ECONOMIA INTERNACIONAL II. 7. O sistema monetário internacional (Parte I)

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1 ECONOMIA INTERNACIONAL II 7. O sistema monetário internacional (Parte I) Bibliog.: Mendonça (1998), cap. 6 Krugman (2006), cap.18 António Mendonça amend@iseg.utl.pt

2 A MOEDA INTERNACIONAL 1. A moeda é um bem colectivo - tem uma utilidade social (realiza-se na circulação); - distingue-se de um bem simples (realiza-se no consumo produtivo ou improdutivo); - a utilidade está ligada à escala; Exemplo: X Y Z M B1 B2

3 2. A moeda é oferecida num mercado privado o mercado monetário; 3. A moeda tem um preço: a taxa de juro; 4. A utilidade social está associada a um poder de compra - dimensão quantitativa da utilidade social; 5. O poder de compra deve ser mantido: - credibilidade e reputação; - garantia do poder de compra:. investimento em activos fixos; - garantia de conversão em outros activos (ouro, moeda nacional, outra moeda)

4 6. A moeda beneficia de economias de escala: - a concorrência gera o monopólio; - a moeda como passivo (emissão); - a moeda como activo (crédito); - o lucro da produção de moeda; - zona monetária (conversão, regulação da emissão, incremento da utilidade social da moeda); - externalidades negativas e intervenção do Estado; - moeda nacional (monopólio da emissão); - criação de moeda privada (crédito); - conversão de moeda privada em moeda nacional); - exploração das economias de escala.

5 A MOEDA NO PLANO INTERNACIONAL 1. Bem colectivo internacional reconhecimento como moeda internacional; 2. Externalidades e monopólio; 3. O problema da confiança e credibilidade; 4. O problema da convertibilidade; 5. Credibilidade e compromisso; 6. O problema da consistência temporal do compromisso: - custos e benefícios da manutenção do compromisso; - subordinação da política monetária ao compromisso

6 O PAPEL DOS SISTEMAS MONETÁRIOS INTERNACIONAIS 1. Estabelecimento de regras; 2. Criação de instituições; 3. Exploração dos benefícios dos compromissos; 4. Afirmação do compromisso face à coacção. 5. Exploração de economias de escala internacionais. 6. Integração monetária e económica internacional e global.

7 O PADRÃO-OURO CLÁSSICO 1. ORIGENS: - desenvolvimento do comércio internacional - hegemonia britânica; - sistema financeiro britânico mundializado; - adopção generalizada do monometalismo ouro por volta de 1870 (França, Alemanha, Itália, Espanha, juntam-se ao R. Unido, aos países nórdicos e aos EUA); - na Europa existia a União Latina: França, Bélgica, Itália, Suíça(1865), Grécia, Roménia e Estados da Igreja suspenderam a dupla convertibilidade em 1974

8 2. ABORDAGENS DO PADRÃO-OURO: A) Enquanto expressão de uma construção idealizada; B) Enquanto sistema concreto de regulação das trocas e dos pagamentos internacionais; C) Enquanto sistema historicamente determinado.

9 OS FUNDAMENTOS TEÓRICOS - Teoria quantitativa da moeda (David Hume); - Mecanismo dos pontos de ouro; - Hipóteses de comportamentos racionais dos agentes e de mercados perfeitamente concorrenciais; CARACTERÍSTICAS -Regime de câmbios fixos; - Ouro como instrumento de intervenção (compras e vendas de ouro sem restrições).

10 REGRAS DO PADRÃO-OURO 1. Fixação de uma paridade-ouro para cada moeda; (Ex.: 1 US$ = 23 grains de ouro; 1 GBP = 113 grains; 1 grain = 1/1480 onça-troy; 1 onça-troy = 31,1 g); 2. As autoridades monetárias compram o ouro de acordo com a definição-ouro da moeda; (Ex.: 1 onça-troy = 20,67 US$) 3. As notas são resgatadas obrigatoriamente de acordo com a paridade definida em 1.; 4. Existe plena liberdade de importação e de exportação de ouro; 5. A oferta de moeda é condicionada pelo encaixe metálico.

11 A PARIDADE METÁLICA Considerando: S ng = preço oficial do ouro no país N S jg = preço oficial do ouro no país J Ter-se-á: S nj = S ng /S jg Paridade metálica = S m

12 O MERCADO DE CÂMBIOS S nj j S S 1 S m S 2 j D 0 Q j

13 ARBITRAGEM DOS PONTOS DE OURO A) Se S nj = S 1 > S m - compra de ouro em N (venda de n); - exportação de ouro para J; - venda de ouro em J (compra de j); - compra de n no mercado de câmbios (venda de j). Esta operação será lucrativa se: (Q n /S ng ).S jg.s 1 > Q n

14 A) Se S nj = S 1 > S m Outra arbitragem possível: - venda de j em J (compra de n no mercado de câmbios); - compra de ouro em N; - exportação de ouro para J; - venda de ouro em J (compra de j). Condição de lucratividade: Q j. S 1.(1/S ng ).S jg > Q j

15 ARBITRAGEM DOS PONTOS DE OURO (CONT.) B) Se S nj = S 2 < S m - compra de ouro em J; - exportação para N; - venda de ouro em N (compra de n); - venda de n no mercado de câmbios (compra de j). Condição de lucratividade: (Q j /S jg ).S ng.(1/s 2 ) > Q j

16 B) Se S nj = S 2 < S m Outra arbitragem possível: - venda de n no mercado de câmbios (compra de j); - compra de ouro em J; - exportação de ouro para N; - venda de ouro em N (compra de n). Condição de lucratividade: Q n.(1/s 2 ).(1/S jg ).S ng > Q n

17 RESULTADOS DAS OPERAÇÕES DE ARBITRAGEM S nj j S S 1 S m S 2 j D 0 Q j

18 CONSIDERAÇÃO DOS CUSTOS DE ARBITRAGEM Hipótese: os custos são uma percentagem fixa dos montantes aplicados nas operações (t%) Situação A: (Q n /S ng ).S jg.s 1 > Q n + t Q n Simplificando, S 1 > S m (1+t) Ponto de exportação de ouro de N

19 CONSIDERAÇÃO DOS CUSTOS DE ARBITRAGEM Hipótese: os custos são uma percentagem fixa dos montantes aplicados nas operações (t%) Situação B: Simplificando, (Q j /S jg ).S ng.(1/s 2) > Q j + t Q j S 2 < S m /(1+t) Ponto de importação de ouro de N

20 OS PONTOS DE OURO NÃO SÃO RÍGIDOS Variam em função de: - custos de transporte; - custo de seguros; - taxas de juro; - diferenças de preços de compra e venda; - das moedas; - custos de informação, -etc. Tiverem tendência a situar-se em torno de 1%

21 O MERCADO DE CÂMBIOS S nj j S S 1 (1+t) S m S 2 (1-t) Ponto de exportação de ouro Limites de flutuação Ponto de importação de ouro j D 0 Q j

22 OS ESTABILIZADORES AUTOMÁTICOS S nj S* S 1 j S S m S 2 j D 0 Q j

23 OS ESTABILIZADORES AUTOMÁTICOS 1º Mecanismo: Especulação Vendas de j ou de n quando os pontos de ouro são atingidos. Condição: A paridade não pode ser alterada. 2º Mecanismo: Arbitragem do juro com cobertura Se S nj = S 1 então F h = S 2 Os capitais serão atraídos para N 3º Mecanismo: Efeitos dos fluxos do ouro As entradas e saídas de ouro reflectem-se em maiores ou menores preços que alteram as condições de competitividade relativa (ajustamento interno).

24 FUNCIONAMENTO CONCRETO DO PADRÃO-OURO O Padrão-ouro pode ser analisado sob duas perspectivas: - eficiência - disciplina A moderna síntese vê o padrão-ouro como uma zona monetária alvo (target zone) credível: - as autoridades podem afastar-se das regras no curto prazo; - o compromisso para com a convertibilidade no longo prazo gera a credibilidade. Suporte político: detenção da riqueza sob forma mobiliária.

25 O padrão-ouro faz depender o equilírio interno do externo, pressupondo: - liberdade plena de movimento de capitais; - não esterilização das entradas e saídas de ouro; - estrutura de mercados concorrenciais; - polo de redistribuição da liquidez. Estas condições, na prática, nunca se verificaram. O padrão-ouro integrou, no entanto, a Europa e os EUA até Entre 1815 e 1914 apenas duas moedas viram o seu valor modificado: o taler austríaco e o dólar após a guerra civil.

26 O padrão-ouro funcionou como padrão-libra: -a libra susbtituía o ouro nos pagamentos internacionais; - a libra era uma activo que se valorizava (juro, confiança, etc.); - o sistema bancário inglês funcionava como mecanismo de integração monetária (contas em libras); - os desequilibrios externos britânicos eram amortecidos por esta via; -a redistribuição internacional do ouro processava-se dentro do sistema bancário inglês;

27 - os activos de curto prazo em libras eram mantidos no sistema bancário inglês; - a taxa de juro da libra era determinante nos movimentos de capitais; - Londres funcionava como a câmara de compensação internacional; - Londres era o centro da integração económica mundial; - O sistema de padrão-ouro esteve longe de corresponder à sua concepção teórica de mecansimo espontâneo de ajustamento.

28 FIM DO PADRÃO-OURO CLÁSSICO Factores: -1ª Guerra Mundial - Orçamentos desequilibrados - Financiamento monetário - Restrições às saídas de ouro - Fim da confiança - Desintegração económica

29 O PADRÃO DIVISAS-OURO (Conferência de Génova ) É uma tentativa de recuperar o padrão-ouro. Condições à saída da guerra: - Só o dolar manteve a convertibilidade; - Os diferenciais de inflação entre os EUA, R.Unido e França impediram o retorno a câmbios fixos; - Vigorou um regime de câmbios flexíveis na primeira metade dos anos 20; - O objectivo prioritário era a estabilização das taxas de câmbio sob algum controle da Sociedade das Nações e da Comissão de Reparações de Guerra (Alemanha); - O R. Unido restabelece a convertibilidade em 1925 (paridade anterior à guerra: $4,86/libra); - A França estabiliza a taxa de câmbio em 1926;

30 Situação entre as duas guerras até 1925: período de estabilização; de 1925 a 1931: funcionamento do padrão divisasouro; 1929: crise económica internacional; 1932: formação de três blocos: - países residuais do padrão-ouro liderados pelos EUA; - a zona da libra (R. Unido e países que se ligaram à libra entre os quais Portugal); - países da Europa Central e de Leste liderados pela Alemanha, com controlos de câmbios.

31 1936: Acordo Tripartido França, R. Unido e EUA tentativa de estabelecer um mínimo de cooperação monetária; : entrada progressiva num regime de câmbios flutuantes, com tentativas de intervenção através da Conta de Equalização Cambial; - período de grande volatilidade cambial (Nurskse vs Friedman)

32 Características particulares do novo padrão-ouro: possibilidade de reservas em divisas (libra e dólar); estrutura de coordenação das políticas monetárias para evitar a concorrência pela procura de ouro; restrições à convertibilidade ouro das moedas; construção por agregação dos arranjos monetários nacionais; ausência de um líder reconhecido (os EUA opunhamse); modo fragmentário de funcionamento determinou a sua desintegração.

33 Alteração das condições económicas entre as guerras: a libra deixou de ter uma posição dominante; os activos do R.Unido no exterior deiminuiram em resultado da guerra; as complementaridades da BP inglesa deixaram de verificar-se; os EUA emergiram como potência dominante; as condições do mercado de trabalho alteraram-se;

34 as condições políticas gerais alteraram-se (revolução russa); pressões para políticas de promoção do crescimento e do emprego; o sistema perdeu credibilidade vulnerabilidade à especulação; aumento da rivalidade internacional; a crise de 29 foi a expressão concentrada de tudo isto.

35 CRISE E ESGOTAMENTO DO PADRÃO DIVISAS-OURO os quocientes de reservas de ouro caíram; os países prosseguiram políticas de aumento de reservas e de retenção das saídas de ouro (França, Alemanha e EUA); o padrão divisa-ouro nunca foi bem aceite; a taxa de juro foi utilizada como instrumento de política interna; os movimentos de capitais perderam as características estabilizadoras; o padrão divisas-ouro perdeu o papel de ajustamento; a crise de 29 potenciou todas as divergências entre países;

36 A crise de 29 No R. Unido culpou-se o padrão-ouro; Na França e nos EUA responsabilizou-se as políticas expansivas de crédito interno; a crise começa na Áustria, com problemas de dívida externa, propaga-se à Hungria e Alemanha onde havia forte ligação do sistema bancário com a indústria; o R. Unido vê a sua posição externa deteriorar-se em resultado da generalização do proteccionismo; tornou-se insustentável a posição da libra nos pontos de ouro;

37 tornou-se impossível subir a taxa de juro no contexto interno de recessão e desemprego; a libra abandona a convertibilidade em 19/09/1931; o dólar, a segunda moeda, pouco depois; em janeiro de 1934 o preço do ouro passa de $20,67/onça para $35/onça; passa-se progressivamente à flutuação; controle através das Contas de Equalização Cambial; as políticas tornaram-se progressivamente independentes; não houve resposta concertada à crise; 1936: ronda final de desvalorizações e Acordo Tripartido.

38 CONCLUSÕES Porquê o fim do padrão divisas-ouro? Primeiro: os objectivos internos sobrepuseram-se aos objectivos externos. Segundo: o sistema perdeu credibilidade em resultado dos fluxos de capitais se tornarem desestabilizadores. Terceiro: mudança do centro de gravidade económica para os EUA. O R. Unido deixou de ser o exportador de capitais e o mercado para as exportações dos países endividados. Os EUA subatituíram-no neste papel.

39 REGIMES MONETÁRIOS EM PORTUGAL : Padrão-Ouro, 1891 Julho 1931: Câmbios Flexíveis; 1/07/ /09/1931: Padrão Divisas-Ouro (1 = 110$00); 21/09/ : Ligação à Libra; 1945: Ligação ao dólar (US$1 = 25$00); 1961: Adesão ao FMI; 06/04/1992: Adesão ao SME; 01/01/1999: Fim do escudo. Sistema euro; 01/01/2002: Notas e moedas em euros.

40 O PADRÃO-OURO EM PORTUGAL divergências acentuadas sobre os benefícios da adesão; a prata foi adoptada como moeda subsidiária, obrigatoriamente aceite até reis (com valor legal superior ao de mercado); a emissão de moeda de ouro era privada; a emissão de moeda de prata era estatal;

41 CONTEXTO HISTÓRICO DO PADRÃO-OURO Fim do Antigo Regime (independência da América em 1776 e Revolução francesa em 1789); 1801: Guerra das Laranjas (perda de Olivença); 1807: Ida da Corte para o Brasil; 1821: Retorno da Corte; 1831: Vinda de D. Pedro para Portugal; : Guerra Civil; 1851: Golpe militar; estabilização política;regeneração; 1821: Criação do Banco de Lisboa; 1835: Criação do Banco Comercial do Porto; 1852: Criação do MOPCI; Fontes Pereira de Melo.

42 A REGENERAÇÃO: Reforma legislativa; Modernização dos transportes e comunicações; desenvolvimento da instrução; incentivos à instalação de fábricas; primeira linha férrea (28/10/1856); primeiro telégrafo (1856); telefone (1882)

43 : 28 anos de crescimento com três anos negativos; : crise relacionada com a Guerra do Paraguai; : fim da Guerra na Europa; filoxera; : nova crise económica;entrada no ciclo mundial; 1891: Fim do padrão-ouro. Slide 45

44 Finanças Públicas: crise permanente ao longo do século - perturbações políticas e militares (1ª metade); - ritmo intensivo de despesas (2ª metade); pensava-se que: despesa => crescimento económico => receitas; o que se passou: défices => dívida pública => dívida externa;slide 46

45

46

47 Comércio Externo Acrobat Document Oferta de moeda Acrobat Document Definições da moeda Acrobat Document

48 COMÉRCIO EXTERNO O comércio externo não evoluiu:. As importações cresceram pouco;. As exportações estagnaram;. O grau de abertura continuou baixo;. A filoxera prejudicou as exportações de v. Porto. Causas:. Abertura dos portos do Brasil;. O tratado comercial com o R.U. De 1810;. Independência do Brasil em 1822;. Perda de competitividade dos prod. industriais;. Dominação britânica.

49 CIRCULAÇÃO MONETÁRIA sistema bimetálico desde o sec. XV; o real foi introduzido em 1435; a definição-ouro foi feita em 1668; a definição-prata em 1747; o papel-moeda em 1797; as moedas estrangeiras chegaram com as tropas estrangeiras e circulavam em pé de igualdade; 1821: criação do Banco de Lisboa para resgatar o papelmoeda; foi introduzido um novo meio de pagamento: notas convertíveis do Banco de Lisboa;

50 1836: o papel-moeda inconvertível foi integralmente resgatado; 1838: criado novo Banco Emissor Banco Comercial do Porto; 1844: criada a Companhia Confiança Nacional com funções de banco emissor; criação do Banco de Portugal com a fusão do Banco de Lisboa e Companhia C. Nacional: - passou a ter funções de Banco Central; - exclusivo de emissão de papel-moeda excepto BCP; 1854: padrão-ouro; 1891: fim do padrão-ouro; monopólio do papel-moeda passou para o Banco de Portugal.

51 : Regime de câmbios flexíveis: - as moedas britânicas representavam em % da circulação monetária; - fraco peso do papel-moeda. RAZÕES PARA A INTRODUÇÃO DO PADRÃO-OURO presença das moedas britânicas (56% em 1854); 50% de comércio com o R. Unido; 25% de com o Brasil; dívida externa em libras; necessidades de financiamento externo.

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