Desafios para o manejo sustentável dos nutrientes em sistemas de produção de soja: Gargalos e Perspectivas para o Brasil

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1 VII Congresso Brasileiro de Soja 22 a 25 de Junho de 2015, Florianopólis, SC Desafios para o manejo sustentável dos nutrientes em sistemas de produção de soja: Gargalos e Perspectivas para o Brasil Dr. Luís Ignácio Prochnow, Dr. Eros Francisco Diretores do Programa do IPNI no Brasil

2 SE EU PUDESSE MOSTRAR SOMENTE UM SLIDE SERIA ESTE (Ayn Rand) PORQUE? Simplesmente porque a organização do Brasil esta equívocada. Isto influi em tudo: Na logística Na educação Na agricultura Nas brigas nos estádios Na impunidade Na políticas dos fertilizantes No relativo despreparo no atendimento das pessoas Nos desafios, nos gargalos e nas persepctivas para a soja no Brasil

3 SE EU PUDESSE MOSTRAR SOMENTE DOIS SLIDES EU ADICONARIA ESTE --- REINALDO AZEVEDO --- Ruralistas costumam ser muito malvistos por certos setores minoritários e barulhentos. Apanham de todo mundo: das esquerdas, dos verdes, dos índios, da imprensa, de atores e atrizes progressistas, de fanáticos do aquecimento global, do Bono Vox, do Sting,... Em suma, este é um dos únicos países do mundo em que os que produzem riquezas são alvo da fúria dos que produzem discursos.

4 SE EU PUDESSE MOSTRAR SOMENTE TRÊS SLIDES ESTE SERIA O TERCEIRO Brasil no contexto agrícola: Agricultura deve ser assunto de segurança nacional. Manejo específico das áreas de produção. Sistemas de produção. Não focar apenas a venda de commodities, passando de US$/t para US$/Kg ou g. Há necessidade de se aplicar o conhecimento disponível. Conhecimento Rendimento Modelado Rendimento Experimental Max. Rendimento Agricultor Média Redimento Agricultor

5 1. INTERNATIONAL PLANT NUTRITION INSTITUTE (IPNI)

6 IPNI: INFORMAÇÕES GERAIS E MISSÃO O International Plant Nutrition Institute (IPNI) é uma organização sem fins lucrativos dedicada a desenvolver e promover informações científicas sobre o manejo responsável dos nutrientes das plantas N, P, K, nutrientes secundários, e micronutrientes para o benefício da família humana.

7 IPNI: EQUIPE CIENTÍFICA Nos treinamos os que treinam e influenciamos os que influenciam Dr. Terry Roberts - President IPNI

8 SIMPÓSIOS BPUFs Araguaína, TO Próximos Simpósios BPUFs: Vilhena, RO Sorriso, MT Temático em Campinas, SP (Fertirrigação) Rio Verde, GO Dourados, MS Foz do Iguaçú, PR Piracicaba, SP Bebedouro, SP Luís Eduardo Magalhães, BA IPNI Piracicaba, SP Maringá, PR Santa Maria, RS

9 PUBLICAÇÕES DO IPNI BRASIL

10 NOSSO SITE brasil.ipni.net

11 2. ASPECTOS GERAIS IMPORTANTES

12 MO SB (V%) CTC Classes de restrição dos solos brasileiros em relação à fertilidade do solo Fonte: Sparovek et al.

13 SOLOS DA REGIÃO TROPICAL/BRASIL Acidez (superfície e subsuperfície). Elevada Fixação de Fósforo (P). Baixa Fertilidade.

14 Fonte: Murrell, 2009

15 Intensificação: mais do que o aumento de produtividade Manejo de nutrientes 4C Perda de nutrientes Biodiversidade Utilização eficiente dos recursos: Balanço de nutrientes Energia Trabalho Nutriente Água Durabilidade Metas do Sist. Prod. Sustentabilidade Erosão do solo Qualidade do ar e da água Serviços dos ecossistemas Produtividade Alimentos acessíveis Qualidade Rentabilidade Produtividade Condições de trabalho Lucro Retorno do investimento Sistema de cultivo Produtividade do solo Receitas da propriedade Estabilidade da produção Adoção Aplicação das fontes corretas de nutrientes nas doses, hora e local corretos

16 FONTE STP no sulco SSP no sulco 70 kg/ha de P 2 O 5 0 kg/ha de S 70 kg/ha de P2O5 36 kg/ha de S

17 DOSE

18 Cultivo de uma área agrícola implica uma dúvida: CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DO SOLO EXIGÊNCIAS DA PLANTA ph, P, K, Ca, Mg, S, micro, CTC, V% N, P, K, Ca, Mg, S, Fe, Zn, Mn, Cu, B, Mo, Cl,.. SÃO AS CARACTERISTÍCAS QUÍMICAS DO SOLO ADEQUADAS PARA A MANUTENÇÃO DAS EXIGÊNCIAS DA PLANTA DE FORMA A SE OBTEREM PRODUTIVIDADES ECONOMICAMENTE VIÁVEIS DIANTE DOS INVESTIMENTOS REALIZADOS?

19 AJUSTES NECESSÁRIOS PARA A AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO ATRAVÉS DE MÉTODOS ANALÍTICOS Estudos de correlação (Qual metodologia?) Estudos de calibração (Como interpretar?) Curvas de resposta (Quanto adicionar?)

20 ÉPOCA Avaliações Tratamentos Altura de Número de Peso de 1000 Produtividade Aumento Planta vagas sementes kg/ha kg/ha Testemunha 61,00b* 62,23b 128,40c 2581 b 0,00 30 dias DAP 66,33ab 61,38b 130,00ab 2578 b -3,50 20 dias DAP 67,33ab 63,52b 131,50ab 2621 b 39,90 10 dias DAP 66,33ab 62,39b 133,9abc 2578 b -3,20 No plantio em cobertura 68,67ab 64,50b 133,5abc 2651 b 70,30 10 dias DDP 71,67a 66,48a 136,43a 2746 a 165,50 20 dias DDP 74,00a 72,68a 141,33a 3003 a 421,70 30 dias DDP 72,33a 71,21a 148,00a 2942 a 360,90 CV (%) 4,21% 3,32% 1,97% 3,03% Fonte: Backes et al. (2007)

21 LOCAL DUAS LINHAS ABAIXO E AO LADO DAS SEMENTES UMA LINHA ABAIXO DAS SEMENTES Fonte: Rosolem, C. (2009)

22 3. DESAFIOS PARA O MANEJO SUSTENTÁVEL EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO (INCLUINDO SOJA)

23 Porque não alcançamos maiores produtividades no Brasil? 14 Fatores. 13 se aplicam a Soja 1. Baixa capacitação profissional e assistência técnica inadequada. Ex.: recomendação de adubação. 2. Cultivares ou híbridos utilizados de forma inadequada. 3. Descuido na semeadura prejudicando o arranjo espacial das plantas no campo de cultivo. 4. Balanço negativo de nutrientes. Ex.: carência de N em sistemas de produção no Mato Grosso. 5. Controle inadequado de pragas e doenças, com descompasso enorme entre o tamanho da propriedade e a sua capacidade operacional.

24 Porque não alcançamos maiores produtividades no Brasil? 6. Nível de produtividade de soja estagnado em kg ha -1 devido principalmente a: 6.1. Ferrugem asiática 6.2. Cultivares muito precoces 6.3. Época de semeadura muito antecipada 6.4. Expansão da cultura para solos arenosos

25 Soja/milho safrinha : cenário atual no MT Deslocamento na época de semeadura Anos 1985 a 1990: Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Soja ( dias) Jul a 1995: 1996 a 2000: 2001 a 2005: Soja ( dias) Soja ( dias) Soja ( dias) Milho ( dias) Milho ( dias) Milho ( dias) 2006 a 2010: 2011 a 2013: Soja ( dias) Soja ( dias) Milho ( dias) Milho ( dias) Fonte: Ilustração Kappes hipotética (2010)/ Fonte: Kappes (2013)

26 Porque não alcançamos maiores produtividades no Brasil? 14 Fatores. 13 se aplicam a Soja 7. O crédito no Brasil é relativamente caro e os agricultores, especialmente os pequenos, tendem a praticar uma agricultura de baixo custo, com reduzido uso de insumos (exemplo: pastagens). 8. Em sistemas de produção sem irrigação há necessidade de se implementar condições para amplo desenvolvimento do sistema radicular (em superfície e subsuperfície). Práticas como calagem profunda, gessagem e semeadura direta adequada (quantidade de palha, qualidade física do solo, etc) são fundamentais neste sentido. 9. Necessidade de se melhorar a aplicação de insumos agrícolas. 10. Opção por maior rendimento operacional em detrimento da qualidade das operações. Pratica-se uma agricultura essencialmente de insumos e máquinas e não de conhecimento.

27 Porque não alcançamos maiores produtividades no Brasil? 14 Fatores. 13 se aplicam a Soja 11. Sistemas de semeadura direta totalmente inadequados segundo os conceitos ideais para esta prática (o que se chama de semeadura direta esta muito distante do que seria adequado). Desafio: Desenvolver sistemas de produção melhores para regiões com inverno seco (= Cerrado). 12. Desrespeito ao ambiente de produção, instalando-se culturas em situações de solo-clima totalmente inaptos as mesmas. 13. Problemas crescentes de compactação dos solos.

28 4. DESAFIOS PARA O MANEJO SUSTENTÁVEL DOS NUTRIENTES EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE SOJA

29 4.1. MELHORAR A FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA DOS ENVOLVIDOS NO SETOR

30 ASPECTOS BÁSICOS DE QUÍMICA DO SOLO: Fase Sólida Fase Solução SOLO De forma simples FASE SÓLIDA ORGÂNICA INORGÂNICA POROS AR ÁGUA ORGANISMOS H 2 PO Al NH 4 + H + K + Ca 2+ Mg 2+ Ca 2+ H + H + Al 3+ H + H + K + Ca + Al H CARGAS: 2 O Al(OH) 3 + 3H + SOLO FASE SÓLIDA De forma simples Mg 2+ Constantes Variáveis (principalmente ph) PCZ ou PESN: ph onde S = +S Efeito de profundidade ORGÂNICA INORGÂNICA Cl - Fe 3+ POROS H + Al 3+ SO Al 3+ AR ÁGUA ADSORÇÃO: K + Ligação iônica = Pratic/te todos os cátions Ligação covalente H = 2 + PO - 4 H + H + EQUILÍBRIO Equação de Kerr ( K + ) = K ex [ K + ] (Na + ) [ Na + ] Ca CO 3 ORGANISMOS KCl Formação Formação de de P P Ca, Ca, Fe Fe e/ou e/ou Al Al K + + Cl - Ca CO 3 + H 2 O Ca 2+ + HCO 3- + OH - K + H + H + Ca 2+ Ca SB = K E + o Ca fósforo MACRO + Mg (+Na) (P)? CTC ph 7,0 = MICRO SB + (H+Al) Comportamento CONSEQÜÊNCIAS: V% = SB x 100 distinto. CTC ph 7,0 [ P ] na 3 FATOS solução Equilíbrio Equilíbrio quando quando se adiciona ocorre cátions absorção em solução Transporte 1) Grande parte até superfície como P orgânico da raiz por difusão 2) Forma compostos de baixa solubilidade 3) Estável Disponibilidade dentro estrutura de P de às certas plantas particulas MACRO MICRO CARGAS: Constantes Variáveis (principalmente ph) PCZ ou PESN: ph onde S = +S Efeito de profundidade ADSORÇÃO: Ligação iônica = Pratic/te todos os cátions Ligação covalente = H+ Equação de Kerr ( K + ) = K ex [ K + ] (Na + ) [ Na + ] SB = K + Ca + Mg (+Na) CTC ph 7,0 = SB + (H+Al) V% = SB x 100 CTC ph 7,0

31 4.2. AMOSTRAGEM BEM FEITA E REPRESENTATIVA

32 AMOSTRAGEM DO SOLO: CONVENCIONAL X SEMEADURA DIRETA A B 0 cm 5 cm 10 cm P = 20 P = 10 0 cm P = 10 P = 5 20 cm 20 cm A disponibilidade de P em A é a mesma que em B? Considerando que a calibração foi desenvolvida para B = 0-20 cm como interpretar os resultados em A? Precisamos recalibrar para o novo sistema? Fonte: Adaptado de Denardin

33 4.3. CALAGEM EFICIENTE

34 Impacto do tipo de calcário na produtividade de soja Fonte: Fundação MT / PMA, Safra 09/10

35 Foto aérea do experimento Safra 2009/2010, 7º ano de condução Faz. Lucrativa / Sapezal

36 Qual calcário? Teor de Ca e Mg PRNT RE (granulometria) Calcário PRNT PN RE PN 30 dias PN após 30 dias A B C

37 4.4. GESSAGEM EFICIENTE

38 Reação de gesso em solo ácido de elevado intemperismo Sólido Solução Ca SO 4 Ca SO 4 + H 2 O Ca 2+ + SO H 2 O Al 3+ Mg 2+ Cl - Fe 3+ H + SO cm H + K + Ca 2+ Mg 2+ EQUILÍBRIO Al 3+ H 2 PO - 4 H + K + H + Ca cm NH 4 + Ca 2+ Cl - H + SO 4 2- H + Al 3+ Al 3+ + SO 4 2- AlSO 4 2- (Plant available) (Plant unavailable) Cl - Fe 3+ H + SO H 2 PO - 4 Al 3+ H + K + H + Ca 2+ Mg 2+ MAIS RAÍZES

39 Produtividade, sc/ha Produtividade, sc/ha Efeito da gessagem na produtividade de soja e milho Kg/ha kg/ha Fonte: Fundação MT/PMA/Nutrion (safras 2008/09 e 2009/10)

40 4.5. ADEQUADA INOLUCAÇÃO

41 Fixação Biológica de Nitrogênio Temperatura do solo (Tukey, p>0.05). Manejo do Solo Profundidade (cm) PSD 41.0 a 34.2 a 32.9 a 32.5 a 32.1 a PC 60.2 b 45.2 b 42.9 b 41.2 b 40.0 b Fonte: Research Foundation MT, 2012 (unpublished data)

42 Inoculação de sementes Fatos importantes: Dose recomendada de inoculante (lei federal): células de rizóbio/semente; Estima-se que, a partir de uma inoculação bem feita até a efetiva nodulação, 90% dos rizóbios morrem; 35 anos de pesquisa nacional (vários estudos ) apontam de 3 a 11% de ganhos em rendimento com a re-inoculação anual; Inoculante turfoso é melhor que líquido: protege melhor o rizóbio; Redução drástica de nodulação quando há acidez, compactação e temperatura alta no solo.

43 4.6. DESENVOLVIMENTO DE NOVOS MODELOS DE ADUBAÇÃO

44 Quantidades de nutrientes (kg/ha) Sucessão soja/milho: sistema exaustivo Bons produtores em MT: Soja: 4,0 t/ha e Milho safrinha : 8,0 t/ha Soja: 500 kg/ha de Milho: 200 kg/ha de Saída: soja + milho Entrada: soja Entrada: milho Total: entrada Balanço N P2O5 K2O Fonte: Informações geradas a partir de Pauletti (2004).

45 brasil.ipni.net

46 4.7. DECIDIR A FORMA DE APLICAÇÃO DE FÓSFORO COM BASE EM PRINCÍPIOS BÁSICOS, PESQUISA E REALIDADE MUNDIAL

47 CRESCIMENTO DO SISTEMA RADICULAR EM FUNÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE NUTRIENTES EM REGIÕES ESPECÍFICAS DO SOLO (ESTUDO EM RIZOTRONS) Fonte: Drew, 1975.

48 World Hypoxic and Eutrophic Coastal Areas

49 Fatores para tomada de decisão sobre P lanço versus P sulco 1. Solo com teor muito baixo ou baixo de P (0 20 cm) = Sulco. 2. Solo com elevado potencial para perda de P por erosão superficial = Sulco. 3. Solo com teor de P no mínimo médio de 0-20 cm e muito baixo/baixo de cm = Outros fatores devem ser considerados (ex.: clima). 4. Solo com teor razoável de P ao longo do perfil, sem elevado risco de erosão superficial e desejo de alto rendimento operacional na semeadura = Lanço. 1. Intercalar localização é uma possibilidade. 2. Antecipar P localizado é uma possibilidade.

50 O tipo de equipamento está mudando afetando a forma de aplicação de fertilizantes. Não deveria ser o inverso?

51 4.8. RECONHECER E INVESTIR EM MATÉRIA ORGÂNICA NO SOLO

52 4.9. NECESSIDADE DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO ESPECÍFICOS E EFETIVOS PARA CADA REGIÃO

53 Efeito da cobertura do solo no estabelecimento das plantas Soja pós pousio (PC) Soja pós pousio (SPD) Soja pós milho safrinha (SPD) Soja pós braquiária (SPD) Fonte: Fundação MT/PMA (safra 2011/12)

54 4.10. NÃO ADERIR A PACOTES TECNOLÓGICOS, TOMANDO DECISÕES BASEADO EM PRINCÍPIOS BÁSICOS E AS CONDIÇÕES DE CADA CASO

55 4.11. MAIS ATENÇÃO A ENXOFRE (S)

56 STP no sulco SSP no sulco 70 kg/ha de P 2 O 5 0 kg/ha de S 70 kg/ha de P 2 O 5 36 kg/ha de S

57 4.12. NOVOS PRODUTOS

58 E SOBRE NOVOS PRODUTOS?

59 Distribuição Acumulada (%) Frequência de distribuição da resposta das plantas a um produto ineficiente qualquer em relação a tratamento testemunha Greatest response Average response (1,2% +/- 1%) Lowest response Resposta (%) Fonte: Adaptado de Chien et al., 2013; Edmeades and McBride, 2012.

60 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

61 PERSPECTIVAS EM TERMOS DE MELHOR NUTRIÇÃO DA SOJA NO BRASIL: Utilizar conhecimento disponível. Não utilizar pacotes prontos. Adequar manejo de forma eficiente para cada área de produção.

62 Exatidão e Precisão Baixa exatidão Alta precisão Alta exatidão Baixa precisão Alta exatidão Alta precisão Fala-se em agricultura de precisão, mas o que mais falta é precisão na agricultura Leandro Zancanaro, Fundação MT

63 VALOR DO SERVIÇO: COMO AVALIAR? Um técnico é chamado por uma empresa para avaliar o problema em um computador extremamente valioso. Após estudo detalhado do caso o técnico desliga o computador, abre um compartimento específico e dá uma volta e meio em um parafuso. Religa então a máquina que passa a funcionar perfeitamente. O dono da empresa lhe dá os parabéns e pergunta quanto é o serviço. Fica furioso ao ter conhecimento que o valor cobrado é de R$ Diz que não vai pagar a menos que o técnico envie uma fatura especificando tudo o que foi feito. O técnico balança a cabeça e vai embora satisfeito. No outro dia a fatura é enviada e após leitura o dono da empresa pessoa de bom senso - decide pagar de imediato os R$ A fatura especificava: Apertar um parafuso... R$ 20,00 Saber qual parafuso apertar... R$ 9.980,00

64 SUCESSO A TODOS, SUCESSO À ATIVIDADE AGRÍCOLA, E MUITO GRATO PELA IPNIBrasil Website: Telefone/fax: 55 (19)

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