Revista Ibero Americana de Ciências Ambientais, Aquidabã, v.2, n.1, maio, ISSN SEÇÃO: Artigos TEMA: Ecologia e Biodiversidade

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1 ECOLOGIA DE Hypsiboas semilineatus (SPIX, 1824) (AMPHIBIA, ANURA, HYLIDAE) EM REMANESCENTE DE MATA ATLÂNTICA, NORDESTE DO BRASIL RESUMO A Mata Atlântica destaca-se como o principal bioma brasileiro no que se refere a estudos e programas de conservação da biodiversidade, embora ainda seja alvo de inúmeras ações antrópicas que compromete a eficácia dessas medidas de proteção ambiental. Os hilídeos possuem doze modos reprodutivos, sendo onze registrados na Mata Atlântica. As variações ocorrentes nas estratégias reprodutivas dos anuros são combinações de atributos morfológicos, fisiológicos e comportamentais, adaptados a condições ambientais. O objetivo deste trabalho foi registrar a abundância, ocupação macro e microambiental, variação biométrica e aspectos reprodutivos de Hypsiboas semilineatus em corpo d água lótico permanente na Reserva Biológica de Saltinho, remanescente de Mata Atlântica, localizado no extremo sul do Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. As observações realizadas no corpo d água lótico ocorreram quinzenalmente através de coleta ativa, no período noturno (18h - 22h) entre outubro de 2009 e maio de Para cada indivíduo capturado foi registrado seus dados biométricos, substrato, microhabitat ocupado, distância da borda do corpo d água e altura em relação á lâmina d água. Durante os oito meses de amostragem foram registrados 31 indivíduos, todos adultos, com tamanho médio de 45 mm e variando entre 30 e 51 mm. Quanto à distribuição espacial foi observada ocupando preferencialmente plantas herbáceas, machos vocalizando especificamente sobre caules e secundariamente sobre folhas e os que não se encontravam em atividade de vocalização, como machos satélites e fêmeas foram visualizados exclusivamente sobre folhas. Em relação á distribuição vertical, foi registrada ocupando preferencialmente o estrato compreendido entre 40,1 e 60 cm de altura (n = 13) (p = 0,002) e em relação á distribuição horizontal preferencialmente no setor após 1 m da borda do corpo d água (n = 24) (p = 0,001). A estrutura da vegetação influenciou significativamente a abundância e distribuição espacial de Hypsiboas semilineatus, assim como sua atividade reprodutiva, pois disponibiliza sítios a serem disputados e com isso possibilita a estruturação da população. É necessária a realização de estudos mais prolongados sobre aspectos ecológicos de Hypsiboas semilineatus, pois estes geram subsídios para a formulação de planos de gestão e manejo mais eficientes para a conservação desta espécie e dos ecossistemas onde elas vivem. PALAVRAS-CHAVE: Atividade Reprodutiva; Distribuição Espacial; Biometria; História Natural. ECOLOGICAL ASPECTS OF Hypsiboas semilineatus (SPIX, 1824) (AMPHIBIA, ANURA, HYLIDAE) FRAGMENT IN ATLANTIC FOREST, NORTHEASTERN BRAZIL ABSTRACT The Atlantic Rainforest comprises one of the major biomes in relation to the biodiversity conservation studies, although it is vulnerable due to the anthropic action. The hylids have 12 modes of reproduction, being 11 of them recorded to the Atlantic Rainforest. The changes occurring in the reproductive strategies of anurans are a combinations of morphological, physiological and behavioral features adapted to environmental conditions. The objective of this paper was to register the abundance, biometric variation, macro and microenvironmental occupation and reproductive aspects of Hypsiboas semilineatus in a permanent lotic water body in the Reserva Biológica de Saltinho, a remnant of the Atlantic Forest, located in the southern of the State of Pernambuco, Northeast Brazil. The observations in the lotic water body were made through active collecting. The sampling was performed twice a month from 18h to 22h, between October 2009 and March We observed the location and abundance of macro and microenvironmental individuals which had their biometry measures, height above the water surface and distance from the edge of the pond recorded. During the eight months of sampling we recorded 31 specimens, all adults, with an average size of 45 mm ranging from 30 to 51 mm. As the spatial distribution we observed the specimens occupying especially herbaceous plants, males vocalizing specifically on stems and also on leaves, and those that were not in calling activity, such as satellite males and females were seen only on leaves. Regarding to the vertical distribution the specimens preference were between 40,1 and 60 cm (n = 13) (p = 0,002) and in horizontal distribution the preference was 1 meter away from the border of the water body (n = 24) (p = 0,001). The vegetation structure had a significant influence on the abundance and the spatial distribution of Hypsiboas semilineatus as well as their reproductive activity, because it gives available sites to be disputed and this enables the structure of the population. It is necessary to conduct longer studies on the ecological aspects of Hypsiboas semilineatus because they generate elements for the formulation of more efficient management plans for conserving this species and the ecosystems where they live. Revista Ibero Americana de Ciências Ambientais, Aquidabã, v.2, n.1, maio, ISSN SEÇÃO: Artigos TEMA: Ecologia e Biodiversidade DOI: /ESS Elizardo Batista Ferreira LISBOA elizardolisboa@gmail.com Geraldo Jorge Barbosa de MOURA geraldojbm@yahoo.com.br Iris Virginia Cypriano de MELO irisvir@gmail.com Edson Victor Euclides de ANDRADE edvieuan@gmail.com Jorge Mário de FIGUERÊDO JÚNIOR juniorbolado3@gmail.com Recebido: 15/04/2011 Aprovado: 12/05/2011 Referenciar assim: LISBOA, E. B. F.; MOURA, G. J. B.; MELO, I. V. C.; ANDRADE, E. V. E.; FIGUERÊDO JÚNIOR, J. M.. Aspectos ecológicos de Hypsiboas semilineatus (SPIX, 1824) (AMPHIBIA, ANURA, HYLIDAE) em fragemnto de Mata Atlântica, nordeste do Brasil. Revista Ibero Americana de Ciências Ambientais, Aquidabã, v.2, n.1, p.21 30, KEYWORDS: Reproductive Activity; Spatial Distribution; Biometrics; Natural History.

2 LISBOA, E. B. F.; MOURA, G. J. B.; MELO, I. V. C.; ANDRADE, E. V. E.; FIGUERÊDO JÚNIOR, J. M. INTRODUÇÃO A Mata Atlântica no Brasil compreende um dos principais biomas no que se refere a estudos de conservação da biodiversidade. Atualmente, ocupa uma área de aproximadamente km 2, ou seja, cerca de 8% de sua cobertura original, e ainda se encontra sobre forte pressão antrópica, acarretando em um grande risco de extinção (GIASSON, 2003; JUNCÁ, 2006; FIGUEIRÊDO JR. et al., 2009; LISBOA et al., 2010). Poucos vertebrados são tão dependentes das condições ambientais quanto os anfíbios (DUELLMAN; TRUEB, 1994; JUNCÁ, 2006). Seus limites geográficos, ecologia, comportamento e história natural são influenciados principalmente pela estrutura da vegetação (HADDAD; PRADO, 2005), taxas de umidade (FIGUEIRÊDO JR. et al., 2009), espessura do folhiço (GIASSON, 2003), heterogeneidade microambiental (FIGUEIRÊDO JR. et al., 2009; MOURA, 2010) e disponibilidade dos corpos d água (GIASSON, 2003; JUNCÁ, 2006; MOURA, 2010). Para o Brasil são registradas 821 espécies de anuros (SBH, 2010), apresentando a maior diversidade de modos reprodutivos entre os vertebrados (MARTINS; FONTOURA, 2008; HADDAD; PRADO, 2005). Os representantes da família Hylidae possuem doze modos reprodutivos diferentes, sendo onze ocorrentes no bioma Mata Atlântica (POMBAL JR.; HADDAD, 2005). As variações ocorrem de acordo com as estratégias reprodutivas dos anuros que estão associados principalmente com chuvas, temperatura e luminosidade (MIRANDA et al., 2008; AMORIM et al., 2009; MOURA, 2010), que derivam de uma combinação de atributos morfológicos, fisiológicos e comportamentais, adaptados a certas condições ambientais (WOGEL et al., 2002; GIASSON, 2003; POMBAL JR.; HADDAD, 2005; KOKUBUM, 2008; MARTINS; FONTOURA, 2008; MUNIZ et al., 2008; MOURA, 2010). Dentre os anuros, os hilídeos possuem o maior número de espécies descritas no Brasil. A espécie Hypsiboas semilineatus (Spix, 1824), é endêmica do bioma Mata Atlântica (FROST, 2011), ocorrendo desde o Estado de Pernambuco até Santa Catarina (SANTOS et al., 2009; FROST, 2011). Ocupa diversos microhabitats, sendo registrada freqüentemente em áreas florestadas sobre plantas herbáceas preferencialmente em bordas de corpos d água lênticos permanentes, utilizados como sítios de reprodução (GUEDES; MOURA, 2008). Segundo Santos et al. (2009) apresenta um tamanho corporal mediano para os anuros, com comprimento rostro-cloacal médio de 55 mm. Estudos que buscam investigar a ecologia de uma população são necessários para entender como eles compartilham os recursos disponíveis em sues microhabitats, Revista Ibero Americana de Ciências Ambientais v.2 n.1 Maio de 2011 Página 22

3 Aspectos ecológicos de Hypsiboas semilineatus (SPIX, 1824) (AMPHIBIA, ANURA, HYLIDAE) em fragemnto de Mata Atlântica, nordeste do Brasil possibilitando questionar e entender quais os efeitos das ações antrópicas sobre esses animais (FIGUERÊDO JR. et al., 2009; LISBOA et al., 2009). Assim, é de grande importância conhecer as características ecológicas dessas população, visando a conservação de suas espécies e dos ambientes onde elas vivem (COLLI et al., 2003). O objetivo deste trabalho foi registrar a abundância, ocupação macro e microambiental, variação biométrica e aspectos reprodutivos de Hypsiboas semilineatus (Spix, 1824) em corpo d água lótico permanente na Reserva Biológica de Saltinho, remanescente de Mata Atlântica, localizada no extremo sul do Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. METODOLOGIA Área de estudo Reserva Biológica de Saltinho Corpo d água lótico estudado Figura 01: Localização geográfica da Reserva Biológica de Saltinho, no extremo sul do Estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Revista Ibero Americana de Ciências Ambientais v.2 n.1 Maio de 2011 Página 23

4 LISBOA, E. B. F.; MOURA, G. J. B.; MELO, I. V. C.; ANDRADE, E. V. E.; FIGUERÊDO JÚNIOR, J. M. A Reserva Biológica de Saltinho REBIO Saltinho (08º43 00 S e 35º12 00 O) é um fragmento de Mata Atlântica que compreende aproximadamente 475, 21 ha., representando o último remanescente de floresta do litoral sul do estado de Pernambuco (Figura 01). Este remanescente é cercado por uma matriz de cana-de-açúcar e localiza-se predominantemente no município de Tamandaré, situada às margens das rodovias PE 060 e PE 076, acerca de 60 km da capital do estado, Recife (FIGUEIRÊDO JR. et al., 2009; LISBOA et al., 2009; LISBOA et al., 2010). A Reserva Biológicas de Saltinho é constituída por uma vegetação típica de floresta ombrófila densa secundária, com topografia irregular e expressiva presença de afloramentos rochosos (FIGUEIRÊDO JR. et al., 2009; LISBOA et al., 2009; LISBOA et al., 2010). O corpo d água lótico permanente estudado está situado a aproximadamente cinco metros da rodovia PE 60 que corta toda a reserva no sentido Norte - Sul. Coleta e Tratamento de Dados As coletas foram realizadas quinzenalmente, das 18h às 22h, entre outubro de 2009 e maio de As observações foram realizadas através de coleta ativa limitada por tempo com auxílio de uma lanterna de luz vermelha para diminuir o estresse que a luz branca causa aos animais (GIASSON, 2003; SANTOS PROTÁZIO, 2008). Registrou-se a abundância da espécie Hypsiboas semilineatus e para cada indivíduo identificado foi observada sua exata localização macroambiental (incluindo plantas herbáceas, arbustos, árvores e serrapilheira) e microambiental (folhas, caule, serrapilheira, troncos no chão). Também foram anotadas observações sobre os indivíduos que apresentaram atividade de vocalização (machos) e os que foram encontrados sem atividade de vocalização (machos satélites ou fêmeas). Para cada indivíduo capturado foi registrado a distância exata (cm) em relação à altura para a lâmina d água e a menor distância em relação à borda do corpo d água, ambas com uma trena de 2 m de comprimento e precisão de 1 mm. Para facilitar a interpretação dos dados de distribuição espacial, os registros de distribuição vertical e horizontal foram enquadrados em categorias de 20 em 20 cm, com limite máximo 5m para observação horizontal e 3m para observação vertical (HURLBERT, 1978). Paralelamente, foi registrado o Comprimento rostro-cloacal (CRC), menor distância linear entre a porção mais anterior do rostro e a porção mais posterior da cloaca, de todos os indivíduos capturados, utilizando-se de um paquímetro da marca Bosch com precisão de 0,01 mm. Revista Ibero Americana de Ciências Ambientais v.2 n.1 Maio de 2011 Página 24

5 Aspectos ecológicos de Hypsiboas semilineatus (SPIX, 1824) (AMPHIBIA, ANURA, HYLIDAE) em fragemnto de Mata Atlântica, nordeste do Brasil Foi aplicado o teste de Modelo Linear Generalizado - GML para investigar a existência de preferência pelos estratos verticais de ocupação e pelos setores de distribuição em relação à borda do corpo d água, assim como pelas especificidades microambientais. Para tal, foi utilizado o software SPSS versão 13.0, considerando diferenças significativas quando p for menor que 0,05. RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante os oito meses de estudo foram realizados 31 registros de Hypsiboas semilineatus (Spix, 1824) na vegetação marginal do corpo d água lótico analisado. Os indivíduos apresentaram média do comprimento rostro-cloacal - CRC equivalente a 45 mm, com variação entre 30 e 51 mm. Os dados referentes aos valores de abundância e CRC observa-se que foi inferior aos registrados de Santos et al (2009) em remanescente de Mata Atlântica ecologicamente similar também no Estado de Pernambuco, o que poderia ser atribuído a presença da rodovia (PE - 60) nas proximidades do corpo d água estudado, porém para comprovação desta especulação se faz necessário estudos que objetivem averiguar a influência de rodovias sobre a estruturação das populações de anuros em remanescentes florestais (SILVA et al., 2006). Portanto, essas rodovias servem de promotoras artificias barreiras ecológicas (GRAY et al., 2004; SILVA et al., 2006). Em relação á ocupação macroambiental, todos os indivíduos registrados foram observados na vegetação herbácea (n = 31), enquanto a ocupação microambiental, abrangeu apenas dois substratos, folhas (n = 20) e caules (n = 11). Nos caules, todos os indivíduos encontrados estavam em plena atividade de vocalização (n = 11); porém dentre os vinte indivíduos registrados nas folhas, cinco estavam emitindo canto de anúncio e quinze sem qualquer tipo de atividade de vocalização. A vegetação herbácea presente no corpo d água estudado proporciona diversos microhabitats para sítios de vocalização, em especial suas folhas e caules (BERTOLUCI; RODRIGUES, 2002; MIRANDA et al., 2008), o que justifica a preferência de Hypsiboas semilineatus por esses substratos, pois possivelmente está associado à proteção contra predadores e melhor local para a sua ovoposição (SANTOS PROTÁZIO, 2008). O comportamento de vocalização em folhas e caules também é verificado em outros hilídeos, como Scinax argyreornatus (Miranda-Ribeiro, 1926) registrada em ambiente lêntico permanente em remanescente de Mata Atlântica do interior do Rio de Revista Ibero Americana de Ciências Ambientais v.2 n.1 Maio de 2011 Página 25

6 LISBOA, E. B. F.; MOURA, G. J. B.; MELO, I. V. C.; ANDRADE, E. V. E.; FIGUERÊDO JÚNIOR, J. M. Janeiro (PRADO; POMBAL JÚNIOR, 2005), Dendropsophus branneri (Cochran, 1948), Dendropsophus minuta (Peters, 1872), Hypsiboas albomarginatus (Spix, 1824) (GIASSON, 2003; MOURA, 2010) em ambiente lêntico temporário de Mata Atlântica do Estado de Pernambuco (MELO, 2007), Hypsiboas raniceps Cope, 1862 (PROTÁZIO, 2008) e Dendropsophus nanus (Boulenger, 1889) (SANTOS PROTÁZIO, 2008), ambas em ambientes lênticos permanentes da Caatinga do município de Paulo Afonso-BA, nordeste do Brasil. Segundo Juncá (1998) o comportamento de vocalização dos anuros agrega grandes benefícios à ascensão das populações, pois além de representar uma excelente estratégia de seleção das melhores linhagens para acasalamento, difunde a idéia de perigo e demarca território. Krebs; Davies (1996) e Guimarães; Bastos (2003) ressaltam a influência da estrutura do habitat como um fator decisivo para que os cantos possam atingir maiores distâncias e Wogel et al (2002) destaca a importância dos machos vizinhos com comportamento de vocalização ativo ou satélites na interferência acústicas desses cantos. É notório que ainda existem lacunas no que se refere às variáveis bióticas e abióticas que maximizam a área de abrangência dos cantos (GUIMARÃES; BASTOS, 2003), assim como a influência da morfometria dos machos na vocalização (MORIN, 1990; VITT; CALDWELL, 1994; BERTOLUCI; RODRIGUES, 2002; WOGEL et al., 2002); porém é de senso comum que este comportamento tem por finalidade aumentar o sucesso reprodutivo de Hypsiboas semilineatus (Spix, 1824) (JUNCÁ, 1998). Em relação á distribuição vertical foram encontrados indivíduos em todas as categorias compreendidas entre 1 e 120 cm, com preferência significativa (p=0,002) para o estrato entre 40,1cm e 60 cm (n= 13) (Figura 02), pois devido os hilídeos possuírem os discos digitais, podem se aderir com facilidade a vegetação e consequentemente explorar melhor os nichos disponíveis nos diferentes estratos dos ambientes florestados (BERTOLUCI; RODRIGUES, 2002; MELO et al., 2007; PROTÁZIO, 2008; SANTOS PROTÁZIO, 2008; MOURA, 2010). Quanto à distribuição horizontal foram encontrados indivíduos em todas as categorias compreendidas entre 20,1 cm e 150 cm, com preferência significativa (p=0,001) para o setor acima de 100 cm da borda do corpo d água (n=24) (Figura 02). Independente da categorização de borda e centro do corpo d água, a ocupação microambiental apresentou preferência significativa para os caules da vegetação emergente (n= 11), principalmente em relação aos machos em atividade de vocalização. Enquanto que os machos sem atividade de vocalização, machos satélites e fêmeas ocuparam preferencialmente as folhas da vegetação emergente. Revista Ibero Americana de Ciências Ambientais v.2 n.1 Maio de 2011 Página 26

7 Aspectos ecológicos de Hypsiboas semilineatus (SPIX, 1824) (AMPHIBIA, ANURA, HYLIDAE) em fragemnto de Mata Atlântica, nordeste do Brasil Conforme Wells (1977) este tipo de preferencia microambiental deve-se a capacidade de suporte dos substratos no que se refere à massa do animal (CARDOSO; HADDAD, 1984) e por representar pontos que possibilitam maior refúgio à dessecação e proteção contra predadores, além de maximizar a amplitude espacial das vocalizações, minimizando a competição sonora entre H. semilineatus e as demais espécies de vocalização ativa (BERTOLUCI; RODRIGUES, 2002). Figura 02: Distribuição vertical em relação à lâmina d água e horizontal em relação à borda do corpo d água da espécie Hypsiboas semilineatus (Spix, 1824) na Reserva Biológica de Saltinho PE, entre outubro de 2009 e maio de Quanto à ocupação dos microhabitats do centro e borda do corpo d água, registrouse diferença significativa (p=0,033) com 26 indivíduos registrados sobre a vegetação emergente no centro e cinco na vegetação da borda. A preferencia de H. semilineatus para a vegetação de centro pode está relacionado para melhor postura na emissão dos cantos (WELL, 1977; CARDOSO; HADDAD, 1984; MIRANDA et al., 2008), por isso este trabalho discorda de Santos Protázio (2008), que registrou os hilídeos preferindo uma vegetação marginal. Assim, a influência da vegetação para a distribuição dos espécimes de H. semilineatus mostrou-se ativo. Os dados obtidos neste trabalho revelam a influência da vegetação para a abundância, CRC de H. semilineatus e uma melhor disposição para as suas atividades reprodutivas (VITT et al., 2000). De acordo com Knutson et al (1999) a heterogeneidade ambiental é um fator importante para nortear a distribuição espacial e quantidade de espécies da anurofauna que podem utilizar o ambiente (MOURA, 2010), e estruturar-se em diferentes microhabitats e estratos da vegetação; embora H. semilineatus tenha sido registrada predominantemente em área de menor heterogeneidade ambiental, em especial por apresentar uma vegetação monotípica. Revista Ibero Americana de Ciências Ambientais v.2 n.1 Maio de 2011 Página 27

8 LISBOA, E. B. F.; MOURA, G. J. B.; MELO, I. V. C.; ANDRADE, E. V. E.; FIGUERÊDO JÚNIOR, J. M. CONCLUSÕES A abundância de Hypsiboas semilineatus foi relativamente baixa, comparado a outros trabalhos realizados em ambientes similares de Mata Atlântica; evidenciando sua preferencia microambiental por áreas de centro dos corpos d água lóticos, em especial com baixas heterogeneidade ambiental. Em relação à variação biométrica o CRC de Hypsiboas semilineatus foi abaixo da média, em comparações com outros trabalhos. Devido à influência da vegetação exercida nesta população e também, possivelmente a ação antrópica que a rodovia PE 060 exerce sobre as mesmas, hipótese que poderia ser testada com trabalhos que objetivem averiguar os impactos de tais rodovias sobre remanescentes florestais, impacto ainda muito comum no país. São necessários mais estudos envolvendo comportamento e biologia reprodutiva de Hypsiboas semilineatus, para que os planos de manejo tornem-se mais eficientes à conservação da espécie e dos ambientes e microambientes onde elas vivem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMORIM, F. O.; VON SCHMALTSZ-PEIXOTO, K. E.; ARAÚJO, L. C. S. S.; SANTOS, E. M.. Temporada e turno de vocalização de Leptodactylus natalensis Lutz, 1930 (Amphibia, Anura) na Mata Atlântica de Pernambuco, Brasil. Papéis Avulsos de Zoologia, São Paulo, v.49, n.1, p.1-7, BERTOLUCI, J.; RODRIGUES, M. T.. Utilização de habitats reprodutivos e micro-habitats de vocalização em uma taxocenose de anuros (Amphibia) da Mata Atlântica do Sudeste do Brasil. Papéis Avulsos de Zoologia, São Paulo, v.42, n.11, p , CARDOSO, A. J.; HADDAD, C. F. B.. Variabilidade acústica em diferentes populações e interações agressivas de Hyla minuta (Amphibia, Anura). Ciên. Cult., v.36, p , COLLI, G. R.; ACCACIO, G. M.; ANTONINI, Y.; CONSTATINO, R.; FRANCESCHINELLI, E. V.; LAPS, R. R.; SCARIOT, A.; VIEIRA, M. V.; WIEDERHECKER, H. C.. A fragmentação dos ecossistemas e a biodiversidade brasileira: uma síntese. p , In: RAMBALDI, D. M.; OLIVEIRA, D. A. S.. Fragmentação de ecossistemas: causas, efeitos sobre a biodiversidade e recomendações de políticas públicas. Brasília: SBF/MMA, DUELLMAN, W. E.; TRUEB, L.. Biology of Amphibians. Baltimore: Johns Hopkins University Press, FIGUEIRÊDO JÚNIOR, J. M.; SOBRINHO, F. J. P. C.; LISBOA, E. B. F.; MOURA, G. J. B.; PERES, P. H. A. L.. Levantamento preliminar da anurofauna em remanescente de Mata Atlântica-Nordeste do Brasil, com dois novos registros para o Estado de Pernambuco. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 12. Anais. Gravatá. CD-ROM. n.1, v.1, p.1-4, FROST, D. R.. Amphibian species of the world: an online reference. Version 5.2. Disponível em: Acesso 13 abr GIASSON, L. O. M.. Comportamento social e reprodutivo de Hyla albomarginata Spix, 1824 (Anura: Hylidae) na Mata Atlântica. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas: Zoologia). Universidade Estadual de Paulista, Revista Ibero Americana de Ciências Ambientais v.2 n.1 Maio de 2011 Página 28

9 Aspectos ecológicos de Hypsiboas semilineatus (SPIX, 1824) (AMPHIBIA, ANURA, HYLIDAE) em fragemnto de Mata Atlântica, nordeste do Brasil GIVEN, M. F.. Interrelationships among calling effort, growth rate, and chorus tenure in Bufo fowleri. Copeia, v.4, p , GUEDES, R.; MOURA, G. J. B.. Riqueza e especificidade microambiental da anurofauna em poça permanente no complexo de Mata Atlântica em Aldeia PE. In: ENCONTRO DE HERPETOLOGIA E MASTOZOOLOGIA EM PERNAMBUCO. Anais. Recife: UFRPE, GUIMARÃES, L. A.; BASTOS, R. P.. Vocalizações e interações acústicas em Hyla raniceps (Anura, Hylidae) durante a atividade reprodutiva. Ilheringia Série Zoológica, Porto Alegre. v.93, n.2, p , HADDAD, C. F. B.; CARDOSO, A.. Elección del macho por la hembra de Hyla minuta (Amphibia: Anura). Acta zoológica, Lilloana, v.41, p.81-91, HADDAD, C. F. B.; PRADO, C. P. A.. Reproductive modes in frogs and their unexpected diversity in the Atlantic forest of Brazil. BioScience, v.55, n.3, p , HURLBERT, S. H. The measurement of niche overlap and some relatives. Ecology, v.59, n.1, p , JUNCÁ, F. A.. Reproductive biology of Colostethus stepheni and Colostethus marchesianus (Dendrobatidae), with the description of a new anuran mating behavior. Herpetologica, Lawrence, v.54, n.3, p , JUNCÁ, F. A.. Diversidade e uso de habitat por anfíbios anuros em duas localidades de Mata Atlântica, no norte do estado da Bahia. Biota Neotropica, v.6, n.2, p.1-17, IBAMA. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Lista de Reservas Biológicas. Disponível em: Acesso 05 set KOKUBUM, M. N. C.. Ecologia reprodutiva e diversidade acústica de espécies de Leptodactylus do grupo marmoratus (Anura, Leptodactylidae). Tese (Doutorado em Ecologia). Universidade de Brasília, KNUTSON, M. G.; SAUER, J. R.; OLSEN, D. A.; MOSSMAN, M. J.; HEMESATH, L. M.; LANNOO, M.. Effects of landscape composition and wetland fragmentation on frog and toad abundance and species richness in Iowa and Wisconsin, USA. Conservation Biology, v.13, n.6, p , KREBS, J. R.; DAVIES, N. B.. Introdução à ecologia comportamental. São Paulo: Atheneu, LISBOA, E. B. F.; FIGUEIRÊDO JÚNIOR, J. M.; SOBRINHO, F. J. P. C.; MOURA, G. J. B.; MARTINS, F. A.. Levantamento preliminar dos squamata em um remanescente de Mata Atlântica, Nordeste do Brasil. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 12. Anais. Gravatá. CD-ROM. n.1, v.1, p.1-4, LISBOA, E. B. F.; MELO, I. V.C.; ANDRADE, E. V. E.; MOURA, G. J. B.. Aspectos Ecológicos de Hypsiboas semilineatus (Spix, 1824) (Amphibia, Anura, Hylidae) na fase de Clímax Metamórfico em Mata Atlântica, Sul De Pernambuco. In: SEMANA DO MEIO AMBIENTE. Anais. Recife: UFPE, v.1, p.1, n.1, MARTINS L. A.; FONTOURA, N.. Comportamento reprodutivo de Scinax squalirostris Luts, 1925 (Anura, Hylidae) sob influência de Fatores Ambientais na Região Litorânea de Pelotas RS. In: MOSTRA DE PESQUISA DA PÓS-GRADUAÇÃO, 3. Anais. Porto Alegre: PUCRS, MELO, T. N. T.; MOURA, K. A.; ANDRADE, E. V. E.; DIAS-JÚNIOR, L. F.; MOURA, G. J. B.; FERNANDES, M. L. B.. Aspectos ecológicos e biometria de Dendropsophus branneri (Cochran, 1948) E D. minutus (Peters, 1872) (Anura: Hylidae) em remanescente de Mata Atlântica, Pernambuco. In: ENCONTRO DE ZOOLOGIA DO NORDESTE, 16. Anais. v.1, n.1, p.1-4, MIRANDA, D. B.; GAREY, M. V.; MONTEIRO-FILHO, E. L. A.; HARTMANN, M. T.. Sinalização visual e Biologia Reprodutiva de Dendropsophus werneri (Anura, Hylidae) em área de Mata Atlântica no Estado do Paraná, Brasil. Papéis Avulsos de Zoologia, São Paulo. v.48, n.29, p , Revista Ibero Americana de Ciências Ambientais v.2 n.1 Maio de 2011 Página 29

10 LISBOA, E. B. F.; MOURA, G. J. B.; MELO, I. V. C.; ANDRADE, E. V. E.; FIGUERÊDO JÚNIOR, J. M. MORIN, P. J.. Ecology and breeding phenology of larval Hyla andersonii: the disadvantages of breeding late. Ecology, v.71, n.4, p , MOURA, G. J. B.. Estrutura da comunidade de anuros e lagartos de remanescente de Mata Atlântica, com considerações ecológicas e zoogeográficas sobre a herpetofauna do Estado de Pernambuco, Brasil. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas: Zoologia). Universidade Federal da Paraíba, MUNIZ, K. P. R.; GIARETTA, A. A.; SILVA, W. R.; FACURE, K. G.. Auto-ecologia de Hypsiboas albopunctatus (Anura, Hylidae) em área de Cerrado no Sudeste do Brasil. Iheringia, Sér. Zool. Porto Alegre. v.98, n.2, p , PAPP, M. G.. Reprodução de anuros (Amphibia) em duas lagoas de altitude na Serra da Mantiqueira. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas: Ecologia). Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia PRADO, G. M.; POMBAL JÚNIOR, J. P.. Distribuição espacial e temporal dos anuros em um brejo da Reserva Biológica de Duas Bocas, Sudeste do Brasil. Arquivos do Museu Nacional, Rio de Janeiro, v.63, n.4, p , POMBAL JR. J. P.; HADDAD, C. F. B.. Estratégias e Modos Reprodutivos de Anuros (Amphibia) em uma Poça Permanente na Serra de Paranapiacaba, Sudeste do Brasil. Papéis Avulsos de Zoologia. n.15, v.45, p , SANTOS PROTÁZIO, A.. Sítios de vocalização e temporada reprodutiva de Dendropsophus nanus (Boulenger, 1889): notas sobre o comportamento reprodutivo. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) Universidade do Estado da Bahia. Paulo Afonso SANTOS, S. P. L.; AMORIM, F. O.; SANTOS, E. M.. Albinismos em Girinos de Hypsiboas semilineatus (Amphibia, Anura, Hylidae) no Nordeste do Brasil. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 12. Anais. Gravatá. CD-ROM. n.1, v.1, p.1-4, SBH. Sociedade Brasileira de Herpetologia. Lista de espécies de anfíbios do Brasil. Disponível em: Acesso 09 mar SILVA, R. J.; VIEIRA, L. C. G.; PINTO, M. P.; OLIVEIRA, G.; BARRETO, B. S.. Malha rodoviária e conflitos de conservação no Cerrado: um estudo para a preservação dos anfíbios. Acta Sci. Biol. Sci. Maringá, v.28, n.4, p , VITT, L. J.; SARTORIUS, S. S.; AVILLA-PIRES, T. C. S.; ESPÓSITO, M. C.; MILES, D. B.. Niche segregation among sympatric amazonian teiid lizards. Oecologia, v.122, p , VITT L, J.; CALDWELL, J. P.. Resource utilization and guild structure of small vertebrates in the amazon forest leaf litter. Journal Zoology of London, v.234, p , WELLS, K. D.. The social behaviour of anuran amphibians. Animal behavior, v.25, p , WOGEL, H.; ABRUNHOSA, P. A.; POMBAL JR. J. P.. Atividade Reprodutiva de Physalaemus signifer (Anura, Leptodactylidae) em Ambiente Temporário. Iheringia, Sér. Zool. Porto Alegre, v.92, n.2, p.57-70, Revista Ibero Americana de Ciências Ambientais v.2 n.1 Maio de 2011 Página 30

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