SAÚDE DAS MULHERES LÉSBICAS NO BRASIL

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1 1 SAÚDE DAS MULHERES LÉSBICAS NO BRASIL Maria José Marcelino da Silva Aluna da Graduação em Serviço Social da UFPB. Estagiária do Centro Estadual de Referência dos Direitos LGBT e Enfrentamento à Homofobia da Paraíba JoãoPessoa-PB. mj.marcelino@bol.com.br GT - DIREITOS HUMANOS, DIVERSIDADE HUMANA E SERVIÇO SOCIAL A proposta deste trabalho é analisar as conquistas e os desafios na área da assistência integral à saúde das mulheres lésbicas no Brasil. Apresentam o receio do preconceito e da discriminação das mulheres lésbicas, especialmente nas questões que dizem respeito à sexualidade e suas práticas sexuais e o despreparo dos profissionais de saúde em relação às demandas especificas desta população. A realização desta investigação almeja também contribuir com o debate sobre a saúde coletiva das mulheres lésbicas e, torna-se relevante, porque trará a públicos os motivos que dificulta o acesso das mulheres lésbicas as consultas, exames e tratamentos de rotina. Levanta a importância do Serviço Social por meio de suas entidades representativas na defesa intransigente da democracia e dos direitos de todos os cidadãos. Os resultados poderão subsidiar os movimentos sociais organizados e gestão pública, e conselhos de saúde, na direção, revisão e formulação de políticas públicas específicas de educação e prevenção à saúde voltada para as necessidades específicas das mulheres que se relacionam com outras mulheres. Para o desenvolvimento teórico foram utilizados artigos publicados na área da saúde sobre o assunto e documentos governamentais relacionados ao atendimento às demandas de saúde de mulheres lésbicas. Palavras-chave: Homossexualidade Feminina. Invisibilidade. Saúde. Serviço Social.

2 2 Introdução A história de luta, organização e mobilização do movimento LGBT por direito a saúde, no Brasil, teve início durante os anos de 1980, quando surge a epidemia do HIV/AIDS, fortemente relacionado aos gays. O Grupo Somos de Afirmação homossexual criado em 1978, reconhecido como primeiro grupo paulista de militância da luta homossexual realizou intensas mobilizações em favor da prevenção da doença no país. Inicialmente este grupo era composto majoritariamente por homens que aos poucos foi incorporando outras identidades sexuais e de gênero, particularmente as lésbicas e os travestis. A relação da doença com a homossexualidade masculina em seu surgimento fez com que a saúde sexual das mulheres heterossexuais e, ainda de forma mais acentuada das homossexuais permanecesse na invisibilidade da sociedade brasileira, pois se acreditava que o corpo da mulher lésbica estava infenso à infecção pela via sexual pela ausência da penetração e trocas de fluidos corporais. As discussões sobre as questões específicas envolvendo a homossexualidade feminina no Brasil emergem apenas recentemente, na virada do século XX para o XXI, devido à articulação do movimento lésbico com o movimento feminista que entram em cena evidenciando as lutas por demandas especificas. Pode-se afirmar que a partir dessa articulação as mulheres lésbicas começaram a se destacar e ganhar visibilidade no cenário político através da criação de políticas, programa e ações voltadas para o atendimento de suas necessidades especificas. No entanto, os resultados desta pesquisa mostram que na prática elas não têm tanta funcionabilidade. São muitos os casos em que as usuárias dos serviços de saúde têm seus direito de atendimento integral a saúde negados pelo preconceito, discriminação e, principalmente pelo despreparo dos profissionais de saúde frente às necessidades das mulheres homossexuais. Aliado a isso encontra se a ausência de insumos específicos de proteção sexual para mulheres que se relacionam com outras mulheres. Homossexualidade feminina e a luta pela visibilidade e o acesso à saúde No início dos anos de 1980, quando surge a epidemia do HIV/AIDS no Brasil, fortemente, relacionado aos gays, o Grupo Somos de Afirmação Homossexual criado em 1978, reconhecido como o primeiro grupo paulista de militância da luta homossexual, realizou intensas mobilizações em favor da prevenção da doença.

3 3 Inicialmente este grupo era composto majoritariamente por homens que aos poucos foi incorporando outras identidades sexuais e de gênero, particularmente as lésbicas e os travestis. Mas, por divergência de interesses e devido a forte presença do machismo, patriarcalismo e autoritarismo presentes no interior do grupo as lésbicas acabaram por procurar seu próprio espaço social em busca de maior visibilidade e garantia de direitos constituindo assim o Grupo de Lésbica Feminista (LF). Mas somente a partir da década de 1990, que esse grupo começou a ocupar o cenário brasileiro de forma mais vigorosa, através da criação de vários grupos compostos por lésbicas e outros formados por lésbicas e feministas espalhados pelo país. A produção acadêmica motivada pela epidemia do HIV/AIDS, durante a década de 1980, abriu as portas para os estudos sobre a sexualidade e sua relação com a homossexualidade masculina, deixando mais uma vez a homossexualidade feminina no quarto escuro da invisibilidade. Dessa forma, as pautas especificas relacionadas à sexualidade feminina das mulheres heterossexuais e, ainda de forma mais acentuada, das homossexuais permaneceu imperceptível aos olhos da sociedade brasileira tanto no campo acadêmico quanto na formulação de políticas públicas voltadas para mulheres que se relacionam com outras mulheres. Nesse sentido, Almeida (2009), vai explicar que esta invisibilidade teve estreita relação com a forma como foi pensada a propagação do vírus pela epidemiologia: pautada na ideia da necessidade de partilha de fluidos corporais -, a ausência de penetração e de contato com fluidos corporais fariam da mulher lésbica um corpo infenso à infecção por HIV, em sentido inversamente proporcional ao corpo do homem gay, que foi alçado ao epicentro da epidemia. A articulação do movimento lésbico com o movimento feminista, na virada do século XX para o XXI, foi responsável pelo fortalecimento das reivindicações de direitos sexuais e questões específicas envolvendo a homossexualidade feminina como parte dos direitos humanos qualificando as discussões e evidenciando as lutas por demandas específicas desse grupo. Essa articulação resultou na publicação do Coletivo de Feministas Lésbicas (CFL) em 1994, onde se afirmou que com relação à AIDS e ao HIV existia "uma lacuna, completa ausência de serviços de educação e prevenção adequada às lésbicas, no combate não só da AIDS, mas das DST s". A publicação afirmou a importância da temática argumentando que o vírus e a AIDS estavam se espraiando de forma incontrolável na população brasileira, "sem distinção de orientação sexual, idade, cor, classe social" e que entre as mulheres a

4 4 incidência vinha aumentando mais rapidamente que entre os homens, sendo, portanto, "errôneo acreditar que lésbicas são grupo de risco zero. Somos mulheres que fazemos sexo com outras mulheres que são bissexuais, usuárias de drogas endovenosas, mulheres que recebem transfusões de sangue" (CFL, 1994, p. 20). O fortalecimento e a pressão exercida pelo movimento lésbico feminista foram ganhando apoio de gestores e técnicos de agências governamentais nas suas diferentes esferas estaduais, municipais e federais. Exemplo disso, foi à realização do I SENALE Seminário Nacional de Lésbicas, que aconteceu entre 29 de agosto e 01 de setembro de 1996, no Rio de Janeiro, com o tema saúde, visibilidade e Organização. Durante o seminário foram discutidos temas como cidadania, prevenção de DST e HIV/AIDS, trabalho e sexualidade em mesas, palestras e oficinas para mulheres lésbicas. Nesse horizonte, a expressão pública desponta como uma das estratégias centrais para romper com os estigmas sociais. Trata-se, ainda, de um instrumento para o fortalecimento político das mulheres que se relacionam com mulheres, sendo muitas delas, vítimas de violência psicológica, física e sexual em razão da intolerância social quanto à sua orientação e expressão sexual. Nesse cenário de conquista as lésbicas foram aos poucos ganhando visibilidade na cena pública, politizando a questão da livre orientação e expressão sexual, questionando os padrões culturais pré-estabelecido e propondo o rompimento com o padrão heteronormativo socialmente aceito na sociedade brasileira. Tanto que em 2003, o SUS promove a inclusão das lésbicas e mulheres bissexuais na área técnica de saúde da mulher com o objetivo de enfrentar as vulnerabilidades sofridas devido a sua orientação e expressão sexual. Em 2004, o governo instituiu o Brasil sem Homofobia- Programa de Combate a Violência e à Discriminação Contra GLBT e de Promoção da Cidadania Homossexual (Brasil, 2004), elaborado a partir das contribuições de lideranças do movimento LGBT e pela secretária Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República, com objetivo de promover a cidadania de gays, lésbicas, travestis, transgêneros e bissexuais, a partir da equiparação de direitos e do combate à violência e à discriminação homofóbicas, respeitando a especificidade de cada um desses grupos populacionais. Constituiu-se de amplas recomendações aos distintos setores do governo, no intuito de assegurar políticas, programas, e

5 5 ações contra a discriminação e que, sobretudo, promovam equidade de acesso a ações qualificadas aos serviços públicos. Ainda em 2004, o Ministério da Saúde constituiu o Comitê Técnico de Saúde da polução LGBT, com vistas à construção de uma política específica para o SUS. A realização da 13ª Conferência Nacional de Saúde em novembro de 2007, trouxe de forma madura um conjunto concludente de demandas e propostas significativa para um atendimento qualificado à população LGBT como, por exemplo: inclusão e articulação das especificidades de orientação sexual e identidade de gênero em uma política nacional voltada para as populações GLBT; necessidade de implementação de práticas de educação permanente para os profissionais de saúde incluindo a temática GLBT; definição de normas não discriminatórias sobre a doação de sangue, preservando-se o controle de risco; realização de pesquisas científicas, inovações tecnológicas e compartilhamento dos avanços terapêuticos relativos ao tema; respeito ao direito à intimidade e à individualidade dos grupos e indivíduos pertencentes às populações GLBT; necessidade de adotar o protocolo de atenção contra a violência; garantia dos direitos sexuais e reprodutivos extensiva a esse segmento; implementação de campanhas e revisão dos currículos escolares; e mudanças nos formulários, prontuários e sistemas de informação do SUS. Em junho de 2008, no estado de Brasília, ocorreu a I Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (GLBT), objetivando propostas para o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos dessa população. Durante a realização do evento foi deliberado pelo movimento à alteração do termo GLBT em favor de LGBT (lésbicas gays bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros). A mudança corrobora com a visibilidade política e social das mulheres lésbicas no contexto das desigualdades relacionadas às questões de gênero. A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais se configura como a mais recente conquista política no campo da saúde do público LGBT aprovada pelo Conselho nacional de Saúde (CNS) no ano de O compromisso do Ministério da Saúde com a redução das desigualdades constitui uma das bases do Programa Mais Saúde - Direito de Todos (Brasil, 2008), que visa à reorientação das políticas de saúde com o objetivo de ampliar o acesso a ações e serviços de qualidade. A Política LGBT tem como marca o

6 6 reconhecimento dos efeitos da discriminação e da exclusão no processo de saúdedoença da população LGBT. A negação do direito ao acesso integral a saúde das lésbicas no âmbito institucional Diante do exposto não se pode negar a existência de políticas, programas e ações voltadas para a inclusão e atendimento das necessidades desta população. No entanto, não se pode negar também que a relação entre homo e bissexualidade feminina e a temática saúde está perpassada por uma série de fatores que envolvem: a invisibilidade do homoerotismo feminino; a invisibilidade da própria sexualidade feminina; e o grau de preconceito que ainda se tem em relação à homossexualidade. Para se compreender o crescimento da preocupação com a temática da saúde de mulheres lésbicas e bissexuais faz-se necessário considerar fatores como o crescimento da visibilidade do movimento de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (GLBT) na sociedade contemporânea; a segmentação de categoria no interior desse movimento e a explicitação em separado da categoria lésbica ; o contexto em que vem se dando as reivindicações em torno da saúde das mulheres nos últimos anos no Brasil; a produção e a divulgação de conhecimento sobre (homo) sexualidade; e os avanços conceituais na luta por direitos, com a afirmação dos direitos sexuais. (BARBOSA; FACCHINI, 2006). O art. 196 da Constituição Federal de 1988 define que a saúde é direito de todos e dever do Estado garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Mas ao buscarem as instituições de saúde, os consultórios médicos e, em particular os consultórios ginecológicos as mulheres lésbicas relatam sofreram as mais diversas situações de preconceito e discriminação relacionadas à sua prática sexuais. Este fato as leva, muitas vezes, a silenciar a sua homossexualidade e até mesmo não acessar esses serviços. Pra mulher lésbica a consulta ginecológica costuma ser um momento extremamente delicado e, muitas vezes, constrangedor, pois essa se ver na situação de expor sua intimidade física e comportamental pra um (a) estranho (a). A situação torna-se ainda mais tensa, pois para além da ideia da vergonha de ir ao ginecologista falar sobre sua intimidade, mostrar seu corpo, há entre essas mulheres a condição da

7 7 vulnerabilidade relacionada ao estigma que envolve as práticas homoeróticas na sociedade brasileira. O medo de se confrontar com o preconceito, com a falta de acolhimento, consultas curtas onde prevalecem à ausência de escuta qualificada e profissionais despreparados para suas especificidades de saúde as mulheres lésbicas saem, na maioria das vezes das vezes, dos consultórios sem as informações necessários para uma prática sexual mais segura com suas parceiras. Saem também sem a solicitação de exames importantes como é o caso do Papanicolaou, mamografia, testes de HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST s). O Dossiê Saúde das Mulheres Lésbicas Promoção da Equidade e da Integralidade (2006), publicado pela Rede Feminista de Saúde, apresenta dados que evidenciam as desigualdades de acesso aos serviços de saúde pelas mulheres lésbicas e bissexuais. Com relação às mulheres que procuram atendimento de saúde, cerca de 40% não revelam sua orientação sexual. Entre as mulheres que revelam 28% referem maior rapidez do atendimento do médico e 17% afirmam que estes deixaram de solicitar exames considerados por elas como necessários. Os dados mostram ainda que com relação ao exame preventivo de câncer cérvico uterino (Papanicolau), segundo os resultados da pesquisa realizada em 2002, pela Coordenação DST/AIDS do Ministério da Saúde, que demonstram que entre as mulheres heterossexuais a cobertura na realização desse exame nos últimos três anos é de 89,7%. Já entre as lésbicas e mulheres bissexuais a cobertura cai para 66,7%, mesmo entre pessoas com maior escolaridade e renda. Percebe-se ainda que os dados disponíveis sobre saúde e homossexualidade feminina ainda são muito escassos e a noção de direitos sexuais como parte dos direitos humanos das mulheres sobre a saúde da mulher são classificadas em relação à saúde de mulheres heterossexuais excluindo algumas preocupações especificas das mulheres lésbicas. O conhecimento acumulado acerca das problemáticas e das vivências das lésbicas relacionadas com a saúde tem sido gerado a partir de um número ainda muito pequeno de mulheres que ultrapassaram os receios de serem identificadas como lésbicas e que, em muitos casos, estão diretamente envolvidas em atividades cívicas de defesa dos seus direitos. Barbosa e Facchini (2006), chamam atenção ainda para a inadequação da atenção dispensada às lésbicas pelo Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher

8 8 (PAISM), pois a preocupação do programa continuou sendo a saúde reprodutiva em detrimento da saúde sexual das mulheres. Segundo MELO (2010, p. 130): a inclusão do quesito orientação sexual ou experiência de parcerias sexual com pessoa do mesmo sexo pode trazer um elemento diferente para a abordagem do profissional de saúde que tanto pode favorecer uma ação diferenciada, fugindo ao lugar comum da intervenção heteroorientada que muitas vezes não diz respeito às vivências de mulheres que se reconhecem como homossexuais, como também pode visualizar melhor possíveis relações entre saúde, adoecimento, comportamentos e práticas sexuais que geralmente não são consideradas. Os direitos à privacidade, à autonomia e ao livre desenvolvimento humano devem ser preservados, através de amplo reconhecimento da diversidade das possibilidades eróticas e subjetivas, primando pelo respeito à singularidade dos sujeitos e combatendo todas as formas de normatização que impliquem em processos de exclusão e de discriminação das pessoas. É preciso avançar no que diz respeito às relações sexuais e das manifestações das sexualidades e subjetividades para que a construção do SUS efetivamente viabilize, para a população LGBT, seus direitos de cidadania concernentes ao campo da saúde integral. (Lionço, 2008). Serviço Social e o papel do CEFSS na luta pela livre orientação e expressão sexual O Serviço Social vem, desde a década 80, assumindo explicitamente o compromisso profissional com a realização dos direitos dos cidadãos e as necessidades da classe trabalhadora, independente de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, opção sexual, idade e condição física. Sabe-se que Lésbicas, gays, bissexuais, travesti e transexuais são alvos de discriminação envolvendo familiares, vizinhos, colegas de trabalho, instituição públicas e privadas. Isso porque, historicamente a sexualidade humana teve como parâmetro a heterossexualidade como norma, marginalizando o diferente. O Serviço Social que está intrinsecamente ligado às lutas e reivindicações da classe trabalhadora, inclusive dos usuários LGBT vem acompanhado, participando e lutando de forma democrática pelos direitos constitucionais desses cidadãos que enfrenta uma série de violência que são motivadas pelo preconceito, discriminação e intolerância sexual.

9 9 No âmbito de sua atuação na defesa da ética e dos direitos humanos, o CFESS defende a liberdade como valor ético central. É com base neste entendimento que o conjunto CEFSS-CRESS no âmbito das suas atribuições presente no código de ética profissional e na Lei 8.662/93 que regulamenta a profissão vem atuando de forma efetiva frente às lutas emancipatórias que se fazem presente dentro dos movimentos sociais. Nesse sentido, o CEFSS vem desenvolvendo campanhas, ações e aprovando resoluções que garanta a liberdade e a participação de todos os indivíduos na sociedade, como por exemplo, a campanha pela livre orientação e expressão sexual o amor fala todas as línguas. Assistente Social na luta contra o preconceito, realizada em 2008 em parceria com o DIVAS- Instituto em defesa da diversidade afetivo-sexual; LBL-Liga Brasileira de Lésbica; ABL- Articulação Brasileira de Lésbicas e ABGLT-Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travesti e Transexuais. A realização dessa campanha culminou na publicação da Resolução nº 489 de 7 de julho de 2006, que estabelece normas vedando condutas discriminatórias ou preconceituosas por orientação e expressão sexual por pessoas do mesmo sexo no exercício profissional do/a Assistente Social. Outra resolução aprovada pelo CEFSS, e não menos importante na luta pela garantia dos direitos da população LGBT, é a de nº 615 de 8 setembro de 2011, que possibilita a assistente sociais travestis e transexuais o uso do nome social na carteira e na cédula de identidade profissional, além de substituir, no princípio do código de ética profissional o termo opção sexual por orientação sexual e identidade de gênero, em sintonia com as demandas do movimento LGBT, evitando assim o constrangimento que passam essas pessoas de ser chamado pelos seus nomes civis em locais de atendimento público. O conjunto CEFSS-CRESS também tem participado das atividades promovidas pelas entidades representativas LGBT, como as paradas e as marchas contra a homofobia, do Conselho Nacional de Combate à Discriminação de Lésbicas, Gays, Bissexuais e transexuais (CNDC/LGBT), levantando as principais bandeiras LGBT, inclusive a de aprovação do Projeto de Lei que criminaliza a homofobia, além de lançar diversos manifestos em razão de algumas datas políticas, como o Dia do Orgulho LGBT, Dia da Visibilidade Lésbica, entre outras. Considerações Finais

10 10 Aos desdobramentos da questão social que atualmente ultrapassa a esfera material e econômica da reprodução da vida social, e se resvala no âmbito da discriminação generalizada, quer seja de gênero, sexual e étnica que os movimentos sociais e as mais diversas organizações não governamentais tentam dar conta desta complexa rede de agressões e danos contra os princípios da igualdade presentes na Constituição Federal de 1988, onde se estabeleça as condições para a almejada equidade social, questionando e combatendo-as. A luta contra a discriminação ao segmento LGBT é uma questão de direitos - direito ao respeito à dignidade humana como consta na Carta Magna. E contrariar este direito significa abrir brecha para que a intolerância e o preconceito banalizem a violência vivenciada por aqueles, cujo único desejo é o de viverem a sua sexualidade de forma plena e livre. Sabemos que há muito ainda a ser feito e que apesar da publicização e acolhimento destes usuários em alguns setores da sociedade, é fato que existem casos de violência contra os homossexuais - seja a violência que atinja a integridade física ou a moral destes cidadãos. São muitos os casos em que as usuárias dos serviços de saúde têm seus direito de atendimento integral negados e não se pode afirmar que é tão somente pela omissão, pelo medo do preconceito e da discriminação, mas, principalmente pelo fato dos profissionais de saúde não saberem lidar com a situação, por não saberem orientar as usuárias lésbicas sobre como praticar sexo seguro e pela ausência de insumos específicos de proteção sexual distribuídos gratuitamente para mulheres que se relacionam com outras mulheres. A organização e fortalecimento do movimento de mulheres lésbicas são fundamentais ao avanço da consolidação do direito à saúde integral das mulheres lésbicas e ao enfrentamento das condições em que seus direitos humanos são violados ou negligenciados. O direito à saúde integral para essa população requer o redimensionamento dos direitos sexuais e reprodutivos, demandando a desnaturalização da sexualidade e de suas formas de manifestação, que tende a normatizar as expressões da sexualidade humana segundo a lógica heteronormativa. É inadmissível que o direito a saúde de todos e dever do Estado continuem, em pleno século XXI, acontecendo de forma desmedida em nome de heterossexualidade compulsória imposta por um sistema ideológico de dominação patriarcal, instituído social e historicamente como natural e imutável, onde as demais expressões da sexualidade (lesbianidade/homossexualidade e bissexualidade) e as

11 11 demais identidades de gênero (travestilidade e transexualidade) sejam tidas como anormalidade que ora precisa passar por um tratamento ora precisa ser banida da sociedade existente. E, ainda que existam, devem confirma-se ao privado, ao invisível reproduzindo assim a homofobia social e institucional. Nesse sentido, mais do que uma garantia de direito é preciso mudar esse sistema ideo-cultural que nos é imposto pelas instituições presentes na sociedade brasileira que subalterniza a homossexualidade. Lutar por uma sociedade livre, justa e democrática é um direito e dever de todos. Somente com a organização das camadas populares que conseguiremos avançar e disputarmos os espaços por um novo projeto de sociedade. Referências ALMEIDA. G. Argumentos em torno da possibilidade de infecção por DST e AIDS entre mulheres que se autodefinem como lésbica. Revista de Saúde Coletiva, v. 19, n. 2, p Rio de Janeiro, BARBOSA, Regina Maria; FACCHINI, Regina. Saúde das mulheres lésbica: promoção da equidade e da integralidade. Rede Feminista de Saúde, p. 7. Belo Horizonte, BARBOSA, Regina Maria; FACCHINI, Regina. Acesso a cuidados relativos à saúde sexual entre mulheres que fazem sexo com mulheres em São Paulo, Brasil. Caderno de Saúde Pública, sup 2, p. S291-S300, Brasil. Ministério da Saúde. (2013). Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, travesti e Transexuais. Brasília, DF. BRASIL. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Brasília, CFESS Manifesta. O amor fala todas as línguas. Assistente Social na luta contra o preconceito: Campanha pela livre orientação e expressão sexual. Disponível em: < UAS.pdf>. Acesso em: 02 de janeiro de CONSELHO Nacional de Combate à Discriminação. Brasil Sem Homofobia: Programa de combate à violência e à discriminação contra GLTB e promoção da cidadania homossexual. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

12 12 Constituição Federal de Disponível em: <htt:// Acesso em: 20 de dezembro de LIONÇO, T. Que direitos à saúde para a população GLBT? Considerando direitos humanos, sexuais e reprodutivos em busca da integralidade e da equidade. Saúde e Sociedade, v. 17, n. 2, p , São Paulo, MELO, Ana Paula Lopes de. Mulher Mulher e Outras Mulheres : Gênero e homossexualidade(s) no Programa de Saúde da Família. [online]. Rio de Janeiro, f. UERJ/ REDE SIRIUS/CBC. Disponível em: < Acesso em: 02 de novembro de Seminário Nacional de Lésbicas. Disponível em: < Acesso em: 10 de janeiro 2015.

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