Edital Nº 334/2013, de 05 de novembro de 2013 » CÓDIGO 63 «LIBRAS. Não serão dadas explicações durante a aplicação da prova.

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1 PROVA ESCRITA DO CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DO CARGO DE PROFESSOR EFETIVO DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA Edital Nº 334/2013, de 05 de novembro de 2013 CADERNO DE QUESTÕES» CÓDIGO 63 «LIBRAS OBSERVAÇÕES IMPORTANTES Este caderno tem um total de 50 (cinquenta) questões, distribuídas da seguinte forma: Questões de 01 a 20: Língua Portuguesa; Questões de 21 a 50: Conhecimentos Específicos. Verifique se este caderno está completo. Para cada questão são apresentadas cinco alternativas de resposta (a, b, c, d, e), sendo que o candidato deverá escolher apenas uma e, utilizando caneta esferográfica azul ou preta, preencher o círculo (bolha) correspondente no cartão-resposta. As respostas das questões deverão, obrigatoriamente, ser transcritas para o cartãoresposta, que será o único documento válido utilizado na correção eletrônica. Verifique se os dados constantes no cartão-resposta estão corretos e, se contiver algum erro, comunique o fato imediatamente ao aplicador/fiscal. O candidato terá o tempo máximo de 04 (quatro) horas para responder a todas as questões deste caderno e preencher o cartão-resposta. NÃO HAVERÁ SUBSTITUIÇÃO, sob qualquer hipótese, deste caderno, nem do cartãoresposta. Não serão dadas explicações durante a aplicação da prova. BOA PROVA! COORDENAÇÃO PERMANENTE DE CONCURSOS PÚBLICOS

2 Leia o Texto I e responda às questões de 01 a 15. LÍNGUA PORTUGUESA TEXTO I Sobre técnicas de torrar café e outras técnicas Ronaldo Correia de Brito Já não existe a profissão de torradeira de café. Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que trabalhavam nas casas de família, em dias agendados com bastante antecedência. As profissionais famosas pela qualidade do serviço nunca tinham hora livre. Cobravam caro e só atendiam freguesas antigas. Não era qualquer uma que sabia dar o ponto certo da torrefação, reconhecer o instante exato em que os grãos precisavam ser retirados do fogo. Um minuto a mais e o café ficava queimado e amargo. Um minuto a menos e ficava cru, com sabor travoso. Pra tudo na vida existe um ponto certo, diziam orgulhosas do ofício, mexendo as sementes no caco de barro escuro, a colher de pau dançando na mão bem treinada, o fogo aceso na temperatura exata. Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: os que mexiam a cocada no tacho de cobre, os que fabricavam o sabão caseiro de gorduras e vísceras animais, os que escaldavam a coalhada para o queijo prensado, os que assavam as castanhas. Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os orixás e caboclos, os iniciados sentem o instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto de atuação, o transe que faz o santo descer e encarnar no seu cavalo. Nenhum movimento é mais complexo que o de finalizar. Nele, estão contidos o desapego e a separação, o sentimento de perda e morte. Sherazade contou suas histórias durante mil e uma noites, barganhando com o esposo e algoz Sheriar o direito de continuar vivendo e narrando. Mil noites é um número finito. O acréscimo de uma unidade ao numeral mil tornou-o infinito. Mil e uma noites se estendem pela eternidade. Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém sem o ponto final, Sherazade adiou o término e a morte. De maneira análoga, Penélope tecia um manto sem nunca acabá-lo, acrescentando pontos durante o dia e desfazendo-os à noite. Também postergava o momento. [...] Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça. Conta a história que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura. O xilogravador Gilvan Samico me apresenta os mais de cem estudos e as provas de autor até chegar à gravura definitiva. Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões. Confessa os dias de horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova definitiva, quando o trabalho é considerado concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence. Que valor possui o esposo de Sherazade, comparado à narrativa que a liberta da morte? Talvez apenas o de ser o pretexto para o mar de histórias que a jovem narra ao longo de mil e uma noites. E o que se segue a esse imaginário fim? O que ocupa a milésima segunda noite, supostamente sem narrativas? Eis a pergunta que todos os criadores se fazem. O que se seguirá ao grande vazio? Deus descansou no sétimo dia após sua criação. O artista descansa, ou apenas se angustia pensando se a criatura que pôs no mundo está verdadeiramente pronta, no ponto exato de um grão de café torrado por uma mestra exímia? Afirmam que a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo. Num estado de absoluta concentração, arqueiro, arco, flecha e alvo se desprendem da energia do movimento e partem em busca do ponto exato. Anos de exercício levam ao disparo perfeito. O escritor trabalha com personagens que o obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os santos do candomblé. Sonha os sonhos do outro, numa entrega do próprio inconsciente à criação. Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manterse na superfície e salvar-se; com a mão esquerda anota frases sobre ruínas. Nunca possui a técnica exata de um arqueiro zen, nem a perícia de uma torradeira de café. Dialoga com a morte como Sherazade, mantém a respiração suspensa, negocia adiamentos e escreve. Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta, um editor arranca papéis inacabados de sua mão. Disponível em: /sobre-tecnicas-de-torrar-cafe-e-outras-tecnicas.shtml Acesso em 12 jun (Texto adaptado). Língua Portuguesa 1

3 1. No TEXTO I, o autor a) apresenta a atual situação dos artesãos no Brasil. b) contesta a desigual valoração para as obras de arte. c) argumenta em prol da necessidade de se fomentar o fazer artístico. d) faz analogia entre o trabalho do artesão e o processo criativo do escritor. e) defende o processo de construção literária como o único capaz de ser concluído. 2. Ao afirmar que Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém sem o ponto final, Sherazade adiou o término e a morte. (parágrafo 3), o autor do texto retrata a) o poder de sedução dos contos de fada. b) a capacidade de inventividade narrativa como possibilidade de salvação. c) a impossibilidade de se concluir uma produção literária em tempos modernos. d) a indispensável interrelação entre ficção e realidade na concepção da obra literária. e) a necessidade de se conhecer os clássicos da literatura, a exemplo de Mil e uma noites e a Odisseia. 3. Todas as passagens a seguir se reportam à dificuldade do artista em separar-se de sua obra, EXCETO: a) Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça. (parágrafo 4) b) Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões. (parágrafo 4) c) Confessa os dias de horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova definitiva, quando o trabalho é considerado concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence. (parágrafo 4) d) Conta a história que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura." (parágrafo 4) e) O escritor trabalha com personagens que o obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os santos do candomblé. (parágrafo 6) 4. A referência à técnica desenvolvida pelas torradeiras de café, apresentada no início do texto, a) denota a predileção do autor por técnicas artesanais, em detrimento das industriais. b) é uma forma de registrar o reconhecimento, por parte das novas gerações, à cultura popular. c) surge como uma homenagem do autor aos trabalhadores que conseguiram manter viva uma tradição popular. d) representa um exemplo da capacidade de certas técnicas rudimentares se perpetuarem ao longo das gerações. e) constitui-se ponto de partida para a discussão acerca da difícil arte de finalizar uma tarefa, tema retratado no decorrer do texto. 2 Língua Portuguesa

4 5. A finalização do processo de produção artística é retratada no texto como algo a) impessoal, em função das demandas comerciais. b) definitivo, já que registra o momento tão desejado pelo artista. c) angustiante e doloroso, por se tratar de uma separação entre criador e criatura. d) complexo, pelo fato de ser toda obra de arte o resultado de um trabalho coletivo. e) libertador, pois a conclusão de uma obra de arte instiga o artista a produzir sempre mais. 6. Considerando o texto, aponte, dentre as alternativas a seguir, aquela em que as expressões apresentam relação sinonímica. a) "fabricavam" "escaldavam" (parágrafo 2) b) "adiou" "postergava" (parágrafo 3) c) "estendem" "bifurcam" (parágrafo 3) d) "impressões" "estranheza" (parágrafo 4) e) "descansa" "angustia" (parágrafo 5) 7. No final do texto, ao comparar o arqueiro zen ao escritor, o autor observa que a) o arqueiro zen, diferentemente do escritor, dificilmente atinge seu objetivo. b) o arqueiro zen, diferentemente do escritor, consegue, com exatidão, finalizar seu trabalho. c) as ações do escritor e do arqueiro zen atingem, simultaneamente, o ponto exato de finalização. d) o escritor, ao contrário do arqueiro zen, dedica-se com esmero ao processo de produção, antes de finalizar seu trabalho. e) o escritor e o arqueiro zen não conseguem finalizar seus trabalhos com êxito, por mais que se esforcem. 8. A coesão de um texto se dá através da conexão entre vários enunciados e da relação de sentido existente entre eles. Em relação à coesão presente no texto, o termo destacado encontra-se devidamente justificado em: a) Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que trabalhavam nas casas de família, [...] (parágrafo 1). O termo em destaque indica uma referência à expressão freguesas antigas (parágrafo 1). b) Nele, estão contidos o desapego e a separação *...+ (parágrafo 3). O termo em destaque faz referência a nenhum movimento (parágrafo 3). c) *...+ quando o trabalho é concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence. (parágrafo 4). O conectivo e indica uma progressão semântica que acrescenta um dado novo. d) *...+ a jovem narra ao longo de mil e uma noites. (parágrafo 5). O vocábulo em destaque caracteriza uma referência mais específica em relação ao termo a que se refere: Sherazade. e) *...+ alguns chegando a cavalgá-lo *...+ (parágrafo 6). O termo destacado substitui a expressão santos do candomblé. Língua Portuguesa 3

5 9. Em Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os orixás e caboclos, os iniciados sentem o instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto [...] (parágrafo 2), as vírgulas utilizadas a) evidenciam a expressão vocativa. b) indicam uma oração de valor comparativo. c) demarcam uma explicação acerca do espaço. d) determinam a introdução de expressão da fala do autor. e) marcam a opinião do autor em relação à informação anterior. 10. Analise as proposições a seguir: I. As palavras desapego e separação pertencem ao mesmo campo semântico. II. O prefixo na palavra infinito exprime sentido de negação. III. O termo sublinhado em O escritor trabalha com personagens que o obsedam tem como referente a expressão escritor. É CORRETO o que se afirma apenas em a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III. 11. O termo destacado em Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-se [...] (parágrafo 6), pode ser substituído, sem alteração de sentido, por: a) Porque b) Para que c) Porquanto d) Contanto que e) Ao mesmo tempo que 12. Os conectivos ou partículas linguísticas de ligação, além de exercer funções coesivas, manifestam ainda diferentes relações de sentido entre os enunciados. Aponte, dentre as alternativas a seguir, aquela em que a relação estabelecida pelo conectivo em destaque está CORRETAMENTE indicada entre parênteses. a) Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica. (Proporção). b) Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-se; (Consequência). c) Dialoga com a morte como Sherazade, [...] (Comparação). d) Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões. (Finalidade). e) Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta [...] (Adversidade). 4 Língua Portuguesa

6 13. Por vezes, a omissão de palavras ou expressões não acarreta alteração no sentido de orações ou períodos, já que tal omissão pode ser depreendida do contexto. Há, dentre as alternativas a seguir, uma ocorrência assim caracterizada. Aponte-a. a) "Mil e uma noites se estendem pela eternidade". (parágrafo 3) b) "O que se seguirá ao grande vazio?" (parágrafo 5) c) "Deus descansou no sétimo dia após sua criação". (parágrafo 5) d) "Nunca possui a técnica exata de um arqueiro zen, [...] (parágrafo 6) e) "[...] a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo". (parágrafo 6) 14. Analise as proposições a seguir, acerca da pontuação, e assinale (V), para o que for verdadeiro, e (F), para o que for falso. ( ) No trecho De maneira análoga, Penélope tecia um manto [...]", a vírgula é utilizada para separar uma expressão adverbial disposta no início do período. ( ) Em Dialoga com a morte como Sherazade, mantém a respiração suspensa, negocia adiamentos e escreve., as vírgulas são utilizadas para separar orações coordenadas. ( ) Em Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvarse; [...], não há razão linguístico-gramatical que justifique a presença da vírgula na sentença. Assim, seu uso é facultativo. A sequência que completa CORRETAMENTE os parênteses é a) V V F b) V F F c) F V F d) V V V e) F F V 15. A regência verbal em destaque na frase mulheres que trabalhavam nas casas de família é a mesma do verbo destacado em a) Anos de exercício levam ao disparo perfeito. b) Deus descansou no sétimo dia após sua criação. c) Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: [...] d) O xilogravador Gilvan Samico me apresenta os mais de cem estudos: [...]. e) *...+ o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence. Língua Portuguesa 5

7 As questões de 16 a 18 referem-se ao TEXTO II, a seguir: TEXTO II Capítulo I Muito trabalho, mestre Zé? Está vasqueiro. Tenho umas encomendas de Gurinhém. Um tangerino passou por aqui e me encomendou esta sela e uns arreios. Estou perdendo o gosto pelo ofício. Já se foi o tempo em que dava gosto trabalhar numa sela. Hoje estão comprando tudo feito. E que porcarias se vendem por aí! Não é para me gabar. Não troco uma peça minha por muita preciosidade que vejo. Basta lhe dizer que seu Augusto do Oiteiro adquiriu na cidade uma sela inglesa, coisa cheia de arrebiques. Pois bem, aqui esteve ela para conserto. Eu fiquei me rindo quando o portador do Oiteiro me chegou com a sela. E disse, lá isto disse: por que seu Augusto não manda consertar esta bicha na cidade? E deu pela sela um preção. Se eu fosse pedir o que pagam na cidade, me chamavam de ladrão. É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, não faz coisa de carregação. Eles não querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o que quero. REGO, José Lins do. Fogo Morto. Record: Rio de Janeiro, Pelo disposto acima, é CORRETO afirmar sobre o Mestre José Amaro: a) Mostra-se insatisfeito com os resultados de seus últimos trabalhos. b) Prefere trabalhar para clientes de fora, pois estes valorizam seu trabalho. c) Orgulha-se do esmero com que desenvolve seu trabalho e da qualidade que lhe imprime. d) Embora se envaideça de seu ofício, preocupa-se com o fato de não poder mais executá-lo da melhor forma. e) Questiona a qualidade do trabalho de outros seleiros, mas reconhece o valor dos novos materiais industrializados. 17. É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, não faz coisa de carregação. Eles não querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o que quero. A fala final de Mestre José Amaro revela a) certa resignação diante das novas demandas do mercado. b) revolta por desenvolver seu ofício numa região de parcas condições. c) a decisão de não mais confeccionar produtos para o senhor Augusto do Oiteiro. d) a sua disposição em manter-se fiel ao trabalho de qualidade que sempre desenvolveu. e) a determinação por continuar tentando convencer os vaqueiros da qualidade de suas selas. 6 Língua Portuguesa

8 18. Atente para a seguinte passagem: Eles não querem mais os trabalhos dele. Agora, considere as seguintes afirmações acerca da expressão em destaque: I. Retoma um termo expresso anteriormente. II. Refere-se diretamente aos moradores e comerciantes da cidade. III. Embora não se refira a nenhum elemento textual anterior, o contexto possibilita a recuperação do termo referente. Está(ão) CORRETA(S): a) III apenas b) I e II apenas. c) I e III apenas. d) II e III apenas. e) I, II e III. 19. Leia a seguir: I. Declaração fundamentada em ponto de vista a respeito de um fato ou negócio. II. É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua competência. III. Modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna. As descrições dizem respeito, respectivamente, a a) Parecer Portaria Memorando. b) Ofício Relatório Parecer. c) Parecer Ofício Portaria. d) Memorando Ofício Declaração. e) Portaria Requerimento Relatório. 20. Pela própria natureza, a redação oficial deve apresentar uma linguagem que obedeça a critérios específicos. Todas as características a seguir devem compor a redação oficial, EXCETO: a) Impessoalidade e clareza. b) Uso da linguagem padrão. c) Tratamento linguístico formal. d) Concisão e transparência de sentido. e) Presença de conotação e da criatividade do emissor. Língua Portuguesa 7

9 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» LIBRAS CÓDIGO 63 «21. O senso comum difunde ideias sobre a comunidade surda e sua cultura que divergem dos registros históricos e acadêmicos. Considere as afirmações acerca da língua de sinais: I. As línguas de sinais foram criadas se submetendo às gramáticas das línguas orais. II. A LIBRAS tem sua origem histórica na Língua de Sinais Francesa (LSF). III. A língua de sinais é universal. IV. A LIBRAS, historicamente, originou-se a partir da Língua Gestual Portuguesa (LGP). Das afirmações acima, qual a sequência que NÃO está de acordo com os registros históricos e acadêmicos? a) I e III apenas. b) I e II apenas. c) II, III e IV apenas. d) I, III e IV apenas. e) I, II, III e IV. 22. Sobre a História dos Surdos no mundo é CORRETO afirmar que: a) O congresso de educadores realizado em Milão, em 1880, foi um marco histórico, pois nele houve o reconhecimento da Língua de Sinais como língua oficial das comunidades surdas em todo o mundo. b) Em 26 de setembro de 1857 foi criada a primeira escola para surdos no Brasil, o Imperial Instituto para Surdos-Mudos, atual INES. c) A Antiguidade é considerada a época áurea para os surdos e as suas conquistas eram celebradas em festas denominadas banquetes de surdos. d) O abade Charles Michel L Épée teve grande influencia nas decisões tomadas no Congresso de Milão. e) Willian Stokoe, reverendo surdo, fundou a primeira Escola para surdos dos Estados Unidos. 8 Código 63 «LIBRAS «Conhecimentos Específicos

10 23. No decorrer da história dos surdos, alguns nomes ganharam destaque por influenciarem a sociedade da época, com suas ideias. Analise as alternativas abaixo e assinale a afirmativa CORRETA. a) Samuel Heinicke e Alexander Grahn Bell (casado com a surda Mabel Gardiner Hulbard) são considerados os pais do denominado Bilinguismo. b) O médico cirurgião e psiquiatra francês Pedro Ponce de Leon dissecou cadáveres, aplicou cargas elétricas e sanguessugas nos ouvidos dos surdos para desenvolver sua pesquisa de elaboração do AASI (Aparelho de Ampliação Sonora Individual), a famosa prótese auditiva. c) Berthier (na França), Clerc (nos EUA) e Huet (no Brasil) foram professores e líderes surdos famosos por lutarem pelos direitos educacionais das pessoas com surdez. d) O filósofo Aristóteles foi um grande defensor da capacidade de raciocinar dos surdos. e) Helen Keler se tornou uma professora muito famosa por ensinar a surda-cega Anne Sullivan. 24. Na década de 60, um movimento denominado integração surgiu no Brasil e começou a desestabilizar a Educação Especial vivenciada até então. Algum tempo depois surgiu a inclusão como política educacional brasileira, que continua vigente nos dias atuais. Sobre essas políticas, marque (V) para Verdadeiro e (F) para Falso. ( ) A década de 80 foi o apogeu da integração social. ( ) A Constituição Federal foi o primeiro marco legal da Educação Inclusiva. ( ) A década de 90 foi o período de implantação da Educação Inclusiva do Brasil. ( ) A Declaração de Salamanca é o único marco legal da Educação Inclusiva nos anos 90. ( ) A Educação Especial e a integração foram totalmente substituídas pela perspectiva inclusiva na década de 90. Assinale a alternativa com a sequência CORRETA. a) V V V V V. b) V V V F F. c) F F V V F. d) V V V F V. e) V F V F V. 25. O entendimento sobre a surdez sofreu diversas mudanças de percepção pela sociedade majoritária ouvinte, no decorrer do tempo. Dessa forma, é INCORRETO afirmar que: a) O conceito de surdez pela visão sócio-antropológica entende a pessoa surda como diferente e não deficiente. b) Carlos Skliar é um grande defensor da visão clínica no Brasil. c) Na visão clínica, o termo utilizado para denominar as pessoas com surdez é deficiente auditivo. d) Os Estudos da Surdez, na perspectiva sócio-antropológica, reconhecem o surdo como um individuo bicultural e bilíngue. e) Partindo de uma visão puramente clínica, o surdo possui uma patologia e necessita de reabilitação. Conhecimentos Específicos» LIBRAS» Código 63 9

11 26. A Língua de Sinais vem ganhando espaço nas diversas esferas da sociedade, e o ensino desta língua está cada vez mais contextualizado culturalmente. Com base nisso, analise os termos abaixo e suas respectivas definições: I. O termo Povo Surdo é inadequado, pois os surdos se isolam dos ouvintes. II. O termo Comunidade Surda representa os surdos de todo o mundo que, embora não habitem o mesmo local, partilham uma mesma história. III. O termo Povo Surdo reflete os sujeitos surdos que moram em diversas partes do mundo mas possuem tradições e traços culturais comuns. IV. O termo Comunidade Surda não se limita apenas às pessoas surdas, mas abrange pessoas ouvintes como intérpretes e familiares de surdos. Quanto à terminologia apresentada, são CORRETAS apenas as afirmativas: a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I e IV. e) I e III. 27. A pesquisadora surda Drª Karin Strobel, em seu livro As imagens do outro sobre a cultura surda, publicado em 2008, referência na temática, apresenta exemplos de produções culturais dos surdos. Com base nisso, é CORRETO afirmar que: a) A autora apresenta 8 artefatos culturais: Linguístico, Experiência Visual, Literatura Surda, Vida Social e Esportiva, Artes Visuais, Política, Música e Materiais. b) A autora apresenta 5 artefatos culturais: Experiência Visual, Linguístico, Literatura Surda, Religioso e Político. c) O único exemplo de artefato citado nesta obra é o TDD (Telephone Device of The Deaf) o telefone dos surdos; uma vez que artefato refere-se apenas a materiais produzidos por determinada cultura. d) O artefato cultural linguístico compreende apenas a modalidade sinalizada da Língua de Sinais; e não a escrita, porque a Língua dos surdos é ágrafa. e) A experiência visual é considerada o primeiro artefato dessa cultura, pois é através dele que o sujeito surdo percebe o mundo e a si mesmo como diferentes. 28. Sobre as produções literárias em Língua Brasileira de Sinais é INCORRETO afirmar que: a) O poeta surdo Nelson Pimenta é autor do poema sinalizado Bandeira do Brasil. b) A Literatura Surda ainda não possui produções em Escrita da Língua de Sinais (ELS). c) Rapunzel Surda, Patinho Surdo e Cinderela Surda são obras pertencentes à Literatura Surda. d) Existe uma coletânea de DVDs com histórias infantis traduzidas para a LIBRAS, um material produzido e distribuído gratuitamente pelo MEC. e) A Literatura Surda divide-se em traduções, adaptações e produções. 10 Código 63 «LIBRAS «Conhecimentos Específicos

12 29. Os dados clínicos são necessários para a compreensão de algumas características fisiológicas do sujeito surdo. Na perspectiva clínica, é INCORRETO afirmar que: a) Legalmente, a pessoa reconhecida como deficiente auditiva é aquela que possui perda auditiva bilateral, parcial ou total (maior ou igual a 41 db nas frequências 500 Hz, 1000 Hz, 2000 Hz e 3000 Hz) comprovada no audiograma. b) A surdez também é denominada hipoacusia ou disacusia, sendo definida como a redução ou ausência da capacidade de ouvir determinados sons devido a fatores que afetam os ouvidos externos, médios ou internos. c) Para diagnosticar a surdez, o exame utilizado em surdos adultos, que não têm nenhum outro comprometimento, é a audiometria. d) Há três tipos de surdez: condutiva, neurossensorial e mista, que se subdividem em grau leve, moderado, severo e profundo. e) Atualmente as publicações científicas apresentam os seguintes fatores etiológicos, no período pós-natal: hereditariedade, deficiência de nutrição materna, rubéola, caxumba, meningite, sarampo, traumas no crânio encefálico e ototóxicos. 30. A educação de surdos é dividida, geralmente, em três concepções filosóficas distintas. Associe as duas colunas, conectando as concepções aos seus conceitos/exemplos: (1) Oralismo (2) Comunicação Total (3) Bilinguismo A sequência CORRETA é: ( ) Respeita a autonomia da língua de sinais e a considera como primeira língua, requerendo não só adaptações linguísticas, mas também atitudinais, culturais e pedagógicas na escola. ( ) Os surdos sofriam terapias repetitivas, uso da violência, aparelhos e cirurgias; por muitas décadas o fracasso escolar foi endêmico mesmo nos centros de referência internacional. ( ) Uso simultâneo de sinais e oralização, em que a língua de sinais se torna recurso para o ensino da língua oral. ( ) Filosofia baseada no modelo clínico, surgiu no século XIX e ainda permanece nas práticas sócio-educativas, hoje em dia; objetivo principal: treinar/reabilitar o corpo do paciente surdo, visando o status de ouvinte. a) 2, 2, 1, 3. b) 2, 1, 2, 1. c) 3, 2, 2, 1. d) 3, 2, 1, 1. e) 3, 1, 2, A escola regular brasileira deve dispor de alguns recursos essenciais para o acolhimento e desenvolvimento dos estudantes surdos, por exemplo, as salas multifuncionais. Assim sendo, marque a alternativa que expressa CORRETAMENTE os momentos pedagógicos do Atendimento Educacional Especializado (AEE). a) Ensino de conteúdos curriculares em Língua de Sinais Brasileira (LSB); Ensino da LSB. b) Ensino da LSB; Ensino de Língua Portuguesa (LP) como segunda língua; Ensino de conteúdos curriculares em LP. c) Ensino da LSB; Ensino de LP como segunda língua. d) Ensino de LP como segunda língua; Ensino de conteúdos curriculares em LSB; Ensino da LSB. e) Ensino de LP como segunda língua; Ensino de conteúdos curriculares em LP. Conhecimentos Específicos» LIBRAS» Código 63 11

13 32. Analise as colunas e relacione as línguas com suas características contrastivas: (1) LIBRAS (2) Português ( ) Sintaxe Linear. ( ) Os pronomes pessoais são dêiticos. ( ) Atribui valor gramatical às expressões faciais. ( ) Formação Léxica através da Sequencialidade dos fonemas. ( ) Formação Léxica através da Simultaneidade dos fonemas. A sequência CORRETA é: a) 1, 2, 1, 2, 2. b) 2, 1, 1, 2, 1. c) 1, 2, 2, 1, 1. d) 2, 1, 2, 1, 2. e) 1, 1, 1, 2, Alguns estudiosos da Linguística, entre os quais Chomsky (1995), apontam vários fatores que determinariam as características de uma língua humana e natural, também conhecidos como universais linguísticos. Nesse sentido, analise as afirmativas que seguem. I. A LIBRAS é uma Língua totalmente icônica e pantomímica. II. As línguas naturais possuem aspectos icônicos e arbitrários. III. A LIBRAS é composta por considerável quantidade de sinais icônicos. IV. As línguas orais não apresentam iconicidade. V. Na Língua Portuguesa (palavras) e na Língua de Sinais Brasileira (sinais) observam-se relações arbitrárias entre o significado e a forma. Apenas estão CORRETAS as assertivas: a) II, III e V. b) I, II, IV e V. c) I, III, IV e V. d) III e IV. e) I e II. 12 Código 63 «LIBRAS «Conhecimentos Específicos

14 34. Ao estudar a morfologia da LIBRAS analisamos, entre outros aspectos, o processo de formação do léxico dessa língua, o sinal. Nesse sentido, analise as Figuras abaixo e assinale a assertiva CORRETA: Figura 1 Figura 2 a) A imagem representada na Figura 1 é um verbo. b) A imagem representada na Figura 2 é um classificador. c) Nas duas Figuras observamos um exemplo de empréstimo linguístico. d) Nas duas Figuras observamos um processo de composição. e) Nas duas Figuras observamos um processo de derivação. 35. Como se denominam os dois fenômenos existentes na LIBRAS, e nas línguas naturais, considerados como pertencentes à categoria ambiguidade lexical? a) Homonímia e Polissemia. b) Homonímia e Antonímia. c) Antonímia e Polissemia. d) Sinonímia e Homonímia. e) Sinonímia e Antonímia. Conhecimentos Específicos» LIBRAS» Código 63 13

15 Observe a Figura 3 para responder Às questões 36, 37 e 38. Figura Com base na Figura 3, quadro de Configurações de Mãos (CM), é CORRETO afirmar que: a) No sinal MENTIRA, encontramos a CM 14 como um dos parâmetros. b) No sinal FLÔR, encontramos a CM 44 como um dos parâmetros. c) No sinal COMUNICAÇÃO, encontramos a CM 30 como um dos parâmetros. d) No sinal MULHER, encontramos a CM 2 como um dos parâmetros. e) EsSe quadro contém a primeira lista de Configuração de Mãos apresentada no Brasil em Código 63 «LIBRAS «Conhecimentos Específicos

16 37. A estrutura gramatical da LIBRAS possui especificidades desde as suas unidades mínimas (parâmetros). Visualize os seguintes sinais (Figuras 4, 5 e 6) e marque a afirmativa que demonstre CORRETAMENTE uma descrição de um parâmetro de cada léxico, respectivamente: Figura 4 Figura 5 Figura 6 a) Face, face, espaço neutro. b) Bochecha inflada, queixo flexionado, elevação de sobrancelha. c) De cima para baixo, da direita para esquerda, para frente e para trás. d) Grafema, grafema, grafema. e) 3, 59, A descrição dos sinais, enquanto análise fonológica, é um recurso didático na docência de LIBRAS, presente nos dicionários/glossários desta Língua, onde se mesclam termos gramaticais com coloquiais. Com uma mão na Configuração nº 34, toque a região do queixo e movimente para frente e para baixo em formato de arco. Essa é a descrição simplificada do sinal a) DIZER. b) CONHECER. c) RESPONDER. d) FALAR. e) ACUSAR. 39. Com base na Figura 7 abaixo, analise as afirmativas e assinale a CORRETA: a) É um sinal composto. b) São sinais sinônimos. c) São sinais antônimos. d) É exemplo da evolução linguística de um sinal. e) É exemplo de uma variação linguística. Figura 7 Conhecimentos Específicos» LIBRAS» Código 63 15

17 40. Observe as Figuras 8, 9 e 10 e com base nos três tipos de verbos existentes na LIBRAS, assinale a afirmativa CORRETA. Figura 8 Figura 9 Figura 10 a) A Figura 8 representa um verbo manual, a Figura 9 um verbo sem concordância e a Figura 10 um verbo com concordância. b) A Figura 8 representa um verbo sem concordância, já as Figuras 9 e 10 são verbos com concordância. c) As três Figuras representam verbos manuais. d) As três Figuras representam verbos sem concordância. e) As três Figuras representam verbos com concordância. 41. Analise fonologicamente os sinais apresentados nas alternativas e assinale a que apresenta sinais que NÃO SE DIFEREM no parâmetro movimento. a) RAIVA e SENTIR. b) SAUDADE e DEFECAR. c) PAÍS e CONVERSAR. d) PECADO e VIDA. e) SUJO e PERIGO. 42. A morfologia da Língua Brasileira de Sinais detém procedimentos derivacionais e flexionais que se subdividem em vários processos. Qual alternativa NÃO cita exemplos do processo de Incorporação? a) NÃO-SABER, NÃO-GOSTAR. b) ONTEM, 5-HORAS. c) 2-DIAS, 4-MESES. d) 3-HORAS, NÃO-SABER. e) NÃO-TER, 1-MÊS. 16 Código 63 «LIBRAS «Conhecimentos Específicos

18 43. A Figura 11 apresenta a ilustração de sinais que são transcritos com elementos da sintaxe espacial. Qual alternativa demonstra a ordem frasal, o tipo de frase e a marcação não manual correlata, respectivamente? Figura 11 a) OSV, tópico, elevação da sobrancelha. b) SOV, foco, direção do olhar. c) OSV, direção do olhar, foco. d) SVO, elevação da sobrancelha, tópico. e) OSV, foco, elevação da sobrancelha. 44. A aquisição da língua de sinais, por ser uma língua natural, acontece de forma equivalente à aquisição de uma língua oral, com a diferença de que o input linguístico não é sonoro. Quanto ao desenvolvimento da língua de sinais como primeira língua nas crianças surdas, filhas de pais surdos, assinale a alternativa INCORRETA: a) No estágio pré-linguístico, diferente dos bebês ouvintes, os bebês surdos realizam um único tipo de balbucio, o balbucio gestual. b) No estágio de um sinal, nas crianças entre 12 e 24 meses, o gesto de apontar espontâneo começa a ser utilizado como léxico da língua de sinais, possuidor de significado. c) No estágio das primeiras combinações, por volta dos dois anos, as crianças usam a ordem SV (sujeito e verbo) e VO (verbo e objeto). d) No estágio das primeiras combinações observam-se semelhanças na aquisição do sistema pronominal entre crianças surdas e ouvintes, embora utilizem línguas de modalidades diferentes. e) No estágio das múltiplas combinações, por volta dos três anos de idade, as crianças surdas apresentam a chamada explosão do vocabulário, mas o domínio completo dos recursos morfológicos da língua é adquirido aos cinco anos. Conhecimentos Específicos» LIBRAS» Código 63 17

19 45. Com base no Decreto n o 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei n o , de 24 de abril de 2002, é CORRETO afirmar que: a) O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas surdas deve ser incluído como disciplina curricular nos cursos de formações de professores e nos cursos de comunicação social. b) O professor de educação básica bilíngue deve exercer a função de tradutor e intérprete de LIBRAS-Língua portuguesa. c) Este decreto entra em vigor 10 anos depois da data de sua publicação, ou seja, no próximo ano. d) A formação do profissional Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais (TILS) deve ser por meio de curso superior de tradução e interpretação, com habilitação em LIBRAS-Língua Portuguesa. e) A LIBRAS deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos superiores de Licenciaturas, Fonoaudiologia, Pedagogia e Comunicação Social. 46. Quanto ao docente de LIBRAS, o Decreto n o 5.626/2005 afirma que: a) Um dos perfis mínimos para este profissional é ser usuário nativo da Língua de Sinais, para ministrar as aulas de conteúdo prático da disciplina de LIBRAS, nas instituições de Ensino Superior. b) Um dos perfis mínimos para este profissional é ser ouvinte bilíngue (LIBRAS-Língua Portuguesa), para ministrar as aulas de conteúdo teórico da disciplina de LIBRAS, nas Instituições de Ensino Superior. c) O instrutor de LIBRAS deve ser ouvinte, para que as crianças tenham contato com um modelo adulto fluente em Língua Portuguesa, ou seja, bilíngue. d) O exame de proficiência em LIBRAS e em Língua Portuguesa, promovido anualmente, habilita o professor bilíngue a atuar como professor regente de uma turma inclusiva. e) A formação do instrutor de LIBRAS pode ser também realizada por organizações da sociedade civil representativa da comunidade surda. 47. Há poucos anos o material de ensino da Língua de Sinais no Brasil possuía basicamente descrições escritas em português orientando a posição e a movimentação das mãos. Não havia imagens dos sinais nesses materiais didáticos. Nos dias atuais, existem dicionários/glossários impressos e digitais que contribuem para o aprendizado do estudante de LIBRAS. Com base nisso, marque (V) para Verdadeiro e (F) para Falso. ( ) O dicionário pioneiro da Língua Brasileira de Sinais foi publicado pelo Padre Eugênio Oates, na década de 60. ( ) O dicionário pioneiro da Língua Brasileira de Sinais foi publicado pela linguista Lucinda Ferreira- Brito, na década de 90. ( ) O dicionário pioneiro da Língua Brasileira de Sinais foi publicado pelo psicólogo Fernando Cesar Capovilla, com a 1ª edição em ( ) As representações dos sinais nos dicionários impressos podem ser por desenhos, fotos e/ou Sing Writing. ( ) Nos dicionários digitais, a representação do sinal ocorre por meio de filmagens e possuem informações fonológicas, morfo-sintáticas e semânticas. A sequência CORRETA para as assertivas acima é: a) V F F V V. b) F F V V V. c) V F F F F. d) V F F V F. e) F V F V V. 18 Código 63 «LIBRAS «Conhecimentos Específicos

20 48. Vários estudos apontam que as barreiras de comunicação são a principal dificuldade na Educação de Surdos, no Brasil. Diante disso, assinale a alternativa que apresenta os princípios linguísticopedagógicos essenciais do bilinguismo que minimizariam essas barreiras, em uma escola inclusiva. a) Aquisição precoce da Língua Portuguesa (LP) como primeira língua, na modalidade escrita para os surdos. b) Aquisição tardia de Língua de Sinais Brasileira (LSB) para os surdos. c) Aquisição precoce de Língua de Sinais Brasileira (LSB) e, subsequente, de Língua Portuguesa (LP) como segunda língua, na modalidade escrita para os surdos. d) Aquisição tardia da Língua Portuguesa (LP) como primeira língua, na modalidade escrita para os surdos. e) Aquisição tardia de Língua de Sinais Brasileira (LSB) como primeira língua e de Língua Portuguesa (LP) como segunda língua, na modalidade escrita para os surdos. 49. No Brasil, as discussões sobre letramento têm chegado ao âmbito escolar inclusivo. Sabendo que o letramento extrapola a mera decodificação de signos escritos, favorecendo uma conotação política em prol de uma conscientização sobre a realidade e considerando que a vivência, em grande parte do ensino regular, dá-se como língua de instrução a Língua Portuguesa oral, é CORRETO afirmar: a) A aquisição tardia da LIBRAS não influencia no letramento da Língua Portuguesa escrita, ocorrendo naturalmente na convivência com os ouvintes. b) A política educacional brasileira tem priorizado a interação dos surdos com os ouvintes e não incentiva/orienta a construção de um letramento coerente, haja vista as barreiras comunicativas e a aquisição tardia da linguagem. c) Apesar das barreiras comunicativas, as ações de Letramento da Língua Materna são executadas nas escolas inclusivas de forma precoce e intensa; posteriormente, inicia-se o letramento da segunda língua. d) Dentro do ambiente escolar inclusivo, o letramento da primeira e da segunda língua ocorre de forma simultânea, observando as especificidades da cultura surda e capacitando o educando surdo ao diverso uso social da leitura e da escrita. e) Nas escolas inclusivas existem procedimentos eficazes no tocante à aquisição da linguagem bem como sobre o letramento em LIBRAS e em Língua Portuguesa, cabendo aos surdos buscarem o Atendimento Educacional Especializado. 50. Na LIBRAS, existe um morfema utilizado para descrever formatos, e corpos e atuações do referente na ação verbal; usa-se a configuração de mão para representar alguma propriedade física; incorpora-se ações e aspectos dos verbos manuais; elemento descritivo, especificador, instrumental. Essas definições se referem a qual recurso linguístico? a) Adjetivo. b) Classificador. c) Advérbio. d) Intensificador. e) Pronome. Conhecimentos Específicos» LIBRAS» Código 63 19

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