A IMPORTÂNCIA DE FATORES CONTEXTUAIS NA ADOÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ECOINOVAÇÃO NA INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA
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- Júlia Barreto Ferrão
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1 A IMPORTÂNCIA DE FATORES CONTEXTUAIS NA ADOÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ECOINOVAÇÃO NA INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA MARLETE BEATRIZ MAÇANEIRO Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO e Universidade Positivo marlete.beatriz@yahoo.com.br SIEGLINDE KINDL DA CUNHA Universidade Positivo skcunha21@gmail.com JOÃO CARLOS DA CUNHA Universidade Positivo jccunha@up.com.br MARCOS ROBERTO KUHL Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO marcosrobertokuhl@yahoo.com.br
2 1 A IMPORTÂNCIA DE FATORES CONTEXTUAIS NA ADOÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ECOINOVAÇÃO NA INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA RESUMO: Este estudo tem como objetivo analisar a importância de fatores contextuais, internos e externos às organizações, como condutores de estratégias de ecoinovação em indústrias de produtos químicos, atuantes no território brasileiro. A pesquisa tem uma abordagem quantitativa, por meio de levantamento de corte transversal, realizada junto a 124 empresas do setor de fabricação de produtos químicos, de todos os portes e de todas as regiões do Brasil. A análise dos dados foi embasada, principalmente, em análise da confiabilidade das escalas pelo Alfa de Cronbach, análise descritiva das medidas de tendência central (média), de dispersão (desvio-padrão) e de forma (assimetria e curtose). Os principais resultados indicam que o foco atual das empresas está mais para os clientes/consumidores do que para a regulamentação ambiental, diferentemente do encontrado em estudos anteriores. Além disso, houve maior apoio das lideranças para com as questões ambientais, o que indica certa mudança para uma gestão proativa das empresas em ecoinovação, sugerindo que elas estão adotando posturas mais estratégicas que anteriormente, focando seus esforços no atendimento aos stakeholders mais exigentes. PALAVRAS-CHAVE: Estratégias de ecoinovação. Fatores contextuais. Indústria química. THE IMPORTANCE OF CONTEXTUAL FACTORS IN ADOPTING OF ECO- INNOVATION STRATEGIES IN THE BRAZILIAN CHEMICAL INDUSTRY ABSTRACT: This study aims to describe the importance of contextual factors, internal and external organizations such as drivers of eco-innovation strategies in chemical products industries active in the Brazilian territory. The research has a quantitative approach, using cross-sectional survey, conducted among 124 companies in the manufacture of chemicals, of all sizes and from all regions of Brazil. Data analysis was based mainly on analysis of the reliability of scales by Cronbach's alpha, descriptive analysis of measures of central tendency (mean), dispersion (standard deviation) and shape (skewness and kurtosis). The main results indicate that the current focus of the company is more to customers/consumers than to environmental regulations, in contrast to previously published studies. In addition, there was a greater leadership support for environmental issues, which indicates some shift to a proactive management of eco-innovation in enterprises, suggesting that they are adopting more strategic postures that previously, focusing their efforts on meeting the most demanding stakeholders. KEY WORDS: Eco-innovation strategies. Contextual factors. Chemical industry.
3 2 1 INTRODUÇÃO A busca da sustentabilidade está começando a transformar o cenário competitivo, obrigando as empresas a transpor o patamar de poluidoras para uma organização ambientalmente correta. Mas, para isso, é necessário que elas se posicionem em seu contexto de inserção de forma mais inovadora, o que, segundo Nidumolu, Prahalad e Rangaswami (2009), não é um processo fácil. No nível de desenvolvimento e concorrência atual, é necessário que as empresas que querem ser inovadoras estejam atentas às oportunidades e também gerem novos nichos de negócios. Essa percepção do contexto de inserção é necessária para atender às demandas da sociedade e do mercado em que as organizações estão atuando. Nesse sentido, as empresas precisam reagir aos incentivos e pressões do mercado consumidor, com competências em pesquisa e produção, para atender não só a essas demandas, mas principalmente aquelas das instituições de regulamentação. As pressões contextuais, tais como exigências de consumidores conscientes, os relacionamentos com fornecedores, clientes industriais e públicos, ONGs, associações e com a imprensa (mídia de um modo geral) também impactam sobremaneira a forma como essas organizações se desenvolvem e atuam nas questões ambientais. No entanto, para que haja soluções mais definitivas aos problemas ecológicos, são necessárias ações mais amplas no sentido de se considerar as questões ambientais em todo o processo de produção. Não apenas isso, mas também ações que envolvam os fatores de consumo do produto/serviço e a reutilização de rejeitos. É nesse sentido que as ecoinovações podem ser consideradas, como ações antecipadas aos problemas ambientais, que de forma preventiva irão agir em toda a cadeia do processo de produção. Nill e Kemp (2009) ressaltam que não são suficientes ecoinovações incrementais para alcançar as metas necessárias de sustentabilidade ambiental, tais como as alterações climáticas. Mas sim, são necessárias mudanças tecnológicas radicais ou mesmo de sistemas de inovação, ao longo do tempo, para vencer esse desafio. Nesse âmbito, cabe destacar a importância de analisar os fatores que compõem os condutores da gestão da ecoinovação nas organizações, no sentido de verificar o quanto esses condutores são relevantes na forma de as empresas definirem suas estratégias. Sendo assim, este estudo tem como objetivo geral analisar a importância de fatores contextuais, internos e externos às organizações, como condutores de estratégias de ecoinovação em indústrias de produtos químicos, atuantes no território brasileiro. Este artigo faz parte de um estudo maior, que buscou analisar vários aspectos da relação entre fatores contextuais e a adoção de estratégias de ecoinovação. A opção por realizar este estudo em empresas do setor de fabricação de produtos químicos se justifica pelas atividades desse setor, que são consideradas de alto potencial de poluição e utilizadoras de recursos naturais, conforme consta na Lei brasileira que aprovou a Política Nacional do Meio Ambiente (BRASIL, 1981). Além disso, o setor se mostra inovador, conforme dados apresentados pela Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica PINTEC , em que 60% das indústrias brasileiras analisadas do setor de produtos químicos implementaram inovações de produto e/ou processo e 22% mencionaram ter implementado inovações organizacionais e/ou de marketing (IBGE, 2011b). Esses aspectos fazem com que este setor seja um importante objeto de estudo, além da sua relevância para o desenvolvimento do país. Segundo dados do IBGE (2011a), a fabricação de produtos químicos é uma das atividades com maior participação entre as indústrias brasileiras, com 6,7% do total. Está entre [...] os cinco segmentos industriais de maior participação do valor adicionado na indústria nacional [...] [representando] cerca de 48,5% do valor adicionado da indústria brasileira. (IBGE, 2011a, p. 7). Em 2012, teve uma participação no PIB total brasileiro de
4 3 2,8% e de 10,5% no PIB industrial. Possuía em 2011 um faturamento líquido de 166 bilhões, estando em 6º lugar a nível mundial, atrás apenas da China, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Coreia. (ABIQUIM, 2013) 2 REVISÃO DA LITERATURA Este estudo tem base e elementos interpretativos na Teoria Econômica Evolucionista, centrada em inovações consideradas sob restrição ambiental, denominadas de ecoinovações. A abordagem da ecoinovação analisa as tendências e dinâmicas na ecologização das estratégias de negócios, mercados, tecnologias, ciências e sistemas de inovação. Andersen (2010, p. 3) argumenta que o conceito de ecoinovação pode ser mais bem compreendido a partir da teoria econômica evolucionária, até então muito pouco aplicada na área ambiental. Portanto, é nesse contexto que este estudo insere as ecoinovações, de conceito relativamente novo, oriundo das recentes discussões e preocupações com os impactos ambientais. A ecoinovação é definida como: [...] a criação de novos e competitivos esforços de produtos, processos, sistemas, serviços e procedimentos concebidos para satisfazer as necessidades humanas e proporcionar melhor qualidade de vida para todos, com utilização mínima do ciclo de vida de recursos naturais [...] e liberação mínima de substâncias tóxicas. (REID; MIEDZINSKI, 2008, p. 2) De acordo com Foxon e Andersen (2009), é a inovação que é capaz de atrair rendas verdes no mercado, reduzindo os impactos ambientais líquidos, enquanto cria valor para as organizações. Kanerva, Arundel e Kemp (2009, p. 7) ressaltam que as ecoinovações são oriundas de todo investimento que uma organização faz que inclua uma escolha (intencional ou não) entre as tecnologias mais ou menos benéficas para o ambiente. Neste estudo, o conceito de ecoinovação é entendido na perspectiva da teoria evolucionista, como uma inovação que consiste em mudanças radicais ou incrementais no desempenho ambiental de uma organização, em um processo sistêmico e inter-relacionado entre diferentes stakeholders. Nesse contexto, entende-se por ecoinovação aquelas inovações que reduzem os impactos ambientais de produtos, serviços e processos organizacionais, sejam eles criados especificamente com apelo ambiental ou resultantes de outras atividades, tais como a redução de custos. As ecoinovações podem ser caracterizadas como novidades (melhorias incrementais ou radicais) para a empresa e/ou para o mercado e/ou para o mundo. Desses conceitos emerge a necessidade premente de as organizações gerirem seus produtos e processos para uso seguro e eficiente dos recursos naturais, no sentido da redução de impactos e custos. A preocupação maior das empresas está na sua competitividade, pois está inserida em um contexto em que seus stakeholders são mais exigentes por produtos e processos ambientalmente corretos. Nesse sentido, Hart e Dowell (2011, p. 1468) afirmam que, a partir das recentes investigações na área ambiental, [...] a pesquisa começa a responder à pergunta de por que algumas empresas tomam posturas ambientais mais proativas do que outras. No entanto, ainda são necessárias pesquisas que tratem tanto dos fatores externos, como dos internos que conduzem à realização de ações ambientalmente favoráveis. Apesar de uma demanda social clara para ecoinovação, as capacidades de gestão e estruturas organizacionais de uma empresa podem ser inadequadas para materializar as oportunidades existentes e podem até mesmo prejudicar o desenvolvimento e/ou adoção de ecoinovações. Portanto, a identificação de atributos internos da empresa e como eles influenciam a inovação são a chave para promover a ecoinovação nas empresas. (DEL RÍO et al., 2011, p. 1)
5 Além dos fatores internos, os externos também são cruciais para que a organização possa gerir seus recursos naturais. A literatura traz vários desses fatores que podem afetar a formulação e o tipo de estratégia tomada pelas organizações. Os mais citados pelos autores, e que foram adotados para as análises deste estudo, são: entre os externos, a regulamentação ambiental, o uso de incentivo ambiental e à inovação e os efeitos de reputação; e os internos dizem respeito ao apoio da alta administração, às competências tecnológicas e ao grau de formalização da gestão ambiental na estrutura corporativa. No campo da inovação, as regulamentações governamentais são formuladas mais em termos de incentivos, do que em torno de sanções como é o caso da área ambiental. Kanerva, Arundel e Kemp (2009) destacam que os regulamentos de comando e controle, de incentivos e subsídios têm uma influência significativa sobre a ecoinovação. No entanto, há um debate em curso sobre se uma regulamentação rigorosa com base em limites funciona melhor do que os incentivos econômicos para melhorar o estado do ambiente, sem desencorajar a inovação. As demandas da sociedade e da regulamentação por empresas ambientalmente corretas é o que Miles e Covin (2000) definiram como vantagem reputacional, que se traduz nas percepções dos stakeholders mais relevantes, tanto internos quanto externos à empresa. A vantagem reputacional, como uma função de credibilidade, confiança, responsabilidade e probidade, é aumentada através de desempenho ambiental superior. (MILES; COVIN, 2000, p. 300). A situação econômica força corporações a melhorar o seu desempenho financeiro, mas exige a obediência de regulamentos nos vários mercados em que atuam. Ao mesmo tempo, os consumidores são exigentes com produtos e serviços de melhor qualidade e consistentes com os valores sociais e ambientais. Os financiadores estão muito mais interessados na reputação global da corporação para criar alianças ou prover recursos financeiros. Isso faz com que haja uma exigência simultânea de melhor desempenho financeiro e ambiental, forçando as empresas a buscar modos inovadores para aumentar a sua vantagem reputacional e, consequentemente, competitiva. Para tanto, as empresas precisam atender a fatores organizacionais internos, os quais incidem sobre suas estratégias de ecoinovação. O estudo de Delgado-Ceballos et al. (2012, p. 281) [...] analisa a influência das barreiras internas sobre a relação entre a capacidade organizacional de integração dos stakeholders e as estratégias ambientais proativas. Os resultados mostraram que essa integração influencia positivamente o desenvolvimento de estratégias ambientais proativas, a partir do momento que os gestores levam em consideração barreiras internas para o desenvolvimento de tais estratégias. Também o desenvolvimento interno de inovações, por meio de competência tecnológica, é um fator preponderante no âmbito dos negócios. Essa geração de inovações deve se dar de forma continuada por parte da organização, contribuindo não só para a sua competitividade, mas também tendo impacto expressivo nas ações estratégicas ambientais. Lustosa (1999, p. 1179) ressalta que [...] a capacidade das firmas de adotarem e gerarem inovações tecnológicas ambientais (environmental-friendly technologies) é determinante para que se tenha processos produtivos e produtos menos agressivos ao meio ambiente. De acordo com Ashford (2000), o fator capacidade ou competência tecnológica pode ser aumentado por meio dos seguintes aspectos: a) pelo aumento do conhecimento ou informações sobre oportunidades inerentes à questão ambiental, por meio de análises formais de opções tecnológicas e através da transferência informal de conhecimentos de fornecedores, clientes, associações comerciais, sindicatos, trabalhadores e outras empresas, dentre outras fontes; b) melhoria da base de competências da empresa através da educação e formação dos seus operadores, trabalhadores e gestores; c) influência da capacidade de inovação inerente à empresa, determinada pela maturidade e flexibilidade tecnológica de produtos ou linha de produção; 4
6 5 d) pela flexibilidade pessoal dos administradores e organizacional. Esses fatores impactantes, da maneira como são geridos, podem proporcionar às organizações o desenvolvimento de ecoinovações, no sentido de atenderem à demanda crescente por produtos ambientalmente corretos. Especificamente no caso da indústria química, é um dos setores que sempre foi alvo de críticas com relação à degradação ambiental e, consequentemente, é um dos mais estudados nesse sentido. No Brasil, diversos autores tem buscado verificar aspectos de gestão dessas empresas, no sentido de propor soluções que auxiliem em seus processos, visando a diminuição de riscos ambientais, assim como a sua competitividade. Alguns exemplos recentes são o estudo de Shibao et al. (2013, p. 1), que procurou verificar se [...] as empresas com perfil voltado ao meio ambiente (reativo ou proativo) apresentam vantagem de desempenho ambiental, econômico e operacional [...]. Objetivou analisar como se processam [...] as relações entre as dimensões da gestão da cadeia de suprimentos verde, o perfil ecológico e o desempenho das empresas do ramo químico brasileiro. Foram analisadas respostas de 160 empresas do setor e, dentre os principais resultados, foi possível confirmar que existe relação positiva entre as empresas que possuem adequada gestão da cadeia de suprimentos verde e o seu desempenho (ambiental, econômico e operacional), bem como com o seu perfil verde. No entanto, foi rejeitada a hipótese de que as empresas com perfil verde em questões ambientais teriam um desempenho melhor nas questões ambiental, econômica e operacional. Com isso, os autores concluem [...] que as empresas do ramo químico devem gerenciar a cadeia de suprimentos verde (ou ecológica) para além dos benefícios econômicos. As questões sociais e ambientais devem fazer parte de suas preocupações. (SHIBAO et al., 2013, p. 13) Também pesquisando o segmento da indústria química de resina termoplástica, Dias et al. (2012, p. 57) analisaram as priorizações dessa indústria dentre os indicadores de sustentabilidade, [...]visando avaliar as dimensões econômica, social e ambiental da sustentabilidade e sua interação com o mercado internacional [...]. Esses autores pesquisaram oito empresas, por meio de análise de conteúdo em dados secundários nos websites e nos relatórios de sustentabilidade. Como principais resultados, foi possível verificar que as empresas tinham grande diversidade de indicadores, dificultando a comparação entre eles, mas foi possível verificar a presença de indicadores que envolvem as três dimensões da sustentabilidade. Por outro lado, também constataram a existência de atividades um alto nível de internacionalização na maioria das empresas, mas não foi possível relacionar ao posicionamento sustentável. Lopes (2011) também analisou a indústria química por meio de um estudo de caso na Basf, com o objetivo de identificar a estratégia de gestão ambiental corporativa adotada pela empresa, bem como conhecer os elementos de sua conduta ambiental. O autor destacou alguns programas elaborados pela empresa em relação às questões ambientais e identificou o envolvimento da alta direção nos assuntos de sustentabilidade e ecoeficiência. Além disso, a empresa foi enquadrada no estudo como defensora de portfólio, por responder às regulamentações ambientais de forma proativa, identificando oportunidades e promovendo programas de sensibilização, bem como por possuir uma política ambiental explícita. Outro estudo da indústria química foi o de Menezes et al. (2011, p. 90), em que objetivou [...] analisar o gerenciamento de práticas de inovação orientadas para a sustentabilidade [...]. Os autores realizaram um estudo de múltiplos casos em quatro empresas do setor, por meio de entrevistas semiestruturadas com diretores de P&D, sendo os dados analisados de forma descritiva pela técnica de análise de conteúdo. Dentre os principais resultados, os autores apontam que as empresas investem na ecoeficiência de sua produção, agregando valor aos produtos, além de viabilizar parcerias para geração de tecnologia e produtos com apelo socioecológico. Também a conscientização das lideranças para a
7 6 importância da sustentabilidade foi apontada, mas salientam que as empresas pouco exploram a estratégia de ampliação do sistema de produto-serviço (Product-Service System PSS). Portanto, com base no referencial aqui apresentado, ficou clara a necessidade de um posicionamento proativo das empresas nos processos produtivos. Isso para que as mudanças ocorram de forma a se tornarem oportunidades às organizações, e não como custo ou ameaça, sendo a ecoinovação vista como aliada no desenvolvimento de tecnologias preventivas e adequadas à sustentabilidade. 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A pesquisa é embasada na abordagem quantitativa, utilizando-se a estratégia de levantamento de corte transversal (survey cross-sectional), sendo realizada junto a 124 empresas do setor de fabricação de produtos químicos, de todos os portes e de todas as regiões do Brasil. Os dados foram coletados no período de abril a junho de 2014, por meio de questionário computadorizado, enviado pelo sistema Qualtrics. Foi adotado o instrumento do estudo de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013), com adaptações e modificações de escala. Em todas as questões foi utilizada escala Likert com 5 pontos. Com base nessas modificações, foi realizada nova validação pelo método dos especialistas, por três professores doutores da área de inovação e tecnologia. Também foi realizado pré-teste, com dois gerentes industriais responsáveis pela área de gestão ambiental, resultando em alguns aprimoramentos. Análises estatísticas da confiabilidade das escalas serão apresentadas no próximo tópico. Os respondentes convidados a participar do estudo foram, preferencialmente, os responsáveis pela área/setor/divisão de gestão ambiental ou similar, entre os cargos de gerência, direção ou os proprietários das empresas. A amostragem da pesquisa foi definida como não probabilística (não aleatória), em que a probabilidade de os elementos de uma população serem escolhidos não é a mesma. Portanto, a amostra foi definida por adesão, em que determinadas pessoas foram convidadas a responder ao questionário, mas poderiam decidir se iriam participar ou não da pesquisa (COOPER; SCHINDLER, 2011). A análise dos dados foi embasada na estatística descritiva realizada por meio da utilização do pacote estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), assim como do software Excel, da Microsoft. Em resumo, foram realizados testes específicos para cada tipo de análise, tais como: análises gráficas, análise de valores faltantes, análise da confiabilidade das escalas pelo Alfa de Cronbach, análise descritiva das medidas de tendência central (média), de dispersão (desvio-padrão) e de forma (assimetria e curtose). Essas análises ocorreram a partir dos construtos apresentados no estudo de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013), com adaptações, quais sejam: 1) regulamentação ambiental; 2) uso de incentivo ambiental e à inovação; 3) efeitos de reputação; 4) apoio da alta administração; 5) competência tecnológica; e 6) formalização ambiental. As variáveis desses construtos serão apresentadas na seção da análise descritiva, adiante. 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Inicialmente, esta seção apresenta a análise da validação e limpeza dos dados e a verificação da confiabilidade das escalas. Em segundo momento, será apresentada a análise descritiva das variáveis dos construtos e depois a análise geral das médias dos construtos. 4.1 ANÁLISES DOS DADOS DA AMOSTRA A população utilizada para envio do instrumento de coleta de dados foi constituída de empresas de todo território brasileiro, das quais se obteve acesso aos dados de
8 7 e telefone. Foi verificado que dessa população de empresas, 144 acessaram a página do sistema Qualtrics para responder ao questionário, no entanto, somente 127 delas efetivamente concluíram todos os blocos do instrumento, inclusive com os dados de identificação dessas empresas. As outras 17 empresas iniciaram o preenchimento do questionário e não concluíram, sendo estas descartadas da análise. Quanto a valores faltantes no interior das questões, não foram detectados, já que o sistema utilizado (Qualtrics ) permite que se bloqueie a possibilidade de o respondente deixar de marcar as opções de respostas. Antes da execução da análise dos dados, foi realizada a validação e limpeza dos dados, pela análise de cada variável, por meio do gráfico Boxplot, e foram detectados três outliers entre as respostas, os quais foram excluídos das análises. Portanto, a quantidade final da amostra foi de 124 empresas. Quanto a essa amostra em termos de normalidade dos dados, podem-se utilizar os parâmetros de Cooper e Schindler (2011, p. 485), que mencionam que, Quando o tamanho da amostra se aproxima de 120, o desvio padrão amostral passa a ser uma estimativa muito boa do desvio padrão da população (σ); além de 120, as distribuições t e Z são literalmente idênticas. Além dessa análise, foi realizada a verificação da confiabilidade das escalas, que mede a extensão pela qual uma escala produz resultados consistentes quando são feitas repetidas mensurações da característica. (MALHOTRA, 2006, p. 275). Essa verificação foi realizada pelo indicador de consistência interna Alfa de Cronbach, que indica o grau de correlação média de todos os atributos que compõem as escalas, o quanto estão integrados. Os resultados indicaram que quatro construtos ( efeitos de reputação, apoio da alta administração, competência tecnológica e o de formalização ambiental ) tiveram uma intensidade de associação de nível bom (entre 0,752 e 0,797), conforme os parâmetros apresentados por Hair et al. (2005). O construto da regulamentação ambiental teve uma associação baixa (0,504), no entanto, segundo Hair et al. (2005), construtos com essa associação ainda podem ser considerados. Portanto, esses construtos se mostraram adequados para as dimensões das escalas, sugerindo a sua confiabilidade. No entanto, o construto de uso de incentivo ambiental e à inovação teve um coeficiente substancialmente baixo (0,325), o que indica uma escala não confiável (FIELD, 2009). Esse escore pode ser justificado pela baixa utilização desses tipos de recursos, o que fez com que a frequência maior de respostas ficasse excessivamente no ponto 1 da escala. Isso indica que, em sua maioria, as empresas da amostra não foram contempladas com algum tipo de incentivo governamental ou de organismos internacionais para ações ambientais e/ou inovativas. Sendo assim, o construto de uso de incentivo ambiental e à inovação foi retirado das análises deste estudo. 4.2 ANÁLISE DESCRITIVA DAS VARIÁVEIS DOS CONSTRUTOS Foram realizadas análises descritivas dos construtos, que dizem respeito à apresentação das medidas de tendência central (média), de dispersão (desvio-padrão) e de forma (assimetria e curtose). A média é a medida mais utilizada de tendência central para dados intervalares ou de razão. As medidas de dispersão [...] descrevem como os valores se agrupam ou se espalham em uma distribuição. (COOPER; SCHINDLER, 2011, p. 441). O desvio-padrão descreve a dispersão da variabilidade dos valores de distribuição, a partir da média e é considerado o índice mais valioso da dispersão. A assimetria mensura o enviesamento da distribuição relativamente à média e a curtose é uma medida do pico (ou do achatamento) de uma distribuição (COOPER; SCHINDLER, 2011; HAIR JR. et al., 2005; MALHOTRA, 2006; MAROCO, 2003). Salienta-se que, inicialmente, serão apresentados os valores das estatísticas descritivas de cada construto e, posteriormente, serão analisadas as médias gerais dos
9 Oportunidade Custo/Ameaça 8 construtos em ordem de importância para as empresas da amostra e em comparação com estudos anteriores. No Quadro 1, são apresentadas as estatísticas de média, desvio-padrão, assimetria e curtose do construto regulamentação ambiental. Esse construto retrata a incidência das normas de comando e controle na definição de estratégias ambientais por parte das empresas, sendo definidas como as ações do governo em relação às questões ambientais, tais como os regulamentos de comando e controle, os incentivos e os subsídios (KANERVA; ARUNDEL; KEMP, 2009; SCHMIDHEINY, 1992). Quadro 1 Média, Desvio-Padrão, Assimetria e Curtose do Construto Regulamentação Ambiental Variável Média Desvio- Assimetria Padrão Curtose A regulamentação influencia na aquisição de tecnologia de Var01 controle da poluição no final do processo produtivo da 3,80 0,836-0,962 0,543 empresa. A regulamentação influencia no aumento de custo por sanções fiscais e/ou administrativas de responsabilidade por danos Var02 ambientais, traduzindo-se em ameaça ao crescimento dos 3,41 0,971-0,206-1,068 negócios da empresa. A regulamentação influencia no desenvolvimento ou aquisição de novos produtos/ processos/tecnologias inovadoras de Var03 prevenção da poluição, envolvendo aprendizagem contínua e 3,83 0,862-0,902 0,382 desenvolvendo capacidades organizacionais. A regulamentação serve como orientação para a empresa Var04 inovar, aprender e mudar suas práticas, sendo que essa pressão é vista como melhoria de produtividade e competitividade. 3,73 0,866-0,522-0,257 Média geral 3,69 Fonte: adaptado de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013), com dados da pesquisa de campo (2014). Neste estudo, as médias de respostas das variáveis também estiveram em níveis relativamente altos na escala, como ocorreu no estudo de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013). Praticamente não há diferença entre as médias da regulamentação vista como ameaça/custo e da visão de oportunidade estratégica, indicando a indiferença das empresas quanto a isso, diferente do mencionado pela teoria (BARBIERI, 2011; BLACKBURN, 2008; DONAIRE, 2007; NIDUMOLU; PRAHALAD; RANGASWAMI, 2009; YOUNG et al., 2009). No caso do desvio-padrão, os valores indicam a concordância entre os respondentes, pois valores menores (<1,0) significam que os respondentes foram coerentes entre si (COOPER; SCHINDLER, 2011; HAIR JR. et al., 2005). Portanto, neste construto os valores do desvio-padrão ficaram todos abaixo de 1,0, indicando coerência entre as respostas. Para a assimetria, pode-se considerar que [...] Quando os valores de assimetria são maiores do que +1 ou menores do que 1, isso indica uma distribuição substancialmente assimétrica. (HAIR JR. et al., 2005, p. 274). Sendo assim, todos os valores apresentados no construto regulamentação ambiental estão com enviesamento negativo ou um pouco assimétricos à esquerda, tendendo à maior distribuição para a extremidade superior da escala. Ou seja, os escores negativos indicam uma concentração de valores no lado direito da escala, com uma cauda para o lado esquerdo (MAROCO, 2003). Na curtose, de acordo com Hair Jr. et al. (2005, p. 274), Uma curva é muito aguda quando a curtose excede +3 e é muito achatada quando ela fica abaixo de 3., sendo que, para uma curva normal, o valor da curtose deve ser zero (MALHOTRA, 2006). No caso dos dados apresentados no Quadro 1, os valores negativos indicam pouca concentração em torno da média, estando mais espalhados (distribuição achatada), mas se encontram em valores
10 9 aceitáveis. Ao contrário, os valores positivos indicam a concentração em torno da média, em formato de pico e uma menor variação dos dados. No Quadro 2, são apresentadas a média, o desvio-padrão, a assimetria e a curtose do construto efeitos de reputação, definido como a influência dos stakeholders mais relevantes nas ações das empresas para o trato das questões ambientais, que incidem na melhoria de sua imagem (CARRILLO-HERMOSILLA; GONZALEZ; KÖNNÖLÄ, 2009; MILES; COVIN, 2000). Quadro 2 Média, Desvio-Padrão, Assimetria e Curtose do Construto Efeitos de Reputação Variável Média Desvio- Assimetria Padrão Curtose A cadeia de abastecimento (fornecedores) influencia nas ações da Var10 empresa para melhoria da imagem frente às questões ambientais. 3,81 0,803-1,164 2,041 Os consumidores finais conscientes, clientes industriais e clientes Var11 públicos (do mercado nacional) influenciam nas ações da empresa 4,10 0,696-1,026 3,121 para melhoria da imagem frente às questões ambientais. As exigências do mercado internacional influenciam nas ações da Var12 empresa para melhoria da imagem frente às questões ambientais. 3,67 1,034-0,689 0,121 Os relacionamentos com ONGs ambientalistas, associações empresariais, mídia ou participação em movimentos que visam à Var13 melhoria do meio ambiente ou ainda a conscientização ambiental 3,44 0,973-0,596-0,003 da sociedade influenciam nas ações da empresa para melhoria da imagem frente às questões ambientais. O desempenho ambiental dos concorrentes influencia nas ações Var14 da empresa para melhoria da imagem frente às questões 3,61 0,943-0,746 0,222 ambientais. Os requisitos dos investidores para manter a rentabilidade Var15 influenciam nas ações da empresa para melhoria da imagem frente 3,61 0,843-0,900 1,109 às questões ambientais. A imagem junto aos colaboradores com maior consciência Var16 ambiental influencia nas ações da empresa para melhoria das 4,06 0,736-1,085 2,676 questões ambientais. Média geral 3,76 Fonte: adaptado de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013), com dados da pesquisa de campo (2014). Neste construto, a maior média está na Var11 (4,10), seguida da Var16 (4,06), sendo que todas as variáveis ficaram com as médias em níveis altos da escala. Tal como no estudo de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013), as empresas desta amostra têm certa preocupação maior com os consumidores e clientes do mercado nacional, assim como com os colaboradores. Mas, não houve grandes diferencas entre as médias neste estudo, como houve naquele. O desvio-padrão deste construto também possui valores pequenos, indicando que os respondentes foram muito coerentes entre si (homogêneos). As variáveis apresentaram uma assimetria negativa, com respostas tendendo a concentrar-se na extremidade superior da escala, sendo que a Var10, a Var11 e a Var16 estão com uma distribuição acima de 1, que Hair Jr. et al. (2005) alertam ser substancialmente assimétrica. Também no caso das curtoses das variáveis Var10, Var11, Var15 e Var16 ficaram com uma distribuição muito aguda, mas ainda nos parâmetros normais, exceto a Var11 que excedeu a +3. No Quadro 3, são apresentadas as estatísticas de média, desvio-padrão, assimetria e curtose do construto apoio da alta administração, definido como a percepção dos gestores de topo para com o meio ambiente, considerado como altamente relevante para os negócios. (MENGUC; AUH; OZANNE, 2010; SOUZA, 2004). Como nos achados de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013), as maiores médias encontram-se nas variáveis Var17 e Var20 (3,81), mas em níveis mais altos do que naquele
11 10 estudo. Ou seja, neste caso não há tanta diferença entre as médias, sugerindo que neste setor as lideranças das empresas consideram o meio ambiente como estratégico. Ainda que apareça em valores um pouco menores as variáveis Var18 e Var19, pode-se considerar que existe nas empresas uma política de recompensa aos empregados e de destinação de recursos organizacionais para iniciativas ambientais. Quadro 3 Média, Desvio-Padrão, Assimetria e Curtose do Construto Apoio da Alta Administração Variável Média Desvio- Assimetria Padrão Curtose As lideranças da organização comunicam que é fundamental Var17 abordar as questões ambientais e iniciam programas e políticas 3,81 0,830-1,200 2,281 ambientais. As lideranças da empresa definem política de recompensa aos Var18 empregados por melhorias ambientais. 3,18 1,036-0,186-0,524 As lideranças da empresa destinam recursos organizacionais para Var19 iniciativas ambientais. 3,44 1,046-0,520-0,462 As lideranças da empresa têm a visão de que o meio ambiente é Var20 altamente estratégico. 3,81 0,940-0,872 0,741 Média geral 3,56 Fonte: adaptado de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013), com dados da pesquisa de campo (2014). No que tange à análise descritiva dos escores, o desvio-padrão encontra-se com valores pequenos, o que permite considerar menor dispersão em torno da média. Para a assimetria, pode-se considerar que todos os valores estão com enviesamento negativo, concentrados à direita da distribuição. Nessa análise também se deve considerar a assimetria da Var17 que se apresenta acima de 1, o que Hair Jr. et al. (2005) alertam indicar uma distribuição substancialmente assimétrica. A curtose possui valores negativos, pouco concentrados em torno da média (com variação mais elevada), e valores positivos, que indicam a concentração em torno da média, em formato de pico e uma menor variação dos dados. No Quadro 4, são apresentadas as estatísticas de média, desvio-padrão, assimetria e curtose do construto competência tecnológica, definido como a propensão às atividades de P&D por parte das empresas, por meio da capacidade de absorção (COHEN; LEVINTHAL, 2012), além de outros fatores que estabelecem as bases para a adoção de uma estratégia ambiental proativa (CARRILLO-HERMOSILLA; GONZALEZ; KÖNNÖLÄ, 2009; MENGUC; AUH; OZANNE, 2010). Quadro 4 Média, Desvio-Padrão, Assimetria e Curtose do Construto Competência Tecnológica Variável Média Desvio- Padrão Assimetria Curtose A empresa foi pioneira a introduzir novas tecnologias e novos Var21 produtos no setor. 3,34 1,242-0,231-1,051 Var22 A empresa possui recursos humanos para desenvolver inovações. 3,58 1,068-0,805-0,055 A empresa possui condições de instalação e adaptação para Var23 adoção de novas tecnologias ambientais. 3,66 0,901-0,631 0,248 A empresa engaja-se em colaboração com outras Var24 instituições/organizações, criando relações e alianças estratégicas. 3,25 1,009-0,280-0,601 Média geral 3,46 Fonte: adaptado de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013), com dados da pesquisa de campo (2014). Diferentemente do estudo de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013), neste todas as variáveis do construto tiveram médias importantes, sugerindo que possuem condições de instalação e adaptação, de recursos humanos e desenvolvem relações e alianças estratégicas
12 11 para o desenvolvimento de ecoinovações. Além disso, as empresas da amostra se consideram as primeiras a introduzir as novas tecnologias e produtos no setor. Na descrição dos dados, percebe-se que o desvio-padrão encontra-se com valores pequenos, indicando uma distribuição normal das variáveis a partir da média. Apresentam uma assimetria negativa, com maior distribuição para a extremidade direita da escala. Os valores negativos da curtose significam que eles estão pouco concentrados em torno da média (espalhados), com variação mais elevada; e, ao contrário, o valor positivo indica a existência de concentração em torno da média (distribuição pontiaguda) e menor variação. No Quadro 5, são apresentadas as estatísticas de média, desvio-padrão, assimetria e curtose do construto formalização ambiental, definido como os fatores relacionados às estruturas organizacionais internas e direcionados à adoção de ecoinovações (DONAIRE, 1996, 2007; CARRILLO-HERMOSILLA; GONZALEZ; KÖNNÖLÄ, 2009; KEMP; ARUNDEL, 1998). Quadro 5 Média, Desvio-Padrão, Assimetria e Curtose do Construto Formalização Ambiental Variável Média Desvio- Assimetria Padrão Curtose Na empresa a política de meio ambiente está claramente Var25 documentada na missão corporativa. 3,65 1,119-0,657-0,282 A empresa possui em sua esfera administrativa cargo/função/setor Var26 específicos para tratar das questões relacionadas ao meio 3,55 1,199-0,505-0,764 ambiente. A empresa comercializa produtos com a marca ecológica por meio Var27 de padrão de rotulagem ambiental. 2,78 1,137 0,338-0,667 A empresa possui certificação de sistema de gestão ambiental pelo padrão ISO e/ou Administração da Qualidade Ambiental Var28 Total e/ou Programa de Atuação Responsável (Responsible 2,51 1,259 0,776-0,454 Care). A empresa tem implantado algum tipo de sistema de gestão Var29 ambiental. 3,55 1,114-0,715-0,296 Média geral 3,21 Fonte: adaptado de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013), com dados da pesquisa de campo (2014). Pode-se considerar que todos os fatores foram relevantes para as empresas da amostra, sendo que a maior média encontrada foi na Var25 (3,65), seguida da Var26 (3,55) e da Var29 (3,55), sugerindo que nas empresas da amostra a política de meio ambiente faz parte da missão corporativa, possuem cargo/função/setor específicos para tratar das questões ambientais e têm implantado algum tipo de sistema de gestão. Todavia, como ocorreu no estudo de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013), verifica-se que a Var28 teve a menor média, indicando que as empresas respondentes, de um modo geral, ainda não possuem certificação de gestão ambiental. Na análise descritiva, constata-se que os valores do desvio-padrão das variáveis são pequenos, sugerindo a coerência entre as respostas. Os dados do construto apresentam uma assimetria negativa, tendendo à direita da distribuição, exceto as variáveis Var27 e Var28 que se mostraram positivas, mas todas dentro dos padrões aceitáveis. Os valores negativos da curtose indicam que as respostas estão pouco concentradas em torno da média (espalhadas), mas com valores mais próximos de uma curva normal. 4.3 ANÁLISE GERAL DAS MÉDIAS DOS CONSTRUTOS Neste tópico, as médias apresentadas nos construtos podem ser melhor verificadas e comparadas com a literatura pesquisada. No Quadro 6 são apresentadas as médias gerais por construto e dimensão analisada e a ordem de importância dessas médias. Ressalta-se que essas
13 12 médias devem ser consideradas em função das escalas que foram utilizadas, Likert com 5 pontos. De um modo geral, percebe-se que todas as médias ficaram com valores importantes e pouca diferença entre elas, mas que podem significar algumas inferências sobre a importância de cada um desses aspectos para as suas estratégias ambientais. Quadro 6 Média Geral dos Fatores Contextuais por Construto e Dimensão Analisada Dimensões Construtos Nº de Média do Ordem das Variáveis Construto Médias Fatores contextuais Regulamentação ambiental 4 3,69 2º externos Efeitos de reputação 7 3,76 1º Apoio da alta administração 4 3,56 3º Fatores contextuais Competência tecnológica 4 3,46 4º internos Formalização ambiental 5 3,21 5º Fonte: adaptado de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013), com dados da pesquisa de campo (2014). Em termos dos fatores contextuais externos, verifica-se que os dois construtos tiveram médias parecidas e compuseram o primeiro e segundo lugares na ordem de importância. Isso significa que, tanto a regulamentação, como os efeitos de reputação tem forte relevância nas ações das empresas respondentes, mesmo aqueles fatores considerados pelos teóricos como representativos de custo/ameaça, assim como os traduzidos em oportunidade de negócios. No entanto, verificou-se que o construto de regulamentação ambiental teve a segunda maior média, diferentemente de outros estudos em que esse fator ficou em primeiro lugar, tais como o de Lau e Ragothaman (1997), Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013), Passos (2003) e de Souza (2004). Já, no estudo nacional conduzido pelo BNDES, CNI e SEBRAE (1998) o atendimento da regulamentação também ficou em segundo lugar, como uma das principais razões para a adoção de práticas de gestão ambiental. Esse resultado pode indicar que, se as organizações estão mais preocupadas com os efeitos de reputação, estão agindo de forma mais estratégica que anteriormente, pois no estudo de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013) esse fator ficou em terceiro na ordem de importância. Nos estudos de Lau e Ragothaman (1997) e de Passos (2003) esse fator ficou em segundo lugar na ordem de importância, e também foi verificado no estudo do BNDES, CNI e SEBRAE (1998), ficando em quinto lugar na ordem das razões para a adoção de práticas de gestão ambiental. Esse resultado também diferencia do mencionado por Lustosa (2003, p. 165), de que nos países em desenvolvimento [...] a pressão efetiva dos consumidores não estimulam as empresas a adotar produtos e processos menos agressivos ao meio ambiente. [...] o consumidor final tende a ser guiado pelo menor preço e não pela qualidade de um produto ecologicamente correto. Nesta pesquisa, a terceira maior média foi atribuída para o apoio da alta administração, diferentemente do estudo de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013) que havia ficado em quinto na ordem de importância, dentre seis fatores contextuais analisados. Ou seja, esse resultado mostra que também o apoio das lideranças tem sido mais efetivo, mas também pode ser um aspecto característico do setor. Esse resultado é equitativo ao verificado no estudo de Lau e Ragothaman (1997), onde as iniciativas de gestão de topo também ficaram em terceiro lugar na ordem de importância. E, no estudo de Donaire (1996), esse aspecto foi um dos mais importantes a ser considerado, traduzindo-se em princípio fundamental das empresas. Tal qual no estudo de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013), a competência tecnológica ficou em quarto lugar na ordem de importância das empresas da amostra. Isso também demonstra que as empresas da amostra avaliam bem a sua propensão às atividades de
14 13 P&D, a estrutura e os recursos necessários para atuar de forma inovadora e ser proativa em ecoinovação. O construto que teve a média mais baixa entre os fatores contextuais, ficando em quinto lugar na ordem de importância, foi a formalização ambiental. No estudo de Maçaneiro, Cunha e Balbinot (2013) esse fator havia ficado em segundo lugar, dentre os fatores contextuais. Isso indica que as empresas da amostra consideram que a gestão ambiental ainda não está efetivamente formalizada nas suas práticas organizacionais. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo teve por objetivo analisar a importância de fatores contextuais, internos e externos à organização, como condutores de estratégias de ecoinovação em 124 indústrias de produtos químicos atuantes no Brasil. Foram definidos seis construtos de fatores contextuais externos e internos para a análise, quais sejam: 1) regulamentação ambiental; 2) uso de incentivo ambiental e à inovação; 3) efeitos de reputação; 4) apoio da alta administração; 5) competência tecnológica; e 6) formalização ambiental. Por meio da análise de confiabilidade das escalas (consistência interna Alfa de Cronbach), foi verificado que o construto de uso de incentivo ambiental e à inovação teve uma intensidade de associação substancialmente baixa, indicando uma escala não confiável para as análises, o que resultou na exclusão deste construto. Esse já é um dos resultados deste estudo, que pode indicar baixa utilização desses de recursos externos, advindos de incentivo governamental ou de organismos internacionais para ações ambientais e/ou inovativas. Os principais resultados mostram também que, pelas médias do fator de regulamentação ambiental, as empresas da amostra tendem a considerar, quanto ao impacto desse fator, mais como uma oportunidade do que como uma ameaça. Para o aspecto dos efeitos de reputação, os resultados indicaram um pouco maior preocupação para com os consumidores e clientes do mercado nacional, em detrimento aos outros stakeholders. As médias também mostraram que as lideranças das empresas consideram o meio ambiente como estratégico, dando ênfase a políticas que influenciam na eficácia da gestão ambiental. Médias importantes foram verificadas no aspecto da formalização ambiental das empresas, o que sugere maiores condições delas em recursos físicos, humanos e alianças estratégicas para o desenvolvimento de ecoinovações. No entanto, na formalização ambiental, ainda que as variáveis tivessem médias consideráveis, os resultados mostraram que parte das empresas respondentes não possui algum tipo de certificação de gestão ambiental. O resultado da análise geral das médias mostrou que as empresas dão mais importância para os fatores contextuais externos, ficando em primeiro lugar os efeitos de reputação na ordem de importância, em detrimento aos demais fatores. Isso pode significar que o foco atual das empresas é mais para os clientes/consumidores do que para a própria regulamentação, como encontrado em estudos anteriores. Além disso, o resultado de média importante do fator apoio da alta administração também mostra certa mudança na gestão das empresas para com as questões ambientais. Isso sugere que elas estão agindo de forma mais estratégica que anteriormente, focando seus esforços no atendimento dos stakeholders mais exigentes. Esses resultados mostram uma postura mais proativa das empresas em relação à gestão ambiental, sugerindo que atualmente elas buscam mais por fatores contextuais externos e internos para adoção de estratégias ecoinovativas, que as promova a um patamar de empresa ambientalmente correta. Essa busca pode estar alicerçada em uma postura competitiva por parte das organizações, na qual precisam atender demandas de consumidores agora mais conscientes e melhorar sua imagem frente aos stakeholders.
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