1º Ten Al THATIANA SIQUEIRA DE FREITAS GONÇALVES

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1 1º Ten Al THATIANA SIQUEIRA DE FREITAS GONÇALVES O USO DO PROTETOR SOLAR POR ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA ESCOLA DE SAÚDE DO EXÉRCITO PARA A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PELE RIO DE JANEIRO º Ten Al ALINE BATISTA DE CASTRO

2 1º Ten Al THATIANA SIQUEIRA DE FREITAS GONÇALVES O USO DO PROTETOR SOLAR POR ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA ESCOLA DE SAÚDE DO EXÉRCITO PARA A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PELE Trabalho de conclusão de curso apresentado à Escola de Saúde do Exército como requisito parcial para aprovação no Curso de Formação de Oficiais do Serviço de Saúde, especialização em Aplicações Complementares às Ciências Militares Orientador: Mariana Pires Soares RIO DE JANEIRO 2010

3 G635u Gonçalves, Thatiana Siqueira de Freitas. O uso do protetor solar por alunos do Curso de Formação de Oficiais da Escola de Saúde do Exército para a prevenção do câncer de pele / Thatiana Siqueira de Freitas - Rio de Janeiro, f. ; 30 cm Orientador: Mariana Pires Soares Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) Escola de Saúde do Exército, Programa de Pós-Graduação em Aplicações Complementares às Ciências Militares, Referências: 36-41f. 1. Sol 2.Protetor Solar 3. Prevenção. 4. Câncer de pele. I. Soares, Mariana Pires. II. Escola de Saúde do Exército. III. Título. CDD

4 1º Ten Al THATIANA SIQUEIRA DE FREITAS GONÇALVES O USO DO PROTETOR SOLAR POR ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA ESCOLA DE SAÚDE DO EXÉRCITO PARA A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PELE COMISSÃO DE AVALIAÇÃO MARIANA PIRES SOARES Orientador ALEXANDER FERREIRA DA SILVA - Capitão Coorientador HELENAIDE PAIVA PEREIRA Avaliador RIO DE JANEIRO 2010

5 AGRADECIMENTOS À DEUS que me deu saúde e força para que eu chegasse até aqui....ao meu marido Raphael por estar sempre ao meu lado, me incentivando e me apoiando em tudo que fosse preciso....aos meus pais Mauro e Izabel pelo amor, carinho e imensa participação em todas as conquistas da minha vida....à minha irmã pelo incentivo para a realização da idéia deste trabalho....à minha vó Maria e Tio Luiz pelo grande carinho e apoio....ao meu sogro e sogra, Valnir e Lúcia, pela amizade, carinho, preocupação e também pelas inúmeras preces....às minhas amigas, Anelisa, Berenice e Juliana pela imensa paciência durante todos esses meses e por tornarem essa caminhada muito mais alegre e divertida. A todos vocês, muito obrigada!

6 RESUMO O sol é essencial para a vida na Terra. Contudo, uma exposição excessiva aos raios solares pode causar diversos prejuízos à saúde do homem, incluindo desde eritemas até o câncer de pele. Para prevenir ou reduzir estes efeitos, torna-se necessário a utilização de filtros solares, que são substâncias capazes de absorver ou refletir a radiação ultravioleta. O objetivo deste trabalho foi saber se os alunos do Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Escola de Saúde do Exército (EsSEx) utilizam o protetor solar, e de forma correta, para a prevenção do câncer de pele, bem como, fornecer informações e orientações sobre o uso correto destes produtos. Para isso, aplicou-se aos alunos do CFO 2010, da EsSEx, um questionário com perguntas de múltipla escolha e questões semi abertas. Dos 74 voluntários participantes, as mulheres são as que mais fazem o uso diário dos protetores solares. Porém quando se trata de exposição direta ao sol, os homens demonstraram utilizar mais os fotoprotetores do que as mulheres. Os negros e os pardos são o grupo de voluntários que mais relataram nunca utilizar os protetores solares, enquanto que os participantes com mais de 30 anos são os que mais se preocupam com fotoproteção. A maioria dos voluntários aplica o filtro solar 2 vezes ao dia e assim não seguem as orientações quanto a reaplicação do produto a cada 2 horas, após transpiração excessiva ou período dentro da água. Dessa forma, foi possível concluir que os alunos do CFO da EsSEx não se previnem do câncer de pele e nem de outros possíveis danos causados pelo sol, pois os mesmos não utilizam corretamente os protetores solares. Palavras-Chaves: Sol. Protetores Solares. Prevenção.

7 ABSTRACT The sun is essential for life on Earth. However, excessive exposure to sunlight can cause several damages to human health, ranging from rashes to skin cancer. To prevent or reduce these effects, it becomes necessary to use sunscreens, which are substances that can absorb or reflect ultraviolet radiation. The aim of this study was whether students of the Training Officer (CFO) of the School of Army Health (EsSEx) use sunscreen, and correctly, for the prevention of skin cancer, as well as provide information and guidelines on the proper use of these products. For this, we applied to students of the CFO in 2010, the EsSEx, a questionnaire with multiple choice questions and half open. Of the 74 volunteer participants, women are the ones that make daily use of sunscreens. But when it comes to direct sunlight, men demonstrated the use sunscreens more than women. Blacks and browns are the group of volunteers who reported never using more sunscreens, while participants with more than 30 years are the ones who worry about sunscreen. Most volunteers applied sunscreen two times a day and thus did not follow instructions regarding reapplication of the product every two hours, after excessive sweating or period in the water. Thus, we concluded that students CFO of EsSEx does not prevent skin cancer and not other possible sun damage, since they do not use sunscreens properly. Key Words: Sun Sun Protection. Prevention.

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÂO DA LITERATURA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA AÇÃO DOS RAIOS UV SOBRE A PELE Efeitos agudos Efeitos crônicos SISTEMAS NATURAIS DE PROTEÇÃO À RADIAÇÃO UV FILTROS SOLARES Histórico Tipos de filtros solares e mecanismos de proteção Filtros solares físicos, inorgânicos ou bloqueadores Filtros solares químicos ou orgânicos Veículos empregados em formulações fotoprotetoras Eficácia dos Protetores Solares e Fator de Proteção Solar 28 3 METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APENDICES... 44

9 7 1 INTRODUÇÃO O espectro solar que atinge a superfície terrestre, após ser atenuado pelas camadas atmosféricas, é formado predominantemente pelas radiações ultravioletas ( nm), visíveis ( nm) e infravermelhas (acima de 800nm) (CALDAS, 2006; CORREIA, 1993; COSTA e SILVA, 1995; FLOR et al., 2007; MANSUR et al., 1986a; PAOLA e RIBEIRO, 1998; RIBEIRO et al., 2004; ROSSI, 2000). Considerando que a energia dos raios solares aumenta com a redução dos comprimentos de onda (CALDAS, 2006; FLOR et al., 2007), as radiações ultravioletas constituem-se na porção mais energética, e desta forma, são biologicamente mais danosas, causando 99% dos efeitos colaterais da luz solar (MENDONÇA, 1998) Dependendo da intensidade, freqüência e características individuais, a exposição aos raios solares pode resultar em diversos benefícios ao ser humano como bem estar físico e mental, síntese de vitamina D, tratamento da icterícia, etc. (CALDAS, 2006; MENDONÇA, 1998; NEVES, 2008b; PAOLA e RIBEIRO, 1998; SILVA e FERRARI, 2007). Contudo, a radiação solar pode causar inúmeros prejuízos ao organismo, caso a exposição ao sol seja demasiada e sem a proteção adequada (CALDAS, 2006; FLOR et al., 2007; PAOLA e RIBEIRO, 1998). No Brasil, diversos fatores contribuem para a exposição excessiva aos raios solares: o clima tropical, a grande quantidade de praias, a idéia de beleza associada à pele bronzeada e o trabalho rural (GARCIA et al., 1991; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2010; ROSSI, 2000 ). Este fato conduz a um dado preocupante: o câncer de pele é o mais frequente dos tumores diagnosticados em todas as regiões geográficas brasileiras, correspondendo a 25% de todos os tumores (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2010). Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) a previsão para 2008 é de cerca de 56mil novos casos de câncer não-melanoma em homens e cerca de 61mil novos casos do mesmo tipo de câncer em mulheres; para o tipo mais severo da doença câncer do tipo melanoma, a previsão é de 3 mil novos casos em homens e 3 mil novos casos em mulheres (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2010). Estes dados tornam-se ainda mais preocupantes se considerarmos que existe um aumento da intensidade da radiação UV na superfície

10 8 da Terra, devido à destruição da camada de ozônio, gerando uma elevação potencial da incidência do câncer de pele (ROSSI, 2000; STEINER, 1997). Para prevenção não só do câncer de pele, mas também dos outros efeitos maléficos causados pela radiação UV, torna-se fundamental que durante a exposição solar desejada ou necessária, sejam adotadas medidas preventivas como: evitar a exposição ao sol entre 10 e 16 horas, usar chapéus, roupas apropriadas, guarda sóis, óculos escuros e o uso regular de filtros solares (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2010; RIBEIRO, 2004, STEINER, 2005). Os filtros solares são substâncias capazes de absorver a radiação ultravioleta e emití-la sob outra forma não prejudicial à pele (geralmente na faixa do infravermelho, gerando sensação de calor) filtros solares químicos ou orgânicos; ou refletir a radiação ultravioleta, impedindo que ela danifique a pele filtros solares físicos ou inorgânicos (RIBEIRO, 2004; STEINER, 1997). Dessa forma, não há penetração da radiação solar na pele, evitando-se os efeitos indesejáveis e permitindo maior tempo de exposição ao sol (FLOR et al., 2007). Diante do que foi exposto, o presente trabalho tem por finalidade saber se os alunos do Curso de Formação de Oficiais da Escola de Saúde do Exército utilizam o protetor solar, e de forma correta, para a prevenção do câncer de pele; bem como, fornecer informações e orientações sobre o uso correto destes produtos.

11 9 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA O sol emite um amplo espectro de radiações eletromagnéticas que são filtradas pelas camadas atmosféricas da Terra, antes de atingirem a superfície do planeta (RIBEIRO, 2004; RIBEIRO et al., 2004). A radiação solar terrestre é formada pelas radiações ultravioletas ( nm), visíveis ( nm) e infravermelhas (acima de 800nm) (CALDAS, 2006; CORREIA, 1993; COSTA e SILVA, 1995; FLOR et al., 2007; MANSUR et al., 1986a; PAOLA e RIBEIRO, 1998; RIBEIRO et al., 2004; ROSSI, 2000). Por apresentarem os menores comprimentos de onda, os raios ultravioletas (UV) são os mais energéticos e desta forma, possuem grande capacidade de penetração na pele e propensão a induzir reações fotoquímicas (FLOR et al., 2007), sendo os principais responsáveis pelo fotodano cutâneo (ROSSI, 2000). Considerando seus efeitos biológicos, a radiação UV pode ser dividida em três componentes: UVA, UVB e UVC (COSTA e SILVA, 1995; RIBEIRO, 2004). UVA ( nm): a radiação ultravioleta A (UVA) é a porção do espectro ultravioleta de mais baixa energia (CALDAS, 2006), tendo a capacidade de induzir o eritema na pele humana cerca de mil vezes menor quando comparada com a radiação UVB (FLOR et al. 2007; MANSUR et al. 1986a; MENDONÇA, 1998; NEVES, 2008a; PAOLA e RIBEIRO, 1998). Porém, devido às suas características físicas, é menos absorvida pela capa córnea (MENDONÇA, 1998), penetrando mais profundamente na pele e alcançando até a porção inferior da derme, sendo por isso, a principal responsável pelo fotoenvelhecimento cutâneo (CORREIA, 1993; CALDAS, 2006; CARESTIATO, 2003; FLOR et al., 2007; GARCIA et al.; 1991; MANSUR et al., 1986a; NEVES, 2008a; PAOLA, 2001; PAOLA, 1998; PAOLA e RIBEIRO, 1998; RIBEIRO et al., 2004; ROSSI, 2000). Esta radiação é também capaz de promover o bronzeamento direto pelo alto poder de pigmentação; tem importante participação nas reações fototóxicas e de fotossensibilização, causam danos ao sistema vascular periférico e predispõe a pele ao surgimento do câncer (CALDAS, 2006; CARESTIATO, 2003; CORREIA, 1993; FLOR et al., 2007; GARCIA

12 10 et al., 1991; MENDONÇA, 1998; NEVES, 2008a; PAOLA, 2001; PAOLA, 1998; PAOLA e RIBEIRO, 1998; RIBEIRO et al., 2004; ROSSI, 2000; SILVA e FERRAI, 2007; STEINER, 1997). Podem ainda agir indiretamente através da produção de radicais livres (CALDAS, 2006; FLOR et al., 2007) e da potencialização da ação dos raios UVB (MENDONÇA, 1998; NEVES, 2008a; PAOLA; 2001). Apesar de ser menos carcinogênica que os raios UVB, a radiação UVA atinge a superfície terrestre de 10 a 100 vezes mais que a radiação UVB (ROSSI, 2000) por não ser filtrada pela camada de ozônio (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2010); sua intensidade é constante ao longo do ano, atingindo a pele quase que da mesma forma, durante o inverno ou verão. No decorrer do dia, os raios UVA também são constantes, tendo intensidade um pouco maior entre 10 e 16 horas (CORREIA, 1993; NEVES, 2008a; PAOLA, 1999; PAOLA e RIBEIRO, 1998). UVB ( nm): dos raios ultravioletas que chegam à superfície da Terra, os UVB são os mais energéticos e apesar de corresponderem a apenas 0,5% de toda a radiação solar (MENDONÇA, 1998), são responsáveis por 80% dos danos provocados pelo sol (NEVES, 2008a). Penetram na pele até a camada basal da epiderme e com grande freqüência, ocasionam queimaduras solares que levam ao eritema, edema e dor, com subseqüente descamação da pele e aparecimento de uma pigmentação acinzentada bronzeamento indireto (CALDAS, 2006; CARESTIATO, 2003; FLOR et al., 2007; GARCIA et al., 1991; MANSUR et al., 1986a; MENDONÇA, 1998; PAOLA, 2001; PAOLA, 1999; PAOLA e RIBEIRO, 1998; RIBEIRO et al., 2004). A radiação UVB é também responsável pela supressão do sistema imunológico, reações fototóxicas e de fotossensibilização, exacerbação de dermatoses fotossensíveis e, a longo prazo, de alterações importantes que conduzem ao desenvolvimento do câncer de pele, como inibição da síntese de DNA/RNA, alterações na síntese de proteínas, indução de mitoses, lise de membranas celulares e mutação celular (CALDAS, 2006; CARESTIATO, 2003; FLOR et al., 2007; GARCIA et al., 1991; MENDONÇA, 1998; NEVES, 2008a; PAOLA e RIBEIRO, 1998; RIBEIRO, 2004; ROSSI, 2000; SILVA e FERRARI, 2007). Em contrapartida com tantos malefícios, os raios UVB são essenciais na síntese de vitamina D3, que incorpora diversos minerais aos ossos, combatendo o raquitismo e a osteoporose (CARESTIATO, 2003; FLOR et al., 2007; NEVES, 2008; STEINER, 1997).

13 11 Ao contrário dos raios UVA, a quantidade de radiação UVB que atinge a superfície terrestre varia significativamente com a estação do ano, hora do dia, presença de nuvens no céu, etc. (CORREIA, 1993), tendo, por exemplo, maior intensidade no verão e entre 10 e 15 horas (CARESTIATO, 2003; NEVES, 2008a; PAOLA e RIBEIRO, 1998; STEINER, 1997). Sua incidência tem aumentado progressivamente com a destruição em larga escala da camada de ozônio; a diminuição de 1% desta camada provoca um aumento de 2% da radiação UVB na superfície do planeta, o que tem gerado uma elevação potencial do número de casos de câncer de pele nos últimos anos (FLOR et al., 2007; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2010; MENDONÇA, 1998; PAOLA, 2001; PAOLA e RIBEIRO, 1998; ROSSI, 2000; STEINER, 1997). UVC ( nm): os raios UVC são portadores de elevadas energias, com potenciais efeitos carcinogênicos e mutagênicos; tais características tornam essa radiação extremamente lesiva aos seres vivos, constituindo dessa forma, um sério risco para a população. Felizmente, os raios UVC são totalmente absorvidos pela camada de ozônio, de modo que nenhuma fração dessa radiação chega à superfície da Terra. Entretanto, com a diminuição progressiva desta camada, a radiação UVC pode tornar-se perigosa (CALDAS, 2006; CARESTIATO, 2003; COSTA e SILVA, 1995; FLOR et al., 2007; GARCIA et al., 1991; NEVES, 2008a; PAOLA, 2001; PAOLA, 1999; PAOLA e RIBEIRO, 1998; ROSSI, 2000). 2.2 AÇÃO DOS RAIOS UV SOBRE A PELE A exposição à luz do sol pode resultar em diversos benefícios ao ser humano, como sensação de bem-estar físico e mental; estímulo à circulação sanguínea periférica com conseqüente redução da pressão arterial sistêmica; elevação na capacidade de formação da hemoglobina; combate ao raquitismo e osteoporose através da síntese de vitamina D3; melhora no tratamento da psoríase e de certas infecções cutâneas; tratamento da icterícia; e bronzeamento através do estímulo à produção de melanina (CALDAS, 2006; MENDONÇA, 1998; NEVES, 2008b; PAOLA e RIBEIRO, 1998; SILVA e FERRARI, 2007). No entanto, caso não se tome os

14 12 devidos cuidados quanto à dose de radiação solar recebida, essa exposição pode ser extremamente danosa (FLOR et al., 2007); seus efeitos nocivos sobre a pele de indivíduos normais podem ser divididos em agudos e crônicos (GARCIA et al., 1991; MENDONÇA, 1998; NEVES 2008b; SILVA e FERRARI, 2007) e variam de acordo com o tipo de pele, presença de pêlos, espessura da camada córnea, tipo de superfície de exposição, tipo de tecido da roupa, fatores ambientais e horário de exposição (PAOLA, 2001; PAOLA e RIBEIRO, 1998; RIBEIRO, 2004). É importante ressaltar que não é uma única exposição solar que provocará tais efeitos, mas a soma de pequenas exposições solares ao longo da vida, começando a partir da infância (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2010; MANSUR et al., 1986a; ROSSI, 2000; STEINER, 1997). Estima-se que, por volta dos 20 anos de idade, já foram causados cerca de 70% dos danos que mais tarde, após os 40 anos de idade, poderão causar sérios problemas cutâneos, como o câncer de pele (STEINER, 1997) Efeitos agudos Efeitos agudos: queimadura solar, eritema, pigmentação da pele ou bronzeamento, supressão do sistema imunológico, reações de fotossensibilidade induzida por drogas, entre outros (GARCIA et al., 1991; MENDONÇA, 1998; NEVES 2008b; SILVA e FERRARI, 2007). A. Queimadura solar e eritema O eritema ou vermelhidão é uma reação inflamatória causada pela ação de compostos tóxicos que são liberados por células epidérmicas, danificadas pelos raios ultravioletas. Estes compostos ao serem liberados, espalham-se rapidamente pela derme, lesando os capilares e causando os sinais típicos da inflamação: vermelhidão, calor, edema e dor. Em geral, essa reação atinge auge entre 12 e 24 horas após uma exposição solar excessiva, e pode persistir por muitos dias. Caso a radiação UV lesione diretamente pequenos capilares, esses efeitos também poderão ocorrer (COSTA e SILVA, 1995).

15 13 B. Pigmentação da pele ou bronzeamento Os raios ultravioletas podem induzir o bronzeamento por meio de dois mecanismos: bronzeamento direto e bronzeamento indireto (BARATA, 2003b). A pigmentação ou bronzeamento direto é obtido pela ação dos raios UVA, que estimulam a produção de novas quantidades de melanina (pigmento biológico da pele) a partir da tirosina, um aminoácido abundante na proteína da pele. Nesse caso, a pigmentação é mais duradoura; inicia-se 48 horas após a exposição, atinge grau máximo em 3 semanas, e depois diminui se a exposição solar for interrompida (COSTA e SILVA, 1995; NEVES, 2008b). O segundo mecanismo, pigmentação ou bronzeamento indireto, resulta da ação dos raios UVB, que transformam grânulos pálidos de melanina (desoxigenados), localizados próximos à superfície da pele, em grânulos escuros. Neste caso, o bronzeamento é imediato, aparecendo normalmente no prazo de uma hora; porém a pigmentação não é duradoura e desaparece em torno de um dia (COSTA e SILVA, 1995). Quanto maior for a exposição aos raios UVB, mais intensa e permanente será a pigmentação indireta, mas paralelamente, o eritema causado por essa radiação cresce na mesma proporção (BARATA, 2003b). C. Supressão do sistema imunológico As células de Langerhans são células localizadas na camada espinhosa da epiderme, espalhadas entre os queratinócitos. Possuem uma linhagem macrófagomonocítica e desta forma exercem funções imunológicas importantes como a produção de interleucina-1, responsável pela ativação de células T (OLIVEIRA FILHO, 2001). A radiação ultravioleta modifica a atividade e a distribuição destas células, gerando uma resposta negativa (downregulation) da imunidade e consequentemente uma falha no sistema imune (CARESTIATO, 2003; GERVASI, 1999; RIBEIRO, 2004). Isso pode, por exemplo, facilitar o aparecimento de herpes solares e até mesmo, comprometer a eficácia de programas de vacinação (RIBEIRO, 2004).

16 14 D. Reações de fotossensibilidade induzida por drogas As reações de fotossensibilidade induzidas por drogas são reações que envolvem o sistema imunológico (CARESTIATO, 2003), e podem ocorrer com cerca de 100 drogas usualmente prescritas, como anticoncepcionais orais, antiinflamatórios não esteróides, antibióticos, diuréticos e anticonvulsivantes (ROSSI, 2000). Essas substâncias reagem fotoquimicamente com as proteínas da pele, pela ação da radiação solar, sendo transformadas em um fotoantígeno; este por sua vez, induzirá a formação de anticorpos específicos, que provocarão uma série de reações adversas quando ocorrer um novo contato com o composto alergisante. As manifestações das reações de fotossensibilidade, em geral, ocorrem minutos após a exposição solar e geram lesões, que ao fim de 24 horas, evoluem para bolhas vesiculosas e eczemas generalizados (CARESTIATO, 2003) Efeitos crônicos Efeitos crônicos: fotoenvelhecimento cutâneo e câncer de pele (GARCIA et al., 1991; MENDONÇA, 1998; NEVES 2008b; SILVA e FERRARI, 2007). A. Fotoenvelhecimento cutâneo O envelhecimento cutâneo induzido por radiação ultravioleta é um processo biológico complexo (RIBEIRO, 2004), que ocorre em conseqüência de uma série de alterações bioquímicas e fisiológicas, como o estresse oxidante com mutações e/ou alterações no DNA, lipoperoxidação com a formação de radicais livres, fotoxidação de proteínas, desequilíbrio na produção de enzimas antioxidantes, entre outros (NEVES, 2008b; RIBEIRO, 2004). Essas alterações afetam todas as camadas da pele, ocasionando a perda de elasticidade e luminosidade e propiciando o surgimento de manchas, rugas, flacidez, descamações, asperezas e outros sinais de envelhecimento precoce (COSTA e SILVA, 1995; GERVASI, 1999; MENDONÇA, 1998; NEVES, 2008b; RIBEIRO, 2004; SILVA e FERRARI, 2007).

17 15 Epiderme: é a primeira barreira que recebe as radiações solares, além de ser uma camada de células sem vitalidade que imprime uma limitação das estruturas do corpo com o meio ambiente. Na epiderme, as alterações bioquímicas e fisiológicas causadas pelo sol, levam à diminuição do número de camadas devido à modificação no ciclo de renovação celular que aliado à redução da produção hormonal, fazem com que a pele apresente-se ressecada. Além disso, os melanócitos (células produtoras de melanina) que se encontra em quantidade reduzida e intensamente corados a partir dos 30 anos de idade, são equivocadamente multiplicados por estímulo solar, gerando as manchas senis típicas do envelhecimento precoce (GERVASI, 1999; NEVES, 2008b). Derme: nesta camada, as alterações induzidas pela radiação ultravioleta promovem a diminuição na quantidade e na qualidade do gel coloidal, que torna-se incapaz de reter água e de manter o equilíbrio na produção das fibras colágenas e elásticas, responsáveis pela sustentação da pele; isso dificulta a manutenção da tonicidade e elasticidade cutânea, favorecendo o aparecimento de rugas (GERVASI, 1999; MENDONÇA, 1998; NEVES, 2008b; RIBEIRO, 2004). Os vasos sanguíneos que são danificados pelo sol, perdem a capacidade de eliminar as toxinas do organismo e de nutrir e oxigenar as células da epiderme; desta forma, a renovação celular fica prejudicada, favorecendo o envelhecimento cutâneo. Aliado a esses danos, o sol prejudica também a comunicação entre as células essencial para o seu bom funcionamento gerando desequilíbrio em uma série de processos naturais (NEVES, 2008b). B. Câncer de pele O câncer de pele, apesar de ter influências genéticas, é causado principalmente pela exposição aos raios ultravioletas, sendo mais comum em pessoas que trabalham expostas diretamente ao sol como os militares (CATALDO & DOKU,1981), de pele clara, com mais de 40 anos de idade e em áreas do corpo constantemente expostas ao sol, como rosto, colo, pescoço e braços (CARESTIATO, 2003; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2010; MENDONÇA, 1998; NEVES, 2008b; RIBEIRO, 2004; SILVA E FERRARI, 2007; STEINER, 1997). No Brasil, constitui o tipo de câncer mais freqüentemente diagnosticado em todas as

18 16 regiões geográficas brasileiras, correspondendo a 25% de todos os tumores malignos registrados (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2010; NEVES, 2008b). Os tipos de câncer de pele existentes podem ser divididos em 2 grupos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA, 2009): 1) os tipos mais comuns e com baixo índice de mortalidade carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular; e 2) o tipo com elevado potencial metastático, alta letalidade e, felizmente, baixa incidência - melanoma (GARCIA et al., 1991; MENDONÇA, 1998; ROSSI, 2000; ; INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2008 ). Carcinoma Basocelular O carcinoma basocelular é o tipo mais freqüente dos tumores de pele - corresponde a 70% dos casos diagnosticados (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA, 2009). É o menos maligno dos carcinomas; deriva da camada basal da epiderme e dos anexos e não origina metástases. Porém, pode apresentar malignidade local, destruindo em extensão e profundidade partes moles ou ósseas (BECHELLI, 1967). Localiza-se, preferencialmente, nos 2/3 superiores da cabeça, acima da linha imaginária que uniria o lóbulo das orelhas às comissuras labiais e menos freqüentemente no tronco e nos membros (GREITHER,1980). A lesão é iniciada por uma pequena pápula consistente, arredondada, às vezes semi-esférica, que vai aumentando lentamente até se ulcerar. Os bordos, elevados são brilhantes, com finos capilares; sangra de modo ligeiramente repetido, recobrindo-se de crosta hemática (BANDIERA, 1967). Seu surgimento está diretamente ligado à exposição solar acumulada durante a vida; entretanto, pelo fato de evoluir lentamente e não ocasionar metástases são de prognóstico favorável (GARCIA et al., 1991; ROSSI, 2000; SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA, 2009). Carcinoma Espinocelular O carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais freqüente, lesando pele e mucosas. Possui caráter mais maligno que o carcinoma basocelular por ocasionar metástases (por meio de gânglios) e evoluir com maior rapidez, podendo levar à morte em poucos anos se não for tratado (BECHELLI, 1967; SOCIEDADE

19 17 BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA, 2009). Seu surgimento está relacionado à exposição prolongada ao sol, principalmente sem a proteção adequada, tabagismo, exposição a substâncias químicas com arsênio e alcatrão e alterações na imunidade (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA, 2009). De acordo com BECHELLI (1967), o carcinoma espinocelular se origina de uma lesão pré existente. Seu início se faz por uma pequena zona infiltrada hiperceratósica, que aumenta de tamanho; posteriormente surge uma ulceração que sangra com certa facilidade, levando a formação de um revestimento de crosta hemática. Localiza-se de preferência na face, dorso das mãos e lábio inferior; a língua e as mucosas genitais também podem desenvolver esse tipo de tumor. Na língua e no pênis, em geral, causa lesões destrutivas e vegetantes (BECHELLI, 1967). Segundo ACKERMAN AB (2006) de cada 20 casos de carcinoma espinocelular da face, somente um dará metástases para gânglios linfáticos pré-auriculares, submandibulares ou cervicais; nas lesões de membros superiores, a proporção é de uma metástase para cada cinco casos e nos membros inferiores é de uma metástase para cada três casos. Melanoma Os melanócitos são células dendríticas originárias da crista neural que migram durante o desenvolvimento embrionário para a epiderme. Sua principal função é a síntese e transferência dos grânulos de melanina para os queratinócitos circunvizinhos. Em parte, a cor da pele depende do tipo de grânulo de melanina sintetizado pelos melanócitos (COSTA e SILVA, 1995; OLIVEIRA FILHO, 2001). A quantidade de melanócitos presentes na epiderme varia de acordo com a região anatômica (cabeça e antebraço possuem a maior quantidade dessas células); porém estímulos externos, como a radiação solar, podem induzir a proliferação destas células (OLIVEIRA FILHO, 2001). O melanoma corresponde ao estágio final das mudanças proliferativas (carcinogênese) que ocorrem no sistema melanocítico. Inicia-se por lesão infiltrada de cor escura com eritema ao redor; essa pigmentação pode ser uniforme ou não. Em seguida ocorre uma ulceração e o surgimento de lesões satélites (menores) ao redor do tumor primitivo. O crescimento dessa lesão inicial é significativamente mais rápido quando comparado com o crescimento das

20 18 lesões que ocorrem nos carcinomas basocelular e espinocelular (BECHELLI, 1967). O melanoma localiza-se predominantemente nos membros inferiores ou nos genitais. Como são dotados de grande malignidade, quando reconhecidos, geralmente já produziram metástases. Propagam-se em lesões satélites e mais rapidamente através dos vasos linfáticos, atingindo músculos, fígado, cérebro, pulmões, entre outras regiões. A rapidez com que se desenvolvem as metástases, é que torna o melanoma o tipo de câncer de pele mais maligno (BANDIERA, 1967; BECHELLI, 1967). Entre os fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de melanoma, estão o grau de pigmentação do indivíduo, a história de queimaduras solares graves e a reação da pele quando exposta ao sol (OLIVEIRA FILHO, 2001). 2.3 SISTEMAS NATURAIS DE PROTEÇÃO À RADIAÇÃO UV A pele humana possui três mecanismos de fotoproteção natural: produção de melanina, espessamento da camada córnea e a secreção sudorípara (CARESTIATO, 2003; CORREIA, 1993; COSTA e SILVA, 1995; GERVASI, 1999; MANSUR et al., 1986a; MENDONÇA, 1998; OLIVEIRA, 2004; RIBEIRO, 2004; SILVA e FERRARI, 2007). A. Produção de melanina Os melanócitos são células epiteliais localizadas na camada mais profunda da epiderme, responsáveis pela produção do pigmento melânico (OLIVEIRA FILHO, 2001), quando estimulados pela radiação ultravioleta (NEVES, 2008b). Essa produção se constitui em um eficiente mecanismo de defesa do organismo, uma vez que a melanina funciona como um eficiente filtro solar, absorvendo radiações solares com comprimentos de onda de 250nm até 1200nm (MANSUR et al., 1986a; RIBEIRO, 2004). Durante o bronzeamento, a melanina produzida bloqueia a maior parte da radiação UVA e dois terços da radiação UVB que conseguem ultrapassar a camada córnea, aumentando assim, de forma significativa, a resistência da pele (NEVES, 2008b). Além disso, devido à sua tendência em cobrir a parte superior dos

21 19 núcleos das células, a melanina protege o DNA celular de danos que possam ser provocados pelo sol (RIBEIRO, 2004). B. Espessamento da camada córnea A camada córnea é a camada mais superficial da epiderme (OLIVEIRA FILHO, 2001), constituída por células mortas, anucleadas e repletas de queratina (NEVES, 2008b). Estas células são originadas na camada germinativa mais profunda onde a multiplicação celular é intensa; de acordo com que novas células vão sendo geradas nessa camada, as mais antigas vão sendo empurradas em direção á superfície do corpo para formarem a camada córnea (NEVES, 2008b; OLIVEIRA FILHO, 2001; STALKED, 2006). A radiação ultravioleta estimula essa produção de células na epiderme, tornando-a mais espessa (CARESTIATO, 2003; COSTA e SILVA, 1995; OLIVEIRA, 2004; SILVA e FERRARI, 2007); isso ocorre porque ao entrar e contato com o sol, a pele se defende aumentando a distância que a radiação UV deve percorrer, antes de causar diversos danos (COSTA e SILVA, 1995). Essa conduta se inicia após 4 a 7 dias de exposição intensa aos raios solares, e dificulta a posterior penetração das radiações eritematogênicas na epiderme (CARESTIATO, 2003; MENDONÇA, 1998). C. Secreção sudorípara A secreção sudorípara funciona como um mecanismo de fotoproteção natural devido à presença do ácido urocânico em sua composição (CARESTIATO, 2003; MANSUR et al., 1986a; MENDONÇA, 1998; OLIVEIRA, 2004; RIBEIRO, 2004; SILVA e FERRARI, 2007). Essa substância é um produto da degradação metabólica da histidina aminoácido da pele após estimulo cutâneo pelos raios ultravioletas (MANSUR et al., 1986a); o ácido urocânico uma vez produzido e presente no estrato córneo, absorve radiação eletromagnética na faixa do UVB, protegendo, dessa forma, a pele da queimadura solar (CARESTIATO, 2003; MANSUR et al., 1986a; MENDONÇA, 1998; OLIVEIRA, 2004; RIBEIRO, 2004).

22 FILTROS SOLARES Histórico Os povos antigos como egípcios, gregos e romanos, mesmo cultuando o sol como divindade, tinham na pele clara um padrão de beleza. Existem relatos de a. C., que estas civilizações utilizavam a mamona, extrato de magnólia e combinações de ervas para bloquear a incidência da radiação solar sobre a pele e manter a palidez (MILESE e GUTERRES, 2002; NASCIMENTO, 2008; URBACH, 2001). Esse padrão de beleza permaneceu até o início do século, época em que a alvura diferenciava a nobreza da classe social inferior, ligada a trabalhos manuais de constante exposição ao sol, como agricultores, pescadores, marinheiros, etc. (PAOLA, 1999; URBACH, 2001). Nesse tempo, alguns estudos sobre os efeitos deletérios do sol e filtros solares já haviam ocorrido, mas se constituíam em tentativas isoladas e pouco divulgadas (NASCIMENTO, 2008). Com a modernização e a revolução industrial ocorreu uma profunda mudança no comportamento das pessoas, que passaram a associar a pele bronzeada à saúde, beleza e status social (MILESE e GUTERRES, 2002; NASCIEMENTO, 2008; URBACH, 2001). A pele branca, então, estava ligada ao trabalho em oficinas e fábricas e ao pouco tempo para se expor aos raios solares; as pessoas de maior renda podiam viajar para a praia ou campo para aproveitar o sol, e desta forma, estavam sempre com a pele bronzeada (PAOLA, 1999). Este novo padrão estético foi firmado em 1930, quando a famosa estilista Coco Chanel passou a divulgar em seus trabalhos o bronzeamento pelo sol, levando milhares de pessoas a buscarem a pele dourada (MILESE e GUTERRES, 2002; NASCIMENTO, 2008; WOLF et al., 2001). A partir daí, iniciou-se a preocupação com os efeitos provocados pela radiação solar em virtude da exposição demasiada, o que fez com que as pesquisas sobre esse assunto começassem a evoluir, propiciando o surgimento do primeiro protetor solar fabricado em escala comercial: uma emulsão composta por salicilato e cinamato de benzila (CALLEGARI, 2006; MENDONÇA, 1998; MILESE e GUTERRES, 2002; NASCIMENTO, 2008; ROSSI, 2000; WOLF et al., 2001). Depois deste protetor, diversas substancias surgiram com a finalidade de

23 21 prevenirem o eritema solar, mas somente após a Segunda Guerra Mundial, é que o uso destes produtos se tornou mais popular, com o desenvolvimento do ácido paraaminobenzóico (PABA) (MENDONÇA, 1998; MILESE e GUTERRES, 2002; NASCIMENTO, 2008; RIBEIRO, 2004; SALGADO, 2004; SILVA e FERRARI; 2007; WOLF et al., 2001). Essa substância, insolúvel em água e dificilmente removida, se constituiu num eficiente filtro solar por absorver a radiação ultravioleta entre 260 e 313nm; porém, ao mostrar-se alergênico e possivelmente cancerígeno, o PABA foi praticamente retirado do mercado nos anos 80 (MILESI e GUTERRES, 2002; URBACH, 2001). Durante essa década, altos índices de câncer de pele começaram a ser registrados em todo mundo, intensificando a busca por novos absorvedores de radiação ultravioleta, cada vez mais eficazes na proteção solar e que não apresentassem os efeitos adversos oferecidos pelo PABA (NASCIMENTO, 2008). Assim, vários filtros solares foram desenvolvidos como o oxi-benzona (benzofenona- 3), octocrileno, salicilatos, antranilatos, cinamatos, dióxido de titânio e oxido de zinco (WOLF et al., 2001). Atualmente, essas substâncias estão disponíveis nas mais variadas formas farmacêuticas, preferencialmente combinados, de modo a oferecer elevada proteção na faixa UVA/UVB para a pele e anexos, e se tornar uma importante estratégia na prevenção e redução dos efeitos maléficos do sol (SILVA e FERRARI, 2007) Tipos de filtros solares e mecanismos de proteção De acordo com o seu mecanismo de proteção, os filtros solares podem ser classificados em físicos ou químicos (CALLEGARI, 2006; CHORILLI et al., 2006; COSTA e SILVA, 1995; FLOR et al., 2007; GLASER e WALDORF, 2005; LESLI BAUMANN, 2002; MENDONÇA, 1998; MILESI e GUTERRES, 2002; NEVES, 2008d; PAOLA, 2001; PAOLA 1999; ROSSI, 2000; SANTOS et.al, 1998; STEINER, 1997)

24 Filtros solares físicos, inorgânicos ou bloqueadores Os filtros solares físicos, como o óxido de zinco (ZnO) e o dióxido de titânio (TiO 2 ), são substâncias de origem mineral (PAOLA, 2001), constituídas por partículas, de preferência com tamanhos da ordem da radiação que se deseja bloquear. Ao serem incorporados às formulações, estes filtros ficam suspensos (FLOR et al., 2007), de modo que, quando aplicados sobre a superfície da pele, formam um filme branco capaz de absorver, refletir ou espalhar a radiação solar (CHORILLI et al., 2006; PONZIO, 2001). Representam a forma mais segura e eficaz na fotoproteção por apresentarem baixo potencial irritante, sendo recomendados especialmente no preparo de protetores solares para uso infantil e pessoas com a pele sensível (CHORILLI et al., 2006; FLOR et al., 2007; LESLIE BAUMANN, 2002; PAOLA, 2001; PAOLA 1999). Em contrapartida, um ponto negativo na utilização destes filtros é a película branca formada sobre a pele, que por ser esteticamente desagradável, acarreta em uma baixa aceitação pelos consumidores (CHORILLI et al., 2006; FLOR et al., 2007; MENDONÇA, 1998; MILESI e GUTERRES, 2002; PAOLA, 2001). Atualmente, este problema vem sendo resolvido com o desenvolvimento de filtros físicos em versões microparticuladas (FLOR et al., 2007; GLASER e WALDORF, 2005; MENDONÇA, 1998; MILESI e GUTERRES, 2002; PAOLA, 2001), cujas dimensões fazem com que a radiação visível não seja absorvida, refletida nem espalhada; apenas a radiação ultravioleta sofre a ação dos filtros microfinos e desta forma, nenhuma película visível é deixada sobre a pele (FLOR et al., 2007; LESLIE BAUMANN, 2002; PONZIO, 2001) Filtros solares químicos ou orgânicos Os filtros solares químicos são substâncias formadas por moléculas orgânicas capazes de absorver a radiação ultravioleta alta energia e transformá-la em radiações de comprimentos de onda mais altos, com energias menores e desta forma, inofensivas ao ser humano (CHORILLI et al., 2006; COSTA e SILVA, 1995; FLOR et al., 2007; GLASER e WALDORF, 2005; LESLIE BAUMANN, 2002;

25 23 MENDONÇA, 1998; PAOLA, 2001; PAOLA, 1999; PONZIO, 2001; RIBEIRO, 2004; ROSSI, 2000; STEINER, 1997). Essas moléculas geralmente são constituídas por anéis aromáticos e por radicais (grupos doadores e aceptores de elétrons) ligados a estes anéis; assim, dependendo da característica de absorção destes grupos quantidade de energia necessária para promover uma transição eletrônica dos orbitais de mais baixa energia para orbitais de mais alta energia os filtros químicos podem ser absorvedores de radiação UVA ou UVB (CHORILLI et al., 2006; LESLIE BAUMANN, 2005; NEVES, 2008d; PAOLA, 2001;PONZIO, 2001; MENDONÇA, 1998). A. Filtros UVA Benzofenonas Os benzofenonas são a única classe de filtros solares pertencentes à categoria das cetonas aromáticas (RIBEIRO, 2004). Seu espectro de absorção da radiação ultravioleta situa-se predominantemente na região do UVA, entre 320 e 350nm. Têm como principal representante o oxibenzona ou benzofenona-3 por ser mais frequentemente utilizado. Essa freqüência ocorre porque, secundariamente, o oxibenzona pode oferecer proteção contra os raios UVB situados próximos a 320nm, uma vez que seu pico de absorção corresponde a 326nm (LESLIE BAUMANN, 2002). Além dessa substância, outros compostos químicos representam este grupo bastante solúvel em óleo, como o sulisobenzona (benzofenona 4) e dioxibenzona (benzofenona-8) (PAOLA, 2001). Antranilatos Os antranilatos são outra classe de compostos solúveis em óleo que absorvem a radiação ultravioleta na faixa do UVA, com picos de absorção em torno de 340nm (LESLIE BAUMANN, 2002; RIBEIRO, 2004). Por serem menos eficazes que os benzofenonas, são usualmente menos utilizados (LESLIE BAUMANN, 2002). Seu principal representante é o metil antranilato, cuja máxima absorção ocorre em 336nm (RIBEIRO, 2004). Dibenzoilmetanos Os dibenzoilmetanos ou dicetonas substituídas são compostos considerados

26 24 uma classe relativamente nova de filtros ultravioleta (RIBEIRO, 2004). Exibem uma excelente capacidade de absorção dos raios UVA, mesmo em baixas concentrações (NEVES, 2008d), apresentando picos de absorção em torno de 345nm (RIBEIRO, 2004). Seu principal representante, o butil metoxibenzoilmetano (parsol 1789), é o único filtro de amplo espectro UVA aprovado mundialmente (LESLIE BAUMANN, 2002; NEVES, 2008d), sendo bastante utilizado na Europa (LESLIE BAUMANN, 2002). Essa substancia tem máxima absorção em 355nm, e assim como todos os compostos deste grupo, é altamente solúvel em óleo (LESLIE BAUMANN, 2002; NEVES, 2008d). B. Filtros UVB Acido para-aminobenzóico (PABA) O ácido para-aminobenzóico foi o primeiro filtro solar patenteado no mundo (RIBEIRO, 2004), sendo amplamente utilizado até a década de 80, época em que foi praticamente retirado do mercado por apresentar um elevado potencial alergênico e ser possivelmente cancerígeno (MILESE e GUTERRES, 2002; WOLF et al., 2001). Apesar disso, o PABA é um eficiente absorvedor da radiação UVB, numa faixa de comprimentos de onda entre 260 e 313nm e com pico de absorção em 283nm (FLOR et al., 2007). Para aproveitar a eficiência do PABA, mas excluir os efeitos adversos oferecidos por ele, foram desenvolvidos os derivados do PABA, como o octil dietil PABA, um potente filtro solar UVB, cuja máxima absorção ocorre em 311nm (FLOR et al, 2007; LESLIE BAUMANN, 2002). Cinamatos Os cinamatos são a classe de filtros orgânicos considerados pioneiros em fotoproteção, por ser o benzil cinamato, uma das primeiras substâncias utilizadas na proteção solar fabricada em escala comercial (CALLEGARI, 2006; WOLF, et al., 2001). Atualmente, o principal representante desta categoria p-metoxicinamato de octila é um dos filtros solares mais utilizados contra a radiação UVB (máxima absorção em 305nm), principalmente em produtos resistentes a água, devido a sua elevada solubilidade em óleo (CALLEGARI, 2006; LESLIE BAUMANN, 2002) Salicilatos Os salicilatos são outra classe de filtros solares considerados precursores,

27 25 desta vez por causa do salicilato de benzila (CALLEGARI, 2006). Embora sejam menos eficazes que os demais filtros, possuem excelente estabilidade e segurança, justificados pelos radicais presentes em suas moléculas, que interagem uns com os outros, sendo desta forma, menos propensos a reagirem com a pele e outros componentes das formulações (CALLEGARI, 2006; LESLIE BAUMANN, 2002; RIBEIRO, 2004). Absorvem a radiação ultravioleta na faixa do UVB, entre 300 e 310nm; seus principais representantes são o salicilato de octila e o salicilato de homomentila (CALLEGARI, 2006; LESLIE BAUMANN, 2002). Derivados da cânfora Os derivados da cânfora são compostos bicíclicos capazes de absorver a radiação ultravioleta na faixa do UVB, entre 290 e 300nm (RIBEIRO, 2004). Por apresentarem boa solubilidade em óleo, podem ser utilizados em formulações resistentes a água (NEVES, 2008d). Seu principal representante é o 4-metilbenzilideno cânfora (PAOLA, 2001). Ácido 2-fenilbenzimidazol-5-sulfônico ou filtro hidrossolúvel Em contraste com os outros filtros solares citados anteriormente, o ácido 2- fenilbenzimidazol-5-sulfônico é uma substância solúvel em água, após ser neutralizado por um álcali, e por isso, vem sendo muito utilizado em formulações oil free (LESLIE BAUMANN, 2002) tanto no Brasil, quanto Estados Unidos e países da Europa (RIBEIRO, 2004). São excelentes absorvedores da radiação UVB, com absorbância máxima em torno de 305nm (NEVES, 2008d). Em contrapartida, possuem o inconveniente de serem eficazes apenas em formulações cujo ph se mantenha rigorosamente entre 7,2 e 7,5; abaixo deste valor, esta substância se cristaliza, deixando de ser solúvel em água e conseqüentemente perdendo a sua capacidade de absorver a radiação UV (CALLEGARI, 2006; GALENA, 2005; LESLIE BAUMANN, 2002) Veículos empregados em formulações fotoprotetoras Para serem disponibilizados ao consumidor, os filtros solares, sejam eles

28 26 físicos ou químicos, devem ser incorporados a um veículo. A esta associação entre veículo+filtro solar denomina-se protetor solar ou fotoprototetor (FLOR et.al, 2007). De maneira geral, a escolha do melhor veículo está baseada em fatores como eficácia do produto e efeito estético gerado por ele (LESLIE BAUMANN, 2002; NEVES, 2008d; PONZIO, 2001). Os principais veículos empregados em preparações fotoprotetoras são: Óleos Os óleos são veículos fáceis de formular, espalham-se facilmente sobre a pele, proporcionam emoliência, são menos facilmente removidos pela água e solubilizam a maioria dos filtros solares, propiciando produtos estáveis e eficazes (PAOLA, 2001; NEVES, 2008d; PONZIO, 2001). Porém, possuem o inconveniente de darem brilho à pele, conferem sensação de pagajosidade, sujam a roupa, aderem a areia da praia e geralmente têm elevado custo (CHORILLI et al., 2006, LESLIE BAUMANN, 2002; NEVES, 2008d; PAOLA 2001). Sticks Bastão Os sticks são formas cosméticas geralmente utilizadas em áreas mais específicas como boca e nariz (LESLIE BAUMANN, 2002; PAOLA, 2001; PONZIO, 2001). Possuem alta lipossolubilidade e desta forma, oferecem elevada resistência à água, sendo contra indicados para peles muito oleosas. Permitem a solubilização de diversos filtros solares, o que os torna bastante eficazes na proteção contra os raios ultravioleta (CHORILLI et al.,2006; LESLIE BAUMANN, 2002; NEVES, 2008d; PAOLA, 2001; PONZIO, 2001). Aerosol O aerosol em geral é oleoso, produzindo uma película uniforme e fina quando aplicado sobre a pele. Possuem um custo elevado (NEVES, 2008d; CHORILLI et al., 2006), e de certa forma, são perigosos durante a aplicação pois como a visualização dos jatos é dificultada, o produto pode acabar atingindo os olhos (NEVES, 2008d; PONZIO, 2001). Pomadas As pomadas são formas cosméticas geralmente constituídas por substâncias não miscíveis em água, como a lanolina e a vaselina (PAOLA, 2001). Por serem

29 27 mais viscosas, oferecem grande dificuldade de espalhamento e remoção, porém apresentam excelente resistência à água (PAOLA, 2001; PONZIO, 2001). Não são cosmeticamente muito aceitáveis por deixarem pegajosidade e sensação gordurosa na pele, mas assim como os óleos, proporcionam uma eficiente proteção contra os raios ultravioleta (CHORILLI et al., 2006; NEVES, 2008d; PAOLA, 2001). Soluções hidro-alcoólicas As soluções hidro-alcoólicas são veículos formados por água e álcool, fáceis de espalhar na pele e de rápida evaporação (FLOR et al., 2007; PAOLA, 2001). Assim constituem-se em formas cosméticas agradáveis, devido sua ação refrescante e secagem rápida (PAOLA, 2001). Porém, sua utilização tem sido bastante questionada em razão dos efeitos deletérios do álcool etílico, dos baixos níveis de proteção obtidos, além da fácil remoção pela água e pelo suor (FLOR et al., 2007) Géis Os géis são veículos semi-sólidos obtidos através de um espessante hidrofílico, cuja origem pode ser natural gomas e alginatos ou sintética polímeros e copolímeros de acrilamida (FLOR et al, 2007). De maneira geral, apresentam boa aceitação pelos consumidores, porém não oferecem altos níveis de proteção contra a radiação ultravioleta. Isso ocorre em razão dos géis serem formas cosméticas de base aquosa, que solubilizam apenas filtros solares hidrossolúveis, e não permitem a mistura de vários absorvedores de UV ou a incorporação de filtros físicos, mesmo microparticulados ( FLOR et al.,2007; PAOLA, 2001; PONZIO, 2001; ROSSI, 2000) Cremes e loções emulsões As emulsões são consideradas os melhores veículos para produtos fotoprotetores (CHORILLI et al., 2006; FLOR et al., 2007; LESLIE BAUMANN, 2002; MENDONÇA, 1998; NEVES, 2008d; PAOLA, 2001; PONZIO, 2001), pois, sendo constituídas de componentes polares (hidrossolúveis) e apolares (lipossolúveis), permitem a incorporação de filtros solares tanto hidrossolúveis quanto lipossolúveis, possibilitando dessa forma, a obtenção dos mais altos níveis de proteção contra os raios ultravioleta (FLOR et al., 2007). Tais preparações farmacêuticas podem ser do tipo O/A óleo em água ou A/O água em óleo; as emulsões A/O possuem um

30 28 elevado caráter graxo ou gorduroso, característica que conduz a formulações mais resistentes à água, e assim, mais adequadas para a proteção da pele. Porém, por conferirem sensação oleosa à pele, causam desconforto ao usuário, sendo menos vantajosas do ponto de vista estético. Em razão ao exposto, as emulsões O/A são as mais utilizadas nos últimos anos, por garantirem uma proteção solar eficaz, com um sensorial agradável ao consumidor (CHORILLI et al., 2006; FLOR et al., 2007; LESLIE BAUMANN, 2002; MENDONÇA, 1998; NEVES, 2008d; PAOLA, 2001) Eficácia dos Protetores Solares e Fator de Proteção Solar (FPS) A eficácia de um protetor solar é definida como sendo a capacidade de proteger a pele contra a queimadura solar, e reduzir o acúmulo de todos os danos induzidos pela radiação ultravioleta, que podem aumentar o risco de alterações fatais como o melanoma (FLOR et al., 2007; MILESI e GUTERRES, 2002). Essa eficácia pode ser expressa em função do Fator de Proteção Solar (FPS), o qual indica quantas vezes o tempo de exposição ao sol pode ser aumentado, sem o risco de eritema, com o uso do protetor (BATISTUZZO, 1999; DUTRA et al., 2004; FLOR et al., 2007; GLASER e WALDORF, 2005; LESLIE BAUMANN, 2002; MANSUR et al, 1986b; MENDONÇA, 1998; NEVES, 2008c; SILVA e FERRARI, 2007). Considerando, por exemplo, as mesmas localidades geográficas, estação do ano, condições climáticas e período do dia, uma pessoa de pele clara, que pode ficar 20 minutos exposta ao sol sem protetor solar, poderá se expor ao sol por 300 minutos se utilizar um fotoprotetor com FPS 15, pois 20x15=300. Desta forma, quanto maior o FPS, maior o tempo que a pele ficará protegida frente aos raios solares (BATISTUZZO, 1999; BERGOLD et. al, 1993a; COSTA e SILVA, 1995; FLOR et al., 2007; GERVASI, 1999; LESLIE BAUMANN, 2002); porém, é importante ressaltar que o FPS refere-se somente à proteção contra a radiação UVB, e que seu valor pode ser influenciado diretamente por diversos fatores como veículo empregado na formulação; número e tipos de filtros solares associados e suas concentrações; ph e estabilidade do fotoprotetor; quantidade do produto aplicado sobre a pele e freqüência de reaplicação; penetração e espalhabilidade da preparação sobre a pele; resistência à água e ao suor, etc. (CORREIA, 1993;

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