, que são aquelas destinadas ao abastecimento doméstico após simples desinfecção e aquelas necessárias à preservação do equilíbrio natural de comunidades aquáticas. Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs) As ETEs são unidades responsáveis pela efetiva adequação das condições dos efluentes coletados às condições estabelecidas pela legislação, para seu lançamento de forma adequada no meio ambiente. A ETE Arrudas, a maior ETE da Companhia, localizada na RMBH, possui capacidade para tratamento de, aproximadamente, litros de esgoto por segundo. A ETE Onça, a segunda maior unidade de tratamento de esgoto da Companhia, entrou em operação em junho de 2006 (quando foi concluída sua primeira fase), inicialmente com capacidade instalada para tratar 1,8 m³/s dos esgotos gerados na Bacia do Ribeirão do Onça nos municípios de Belo Horizonte e Contagem, com tratamento primário. Além de beneficiar diretamente a população destes municípios, tem beneficiado também outros municípios que estão à jusante da ETE, na Bacia do Rio das Velhas. A Companhia acredita que a ETE Onça atenderá um amplo contingente populacional (2,0 milhões de habitantes no horizonte do projeto) que ocupa a Bacia do Ribeirão do Onça, situada no perímetro urbano dos municípios de Belo Horizonte e Contagem. Em 31 de dezembro de 2011, a COPASA MG possuía 118 ETEs em operação (110 em 2010), sendo que as principais estão indicadas abaixo, conforme sua localidade e capacidade aproximada: PÁGINA: 81 de 312

88 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais ETE Localidade Capacidade Instalada (l/s)¹ Arrudas Belo Horizonte/Contagem Onça Belo Horizonte Vieira Montes Claros Central Betim 500 Ribeirão Ipanema Ipatinga 500 Sapucaí Itajubá 462 Alfenas Alfenas 409 São José Varginha 255 Santana Varginha 250 Lavras Ribeirão Vermelho 208 Paracatu Paracatu 195 Frutal Frutal 162 Santo Antônio Curvelo 155 Bananeiras Conselheiro Lafaiete 141 Lagoa Santa Lagoa Santa 126 Água Limpa Lavras 120 Matozinhos Matozinhos 112 Cristina Santa Luzia 110 Ouro Branco Ouro Branco 97 Iturama Iturama 92 Vespasiano Vespasiano 90 Caxambu Caxambu 88 São Francisco São Francisco 70 (¹) l/s equivalem a 1 m³/s. Adicionalmente, em 31 de dezembro de 2011, a Companhia possuía 79 ETEs em construção, sendo que as principais encontram-se destacadas a seguir: Localidade ETE Capacidade Instalada (l/s)¹ Pouso Alegre Sapucaí 339 Ribeirão das Neves Justinópolis 322 Teófilo Otoni Teófilo Otoni 305 Ibirité Sede 280 Araxá Central 260 Caratinga Caratinga 229 Santa Luzia Santa Luzia 180 Patos de Minas Patos De Minas 174 Coronel Fabriciano Coronel Fabriciano 164 Santa Rita do Sapucaí Santa Rita do Sapucaí 153 Pedro Leopoldo Pedro Leopoldo 142 Monte Sião Monte Sião 141 Bom Despacho Matadouro (Codevasf) 140 Santo Antônio do Monte Santo Antônio do Monte 140 Três Corações Rio do Peixe 133 Barbacena Sede 120 Nova Serrana Nova Serrana 120 (1) l/s equivalem a 1 m³/s. PÁGINA: 82 de 312

89 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais b. características do processo de distribuição Distribuição de Água Em 31 de dezembro de 2011, as redes de distribuição de água da COPASA MG totalizavam, aproximadamente, 43,9 mil km em tubulações de abastecimento de água e 3,6 milhões de ligações de água. O quadro abaixo indica a evolução das redes de distribuição e ligações de água nas datas indicadas: 31/12/ /12/ /12/2009 Redes de Distribuição (em km) Ligações de Água (em mil unidades) A grande maioria das tubulações de água é feita de cloreto de polivinil (PVC), ferro fundido ou aço. As tubulações das ligações domiciliares são geralmente feitas de tubo de polietileno de alta densidade (PEAD) ou PVC. A Companhia considera que os materiais utilizados nas tubulações atendem a padrões de qualidade internacionais. Possui também um programa de monitoramento de vazamentos na rede, que identifica a necessidade da substituição de tubulações decorrentes de exposição a fatores externos (tais como tráfego de veículos, intervenções indevidas de terceiros e intempéries), do excesso de pressão na rede e de idade. A população informa regularmente à Companhia sobre vazamentos provocados por rompimentos ou rupturas nas redes, mediante comunicação a Central de Atendimento ao Cliente 115. Com relação às adutoras de grande porte, é adotado um programa de manutenção preventiva, o qual busca identificar os possíveis problemas antes da sua ocorrência ou enquanto não são significativos. Foram distribuídos, em 2011, 912,3 milhões de m³ de água, dos quais aproximadamente 50 % atenderam à RMBH. O sistema de produção de água da RMBH é composto por várias ETAs com capacidade de produção de aproximadamente 16 m³/s (metros cúbicos por segundo), sendo que as sete maiores têm capacidade para produzir cerca de 15,3 m³ por segundo. A vazão média de água atualmente distribuída na RMBH é de aproximadamente 14 m³/s, equivalente a 91,5% da capacidade dessas sete ETAs. Para operação do sistema de distribuição de água da RMBH, a Companhia conta com o Projeto 3T, que possibilita o monitoramento contínuo e em tempo real, da malha operacional da empresa na RMBH, através do Centro de Operações de Sistema (COS), instalado na sede, em Belo Horizonte. Adicionalmente, é utilizado um sistema de geoprocessamento, que associa informações do cadastro de rede com os dados comerciais e operacionais. O Projeto 3T trouxe mais segurança e economia no controle das redes de distribuição, reduzindo os índices de perdas de água, de consumo de energia e de custos de operação e manutenção, além de realizar o monitoramento dos reservatórios, da qualidade, vazão e pressão da água. Com o Projeto, será definido o modelo para as futuras expansões destas tecnologias em outras unidades operacionais, formando uma grande rede de dados e informações operacionais, e com isso poderá simular e optar pelas melhores práticas de operação dos sistemas de tratamento e distribuição de água. A Companhia acredita que a operação conjunta desses dois sistemas resulta em maior confiabilidade no sistema de distribuição da RMBH, melhor atendimento aos clientes e menores custos operacionais. PÁGINA: 83 de 312

90 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Coleta de Esgotos Além dos serviços de captação, adução, tratamento e distribuição de água, a Empresa é responsável pela coleta e tratamento de esgotos, bem como pelo lançamento e disposição final adequada dos resíduos resultantes do tratamento. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia possuía 2,1 milhões de ligações de esgoto, atendendo a 2,7 milhões de economias. Evolução do Sistema de Coleta de Esgotos Exercício findos em 31 de dezembro Ligações (em mil unidades) Volume (faturado em milhões de m³) No ano de 2011, foram faturados 402,6 milhões de m³ de esgotos coletados no Estado de Minas Gerais, sendo que aproximadamente, 60% referente à RMBH e o restante, no interior. O sistema de esgotamento sanitário da COPASA MG é composto por redes construídas em diferentes épocas, com materiais tais como tubos cerâmicos e, mais recentemente, tubulações de PVC. Redes de esgotos com mais de 0,5 m de diâmetro são construídas, principalmente, de concreto. O sistema de esgotamento sanitário é projetado para operar por gravidade, embora sejam necessárias estações de bombeamento em certas partes do sistema para assegurar o fluxo contínuo de esgotos. Quando tais estações são necessárias, o sistema é composto de tubos de ferro fundido. O cliente é obrigado a tratar, previamente, os líquidos residuais que, por suas características, não atendam aos parâmetros qualitativos fixados pela COPASA MG para lançamento in natura nas redes de esgoto. As ligações de esgotos não domésticos que tenham despejos de líquidos provenientes das áreas de processamento industrial, incluídos os originados nos processos de produção, as águas de lavagem de operação de limpeza e outras fontes, deverão obedecer às condições estabelecidas em norma específica da COPASA MG e serão objeto de contrato. Quanto à RMBH, em 31 de dezembro de 2011, a COPASA MG possuía na RMBH aproximadamente 1,0 milhão ligações de esgoto. No exercício de 2011, a Empresa obteve nessa região um faturamento de esgoto de R$ 542 milhões, sendo que o volume de esgoto faturado foi de 228 milhões de m³. Já no interior do Estado, a COPASA MG possuía 1,0 milhão de ligações de esgoto, sendo que o faturamento bruto, no ano, resultante da prestação dos serviços de esgotamento sanitário foi de R$ 268 milhões. c. características dos mercados de atuação, em especial: i. Participação em cada um dos mercados O mercado consumidor da Companhia encontra-se, atualmente, no Estado de Minas Gerais e tem crescido em razão do crescimento vegetativo populacional e da assunção de novas concessões, sendo que a RMBH, em 31 de dezembro de 2011, PÁGINA: 84 de 312

91 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais representava aproximadamente 40% da população total atendida pelos serviços de abastecimento de água e 53% da população total atendida pelos serviços de esgotamento sanitário. Os quadros demonstrativos abaixo indicam a evolução das unidades consumidoras (economias) nos períodos indicados: Categorias Abastecimento de água tratada (em mil unidades) Exercícios findos em Social* 311,4 - - Residencial 3.551, , ,80 Comercial 383, ,6 Industrial 26,3 32,2 30,7 Pública 66,4 64,4 62,3 Total 4.338, , ,40 *A Tarifa Social, que até abril de 2011, era considerada dentro da categoria residencial, passou, a partir de então, a ser considerada como uma categoria específica. Categorias Esgotamento sanitário (em mil unidades) Exercícios findos em Social* 206,2 - - Residencial 2.187, , ,60 Comercial 268,5 247,7 238,2 Industrial 15,3 18,8 17,8 Pública 31,2 28,5 26,8 Total 2.708, , ,40 *A Tarifa Social, que até abril de 2011, era considerada dentro da categoria residencial, passou, a partir de então, a ser considerada como uma categoria específica. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, os clientes enquadrados na categoria social da Companhia responderam por 1,2% do volume total de água faturado e 1,3% do volume de esgotamento sanitário faturado; os clientes enquadrados na categoria residencial responderam por 80,8% do volume total de água faturado e 79,2% do volume de esgotamento sanitário faturado; os clientes os clientes enquadrados na categoria industrial responderam por 3,5% do volume total de água faturado e 3,2% do volume de esgotamento sanitário faturado; os clientes enquadrados na categoria comercial responderam por 9,3% do volume total de água faturado e 11,4% do volume de esgotamento sanitário faturado; e os clientes enquadrados na categoria pública responderam por 5,2% do volume total de água faturado e 4,9% do volume de esgotamento sanitário faturado. Em 2012, por meio da Resolução 20/2012, foram alterados os critérios de enquadramento na tarifa social da Companhia que trará alterações significativas na quantidade de clientes dessa categoria. PÁGINA: 85 de 312

92 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Comercialização As ligações de água e esgoto podem ser solicitadas diretamente nas agências de atendimento da Empresa ou por meio do telefone 115, nas localidades onde este telefone está disponível. Tais serviços, a partir de 2011, passaram a ser executadas sem ônus para os interessados, conforme Resolução ARSAE 003/2011. Para a concretização da negociação da ligação é necessário que o cliente construa o padrão da ligação, nos casos de ligação de água, ou construa o ramal interno de esgoto, nos casos de ligação de esgoto. Quanto à solicitação dos demais serviços, informações e reclamações, a Companhia disponibiliza várias formas de atendimento aos clientes, como as agências de atendimento, a central de atendimento telefônico e o website da Companhia. Para informações mais detalhadas vide Seção Atendimento aos Clientes. O sistema comercial foi desenvolvido em plataforma de grande porte com banco de dados Adabas e linguagem de desenvolvimento Natural. Todos os distritos operacionais estão ligados à rede Copanet. Desta forma, as leituras de hidrômetros executadas nos imóveis nas diversas localidades operadas são transmitidas para o computador central, via rede, para posterior processamento e geração das contas. Na maioria das localidades são utilizados coletores de leituras para geração e emissão de contas em campo. Neste processo, as faturas são geradas on line, com atualização instantânea do banco de dados. Esse processo, que reduz o custo com leitura e entrega das contas, poderá reduzir ainda o ciclo de faturamento da Empresa, período compreendido entre a leitura e o vencimento das contas. Está prevista a expansão deste sistema para todas as localidades onde a Companhia atua. Mercado Consumidor e Principais Clientes O mercado consumidor da COPASA MG encontra-se, atualmente, no Estado de Minas Gerais. Os quadros demonstrativos a seguir indicam a evolução das unidades consumidoras (economias) da Controladora nos períodos indicados: Abastecimento de água tratada - mil unidades (no final do exercício) Categoria Residencial 3.862, , , , , , ,2 Comercial 383,3 365,0 355,6 345,6 335,0 322,5 313,0 Industrial 26,4 32,2 30,7 28,8 27,0 25,8 25,4 Pública 66,5 64,4 62,3 59,9 57,2 53,8 50,8 Total 4.338, , , , , , ,3 Esgoto - mil unidades (no final do exercício) Categoria Residencial 2.393, , , , , , ,9 Comercial 268,5 247,7 238,2 213,2 202,9 191,2 183,4 Industrial 15,4 18,8 17,8 15,0 13,6 12,8 12,7 Pública 31,2 28,5 26,8 22,9 20,6 18,2 16,9 Total 2.708, , , , , , ,9 Com relação ao abastecimento de água, a população atendida aumentou, desde dezembro de 2005, cerca de 2,5 milhões de habitantes, representando uma elevação de aproximadamente 22%. Com isso, atingiu, em 31 de dezembro de 2011, cerca PÁGINA: 86 de 312

93 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais de 13,6 milhões de habitantes. Esse crescimento deve-se início de operação de sistemas de abastecimento de água em novas localidades no Estado associado ao crescimento vegetativo nas localidades já operadas. Quanto ao esgotamento sanitário, houve incremento de aproximadamente 2,7 milhões de habitantes à população atendida, o que representou uma elevação de cerca de 48%. Assim, a população atendida atingiu 8,3 milhões de habitantes em dezembro de Tal incremento pode ser atribuído, principalmente, à evolução do plano de expansão da Companhia, com foco na ampliação da cobertura desses serviços nas localidades onde a Companhia já operava os serviços de água. Quanto ao potencial de mercado, a COPASA MG vê boas perspectivas de negociação com os municípios nos quais ela não tem concessão para operação dos serviços de água e de esgoto. A Empresa acredita que a obtenção da concessão para exploração dos serviços de esgotamento sanitário pode ser facilitada nas cidades onde ela já possui a concessão para exploração dos serviços de abastecimento de água, devido à crescente preocupação de diversos segmentos da sociedade quanto à recuperação e preservação do meio ambiente. A Companhia sempre priorizou a prestação de serviços amparados por instrumentos formais de longo prazo. Além disso, a Companhia tem realizado todos os esforços para a renovação das concessões vincendas, e tem obtido grande êxito. A renegociação dos atuais contratos significa a manutenção do mercado atual, com os acréscimos resultantes do crescimento vegetativo das populações locais. Ademais, em 31 de março de 2012, 73% do faturamento da Companhia são provenientes de Contratos de Concessão com vigência após A Empresa presta seus serviços a diversos tipos de clientes, que são classificados em cinco categorias distintas conforme descritas a seguir: social: unidade usuária residencial habitada por família com reduzida capacidade de pagamento. Para mais informações vide Seção Tarifa Social ; residencial: unidade usuária utilizada exclusivamente para moradia de usuários, bem como as instalações de utilização comum de imóvel ou conjunto de imóveis em que as unidades usuárias residenciais sejam, em número, predominantes; comercial, serviços e outras atividades: unidade usuária utilizada para a compra e a venda de produtos, para a prestação de serviços ou para o desenvolvimento de atividades não contempladas em outras categorias; industrial: unidade usuária utilizada para o exercício de atividade industrial, conforme definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e pública: unidade usuária utilizada para o exercício de atividade de órgãos da administração direta do poder público, autarquias e fundações, incluindo, ainda, hospitais públicos, asilos, orfanatos, albergues e demais instituições de caridade, instituições religiosas, organizações cívicas e políticas, e entidades de classe e sindicais. PÁGINA: 87 de 312

94 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais As tabelas seguintes fornecem dados sobre os volumes físicos de fornecimento de água e coleta de esgoto da Controladora para os períodos indicados, de acordo com cada categoria de clientes: Categorias Volumes de água em milhões de m³ Exercícios findo em 31 de dezembro Social Residencial Comercial Industrial Pública Total Categorias Volumes de esgoto em milhões de m³ Exercícios findo em 31 de dezembro Social Residencial Comercial Industrial Pública Total PÁGINA: 88 de 312

95 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Grandes Clientes A tabela abaixo indica os quinze maiores clientes e sua representatividade no faturamento, tomando por base o mês de dezembro de 2011: Cliente Participação Prefeitura Municipal Belo Horizonte 1,94% Secretaria E Educação 1,22% Secretaria E Defesa Social 1,01% Fiat Automóveis S A 0,53% Vallourec E Mannesmann Tubes SA 0,36% Santa Casa De Misericórdia De BH 0,26% Spal Ind. Brasileira De Bebidas SA. 0,22% CCPR MG Ltda. 0,21% Prefeitura Municipal Ipatinga SMA SEC Administrativa 0,17% Polícia CMG 0,17% FHEMIG Administração Central 0,17% UFMG Campus Pampulha 0,15% Teksid Do Brasil Ltda. 0,12% Prefeitura Municipal Contagem - Educação 0,11% Prefeitura Municipal Betim Geral 0,09% Soma dos 15 maiores clientes 6,73% Faturamento total COPASA MG 100,00% Com relação aos contratos celebrados com grandes clientes (consumo mensal acima de 200 m³), em 31 de dezembro de 2011, a Companhia possuía 590 contratos de abastecimento de água tratada e/ou coleta de esgoto e nove de água bruta (água sem tratamento, distribuída diretamente), muitos dos quais indicados no quadro anterior. Em geral, estes contratos são padronizados e determinam o tipo de serviço a ser fornecido, a demanda contratada, o valor da tarifa e a periodicidade de reajuste, o prazo de vigência e a categoria na qual se encaixa o respectivo cliente. A seguir é descrito, de forma sumarizada, as condições gerais dos contratos da Companhia para a prestação de serviços de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário com grandes clientes: Objeto do contrato: fornecimento de uma demanda estipulada em m³ de água e/ou coleta de esgoto, por mês, ou, ainda, fornecimento de água bruta. O volume em m³ contratado é o volume mínimo para faturamento do cliente, atualizado a cada seis meses pela média de consumo do respectivo cliente, preservada a demanda mínima. Tarifa: a Companhia possui uma tabela tarifária dividida por categoria que é aplicada a todos os seus clientes. Conforme o volume definido em cada contrato, ela pode conceder um desconto a um cliente específico, de acordo com a faixa de consumo demandado e tempo de fidelização do cliente. O desconto inicial poderá ser concedido na negociação ou no momento em que o cliente aderir aos serviços da empresa, desde que seu consumo de água ou volume esgotado por economia seja maior que 200 m³/mês. A partir daí, a cada ano será somado um ponto percentual ao seu desconto, limitado ao percentual máximo definido para o desconto final, conforme tabela a seguir: PÁGINA: 89 de 312

96 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Tabela de Desconto: Água / Esgoto Faixa de consumo Desconto inicial Desconto final 200 a 500 m³ 5% 15% >500 a m³ 8% 18% >1.000 a m³ 11% 21% >3.000 a m³ 14% 24% >5.000 a m³ 17% 27% > m³ 20% 30% Medição: a medição dos volumes consumidos é realizada mensalmente. Para isto, são instalados aparelhos medidores em cada ligação final de seus sistemas a seus clientes. Caso o contrato seja apenas para coleta de esgoto, são utilizados medidores especiais ou então o volume é estimado. Faturamento: baseia-se no volume consumido ou estimado, conforme o caso de cada cliente durante uma medição e outra, observada demanda mínima definida no objeto de cada contrato. Multa por atraso de pagamento da fatura: o atraso no pagamento das faturas sujeita o cliente ao pagamento de juros de mora de 0,033% ao dia, limitado a 1,0% ao mês, acrescido de atualização monetária com base na variação do IGP-M a partir do trigésimo dia de atraso, aplicados sobre o valor da fatura. Vigência do contrato: dois anos, com renovação automática, desde que não haja denúncia expressa de qualquer das partes com antecedência mínima de seis meses. Valor do contrato: calculado multiplicando-se o valor equivalente a uma fatura mensal pelo período de vigência de 24 meses. Para se calcular o valor da fatura mensal, aplica-se o volume definido no objeto de cada contrato à tarifa contratada. Tarifas Praticadas Os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário são remunerados sob a forma de tarifas e cobrados de acordo com faixas de consumo, determinadas por m³ medido e diferenciadas por categorias de clientes, quais sejam: residenciais, públicos, industriais e comerciais. Até 02 de agosto de 2009, os reajustes e revisões tarifárias de água e esgoto eram autorizados e aprovados pela Secretaria de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (SEDRU), por meio de resolução publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais. Entretanto, a partir da criação da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (ARSAE MG), em 03 de agosto de 2009, em conformidade com a Lei Federal de 05 de janeiro de 2007, as tarifas passaram a ser definidas por essa Agência. Assim, o reajuste e a revisão das tarifas passaram a ser regulados e fiscalizados pela ARSAE MG e autorizados mediante resolução da ARSAE MG e objetivará, conforme Lei Federal /2007, assegurar o equilíbrio econômico-financeiro da concessionária e a preservação dos aspectos sociais dos serviços prestados. Na composição dos valores de reajuste e de revisão das tarifas, de acordo com a legislação vigente, deverá ser considerada a geração de recursos para a realização dos investimentos e recuperação dos custos da prestação eficiente do serviço, entendendo-se como tais: as despesas administráveis com mão de obra, materiais, serviços de terceiros e provisões; PÁGINA: 90 de 312

97 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais as despesas não administráveis com energia elétrica, material de tratamento, telecomunicação, combustíveis, lubrificantes, impostos e taxas; as quotas de depreciação e amortização; a remuneração do capital investido pelos prestadores de serviços. As tarifas de água e de esgoto, únicas em todo o Estado, são diferenciadas por categorias de uso e faixas de consumo, assegurando-se o subsídio dos clientes de maior para os de menor poder aquisitivo, assim como dos maiores consumos para os de menor consumo. A classificação dos clientes pela categoria de uso se dá da seguinte forma social, clientes residenciais; clientes públicos, clientes industriais e clientes comerciais. Para um melhor entendimento dos conceitos dessas categorias, vide seção Principais Mercados e Clientes. Até fevereiro de 2006, a COPASA MG faturava um consumo mínimo de 10 m³ de cada economia do tipo Residencial, Comercial, Industrial ou Pública, sendo que a partir de março de 2006 estes mínimos foram alterados para 6 m³. As faixas de consumo para as tarifas de abastecimento de água estão divididas para os usuários das diferentes categorias, conforme tabela abaixo: Categorias Residencial Comercial Industrial Pública Até 6 m³ Até 6 m³ Até 6 m³ Até 6 m³ >06 a 10 > 06 a 10 > 06 a 10 > 06 a 10 >10 a 15 > 10 a 40 > 10 a 20 > 10 a 20 >15 a 20 > 40 a 100 > 20 a 40 > 20 a 40 >20 a 40 > 100 > 40 a 100 > 40 a 100 > 40 > 100 a 600 > 100 a 300 > 600 > 300 Na tabela abaixo é apresentado detalhadamente os valores das tarifas de abastecimento de água e esgotamento sanitário por categoria e faixa de consumo nos períodos indicados. Tendo em vista que as faixas de consumo podem variar de um ano para o outro, as lacunas em branco, em um determinado ano, referem-se a faixas de consumo não existentes: Categoria Residencial Faixas de Consumo (m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) Mínimo 10 1,3402 1,1991 1,0951 0,8437 0,8437 > 10 a15 2,4473 1,6787 1,2765 0,9834 0,9834 > 15 a20 2,45 1,7388 1, > 15 a ,0897 1,0897 > 20 a25 2,4527 1,7988 1, > 25 a40 2,466 2,1585 1,9165 1,39 1,39 > 40 a100 4,7176 3,5734 2,9568 2,2229 2,2229 > 100 6,1383 4,7965 4,1615 3,0941 3,0941 PÁGINA: 91 de 312

98 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Faixas de Consumo (m³) Categoria Pública (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) Mínimo 10 1,8215 1, Mínimo ,4883 1,1466 1,1466 > 10 a 20 3,0419 2, > 15 a ,3813 1,7823 1,7823 > ,8398 1,8398 > 30 a , > 20 a 40 3,8799 2, > 40 a 100 3,9345 2, > 100 a 300 3,9526 2, > 300 a 600 3,9891 2, > 600 4,0073 2, > , Faixas de Consumo (m³) Categoria Comercial (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) Mínimo 10 1,8252 1,633 1,4913 1,1489 1,1489 > 10 a 20 3,3985 2, > 10 a ,9937 1,536 1,536 > ,8398 1,7084 > 30 a , > 20 a 40 3,404 2, > , > 40 a 100 3,4131 2, > 100 a 300 3,5592 2, > 300 a 600 3,5956 2, > 600 3,6139 2, Categoria Industrial Faixas de Consumo (m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) Mínimo 10 2,0337 1,8195 1,6616 1,2801 1,2801 > 10 a 20 3,4471 2, > 10 a ,9937 1,536 1,536 > 20 a 40 3,4573 2, > 30 a , > 30 a ,7084 1,7084 > 40 a 100 3,4775 2, > 100 a 300 3,6606 2, > 100 a , > 300 a 600 3,7013 2, > 600 3,864 3,275 2,8247 2,1178 2,1178 PÁGINA: 92 de 312

99 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Categoria Residencial com Tarifa Social Faixas de Consumo (m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) (R$ por m³) Mínimo 10 0,5741 0,5137 0,469 0,362 0,362 > 10 a 11 2,01 1,56 1,42 1,09 1,09 > 11 a 12 2,32 1,76 1,61 1,24 1,24 > 12 a 13 1,76 1,26 1,15 0,89 0,89 > 13 a 14 1,89 1,36 1,24 0,95 0,95 > 14 a 15 2,15 1,55 1,42 1,1 1,1 É apresentado detalhadamente os valores das tarifas de abastecimento de água por categoria e faixa de consumo aplicadas a partir do consumo de março de 2006: Categoria Residencial Faixas de Consumo (m³) Em 01/03/2010 Em 02/03/2008 Em 01/03/2007 Em 01/03/2006 Mínimo 6 m³ R$ m³) 18,32 17,62 16,38 13,80 > 06 a 10 (R$ por m³) 0,58 0,56 0,52 0,4140 > 10 a 15 (R$ por m³) 4,14 3,98 3,70 2,8470 > 15 a 20 (R$ por m³) 4,15 3,99 3,71 2,8638 > 20 a 40 (R$ por m³) 4,17 4,01 3,73 2,8887 > 40 (R$ por m³) 7,65 7,36 6,84 5,3308 Categoria Comercial Faixas de Consumo (m³) Em 01/03/2010 Em 02/03/2008 Em 01/03/2007 Em 01/03/2006 Mínimo 6 m³ (R$) 29,23 28,12 24,71 19,00 > 06 a 10 (R$ por m³) 0,63 0,61 0,54 0,4056 > 10 a 40 (R$ por m³) 6,07 5,84 5,13 3,9422 > 40 a 100 (R$ por m³) 6,12 5,89 5,18 3,9592 > 100 (R$ por m³) 6,15 5,92 5,20 3,9941 Categoria Industrial Faixas de Consumo (m³) Em 01/03/2010 Em 02/03/2008 Em 01/03/2007 Em 01/03/2006 Até 6 m³ (R$) 32,63 31,39 27,58 21,21 > 06 a 10 (R$ por m³) 0,62 0,60 0,53 0,3841 > 10 a 20 (R$ por m³) 6,15 5,92 5,20 3,9948 > 20 a 40 (R$ por m³) 6,17 5,94 5,22 4,0123 > 40 a 100 (R$ por m³) 6,23 5,99 5,26 4,0378 > 100 a 600 (R$ por m³) 6,53 6,28 5,52 4,2381 > 600 (R$ por m³) 6,60 6,35 5,58 4,2933 PÁGINA: 93 de 312

100 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Categoria Pública Faixas de Consumo (m³) Em 01/03/2010 Em 02/03/2008 Em 01/03/2007 Em 01/03/2006 Até 6 m³ (R$) 29,25 28,14 24,73 19,95 > 06 a 10 (R$ por m³) 0,69 0,66 0,58 0,4453 > 10 a 20 (R$ por m³) 5,52 5,31 4,67 3,5759 > 20 a 40 (R$ por m³) 6,95 6,69 5,88 4,5050 > 40 a 100 (R$ por m³) 7,04 6,77 5,95 4,5508 > 100 a 300 (R$ por m³) 7,06 6,79 5,97 4,5674 > 300 (R$ por m³) 7,12 6,85 6,02 4,6096 As tarifas de cada categoria de usuário são progressivas em relação ao volume faturável correspondente a cada categoria. Como exemplo, para efetuar o cálculo da tarifa, um usuário da categoria residencial, cujo consumo registrado em um determinado mês foi 40 m³, contemplará os valores das seguintes faixas: até 6 m³, de 6 a 10 m³, de 10 a 15m³, de 15 a 20 m³ e de 20 a 40m³. Até abril de 2011, era concedido um desconto de 5% exclusivamente nas tarifas da categoria residencial para os usuários com consumo de até 10 m³ mensais e para qualquer consumo superior a 10 m³, em qualquer das categorias, era cobrado o consumo realmente medido, ou seja, sem aplicação de desconto. Tais descontos foram incorporados às tarifas, a partir do reajuste tarifário de 2011, Resolução Normativa 004/2011, publicada pela ARSAE MG em 23 de março de PÁGINA: 94 de 312

101 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Abaixo tabela tarifária, válida para o período compreendido entre 23 de abril de 2011 e 13 de maio de 2012: Categorias Classe de Consumo Tarifa Social para consumo até 10 m³ Tarifa Social para consumo acima de até 10 m³ Residencial para consumo até 10 m³ Residencial para consumo acima de até 10 m³ Comercial Industrial Pública Intervalo de Consumo m³ Tarifa de aplicação - abril/2011 a março/2012 Só Água Água e EDC Água e EDT Água Água Esgoto Água Esgoto Até 6 m³ 6,63 6,56 2,95 7,20 5,40 R$/mês >6-10 0,567 0,560 0,252 0,615 0,461 R$/m³ Até 6 m³ 7,37 7,29 3,28 8,00 6,00 R$/mês >6-10 0,630 0,622 0,280 0,684 0,513 R$/m³ > ,925 1,902 0,856 2,090 1,567 R$/m³ > ,859 3,813 1,716 4,189 3,142 R$/m³ > ,877 3,832 1,724 4,210 3,157 R$/m³ Até 6 m³ 14,01 13,84 6,23 15,21 11,40 R$/mês >6-10 1,196 1,182 0,532 1,299 0,974 R$/m³ Até 6 m³ 14,74 14,57 6,56 16,01 12,00 R$/mês >6-10 1,259 1,244 0,560 1,367 1,025 R$/m³ > ,849 3,804 1,712 4,179 3,135 R$/m³ > ,859 3,813 1,716 4,189 3,142 R$/m³ > ,877 3,832 1,724 4,210 3,157 R$/m³ >40 a ,113 7,030 3,163 7,723 5,792 R$/m³ Até 6 m³ 22,77 22,77 10,24 24,72 18,54 R$/mês >6-10 1,794 1,794 0,807 1,948 1,461 R$/m³ > ,724 5,724 2,576 6,215 4,661 R$/m³ >40 a 100 5,772 5,772 2,597 6,266 4,700 R$/m³ > ,800 5,800 2,610 6,297 4,723 R$/m³ Até 6 m³ 24,81 24,81 11,16 26,93 20,20 R$/mês >6-10 1,909 1,909 0,859 2,072 1,554 R$/m³ > ,683 5,683 2,557 6,170 4,627 R$/m³ > ,701 5,701 2,566 6,190 4,642 R$/m³ > ,757 5,757 2,591 6,250 4,688 R$/m³ > ,034 6,034 2,715 6,551 4,913 R$/m³ > 600 6,099 6,099 2,744 6,621 4,966 R$/m³ Até 6 m³ 22,11 22,11 9,95 24,00 18,00 R$/mês >6-10 1,775 1,775 0,799 1,927 1,446 R$/m³ > ,037 5,037 2,267 5,469 4,102 R$/m³ > ,342 6,342 2,854 6,885 5,164 R$/m³ > ,424 6,424 2,891 6,975 5,231 R$/m³ > ,442 6,442 2,899 6,994 5,246 R$/m³ > ,497 6,497 2,924 7,054 5,290 R$/m³ *Considerar apenas as colunas correspondentes aos serviços prestados: Água: Abastecimento de água EDC: esgotamento dinâmico com coleta EDT: esgotamento dinâmico com coleta PÁGINA: 95 de 312

102 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Em 12 de abril de 2012, por meio da Resolução ARSAE 20/2012 foi anunciado o reajuste tarifário, a ser aplicado a partir de 13 de maio de 2012, conforme tabela abaixo: Classe de Consumo Residencial Tarifa Social até 10 m³ Residencial Tarifa Social maior que 10m³ Código Tarifário ResTS até 10 m³ ResTS > 10 m³ Residencial até 10 m³ Res até 10 m³ Residencial maior que 10m³ Comercial Industrial Pública Res > 10 m³ Com Ind Pub Intervalo de Consumo m³ *Considerar apenas as colunas correspondentes aos serviços prestados: Água: Abastecimento de água EDC: esgotamento dinâmico com coleta EDT: esgotamento dinâmico com coleta Tarifas de Aplicação* maio/12 a abr/ Água EDC EDT Até 6 m³ 7,41 3,71 6,68 R$/mês >6-10 1,6480 0,824 1,483 R$/m³ Até 6 m³ 7,80 3,91 7,02 R$/mês >6-10 1,7360 0,868 1,562 R$/m³ > ,7970 1,899 3,417 R$/m³ > ,2300 2,115 3,807 R$/m³ > ,2500 2,125 3,825 R$/m³ >40 a ,7960 3,899 7,017 R$/m³ Até 6 m³ 12,35 6,18 11,13 R$/mês >6-10 2,0600 1,030 1,854 R$/m³ Até 6 m³ 13,01 6,51 11,70 R$/mês >6-10 2,169 1,085 1,953 R$/m³ > ,219 2,110 3,797 R$/m³ > ,230 2,115 3,807 R$/m³ > ,250 2,125 3,825 R$/m³ >40 a ,796 3,899 7,017 R$/m³ Até 6 m³ 19,98 9,99 17,99 R$/mês >6-10 3,330 1,665 2,998 R$/m³ > ,367 3,184 5,730 R$/m³ >40 a 100 6,420 3,209 5,777 R$/m³ > ,451 3,225 5,806 R$/m³ Até 6 m³ 21,20 10,60 19,08 R$/mês >6-10 3,533 1,767 3,180 R$/m³ > ,190 3,095 5,571 R$/m³ > ,210 3,105 5,588 R$/m³ > ,270 3,136 5,643 R$/m³ > ,573 3,286 5,915 R$/m³ > 600 6,642 3,322 5,978 R$/m³ Até 6 m³ 18,81 9,40 16,93 R$/mês >6-10 3,136 1,568 2,821 R$/m³ > ,407 2,704 4,866 R$/m³ > ,808 3,404 6,127 R$/m³ > ,895 3,448 6,206 R$/m³ > ,916 3,457 6,223 R$/m³ > ,974 3,487 6,277 R$/m³ PÁGINA: 96 de 312

103 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Tarifas de Esgotamento Sanitário As tarifas cobradas para serviços de esgotamento sanitário, até o consumo de fevereiro de 2006, equivaliam a 100% dos valores das tarifas cobradas para abastecimento de água. A partir do consumo de março de 2006, a tarifa de esgoto passou para 90% dos valores das tarifas cobradas para abastecimento de água e a partir do consumo de março de 2007, passou para 60% dos valores das tarifas cobradas para abastecimento de água. Entretanto, a tarifa poderá ser diferenciada em função da origem e natureza dos investimentos para implantação dos serviços. No caso de usuários industriais, deve-se levar em conta, além do volume, a qualidade dos despejos industriais. A Resolução Normativa ARSAE MG 004/2011 estabeleceu, no âmbito de uma reestruturação da tabela tarifária, na qual a tarifa de esgoto com tratamento passou de 60% para 75% do valor da tarifa de água no reajuste tarifário de Já no reajuste tarifário de 2012, conforme Resolução Normativa ARSAE MG 20/2012, divulgada em 12 de abril de 2012, a tarifa de esgoto passou a ser de 90% da tarifa de água. Para as localidades onde o esgoto é coletado, mas ainda não passa por tratamento, a tarifa de esgoto, que até então era 40% da tarifa de água, passou para 45% no reajuste tarifário de 2011, sendo equivalente a 50% da tarifa de água, a partir de 13 de maio de 2012, data de entrada em vigor do reajuste tarifário de Os aumentos autorizados no percentual de cobrança da tarifa de esgoto em relação à tarifa de água foram contrabalançados pela redução da tarifa de água nos reajuste tarifários de 2011 e Adicionalmente, a Companhia pode ainda, praticar tarifas de esgotamento sanitário diferenciadas das tarifas de abastecimento de água ou, segundo seu critério, conceder descontos nas tarifas de serviços de esgotamento sanitário, em função de especificidades da implantação dos serviços, por exemplo, nos municípios nos quais os sistemas de tratamento ainda não estão completamente construídos. Tarifa Média de Água e Esgotamento Sanitário Na tabela a seguir, são apresentados, de forma detalhada, os valores das tarifas médias de abastecimento de água da Controladora, por categoria, nos períodos indicados: Água (Valores em Reais/m³/mês) Ano Residencial Total Social normal Residencial Comercial Industrial Pública Total , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , * 1, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,03527 (*) Por força de decisão judicial, que determinou que a aplicação de reajuste tarifário da COPASA MG para 2009 condicionada à criação de Agência Reguladora, não houve reajuste de tarifas em PÁGINA: 97 de 312

104 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Na tabela a seguir, são apresentados, de forma detalhada, os valores das tarifas médias de esgotamento sanitário da Controladora, por categoria, nos períodos indicados: Esgoto (Valores em Reais/m³/mês) Ano Residencial Total Social normal residencial Comercial Industrial Pública Total , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , * 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,01307 (*) Por força de decisão judicial, que determinou que a aplicação de reajuste tarifário da COPASA MG para 2009 condicionada à criação de Agência Reguladora, não houve reajuste de tarifas em Reajustes Tarifários Os aumentos tarifários podem ser lineares ou por meio de aplicação de percentuais diferenciados. Para os anos de 2004 a 2012 os reajustes foram aplicados de forma diferenciada para cada categoria de consumidor, com exceção do ano de 2010, cujo percentual foi linear. Abaixo tabela com os reajustes dos últimos exercícios: Reajuste Tarifário ,34% 7,02% 3,96% sem reajuste 9,47% 6,72% 9,50% 24,15% 14,28% Referente ao ano de 2009, por força de determinação judicial liminar do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, em Agravo de Instrumento interposto pelo Ministério Público Estadual, não houve reajuste de tarifas naquele ano. A alegação é de que o mesmo estava em desconformidade com o disposto na Lei /2007, no que diz respeito à instituição do Órgão Regulador. Em relação ao reajuste tarifário de 2010, em 05 de janeiro de 2010 foi divulgada a Nota Técnica ARSAE MG 001/2010 indicando um reajuste de 2,90% nas tarifas de água e esgoto. Tal proposta foi submetida à Audiência Pública realizada entre 07 a 18 de janeiro daquele ano. Após análise das sugestões recebidas durante o período de Audiência Pública e a realização de um novo estudo, a ARSAE MG publicou, em 28 de janeiro de 2010, a Resolução Normativa 001/2010, na qual estabeleceu o reajuste das tarifas de água e esgoto da Companhia em 3,96%. As novas tarifas entraram em vigor no dia 1º de março de 2010 e vigoraram até abril de Por meio da Resolução Normativa 003/2011, de 18 de março de 2011, a ARSAE MG estabeleceu a metodologia para o cálculo de reajuste tarifário dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário sujeitos à regulação pela referida Agência. PÁGINA: 98 de 312

105 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Posteriormente, em 23 de março de 2011, a ARSAE MG publicou a Resolução Normativa 004/2011, na qual estabelece um reajuste das tarifas de água e esgoto da COPASA MG em 7,02% (linear), autorizado para consumos a partir de 23 de abril de Já em 12 de abril de 2012, a ARSAE divulgou a Resolução Normativa ARSAE 20/2012, definindo o reajuste tarifário de 2012, que foi de 4,34%, que incidirá sobre os consumos registrados a partir de 13 de maio de Atendimento aos Clientes A Companhia busca atender a demanda por meio da adequação de sua estrutura administrativa e operacional, visando obter resultados positivos no atendimento às diversas comunidades. Assim, são mantidos canais de relacionamento com os usuários de modo a atender às necessidades específicas de cada um. Por meio destes canais, os usuários podem solicitar assistência e comunicar suas reclamações e sugestões. Nesse contexto, além da descentralização em distritos operacionais na cidade de Belo Horizonte, a Companhia possui os seguintes canais de relacionamento: Agências de Atendimento A Companhia possui agências de atendimento em cada localidade atendida, as quais, dependendo do porte, poderão ter mais de uma agência, tal como em Belo Horizonte, que possui 13 agências. Os usuários procuram as agências de atendimento para solicitar serviços, como a ligação de água e esgoto, religações, segunda via de conta, bem como para realizar reclamações de contas, solicitar informações diversas, entre outros serviços. O número de suas agências de atendimento equivale a, aproximadamente, o número de localidades que atende. Central de Atendimento Telefônico A Central de Atendimento 115 atende ligações de usuários de vários municípios do Estado. Por meio dela, são realizados os atendimentos relacionados à existência de vazamento na rede de água e esgoto, verificação de entupimentos de esgoto, reclamações de falta de água, solicitação de religação, verificação de débito e análise de consumo, solicitação de segunda via de conta, além de informações sobre prazos de serviços solicitados e pedidos de emergência em serviços solicitados. Atendendo à Resolução Normativa 003/2010 da ARSAE MG, a COPASA MG iniciou no dia 2 de janeiro de 2012 a primeira etapa de implantação do atendimento telefônico gratuito à população do Estado de Minas Gerais, 24 horas por dia, inclusive nos sábados, domingos e feriados. Os municípios atendidos nessa primeira etapa são: Belo Horizonte, Contagem, Betim, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia, Conselheiro Lafaiete, Ipatinga, Coronel Fabriciano, Santana do Paraíso, Timóteo e Montes Claros, representando cerca de 40% da população atendida pela Companhia. Quanto às demais localidades, que são atendidas atualmente por meio de telefones locais, a implantação da Central está prevista para ocorrer até o final de Website da Companhia O site por meio de sua Agência Virtual, permite o acesso aos seguintes serviços: alteração do nome, dados e endereço do usuário, análise da conta de água e/ou esgoto, cálculo da conta e consulta de contas pagas, informações sobre bancos conveniados para pagamentos de contas, emissão de certidão negativa de débito, histórico de consumo, locais para pagamento da conta e pagamento on line, previsão de tempo para execução de serviços, religação de PÁGINA: 99 de 312

106 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais água, segunda via de conta, solicitação para correção de vazamento de água e esgoto, vencimento alternativo, orientações ao usuário, endereço das Agências de Atendimento, informações sobre medição individualizada, Conta Braille, confirmação de unidades consumidoras e/ou categoria e catálogo de serviços. Faturamento e Cobrança O faturamento dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário baseia-se no uso da água, e é processado com base no consumo registrado nos medidores instalados em cada imóvel, em suas diversas categorias (residenciais, comerciais, industriais ou públicos). O faturamento mensal é feito com base na nota fiscal/fatura de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. As faturas podem ser emitidas on-line no ato da leitura do hidrômetro ou por meio do Computador Central, após a realização da leitura do hidrômetro. Os vencimentos das faturas são distribuídos ao longo de cada mês e seu pagamento poderá ser efetuado na rede de agentes arrecadadores credenciados, a qual engloba a rede bancária tradicional, estabelecimentos comerciais em geral e lotéricas. Os recursos arrecadados pelos agentes credenciados são repassados à Companhia, após a dedução da taxa cobrada pelo serviço prestado, que varia de R$ 0,40 a R$ 0,72 por transação efetuada. A Companhia possui uma Divisão de Cadastro e Faturamento responsável pelo gerenciamento, controle, consistência das atividades de cadastro, micromedição, apuração de volume, faturamento e emissão de nota fiscal e fatura. Os quadros a seguir indicam a evolução do volume de água tratada medido e faturado nos períodos apresentados: Volume de água medido e faturado Ano Volume de água tratada medido (milhões de m³) 607,8 590,8 567,6 562,2 Volume de água tratada faturado (milhões de m³) 644,5 625,0 602,9 594,6 Os quadros a seguir indicam a evolução do volume de esgoto medido e faturado nos períodos apresentados: Volume de esgoto medido e faturado Ano Volume de esgoto medido (milhões de m³) * 373,6 355,5 330,7 302,7 Volume de esgoto faturado (milhões de m³) 402,6 382,3 357,1 326,4 *O volume medido de esgoto corresponde ao volume total medido de água dos usuários que possuem os dois tipos de serviços. Procedimentos de Cobrança A Companhia possui um eficiente procedimento de cobrança das faturas, o que resulta em uma arrecadação mensal equivalente a, aproximadamente, 95,0% do faturamento, sendo que, no caso de inadimplência, são utilizados procedimentos de cobrança comercial e judicial. No âmbito comercial, visando administrar da melhor forma possível o saldo de contas a receber, são adotados, em caráter de rotina, diversos instrumentos dentro da política de cobrança, que são aplicados de forma eficaz, dentro de uma cadeia sistemática de procedimentos, sejam eles, sucessivamente: o aviso de débito; a suspensão do fornecimento de água; o tamponamento; a cobrança judicial; e finalmente, o registro como devedor PÁGINA: 100 de 312

107 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais duvidoso. Há, ainda, um procedimento especial adotado exclusivamente para cobrança das prefeituras municipais. Uma vez esgotadas as ações de cobrança no âmbito comercial, os usuários inadimplentes são submetidas à unidade jurídica para cobrança judicial. De acordo com as condições estabelecidas na Lei 9.430, de 27 de dezembro de 1996, considerando os valores e tempo de vencimento das faturas, são promovidas a baixa desses débitos na rubrica devedores duvidosos. Nestes casos, as contas com valores até R$ 5 mil podem ser baixadas após 180 dias após seu vencimento, as contas cujos valores variam entre R$ 5 mil e R$ 30 mil podem ser baixadas após 360 dias do vencimento. As contas com valor acima de R$ 30 mil só podem ser baixadas após serem ajuizadas ações de cobrança. Entretanto, considerando-se tratar apenas de um procedimento contábil e tributário, que não implica o perdão da dívida, esses débitos permanecem nos controles comerciais da Companhia e são submetidos às ações de cobrança e aos programas periódicos de recuperação de clientes inadimplentes. O índice de inadimplência vem diminuindo de maneira constante nos últimos anos, tendo atingido 1,29% em 31 de dezembro de 2011, conforme pode ser visto no quadro abaixo: Ano Índice de Inadimplência* 1,29% 1,32% 1,54% 1,59% 1,65% *Índice de inadimplência significa o percentual do saldo de contas a receber em relação ao faturamento total no período entre janeiro de 1998 e o final do respectivo ano. A inadimplência indica os valores faturados que deixam de ser pagos a partir do primeiro dia após o vencimento das contas. A COPASA MG vem tomando uma série de medidas para diminuir o índice de inadimplência, dentre as quais são destacados: suspensão imediata do repasse de recursos de qualquer natureza às entidades públicas, municipais, estaduais e federais que se encontrem em débito com a COPASA MG; suspensão ou compensação de pagamentos a fornecedores e prestadores de serviços que tenham débitos referentes à prestação dos serviços de água e/ou esgoto com a COPASA MG; implantação e controle de indicadores de desempenho específicos de inadimplência; envio de documentos de cobrança, tais como ofícios e cartas diversas às prefeituras municipais inadimplentes; e redução de vazão e corte seletivo do abastecimento de água em imóveis públicos municipais. Fases dos Procedimentos de Cobrança: Fase 1 - Aviso de Débito O Aviso de Débito é um documento emitido pela COPASA MG com a finalidade de informar ao cliente que ele deixou de pagar uma fatura. Trata-se um envelope fechado, destinado ao ocupante do imóvel, sem identificar externamente o nome do cliente, que além da mensagem informando que a fatura não foi paga, estabelece um prazo para que o débito seja regularizado, a fim de garantir a continuidade do fornecimento de água ao imóvel, informando ainda o(s) mês(es) em débito e seu(s) respectivo(s) vencimento(s), o valor do débito e a data em que foi apurado. O Aviso de Débito se constitui num documento pagável, ou seja, por meio dele o cliente pode pagar o seu débito, não necessitando requerer da COPASA MG uma 2ª via da fatura, caso tenha extraviado a original. PÁGINA: 101 de 312

108 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais A partir de outubro de 2011, conforme determinação da Resolução Normativa ARSAE MG 003/2010, são encaminhados dois avisos de débito aos clientes inadimplentes: o primeiro com 10 dias do vencimento da fatura e posteriormente, um segundo aviso, 15 dias após o primeiro, com comprovação de recebimento e concedendo um prazo de 30 dias corridos para o pagamento do débito. Para clientes da categoria social, o primeiro aviso é enviado após 21 dias do vencimento da fatura. Fase 2 - Suspensão do Fornecimento de Água Também denominada de Corte Simples é a interrupção temporária do fornecimento de água a um imóvel, caracterizada pelo fechamento do registro do padrão da ligação, lacrando-o com uma Fita Adesiva. Essa suspensão de fornecimento, que tem um caráter simbólico, ocorre logo após o prazo estabelecido no aviso, caso o débito não tenha sido regularizado e não gera alteração cadastral, ou seja, a conta permanece ativa no cadastro. No ato da suspensão, o cliente recebe um Comunicado com as orientações de como restabelecer o seu abastecimento, alertando-o ainda da necessidade de imediata regularização do débito, a fim de evitar um corte definitivo. Religação da Suspensão Sendo a Suspensão uma modalidade provisória de corte de fornecimento de água, oferece ao cliente condições para que ele próprio efetue a religação, bastando pagar o débito e em seguida ele mesmo retirar o lacre (Fita Adesiva) e abrir o registro, restabelecendo assim o abastecimento de água a seu imóvel. O comunicado com essas orientações alerta ainda o cliente de que a retirada do lacre (Fita Adesiva) e a abertura do registro, sem a devida regularização do débito, constitui uma violação sujeita as sanções. Fase 3 - Negociação de Débito via Contato Telefônico Decorridos oito dias após a suspensão do fornecimento de água e o cliente não tiver quitado o débito, deverá ser efetuado contato telefônico para negociação. No entanto, se a área de relacionamento com os Clientes ou distritos operacionais não tenham condições de trabalhar todo o universo de clientes, eles poderão selecionar os maiores débitos. Fase 4 - Tamponamento sem Retirada do Hidrômetro Esta etapa ocorre 15 (quinze) dias após a emissão da Ordem de Suspensão, caso o cliente permaneça inadimplente do débito avisado. Nesta etapa, o hidrômetro ainda permanece instalado, sendo sua conexão substituída por um tubete cego para impedir a passagem de água e a Fita Adesiva substituída por um copinho para evidenciar o lacre do registro. No ato deste tamponamento, o cliente recebe um comunicado com as orientações de como proceder para ter o seu abastecimento restabelecido, alertando-o ainda de que, não havendo a regularização do débito, o hidrômetro será posteriormente retirado. Após o tamponamento o cadastro sofre alterações, ou seja, o cliente passa de Real para Factível, bloqueando-se o faturamento da tarifa de água até que o débito seja regularizado e o abastecimento restabelecido. Durante o período em que a ligação permanecer tamponada, o leiturista realizará a fiscalização no sentido de apurar se o lacre (copinho) foi violado. PÁGINA: 102 de 312

109 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Religação do Tamponamento Sem Retirada Ao contrário do Corte Simples, que permite ao cliente a religação por ele próprio, a partir do tamponamento a religação só poderá ser feita pela COPASA MG. De acordo com as orientações fornecidas no comunicado entregue no ato do tamponamento, o cliente deve regularizar o seu débito e solicitar imediatamente a religação à COPASA MG. Essa solicitação pode ser feita em qualquer agência de atendimento, por meio da Central de Atendimento "115" (nas cidades contempladas com este serviço) ou por meio da Internet. Caso o pedido de religação seja feito por telefone ou pela Internet, é necessário que o recibo de pagamento do débito permaneça no imóvel para apresentação ao funcionário da Empresa, quando da execução do serviço. Fase 5 - Aviso de Ligação Tamponada / Tamponamento de Esgoto Após o tamponamento da ligação de água, permanecendo o débito em aberto, será disponibilizado o aviso de débito Ligação Tamponada para os clientes factível de água e potencial esgoto ou aviso para os Clientes Real Esgoto, postados por meio de Aviso de Recebimento (AR), para segurança no processo. Fase 6 - Supressão da Ligação A supressão de ligações ocorre a pedido do cliente ou nos casos previstos de Sanções por Infrações ou quando não há possibilidade de se fazer um Corte Simples ou um Tamponamento. Religação da Supressão A exemplo do tamponamento, a religação da supressão só pode ser realizada pela COPASA MG, após a regularização do débito e a solicitação de religação pelo cliente, feita nas agências de atendimento ou por telefone (apresentação de recibo no local). Em setembro de 2011 foi contratada uma empresa de cobrança administrativa que começou a atuar em janeiro de 2012, visando à cobrança de débitos de usuários que já estão com o abastecimento de água interrompido, mas que ainda não quitaram os débitos. As modalidades de cobrança contratadas são: telefone, URA (Unidade de Resposta Audível), SMS (Mensagens de texto via celular), cartas e visitas in loco. A COPASA MG somente remunera a empresa contratada caso o usuário venha a negociar o débito em um período máximo de quatro meses. A empresa contratada também promoverá o enriquecimento do cadastro com informações de CPF/CNPJ e número de telefones fixo e celular dos usuários enviados para cobrança. Fase Final - Cobrança Judicial Uma vez esgotadas as ações no âmbito comercial, conforme descritas nesta cadeia de procedimentos, os débitos são submetidos à unidade jurídica da empresa para cobrança judicial. PÁGINA: 103 de 312

110 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Atualização de Débito A Empresa cobra multa, juros e correção monetária sobre pagamentos de contas atrasadas, sendo a multa equivalente a 2%, juros de 0,033% ao dia, limitada a 1% ao mês e atualização monetária baseada no Índice Geral de Preços do Mercado (IGP- M). Valores a Receber Nos exercícios findos em 2011, 2010, 2009, os valores a receber de clientes estavam assim distribuídos por vencimento: Consolidado (R$/milhões) 31/12/ /12/ /12/2009 A vencer 75,5 68,1 98,4 Vencidos até 30 dias 66,4 62,9 59,5 Vencidos de 31 até 60 dias 30,3 28,3 28,2 Vencidos de 61 até 90 dias 15,9 12,6 13,4 Vencidos de 91 até 180 dias 25,7 21,2 22,6 Vencidos acima de 180 dias 57,1 37,8 29,9 Valores Faturados 270,8 230,9 252,0 Após a prestação de contas pelos agentes arrecadadores, a unidade comercial confronta, diariamente, todo o movimento de pagamentos realizados pelos usuários e suas respectivas baixas, com o dinheiro repassado por meio dos depósitos em sua conta corrente. Com relação aos débitos de órgãos públicos, são realizados contatos pessoais para negociação de suas dívidas, que vão desde o parcelamento destas até a assinatura de convênios para a prestação de serviços, visando realizar encontros de contas para a quitação de seus respectivos débitos. Neste contexto, em 20 de dezembro de 2004, foi firmado com o Estado de Minas Gerais um Termo de Ajuste para Mútua Quitação de Débitos e Créditos Recíprocos e, em 31 de dezembro de 2009, firmou com o Município de Belo Horizonte (MBH), Termos de Transação e Compensação de Débitos Recíprocos, que permitiram compensar débitos da COPASA MG para com esse Município e parcelamento de débito referente a consumo de água e tratamento de esgoto do MBH para com a Companhia até a data de 31 de dezembro de Buscando a redução da inadimplência do poder público, assim como um melhor relacionamento com os municípios onde atua, criou-se o Programa de Descontos Progressivos COPASA (PDPC), que tem por objetivo conceder aos respectivos municípios descontos de até 50,0% no valor de suas tarifas, caso suas contas de água e esgoto sejam devidamente pagas até a data de vencimento. Os descontos são concedidos de acordo com uma escala progressiva, computada mês a mês, ou seja, 10,0% de desconto a partir do primeiro mês de pagamento em dia, 20,0% de desconto a partir do 7º mês de pagamento em dia 30,0% de desconto a partir do 13º mês de pagamento em dia 40,0% de desconto a partir do 19º mês de pagamento em dia e 50,0% de desconto a partir do 25º mês de pagamento em dia. Caso o município fique inadimplente por três meses consecutivos, perderá o benefício acumulado, que somente poderá ser computado novamente a partir do próximo pagamento realizado em dia. Tal Programa tem possibilitado aumentar gradativamente o recebimento dos valores à Companhia devidos pelo poder público. Ainda como forma de reduzir a inadimplência, foi criada, em setembro de 2010, uma Política de Ações de Cobrança para Clientes Especiais: prefeituras municipais, hospitais, entidades filantrópicas, órgãos públicos estaduais e federais e as grandes contas especiais e condominiais. PÁGINA: 104 de 312

111 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Outra ação para reduzir a inadimplência, foi a implantação, em setembro de 2011, de uma Política de Ações de Cobrança (corte seletivo e redutor de vazão) específico para as prefeituras municipais em débito. Por fim, foram criados indicadores de desempenho para os empregados, os quais influem diretamente na gratificação percebida por cada um e são medidos com base no percentual de inadimplência da Companhia e na capacidade de recuperação de créditos vencidos. Como resultado, os índices de inadimplência vêm diminuindo progressivamente. ii. Condições de competição nos mercados Em geral, a Companhia não enfrenta concorrência nos municípios nos quais presta serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Além dos municípios, onde a Companhia ainda não opera, cujas atividades de abastecimento de água e esgotamento sanitário são desenvolvidas pelos próprios municípios, a COPASA MG tem como concorrentes não muito expressivos algumas empresas que realizam: o abastecimento de água por meio de caminhões-pipa a grandes clientes individuais na RMBH; e a perfuração de poços artesianos como fontes alternativas de água com preços mais competitivos, porém, sem o devido controle de qualidade da água. Apesar de atualmente não possuir concorrentes expressivos em sua área de atuação, a Companhia pode, em razão da aprovação do marco regulatório do setor de saneamento, por meio da Lei /2007, vir a enfrentar uma maior concorrência por parte de empresas privadas. Acredita-se que, por deter Concessões em parcela significativa da quantidade de municípios do Estado de Minas Gerais, totalizando aproximadamente 73% dos municípios do Estado, a economia de escala que atingiu deve assegurar vantagens em relação a eventuais concorrentes. d. eventual sazonalidade Período de Consumo O faturamento da Companhia é calculado em função do volume de água consumido pelo cliente. Este volume é apurado num período de consumo ocorrido entre duas leituras. Portanto, o período de consumo é um fator determinante no consumo objeto do faturamento. A Companhia vem fazendo um grande esforço no sentido de manter o período médio de consumo ao longo do ano com o objetivo de amenizar possíveis impactos no valor da conta de água e consequentemente reclamações por parte dos clientes. Mesmo assim, observam-se pequenas oscilações ao longo do ano, sendo que, historicamente, o período de consumo no mês de fevereiro tem sido abaixo da média em virtude do menor número de dias nesse mês e como consequência uma redução no volume faturado desse mês. É importante ressaltar que apenas um dia significa 3,33% do faturamento integral se considerar um mês com 30 dias. PÁGINA: 105 de 312

112 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Abaixo quadro demonstrativo dos períodos médios de consumo: Períodos Médios de Consumo (em Dias) ANO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez ,25 29,40 31,50 29,30 31,45 29,80 30,55 31,45 29,70 30,55 30,40 31, ,95 28,15 30,80 30,80 30,75 30,10 30,15 31,45 29,70 30,55 30,50 30, ,50 29,60 29,40 30,70 30,80 29,40 30,90 31,40 30,20 30,80 29,95 31, ,60 28,10 31,70 29,40 31,20 29,85 30,45 31,40 30,20 30,80 30,80 30, ,00 28,30 30,60 30,55 31,05 30,15 31,45 30,80 30,40 30,55 30,35 30, ,80 29,70 29,50 30,70 30,55 29,35 30,80 31,35 29,80 30,55 30,30 31, ,95 28,85 30,10 30,00 30,00 30,55 31,25 31,45 29,70 30,55 30,50 30, ,95 28,85 30,10 30,00 30,00 30,55 31,25 31,45 29,70 30,55 30,50 30, ,85 30,25 29,30 30,35 30,65 30,60 29,40 31,40 30,20 30,80 29,40 31, ,35 28,30 30,60 29,00 31,05 30,95 30,80 32,20 30,45 30,55 29,80 30, ,90 29,10 29,80 30,85 29,35 30,50 31,10 30,80 30,40 30,55 30,35 31, ,20 28,00 29,90 29,40 31,70 29,80 31,80 31,50 29,70 30,55 30,45 31,40 Volume Faturado O quadro abaixo demonstra o comportamento mensal do volume faturado de água nos últimos dez anos. Volume Faturado (1.000 m³) Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total O volume faturado tem se elevado na maioria dos anos, principalmente, em função do crescimento do número de economias, podendo ser crescimento vegetativo ou crescimento motivado pela assunção de novas localidades. Em 2004, o volume faturado foi menor que 2003, apesar do crescimento do número de economias. Em 2006, o volume faturado foi menor que 2005, devido a alteração do consumo básico de 10 para 6 m³ com reestruturação tarifária de PÁGINA: 106 de 312

113 Fator sazonal m³ por economia m³ econ. Formulário de Referência COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS Versão : Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Evolução do Volume e Economias Volume faturado água Economias água Além da variação no período de consumo citado anteriormente, o consumo de água sofre influências da temperatura, sendo que tradicionalmente, nos meses mais quentes do ano tem-se uma elevação do consumo. Conforme tabela abaixo, o pico de consumo ocorre nos meses setembro a janeiro e março e a diminuição, principalmente, nos meses de fevereiro, junho e julho. O gráfico abaixo apresenta a variação média mensal em relação à média anual dos últimos 10 anos, em que se pode observar a existência do efeito sazonal nos meses citados. 14,20 14,00 13,80 13,60 13,40 13,20 Volume por economia média mensal dos últimos 10 anos (água + esgoto) 14,05 13,91 13,77 13,75 13,82 13,79 13,68 13,57 13,52 13,38 13,29 13,83 13,00 12,80 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez A partir de uma média de consumo geral da empresa, identificaram-se os meses em que o consumo teve uma variação acima da média anual e os que estiveram abaixo da média anual, conforme demonstrado a seguir: 1,04 1,02 1,00 0,98 1,02 Fator sazonal do volume faturado (água + esgoto) - média mensal dos últimos 10 anos 1,03 1,01 1,01 1,00 1,01 1,01 1,00 0,99 0,99 0,98 0,97 0,96 0,94 0,92 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez PÁGINA: 107 de 312

114 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Fatores sazonais - variação da média mensal em relação à média anual - últimos 10 anos Mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez média anual Fator 1,02 0,98 1,01 0,99 1,00 0,97 0,99 1,00 1,01 1,03 1,01 1,01 13,70 Abaixo quadro com o volume médio faturado por economia de água e esgoto (Controladora) dos últimos anos: Volume por economia da Controladora (m³) Água + esgoto 12, , , , , ,26597 Água 12, , , , , ,08778 Esgoto 12, , , , , ,61721 Nos anos de 2006 a 2009 houve uma redução no volume faturado por economia. As possíveis causas dessa redução são: crescimento da cidade se dá na periferia onde o consumo é menor que nas regiões centrais; redução do tamanho das famílias; modificação da tipologia dos imóveis - maior predileção por imóveis verticais; necessidade de redução de despesas; diminuição de desperdícios em função da conscientização da população no uso da água; alteração do consumo básico de 10 m³ para 6 m³ a partir de Já em 2010, houve uma pequena elevação volume faturado médio por economia, em relação ao ano anterior, mantendo-se estável em Entretanto, ainda não se pode aferir se tal comportamento reflete uma tendência ou não. e. principais insumos e matérias primas, informando: i. descrição das relações mantidas com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a controle ou regulamentação governamental, com indicação dos órgãos e da respectiva legislação aplicável Materiais Os valores despendidos na aquisição de materiais estratégicos, destinados à operação e manutenção dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, tais como, produtos químicos, tubos e conexões de ferro fundido, PVC, galvanizados, cerâmicos, e PEAD representaram 5,7%, 5,6% e 6,5% dos custos e despesas totais da Companhia, respectivamente, nos últimos três anos. Abaixo o quadro com os valores gastos com materiais nos últimos três exercícios: PÁGINA: 108 de 312

115 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Gastos com Materiais Valor (R$ mil/ano) % sobre os custos e despesas comerciais e administrativas 5,7% 5,6% 6,5% % sobre as receitas liquida de água e esgoto 4,0% 4,0% 4,6% A relação com os fornecedores desses produtos se dá por meio da gestão dos contratos, dos sistemas de controle de qualidade e de controle de estoques, conforme as condições estabelecidas nos editais de licitação e nos contratos formalizados. No que tange aos produtos químicos e reagentes destinados aos laboratórios de controle de qualidade da água e do esgoto sanitário, existe regulamentação e controle para sua aquisição, aplicação e descarte final, exercidos pela Polícia Federal, conforme legislação aplicável. Energia Elétrica O uso de energia elétrica é essencial para suas operações, o que leva a Companhia a ser um dos maiores usuários de eletricidade do Estado de Minas Gerais, sendo que aproximadamente 95% são adquiridos, da Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011, 2010 e 2009, a energia elétrica utilizada correspondeu a, aproximadamente, 13,4% 13,1% e 13,6%, respectivamente, dos custos e despesas operacionais, conforme quadro abaixo: Energia Elétrica Valor (R$ mil/ano) % sobre os custos e despesas comerciais e administrativas 13,4% 13,1% 13,6% % sobre as receitas liquida de água e esgoto 8,8% 9,32% 9,60% Os valores decorrentes do fornecimento de energia variam de acordo com a tensão específica do local, a estrutura tarifária e a capacidade contratada de demandas de potência máxima. Outros Fornecedores Dentre os demais fornecedores, foram citados ainda: Telemar, Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Bancos e Outros Agentes Arrecadadores. ii. eventual dependência de poucos fornecedores Eventualmente existe dependência de fornecedor exclusivo para determinado material ou segmentos de mercado que possuem número reduzido de fornecedores. PÁGINA: 109 de 312

116 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais iii. eventual volatilidade em seus preços A COPASA MG contrata seus fornecedores a partir de processos licitatórios, obedecendo aos preceitos da Lei Federal 8.666/1993, Lei Estadual /2002, Decretos Estaduais /2002 e /2002 e legislação municipal aplicável. A seleção é feita conforme condições previstas nos editais e com base nos critérios menor preço, técnica e preço ou técnica, nos termos da Lei das Licitações. Dessa forma, durante a vigência contratual os preços contratados não sofrem alterações, exceto pela aplicação de reajustamentos devidos por força da referida lei federal, para os contratos com duração superior a 12 meses. PÁGINA: 110 de 312

117 7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 7.4. Identificar se há clientes que sejam responsáveis por mais de 10% da receita líquida total do emissor, informando a. montante total de receitas provenientes do cliente b. segmentos operacionais afetados pelas receitas provenientes do cliente Não existem clientes que sejam responsáveis por mais de 10% da receita líquida da Companhia. PÁGINA: 111 de 312

118 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 7.5. Descrever os efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades do emissor, comentando especificamente a. necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações. Lei do Saneamento Básico (Lei n /2007) A Lei de Saneamento Básico estabeleceu as diretrizes nacionais para a prestação de serviços de saneamento, fixou os direitos e obrigações dos entes federativos titulares, o exercício das competências regulatórias, fiscalizatórias e de planejamento, as formas e condições gerais de contratação da prestação e exigiu a criação de normas e entidade reguladora, dentre outras providências. Estabeleceu também as diretrizes da política federal e determinou a implementação de políticas públicas de gestão e financiamento, compatíveis com os custos do setor de saneamento, em substituição ao modelo do Plano Nacional de Saneamento (PLANASA). A referida norma caracterizou-se por propiciar a adoção de soluções técnicas e processos adequados às peculiaridades locais dos serviços de cada ente federativo e por facilitar a recíproca cooperação técnica e administrativa. Entre seus princípios fundamentais destacam-se: universalização, segurança, qualidade, regularidade, integralidade, eficiência e sustentabilidade econômica, transparência das ações, controle social, articulação com as demais políticas correlatas ao setor, a utilização de tecnologias considerando a capacidade de pagamento dos usuários e a integração de infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos. A titularidade dos serviços de saneamento não foi definida pela Lei de Saneamento Básico. Referido diploma disciplinou o exercício da titularidade dos serviços, determinando o planejamento e a elaboração de plano de saneamento, exclusivamente pelo titular. Exigiu, ainda, a edição de normas de fiscalização e regulação, definindo a política tarifária, estabelecendo os direitos e deveres dos usuários e prestadores, criando mecanismos de controle social e de avaliação da eficiência e eficácia dos serviços, além da indicação de entidade reguladora responsável pelo exercício dessas atividades, as quais poderão ser delegadas a outros entes federativos em regime de gestão associada. A Lei de Saneamento Básico definiu, também, a prestação regionalizada dos serviços (isto é, um único prestador de serviços para vários municípios, contíguos ou não, com uniformidade de fiscalização e regulação, inclusive tarifária e compatibilidade de planejamento) e a prestação interdependente: mais de um prestador executando atividade interdependente com outra (etapas de serviço). Facultou a concessão de subsídios como instrumento de política social para garantir a universalização dos serviços de saneamento básico, especialmente com relação à população de baixa renda. Os subsídios podem ser diretos, por meio de redução de tarifas, ou indiretos, dependendo das características dos beneficiários e da origem dos recursos. Os serviços de saneamento, de acordo com a definição da referida Lei, poderão ser interrompidos pelo prestador, em caso de inadimplência, por parte do usuário, após notificação formal. Contratos de Concessão dos Serviços A prestação dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário depende de outorgas específicas pelo poder público. As Concessões dos municípios operados pela COPASA MG são outorgadas por meio da celebração de Contratos de Programa, e anteriormente à Lei /2007, Contratos de Concessão. PÁGINA: 112 de 312

119 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Tais contratos são firmados com cada município, e normalmente tem a duração de 30 anos, sendo todos os contratos bastante similares em termos de direitos e obrigações do concessionário e do poder concedente. Dentre as principais cláusulas desses contratos destacam-se: adesão à ARSAE como Agência reguladora e fiscalizadora dos serviços; adesão ao sistema tarifário da Companhia, tendo como base a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da Companhia, considerando tanto os investimentos efetuados com como sua estrutura de custos e despesas; e indenização pelos ativos não depreciados/amortizados ao final da concessão. Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte O Estado e o Município de Belo Horizonte assinaram, em 13 de novembro de 2002, Convênio de Cooperação, à época do término da concessão entre a Companhia e esse Município, com o objetivo de realizarem a gestão compartilhada dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, assegurando à Companhia a continuidade da prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em Belo Horizonte por mais 30 anos. Esse Convênio de Cooperação foi celebrado antes da Lei do Saneamento, que estabelece as diretrizes nacionais para saneamento básico, de modo que suas cláusulas permanecerão vigentes até o término do período ajustado. Uma das suas cláusulas estabelece que tal Convênio perderá a eficácia na hipótese de o Estado de Minas Gerais deixar de deter o controle acionário e o poder de gestão sobre a Companhia. Entretanto, para que o Estado de Minas Gerais deixe de ter o controle sobre a Companhia, deverá ser realizado um referendo popular, assim como aprovação, pela Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), de uma lei com tal autorização, nos termos da legislação estadual vigente. Conforme previsto no Convênio de Cooperação, foi realizado, em 30 de abril de 2004, aumento de capital mediante a emissão de novas ações em contrapartida aos sistemas de distribuição de água e coleta de esgoto sanitário de titularidade do Município de Belo Horizonte, pelo valor total aproximado de R$ 280,2 milhões. Cabe à COPASA MG entre outras atribuições: gerir e operar os serviços de saneamento básico de interesse comum metropolitano e do Município de Belo Horizonte; executar obras de ampliação dos sistemas, conforme necessárias; executar a gestão comercial integrada dos serviços de saneamento básico do Município de Belo Horizonte. Além disso, a Companhia assumiu parte dos custos do Programa de Recuperação Ambiental e Saneamento dos Fundos de Vale e dos Córregos em Leito Natural de Belo Horizonte (DRENURBS), de interesse do Município, a título de custo do Direito de Exploração da Concessão de Belo Horizonte, cujo valor inicialmente contratado de R$ 170 milhões, com atualização pelo IPCA. O valor a ser repassado para o fundo, atualizado até 31 de dezembro de 2011, era de R$ 214,9 milhões. Quando da apresentação de novas medições, referente aos gastos realizados pelo Município, será procedido o reembolso das 240 (duzentas e quarenta) parcelas remanescentes, sendo que o valor limite de cada parcela é de R$ 855, 0 mil. Os investimentos necessários à prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Município de Belo Horizonte devem ser aplicados de acordo com o plano de gestão e no planejamento integrado, sendo que o Município poderá participar desses investimentos, a seu exclusivo critério e interesse. O Conselho Gestor do Fundo Municipal de Saneamento (FMS) definirá as obras que serão executadas com recursos do referido Fundo, dentre aquelas consideradas como prioritárias em conjunto pela Companhia e pelo Município. O plano de gestão vigente, gerido pelo Conselho Municipal de Saneamento, do qual a Companhia faz parte, prevê a realização de reuniões mensais e nossa participação para a aprovação de obras do Município que estejam relacionadas com os serviços de abastecimento de água e esgoto. O Convênio de Cooperação prevê também que as tarifas de abastecimento de água e esgotamento sanitário aplicáveis aos usuários finais do Município de Belo Horizonte serão fixadas, reajustadas ou revisadas conforme a legislação vigente. Além disso, o Convênio de Cooperação dispõe que o produto da arrecadação líquida proveniente dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário será repartido na proporção de 4,0% para o FMS e 96,0% para a Companhia. Na definição, fixação ou revisão das tarifas de fornecimento de água e de esgotamento sanitário, os custos e PÁGINA: 113 de 312

120 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades obrigações mencionados no Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte também seriam considerados. Para tanto, a Companhia deveria implantar centro de custos contábeis independentes que permitam adequar e controlar os custos relativos a cada uma das atividades previstas no Convênio de Cooperação. Findo o prazo do Convênio de Cooperação, os bens transferidos à nossa Companhia por meio do aumento de capital deverão ser revertidos ao patrimônio do Município mediante recompra, sendo que os bens decorrentes de investimentos feitos Companhia, a partir de 24 de maio de 2000, também serão incorporados ao patrimônio do Município de Belo Horizonte mediante indenização por valor determinado em avaliação a ser realizada ao final do prazo do Convênio. Adicionalmente, o Convênio prevê que findo o seu prazo ou extinto o contrato, tendo em vista o caráter essencial dos serviços prestados por nossa Companhia, fica assegurada à Companhia a gestão e operação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário enquanto não venha a ser formado novo ajuste com a COPASA MG ou com outro prestador de serviço de saneamento. Caso não seja formalmente firmada a prestação de serviços com a Companhia, o Município de Belo Horizonte deverá efetuar o integral pagamento dos valores, apurados em avaliação, de bens incorporados ao patrimônio da Companhia, previamente à transferência das atribuições e responsabilidades previstas no Convênio de Cooperação com o Município de Belo Horizonte para o novo prestador ou concessionário. Ficou estabelecida também, a quitação do débito do Município de Belo Horizonte referente a faturas emitidas pela Companhia até novembro de 2002, no valor de R$ 70,6 milhões, em 335 parcelas mensais, a partir de janeiro de Em 31 de dezembro de 2011, o saldo a receber registrado é de R$ 250,8 milhões, sendo R$ 30,7 milhões no ativo circulante e R$ 220,1 milhões no ativo não circulante (R$ 204,7 milhões em 31 de dezembro de 2010 sendo R$ 22,3 milhões no ativo circulante e R$ 182,3 milhões no ativo não circulante). Entretanto, esse saldo remanescente foi utilizado para compensar um débito tributário referente ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Taxas de Fiscalização entre outros, aplicados sobre faturas dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Município de Belo Horizonte. No entanto, a partir de 24 de fevereiro de 2010, com a assinatura do Termo de Compensação de Dívidas Recíprocas, o montante da dívida passou a ser pago em 120 parcelas mensais e consecutivas, com juros de 1% e atualização monetária anual pelo IPCA-E. Repasse tarifário Conforme previsto no Convênio de Cooperação entre a Companhia e o Município de Belo Horizonte, a COPASA MG repassa para o FMS, mensalmente, 4,0% da arrecadação líquida proveniente dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário da cidade de Belo Horizonte. Tais recursos são utilizados em obras relacionadas ao meio ambiente, dentre aquelas constantes de relação de obras prioritárias e de interesse comum elaborada, em conjunto, pela COPASA MG e o Município. O número de economias de água e de esgotamento sanitário de Belo Horizonte era de 939,3 mil unidades e 903,2 mil unidades em 31 de dezembro de 2012, respectivamente. Conforme previsto no Contrato de Programa firmado em junho de 2011 entre o Estado de Minas Gerais, a COPASA MG e o Município de Divinópolis, a COPASA MG deverá repassar para os cofres municipais, mensalmente, de 4% de sua arrecadação de tarifária bruta de água, no âmbito da sede do MUNICÍPIO. Tal obrigação encerra-se em março de 2033 e não incide sobre a arrecadação referente à prestação dos serviços de esgotamento sanitário. O número de economias de água daquele município era de 84,9 mil economias, em dezembro de PÁGINA: 114 de 312

121 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Lei dos Consórcios Públicos (Lei n /2005) O regime jurídico da gestão associada de serviços públicos, previsto no artigo 241 da Constituição Federal, e regulamentado pela Lei dos Consórcios Públicos e Contratos de Programa prevê os princípios e condições da gestão associada, viabilizando o estabelecimento de colaboração entre os entes federativos (a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios), inclusive, para fins de transferência de atividades regulatórias e fiscalizatórias. O Decreto Federal n 6.017/2007 regulamenta a Lei dos Consórcios Públicos e Contratos de Programa, detalhando as condições de estabelecimento da gestão associada e da celebração do Contrato de Programa. Referida legislação federal introduziu importantes mudanças no relacionamento entre os municípios, os estados e as empresas prestadoras de serviços públicos de saneamento, vedando a essas últimas o exercício das atividades de planejamento, fiscalização e regulação, inclusive tarifária, dos serviços e criando o Contrato de Programa, para a contratação de entidades sob o controle acionário de um dos entes federativos, mediante dispensa de licitação de acordo com a Lei 8.666/1993 e atendimento à legislação de concessões, no que couber. Os avanços e exigências trazidas pela Lei de Saneamento Básico e pela Lei dos Consórcios Públicos ocasionaram impactos significativos sobre a política estatal de saneamento básico e a estrutura regulatória existente, notados quando do vencimento dos contratos de prestação de serviços de saneamento básico celebrados na década de 1970, sob a égide do PLANASA. A Entidade Reguladora Estatal: ARSAE MG O reajuste tarifário autorizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (SEDRU) em janeiro de 2009 e que seria aplicado pela COPASA MG a partir de março de 2009 foi suspenso por força de decisão judicial, sob alegação de que seria necessária a instituição de Órgão Regulador como disposto na Lei Federal /2007 para validar tal reajuste. Nesse contexto, em 03 de agosto de 2009, com a promulgação da Lei Estadual n , foi criada a Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água (ARSAE MG), com a função de fiscalizar e orientar a prestação de serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, bem como editar normas técnicas, econômicas e sociais no Estado de Minas Gerais, incluindo-se as concessões da COPASA MG. No dia 28 de janeiro de 2010, a ARSAE MG anunciou o reajuste tarifário de 3,96%, válido a partir de 1º de março daquele ano, para o reajuste das tarifas da Companhia e da Subsidiária integral COPANOR. Em 07 de outubro de 2010, a Agência Reguladora editou a Resolução Normativa 003/2010 que estabeleceu as Condições Gerais da Prestação e da Utilização de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário no Estado de Minas Gerais. Este normativo alterou de forma significativa a prestação dos serviços pela COPASA MG, que até então era regulada pelo Decreto Estadual /2008. Dentre as principais alterações, destaca-se a obrigatoriedade do atendimento telefônico gratuito todos os dias, 24 horas por dia; o fato de que as ligações de água e esgoto não poderão ser condicionadas ao pagamento de débito anterior referente a débito de terceiros no imóvel cadastrado; e a necessidade de se firmar contrato de adesão. Adicionalmente, a ARSAE MG realizou, no período de setembro de 2010 a março de 2011, Consultas Públicas para o recebimento de contribuições de usuários e prestadoras de serviços com o objetivo de subsidiar os atos regulatórios, as quais abordaram Indicadores Operacionais, Metodologias de Revisão e Reajustes Tarifários e Elenco de Contas Contábeis. As Consultas Públicas serão sequenciadas com Audiências Públicas em agendas a serem estabelecidas pelo regulador. PÁGINA: 115 de 312

122 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Já em 2011, por meio da Resolução Normativa 003/2011, de 18 de março de 2011, a ARSAE MG estabeleceu a metodologia para o cálculo de reajuste tarifário dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário sujeitos à regulação pela referida Agência. Posteriormente, em 23 de março de 2011, a ARSAE MG publicou a Resolução Normativa 004/2011, na qual estabelece um reajuste das tarifas de água e esgoto da COPASA MG em 7,02% (linear), autorizado para consumos a partir de 23 de abril de Quanto ao reajuste de 2012, a ARSAE MG divulgou, em 12 de abril de 2012 a Resolução Normativa ARSAE 20/2012, definindo o reajuste tarifário de 2012, que foi de 4,34%, que incidirá sobre os consumos registrados a partir de 13 de maio de A COPASA MG, por sua vez, considerando a necessária adequação ao contexto regulatório com a apropriação do conhecimento das metodologias de revisão e reajuste tarifário, contratou, por um período de dois anos e por meio de processo licitatório, a consultoria Quantum do Brasil Ltda, empresa especialista em assessoria regulatória com reconhecida experiência no setor regulatório brasileiro e atuação destacada na Argentina, Chile, Peru e Estados Unidos. A norma regulatória estabelecida pela ARSAE MG, em observação à Lei /07, imporá aos prestadores de serviços padrões de custo e eficiência, bem como a definição da estratégia de operação, a previsão de expansão dos serviços e a origem dos recursos para a realização dos investimentos em Planos Quadrienais de Exploração dos Serviços. Na elaboração dos Planos Quadrienais de Exploração dos Serviços, os prestadores de serviços deverão adotar metas progressivas de expansão de melhoria da qualidade dos serviços prestados em consonância com prazos fixados nos contratos de concessão ou de programa. A criação das Agências Reguladoras é um marco para o setor de saneamento brasileiro e para a vida da Companhia que deverá ser conduzida pelo planejamento criterioso de suas ações e atividades. Legislação Estadual A Lei Estadual , de 28 de dezembro de 1994 disciplina a Política de Saneamento Básico do Estado de Minas Gerais, visando assegurar a proteção da saúde da população e a salubridade ambiental urbana e rural. Para a consecução dos objetivos dessa política, o Estado conta com um conjunto de agentes institucionais que, de modo articulado e cooperativo, no âmbito de suas atribuições, prerrogativas e funções, definem as estratégias, formulam políticas, fiscalizam, controlam e executam as ações de saneamento básico. A COPASA MG integra o Sistema Estadual de Saneamento Básico, que é diretamente responsável pela implementação da política estadual para o setor e está subordinado à SEDRU. Também integra a área de competência da SEDRU, por subordinação administrativa, o Conselho Estadual de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (CONEDRU), conforme previsto na Lei Delegada 119, de janeiro de O Conselho foi instituído pelo Decreto /2007, sendo um órgão colegiado de natureza deliberativa e consultiva, que tem por finalidade estudar e propor diretrizes para a formulação e implementação da Política Estadual de Desenvolvimento Regional e Urbano, bem como acompanhar e avaliar a sua execução, conforme dispõe a Lei Federal /2001 (Estatuto da Cidade). Nesse sentido, foi realizado em Belo Horizonte, no dia 19 de abril de 2012, o Workshop Marco Legal do Saneamento Básico, que compreende a política nacional e sua regulamentação. O evento foi organizado pelo CONEDRU, com o objetivo de colher sugestões e recomendações para elaboração do Plano Estadual de Saneamento de Minas Gerais. A PÁGINA: 116 de 312

123 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades SEDRU deverá contar com consultoria para elaboração do plano, sendo que o Termo de Referência para contratação já está em fase de elaboração. Durante o Workshop foi lançada a Cartilha Estadual para Elaboração dos Planos Municipais de Saneamento, desenvolvida em parceria com o Ministério das Cidades. A elaboração dos planos de saneamento é uma determinação da legislação federal em que os municípios deverão cumprir até dezembro de 2013, data limite estabelecida pela Política Nacional de Saneamento. Para isso, os municípios do Estado receberão o apoio do governo do Estado, por meio da SEDRU, para concluírem seus planos até a data estipulada. A próxima etapa do trabalho é a realização de capacitações sobre a elaboração dos planos municipais de saneamento com os gestores das Prefeituras do Estado. Os cursos serão realizados numa parceria entre a SEDRU e o Ministério das Cidades. Os planos são fundamentais para a captação de recursos, uma vez que ele direciona os investimentos para as principais necessidades do município e, de acordo com a Política Nacional de Saneamento, a partir de 2014 só receberão recursos da União às cidades que tiverem seus planos concluídos. Atualmente, destacam-se as ações da Companhia no âmbito do Programa do Governo do Estado de Minas Gerais, denominado Saneamento Para Todos. Esse Programa conta com recursos do Governo Estadual e compreende as localidades onde a COPASA MG ainda não possui concessões, cabendo à Companhia a execução das obras de saneamento básico como a implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água, construção de módulos sanitários para famílias de baixa renda, perfuração e instalação de poços tubulares profundos. A COPASA MG atua ainda por meio de assistência técnica em diversas comunidades na operação, manutenção e preservação dos sistemas implantados. Esgotamento Sanitário A Lei de Crimes Ambientais, Lei n o 9.605/1998, na seção III do capítulo V, estabelece que causar poluição é crime ambiental e a Deliberação Normativa do Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM) 01/1998, em consonância com a Deliberação Normativa CONAMA 357/2005, estabelece padrões para lançamento de efluentes nos cursos d água e vedam a disposição de esgotos sem tratamento em corpos hídricos no Brasil e em especial no Estado de Minas Gerais. Tais normas impõem que os efluentes alcancem padrões mínimos de qualidade para serem descartados no ambiente, compreendendo, dentre outros fatores, a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), ph, temperatura, materiais sedimentáveis e metais. A disposição dos subprodutos sólidos gerados no tratamento dos esgotos também deve atender a padrões de qualidade ambiental, estabelecidos pela legislação específica de resíduos sólidos. A Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) é o órgão estadual competente para monitorar o lançamento de poluentes em águas públicas e juntamente com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), o Instituto de Gestão das Águas de Minas Gerais (IGAM) e a Polícia Ambiental de Minas Gerais devem fazer valer os requisitos da legislação estadual. As Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SUPRAM) são os órgãos responsáveis pela análise dos processos, encaminhamentos ao órgão regional colegiado para aprovação e emissão das licenças ambientais dos empreendimentos da COPASA MG. De acordo com o Código de Saúde do Estado de Minas Gerais, aprovado pela Lei Estadual , de 24 de setembro de 1999, toda construção considerada habitável deverá ser ligada à rede coletora de esgoto sanitário. Quando não houver rede coletora em sistema operado pela empresa, a COPASA MG deve indicar as medidas técnicas adequadas à solução do problema. PÁGINA: 117 de 312

124 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Gestão Ambiental Em 2005, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental com o objetivo de possibilitar o cumprimento da política ambiental e garantir o compromisso com a qualidade do meio ambiente. Desde então, o sistema tem permitido um melhor controle de custos (especialmente desperdícios de matéria-prima, combustível e energia) e a redução de acidentes, além de facilitar o relacionamento da Empresa com os órgãos ambientais e instituições financeiras. O Procedimento Gerencial Padrão para a gestão dos aspectos ambientais dos empreendimentos da Copasa permite também identificar oportunidades de melhorias, superando as exigências legais e focando as ações em planos que contribuam para prevenir ocorrências de impactos e/ou reclamações. Desde 2009, o Sistema vem sendo utilizado em todas as unidades da Empresa. Licenciamento Ambiental Dependem de prévio licenciamento ambiental a construção, instalação, ampliação e funcionamento de obras de saneamento que utilizem recursos ambientais e que são consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou passíveis de causar degradação ambiental. A base legal estadual para o licenciamento ambiental é a Lei 7.772, regulamentada pelo Decreto Estadual , de 05 de fevereiro de Em Minas Gerais, as atribuições do licenciamento ambiental e da Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF) são exercidas pelo COPAM, por intermédio das Unidades Regionais Colegiadas (URCs), das SUPRAMs, da Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), do IGAM e do Instituto Estadual de Florestas (IEF). Para a regularização ambiental, considera-se a classificação dos empreendimentos nos termos da Deliberação Normativa Copam 74/2004, que define os portes dos empreendimentos de saneamento no seu anexo único - listagem E-03, conforme quadro a seguir: Classe Porte Classe 1 Pequeno porte e pequeno ou médio potencial poluidor Classe 2 Médio porte e pequeno potencial poluidor Classe 3 Pequeno porte e grande potencial poluidor ou médio porte e médio potencial poluidor Classe 4 Grande porte e pequeno potencial poluidor Classe 5 Grande porte e médio potencial poluidor ou médio porte e grande potencial poluidor Classe 6 Grande porte e grande potencial poluidor Fonte: Para os empreendimentos das Classes 1 e 2, considerados de impacto ambiental não significativo, é obrigatória a obtenção da Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF). As demais classes (3 a 6) devem ser licenciadas pelo processo regular de licenciamento ambiental que envolve a obtenção de licenças Prévia (LP), de Instalação (LI) e de Operação (LO). No encerramento do exercício de 2011, a Companhia possuía 52 ETEs com Autorização Ambiental de Funcionamento; 36 empreendimentos com Licença de Operação, sendo 33 ETEs, duas ETAs e uma Pequena Central Termelétrica; e duas PÁGINA: 118 de 312

125 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades ETEs com Autorização Provisória de Operação, o que demonstra a preocupação da COPASA MG em relação ao cumprimento da Legislação Ambiental vigente. Adicionalmente, foram realizadas 278 regularizações ambientais de novos empreendimentos, conforme demonstrado no quadro abaixo: Modalidades de Regularização Ambiental Quantidade Autorização Ambiental de Funcionamento 15 Licenças Prévias 1 Licença de Operação 3 Licença de Instalação 4 Licença Prévia + Licença de Operação 5 Licença de Instalação + Licença de Operação 1 Certidões de Dispensa de Licenciamento 249 Total 278 Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) Os TACs estão previstos na Lei Federal 7.347, de 24 de julho de 1985, Lei da Ação Civil Pública, e também na Lei 9.605, ( Lei de Crimes Ambientais ). Os TACs podem ser firmados pelos órgãos públicos legitimados a proporem ações civis públicas, que incluem o Ministério Público e os órgãos estaduais e federal de controle ambiental, tendo por objeto o ajuste da conduta daquele que pratica atividade lesiva ao meio ambiente, mediante a imposição de obrigações compensatórias, reparatórias ou indenizatórias. O TAC pode ser firmado no curso de uma investigação civil conduzida pelo Ministério Público, no curso de um processo administrativo, diretamente com o órgão de controle ambiental (a FEAM, por exemplo), ou ainda no curso de uma ação civil pública, hipótese na qual, após homologado, constituirá um título executivo judicial. Nas outras hipóteses, o TAC tem eficácia de título executivo extrajudicial, podendo o interessado, portanto, ser compelido judicialmente a cumprir com o compromisso assumido, diretamente, sem prévia ação de conhecimento do direito. É comum serem impostas multas cominatórias para o caso de descumprimento de compromisso assumido. No entanto, as multas não são imprescindíveis para a conclusão do acordo, podendo tal acordo prever apenas obrigações de fazer. Nas ações de execução baseadas em TACs, poderá ser determinado o pagamento de multa diária para o cumprimento das obrigações de fazer estabelecidas, mesmo que o termo em si não tenha previsto multa cominatória, ou também poderá ser determinada a majoração de eventual multa já prevista, considerada como insuficiente para forçar o cumprimento da obrigação. A COPASA MG possui alguns TACs celebrados no curso de seus negócios, os quais preveem obrigações de fazer, sujeitas, em sua maioria, a multa diária por descumprimento. As multas previstas em cada um desses TACs não representam, individualmente, valores significativos. As obrigações de fazer estabelecidas nos TACs correspondem, na maioria dos casos, à realização de obras para a instalação ou melhoria de redes de saneamento básico e a construção de estações de tratamento de esgotos, para que o esgoto coletado não seja descartado diretamente em cursos d água sem tratamento (rios, córregos, etc.). Alguns TACs estabelecem ainda que, em caso de descumprimento das obrigações, o valor mensal arrecadado pela Companhia deverá ser posteriormente transferido a um fundo de defesa dos direitos coletivos até o integral cumprimento de suas respectivas obrigações. PÁGINA: 119 de 312

126 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades A importância de um TAC é questão subjetiva e depende do enfoque que é dado ao assunto de que trata o instrumento. No aspecto da abrangência territorial, poder-se-ia citar: TAC dos eliminadores de ar: TAC celebrado em 04 de agosto de 2006 em que a Companhia se comprometeu a instalar o equipamento denominado "eliminador de ar" na tubulação que antecede ao imóvel, por solicitação do cliente, que também arcará com as despesas decorrentes da aquisição e instalação do equipamento; TAC das edificações clandestinas: TAC celebrado em 14 de abril de 2010 em que a COPASA MG se obriga a não efetuar ligações de água e/ou esgoto em edificações clandestinas ou irregulares situadas em áreas onde não é permitido parcelamento do solo ou que existam restrições à ocupação; em áreas de interesse e preservação ambiental. No que tange a TAC que versa sobre a execução de obras de esgotamento sanitário, pode-se citar: TAC para implantação de redes coletoras e interceptores: TAC celebrado em 31 de maio de 2004 visando impedir o lançamento de efluentes sanitários in natura nos córregos pertencentes à Sub Bacia da Pampulha/Onça, da Bacia do Rio das Velhas, nos Municípios de Belo Horizonte e Contagem; TAC proibindo o lançamento de esgotos sanitários ou qualquer efluente poluidor sem tratamento em cursos d água no Município de Betim, sob pena de multa diária de R$ 700,00, assinado em 23 de março de 2000, aditado em 08 de outubro de b. política ambiental do emissor e custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de proteção ambiental Em junho de 2005, a COPASA MG implantou a sua Política Ambiental, que tem oito princípios que foram reforçados no Planejamento Estratégico da Empresa, revisto em dezembro de 2009, que estão estabelecidos no capítulo referente à Política e Diretrizes para a Gestão Ambiental da Copasa. São as diretrizes expostas, a seguir, que permitem à COPASA MG participar de forma ativa na preservação do meio ambiente: Contribuir para a preservação e recuperação da qualidade dos recursos naturais afetos ao negócio da Empresa; Tratar esgotos coletados e resíduos gerados nos sistemas operados; Contribuir para a promoção da conscientização ambiental individual e coletiva com ações de educação sanitária e ambiental; Avaliar o desempenho ambiental dos sistemas produtivos, buscando o aprimoramento contínuo de processos com vista à prevenção da poluição e da degradação ambiental; Atuar proativamente junto aos órgãos colegiados responsáveis pela gestão ambiental e de recursos hídricos; Buscar a sustentabilidade socioambiental dos sistemas. Os custos incorridos na implantação de programas de conscientização, preservação e desenvolvimento ambiental, em pagamentos referentes ao uso de recursos hídricos, nos licenciamentos ambientais, entre outros estão detalhados a seguir: PÁGINA: 120 de 312

127 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Item 2011 (R$/mil) Uso dos recursos hídricos 5.733,62 Emolumentos (outorgas/licenciamentos diversos) 326,08 Proteção de mananciais (Lei Piau) 2.230,40 Contratos de Estudos Ambientais IGAM e IEF 529,51 TOTAL 8.819,61 Além disso, a COPASA MG desenvolve diversos programas ambientais atuando tanto na vertente da educação sanitária e ambiental como também na promoção de ações preservacionistas nas bacias de captação das águas, dentre os quais se destacam: Centro de Educação Ambiental do Barreiro O Centro de Educação Ambiental do Barreiro (CEAM - Barreiro) está situado em uma área de Proteção Especial para fins de Preservação Ambiental (Decreto Estadual de 08/06/1982), possuindo de 880 hectares, onde também está localizado um manancial, responsável por reforçar o abastecimento para a população daquela região. O CEAM - Barreiro atua como fonte de informação e sensibilização junto às comunidades sobre a importância da preservação ambiental para garantia dos mananciais de abastecimento estando inserido no Projeto Sala Verde, do Ministério do Meio Ambiente. Em 2011, alunos e 329 professores de 51 instituições de ensino, além de 815 representantes da sociedade visitaram o CEAM - Barreiro. Reservas Ambientais A COPASA MG mantém atualmente quatorze reservas ambientais, em diversas regiões do Estado, com um total de 23,3 hectares de áreas preservadas. Essas áreas se localizam na vertente direta do entorno de reservatórios (barragens de acumulação de água) e são desapropriadas e mantidas para sua proteção e conservação. Em 2010, foram adquiridos quase hectares de área para a implantação do reservatório do Ribeirão Todos os Santos que integrará o Sistema de Abastecimento de Água de Teófilo Otoni. Ao final da implantação do empreendimento em 2011 esses mil hectares integrarão as áreas de proteção de mananciais da COPASA MG. Nessas reservas ambientais, a COPASA MG desenvolve trabalhos permanentes de recuperação da vegetação nativa, tendo sido plantadas até hoje mais de um milhão de mudas nas bacias, sendo que 60 mil somente em Realiza também manutenção de cercas e aceiros das áreas e vigilância motorizada constante, tendo inclusive criado para proteção das mesmas, brigadas de combate a incêndios, que são treinadas e recicladas anualmente. Desenvolve ainda, trabalhos de recuperação de nascentes e de controles de erosão nas bacias contribuintes aos reservatórios e estudos de flora e fauna nativas nas áreas preservadas, sendo todos os investimentos dessas ações incluídos nas despesas operacionais de custeio dos sistemas implantados. Projeto Chuá Programa de educação ambiental e sanitária, criado em 1986, desenvolvido com o apoio das Superintendências Regionais de Ensino, para atender estudantes e comunidade de uma maneira geral, oferecendo material didático para professores, PÁGINA: 121 de 312

128 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades alunos e afins, visitas monitoradas às reservas ambientais da COPASA MG, ETAs, ETEs e centros de educação ambiental. Além das visitas são proferidas palestras com temas que abrangem a educação ambiental e sanitária. Em 2011, mais de 250 mil pessoas participaram do Programa. A Companhia mantém relacionamento com as instituições de ensino e o público escolar. O estudo da água, do processo de tratamento, das noções básicas de higiene e limpeza, e das doenças de veiculação hídrica são assuntos ligados direta ou indiretamente ao saneamento e fazem parte do currículo escolar de todas as instituições de ensino fundamental. Programa de Proteção de Mananciais Desenvolvido a partir de 1989, o programa é voltado para a recuperação, proteção e preservação das sub-bacias dos mananciais utilizados pela COPASA MG, de forma a garantir a vida útil dos mesmos e a continuidade de captação de água para abastecimento público e a proteção ambiental. As ações do programa são desenvolvidas, implementadas e monitoradas pela Companhia, em parceria com os proprietários rurais. Monitoramento de Mananciais A COPASA monitora seus mananciais superficiais e subterrâneos (cerca de 1.500), nas cidades operadas pela empresa em todo o Estado. Os dados coletados são armazenados em bancos de dados específicos e disponibilizados para consulta para a determinação das características geohidrológicas e hidroclimáticas das diversas regiões de Minas Gerais. c. dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades Não há dependência da COPASA MG em relação a patentes, marcas e respectivos contratos de royalties que sejam essenciais para o desenvolvimento de suas atividades. PÁGINA: 122 de 312

129 7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 7.6 Em relação aos países dos quais o emissor obtém receitas relevantes, identificar a. receita proveniente dos clientes atribuídos ao país sede do emissor e sua participação na receita líquida total do emissor A receita líquida proveniente dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário representa quase a totalidade das receitas oriundas dos serviços prestados pela COPASA MG. Eventualmente, são registradas receitas originárias de cooperação técnica e convênios com companhias de outros países, como por exemplo, os convênios assinados nos últimos anos com a Empresa Pública de Águas de Angola (EPAL) e com a Empresa de Serviços Sanitários do Paraguai (ESSAP). No entanto, as receitas procedentes desses convênios não são relevantes em relação à receita total da Companhia. Abaixo quadro com a receita da Companhia (consolidado) nos últimos exercícios: Receita (R$ mil) Receita líquida água Receita líquida esgoto Receita de produtos acabados Total Tendo em vista a elaboração das demonstrações financeiras, a partir do exercício findo em 2009, em convergência para o International Financial Reporting Standards (IFRS), a adoção do pronunciamento de nº. 17 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) levou à Companhia ao reconhecimento de receitas de construção. Essa receita se fundamenta no fato de que a atuação da COPASA MG se dá por meio de concessões públicas e o seu valor corresponderá ao custo dos investimentos em infraestrutura, acrescido da margem de lucro estabelecida pelas referidas Concessionárias. A receita de construção, embora não apresente efeito caixa imediato, gera implicações no exercício em que é reconhecida, tendo em vista que faz parte da base de cálculo para o pagamento dos juros sobre o capital próprio/ dividendos e da participação dos empregados nos lucros. Abaixo quadro com os valores referentes aos exercícios de 2011, 2010 e 2009: Receita de Construção (R$ mil) (+) Receitas de Construção (+) Custos de Construção ( ) ( ) ( ) (=) Receita de Construção Líquida b. receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua participação na receita líquida total do emissor A COPASA MG não possui receitas relevantes provenientes de clientes do exterior. PÁGINA: 123 de 312

130 7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior c. receita total proveniente de países estrangeiros e sua participação na receita líquida total do emissor A COPASA MG não possui receitas relevantes provenientes de clientes do exterior. PÁGINA: 124 de 312

131 7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 7.7. Em relação aos países estrangeiros divulgados no item 7.6, informar em que medida o emissor está sujeito à regulação desses países e de que modo tal sujeição afeta os negócios do emissor A COPASA MG não possui receitas relevantes provenientes de clientes do exterior. PÁGINA: 125 de 312

132 7.8 - Relações de longo prazo relevantes 7.8. Descrever relações de longo prazo relevantes do emissor que não figurem em outra parte deste formulário Desde 2005, a COPASA MG MG divulga os seus resultados - econômicos, sociais e ambientais - integrados em um único documento, retratando o desempenho da Empresa durante o exercício findo, com o objetivo de atender às expectativas das partes interessadas por demandas de informações diversas. O Relatório Anual e de Sustentabilidade COPASA MG 2011, pelo segundo ano consecutivo, adotou o nível B da metodologia da Global Reporting Initiative (GRI). Adicionalmente, a Companhia utiliza o modelo de balanço social preconizado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) como ferramenta de gestão da sua atuação social. O Balanço Social Ibase COPASA MG 2011 foi integrado às Demonstrações Financeiras. Esses documentos estão disponíveis no endereço eletrônico na seção A COPASA MG/Responsabilidade Social, e no website de Relações com Investidores da Companhia, na seção relatórios anuais. A Companhia, em sua primeira participação no processo de seleção para o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBOVESPA, em 2010, passou a compor esse importante índice fazendo parte da carteira teórica para o ano de No ano seguinte, foi novamente selecionada para compor a carteira do ISE referente ao ano de O ISE reflete o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com os melhores desempenhos em todas as dimensões que medem sustentabilidade empresarial. Seus objetivos são funcionar como uma referência para o investimento socialmente responsável e atuar como indutor de boas práticas no meio empresarial brasileiro. Para a COPASA MG estar listada no ISE é um reconhecimento pelo desempenho da Companhia em questões relativas à sustentabilidade. A Empresa promove o desenvolvimento e apoio a ações nos campos educacional, social, artístico e ambiental, conforme descritas abaixo: Apoios e Patrocínios A disposição para atuar em ações e atividades que contribuam com a sociedade e que reafirmem o compromisso da COPASA MG com os mineiros. A Companhia está presente nos principais eventos realizados no Estado de Minas Gerais com patrocínios, apoios e ações institucionais, além da distribuição de copinhos de água. Dentre as realizações do ano, merecem destaque o Dia Mundial da Água, realizado em março, e o Dia Mundial do Meio Ambiente, realizado em junho. PÁGINA: 126 de 312

133 7.8 - Relações de longo prazo relevantes Abaixo tabela com os projetos aprovados por meio da Lei Federal de Incentivo a Cultura (Lei Rouanet) em 2011: Projetos aprovados por meio da Lei Federal de Incentivo a Cultura (Lei Rouanet) em 2011 Valor (R$/mil) Lendas do Sertão - Cultura e Arte no Rio São Francisco 200 Projetos da Fundação Clóvis Salgado 520 Feira de Artesanato de SJDR/Tiradentes 120 Peça Descobrimento do Brasil 100 Cena Minas Orquestra Jovem de Contagem 165 Projeto de Barbacena (Ponto de Partida) 200 Teatro da Cidade 15 37ª Campanha de Popularização de Teatro e Dança de MG 100 Benjamim: O condutor de histórias 130 Projetos da Superintendência de Bibliotecas 100 TOTAL Lendas do Sertão - Cultura e Arte no Rio São Francisco O estilista belo-horizontino Ronaldo Fraga realizou a exposição interativa Lendas do Sertão, que retrata a cultura popular dos ribeirinhos do Rio São Francisco. A exposição cultural, considerada pioneira da moda, tem ênfase na valorização da cultura popular, na preservação da memória e riquezas naturais como instrumentos de valorização da educação e da consciência em relação aos cuidados com o meio ambiente, no regaste da história e tradições presentes ao longo do Rio São Francisco e na moda enquanto instrumento cultural. A mostra é composta por instalações plásticas de arte contemporânea, divididas em treze ambientes, onde o visitante navega pelas águas da exposição, desde a foz até a nascente, passando pelas lendas, religiosidade, cheiros, e sabores, música e costumes das cidades ribeirinhas. A exposição passou pelas principais capitais do país, com público aproximado de 80 mil visitantes em cada localidade. Projeto FEMIART- 9ª Feira de Artesanato de São João Del Rei e Tiradentes Trata-se de um projeto anual de desenvolvimento artístico, cultural e musical, além de promover a integração entre as cidades mineiras e de outros estados. A feira se destaca pela qualidade e diversidade dos produtos artesanais comercializados. Participam mais de 300 expositores do Estado de Minas Gerais. Outras atividades realizadas foram atrações culturais, oficinas gratuitas de artesanato, danças indígenas e indianas, shows musicais, comidas e pratos típicos, contando com a presença de 25 mil pessoas, aproximadamente, em quatro dias. Cena Minas O Prêmio Estado de Minas de Artes Cênicas (Cena Minas) é um projeto do Governo do Estado de Minas Gerais, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com o Instituto Cultural Sérgio Magnani. O projeto tem como objetivo incentivar e fortalecer as produções cênicas no Estado de Minas Gerais nas áreas de teatro, dança e circo, garantindo a manutenção de espaços, fomentando a formação do público e gerando melhores condições de trabalho. Dessa PÁGINA: 127 de 312

134 7.8 - Relações de longo prazo relevantes forma, o Cena Minas abre para a população mineira novas oportunidades de crescimento cultural e acesso à informação, e intensifica a política da COPASA MG de promover a arte, a cultura e a cidadania. Em suas últimas edições, o prêmio contemplou cerca de 110 projetos em todo o Estado. A premiação para os projetos selecionados é de R$ 1,1 milhão. Orquestra Jovem de Contagem Fundada há 13 anos, a Orquestra Jovem de Contagem é fruto de um projeto que utiliza a arte, a cultura e a educação para promover o desenvolvimento humano. O projeto visa o resgate da cidadania e a inclusão social de crianças, adolescentes e jovens de baixa renda de Contagem, explorando o potencial para formação musical, intercâmbios culturais nacionais e internacionais. Realizada pelo segundo ano consecutivo em Belo Horizonte, a 2ª Cantata de Natal da COPASA MG reuniu milhares de pessoas na Praça da Liberdade, no dia 22 de dezembro de A Cantata envolveu também a participação de vozes do Coral Infantil Gotas da Canção e do Coral COPASA MG. Projeto Teatro da Cidade - Morte e Vida Severina O espetáculo é baseado na obra de João Cabral de Melo Neto e traz canções de Chico Buarque. A peça conta a história de migrantes nordestinos que deixaram o sertão e foram para as regiões sudeste e sul em busca de vida digna. A montagem conta com 15 artistas no palco interpretando mais de 50 personagens, em figurinos inspirados na obra de Portinari. O espetáculo foi visto por mais de 10 mil espectadores em três meses de apresentação. Ações Culturais Dos projetos culturais que contaram com apoio ou patrocínio da COPASA MG em 2011, merecem destaque: Vamos ao Museu? Trata-se de um programa de visitas orientadas a museus e centros culturais com estudantes da rede municipal e estadual de Belo Horizonte e de Nova Lima, de forma a aproximar os participantes (alunos e professores) do patrimônio artísticocultural. O patrocínio concedido pela COPASA MG contemplou as escolas existentes no bairro Jardim Canadá, no município de Nova Lima, sendo que na ocasião também foram divulgadas as obras realizadas pela Empresa na região. Concertos no Parque Por meio da parceria existente há seis anos entre a COPASA MG e a Fundação Clóvis Salgado - Palácio das Artes, são realizadas apresentações da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais em concertos públicos no Parque Municipal Renné Gianetti, o que já virou uma tradição cultural de Belo Horizonte. Cada concerto conta com um público diverso e superior a quatro mil pessoas, oriundos de todo o Estado de Minas Gerais, frequentadores da Feira de Arte e Artesanato da Avenida Afonso Pena e do Parque Municipal. A participação da COPASA MG se dá com o fornecimento e distribuição de copos de PÁGINA: 128 de 312

135 7.8 - Relações de longo prazo relevantes água, instalação do carro pipinha, além de chamadas durante o intervalo das apresentações, com mensagens voltadas para a preservação do meio ambiente. Exposição do Artesão A COPASA MG apoia há seis anos a Exposição do Artesão, em comemoração ao Dia do Artesão, 19 de março, que contribui para o resgate das tradições históricas do Estado de Minas Gerais, evidenciando a cultura e o artesanato. Cooperativismo e Arte nos Parques Promovido pelo Sistema do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (OCEMG/SESCOOP- MG), esse projeto busca integrar e valorizar a filosofia cooperativista por meio da cultura e lazer, com apresentações artísticas em parques. O público estimado é de dois mil pessoas por evento, para as quais a COPASA MG distribui água tratada por meio de copinhos envasados e pipinha. Galeria de Arte COPASA MG Instalada no saguão de entrada do edifício sede da COPASA MG, espaço destinado a divulgar os novos talentos das artes plásticas e visuais e também para reverenciar os grandes mestres no Estado de Minas Gerais, com uma programação regular de exposições, que são definidas por concorrência pública, por meio de edital. A duração média das exposições é de 35 dias. Em 2011, foram realizadas cinco exposições, com uma média de público beneficiado de três mil pessoas. Programa de Integração e Contribuição Social Além dos Muros Desenvolvido em parceria com moradores das vilas Pedreira Prado Lopes, Senhor dos Passos e instituições públicas e privadas atuantes na região. Em conjunto com a comunidade da Vila Senhor dos Passos, o Programa apoia as atividades da Unidade Municipal de Educação Infantil (UMEI), ligada ao Núcleo de Apoio à família (NAF). Merece destaque o projeto Coral Infantil Gotas da Canção, grupo de canto composto pro 55 integrantes, com idades entre seis e 11 anos, muitos pertencentes a famílias carentes localizadas nos bairros Lagoinha, Santo André e comunidades da Pedreira Prado Lopes e Vila Senhor dos Passos. Em 2011, participou dos seguintes eventos: Dia das Mães/Distrito de Belo Horizonte Norte (DTNT), quatro Cantos Coral Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) / Praça da Assembleia, FestiVelhas/Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Dia dos Pais/Hospital Odilon Behrens, Festa da Família/Escola M. Honorina de Barros, Dia do Administrador/Hotel Platinum, Festival Internacional de Corais/ Casa do Baile, Recital de Natal/Minas Shopping e Igreja de são Cristóvão e 2ª Cantata de Natal da COPASA MG/Praça da Liberdade. Ações Ambientais Em 2011, mantendo sua política de incentivo à preservação do meio ambiente e dos recursos hídricos, a COPASA MG concentrou suas ações nos dias comemorativos à Água (22 de março) e ao Meio ambiente (5 de junho). PÁGINA: 129 de 312

136 7.8 - Relações de longo prazo relevantes Dia Mundial da Água Em 2011, com base na premissa quem ama cuida, a Companhia deflagrou em todo o Estado de Minas Gerais uma campanha de amor à água, o projeto denominado Água da Gente, com uma programação especial para a semana com ações entre os dias 19 e 27 de março, em todas as regiões do Estado de Minas Gerais, convidando as pessoas a refletir sobre a importância da água. Além disso, para estimular governo, empresas, instituições e cidadãos em relação ao uso consciente da água, a Empresa patrocinou e apoiou debates, palestras, feiras, exposições, blitz educativas, shows, movimentos cidadãos, caminhadas ecológicas e mutirões de limpeza de cursos d água. Para tanto, foi criado um hotsite para registrar e postar gestos de amor, por meio de fotos, filmes e relatos de mudança de atitudes. O projeto contou com a adesão de várias entidades de classe, instituições de ensino, clubes esportivos, supermercados e shopping para ajudar na propagação dessa iniciativa. O objetivo da COPASA MG foi promover uma reflexão sobre a necessidade do uso consciente dos recursos hídricos, destacando os impactos do crescimento urbano e dos eventos provocados pelas mudanças climáticas. O material institucional foi utilizado em eventos de sensibilização em localizações mais diversas do Estado de Minas Gerais, com o objetivo de envolver todas as partes interessadas, que foram abordadas nas estações do metrô, nos aeroportos, em escolas, comércio, praças públicas, em jogos de futebol, etc. No município de Betim, a COPASA MG celebrou o Dia da Água com a realização de um seminário aberto à comunidade acadêmica e à sociedade betinense, feito em parceria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, do Curso de Ciências Biológicas da PUC Minas e do fórum local da Agenda 21. Mais de 300 pessoas, entre alunos, professores, técnicos da COPASA MG e da Prefeitura de Betim, participaram das palestras sobre revitalização do Rio Betim, estações de tratamento de esgoto de Betim, leis de pesca, cadastro e georreferenciamento das nascentes e fiscalização dos recursos hídricos, que foram ministradas, por especialistas desses temas. Em Mateus Leme foi promovida a revitalização de nascente da bacia hidrográfica do Ribeirão Serra Azul, em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (EMATER) e as Secretarias Estaduais de Educação e Meio Ambiente. Nessa iniciativa, foram plantadas mudas de espécies nativas por alunos da escola local. Dia do Meio Ambiente No dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, a COPASA MG reforçou a Campanha Água da Gente ressaltando o convite voltado para a preservação das matas, reciclagem de materiais orgânicos e inorgânicos e descarte indevido do óleo nas redes de esgoto e cursos d água. Nesse sentido, no dia e mês do meio ambiente a COPASA MG estimulou o cuidar da água, especialmente no que se refere ao descarte do de cozinha nos cursos d água. Foram programadas oficinas de transformação do óleo usado em sabão doméstico, em todo o Estado de Minas Gerais, trabalhando a formação de multiplicadores. Outro evento onde a campanha foi lançada é o FestiVelhas Manuelzão Arte e Transformação, promovido pelo Projeto Manuelzão em parceria com a COPASA MG. No campus da UFMG, em Belo Horizonte, houve a apresentação do coral infantil Gotas da Canção (do Programa Além dos Muros), acompanhada de várias atividades culturais, com o objetivo de aprofundar a compreensão e a discussão sobre a relação entre cultura, sociedade e meio ambiente. Um grupo independente de moradores do bairro Santo Antônio, onde está localizada a sede da COPASA MG, propôs um trabalho de reconhecimento do caminho da água. Com o objetivo de mostrar a complexidade dos procedimentos operacionais referentes ao saneamento, desde a captação no rio, tratamento, reservação e transporte até a cada residência. De forma semelhante, a água usada (esgoto) é recolhida, transportada, tratada e retorna ao rio. Todo este ciclo foi mostrado para a comunidade do Santo Antônio, num projeto que começou em novembro de 2010 e culminou no final junho de 2011, mês do meio ambiente. O projeto Água da Rua estabeleceu parcerias importantes com escolas, associações de bairro, PÁGINA: 130 de 312

137 7.8 - Relações de longo prazo relevantes entidades religiosas movimentos, organizações ambientalistas, comércio, instituições públicas e privadas, em um leque diversificado de atividades: educação ambiental, oficinas de arte, manutenção do blog, marcação das ruas e pintura de muros, distribuição de adesivos e cartões, exposição de banners informativos, culminando no Cortejo da Água com 400 pessoas que desfilaram ao som do Tambor Mineiro. A COPASA MG, em parceria com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, a Vallourec & Mannesmann Tubes, o Parque Estadual da Serra do Rola Moça/Instituto Estadual de Florestas e o Corpo de Bombeiros, organizou uma série de atividades de conscientização sobre preservação ambiental durante as comemorações dos dias da Água, Meio Ambiente e da Árvore, realizadas no Centro de Estudo Ambientais Barreiro: palestras, caminhadas ao longo do córrego do Barreiro, gincana, Show Chuá, com distribuição de camisetas, bonés e squeezes. UFMG Jovem A COPASA MG esteve presente na XII UFMG Jovem e a V Feira de Ciências da Educação Básica de Minas Gerais (FECEB-MG), conferência de apresentação de trabalhos técnicos e científicos de diferentes instituições educacionais de todo o Estado de Minas Gerais. O evento aconteceu entre os dias 19 a 21 de outubro, na praça de serviços da universidade. Alunos e professores das escolas da educação básica do Estado de Minas Gerais participaram da feira com a apresentação de trabalhos nos formatos de mostra, banners digitais, oficinas e apresentações culturais. Na edição deste ano, a UFMG Jovem e a FECEB-MG apresentaram a amplitude e a interconexão de diferentes áreas do conhecimento, tendo em vista a diretriz da Assembleia Geral das Nações Unidas para o Ano Internacional da Química. A COPASA MG, por meio do Programa Chuá de Educação Sanitária e Ambiental, concedeu o prêmio especial Amigo das Águas aos três melhores trabalhos que relacionaram a química com a sustentabilidade; os recursos hídricos e a preservação ambiental. Os ganhadores receberam um conjunto de material didático do Programa Chuá, certificado, placa de menção honrosa e visitaram o aquário temático do rio São Francisco, da Fundação Zoobotânica da Prefeitura de Belo Horizonte. Cuidando dos Cursos d Água Em 2011 foi promovida a limpeza e retirada do lixo da orla do lago da represa Vargem das Flores. A COPASA MG deu apoio à equipe de escoteiros, alunos das escolas locais e Prefeitura, com camisas, lanches e um barco para a realização da coleta. Localizado em Betim e Contagem, o Sistema Vargem das Flores compõe o Sistema Integrado da Bacia do Rio Paraopeba, responsável pelo abastecimento de 50% da população da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Nas localidades de Água Comprida, Veríssimo, Capinópolis e Frutal, foram recuperadas áreas de preservação permanente. Já em Frutal, a COPASA MG participou da limpeza das margens e dos mananciais Córrego Vertente Grande e Ribeirão Frutal. Em Itapagipe e Planura foi realizado um evento de conscientização e retirada de resíduos sólidos das margens do Rio Grande. Ações Esportivas A COPASA MG busca incentivar a prática de atividades físicas e a melhoria da qualidade de vida das comunidades onde atua. Em 2011, a Companhia participou de grandes competições realizadas no Estado de Minas Gerais, contribuindo com a liberação de recursos pela Lei de Incentivo ao Esporte, com patrocínios institucionais, doações de copinhos de água e com a instalação de túneis refrescantes para os atletas e público presente. Patrocínios concedidos com recursos oriundos da Lei Federal de Incentivo ao Esporte em 2011: PÁGINA: 131 de 312

138 7.8 - Relações de longo prazo relevantes Projetos Esportivos (R$/mil) 2011 Formação de Atletas - Minas Tênis Clube 100 ONG Tênis para Todos 450 Natação Paraolímpica - Instituto São Rafael 100 Excelência no Esporte - Olympico 100 TOTAL 750 Formação de Atletas por meio da Integração das Ciências do Esporte Patrocinado pela COPASA MG pela quarta vez, o Projeto Formação de Atletas por Meio da Integração das Ciências do Esporte, do Minas Tênis Clube, objetiva a promoção de jovens talentos esportivos. O projeto fornece toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento esportivo e humano desses jovens, tal como escola, moradia, alimentação, plano de saúde, dependências adequadas para treinamento, material e técnicos especializados, preparação física e a participação nos principais campeonatos locais, nacionais e internacionais. O projeto tem como público alvo cerca de mil atletas, crianças, jovens e adultos, na faixa etária de seis a 19 anos, associados do Clube e integrantes da comunidade esportiva estadual e nacional, com habilidades técnicas apropriadas ao desenvolvimento das modalidades esportivas de basquetebol e futsal masculino; ginástica artística, ginástica de trampolim; judô; tênis, natação e voleibol masculino e feminino. ONG Tênis Para Todos Trata-se de instituição cuja finalidade é o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, por meio da prática do tênis olímpico e paraolímpico. O objetivo maior dessa ação é promover a inclusão social e o exercício da cidadania. A entidade é considerada referência no Brasil no desenvolvimento do tênis em cadeiras de rodas e na preparação de atletas para competições de alto rendimento. A ONG desenvolve atividades em vilas, escolas, universidades, totalizando cerca de 800 atletas. Natação Paraolímpica O projeto proporciona a atletas com deficiência visual a prática de natação paraolímpica. Oferecendo oportunidades de treinamento, competição e assistência psicológica, nutricional e fisioterápica, permite a participação em eventos nacionais e internacionais. 4ª Meia Maratona da Linha Verde Em 2011 a COPASA MG foi uma das apoiadoras da 4ª Meia Maratona da Linha Verde, que reuniu as principais estrelas do atletismo brasileiro. A COPASA MG foi a responsável pelo fornecimento de cerca de 140 mil copos de água. II Meia Maratona Internacional de Belo Horizonte Realizada na região da Pampulha, com percurso de 21 km e 5 km, essa iniciativa contou com a participação de, aproximadamente dois mil atletas, sendo 23 corredores da equipe da COPASA MG. A COPASA MG ajudou no PÁGINA: 132 de 312

139 7.8 - Relações de longo prazo relevantes desempenho dos atletas, com a distribuição de 70 mil copos de água e na instalação de dois túneis geradores de vapor, para hidratar e refrescar os competidores. 13ª Volta Internacional da Pampulha A COPASA MG apoiou a tradicional corrida realizada em dezembro, com a distribuição de 124 mil copinhos d água envasada para os 12 mil atletas participantes. Em diversos pontos da corrida, a instalação de tenda bar e do túnel refrescante na chegada dos atletas, além de distribuir água para os demais presentes no evento. Corrida Energia Vital A corrida Energia Vital tem três modalidades envolveu três mil participantes. A COPASA MG disponibilizou 25 mil copos de água, montando o túnel refrescante na linha de chegada e postos de hidratação para os atletas, além da tenda bar para os populares que estavam na Praça Nova Pampulha, ponto de partida e chegada. Circuito das Águas Realizada em quatro etapas, o circuito aborda os quatro elementos da natureza, que são a água, terra, fogo e ar. A corrida contou com o apoio da COPASA MG na distribuição de 48 mil copos de água envasada para os atletas e público total de mais de mil pessoas que largaram da orla da lagoa, no município de Lagoa Santa. Ações Sociais Para apoiar as vítimas de tragédias, a COPASA MG enviou, em janeiro de 2011, 39 mil copos de água envasada para as vítimas das chuvas em Nova Friburgo, no Estado do Rio de Janeiro. Para dar suporte às cidades mineiras vítimas das chuvas no final de outubro a dezembro de 2011, foram enviados mais de 140 mil copos de água envasada para a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil (CEDEC-MG). Além disso, a COPASA MG esteve presente em diversos eventos de apoio social, especialmente aqueles ligados à inclusão social, exercício da cidadania, qualidade de vida e saúde. Fundo da Infância e da Adolescência (FIA) 2011: Projeto/entidade beneficiada Valor (R$/mil) Associação Projeto Providência 150 Servas - Valores de Minas 290 Projeto Orquestra Jovem de Contagem 80 AURA 80 Salão do Encontro - Betim 150 Valor total das doações com incentivo 750 PÁGINA: 133 de 312

140 7.8 - Relações de longo prazo relevantes Recursos liberados pela Empresa por meio das Leis de Incentivo a Cultura, ao Esporte e pelo Fundo da Infância e Adolescência (FIA): ANO Lei de Incentivo Doações para o Lei Rouanet (R$/mil) ao Esporte FIA Total PÁGINA: 134 de 312

141 7.9 - Outras informações relevantes 7.9 Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações importantes foram descritas anteriormente. PÁGINA: 135 de 312

142 8.1 - Descrição do Grupo Econômico 8.1. Descrever o grupo econômico em que se insere o emissor, indicando: a. controladores diretos e indiretos O quadro abaixo indica a posição acionária da Companhia em 31 de outubro de 2012: Acionistas Ações (%) Estado de Minas Gerais ,13% The Bank of New York Mellon Corporation* ,84% Administradores ,00% Outros Acionistas ,08% Ações pro rata temporis ** ,66% Ações pro rata temporis *** 18 - Ações pro rata temporis *** 24 - Ações em Tesouraria ,30% Total ,00% *Quantidade de ações informada à Companhia pelo The Bank of New York Mellon Corporation, conforme Ofício recebido em 11 de fevereiro de 2010 e divulgado através de Comunicado ao Mercado em 11 de fevereiro de **Ações emitidas pela Companhia em 31/05/2012 resultante da conversão de debêntures da 2ª Emissão. Pro rata temporis, à proporção de 7/12 (sete doze avos), e de forma integral dos resultados a partir do exercício de *** Ações emitidas pela Companhia em 28/09/2012 resultante da conversão de 9 (nove)debêntures da 2ª Emissão. Pro rata temporis, à proporção de 3/12 (três doze Pavos), e de forma integral dos resultados a partir do exercício de **** Ações emitidas pela Companhia em 30/10/2012 resultante da conversão de 12 (doze) debêntures da 2ª Emissão. Pro rata temporis, à proporção de 2/12 (dois doze avos), e de forma integral dos resultados a partir do exercício de b. controladas e coligadas A COPASA MG possui 100% de participação societária nas seguintes empresas: Copasa Águas Minerais de Minas S/A Criada pela Lei Estadual nº , de 11 de janeiro de 2007, com o objetivo de produzir, envasar, distribuir e comercializar águas minerais das fontes das quais seja proprietária ou concessionária, além de administrar e explorar os Parques das Águas de Caxambu, Araxá, Cambuquira e Lambari. Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A COPANOR Criada pela Lei Estadual nº , de 17 de abril de 2007, com o objetivo de: planejar, projetar, executar, ampliar, remodelar, explorar e prestar serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário; coleta, reciclagem, tratamento e disposição final do lixo urbano, doméstico e industrial; drenagem e manejo das águas pluviais urbanas em localidades da região de planejamento do Norte de Minas e das Bacias Hidrográficas dos Rios Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus, Buranhém, Itanhém e Jucuruçu. PÁGINA: 136 de 312

143 8.1 - Descrição do Grupo Econômico Copasa Serviços de Irrigação S/A Criada pela Lei Estadual nº , de 17 de abril de 2007, que tem por objeto administrar, executar e explorar os serviços do sistema de irrigação do Projeto Jaíba e realizar a sua manutenção, para o que poderá utilizar recursos e pessoal próprio ou de terceirizados. A Subsidiária, sempre que vantajoso em termos econômicos poderá contratar, mediante regular processo de licitação, a execução das obras e serviços necessários à operação do sistema, bem como adquirir produtos, equipamentos e materiais que se façam necessários ao desempenho de suas atividades. c. participações do emissor em sociedades do grupo Subsidiária Copasa Águas Minerais de Minas S/A 100% 100% 100% COPANOR 100% 100% 100% Copasa Serviços de Irrigação S/A 100% 100% 100% Não se aplica. d. sociedades sob controle comum As únicas sociedades nas quais a COPASA MG detém participação societária são aquelas listadas no item b acima. PÁGINA: 137 de 312

144 8.2 - Organograma do Grupo Econômico 8.2. Caso o emissor deseje, inserir organograma do grupo econômico em que se insere o emissor, desde que compatível com as informações apresentadas no item 8.1 Estrutura Organizacional da COPASA MG PÁGINA: 138 de 312

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