GESTÃO AMBIENTAL EM EMPRESAS EXPORTADORAS: O CASO DAS EMPRESAS DO SETOR TÊXTIL DO ESTADO DO CEARÁ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GESTÃO AMBIENTAL EM EMPRESAS EXPORTADORAS: O CASO DAS EMPRESAS DO SETOR TÊXTIL DO ESTADO DO CEARÁ"

Transcrição

1 GESTÃO AMBIENTAL EM EMPRESAS EXPORTADORAS: O CASO DAS EMPRESAS DO SETOR TÊXTIL DO ESTADO DO CEARÁ Resumo Raimundo Eduardo Silveira Fontenele Kerginaldo Cândido Sousa Júnior A proteção ao meio ambiente deixou de ser apenas um assunto de ecologistas ou uma obrigação legal, por força da regulamentação ambiental, passando a ter grande relevância nas estratégias empresariais e representar uma oportunidade de crescimento, e, na falta dela, uma ameaça de saída do mercado. O objetivo deste trabalho é analisar como a gestão ambiental pode tornar as empresas industriais mais competitivas no comércio internacional, e, ao mesmo tempo, contribuir para o desenvolvimento sustentável, demonstrando especificamente a influência da gestão ambiental no processo de internacionalização de empresas industriais do setor têxtil do Estado do Ceará, mediante estudos de casos, envolvendo as empresas VICUNHA, COTECE e IBATEX. O desempenho ambiental das três empresas pesquisadas, em conjunto, pode ser considerado satisfatório, considerando os seguintes aspectos: (i) os efluentes industriais hídricos são lançados em Estação de Tratamento de Água própria e reaproveitados (em torno de 70%); (ii) os resíduos sólidos de origem têxtil são, em grande parte, reutilizados ou reciclados, enquanto os resíduos químicos são incinerados; (iii) há um controle diário das emissões atmosféricas; (iv) os ruídos e vibrações são monitorados regularmente; (v) não há registro de penalidade de órgãos ambientais por inconformidade legal; (vi) são executados programas de educação ambiental para os seus funcionários; (vii) duas empresas receberam certificações que atestam as adequadas Gestão de Qualidade (ISO 9002) e Gestão Ambiental dos processos produtivos (ISO 14001) e uma delas possui rotulagem ambiental que garante o padrão ecológico do produto final (selo verde da Oeko- Tex). PALAVRAS-CHAVE Comércio Internacional; Desenvolvimento Sustentável, Empresas industriais têxteis. 1. INTRODUÇÃO No início do século XX, os problemas ambientais eram de pequena expressão, em virtude das reduzidas escalas de produção das indústrias existentes naquela época e das populações comparativamente menores e pouco concentradas. No período logo após a segunda guerra mundial, houve um surto de crescimento acelerado em algumas partes do mundo. Esse surto de crescimento agravou os problemas ambientais, fazendo com que eles extravasassem as fronteiras nacionais. As atividades industriais desempenham um importante papel no processo de desenvolvimento e crescimento econômico de um país. No entanto, se não forem tomadas medidas para preservação do meio ambiente, poderão ser agravados os seguintes problemas ambientais que estão ameaçando o planeta nos últimos trinta anos: (i) mudanças climáticas globais; (ii) diminuição da camada de ozônio; (iii) disposição inadequada de resíduos perigosos e tóxicos; (iv) extinção das espécies e perda da biodiversidade.

2 2 No início da década de 1970 havia duas linhas de pensamento relacionadas ao meio ambiente e desenvolvimento: uma excessivamente preservacionista, que defendia a inviolabilidade dos sistemas naturais e até a paralisação do ritmo de crescimento econômico; e outra economicista, pela qual a exploração dos recursos naturais em larga escala era a base de sustentação do crescimento econômico, independentemente dos danos causados ao ambiente. O desenvolvimento sustentável surgiu como uma proposta alternativa, levando a outra forma de desenvolvimento que busca conciliar as necessidades econômicas, sociais e ambientais do presente sem comprometer as demandas futuras, impulsionando o uso de novas tecnologias e da abertura de mercados, em conformidade com as atuais regras da competitividade global. A proteção ambiental, neste novo cenário, deixou de ser considerada responsabilidade exclusiva do setor público, passando a ser compartilhada por todos os setores da sociedade. Com a crescente preferência dos consumidores por produtos menos agressivos ao meio ambiente, o setor produtivo foi obrigado a reformular seus processos, o que tem influenciado na competitividade das empresas. A questão central é analisar como a gestão ambiental pode tornar as empresas industriais mais competitivas no comércio internacional e, ao mesmo tempo, contribuir para o desenvolvimento sustentável. Entende-se por gestão ambiental em empresa industrial como a adoção de política de redução de impactos negativos de suas atividades no meio ambiente. Este trabalho pretende demonstrar especificamente a influência da gestão ambiental no processo de internacionalização de empresas industriais do setor têxtil do Estado do Ceará, destacando os casos das empresas: Vicunha Têxtil; COTECE e IBATEX. Após essa introdução, a 2 a. seção trata da Gestão Ambiental em Empresas Industriais, enfocando a incorporação da variável ambiental nas empresas; o exame das estratégias competitivas; as dimensões ambientais da estratégia (Produção Mais Limpa; Sistema de Gestão Ambiental, com base na ISO 14001; e Rotulagem Ambiental); e a análise comparativa entre a proteção ambiental e Competitividade das empresas. Na seção 3, a Gestão Ambiental é analisada especificamente indústrias do setor têxtil, com destaque para algumas empresas instaladas no Estado do Ceará (VICUNHA, COTECE e IBATEX), as quais revelaram condutas ambientais em conformidade com os princípios do desenvolvimento sustentável, dissertando inicialmente sobre a estrutura do completo têxtil e o seu desempenho ambiental. 2. GESTÃO AMBIENTAL EM EMPRESAS INDUSTRIAIS Com base no conceito de desenvolvimento sustentável, as empresas industriais devem se conscientizar de sua responsabilidade pela proteção ambiental desde a concepção do produto até seu pós-consumo, em parceria com fornecedores, consumidores, governos e

3 3 outros grupos de interesses, com o objetivo de assegurar uma melhor qualidade de vida para as gerações atuais e futuras. As empresas industriais vêm sofrendo crescentes pressões dos governos, bem como dos mercados consumidores, no sentido de adotarem práticas ambientais que permitam a redução dos danos ambientais e a preservação do meio ambiente, numa visão de longo prazo. Um dos instrumentos mais utilizados pelos governos para combater os efeitos da degradação ambiental, de acordo com Sanches (1996), é o Comando e Controle, mediante o uso de: (i) normas e padrões; (ii) licenças e permissões; e (iii) controle do uso do solo e da água. As normas e padrões de meio ambiente tem relação com o princípio da internalização do efeito externo, haja vista que uma multa, por exemplo, somente é aplicada caso ocorra infrações. Já as licenças e permissões e controle do uso do solo e da água são aplicadas como instrumento de preservação ambiental. As críticas à abordagem de comando e controle referem-se a sua ineficiência, uma vez que implica apenas em correção de problemas ambientais gerados por práticas passadas e o custo de limpar a poluição é muito alto. Essa abordagem exige normalmente a padronização da tecnologia, o que não gera incentivos para a busca de soluções inovadoras, que poderiam ser menos poluentes, com custos mais baixo e maior retorno comercial. Outro instrumento utilizado para combater os impactos ambientais provocados pelas indústrias é a auto-regulação, a qual tem como objetivo incentivar as empresas a adotarem práticas ambientais mais sustentáveis. As primeiras formas de auto-regulação que surgiram em relação à dimensão ambiental foram mediante acordos voluntários, pelos quais as indústrias se comprometem a alcançar uma série de objetivos ambientais e o governo se compromete a não adotar sanções relativas à atividade coberta pelo acordo. A adoção da auto-regulação busca o equilíbrio das forças de mercado e permite a inovação para tratar com os impactos que a indústria acarreta ao meio ambiente. Os benefícios dos acordos voluntários para as indústrias, conforme Sanches (1996) são os seguintes: (i) antecipação às regulamentações do governo; (ii) incentivo para investimento em processos de produção mais adequados; e (iii) melhora da imagem da indústria perante a sociedade. Há, porém, diversas críticas quanto aos acordos voluntários, por não prevê qualquer penalidade no caso de não obediência. Uma solução alternativa seria uma abordagem híbrida, que inclua a regulamentação governamental e acordos voluntários ajustados para problemas ambientais específicos, considerando que o mercado sozinho não tem força suficiente para alterar o comportamento das empresas em relação ao meio ambiente.

4 4 A propósito, segundo Porter (1999), a imposição de regulamentação ambiental pode estimular as empresas a adotarem inovações que reduzem os custos totais de um produto e aumentem seu valor, melhorando sua competitividade. 2.1 Incorporação da Variável Ambiental nas Empresas Industriais A primeira providência adotada pelas empresas industriais para amenizar os problemas ambientais, por volta das décadas de 1960 e 1970, foi a instalação de equipamentos de controle da poluição nas saídas, como filtros nas chaminés e tratamento de efluentes líquidos, por força de exigências legais. Esse tipo de solução apenas remediava os efeitos dos prejuízos ambientais já causados, sem combater as causas a poluição. A partir da década de 1980, as empresas passaram a ter um comportamento éticoambiental, encarando a responsabilidade ambiental como uma necessidade de sobrevivência, mediante a integração do controle ambiental ao processo produtivo, envolvendo a seleção das matérias-primas, o desenvolvimento de novos processos e produtos, o reaproveitamento de recursos naturais, a reciclagem de resíduos e a integração com o meio ambiente, com objetivo de prevenir a poluição. A incorporação da variável ambiental nas empresas brasileiras, segundo Malmon (1994), foi descompassada em relação àquela ocorrida nos países em desenvolvimento. Na década de 70, a abundância de recursos naturais e a ausência de uma política de controle ambiental foram fatores de atração aos investimentos nos setores de mineração, química e construção naval, que já sofriam restrições nos países de origem. Na década de 80, o movimento ambientalista expandiu-se e aumentaram as pressões ecológicas externas. Entretanto, a recessão atravessada pela economia brasileira não estimulou novos investimentos em equipamentos de despoluição ou mudanças de processos. Nos anos 90, as empresas passaram a se pronunciar mais intensivamente sobre suas responsabilidades ambientais. Com a abertura comercial brasileira, a questão ambiental começou a fazer parte da gestão empresarial das empresas brasileiras, em função do aumento da concorrência internacional. Segundo Braga e Miranda (2002), a abertura ao mercado exterior favorece a adoção de práticas e produtos ambientalmente mais adequados. O envolvimento das empresas no processo global acaba sendo inevitável, seja deliberadamente, quando atua em mercados externos, seja compulsoriamente, quando se depara no mercado local com a concorrência de produtos ou por investimentos externos. 2.2 Dimensão Ambiental da Estratégia As respostas das empresas industriais relacionadas às questões ambientais, segundo Sanches (1996), podem ser divididas em quatro posturas: (i) não-conformidade; (ii) reativa; (iii) em transição: (iv) proativa. A não-conformidade representa uma omissão ou uma não-resposta da empresa em relação aos riscos ambientais, os quais não são percebidos, conhecidos ou aceitos.

5 5 A postura reativa demonstra um atendimento às pressões ou exigências do mercado e regulamentação governamental ou exigências do mercado, sendo caracterizada pelo controle ambiental nas saídas. Nesse caso, a poluição é tratada como externa ao sistema produtivo e à organização. Na postura em transição, a poluição é tratada como um problema inerente ao processo produtivo e é encarada como um sinal de ineficiência. As decisões gerenciais são adotadas também para atender às pressões ou exigências do mercado e regulamentação governamental. A postura proativa é caracterizada pela antecipação ao surgimento de problemas ambientais, bem como às pressões ou exigências do mercado e regulamentação governamental, mediante a integração do controle ambiental na gestão administrativa e no planejamento estratégico da empresa. As empresas industriais proativas identificam oportunidades de criar novos processos, produtos e mercados, procurando se capacitar melhor para enfrentar os desafios e promover a proteção e responsabilidade ambientais, com vistas a alcançar o desenvolvimento sustentável. Tanto a postura em transição quanto a proativa estão relacionadas com o enfoque da prevenção da poluição, a qual tem por objetivo tentar evitar resíduos ou poluentes sejam jogados no meio ambiente antes de seu surgimento. Uma estratégia ambiental preventiva integrada aos processos e produtos deverá reduzir os riscos ambientais, pela conservação de matérias-primas e energia, redução das emissões poluentes e resíduos tóxicos antes de deixarem o processo, bem como pela diminuição dos impactos por todo o ciclo de vida do produto, desde a extração das matérias-primas até a disposição final do produto. Dessa forma, os modelos de gestão estratégica das empresas devem contemplar a análise dos aspectos sociais e ambientais, além dimensão econômica, com o objetivo de alcançar o desenvolvimento sustentável. 2.3 Proteção Ambiental e Competitividade Na visão tradicional, as medidas de proteção ambiental eram encaradas como acréscimo de custos. Com base na abordagem revisionista recente, as empresas podem economizar insumos, racionalizar o processo produtivo, aproveitar resíduos, diferenciar o produto final e, com isso, obter ganhos de produtividade. Para Porter e Linde (1995), um dos fatores que contribuem para aumentar a competitividade das empresas é usar os recursos produtivamente. O desafio que a competição global requer seria o uso da inovação para aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, reduzir o impacto ambiental. Como exemplo, os autores citam o caso dos floricultores da Holanda: O cultivo de flores era feito em pequenas áreas, contaminando o solo e os lençóis freáticos com pesticidas, herbicidas e fertilizantes. Enfrentando a legislação cada vez mais exigente relativa à emissão de produtos químicos, os holandeses perceberam que a única forma efetiva de abordar o problema seria desenvolver um sistema de circuito fechado. Nas estufas avançadas, a flores agora crescem na água, não no solo. Isso reduz o risco de infestação,

6 6 reduzindo a necessidade de fertilizantes e pesticidas. As substâncias agora são despejadas na água. Esta, por sua vez, é reutilizada (PORTER e LINDE, 1995, p. 73). Casos como esse demonstram que é possível conciliar interesses econômicos e ambientais, mediante a redução dos custos, bem como dos impactos ambientais, com melhora da qualidade do produto e aumento da competitividade. Porter (1989) acrescenta que as empresas criam vantagens competitivas percebendo maneiras novas e melhores de competir numa indústria e levando-as ao mercado, o que em última análise constitui um ato de inovação. O autor ressalta que as primeiras empresas a agir podem traduzir inovações em vantagens que podem ser mais sustentáveis. A inovação em si pode ser copiada, mas as outras vantagens competitivas perduram com freqüência. Segundo ainda o autor há dois tipos básicos de vantagens competitivas: menor custo e diferenciação. O menor custo é a capacidade de produzir e comercializar com mais eficiência do que seus competidores, enquanto a diferenciação é a capacidade de proporcionar ao comprador um valor excepcional e superior, em termos de qualidade do produto, características especiais ou serviços de assistência. As empresas que adotam adequadas práticas de Gestão Ambiental podem obter vantagens competitivas tanto pela redução de custos quanto pela diferenciação do produto, em função dos ganhos de eficiência, com a economia de insumos, racionalização de processos produtivos e aproveitamento de resíduos, além de agregar valor ao produto final. De acordo com relatórios setoriais apresentados pelo Programa das Nações Unidas sobre Meio Ambiente (PNUMA), em junho de 2002 (UNEP, 2002a), de modo geral, o gerenciamento ambiental das empresas industriais nos últimos dez anos melhorou, considerando a redução do consumo de energia, queda das emissões de poluentes e aumento da eficiência no uso de matérias primas e água. No entanto, essas melhorias têm sido suplantadas pelo crescimento econômico e pelo aumento insustentável do consumo de bens e serviços que dependem dos recursos naturais e ecossistemas. Além disso, apenas uma pequena parcela das empresas está integrando preocupações ambientais e sociais nas decisões empresariais. Visando a conhecer a realidade das empresas brasileiras, com base nos dados da Pesquisa da Atividade Econômica Paulista, realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados, em 1996 (Young e Lustosa, 2000), foram identificados os seguintes aspectos do comportamento ambiental das empresas paulistas: (...) das 843 empresas de controle total ou parcial do capital estrangeiro, 52,4% acham que o desenvolvimento de produtos e processos produtivos menos agressivos ao meio ambiente pode ser uma oportunidade de negócios. Dentre as empresas de capital nacional, esse percentual cai para 29,2%. No total das empresas, 84,7% consideram que não houve elevação de custos por questões ambientais. As empresas que declararam gastos (custos) em atividades ligadas ao meio ambiente são as que apresentam maior percentual de exportações sobre vendas totais.

7 7 (...) as empresas de maior inserção internacional têm maior percepção do meio ambiente como uma oportunidade de negócios do que as empresas nacionais ou voltadas para o mercado interno. Das empresas com controle parcial ou total do capital estrangeiro, 85,5% acham importante, muito importante e crucial a estratégia de preservação do meio ambiente como fator de motivação para a empresa inovar. Esse percentual cai para 78,4% em relação às empresas nacionais. Os dados acima revelam que as empresas com maior inserção internacional passaram a adotar uma postura mais proativa em relação ao meio ambiente, com o objetivo de elevar sua competitividade, além de conseguirem outras vantagens como: (i) melhoria da imagem da empresa perante os seus clientes e a comunidade; (ii) adaptação às exigências dos importadores; (iii) redução de conflitos com órgãos de fiscalização ambiental; e (iv) diferenciação em relação aos concorrentes. A proteção ao meio ambiente deixou de ser apenas um assunto de ecologistas ou uma obrigação legal, por força da regulamentação ambiental, passando a ter grande relevância nas estratégias empresariais e representar uma oportunidade de crescimento, e, na falta dela, uma ameaça de saída do mercado. No Brasil, muitas empresas começam a apresentar soluções para alcançar o desenvolvimento sustentável e, ao mesmo tempo, aumentar a lucratividade de seus negócios. Os produtos verdes representam uma oportunidade para as empresas obterem vantagem competitiva, em função do apelo popular, além da redução de custos e do impacto ambiental. Naddaf (2001) cita alguns exemplos de práticas ambientais sustentáveis no setor têxtil, destacando: (i) o cultivo de algodão orgânico (sem agrotóxicos) em Tauá-CE, com custos de produção de apenas 8% mais caro do que aquele que usa pesticidas; (ii) o desenvolvimento da fibra Alya Eco, da Rhodia-Ster, que utiliza a reciclagem de garrafas plásticas; (iii) a experiência da tecelagem mineira São José que está usando corantes extraídos de vegetais; e (iv) o projeto Amazonlife, que criou um tecido (Treetap) banhado em látex natural extraído das seringueiras da floresta amazônica, imitando o couro animal. Exemplos como esses demonstram que é possível reduzir os impactos ambientais, sem acréscimos substanciais de custos, ou até mesmo com redução de custos, com melhoria da qualidade do produto e aumento da competitividade. 3. Gestão Ambiental na Indústria Têxtil 3.1 Desempenho Ambiental do Setor Têxtil As empresas brasileiras do setor têxtil que exportam para os países desenvolvidos geralmente adotam Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) e Rotulagem Ambiental, com base nas normas internacionais da série ISO 14000, principalmente por exigência dos importadores. De acordo com dados do INMETRO, posição em agosto de 2003, 18 unidades de negócios do setor têxtil no Brasil possuíam certificações válidas da ISO 14001, das quais 9 estão instaladas no Nordeste. No Ceará, apenas a Vicunha Têxtil S/A possui certificações, envolvendo 3 unidades de negócios. A COTECE S/A, instalada no Ceará, também possuía certificação da ISO 14001, emitida em 14/09/2000, com vencimento para 14/07/2003.

8 8 Segundo informações da COTECE, a empresa encontra-se em processo de renovação da referida certificação. De acordo com Inventário Ambiental realizado pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (ABIT), posição em agosto de 2003, o desempenho ambiental do setor têxtil brasileiro pode ser considerado satisfatório, com base nos dados a seguir (relatório parcial): (i) As fontes de energia mais utilizadas são: energia elétrica, gás natural, óleo diesel e carvão mineral; (ii) Quanto ao consumo de água, as principais fontes de abastecimento são originárias da rede pública e de poços artesianos/semi-artesianos, para uso industrial e sanitário; (iii) Os efluentes sanitários são lançados em rede pública de esgotos com tratamento municipal ou tratados em conjunto com os esgotos industriais em estação de tratamento de efluentes própria, pela a maioria das empresas pesquisadas; (iv) Os efluentes industriais também são tratados em estação de tratamento de efluentes própria, pela a maioria das empresas pesquisadas; (v) O monitoramento das emissões atmosféricas de Material Particulado (MP) e Óxido de Enxofre (SOx) é realizado pela maioria das empresas, nos segmentos de fiação, tecelagem e manufatura; (vi) Os destinos finais dos resíduos sólidos industriais mais empregados foram: reciclagem/reutilização (79%), incineração (47%) e aterro industrial de terceiros (42%). A soma dos percentuais supera 100%, porque as empresas tiveram a opção de marcar mais de um item; (vii) 88% das empresas produzem ruído ou vibração, mas 53% delas realizam avaliações dos níveis emitidos fora dos limites da planta industrial; (viii) O percentual de empresas que receberam penalidades de Órgão Ambiental por inconformidade legal foi bastante reduzido (em torno de 2% por poluição do ar, emissão de resíduos sólidos, ruídos e incômodos à população. O item que recebeu maior punição foi a poluição das águas em 14% dos casos); (ix) No que se refere à educação ambiental, 57% das empresas realizam programa de educação ambiental para os funcionários, enquanto 35% são parceiras ou apóiam algum programa na comunidade voltado para o uso correto dos recursos hídricos, coleta seletiva e reciclagem, uso racional de energia elétrica, devastação das florestas, preservação ambiental, qualidade de vida e preservação à poluição; (x) Quanto à gestão ambiental, 61% das empresas utilizam programas ou praticam atividades de produção mais limpa, 29% aplicam Sistema de Gestão Ambiental, 24% possuem certificação com base na ISO e 24% usam estratégias de Marketing Ambiental. 3.2 Política Ambiental e da Qualidade das Empresas Têxteis do Ceará

9 Vicunha Têxtil S/A A partir de 1996, a Vicunha Têxtil passou a implantar uma Política Corporativa de Qualidade, cujos conceitos básicos são: satisfação do cliente, melhoria contínua e capacitação de seus colaboradores, tendo obtido certificações da ISO 9002 para todas as unidades industriais instaladas no Estado do Ceará. Em 1999, a superior administração da empresa, após análise de cenários do mercado, com base nas cinco forças de Porter, decidiu incorporar à Política Corporativa de Qualidade o conceito de respeito ao meio ambiente, quando iniciou o planejamento de diversas tarefas, com o objetivo de implementar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), com base na ISO 14001, tendo como visão de futuro: Produtos Vicunha em Todo Planeta Terra. Na análise de cenários de mercado, foi feita uma analogia às forças competitivas de Porter (1980), na oportunidade em que foram observados os seguintes aspectos: (i) (ii) (iii) (iv) (v) rivalidade entre os concorrentes existentes: parcela significativa de seus concorrentes já haviam implantado ou estavam implantando Sistemas de Gestão Ambiental; ameaça de entrada: como a certificação com base na ISO requer um certo investimento para se obter e torna a empresa mais eficiente, a decisão de adotar esse programa pode funcionar como barreira à entrada de novos concorrentes; existência de substitutos: foi vislumbrada a possibilidade de seus concorrentes fabricarem produtos ecologicamente corretos para atender uma fatia de mercado em franco crescimento; poder dos compradores: a maioria dos clientes externos, principalmente de países desenvolvidos, estão solicitando, como condição prévia para fazer pedidos, a comprovação de que a empresa não agrido o meio ambiente na fase de produção e que o produto também não causa risco à saúde e ao meio ambiente; poder dos fornecedores: as instituições financeiras já estão solicitando relatórios de impactos ambientais para fins de análise de risco de crédito, com o objetivo de verificar se os recursos serão aplicados em atividades ambientalmente corretas. Alguns fornecedores de insumos do exterior também estão solicitando a comprovação de que a empresa não agrido o meio ambiente. No período de novembro de 2000 a fevereiro de 2001, as Unidades I, III e V da Vicunha Têxtil tiveram seus Sistemas de Gestão Ambiental certificados de acordo com a norma internacional da ISO Em 2002, a Vicunha Têxtil obteve o sele verde da Oeko-Tex para sua linha índigo. Conforme comentado anteriormente, a Oeko-Tex é uma certificação reconhecida internacionalmente, a qual garante ao consumidor que os produtos atendem a rigorosos padrões ecológicos, não contendo substâncias nocivas ao ser humano e ao meio ambiente. Antes de receber essas certificações, a empresa teve que cumprir várias etapas, tais como: (i) identificação e classificação de aspectos e impactos ambientais; (ii) controle e monitoramento sobre os aspectos relevantes; (iii) identificação e compreensão da legislação ambiental aplicável; (iv) desenvolvimento de programas ambientais; criação de canais de

10 10 comunicação com o público; e (v) elaboração de planos de atendimento a emergências e auditorias internas e externas. Para tanto, foi criado um Programa de Educação Ambiental, no qual todos os colaboradores receberam, no mínimo, 120 minutos de treinamento sobre política ambiental e seu papel na preservação do meio ambiente. A Vicunha contou ainda com a parceria do SENAI na capacitação de seu pessoal, em um programa conhecido como Programa Senai de Qualidade Ambiental Aplicação Prática de uma Cooperação Técnica, do Canadian International Development Agency (CIDA). Agora, o Programa de Educação Ambiental está sendo levado para comunidades vizinhas e a Vicunha Têxtil faz parte do comitê estadual que discute a educação ambiental no Ceará. Segundo a empresa, a implantação do Sistema de Gestão Ambiental na Vicunha significou mudança nos modelos de gestão das unidades industriais, ratificação do meio ambiente como um importante cliente a ser satisfeito, uma melhor integração com a comunidade, a obtenção de excelentes resultados econômicos e transformando-se em um diferencial competitivo. Além disso, como intensiva consumidora de água, energia elétrica e geradora de resíduos, características próprias de uma indústria de transformação, a Vicunha Têxtil conseguiu otimizar várias dessas atividades, gerando importantes economias e melhor aproveitamento de insumos. Dessa forma, a empresa chegou a conclusão que todo resíduo é um custo desnecessário, resultado da ineficiência de um processo. Os principais benefícios obtidos pela empresa com a implantação do Sistema de Gestão Ambiental podem ser divididos em: econômico, ambiental e social. Como benefícios econômicos destacam-se: (i) redução de 40% dos resíduos de preparação de tecidos na Unidade I; (ii) redução de 62% dos resíduos de acabamento de tecidos na Unidade III; (iii) redução de 16% no consumo de água para preparação e acabamento de tecidos nas Unidades I e III; (iv) redução de 11% e 14% no consumo de energia elétrica nas Unidades I e III, respectivamente; e (v) redução de 51% na perda de ar comprimido na Unidade V. No tocante aos benefícios ambientais podem ser citados: (i) coleta e destinação de 360 toneladas/mês de material reciclável ou reutilizável; (ii) coleta e destinação ambientalmente correta de todo resíduo orgânico; (iii) monitoramento e controle contínuo de 180 parâmetros ambientais significativos; e (iv) conformidade com toda a legislação vigente. Quanto aos benefícios sociais destacam-se: (i) treinamento interno de horas em educação ambiental; (ii) palestras em empresas privadas, ONG s, colégios e outras entidades; (iii) recebimento de visitas de alunos e empresas interessadas na gestão ambiental; e (iv) participação no comitê estadual de educação ambiental do Ceará. A Vicunha ainda planeja executar as seguintes ações voltadas para o aperfeiçoamento do Sistema de Gestão Ambiental: (i)trabalho de influência sobre seus fornecedores de insumos para a observância das corretas práticas ambientais; (ii) mudança da matriz energética nos altos-fornos para gás natural onde ainda não é utilizado; (iii) implantação de projeto de reutilização de efluentes líquidos; e (iv) intensificar o uso da iluminação natural.

11 11 O projeto de mudança da matriz energética nos altos-fornos para gás natural deverá ser implementado, segundo a empresa, para atender a legislação ambiental. Atualmente, algumas unidades industriais (I e III) da Vicunha ainda utilizam a casca de babaçu como combustível para queima em altos-fornos. O próprio Gerente Industrial da empresa, Alieksiei Martins, entende que a continuidade do uso da casca de babaçu seria mais recomendável, por se tratar de uma fonte renovável, a qual não terá outra utilidade, devendo provocar um problema ambiental para a correta destinação desse resíduo. Assim, a empresa está sendo obrigada a substituir uma fonte energética renovável por gás natural, que é uma fonte não renovável. De um modo geral, o desempenho ambiental da Vicunha Têxtil pode ser considerado satisfatório, considerando os seguintes pontos fortes: (i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi) (vii) (viii) (ix) As fontes de energia utilizadas (elétrica, gás natural e biomassa) estão em conformidade com a legislação vigente, bem como com os princípios do desenvolvimento sustentável; A água consumida pelas unidades industriais são originárias de poços profundos e artesianos; Os efluentes líquidos sanitários, após o controle de alguns parâmetros, são lançados na rede pública de esgotos; Os resíduos sólidos de origem têxtil são, em grande parte, reutilizados ou reciclados. Com relação aos resíduos perigosos, são dispensados cuidados especiais para disposição adequada; Há um controle diário das emissões atmosféricas em todas as unidades industriais que utilizam biomassa e gás natural como combustíveis, em conformidade com a legislação ambiental; Os ruídos e vibrações são monitorados em todas as unidades pela Segurança Industrial; Não há registro de penalidades de órgãos ambientais por inconformidade legal; A empresa realiza programa de educação ambiental para os funcionários e pretende estender esse programa para a comunidade circunvizinha e filhos de funcionários; A Vicunha recebeu certificações que atestam as adequadas Gestão de Qualidade (ISO 9002) e Gestão Ambiental dos processos produtivos (ISO 14001), além do padrão ecológico do produto final (selo verde da Oeko-Tex). O único ponto fraco detectado na Vicunha, quanto ao seu desempenho ambiental, foi a ausência de Estações de Tratamento de Efluentes hídricos em suas unidades industriais, de modo a permitir a reuso da água no processo produtivo, evitando o lançamento de efluentes industriais na rede pública de esgotos. Essa medida, que já está no planejamento da empresa irá representa ainda redução de custos com energia COTECE S/A A COTECE conta, desde 1999, com certificação de Gestão da Qualidade da ISO 9002, a qual atesta a padronização de qualidade dos produtos e a capacitação de seus funcionários, elevando o grau de confiabilidade da empresa diante de seus clientes.

12 12 Em 14/09/2000, a empresa teve seu Sistema de Gestão Ambiental certificado pela ISO 14001, com vencimento para 14/07/2003. A referida certificação encontra-se em processo de renovação. Antes de receber a certificação com base na ISO 14001, a COTECE teve que se adequar a uma série de exigências como: (i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi) Possuir um plano de gestão ambiental com objetivos e metas e estar preparada para atender às legislações pertinentes, bem como às emergências de modo preventivo e corretivo; Realizar monitoramento dos aspectos e impactos ambientais; Promover auditorias internas e externas; Desenvolver um plano de análise da administração; Promover treinamento e capacitação dos funcionários; Desenvolver sistema de comunicação interna que mostre aos empregados todas as etapas do processo e a importância da participação de todos no resultado final. A decisão de adotar o Sistema de Gestão Ambiental na COTECE teve como objetivos: prevenir os impactos ambientais e racionalizar o uso dos recursos naturais e energéticos, os quais estão cada vez mais escassos, mediante o adequado gerenciamento de resíduos e eliminação de desperdícios, o que implica incremento da produtividade e eficiência, com redução de custos e aumento da lucratividade. Para o Coordenador do Escritório da ISO, Luís Carlos Almeida, a implantação o Sistema de Gestão Ambiental na COTECE significou melhoria da produtividade, maior satisfação dos clientes e o atingimento das metas ambientais, além da capacitação, conscientização e desenvolvimento dos funcionários. Como resultados econômicos desse processo de Gestão Ambiental na COTECE, podem ser citadas as reduções nos consumos de água (40%) e de energia elétrica (17%), sem prejuízo da produção. No tocante aos resultados ambientais destacam-se: (i) a eliminação dos resíduos sólidos, os quais são separados e enviados para reciclagem (resíduos têxteis) ou para o incinerador (resíduos químicos); e (ii) o monitoramento da Estação de Tratamento de Água, o qual é realizado duas vezes por dia. Quanto ao aspecto social, a COTECE realiza treinamento para seus funcionários, a fim de permitir uma melhor integração no ambiente interno, enfatizando a importância do trabalho em equipe, além de treinamentos introdutórios, que auxiliam na gestão da qualidade, na preservação ambiental e no compromisso com a qualidade final do produto. A empresa oferece ainda programas educativos, com destaque para a alfabetização de adultos, resultando na maior satisfação do grupo e assegurando melhor desempenho profissional. Além dessas ações, a COTECE realizada anualmente encontros do sobre Meio Ambiente com os funcionários e seus familiares, envolvendo desfiles de roupas recicladas, oficinas de reciclagem e de artesanatos com materiais recicláveis, além de peças de teatro, com o objetivo de promover a conscientização ambiental e a responsabilidade social.

13 13 De um modo geral, o desempenho ambiental da COTECE pode ser considerado satisfatório, considerando os seguintes pontos fortes: (i) As fontes de energia utilizadas (elétrica e gás natural) estão em conformidade com a legislação vigente; (ii) A água consumida pelas unidades industriais são originárias de poços profundos e artesianos; (iii) Os efluentes líquidos sanitários, após o controle de alguns parâmetros, são lançados na rede pública de esgotos; (iv) Os efluentes líquidos industriais são lançados em Estação de Tratamento de Água própria e reaproveitados (em torno de 70%); (v) Os resíduos sólidos de origem têxtil são reciclados, enquanto os resíduos químicos são incinerados; (vi) Há um controle diário das emissões atmosféricas nas unidades industriais, em conformidade com a legislação ambiental; (vii) Os ruídos e vibrações são monitorados regularmente; (viii) Não há registro de penalidades de órgãos ambientais por inconformidade legal; (ix) A empresa realiza programa de educação ambiental para os funcionários e filhos de funcionários; (x) A COTECE recebeu certificações que atestam as adequadas Gestão de Qualidade (ISO 9002) e Gestão Ambiental (ISO 14001). Foram detectados os seguintes pontos fracos da COTECE, em relação ao seu desempenho ambiental: falta de renovação da certificação ISO em tempo hábil, além do fato de ainda não ter obtido selo verde para seus produtos, a fim de facilitar a sua inserção no mercado internacional. De acordo com gerente da COTECE, Luís Carlos Almeida, é mais difícil manter as certificações da ISO do que obtê-las, em função da necessidade de cumprimento de uma série de etapas do processo de melhorias contínuas IBATEX Embora a IBATEX ainda não tenha se habilitado para receber certificações da ISO, ela tem como política operacional e pratica a Gestão de Qualidade, bem como a Gestão Ambiental, além de utilizar tecnologias de produção mais limpas. A política de Gestão de Qualidade envolve o aperfeiçoamento constante dos métodos e processos; investimento em automatização e formação contínua dos colaboradores, tendo como objetivos: (i) reduzir o tempo dos processos; (ii) identificar as falhas ocorridas em tempo real; (iii) aumentar a produtividade dos colaboradores; (iv) reduzir os custos de produção; e (v) reunir informações para uma melhor gestão. Para atingir esses objetivos, a empresa desenvolveu o seguinte fluxo produtivo: (i) (ii) (iii) (iv) recepção; pesagem; máquinas de tingimento e lavanderia; controle de qualidade;

14 14 (v) secagem; (vi) controle de qualidade; (vii) acabamento; (viii) controle de qualidade; (ix) expedição. A Gestão Ambiental na IBATEX visa fomentar a eco-eficiência, mediante o combate ao desperdício e Redução de custos, envolvendo ainda a prevenção de riscos e impactos ambientais. Além disso, o uso da automação e de tecnologias de produção mais limpas contribuem decisivamente para: (i) redução de reprocessamento em 50%; (ii) redução do consumo de energia elétrica em 7%; (iii) reaproveitamento de 70% da água; (iv) melhoria na qualidade; (v) aumento na competitividade; (vi) aumento na rapidez na resposta ao cliente; (vii) inovação de técnicas e processos. A IBATEX possui ainda um Departamento Ambiental, o qual é responsável pelo licenciamento, pela Estação de Tratamento de Efluentes líquidos e do controle na utilização de todos os produtos usados nos processos de lavanderia e tinturaria, visando o respeito ao meio ambiente, garantindo, assim, que não haja qualquer agressão à natureza. De um modo geral, o desempenho ambiental da IBATEX pode ser considerado satisfatório, considerando os seguintes pontos fortes: (i) (ii) (iii) (iv) (v) As fontes de energia mais utilizadas são: elétrica, gás natural; Os efluentes líquidos industriais são lançados em Estação de Tratamento de Efluentes própria e reaproveitados em 70%; Há controle diário das emissões atmosféricas, em conformidade com a legislação ambiental; Não há registro de penalidades de órgãos ambientais por inconformidade legal; A empresa realiza treinamentos em gestão da qualidade e educação ambiental para seus colaboradores. Foram detectados os seguintes pontos aparentemente fracos da IBATEX, em relação ao seu desempenho ambiental, porém, com algumas atenuantes, em função das características especiais da empresa: (i) (ii) Uma das caldeiras existentes é alimentada por lenha. No entanto, a empresa dispõe de Certificado de Registro no Cadastro Estadual de Consumidores de Matéria-prima de Origem Florestal; A água utilizada no processo produtivo não é originária de fonte própria, sendo fornecida pela Companhia de Recursos Hídricos do Estado do Ceará COGER. Todavia, a empresa possui uma Estação de Tratamento de Efluentes, a qual possibilita o reaproveitamento desse insumo em 70%;

15 15 (iii) (iv) Os resíduos sólidos têxteis originários dos processos de lavanderia e acabamento, representados por fragmentos de tecidos, são encaminhados para aterro público, haja vista que não são passíveis de reciclagem; A IBATEX, embora beneficie produtos para serem comercializados no mercado externo, não dispõe de certificações da ISO 9000 ou ISO Nada obstante, trata-se de empresa que não possui visibilidade para o consumidor final, uma vez que ela presta serviços para empresas exportadoras, trabalhando com já confeccionados. 4. Conclusão Após a constatação de que os modelos de desenvolvimento econômico adotados pela maioria dos países estavam provocando uma rápida degradação dos recursos naturais, comprometendo a qualidade de vida da população atual, bem como de gerações futuras, a sociedade passou a procurar modelos alternativos de desenvolvimento, que envolvam as dimensões econômicas, sociais e ambientais. O desenvolvimento sustentável busca conciliar as necessidades econômicas, sociais e ambientais do presente sem comprometer as demandas futuras, impulsionando o uso de novas tecnologias e da abertura de mercados, em conformidade com as atuais regras da competitividade global. Com base no conceito de desenvolvimento sustentável, as empresas industriais devem se conscientizar de sua responsabilidade pela proteção ambiental desde a concepção do produto até seu pós-consumo, em parceria com fornecedores, consumidores, governos e outros grupos de interesses, com o objetivo de assegurar uma melhor qualidade de vida para as gerações atuais e futuras. Os atuais modelos de análise das estratégias competitivas, representadas pelos modelos das cinco forças de Porter e Estrutura-Conduta-Performance (ECP), avaliam o desempenho da indústria apenas com base nos aspectos financeiros. Dessa forma, os modelos de gestão estratégica das empresas devem contemplar a análise dos aspectos sociais e ambientais, além dimensão econômica, com o objetivo de alcançar o desenvolvimento sustentável. As empresas que adotam adequadas práticas de Gestão Ambiental podem obter vantagens competitivas tanto pela redução de custos quanto pela diferenciação do produto, em função dos ganhos de eficiência, com a economia de insumos, racionalização de processos produtivos e aproveitamento de resíduos, além de agregar valor ao produto final. A proteção ao meio ambiente deixou de ser apenas um assunto de ecologistas ou uma obrigação legal, por força da regulamentação ambiental, passando a ter grande relevância nas estratégias empresariais e representar uma oportunidade de crescimento, e, na falta dela, uma ameaça de saída do mercado. No Brasil, a indústria têxtil enfrentou uma séria crise, no início dos anos de 1990, após a abertura de mercado, quando foi revelado o seu baixo nível de competitividade internacional.

16 16 Para enfrentar essa nova realidade, as empresas brasileiras investiram na modernização do parque fabril, mediante a aquisição de máquinas e equipamentos de tecnologia mais avançada e na capacitação de pessoal. Nada obstante, a participação brasileira no mercado de produtos têxteis mundial ainda é pouco expressiva (abaixo de 1%), em virtude das barreiras tarifárias e não tarifárias, bem como dos elevados subsídios agrícolas concedidos pelo governo dos Estados Unidos aos seus produtores. Outros fatores determinantes da competitividade das empresas têxteis estão relacionados com a qualidade final do produto e a adoção de eficiente gestão ambiental dos recursos. As empresas brasileiras do setor têxtil que exportam para os países desenvolvidos geralmente adotam Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) e Rotulagem Ambiental, com base nas normas internacionais da série ISO 14000, principalmente por exigência dos importadores. Observa-se, todavia, que o número de empresas brasileiras do setor têxtil certificadas pela ISO ainda é muito reduzido. Considerando que a produção industrial brasileira possui alto potencial poluidor, as exportações são passíveis de restrições comerciais de caráter ambiental, o que pode comprometer a competitividade internacional de nossas empresas. Sendo assim, torna-se imprescindível a adoção de práticas ambientais sustentáveis, com o objetivo de aumentar a competitividade das empresas, via eliminação de desperdícios, viabilizando economicamente um subproduto considerado rejeito industrial, tornando-as mais sensíveis às inovações, aumentando a produtividade, reduzindo custos e melhorando seus produtos. Foram pesquisadas três empresas integrantes do setor têxtil, instaladas no Estado do Ceará, com o objetivo de avaliar os seus desempenhos ambientais. A Vicunha têxtil é a maior indústria do setor têxtil da América Latina. Suas vendas para o mercado externo, antes da implantação do Sistema de Gestão Ambiental, representavam 15% do seu faturamento. Atualmente, as exportações correspondem a 22%, com previsão de atingir o percentual de 45% das vendas totais, o que demonstra um indício de que a incorporação da gestão ambiental favorece a internacionalização da empresa. A COTECE é considerada uma das mais modernas indústrias de fiação e malharia do Brasil, graças a utilização de máquinas têxteis de última geração. Suas vendas para o mercado externo representam cerca de 30% de seu faturamento. A Indústria de Beneficiamento e Acabamento Têxtil - IBATEX é uma empresa pertencente ao setor têxtil que trabalha no segmento de pós-confecção, prestando serviços de lavanderia, tinturaria e acabamento, com o objetivo de conferir maior valor e qualidade ao produto final, o qual é destinado ao mercado externo.

17 17 O desempenho ambiental das três empresas pesquisadas, em conjunto, pode ser considerado satisfatório, considerando os seguintes aspectos: (i) os efluentes industriais hídricos são lançados em Estação de Tratamento de Água própria e reaproveitados (em torno de 70%); (ii) os resíduos sólidos de origem têxtil são, em grande parte, reutilizados ou reciclados, enquanto os resíduos químicos são incinerados; (iii) há um controle diário das emissões atmosféricas; (iv) os ruídos e vibrações são monitorados regularmente; (v) não há registro de penalidade de órgãos ambientais por inconformidade legal; (vi) são executados programas de educação ambiental para os seus funcionários; (vii) duas empresas receberam certificações que atestam as adequadas Gestão de Qualidade (ISO 9002) e Gestão Ambiental dos processos produtivos (ISO 14001) e uma delas possui rotulagem ambiental que garante o padrão ecológico do produto final (selo verde da Oeko-Tex). Com base no exame das informações apuradas nas empresas pesquisadas, embora não se possam generalizar seus dados, pode-se admitir como hipótese, a ser comprovada em futuros trabalhos, que o incremento da competitividade das empresas no mercado internacional pode ser obtido com a adoção de uma adequada gestão ambiental, que proporcione redução dos impactos ambientais e, ao mesmo tempo, ganhos de eficiência e produtividade, pela economia de insumos, racionalização de processos produtivos, aproveitamento de resíduos e diferenciação do produto final, envolvendo o desenvolvimento de: (i) processos de produção mais eficientes, com geração de menos resíduos; (ii) reutilização dos recursos e reciclagem de materiais; (iii) estratégias preventivas de gerenciamento de riscos ambientais; (iv) tecnologias de produção mais limpas; e (v) criação de produtos que contribuam para a qualidade de vida e proteção ambiental em longo prazo. Este trabalho tem o mérito ainda de servir como exemplo para outras empresas, que encaravam a gestão ambiental apenas como um acréscimo de custos, ao invés de um investimento necessário para incrementar sua competitividade no mercado nacional e internacional. Neste trabalho foram analisadas, com maior destaque, as relações entre as dimensões ambientais e econômicas que influenciam a competitividade das empresas. Para futuros trabalhos, recomenda-se a realização de uma pesquisa mais ampla para comprovação da hipótese levantada neste estudo, sobre a influência das questões econômicas e ambientais para o incremento da competitividade das empresas, incluindo o aprofundamento da dimensão social, envolvendo os problemas relacionados com a pobreza, má distribuição de renda e o desemprego. A partir desse enfoque, podem ser abordados os seguintes temas: (i) (ii) (iii) (iv) As funções do governo e da iniciativa privada no esforço para promover a proteção ambiental e reduzir as desigualdades econômicas e sociais do Brasil; As relações entre crescimento econômico, abertura de mercados e nível de pobreza no Brasil; A importância do incentivo ao desenvolvimento de indústrias que utilizam mãode-obra intensiva para a redução do desemprego no Brasil; A gestão ambiental como instrumento de marketing internacional. 5. Referências Bibliográficas ABIT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. Disponível em: < Acesso em 18/11/2003.

18 18 ABREU, M. C. Sá de. Modelo de Avaliação da Estratégia Ambiental: Uma Ferramenta para a Tomada de Decisão. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina (Tese de Doutorado), BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e Meio Ambiente: As Estratégias de Mudanças da Agenda 21. Petrópolis, RJ: Vozes, BARROS, Ricardo Paes; HENRIQUE, Ricardo e MENDONÇA, Rosana. A Estabilidade Inaceitável: Desigualdade e Pobreza no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, Disponível em: < Acesso em 11/06/2003. BNB. O Segmento da Malharia da Indústria Têxtil do Nordeste. Estudos Setoriais: Banco do Nordeste do Brasil, BRAGA, A. Sérgio e MIRANDA, L. Camargo de. (Orgs). Comércio & Meio Ambiente: Uma Agenda para a América Latina e Caribe. Brasília: MMA/SDS, DAHER, Ricardo. Camada de Ozônio. PNUMA, Disponível em: < Acesso em 11/10/2003. DARÓS, L. Luís; SEABRA, F. Determinantes da Decisão de Investir em Gestão Ambiental: Uma Tentativa de Sistematização. Florianópolis: UFSC, DIAGNÓSTICO TÊXTIL. Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Disponível em: < Acesso em 18/11/2003. DIAS, Marilza do Carmo Oliveira (Org.), et al. Manual de Impactos Ambientais: Orientações Básicas sobre Aspectos Ambientais de Atividades Produtivas. Fortaleza: Banco do Nordeste, GAZETA MERCANTL. Análise Setorial: Fiação, Tecelagem, Malharia. São Paulo: Gazeta Mercantil, 1999 (Panorama Setorial). HOLLIDAY, Charles O. Jr; SCHMIDHEINY, Stephan e WATTS, Philip. Cumprindo o Prometido. Rio de Janeiro: Campus, INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Disponível em: < Acesso em 21/10/2003. JOHN, Liana. Impacto ambiental de indústrias ainda é crescente. Jornal O Estado de São Paulo, de 04/06/2002. Disponível em: < Acesso em 01/08/2003. MALMON, D. Eco-Estratégia nas Empresas Brasileiras: Realidade ou Discurso? São Paulo: Revista de Administração de Empresas, v. 34, n.4, p Julho/Agosto de 1994.

19 19 PORTER, Michael E. Competitive Strategy. New York: The Free Press, A Vantagem Competitiva das Nações. Rio de Janeiro: Campus, Estratégias Competitivas Essenciais. Rio de Janeiro: Campus, PORTER, Michael E. e LINDE, C. Van Der. Ser Verde Também é Ser Competitivo. Revista Exame, p. 72, de 22 de novembro de SANCHES, C. S. A Evolução da Prática Ambiental em Empresas Industriais: Algumas considerações sobre o estado-atual-da-arte e o caso brasileiro. São Paulo: FGV, YOUNG, C. E. Frickmann e LUSTOSA, M. C. Junqueira. Meio Ambiente e Competitividade na Indústria Brasileira. Rio de Janeiro: UFRJ, (memeo).

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Prefeitura Municipal de Jaboticabal

Prefeitura Municipal de Jaboticabal LEI Nº 4.715, DE 22 DE SETEMBRO DE 2015 Institui a Política Municipal de estímulo à produção e ao consumo sustentáveis. RAUL JOSÉ SILVA GIRIO, Prefeito Municipal de Jaboticabal, Estado de São Paulo, no

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma Eco Six Sigma Nos dias de hoje, em que os requisitos de compra dos consumidores vão além do preço do produto, conquistar os consumidores torna-se um grande desafio. Características como a qualidade da

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 1. APRESENTAÇÃO Com o intuito de disseminar práticas de responsabilidade socioambiental entre as empresas do sistema de franchising, a Associação Brasileira de

Leia mais

ISO 14000. Estrutura da norma ISO 14001

ISO 14000. Estrutura da norma ISO 14001 ISO 14000 ISO 14000 é uma serie de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) e que estabelecem directrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas. Histórico

Leia mais

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental Cronograma finalização da disciplina GA I Instrumentos de Gestão Ambiental São ferramentas que auxiliam o gestor no seu plano de gestão ambiental Política e Legislação Ambiental Licenciamento Ambiental

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL

CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL Pela Sustentabilidade dos Setores Público e Privado CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL Dr. Alexandre Martins Fernandes UNESP Bauru Limeira Outubro 2014 Redução de custos; Atendimento aos requisitos de qualidade dos

Leia mais

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação.

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação. ISO 9001 A ISO 9001 é um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) standard que exige que uma dada organização satisfaça as suas próprias exigências e as dos seus clientes e reguladores. Baseia-se numa metodologia

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO 30.1. O comércio e a indústria, inclusive as empresas transnacionais,

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental

Sistema de Gestão Ambiental Objetivos da Aula Sistema de Gestão Ambiental 1. Sistemas de gestão ambiental em pequenas empresas Universidade Federal do Espírito Santo UFES Centro Tecnológico Curso de Especialização em Gestão Ambiental

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

Índice. 3 Resultados da pesquisa. 17 Conclusão. 19 Questionário utilizado na pesquisa

Índice. 3 Resultados da pesquisa. 17 Conclusão. 19 Questionário utilizado na pesquisa Índice 3 Resultados da pesquisa 17 Conclusão 19 Questionário utilizado na pesquisa Esta pesquisa é uma das ações previstas no Plano de Sustentabilidade para a Competitividade da Indústria Catarinense,

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

O papel da empresa na relação com o meio natural

O papel da empresa na relação com o meio natural Gestão Ambiental O papel da empresa na relação com o meio natural Visão Tradicional Empresa Consumidor Compreensão Básica: - Relações econômicas determinadas pela Oferta/Procura -Visão do lucro como o

Leia mais

Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto

Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto GESTÃO AMBIENTAL ISO 14000 Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto 1 A evolução do pensamento ambiental Crescimento é o que importa (que venha a poluição...) Conscientização (década

Leia mais

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO Por que é importante dar preferência aos produtos orgânicos? Os sistemas de produção orgânica se baseiam em princípios da agroecologia e, portanto, buscam

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Planejamento e gestão ambiental. Fernando Santiago dos Santos fernandoss@cefetsp.br www.fernandosantiago.com.br (13) 9141-2155 8822-5365

Planejamento e gestão ambiental. Fernando Santiago dos Santos fernandoss@cefetsp.br www.fernandosantiago.com.br (13) 9141-2155 8822-5365 Planejamento e gestão ambiental Fernando Santiago dos Santos fernandoss@cefetsp.br www.fernandosantiago.com.br (13) 9141-2155 8822-5365 Aula 7 SérieISO 14000: definição, breve histórico, escopo, terminologia,

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

Conhecer o cenário de atuação de micro e pequenas empresas é fundamental para subsidiar estratégias de atuação do Sebrae junto a esses negócios.

Conhecer o cenário de atuação de micro e pequenas empresas é fundamental para subsidiar estratégias de atuação do Sebrae junto a esses negócios. Conhecer o cenário de atuação de micro e pequenas empresas é fundamental para subsidiar estratégias de atuação do Sebrae junto a esses negócios. Só assim é possível identificar oportunidades de melhorias

Leia mais

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem suas próprias

Leia mais

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO Política da QUALIDADE A satisfação do cliente está na base das operações do Grupo Volvo. A Qualidade é um pré

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015

ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015 ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015 Critérios Descrições Pesos 1. Perfil da Organização Breve apresentação da empresa, seus principais produtos e atividades, sua estrutura operacional

Leia mais

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento. MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade

Leia mais

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE CONTEXTO DO PROGRAMA O Texbrasil, Programa de Internacionalização da Indústria da Moda Brasileira, foi criado em 2000 pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC. N o 02/01 ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Resolução N o 38/95 do Grupo Mercado Comum e a Recomendação

Leia mais

"PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL"

PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL Reciclagem e Valorizaçã ção o de Resíduos Sólidos S - Meio Ambiente UNIVERSIDADE DE SÃO S O PAULO "PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL" Associação sem fins lucrativos, o CEMPRE se dedica à promoção

Leia mais

O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade

O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade Instrumentos de Gestão Empresarial: Buscando se inserir os princípios relacionados à sustentabilidade no âmbito e na realidade empresarial, diversos instrumentos

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

PAPEL DO GESTOR AMBIENTAL NA EMPRESA

PAPEL DO GESTOR AMBIENTAL NA EMPRESA PAPEL DO GESTOR AMBIENTAL NA EMPRESA Copyright Proibida Reprodução. NECESSIDADE EMERGENTE - Apresentam-se hoje, em países desenvolvidos e em desenvolvimento, as preocupações com a sustentabilidade empresarial

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000 GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL Modelo da Série NBR ISO 9000 Modelo da Série NBR ISO 9000 A Garantia da Qualidade requer uma ação coordenada de todo sistema produtivo da empresa, do fornecedor de insumos de

Leia mais

Avaliação do Ciclo de Vida do Produto - ACV -

Avaliação do Ciclo de Vida do Produto - ACV - 1er. Taller Internacional de Gestión de Cadenas Productivas y de Suministros 1ra. Convención Internacional lde la Ciencia i y la Técnica de la Industria, CUBAINDUSTRIAS 2014 Avaliação do Ciclo de Vida

Leia mais

FACEMA SUSTENTÁVEL: Incorporação de educação ambiental na IES: Pedro Augusto da Silva Soares

FACEMA SUSTENTÁVEL: Incorporação de educação ambiental na IES: Pedro Augusto da Silva Soares FACEMA SUSTENTÁVEL: Incorporação de educação ambiental na IES: Pedro Augusto da Silva Soares Faculdade de ciências e tecnologia do maranhão-facema Caxias/MA pedroftb@hotmail.com.br/coor.educacaoambiental@facema.edu.br

Leia mais

GESTÃO E GERENCIAMENTO AMBIENTAL ESTRATÉGIAS DE GESTÃO AMBIENTAL

GESTÃO E GERENCIAMENTO AMBIENTAL ESTRATÉGIAS DE GESTÃO AMBIENTAL GESTÃO E GERENCIAMENTO AMBIENTAL GESTÃO AMBIENTAL: Planejamento. GERENCIAMENTO AMBIENTAL: Execução e Controle. GESTÃO ETAPAS: 1. Definição dos Objetivos do Planejamento = metas. 2. Inventário/ Banco de

Leia mais

CAVACO S. www.cavacos.com RESPEITANDO A NATUREZA. Combustível de Biomassa

CAVACO S. www.cavacos.com RESPEITANDO A NATUREZA. Combustível de Biomassa CAVACO S Combustível de Biomassa RESPEITANDO A NATUREZA www.cavacos.com EM 2014 OS NOSSOS SONHOS SÃO AINDA MAIORES. APRESENTAMOS AOS NOSSOS CLIENTES E PARCEIROS UMA NOVA CAVACO S, MUITO MAIS MODERNA, COM

Leia mais

PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA

PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual Diadema Prêmio Amigo do Meio Ambiente 2013 PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual de Diadema Responsáveis: João Paulo

Leia mais

Gestão Ambiental. Aula 5 Prof. Pablo Bosco

Gestão Ambiental. Aula 5 Prof. Pablo Bosco Gestão Ambiental Aula 5 Prof. Pablo Bosco Proposito da aula ISO 14001 2 ISO 14001 O que é a ISO 14001? A ISO 14001 é uma Norma pertencente a família das ISO 14000 que trata de Sistema de Gestão Ambiental

Leia mais

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental.

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. AUDITORIA AMBIENTAL A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. O SGA depende da auditoria para poder evoluir na perspectiva de melhoria contínua. Ao se implementar um

Leia mais

01/12/2012 MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO

01/12/2012 MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO TAREFAS ESTRUTURA PESSOAS AMBIENTE TECNOLOGIA ÊNFASE NAS TAREFAS Novos mercados e novos conhecimentos ÊNFASE

Leia mais

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE CONTEXTO DO PROGRAMA O Texbrasil, Programa de Exportação da Indústria da Moda Brasileira, foi criado em 2000 pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção)

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Gestão Ambiental e Gerenciamento de Riscos

Gestão Ambiental e Gerenciamento de Riscos CONCURSO PETROBRAS TÉCNICO(A) AMBIENTAL JÚNIOR Gestão Ambiental e Gerenciamento de Riscos Questões Resolvidas QUESTÕES RETIRADAS DE PROVAS DA BANCA CESGRANRIO DRAFT Produzido por Exatas Concursos www.exatas.com.br

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Gestão Estratégica e Qualidade DISCIPLINA: Estratégia Empresarial

AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Gestão Estratégica e Qualidade DISCIPLINA: Estratégia Empresarial AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Gestão Estratégica e Qualidade DISCIPLINA: Estratégia Empresarial ALUNO(A): MATRÍCULA: NÚCLEO REGIONAL: DATA: / / QUESTÃO 1: Que escola de pensamento reúne aspectos

Leia mais

ECONOMIA VERDE A Nova Economia Desafios e Oportunidades FACULDADE FLAMINGO

ECONOMIA VERDE A Nova Economia Desafios e Oportunidades FACULDADE FLAMINGO ECONOMIA VERDE A Nova Economia Desafios e Oportunidades FACULDADE FLAMINGO O mundo dá sinais de exaustão Mudanças Climáticas Alterações ambientais Paradoxo do consumo: Obesidade x Desnutrição Concentração

Leia mais

Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental

Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental A Nestlé, na qualidade de Companhia líder em Nutrição, Saúde e Bem-Estar, assume o seu objectivo

Leia mais

Ideal Qualificação Profissional

Ideal Qualificação Profissional 2 0 1 1 Finalista Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Vencedora Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Finalista Nacional Categoria Serviços de Educação Apresentação O desenvolvimento

Leia mais

Os sistemas de despoeiramento, presentes em todas as usinas do Grupo Gerdau, captam e filtram gases e partículas sólidas gerados na produção

Os sistemas de despoeiramento, presentes em todas as usinas do Grupo Gerdau, captam e filtram gases e partículas sólidas gerados na produção Os sistemas de despoeiramento, presentes em todas as usinas do Grupo Gerdau, captam e filtram gases e partículas sólidas gerados na produção siderúrgica. Ontário Canadá GESTÃO AMBIENTAL Sistema de gestão

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental

Sistema de Gestão Ambiental Sistema de Gestão Ambiental Universidade Federal do Espírito Santo UFES Centro Tecnológico Curso de Especialização em Gestão Ambiental Professora Flavia Nogueira Zanoni MSc em Controle de Poluição Ambiental

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto. Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo.

Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto. Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo. Entraves à consolidação do Brasil na produção de energias limpas e renováveis Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 ATENÇÃO: ANTES DE ASSINAR ESTA CARTA, LEIA O CONTEÚDO ATÉ O FINAL E CLIQUE NO LINK. FÓRUM DE AÇÃO EMPRESARIAL PELO CLIMA CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 O desafio da mudança do clima

Leia mais

Ferramentas de Análise: abordagens iniciais. Gestão Ambiental

Ferramentas de Análise: abordagens iniciais. Gestão Ambiental Ferramentas de Análise: abordagens iniciais Gestão Ambiental Gestão Ambiental: por onde começar? NORTH (1992) recomenda as seguintes abordagens: Verificar o Posicionamento da empresa em relação ao desafio

Leia mais

A LOGÍSTICA REVERSA DENTRO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Cristiane Tomaz

A LOGÍSTICA REVERSA DENTRO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Cristiane Tomaz A LOGÍSTICA REVERSA DENTRO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Cristiane Tomaz A logística reversa é importante instrumento de desenvolvimento econômico e social previsto na Política Nacional de Resíduos

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE 118 IABAS Relatório de Gestão Rio de Janeiro 2010/2011/2012 Programa de Sustentabilidade nas Unidades de Saúde O Programa de Sustentabilidade promove

Leia mais

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012 CONTEXTO O setor de florestas plantadas no Brasil éum dos mais competitivos a nível mundial e vem desempenhando um importante papel no cenário socioeconômico do País, contribuindo com a produção de bens

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capítulo 7 Política Ambiental Pelotas, 2010 7.1 Introdução A política ambiental

Leia mais

Certificação. Segurança e Saúde no Trabalho. Soluções para a Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho

Certificação. Segurança e Saúde no Trabalho. Soluções para a Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho Qualidade Meio Ambiente Segurança Responsabilidade Social Certificação Segurança e Saúde no Trabalho Soluções para a Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho Por que implantar e certificar OSHAS 18001?

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Produção e consumo sustentáveis

Produção e consumo sustentáveis Produção e consumo sustentáveis Fernanda Capdeville Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis DPCS Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental - SAIC 14 Plenária do Fórum Governamental

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Vitor Seravalli Diretoria Responsabilidade Social do CIESP Sorocaba 26 de Maio de 2009 Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é uma forma de conduzir

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO PROGRAMAÇÃO DO EVENTO Dia 08/08 // 09h00 12h00 PLENÁRIA Nova economia: includente, verde e responsável Nesta plenária faremos uma ampla abordagem dos temas que serão discutidos ao longo de toda a conferência.

Leia mais

Princípios e Critérios para Biocombustíveis Sustentáveis. Eduardo Trevisan Gonçalves Imaflora

Princípios e Critérios para Biocombustíveis Sustentáveis. Eduardo Trevisan Gonçalves Imaflora Princípios e Critérios para Biocombustíveis Sustentáveis Eduardo Trevisan Gonçalves Imaflora IMAFLORA O IMAFLORA - Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola, é uma entidade não governamental,

Leia mais

Política de Responsabilidade Corporativa. Março 2013

Política de Responsabilidade Corporativa. Março 2013 Política de Responsabilidade Corporativa Março 2013 Ao serviço do cliente Dedicamos os nossos esforços a conhecer e satisfazer as necessidades dos nossos clientes. Queremos ter a capacidade de dar uma

Leia mais

Tecnologia e Sustentabilidade

Tecnologia e Sustentabilidade Painel 2 Tecnologia e Sustentabilidade Robério Fernandes Alves de Oliveira 1 Painel 2 Tecnologia e Sustentabilidade As dimensões da sustentabilidade Econômica Social AMBIENTAL 2 Painel 2 Tecnologia e Sustentabilidade

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

A POLÍTICA AMBIENTAL NAS EMPRESAS

A POLÍTICA AMBIENTAL NAS EMPRESAS SEMANA AMBIENTAL NA BRASIMET 2006 CIDADANIA E EDUCAÇÃO PARA UM PLANETA MELHOR A POLÍTICA AMBIENTAL NAS EMPRESAS A atual conjuntura econômica e os novos cenários sócio-ambientais nacionais e internacionais

Leia mais

Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais. Exemplo 1

Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais. Exemplo 1 Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais Exemplo 1 Política de compra responsável produtos florestais Esta organização tem compromisso com a compra responsável de produtos florestais.

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL. Profª: Cristiane M. Zanini

GESTÃO AMBIENTAL. Profª: Cristiane M. Zanini GESTÃO AMBIENTAL Profª: Cristiane M. Zanini Afinal, O que é Gestão Ambiental? A novíssima área de conhecimento e trabalho intitulada "Gestão Ambiental" vem causando muita confusão entre os especialistas

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Critérios de Sustentabilidade Ambiental de Produtos. Luciana Betiol FGVCes Centro de Estudos em Sustentabilidade Outubro/2007

Critérios de Sustentabilidade Ambiental de Produtos. Luciana Betiol FGVCes Centro de Estudos em Sustentabilidade Outubro/2007 Critérios de Sustentabilidade Ambiental de Produtos Luciana Betiol FGVCes Centro de Estudos em Sustentabilidade Outubro/2007 Agenda Origem do estudo de Critérios de Sustentabilidade Ambiental de Produtos

Leia mais

Política de Sustentabilidade

Política de Sustentabilidade Política de Sustentabilidade Síntese O Compromisso ALIANSCE para a Sustentabilidade demonstra o nosso pacto com a ética nos negócios, o desenvolvimento das comunidades do entorno de nossos empreendimentos,

Leia mais

Certificação ambiental a) Sistema de Gestão Ambiental

Certificação ambiental a) Sistema de Gestão Ambiental Certificação ambiental A certificação dos sistemas de gestão atesta a conformidade do modelo de gestão de fabricantes e prestadores de serviço em relação a requisitos normativos. Os sistemas clássicos

Leia mais

PRÊMIO STAND SUSTENTÁVEL ABF FRANCHISING EXPO 2012

PRÊMIO STAND SUSTENTÁVEL ABF FRANCHISING EXPO 2012 PRÊMIO STAND SUSTENTÁVEL ABF FRANCHISING EXPO 2012 1. APRESENTAÇÃO Com o objetivo de disseminar práticas de responsabilidade socioambiental entre as empresas do sistema de franchising, a Associação Brasileira

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo Conteúdo O Instituto Ethos Organização sem fins lucrativos fundada em 1998 por um grupo de empresários, que tem a missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente

Leia mais

Questionário de Levantamento de Informações

Questionário de Levantamento de Informações Questionário de Levantamento de Informações Critérios para Inclusão de Empresas no Fundo Ethical 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos se observou um aumento significativo da preocupação das empresas com questões

Leia mais

A Sustentabilidade e as Empresas. Conceito Básico de. Sustentabilidade Exemplificação. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social.

A Sustentabilidade e as Empresas. Conceito Básico de. Sustentabilidade Exemplificação. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Aula 2 A Sustentabilidade e as Empresas Prof. Esp. Felipe Luiz Conceito Básico de Contextualização Sustentabilidade Exemplificação Responsabilidade Social Cidadania

Leia mais

Café com Responsabilidade. Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro. Vitor Seravalli

Café com Responsabilidade. Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro. Vitor Seravalli Café com Responsabilidade Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro Vitor Seravalli Manaus, 11 de Abril de 2012 Desafios que o Mundo Enfrenta Hoje Crescimento Populacional Desafios que o Mundo

Leia mais

"Água e os Desafios do. Setor Produtivo" EMPRESAS QUE DÃO ATENÇÃO AO VERDE DIFICILMENTE ENTRAM NO VERMELHO.

Água e os Desafios do. Setor Produtivo EMPRESAS QUE DÃO ATENÇÃO AO VERDE DIFICILMENTE ENTRAM NO VERMELHO. "Água e os Desafios do Setor Produtivo" EMPRESAS QUE DÃO ATENÇÃO AO VERDE DIFICILMENTE ENTRAM NO VERMELHO. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E O PAPEL DE CADA UM É o desenvolvimento que atende às necessidades

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO Política de SEGURANÇA Política de SEGURANÇA A visão do Grupo Volvo é tornar-se líder

Leia mais

Estratégia e Desenvolvimento Sustentável. Responsabilidade e Índices de Sustentabilidade Empresarial. Aula 6

Estratégia e Desenvolvimento Sustentável. Responsabilidade e Índices de Sustentabilidade Empresarial. Aula 6 Estratégia e Desenvolvimento Sustentável Aula 6 Prof. Marcos Rogério Maioli rogeriomaioli@grupouninter.com.br Investimentos com Responsabilidade e Índices de Sustentabilidade Empresarial MBA em Planejamento

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS

DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS CONTEÚDO CRITÉRIO I - POLÍTICA... 2 INDICADOR 1: COMPROMISSO, ABRANGÊNCIA E DIVULGAÇÃO... 2 CRITÉRIO II GESTÃO... 3 INDICADOR 2: RESPONSABILIDADES... 3 INDICADOR 3: PLANEJAMENTO/GESTÃO

Leia mais

Curso Agenda 21. Resumo da Agenda 21. Seção I - DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS

Curso Agenda 21. Resumo da Agenda 21. Seção I - DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS Resumo da Agenda 21 CAPÍTULO 1 - Preâmbulo Seção I - DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS CAPÍTULO 2 - Cooperação internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento e políticas

Leia mais