Palavras-chave: pele; radiação ultravioleta; fotoenvelhecimento; fotoproteção. Key words: skin; ultraviolet radiation; photoaging; sunblocker.

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1 REVISÃO A importância do uso do filtro solar na prevenção do fotoenvelhecimento e do câncer de pele The importance of the use of sunblocker to prevent the photoaging and skin cancer Maria Helena de Faria Castro Tofetti 1 Vanessa Roberta de Oliveira 2 1 Graduada em Ciências Exatas pelas Faculdades Claretianas e docente do Curso de Estética e Cosmetologia da Universidade de Franca (Unifran); 2 Graduada em Farmácia Industrial pela Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp); especialista em homeopatia pelo Instituto Homeopático François Lamassom. RESUMO: nos últimos 40 anos, a incidência de câncer de pele aumentou consideravelmente, o que tornou muito importante a difusão do uso de filtro solar para a prevenção das doenças de pele, principalmente para aqueles trabalhadores que ficam expostos à radiação ultravioleta por longos períodos. O presente estudo consiste em uma revisão bibliográfica cujo objetivo é sensibilizar e conscientizar as autoridades sanitárias e governantes para o uso do filtro solar como método efetivo na prevenção do câncer de pele. Enfatizando que tal procedimento é, portanto, de interesse da saúde pública. Palavras-chave: pele; radiação ultravioleta; fotoenvelhecimento; fotoproteção. ABSTRACT: as in the last 40 years, the incidence of skin cancer increased considerably, it is very important the diffusion of the sunscreen use for the prevention of the skin diseases, mainly for those workers that are exposed to the ultraviolet radiation for long periods of time. The present study consists of a bibliographical review aiming touches and to become aware the sanitary authorities and governor for the use of the sunscreen as effective method in the prevention of the skin cancer. Therefore the diffusion of the sunscreen use is of interest of the public health. Key words: skin; ultraviolet radiation; photoaging; sunblocker. Investigação Revista Científica da Universidade de Franca Franca (SP) v.6 n. 1 p

2 INTRODUÇÃO Importante órgão que reveste o corpo e deslinda os meios interno e externo é a pele. Podendo destacar como principais funções a proteção, a nutrição, a pigmentação, a termo-regulação, a transpiração, a defesa e a absorção, além de ter grande proeminência social e emocional. Além de apresentar características histologicamente diferentes, fina ou grossa, lisa ou com rugas, representando a pele o tecido celular subcutâneo, 20% do peso corporal, sendo o maior órgão do corpo humano. O fotoenvelhecimento da pele ocorre pela exposição aos raios ultravioleta, podendo vir acompanhados por flacidez muscular e cutânea. Tais riscos podem ser atenuados com o uso de filtros solares, chapéus, óculos escuros e exposição em horários adequados. Está comprovado que o uso de filtros solares diminui e reverte os efeitos do fotoenvelhecimento da pele. Isto é importante pois tal radiação está atingindo um contingente expressivo da população, em razão de exercer atividades profissionais que demandam exposição ao sol e outras fontes de radiação ultravioleta (UV), por longos períodos de tempo. Este trabalho tem por objetivo sensibilizar e conscientizar as autoridades sanitárias e governantes para o uso do filtro solar como método efetivo no controle do fotoenvelhecimento e, conseqüentemente, prevenção do câncer de pele. REVISÃO DE LITERATURA Estrutura da pele A epiderme se origina na ectoderme. Não possui vasos e tem espessura variável. As células da epiderme renovam-se constantemente a cada quatro semanas, é a camada protetora, pois forma uma barreira contra a entrada de microorganismos, radiação ultravioleta (UV), corrente elétrica e substâncias tóxicas. Além disso, retém água, eletrólitos e substâncias solúveis. Suas células se diferenciam para cumprir funções protetoras, como a síntese da queratina e da melanina. É formada por estrato córneo, estrato lúcido, camada granulosa, camada espinhosa e camada basal ou germinativa (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 1999). A derme é formada por mucopolissacarídeos ácidos, que desempenham importante papel na fixação da epiderme à derme. Contém estruturas fibrosas, como as fibras de colágeno, elastina e reticulina (JUN- QUEIRA; CARNEIRO, 1999). A hipoderme é formada por tecido gorduroso que, por sua disposição, possui propriedades protetoras contra traumatismos e variações térmicas. A rede vascular profunda encontra-se na hipoderme (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 1999). O ph da superfície da pele é regulado pela secreção das glândulas sudoríparas. O ph situa-se em torno de 4,5 e contribui de modo importante para os mecanismos de defesa da pele e varia de uma região a outra do corpo (ANTÔNIO, 2002). A radiação ultravioleta A radiação solar alcança a Terra sob a forma de ondas. O espectro da radiação ultravioleta subdivide-se em três bandas de comprimento de onda, denominadas UVA, UVB e UVC (ultravioleta C). A primeira banda espectral, correspondente aos comprimentos de onda mais longos (315 nm a 400 nm), apesar de ser a menos eficiente na produção de eritema e subseqüente melanogênese, é indutora de processos oxidativos. Ao ser absorvida, o UVA reage com o oxigênio molecular, produzindo espécies reativas capazes de induzir reações inflamatórias na pele e danos ao DNA. Como efeitos cutâneos similares aos causados pelo UVB não ocorrem uniformemente ao longo da região do UVA, esta foi subdividida em UVA-1 (340 a 400 nm) e UVA- 2 (315 a 340 nm), esta última mais eritematogênica (SOUZA; FISCHER; SOUZA, 2004). Na segunda região estão os comprimentos de onda intermediários (315 nm a 280 nm), mais eficientes na produção de danos diretos ao DNA, fotoimunossupressão, eritema, espessamento do estrato córneo e melanogênese (SOUZA; FISCHER; SOUZA, 2004). A última banda, composta pelos comprimentos de onda mais curtos (280 nm a 100 nm), contém o pico de absorção pelo DNA puro (260 nm). Entretanto, por sua curta penetração na epiderme, não é tão efetiva quanto as radiações UVA e UVB no estímulo da síntese de melanina. Já a luz visível vai de 400 a 700 nm (SOUZA; FISCHER; SOUZA, 2004). As ondas UV (ultravioleta) são as que estão no 60

3 espectro de 100 a 400 nm e têm potencial carcinogênico, são capazes de determinar fotoenvelhecimento e imunodepressão. Os raios UV são emitidos espontaneamente pelo sol e pelas estrelas e artificialmente por equipamentos (estes com propósito direto de irradiação ou produzindo raios UV como subproduto). A exposição excessiva aos raios UV (RUV) pode provocar doenças cutâneas (que seriam chamadas doenças fotobiológicas), mas é preciso levar em conta a importância dos raios UV na investigação e no tratamento de várias doenças de pele. A intensidade da radiação e o comprimento de onda da luz solar dependem de fatores como altitude, latitude, estação do ano, condições atmosféricas e horário. As radiações mais lesivas ocorrem entre as horas da manhã e horas da tarde e pode ser particularmente útil observar a regra da sombra, uma vez que as variáveis mencionadas acima não são fixas (PETRI, 2005). Dentro do espectro solar, a radiação ultravioleta B (UVB) é a responsável pela maioria dos efeitos carcinogênicos (que dão origem ao câncer) na pele. A UVB é mais intensa entre 10 e 16 horas, sendo aconselhável evitar exposição solar durante este período. A radiação ultravioleta A (UVA) induz ao fotoenvelhecimento e parece estar relacionada com o desenvolvimento do melanoma maligno. Uma diferença importante entre a radiação UVA e UVB é que a intensidade da UVA é a mesma durante todo o dia e também não muda com a estação do ano (SBCD, 2005). Conforme relata Souza (2004), as radiações UVA promovem o bronzeamento direto e são responsáveis pelo fotoenvelhecimento, produção de radicais livres e pela melanogênese. Já o bronzeamento indireto é induzido pelas radiações UVB, que são eritematógenas e responsáveis pelas queimaduras e carcinomas. Filtradas quanto a ultravioleta (UV), em cerca de 0,6 nm em profundidade na pele. As radiações de 700 a 1500 nm penetram toda a espessura da pele (SOUZA, 2004). A penetração das radiações da luz na pele ocorre de maneira irregular. Além disso, fatores individuais, raciais, regionais e anatômicos influenciam na penetração da luz. A espessura da camada córnea também é um fator relevante e explica porque as palmas das mãos e plantas dos pés são menos sensíveis à radiação solar (SOUZA, 2004). Tem-se, na pele, a melanina que é decisiva no mecanismo de absorção da luz solar. Com variações em função de sua quantidade e distribuição, a melanina atua como um filtro óptico, capta a energia e estabiliza os radicais livres originados pela radiação (SOUZA, 2004). As principais fontes artificiais de radiações ultravioleta (UV), mais comuns em fotobiologia dermatológica, são as lâmpadas de descarga de gás, vidro ou coluna de quartzo com vapor de mercúrio ou gás xenônio excitado para emitir UVR por interferência de uma corrente de elétrons passando entre dois eletrodos. O equipamento mais simples é representado pelas lâmpadas arco de mercúrio sob pressão baixa emitindo principalmente radiação UVC de 254 nm, usado em pesquisas e com finalidade germicida. Um revestimento de fósforo alcalino converte-as em tubo de fototerapia seguro, confiável e de amplo espectro de radiação UVA e UVB para fototerapia, fotoquimioterapia e testes cutâneos que requerem radiação ultravioleta (fototestes) (PETRI, 2005). Lâmpadas de mercúrio de média pressão são mais compactas e de alto output adequadas para fototerapia localizada (Alpine and Hanovia sunlamps), fototerapia de contato UVB e UVC (lâmpada Kromayer) e diagnóstico de fluorescência (lâmpada de Wood) (PETRI, 2005). pela camada de ozônio, as radiações UVC já atingem a superfície da Terra em algumas regiões em que esta camada se encontra rompida (os chamados buracos da camada de ozônio). Essas radiações são tóxicas e cancerígenas, provocam alterações na queratinização, telangiectasias e epitelioma. A preocupação é a constante ameaça à integridade da camada de ozônio. As radiações são quase totalmente absorvidas pelas células da epiderme. A luz visível penetra, tanto Interação dos raios ultravioleta (uv) com filtros solares O primeiro filtro solar foi comercializado nos Estados Unidos, em Mas foi a partir de 1978 que o FDA (Food and Drug Administration) classificou os filtros solares e permitiu a propaganda tal como é hoje. Filtros solares são preparações para uso externo ou tópico, que atenuam a radiação ultravioleta (UV) antes que esta penetre na pele (SOUZA, 2004). 61

4 62 Filtros solares, sendo preparações para uso externo ou tópico, atenuam a radiação ultravioleta (UV) antes que esta penetre na pele. Isso se dá por reflexão, por absorção ou por ambos os mecanismos. Os produtos que refletem a radiação UVB e, em menor grau, a radiação UVA, por meio de filme de partículas metálicas inertes, são usualmente à base de óxido de zinco ou dióxido de titânio, em veículo apropriado (preparações refletantes). Os filtros absorventes atuam principalmente sobre UVB em produtos químicos específicos e reemitem a radiação sob a forma de quantidade insignificantes de calor (PETRI, 2005). Tabela 1 Relação entre o fator de proteção solar e a porcentagem de radiação eritematosa absorvida. % da radiação FPS eritematosa absorvida ,4 8 87, , , , , , ,6 Fonte: Adaptado de Vasconcelos, Interação com a pele humana Cerca de 5% da radiação ultravioleta e radiação visível que incide na pele é difusamente refletida sendo o restante transmitido difusamente e absorvido ou transferido para o meio. A radiação transmitida abaixo de 300 nm é largamente absorvida na epiderme, principalmente pelo ácido urônico, DNA, RNA, triptofano, tirosina e melanina, enquanto aquela acima de 300 nm é principalmente transmitida à derme depois da absorção de quantidades variáveis por melanina e difusão nas bandas de colágeno adjacentes. Outras radiações dérmicas acima de 300 nm são absorvidas pela hemoglobina do sangue, bilirrubina dos tecidos e betacaroteno das gorduras, enquanto a pequena quantidade de radiação transmitida, abaixo de 300 nm, é presumivelmente absorvida por DNA e RNA celulares, e por aminoácidos na elastina e no colágeno (PETRI, 2005). O DNA é provavelmente o cromóforo mais importante da pele, desde que as lesões do DNA induzidas pela radiação ultravioleta (UV) inibem o metabolismo celular. Os dois mecanismos pelos quais a radiação ultravioleta pode danificar o DNA são a excitação direta das moléculas, predominante na região do UVB, e a geração de espécies altamente reativas de oxigênio, predominante na região do UVA. Os danos oxidativos possivelmente são intermediados pela melanina. Células previamente irradiadas com dose baixa de UVA e posteriormente com alta dose apresentam duas vezes mais danos oxidativos do que aquelas sem a pré-irradiação (SOUZA; FISCHER; SOUZA, 2004). Exposição ambiental à radiação ultravioleta (UV) Como o Brasil situa-se geograficamente numa zona de alta incidência de raios ultravioleta, os indivíduos de pele clara e que se expõem ao sol muito e descuidadamente, seja por trabalho, seja por lazer, são os que apresentam maior risco de contrair problemas na pele. Deve-se, porém, lembrar que mesmo as pessoas de pele morena e negra podem desenvolver os mesmos problemas. Assim, pacientes fotossensíveis deveriam evitar exposição quando a intensidade da radiação ultravioleta for grande, como em altitudes grandes e latitudes baixas e durante o zenith solar no verão. Uma vez que a luz solar é irradiada de todas as partes do céu, esses pacientes deveriam evitar a luz do céu assim como a luz solar direta (BRASIL, 2005). A intensidade da radiação é incrementada pela reflexão na neve (85%), areia (5%) e água (5%), diminuindo relativamente com o advento das nuvens (20-90%) e pela passagem através da água (605 depois de 50 cm) e não é afetada pelo calor, frio, vento ou luz visível (PETRI, 2005). Assim, cuidados especiais são necessários em pessoas sensíveis: aplicação regular de filtros é útil, sendo as preparações refletantes potencialmente mais eficazes, particularmente contra UVA no entanto, são cosmeticamente menos agradáveis. Recentemente, novas preparações com refletantes finos parecem ser mais aceitas. Filtros absorventes, por outro lado, são geralmente mais satisfatórios do ponto de vista cosmético, assim como são eficientes contra UVB como os

5 filtros refletantes, mas não contra UVA, apesar de que absorventes como o dibenzoilmetano têm sido desenvolvidos. Filtros absorventes são também às vezes irritantes e podem causar dermatites de contato e de fotocontato. Assim, filtros refletantes são geralmente preferíveis para erupções sensíveis a UVA ou pele com dermatoses, e os absorventes para alterações puramente associadas a UVB ou pele normal (PETRI, 2005). uma reação eritematosa mínima (DEM) em pele com filtro solar, em relação à mesma pele não protegida pelo filtro. A resultante é uma medida de tempo em minutos e não de potência (SOUZA, 2004). dem pele protegida fps = DEM pele não protegida Os filtros solares Os fotoprotetores são agentes com ação física ou Como exemplo tem-se: se um indivíduo pode química que atenuam o efeito da radiação ultravioleta ficar ao sol por dez minutos sem nenhuma proteção, (UV) por mecanismos de absorção, dispersão ou com filtro de FPS 15 este tempo irá se prolongar 15 ve- reflexão da radiação. A qualidade de um fotoprotetor zes. Isto é, 150 minutos (duas horas e trinta minutos). depende de seu fator de proteção solar (FPS) e de suas Lembrando que os filtros solares devem ser reaplicados propriedades fisico-químicas (formação de uma película em intervalos de 3 a 4 horas (SOUZA, 2004). ideal sobre a pele, estabilidade, baixa hidrossolubilidade e hipoalergenicidade) (PETRI, 2005). Filtros solares naturais Os filtros solares são preparações para uso tópico Segundo Souza (2004), são derivados de óleos que reduzem os efeitos deletérios da radiação ultravioleta vegetais, extratos glicólicos ou fluidos que absorvem e podem ser divididos em químicos e físicos. A a radiação UVA/UVB. Têm absorção considerada bai- associação de ambos potencializa o efeito protetor. xa. Como a fotoestabilidade do produto ainda não é Os bloqueadores químicos absorvem a radiação totalmente conhecida, é necessário ter cautela quanto solar, tornando-a menos energética. Têm estrutura à sua utilização. O recomendado é utilizá-los como química não saturada, absorvem radiações ultravioleta coadjuvantes dos filtros químico-físicos. (UV) e para serem efetivos devem absorver radia- Extratos glicólicos dos seguintes ingredientes têm ções entre 290 a 400 nm (UVA ou UVB). Este fenômeno ação de proteção solar: alecrim, amor-perfeito, babo- ocorre devido ao deslocamento da ressonância. sa, camomila, café-verde, algodão, amendoim, coco e A pele emite a radiação na forma de calor. Exemplos gergelim (SOUZA, 2005). são: PABA (ácido para-aminobenzóico), cinamatos, benzofenos, salicilatos e antitralinatos (UNIVERSI- A importância do uso de filtros solares contra radiações DADE DE SÃO PAULO, 2005). ultravioleta (UV) Os bloqueadores físicos refletem a radiação solar. A luz é necessária ao bem-estar dos humanos. A São substâncias opacas que refletem e dispersam exposição aos raios ultravioleta (UV) pode induzir a energia da luz, formam barreira física às radiações alterações sistêmicas, aumentando a concentração UVA/UVB, ao infravermelho (IV) e às radiações visíveis, de vitamina D circulante ou reduzindo a função e formam filtro protetor na pele. Os exemplos imunitária sangüínea. A radiação ultravioleta (UV), são: dióxido de titânio, óxido de zinco, óxido de magnésio, dependendo da constituição individual, predisposi- caulim e óxido de ferro (UNIVERSIDADE DE ção genética, tempo e intensidade de exposição, pode SÃO PAULO, 2005). causar envelhecimento precoce da pele, degeneração tecidual antiestética, fotodermatoses, agravamento de Fator de proteção solar doenças preexistentes específicas e cânceres da pele. A determinação do FPS (fator de proteção solar) Por isso, não faça do sol e das irradiações um inimigo, é realizada através da relação que compara o tempo aprenda como se proteger, sem causar danos à saúde. necessário para a radiação ultravioleta (UV) provocar Para evitar problemas futuros, faça de alguns cuidap. Investigação Revista Científica da Universidade de Franca Franca (SP) v. 6 n

6 dos uma rotina: evite a exposição às irradiações, sem o uso de filtros solares (PETRI, 2005). A eficácia dos filtros costuma ser classificada em termos de proteção contra queimadura solar (fator de proteção solar ou FPS) e resistência contra remoção (substantividade) conferida em condições controladas. Produtos com alto FPS (10 a 25 vezes mais protetores) são sempre mais aceitáveis do ponto de vista cosmético, ainda que pessoas com pele naturalmente mais escura possam ser protegidas de forma adequada com níveis mais baixos (FPS 5 a 10). No entanto, o tempo de exposição deveria ser limitado até quando o filtro solar é utilizado, uma vez que doses de ultravioleta (UV) recorrentes subteritematogênicas podem também resultar em efeitos cutâneos adversos em longo prazo. Nas fotodermatoses, produtos com alto fator, amplo espectro, baixa capacidade irritante e baixa alergenicidade são sempre melhores, mas a eficácia é mais marcante nas condições puramente induzidas por radiações UVB (PETRI, 2005). Assim, filtros não são somente cosméticos e sim protetores eficazes contra radiações ultravioletas em diversas situações. Desta forma, tais filtros são uma necessidade diária para toda a população, independente de cor, idade, raça e região geográfica, em virtude da proteção contra a queimadura solar, evitando o fotoenvelhecimento precoce da pele e degeneração tecidual antiestética, além de impedir o agravamento de doenças preexistentes específicas. A importância da exposição solar X danos O bronzeado é um sinal de agressão à pele. Num esforço para aumentar a proteção da pele contra os efeitos lesivos da radiação solar, as células produzem mais melanina e, conseqüentemente, há escurecimento da pele. Entretanto, ao mesmo tempo que o bronzeado se desenvolve, já ocorreu dano permanente nas células que, posteriormente, aparecerá sob a forma de rugas, manchas, melanoses, queratoses e, até mesmo, o câncer da pele. Portanto, o termo bronzeado saudável é uma contradição (ALBUQUERQUE, 2006). Quanto mais idoso o ser humano se torna, maior a sua chance de vir a desenvolver câncer cutâneo. As evidências mostram, porém, que eventos ocorridos na infância têm a maior influência no desenvolvimento do câncer da pele na idade adulta. Além disso, cada vez mais indivíduos na segunda e terceira décadas da vida estão sendo tratados de câncer da pele. Ocasionalmente adolescentes e, mais raramente, crianças também têm sido afetados (CESTARI, 2006). Os indivíduos que têm queimaduras solares são mais propensos a terem câncer da pele do que aqueles que não se queimam; entretanto, a radiação ultravioleta causa danos na pele mesmo que o indivíduo nunca tenha sofrido queimadura solar (CESTARI, 2006). A pele pode reparar algumas das alterações superficiais causadas pelo sol. Isto explica por que a queimadura solar melhora após alguns dias e o bronzeado desaparece gradativamente, mas as alterações mais profundas permanecem. Através dos anos, após cada exposição solar sucessiva, os danos causados pela radiação ultravioleta se acumulam; e os efeitos lesivos podem levar 20 ou 30 anos para se tornarem aparentes (CESTARI, 2006). Importância da fotoproteção A exposição solar constante e prolongada é o fator ambiental mais importante no aparecimento do câncer da pele e do envelhecimento precoce. O sol é a principal causa de 90% de todos os cânceres de pele. As principais neoplasias decorrentes do efeito cumulativo da radiação ultravioleta na pele são carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma (CESTARI, 2006). Indivíduos que têm hábito de exposição freqüente à radiação ultravioleta durante a infância, aos 21 anos já apresentam sinais de danos na pele desencadeados pelo sol. Aos 40 anos, virtualmente todos os indivíduos têm sinais de fotoenvelhecimento que podem ser caracterizados por: rugas, manchas, ressecamento e espessamento da pele, lesões cutâneas pré-cancerosas e em alguns casos câncer da pele (CESTARI, 2006). Utilização correta do fotoprotetor para prevenção Algumas orientações são importantes para a utilização correta do fotoprotetor, segundo Cestari (2006): aplique o fotoprotetor de 20 a 30 minutos antes da exposição ao sol, para que haja tempo de ser absorvido e desempenhar seu efeito protetor; aplique o filtro solar 64

7 liberalmente em todas as áreas expostas, exceto na dos olhos; não se esqueça de aplicar nas orelhas, dorso das mãos e dorso dos pés; aplique o fotoprotetor cuidadosamente ao redor dos olhos, evitando as pálpebras inferiores e superiores; as crianças têm o hábito de esfregar os olhos e alguns produtos podem ser irritantes; se ocorrer eritema da conjuntiva ocular, ardor ou irritação, lave os olhos imediatamente; use fotoprotetor em bastão para áreas sensíveis como lábios, nariz e orelhas; aplique o filtro solar sob as roupas, pois a radiação solar pode penetrar alguns tipos de tecidos, principalmente se estiverem molhados; é importante salientar que camisetas de malha de cor branca conferem pouca proteção, pois permitem a passagem da radiação ultravioleta e se estiverem molhadas praticamente não conferem proteção nenhuma. Fatores de risco para desenvolvimento de câncer da pele Embora qualquer indivíduo possa desenvolver um câncer da pele, alguns são mais susceptíveis do que outros. Os estudos epidemiológicos indicam maior incidência de neoplasias cutâneas nos indivíduos de raça branca, especialmente aqueles de pele mais clara e que vivem em regiões geográficas mais ensolaradas (CESTARI, 2006). Os principais fatores de risco, segundo Cestari (2006), são: pele clara e/ou presença de sardas; cabelos loiros, ruivos ou castanhos claros; olhos claros (azuis, verdes, acinzentados); tendência a queimaduras solares com facilidade e pouco ou nenhum bronzeamento; história familiar de câncer da pele; residência em regiões de climas quentes e ensolarados; longos períodos de exposição solar diária ou curtos períodos de exposição solar intensa; grande quantidade de pintas. REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, C. S. Sol e fotoproteção. Disponível em: < Acesso em: 5 maio ANTONIO, C. R. Estrutura da pele normal. 28 fev Disponível em: < asp>. Acesso em: 16 maio AROUCA, L. V. Importância da fotoproteção. Disponível em: < Acesso em: 15 maio BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Como prevenir o câncer de pele. Disponível em: < Acesso em 15 set ENCICLOPÉDIA ENCARTA. Ensino Fundamental e Ensino Médio. Pele. Microsoft, CD-ROM. FOTOENVELHECIMENTO. Disponível em: < Acesso em: 22 maio JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, KINDERSLEY, D. Cuidados com a pele e o sol. Isto é Guia da Saúde Familiar, v. 12, dez ORIA, R. B.; FERREIRA, F. V. A., SANTANA, E. N. et al. Study of age-related changes in human skin using histomorphometric and autofluorescence approaches. An. Bras. Dermatol, v. 78, n. 4, p , july/aug Disponível em: < Acesso em: 15 maio CONCLUSÃO Os resultados obtidos a partir do levantamento bibliográfico indicam a necessidade do uso do filtro solar na prevenção do fotoenvelhecimento e câncer da pele ocasionado pela exposição às radiações sem a devida proteção. É preciso que as autoridades sanitárias e os governos se mobilizam e dêem a devida importância, não só para o tratamento, mas sim para a prevenção e esclarecimento da população em geral. PETRI, V. Fotobiologia: conceitos básicos. Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Dermatologia, Disponível em: < Acesso em: 16 ago SBCD. Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. Radiação solar. Disponível em: < org.br/pagina.php>. Acesso em: 15 set

8 SOUZA, S. R. P.; FISCHER, F. M.; SOUZA, J. M. P. Bronzeamento e risco de melanoma cutâneo: revisão da literatura. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 38, n. 4, ago Disponível em: < scielo.br/scielo.php>. Acesso em: 16 ago SOUZA, V. M. Ativos dermatológicos. São Paulo: Tecnopress, v. 1. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Bioquímica. Bioquímica da beleza. Curso de verão, Disponível em: < Acesso em: 23 ago VASCONCELOS, M. G. Cuidados com a pele e o corpo. Disponível em: < br/spaurbano/vita%20derm%20-%20saude.pps>. Acesso em: 15 set ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA Vanessa Roberta de Oliveira Rua Doutor Jesus Brasílio Tambelini, 286 Bairro Doutor Luís Cândido Alves Batatais SP CEP: Tel: (16) / mhfctofeti@zipmail.com.br 66

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