IMPACTOS DOS SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS DOS EUA NA EXPANSÃO DA PRODUÇÃO E EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IMPACTOS DOS SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS DOS EUA NA EXPANSÃO DA PRODUÇÃO E EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO"

Transcrição

1 IMPACTO DO UBÍDIO AGRÍCOLA DO EUA NA EXPANÃO DA PRODUÇÃO E EXPORTAÇÕE DO AGRONEGÓCIO BRAILEIRO ADELON MARTIN FIGUEIREDO; MARIA APARECIDA ILVA OLIVEIRA; MAURINHO LUIZ DO ANTO; UNIVERIDADE FEDERAL DE VIÇOA VIOÇA - MG - BRAIL martnsfgueredo@yahoo.com.br APREENTAÇÃO ORAL Comérco Internaconal Impactos dos subsídos agrícolas dos EUA na expansão da produção e exportações do agronegóco braslero Grupo: Comérco Internaconal REUMO: No Acordo Agrícola da Rodada Urugua e posterores rodadas de negocações multlateras foram propostas metas de redução de subsídos à agrcultura. Mesmo assm, o que tem ocorrdo é uma elevação dos volumes de recursos conceddos aos produtores agrícolas dos EUA. alenta-se que os subsídos à produção agrícola nos EUA geram dstorções no comérco mundal desses produtos, na medda em que reduzem suas mportações e aumentam os excedentes exportáves. Assm, o objetvo da presente pesqusa é avalar os mpactos dos subsídos à produção agrícola dos EUA conceddos através dos Loan Defcency Payments (LDP) sobre o crescmento do agronegóco braslero. Para sso fo utlzado um Modelo Aplcado de Equlíbro Geral (MAEG) para a economa dos EUA e do Brasl. A partr desse modelo, utlzando a hpótese de Market hare constante, smularamse quatro cenáros de redução de subsídos norte-amercanos: redução no valor médo anual e no montante total de subsído conceddo no período de 2002 a 2007, em conjunturas otmstas e pessmstas. Dos resultados obtdos pode-se nferr que as mudanças na produção dos EUA seram, em geral, negatvas e do Brasl postvas. Isso ocorrera, pos a queda na produção do agronegóco dos EUA dmnura os excedentes exportáves desse país, gerando maores oportundades de expansão do agronegóco em países concorrentes, como o Brasl. Portanto, havera queda nas exportações agrondustras dos EUA e queda nas mportações, possvelmente devdo à desaceleração do crescmento. O Brasl, por sua vez, apresentara elevação das exportações e mportações agrondustras em todos os cenáros, mas sera gerado saldo postvo para a balança comercal desse setor. Conclu-se que a redução da produção agrondustral nos EUA devdo à redução dos subsídos agrícolas gerara oportundades para o crescmento do agronegóco braslero e promovera maor compettvdade das exportações. Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

2 Palavras-chave: subsídos agrícolas, EUA, crescmento, agronegóco braslero. ABTRACT: Into the agrcultural agreement of the Urugua round and the forthcomng rounds of multlateral negocatons were proposed marks for decreasng the subsdes to agrculture. Even so, what has been occurrng t s an ncreasng of the volume of granted resources to the agrcultural producers n the UA. It s ponted out that the subsdes to the agrcultural producton nto the UA create dstortons nto the worldwde trade. Thus, the objectve of ths research s to evaluate the mpacts of subsdes to the agrcultural producton of the UA granted through the Loan Defcency Payments (LDP), upon the Brazlan agrbusness growng. For ths, t was used an Computable General Equlbrum Model to the economy of Brazl and the UA. nce ths model, usng a hypothess of constant Market hare, four sceneres for the reducton of the Amercan subsdes were smulated: reducton of the medum yearly and of the total amount of subsdes granted durng the perod from 2002 to 2007, nto optmst and pessmst stuatons. We can nfer from the results gathered that the changes on the UA producton would be negatve n general, but postve for Brazl. Ths would occur, because the downng of producton n the UA agrcultural trade would dmnsh the exportable excess of ths country, creatng more opportuntes for the agrcultural trade expanson for the compettors countres lke Brazl. Therefore, there would be a declne on the agro-ndustry exportatons and mportatons of the UA. Brazl, on the other hand, would present an ncreasng of the agro-ndustry exportatons and mportatons n all the sceneres, but t would be created a postve credt balance to the balance of trade of ths sector. It s concluded that the reducton of the agro-ndustry producton n the UA due to the reducton of agrcultural subsdes would create opportuntes for the Brazlan agrcultural trade and would promote more exportatons compettveness. Key word: Agrcultural subsdes, the UA, growng, Brazlan agrcultural trade. INTRODUÇÃO Os subsídos à produção agrícola nos EUA representam pelo menos duas grandes barreras ao crescmento do agronegóco braslero. Prmeramente, porque os subsídos à produção nterna dos EUA contrbuem para redução de suas mportações de produtos agrondustras, os quas, em grande parte, são comprados do Brasl. egundo, os EUA são uma grande economa e, quando subsdam a produção a ponto de gerar excedentes exportáves, há aumento da oferta dos produtos agrícolas no mercado nternaconal. Assm, países exportadores agrícolas tradconas, como o Brasl, vendem menos e, portanto, obtêm menores recetas de exportação. Destaca-se que países em desenvolvmento, especalmente o Brasl, que é exportador líqudo de produtos de orgem agrícola, têm, nessa atvdade, uma fonte mportante de geração e manutenção de crescmento econômco. Apesar da assnatura do Acordo Agrícola da Rodada Urugua (AARU), bem como proposto novas metas de redução de subsídos em posterores rodadas de negocações multlateras de comérco é possível nferr que os países contnuaram subsdando a agrcultura de forma expressva. Nas notfcações de aplcação de subsídos pelos países desenvolvdos, verfca-se que os Estados Undos da Amérca (EUA) vêm aumentando o volume de subsídos da modaldade amber box ou caxa amarela. alenta-se que os subsídos classfcados como caxa amarela devem ser reduzdos, pelo fato de eles serem dstorcvos ao comérco nternaconal. Fazem parte dessa modaldade as polítcas de garantas de preços mínmos e os programas de pagamentos aos produtores, ou seja, quasquer polítcas que sejam capazes de dstorcer preços e quantdades de mercado. 2 Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

3 Na Fgura é apresentada a evolução das concessões de subsídos à produção ou Medda Agregada de uporte (AM) de EUA, Unão Européa (UE) e Japão (JPN). A AM é a medda do montante de apoo nterno ou de subsídos doméstcos conferdos ao setor agrícola. Essa medda é utlzada como parâmetro para as notfcações à OMC, sendo freqüentemente usada em análses e negocações comercas envolvendo o setor subsdado (JANK; JALE, 2003). Percebe-se que, embora os subsídos conceddos pelos países da UE e pelo Japão sejam elevados, o montante dessas concessões tem se reduzdo sgnfcatvamente ao longo do tempo. As concessões da UE caíram de cerca de U$ 67 blhões em 995 para U$ 35 blhões em 200. O Japão, por sua vez, reduzu suas concessões de forma mas sgnfcatva e rápda do que a UE. O valor das concessões japonesas dmnuu de aproxmadamente U$ 36 blhões em 995 para cerca de U$ 6 blhões em 998, establzando-se nos anos subseqüentes em torno desse mesmo patamar. Enquanto sso, os EUA têm elevado sgnfcatvamente os volumes de recursos conceddos aos produtores, mesmo sendo esses recursos de uma categora de subsídos a serem reduzdos. As concessões norte-amercanas quase trplcaram de 995 para 200, passando de um valor aproxmado de U$ 7,7 blhões em 995 para pouco mas de U$ 2 blhões em 200. Com o Farm ecurty and Rural Investment Act (FRIA) de 2002, houve elevação do volume de recursos destnados a apoar a agrcultura nos EUA. Conforme Beraldo (2002), os gastos médos prevstos com subsídos nos EUA, para os anos compreenddos entre 2002 e 20, são de U$ 4 blhões. Orden (2002) destaca que apenas com pagamentos extras autorzados pelo congresso os agrcultores dos EUA receberam cerca de U$ 20 blhões de pagamentos dretos do governo em 2002, ou seja, aproxmadamente 40% da renda líquda desses agrcultores adveo de recursos governamentas. Em 2004, os subsídos totas dos EUA atngram U$ 43,45 blhões (BEA, 2006) (Em mlhões de dólares) EUA 7.697, , ,3 5.54, , , ,77 UE , , , , , , ,2 JPN , , , , , , 6.252,94 EUA UE JPN Fonte: UDA/ER (2006) elaborado pelo autor. Fgura Notfcações de subsídos à OMC no período de 995 a 200. Apesar da mportânca dos subsídos à produção agrícola nos demas países desenvolvdos (PDs), prncpalmente na Unão Européa (UE) e no Japão, os subsídos 3 Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

4 ncdentes sobre a produção agrícola dos EUA foram uma das causas prncpas da nãoconcordânca do Brasl com a formação da Área de Lvre Comérco das Amércas (ALCA). Além dsso, segundo chuh (2004), os subsídos agrícolas dos EUA e da UE dferem substancalmente. Esta tende a usar subsídos explíctos às exportações, enquanto os EUA utlzam subsídos mplíctos às exportações, na forma de pagamentos aos produtores. Destaca-se que os subsídos mplíctos são mas prejudcas, pos causam fortes dstorções nos preços nternos de produtos exportáves, tornando-os mas baxos (CHUH, 2004). Assm, ajudam o país a adqurr vantagens compettvas em relação aos seus concorrentes no mercado externo. Portanto, nesta pesqusa, a hpótese é que os subsídos à agrcultura norte-amercana geram dstorções no comérco, causando empeclhos ao crescmento e desenvolvmento do agronegóco braslero. Assm, objetva-se avalar os mpactos dos subsídos à produção agrícola dos EUA conceddos através dos Loan Defcency Payments (LDP) sobre o crescmento do agronegóco braslero. Especfcamente, pretendem-se determnar os mpactos de reduções nesses subsídos dos EUA sobre a produção, exportação e mportação das economas norte-amercana e braslera. Destaca-se que esse tpo de análse é mportante devdo à carênca de estudos que quantfquem os efetos das polítcas de subsídos à produção dos EUA sobre a economa braslera. 2. METODOLOGIA Para mensurar as nterações entre os agentes econômcos, é precso modelar seus comportamentos. Essa modelagem é feta através dos Modelos Aplcados de Equlíbro Geral (MAEGs) para a economa dos EUA e do Brasl, em que são usadas formulações matemátcas para cada ação de nteresse dos agentes econômcos. Entretanto, apenas pela representação matemátca do modelo nem sempre é possível perceber claramente as prncpas característcas do mesmo e o sentdo dos fluxos econômcos. Dessa manera, na Fgura 2 é apresentado um esquema em que, por meo da tecnologa dsponível, os produtores combnam os fatores produtvos. Conforme necessdades das frmas e das famílas norte-amercanas são realzadas as mportações de bens e servços, que nesta pesqusa foram desagregadas em mportações orundas do Brasl e do Resto do Mundo (RM). O somatóro das mercadoras doméstcas e mportadas forma a oferta total nterna ou dsponbldade doméstca. O total dos bens e servços dsponíves pode ser ofertado no mercado nterno ou no mercado externo, para o Resto do Mundo. De forma análoga, essa mesma análse pode ser feta para as atvdades produtvas da economa braslera, observando a Fgura 2 da dreta para a esquerda. A únca dferença é que as mportações brasleras são tratadas de forma agregada. egundo Castlho (994), a presença do governo dá-se pelo recolhmento de mpostos e taxas e pelos gastos que efetua no lado da demanda. oma-se a sso o fato de que o governo pode afetar tanto a dstrbução dos fatores entre as atvdades econômcas, como produção e dsponbldade nternas, por meo de subsídos à produção. Nesse últmo caso, consdera-se anda que as dstorções na produção nterna dos EUA, devdo aos subsídos, podem, em alguns casos, gerar reações na produção e dsponbldade no Brasl, sendo essas reações maores ou menores, dependendo das parcelas de mercado desse últmo País no mercado mundal. Por fm, das vendas fnas dos bens servços, aos mercados nterno e externo, são gerados recursos Os LDP fazem parte das polítcas de suporte de preços dos EUA, através das quas os produtores recebem do governo um pagamento complementar equvalente à dferença entre os preços de mercado e os preços mínmos ou Loan Rates. 4 Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

5 fnanceros, com os quas é feta a remuneração fnal dos fatores produtvos. De acordo com a Fgura 2, fca evdente que a concessão de subsídos pode gerar uma sucessão de efetos capazes de afetar a produção doméstca, a necessdade de mportações e, portanto, a dsponbldade doméstca de bens e servços. Dessa forma, dependendo do efeto dos subsídos sobre a dsponbldade de bens e servços doméstcos, podem ocorrer mpactos sgnfcatvos na comercalzação nterna e externa desses bens e servços, devdo a alterações na remuneração nterna dos fatores produtvos e reações na produção de outros países Formulação dos cenáros smulados No processo de montagem dos cenáros de redução dos subsídos na agrcultura norte-amercana fo seleconado o nstrumento de polítca agrícola: Loan Defcency Payments (LDP). A escolha desse nstrumento é justfcada por sua capacdade de dstorção. Destaca-se que os LDP foram classfcados, pelo própro Unted tates Department of Agrculture (UDA), como subsídos caxa amarela (amber box) e, portanto, devem ser reduzdos. 2 Um resumo do modelo matemátco usado na nesta pesqusa é apresentado no Apêndce. 5 Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

6 Fatores Produtvos Governo EUA ubsídos Consumo Intermedáro RM Remuneração dos fatores Produção Doméstca Importações Mercado Externo Mercado Interno EUA 6 Dsponbldade Doméstca Reações na produção Dsponbldade Doméstca Mercado Interno Mercado Externo RM Importações Produção Doméstca Remuneração dos fatores Consumo Intermedáro ubsídos Governo BRAIL Fonte: Adaptado de Castlho (994) e Lro (200). Fgura 2 Estrutura hpotétca de um MAEG para dos países. Fatores Produtvos Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

7 No Quadro são sntetzados os cenáros construídos. No cenáro são tratados os LDP. Esse cenáro prncpal fo subdvddo em quatro cenáros: A, B, C e D. Dessa manera, foram fetas 4 smulações. Nos cenáros A e B realzaram-se smulações de polítcas alternatvas de redução no valor médo anual dos subsídos conceddos, no FRIA, por meo dos LDP, em conjunturas pessmstas e otmstas, respectvamente. Consdera-se como uma conjuntura pessmsta aquela em que os cortes percentuas nos subsídos são guas ao mínmo proposto nas negocações multlateras de comérco da OMC. Por sua vez uma conjuntura otmsta é adotada quando os cortes nos subsídos são equvalentes aos percentuas máxmos propostos pela OMC, apresentadas. Nos cenáros C e D também são smuladas polítcas de redução nos subsídos à agrcultura dos EUA em conjunturas pessmstas (P) e otmstas (O). A dferença desses últmos cenáros para os cenáros A e B é que se consdera o montante total dos subsídos conceddos pelo nstrumento de polítca seleconado durante o FRIA, em vez da méda anual. Quadro Descrção dos cenáros smulados INTRUMENTO DE POLÍTICA CONJUNTURA LDP P O P O CORTE (%) CENÁRIO Méda A x B x Total C x D x Fonte: Dados da pesqusa. Como foram smuladas polítcas de redução de subsídos à produção, as varáves alteradas no modelo de equlíbro geral da economa norte-amercana com os choques foram: s = subsídos à produção e t = alíquota do mposto ndreto ncdente sobre a produção X X doméstca. Quanto à economa braslera, foram alteradas a oferta setoral doméstca, X, e as demandas de exportação setoras, E. Os modelos de Brasl e EUA foram nterlgados pelos fluxos comercas. Para sso, usaram-se hpóteses de market-share constante 3, ou seja, as reduções de subsídos são smuladas na economa norte-amercana e, sob a hpótese de que o Brasl mantenha seu market-share no mercado nternaconal, os choques são transmtdos para o modelo de equlíbro geral da economa braslera. Denomnando o market-share do Brasl nas mportações setoras dos EUA de BRA BRA ( MM ) e o market-share do Brasl nas exportações setoras mundas de ( ME ), as varações nos fluxos da balança comercal do Brasl podem ser obtdas da multplcação de sua parcela de mercado pelas varações nas mportações dos EUA e pelas varações nas exportações mundas, respectvamente. Dessa manera, as varações líqudas no balanço de 3 Apresentação detalhada deste modelo pode ser encontrada em Leamer e tern (970), Carvalho (995), talder (997), Burnqust e Mranda (999) e Fgueredo (2004). 7 Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

8 BRA comérco setoral do Brasl ( ) VLBC são guas à soma das varações nas mportações setoras dos EUA, multplcadas pela parcela de mercado do Brasl nas mportações dos EUA EUA M MM BRA ; e das varações nas exportações mundas, multplcadas pela parcela {( ) ( )} EUA BRA de mercado do Brasl nas exportações mundas {( E ) ( ME )}. Na presença de apenas duas regões, as varações nas exportações mundas são guas às varações nas exportações dos EUA. A partr dsto pode-se escrever a segunte equação, que permte calcular as varações no balanço de comérco setoral do Brasl, decorrentes da redução dos subsídos na agrcultura norte-amercana: BRA EUA BRA EUA BRA {( M ) ( MM )} + {( E ) ( ME )} VLBC =, =,2,..., 5 () A nclusão das hpóteses de market-share constante e a adoção desses procedmentos são mportantes, pos permtem computar as varações potencas de longo prazo das exportações brasleras devdo ao efeto compettvdade. Outra hpótese utlzada é de que o Brasl reage às varações da produção setoral mundal, devdo às varações da produção setoral nos EUA, em proporção gual ao seu market-share no valor da produção setoral mundal. Essa hpótese pode ser consderada conservadora, pos trata as mportações do Resto do Mundo de forma agregada, não permtndo mensurar as possíves varações na produtvdade das economas não-desagregadas. Ademas, não ncorpora o efeto competção entre essas últmas economas e Brasl e EUA. Fonte de dados Neste estudo, as matrzes nsumo-produto (MIP) do Brasl e dos Estados undos foram utlzadas para montar as respectvas Matrzes de Contabldade ocal (MC), usadas como base de dados dos Modelos Aplcados de Equlíbro Geral (MAEGs). As tabelas de nsumo-produto para o Brasl foram obtdas no Banco do Amazonas /A (BAA). Essas tabelas são referentes ao ano de 999 e foram construídas por Gulhoto e esso Flho (2005). Os demas dados usados na montagem da Matrz de Contabldade ocal do Brasl foram obtdos do Insttuto de Pesqusa Econômca Aplcada (IPEA), do Banco Central do Brasl (BACEN) e do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE). As tabelas de nsumo-produto dos EUA, referentes também ao ano de 999, foram dsponblzadas pelo Bureau of Economc Analyss (BEA). Os dados adconas, utlzados para estruturação da MC dos EUA foram obtdos no BEA e no Federal Reserve Bank (FED). Os parâmetros de substtução entre fatores e produtos doméstcos e mportados, tanto para Brasl como Estados Undos, foram obtdos do Global Trade Analyss Project (GTAP) versão As matrzes de nsumo-produto de Brasl e Estados Undos foram estruturadas de acordo com a metodologa proposta pela Organzação das Nações Undas (ONU) em 993 4, que ntegra as matrzes de nsumo-produto ao sstema de contas naconas. Na montagem dessas matrzes usou-se a tecnologa baseada na ndústra, e suas apresentações fnas foram elaboradas em uma estrutura de setor por setor ou de ndústra por ndústra. A conversão dos valores em dólares para reas e vce-versa fo realzada utlzando-se a méda da taxa de câmbo comercal de venda mensal em R$/U$ e fm de período 4 Para detalhes sobre esta metodologa, ver Ramos (996), Fejó et al. (2003) e Gulhoto e esso Flho (2005). 8 Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

9 referentes ao ano de 999. Essa sére da taxa de câmbo mensal fo obtda no IPEA; posterormente calculou-se a sua méda anual, que fo de aproxmadamente R$,8 por dólar. O modelo da economa braslera fo calbrado para uma taxa de desemprego de 7,56%, e o da economa norte-amercana, consderando uma taxa de desemprego de 4,20%. A taxa de desemprego do Brasl fo obtda no IBGE, e a dos EUA, no Bureau of Labor tatstcs (BL). Os dados referentes aos subsídos por nstrumento de polítca agrícola dos EUA foram fornecdos pelo UDA. Os valores dsponblzados são referentes ao período de 2002 a Os valores dos dos últmos anos das séres correspondem a projeções realzadas pelo própro UDA. Os dados de subsídos utlzados nas smulações fetas através do MAEG referem-se ao período de vgênca do FRIA 2002, ou seja, 2002 a As agregações utlzadas para montagem das MC de Brasl e EUA são apresentadas no Quadro 2. As MC de EUA e Brasl têm dmensões dêntcas, com 5 setores, mas ses componentes da demanda fnal. Quadro 2 Agregações das matrzes de nsumo-produto do Brasl e dos EUA Agregações da pesqusa etores 0 Cana-de-açúcar 02 oja 03 Mlho 04 Frutcultura 05 Outros da agrcultura 06 Pecuára 07 Carnes 08 Indústra do açúcar e álcool 09 Outros agrondustras 0 Adubos e fertlzantes Energa 2 Madera e mobláro 3 Outras ndústras 4 Comérco 5 ervços Fonte: BAA (2004) e BEA (2005) Elaborado pelo autor. A correspondênca entre os setores da economa braslera e dos EUA é garantda devdo à utlzação do sstema harmonzado, conforme Agregações da North Amercan Industry Classfcaton ystem (NAIC). 3. REULTADO E DICUÃO O montante médo anual de subsídos LDP conceddos na agrcultura norteamercana no período de 2002 a 2007 fo de, aproxmadamente, U$ 2,55 blhões, e o montante total fo de U$ 5,28 blhões. Assm, no cenáro A fo smulado um corte de cerca de U$,53 blhão nesses subsídos; no cenáro B o corte fo de U$,78 blhão; e nos cenáros C e D os cortes smulados atngram U$ 9,7 blhões e U$ 0,70 blhões, respectvamente. 9 Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

10 3.. Alterações na produção agrondustral e total de EUA e Brasl A redução dos LDP fo realzada para conjunturas consderadas pessmstas e otmstas, nas quas foram fetos cortes de 60% e 70%, respectvamente, sobre a méda anual e sobre o total acumulado desse nstrumento de polítca, nos ses anos do FRIA. Dos resultados obtdos e apresentados na Tabela, pode-se nferr que as mudanças na produção dos EUA seram, em geral, negatvas. Esse resultado é mportante, pos a queda na produção do agronegóco dos EUA dmnura os excedentes exportáves desse país, gerando maores oportundades de expansão do agronegóco em países concorrentes. Esse enuncado é verfcado para o Brasl que apresentara mudanças, em geral, postvas na produção. Tabela Alterações na produção setoral devdo à redução na méda anual e no total acumulado dos LDP no FRIA, em conjunturas pessmstas e otmstas Varações percentuas etores Méda anual Acumulado de 2002 a 2007 Cenáro A Cenáro B Cenáro C Cenáro D EUA BRA EUA BRA EUA BRA EUA BRA Cana-de-açúcar e beterraba -0,68 0,23-0,79 0,27-3,64,3-4,5,52 oja -5,73 3,80-6,65 4,43-29,78 22,05-33,82 25,56 Mlho -8,20,65-9,50,93-40,99 9,75-46,24,34 Frutcultura -0,23 0,53-0,27 0,6 -,30 2,89 -,50 3,32 Outros da agrcultura -,3 0,95 -,52, -7,2 5,28-8,6 6,07 Pecuára -0,30 0,39-0,35 0,45 -,60 2,0 -,82 2,29 Carnes -0,6 0,35-0,9 0,4-0,99,86 -,6 2,2 Indústra do açúcar e álcool -0,5 0,9-0,7 0,23-0,89,3 -,04,3 Outros agrondustras -0,5,28-0,7,48-0,89 6,72 -,05 7,66 Adubos e fertlzantes -0,02 0,9-0,03,06-0,3 5,4-0,5 5,94 Energa 0,00-0,0-0,0-0,02-0,03-0,06-0,03-0,06 Madera e mobláro -0,4 0,26-0,6 0,3-0,85,56-0,99,82 Outras ndústras 0,00-0,03 0,00-0,03 0,02-0,4 0,03-0,7 Comérco 0,0 0,03 0,0 0,03 0,05 0,8 0,05 0,2 ervços 0,0-0,03 0,0-0,04 0,03-0,8 0,03-0,20 Fonte: Resultados da pesqusa. No cenáro A, os setores da economa norte-amercana com maores reduções percentuas na produção seram os seguntes: Mlho, oja, Outros da agrcultura e Cana-deaçúcar e beterraba. Os percentuas de queda na produção desses setores foram de 8,20%, 5,73%,,3% e 0,68%, respectvamente. No cenáro B, ou otmsta, os setores da economa norte-amercana supractados contnuam sendo os que sofreram maor retração na produção. Do cenáro pessmsta para o otmsta destacam-se os setores Mlho e oja, que apresentaram quedas adconas de,30% e 0,92% pontos percentuas, respectvamente. Ademas, faz-se necessáro salentar a mudança de uma taxa de varação nula para pequena taxa de varação negatva na produção de Energa nos EUA, quando se passa do cenáro A para o B. Os resultados apresentados na Tabela, para os cenáros C e D, colocam em destaque o potencal dstorcvo dos LDP sobre a produção agrondustral nos EUA. Nota-se que o sentdo das mudanças na produção por setor, bascamente, não se altera entre os cenáros. Apenas as magntudes dos mpactos na produção setoral são alteradas, sendo esse movmento esperado, uma vez que a alteração dos subsídos ocorreu sempre para os mesmos 0 Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

11 setores, mudando-se apenas as proporções dos cortes nos LDP em cada um deles. Esses cenáros são mportantes, pos lustram as dstorções totas ou acumuladas dos LDP, nos ses anos de vgênca do FRIA, sobre a produção setoral para cenáros pessmstas e otmstas. Nos EUA, os setores mas mpactados pela redução dos LDP acumulados seram Mlho, oja, Outros da agrcultura e Cana-de-açúcar e beterraba, em ambos os cenáros analsados. A queda percentual da produção nesses setores fo de 40,99%, 29,78%, 7,2% e 3,64%, no cenáro C; e de 46,24%, 33,82%, 8,6% e 4,5%, no cenáro D, respectvamente. Isso sgnfca que, se os LDP fossem menores em 60% nos anos do FRIA, a produção acumulada de Mlho, no período de , por exemplo, sera menor em valor equvalente a 40,99% do valor da produção desse mesmo setor, referente ao ano de 999, que é o ano-base desta pesqusa transformando sso em valores, pode-se dzer que havera queda acumulada na produção de mlho, no período de , de cerca de R$ 4,42 blhões, ou seja, uma méda de R$ 2,40 blhões ao ano ou mesmo U$,29 blhão ao ano. Brandão e Lma (2006) aplcaram um modelo econométrco, vsando medr os mpactos da elmnação total dos Marketng Loan Assstance 5 para soja nos EUA. Esses autores apontam que a elmnação desses nstrumentos, entre os quas o LDP é um dos mas mportantes, levara a uma dmnução da produção de soja nos EUA de 4,2 mlhões de toneladas, em méda, no período de 998 a Para comparação, multplcou-se esse montante pelo preço médo da soja nos EUA, nesse mesmo período, e constatou-se que essa queda na produção equvalera a uma queda de cerca de U$,3 blhão, em méda, no valor da produção de soja no período de 998 a alenta-se que nesta pesqusa, com a redução de 60% e 70% no valor médo anual dos LDP no período de 2002 a 2007, havera queda na produção de soja nos EUA de aproxmadamente U$ 783,23 mlhões e de U$ 909,8 mlhões, respectvamente. Obvamente, as dferenças encontradas nesses resultados são comuns, uma vez que Brandão e Lma (2006) aplcaram um modelo de equlíbro parcal, ou seja, apenas para o setor soja, ao passo que nesta pesqusa aplcou-se um modelo de equlíbro geral, consderando 5 setores e suas nterlgações. Ademas, há dferenças no período de análse e, portanto, no montante de subsídos consderados. alenta-se que o mportante é que ambos os trabalhos apontam para uma mesma dreção: redução de subsídos dmnu a produção de soja nos EUA. A redução de subsídos na agrcultura norte-amercana promovera mpactos dferencados na produção setoral da economa braslera. Os resultados apresentados para o Brasl, na Tabela, mostram que poderam ocorrer ganhos em alguns setores e perdas em outros. Contudo, os setores agrondustras expandram suas produções. Os setores agrondustras com maor crescmento seram os de oja, Mlho, Outros agrondustras e Outros da agrcultura. As taxas de crescmento da produção desses setores chegaram a 3,80%,,65%,,28% e 0,95%, no cenáro A, e a 4,43%,,93%,,48% e,%, respectvamente, no cenáro B. O Brasl apresentara anda quedas na produção das seguntes atvdades: Energa, Outras ndústras e ervços. Uma justfcatva para a queda na produção desses setores está assocada à combnação de estoque fxo de fatores com mobldade setoral. Dessa manera, choques que alteram os retornos margnas nos setores agrícolas levam à mgração do captal dos setores ndustras e dos servços para a agrcultura. As dferenças entre o cenáro A e o B não são muto elevadas; salenta-se apenas que maores cortes nos subsídos agrícolas dos EUA geraram benefícos maores para o Brasl. 5 egundo Brandão e Lma (2006) os recursos do Marketng Loan Assstance Program são conceddos por dos canas: os Loan Program e os Loan Defcency Payment (LDP). Os Loan Program são empréstmos de comercalzação, por meo dos quas os produtores obtêm recursos antecpadamente para comercalzação, podendo utlzar a produção como forma de pagamento do empréstmo. Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

12 Dos resultados absolutos, pode-se nferr que a redução dos LDP promovera dmnução de R$ 9,80 blhões e R$,39 blhões na produção dos setores do agronegóco nos EUA, nos cenáros A e B, respectvamente. As perdas líqudas na produção da economa norte-amercana seram menores que as perdas do agronegóco, devdo à expansão na produção de Outras ndústras, Comérco e ervços, que compensara em parte a dmnução da produção agrondustral. As quedas líqudas de produção para a economa como um todo atngram R$ 8,47 blhões e R$ 9,84 blhões nos cenáros A e B, respectvamente. Conforme resultados obtdos para os cenáros C e D, constata-se que os LDP foram responsáves por fortes dstorções na produção agrondustral dos EUA. Resultados absolutos mostram que a produção agrondustral dos EUA sera menor, em cerca de R$ 52,85 blhões e R$ 60,5 blhões, nos cenáros C e D, respectvamente. No Brasl, a redução desses subsídos levara a aumento da produção em todos os setores agrondustras. Os aumentos absolutos na produção do agronegóco atngram R$ 2,48 blhões e R$ 2,89 blhões, nos cenáros A e B, respectvamente. As alterações geras na produção da economa braslera seram também menores que aquelas na produção agrondustral, sto é, há lgera contração da produção dos setores relaconados a manufaturados, energa e servços. Conjunturas pessmstas promoveram aumento na produção total de R$ 2,28 blhões, e as conjunturas otmstas, de R$ 2,65 blhões. A varação absoluta da produção do agronegóco no Brasl alcançara cerca de R$ 3,43 blhões no cenáro C e R$ 5,38 blhões no cenáro D. Esses resultados tornam-se anda mas sgnfcatvos quando se consdera que esses setores são fundamentas na geração de renda e de emprego na economa braslera. Gulhoto et al. (2006) destacam que grande parte do valor da produção desses setores prncpalmente de Outros da agrcultura e Pecuára é orunda da agrcultura famlar. egundo esses autores, o segmento da agropecuára famlar braslera e as cadeas produtvas a ela nterlgadas responderam por 0,% do PIB braslero em Alterações nas exportações e mportações Conforme resultados expostos na seção 3.., a redução dos LDP promovera contração na produção agrondustral e, conseqüentemente, nos excedentes exportáves dos EUA. Assm, havera queda nas exportações agrondustras desse país. Apenas setores como Adubos e fertlzantes, Energa, Outras ndústras, Comérco e ervços conseguram elevar as exportações nos EUA. No entanto, as mudanças postvas nas exportações desses últmos setores não seram sufcentemente grandes para compensar a redução nas exportações agrondustras totas. Na Tabela 2 são apresentadas as mudanças percentuas nas exportações (E) e mportações (M) por setor, das economas norte-amercana e braslera, para reduções dos LDP em dferentes cenáros. De acordo com esses resultados, pode-se nferr que, em geral, ocorrera queda nas exportações e mportações dos EUA em todos os cenáros. A queda nas mportações dos EUA, possvelmente ocorrera devdo à desaceleração do crescmento, além da transformação da produção de produtos destnados à exportação em produtos destnados ao mercado doméstco. O Brasl, por sua vez, apresentara elevação das exportações e mportações agrondustras em todos os cenáros. Destaca-se que para reduções nos LDP acumulados, cenáros C e D, o setor Adubos e fertlzantes tera queda nas exportações e elevação nas mportações. Esse fato é esperado, devdo à expansão das atvdades agrícolas e, portanto, à maor demanda por esse produto. Ademas, esse comportamento ocorrera também para o setor Energa, em todos os cenáros analsados. 2 Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

13 Tabela 2 Mudanças nas exportações (E) e mportações (M) setoras devdo à redução na méda anual e no total acumulado dos LDP durante o FRIA, em conjunturas pessmstas e otmstas 3 Méda anual Acumulado de 2002 a 2007 Cenáro A Cenáro B Cenáro C Cenáro D etores EUA BRA EUA BRA EUA BRA EUA BRA E M E M E M E M E M E M E M E M Cana-de-açúcar e beterraba -0,2-0,63 0,05 0,9-0,24-0,73 0,06 0,22 -,3-3,37 0,28,0 -,29-3,85 0,3,28 oja -2,82-5,23 3,27 3,05-3,29-6,07 3,8 3,55-7,2-27,39 8,62 7,80-20,03-3,5 2,48 20,65 Mlho -,76-8,20 2,75-0,3-2,06-9,50 3,2-0,4 -,72-40,99 5,58 0,74-3,99-46,24 7,96,3 Frutcultura -0,09-0,20 0,04 0,47-0,0-0,23 0,04 0,55-0,5 -,09 0,20 2,57-0,60 -,26 0,23 2,95 Outros da agrcultura -0,22-0,98 0,34 0,76-0,25 -,4 0,39 0,89 -,23-5,36,85 4,22 -,42-6,4 2,3 4,85 Pecuára -0,03-0,29 0,05 0,39-0,03-0,34 0,06 0,45-0,5 -,53 0,26 2,0-0,7 -,74 0,29 2,29 Carnes -0,0-0, 0,04 0,32-0,2-0,2 0,05 0,38-0,60-0,64 0,2,70-0,70-0,75 0,24,94 Indústra do açúcar e álcool -0, 0,02 0,06 0,4-0,3 0,02 0,07 0,7-0,68 0,09 0,33 0,82-0,80 0, 0,39 0,95 Outros agrondustras -0,4-0,03 0,44 0,94-0,6-0,03 0,5,09-0,85-0,8 2,36 4,9-0,99-0,2 2,69 5,59 Adubos e fertlzantes 0,00-0,02 0,00 0,9 0,00-0,03 0,00,06 0,0-0,3-0,0 5,5 0,0-0,5-0,0 5,95 Energa 0,00 0,00-0,0 0,02 0,00-0,0-0,0 0,02 0,00-0,03-0,06 0,0 0,00-0,03-0,07 0,2 Madera e mobláro -0,08-0,4 0,03 0,23-0,09-0,6 0,03 0,27-0,47-0,85 0,5,39-0,55-0,99 0,7,62 Outras ndústras 0,00 0,00-0,09 0,00 0,00 0,00-0,0 0,0 0,02 0,02-0,49 0,03 0,02 0,03-0,57 0,04 Comérco 0,00 0,0 0,00 0,03 0,00 0,0 0,00 0,03 0,0 0,03-0,02 0,8 0,02 0,04-0,02 0,2 ervços 0,00 0,0-0,05-0,03 0,00 0,0-0,06-0,04 0,00 0,03-0,30-0,7 0,00 0,03-0,36-0,20 Fonte: Resultados da pesqusa. Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

14 No cenáro A, percebe-se que os setores com as exportações e mportações mas mpactadas pela redução dos LDP, nos EUA, seram oja e Mlho. As exportações desses setores se reduzram em 2,82% e,76%, e as mportações, em 5,23% e 8,20%, respectvamente. À medda que foram smuladas maores reduções nos LDP, ou seja, para conjunturas otmstas expressas no cenáro B, os mpactos nas exportações e mportações desses setores foram anda maores. Embora, no Brasl, os setores com as exportações e mportações mas mpactadas pela redução nos LDP também sejam a oja e o Mlho, os mpactos percentuas sobre as exportações e, prncpalmente, sobre as mportações parecem mas dstrbuídos entre os setores da economa braslera do que para a economa norte-amercana. No entanto, essa dstrbução deve ser analsada com cautela, pos um setor pode apresentar varação percentual elevada, mas valor absoluto pouco expressvo. As varações absolutas 6 nas exportações setoras e totas dos EUA e do Brasl mostram que a redução dos LDP conceddos à agrcultura norte-amercana, em conjunturas pessmstas, levara à dmnução das exportações e mportações agrondustras dos EUA em R$ 237,29 mlhões e R$ 479,6 mlhões; em conjunturas otmstas, expressas no cenáro B, as exportações e mportações contraram anda mas, atngndo cerca de R$ 276,79 mlhões e R$ 556,84 mlhões, respectvamente. Para cortes smulados nos LDP acumulados no FRIA, as reduções nas exportações e mportações agrondustras dos EUA atngram cerca de R$,44 blhões e R$ 2,52 blhões, no cenáro C, e R$,69 blhões e R$ 2,87 blhões, respectvamente, no cenáro D. Brandão e Lma (2006) calcularam também as varações nas exportações de soja dos EUA e do Brasl devdo à redução dos Marketng Loan Assstance nos EUA. De acordo com esses autores, a elmnação total desses subsídos, no período de 998 a 2004, gerara redução méda de U$ 77,42 mlhões nas exportações de soja norte-amercanas e elevaram as exportações de soja braslera em uma méda de U$ 239,4 mlhões. Nesta pesqusa, a mudança nas exportações de soja dos EUA, para cortes smulados de 60% e 70% nos LDP, respectvamente nos cenáros A e B, foram de U$ 26,92 mlhões e U$ 3,42 mlhões. Quanto aos resultados encontrados para o Brasl, havera varações de U$ 43,58 mlhões e de U$ 50,75 mlhões, respectvamente nos cenáros A e B. alenta-se que os valores encontrados por Brandão e Lma (2006) e nesta pesqusa apontam para uma mesma dreção, fornecendo ndcatvos de que os subsídos agrícolas dos EUA são dstorcvos ao comérco e que deve haver maores pressões nos fóruns da OMC para que ocorra a sua redução. O agronegóco braslero apresentara reação postva à redução dos LDP na agrcultura norte-amercana. Havera aumento nas exportações e mportações dos setores agrondustras. No cenáro A, as exportações desses setores cresceram em R$ 42,06 mlhões e as mportações em R$ 84,20 mlhões, gerando um saldo postvo para a balança comercal do agronegóco de R$ 57,86 mlhões. Para conjunturas otmstas smuladas no cenáro B, o saldo na balança comercal do agronegóco correspondera a R$ 67,40 mlhões, com dferença de R$ 9,54 mlhões entre um e outro cenáro. As exportações e mportações brasleras teram sdo maores em R$ 65,22 mlhões e R$ 97,82 mlhões, respectvamente, no cenáro B. Ao consderar os LDP acumulados no FRIA, constata-se perda de comérco para o agronegóco braslero. Os resultados acumulados, nos ses anos do FRIA, para as exportações e mportações agrondustras brasleras somaram R$ 787,23 mlhões e R$ 6 Os valores das varações absolutas apresentados no texto foram obtdos pela multplcação dos valores das varações relatvas, apresentados na Tabela 2, pelos valores da base de dados utlzada, ou seja, a Matrz de Contabldade ocal do Brasl e dos Estados Undos do ano de Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

15 452,54 mlhões; e R$ 904,90 mlhões e R$ 57,89 mlhões, respectvamente, nos cenáros C e D. Isso equvale a uma perda líquda para a balança comercal do agronegóco braslero de R$ 334,69 mlhões, em uma conjuntura pessmsta, ou R$ 387,0 mlhões, em uma conjuntura otmsta, respectvamente. 4. CONCLUÕE Constatou-se que a redução dos LDP nos EUA resultara em fortes mpactos sobre a produção e sobre os fluxos comercas dos EUA. Os setores Mlho, Outros da agrcultura, Outros agrondustras e oja teram a produção mas mpactada por esse nstrumento. Quanto às dstorções nos fluxos de comérco externo, destaca-se que os setores com as exportações mas mpactadas foram Outros agrondustras, oja, Mlho e Outros da agrcultura. Destaca-se que a maor parte dos subsídos LDP consderados em Outros da agrcultura são orundas de subvenções conceddas aos produtores de algodão. Dessa manera, pode-se conclur que, além dos setores oja e Mlho, as subvenções conceddas aos produtores de algodão nos EUA, certamente, geram dstorções superores aos lmtes permtdos pela cláusula de mnms, que atualmente permte o uso de recursos para subsdar a produção agrícola nos EUA, desde que as dstorções não ultrapassem 5% do valor da produção do produto específco. A redução dos subsídos agrícolas dos EUA promovera maor compettvdade das exportações brasleras, porque propcara aumentos de produção e produtvdade, reduzndo os custos relatvos do Captal e do Trabalho na agrcultura braslera. A redução da produção agrondustral nos EUA devdo à redução dos subsídos agrícolas gerara oportundades para o crescmento do agronegóco braslero. Com a redução dos LDP, a produção setoral braslera sera mpactada postvamente; em especal, maores mpactos ocorreram na produção setoral de Outros agrondustras, Outros da agrcultura, oja e Pecuára. Quanto aos fluxos comercas da economa braslera, ocorrera aumento das exportações, porque a queda da produção e das exportações agrondustras dos EUA gerara a possbldade de maor produção e exportações agrondustras brasleras. Tendo em vsta o exposto, pode-se conclur que, em se tratando de lberalsmo comercal, não deve exstr acordo fácl, pos as negocações são necessáras para que cada país possa garantr uma fata dos ganhos advndos do comérco. Nesse sentdo, os países em desenvolvmento, especalmente o Brasl, entenderam que não é possível obter ganhos expressvos com a abertura comercal se não houver contrapartdas dos países desenvolvdos, prncpalmente dos EUA e da UE, em propcar maor acesso a seus mercados agrondustras, em que as economas emergentes são mas compettvas. Destaca-se também que, devdo ao mpacto dos subsídos agrícolas sobre a economa norte-amercana, os EUA não devem se desfazer desses subsídos sem contrapartdas que lhes garantam uma fata dos ganhos com a maor lberalzação dos mercados agrícolas propostos na Rodada Doha. Assm, é fundamental para os EUA assegurar o acesso aos seus produtos, sobretudo manufaturados e servços, nos mercados dos outros países envolvdos nas negocações multlateras da OMC dentre os quas se destacam a UE, Japão, Brasl, Índa e Chna antes do fechamento da Rodada Doha. Para reforçar a déa de que os mpactos da redução dos subsídos sobre a economa norte-amercana, especfcamente sobre as exportações do agronegóco, não são desprezíves, cta-se que o segmento da agrcultura norte-amercana que é mas benefcado pelas subvenções agrícolas é o da agrcultura comercal, que por sua vez é mas produtvo e, portanto, mas orentado para as exportações. Na nova Le Agrícola, ou Farm Bll 2007, a reformulação da base de cálculo dos CCP para torná-los caxa azul não é adequada devdo à não elmnação dos target prce da sua 5 Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

16 base de cálculo, pos esses preços-meta são hstorcamente mantdos em patamares substancalmente superores aos preços de mercado. Das lmtações da metodologa aplcada nesta pesqusa, cta-se a não-desagregação de setores como arroz e algodão, que recebem volumes consderáves de subsídos nos EUA. Deve-se também menconar o caráter estátco do modelo de equlíbro geral, que não permte verfcar o comportamento das varáves econômcas no tempo, além de não permtr ncorporar os efetos das expectatvas nas decsões de nvestmentos. No entanto, os resultados desta pesqusa contrbuem, sobremanera, para o entendmento dos prncpas mpactos dos subsídos agrícolas dos EUA na própra economa norte-amercana, bem como sobre a economa braslera. Ademas, fca como sugestão para pesqusas futuras a desagregação de setores cuja mportânca é destacada para o Brasl, como, por exemplo, o algodão e a desagregação dos fluxos de consumo ntermedáros de mportados entre o Brasl e os EUA, o que permtra computar de forma smultânea os fluxos setoras de comérco entre esses países. 5. REFERÊNCIA BANCO DA AMAZÔNIA /A BAA. Matrzes nsumo-produto Amazôna, regão norte e seus Estados. Belém, PA: BAA, CD-ROM. BEA BUREAU ECONOMIC ANALYI. Annual ndustry accounts. BEA, Dsponível em: < Acesso em: 0 jan BERALDO, A. D. U.. Farm ecurty aumenta subsídos à produção. Revsta Gleba, Brasíla, v. 47, n. 84, p. 8-9, ma./jun BL BUREAU OF LABOR TATITIC. Unemployment rates. BL, Dsponível em: < Acesso em: 0 jan BRAGA, M. J. Reforma fscal e desenvolvmento das cadeas agrondustras f. Tese (Doutorado em Economa Rural) Unversdade Federal de Vçosa, 999. BRANDÃO, A..P.; LIMA, E.C.R. Impacts of the U.. subsdy to soybeans on world prces, producton and exports. Revsta de Economa e ocologa Rural, Brasíla, v. 44, n. 4, p , out./dez BURNQUIT, H.L.; MIRANDA,.H.G. Desempenho recente das exportações brasleras de açúcar: uma abordagem de market share constante. Revsta de Economa e ocologa Rural, Brasíla, v. 37, n. 3, p , jul./set CARVALHO, F. M. A. O comportamento das exportações brasleras e a dnâmca do complexo agrondustral f. Tese (Doutorado em Economa Agrára) Escola uperor de Agrcultura Luz de Queroz, 995. CATILHO, M. R. Algumas consderações sobre o uso de modelos computáves de equlíbro geral como nstrumento de análse do setor externo braslero. Ro de Janero: Fundação Centro de Estudos de Comérco Exteror/IPEA, p. (Textos para dscussão, n. 97). 6 Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

17 DERVI, K.; MELO, J.; ROBINON,. General equlbrum models for development polcy. Cambrge: Cambrge Unversy, p. (World Bank Research Publcaton). FED FEDERAL REERVE BANK. Flow of founds accounts of the Unted tates. Washngton, DC: Board of Governors of the Federal Reserve ystem, dez p. FEIJÓ, C. A.; RAMO, R. L. O.; YOUNG, C. E. F.; LIMA, F. C. F. C.; GALVÃO, O. J. A. Contabldade socal: o novo sstema de contas naconas do Brasl. 2 ed. Ro de Janero: Elsever, p. FERREIRA FILHO, J. B.. Introdução aos modelos aplcados de equlíbro geral: concetos, teoras e aplcações. Praccaba; P: EALQ, p. (ére Ddátca, n. 20). FIGUEIREDO, A.M. Dferencação por orgem na compettvdade das exportações mundas da agrondústra de soja, no período de 990 a f. Dssertação (Mestrado em Economa Aplcada) Unversdade Federal de Vçosa, FOATI, A. Economc modelng under the appled general equlbrum approach. Brookfel: Avebury, p. GUILHOTO, J. J. M.; EO FILHO, U.A. Estrutura produtva da Amazôna: uma análse de nsumo-produto. Belém: Banco da Amazôna, p. GUILHOTO, J. J. M.; ILVEIRA, F. G.; ICHIARA,. M.; AZZONI, C. R. A mportânca do agronegóco famlar no Brasl. Revsta de Economa e ocologa Rural, Brasíla, v. 44, n. 3, p , jul./set IPEA INTITUTO DE PEQUIA ECONÔMICA APLICADA. éres hstórcas. IPEA, Dsponível em: < Acesso em: 20 abr JANK, M..; JALE, M. Q. M. A agrcultura nas negocações da OMC, ALCA e EU- MERCOUL: mpasses e perspectvas. ão Paulo: ICONE, nov p. LEAMER, E. E.; TERN, R.M. Quanttatve nternatonal economcs. Chcago: Aldne Publ., 970. p LIRIO, V.. Do MERCOUL à ALCA: mpactos sobre o complexo agrondustral braslero f. Tese (Doutorado em Economa Rural) Unversdade Federal de Vçosa, 200. NAJBERG,.; RIGOLON, F. J. Z.; VIEIRA,. P. Modelo de equlíbro geral computável como nstrumento de polítca econômca: uma análse de câmbo x tarfas. Ro de Janero: BNDE, 995. (Texto para Dscussão n. 30). OLIVEIRA, M. A.. Aumento da oferta e redução de mpostos nos servços de nfraestrutura na economa braslera: uma abordagem de equlíbro geral f. Tese (Doutorado em Economa Aplcada) Unversdade Federal de Vçosa, Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

18 ORDEN, D. Reform s stunted crop: congress re-embraces agrculture subsdes. Regulaton: The Cato Revew of Busness and Government, v. 25, n., p , PONCIANO, N. J. Ajustamento na polítca comercal braslera e seus efetos nas cadeas agrondustras f. Tese (Doutorado em Economa Rural) Unversdade Federal de Vçosa, RAMO, R. L. O. Mudanças estruturas reas nas matrzes de nsumo-produto: Brasl 980/985. Pesqusa e Planejamento Econômco, v. 26, n., p. 93-7, abr CHUH, G. E. Comérco nternaconal de produtos agrícolas ALCA e OMC. Revsta de polítca agrícola, ano 3, n. 2, p. 7-25, abr./jun TALDER,. H. G. M. Análse da partcpação do Brasl no mercado nternaconal de açúcar f. Dssertação (Mestrado em Economa Aplcada) Escola uperor de Agrcultura Luz de Queroz, 997. HOVEN, J. B.; WHALLEY, J. Applyng General Equlbrum. 3. ed. Cambrdge: Cambrdge Unversty Press, p. UDA/ER UNITED TATE DEPARTMENT OF AGRICULTURE/ ECONOMIC REEARCH ERVICE. WTO agrcultural trade polcy commtments database. UDA, Dsponível em: < gov/db/wto/>. Acesso em: 20 fev VIEIRA, W. C. Modelos aplcados de equlíbro geral: formulação e análse utlzando-se o MPGE. Economa Rural, Vçosa, v. 8, n. 4, p , APENDICE 6.. Resumo do modelo analítco As prncpas relações econômcas dos agentes são representadas por um conjunto de equações não-lneares, que fo montado baseando-se em Dervs et al. (984), Najberg et al. (995), Fossat (996), hoven e Whaley (998), Braga (999), Poncano (2000) e Lro (200). As equações do modelo foram subdvddas em dez subconjuntos, representando os prncpas agregados macroeconômcos para uma economa aberta. Para smplfcar a dentfcação e letura das varáves, suas apresentações foram fetas da segunte forma: varáves em letra maúscula são endógenas; em letra mnúscula, exógenas; e em letras gregas, parâmetros. As equações efetvamente computadas pelo modelo matemátco são apresentadas nos tens 6.. a Utldade dos agentes M ϕ Função de preferêncas: [ ] ϕ ϕ U = ψ δ D + δ =,2,..., 5 () Estruturas produtvas e demanda dos fatores Consumo ntermedáro: CI = α X, j =,2,..., 5 (2) ρ Valor adconado: [ ] ρ ρ j j j VA = φ δ L + δ K =,2,..., 5 (3) 8 Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural

19 δ P L K Demanda de trabalho: DF = φ ( δ ) ( δ ) ρ + ρ K L Demanda de captal: DF = φ δ + ( δ ) δ P δ P K 9 ρ + ρ Produção e demandas doméstcas e externas T T ρ Produção doméstca: [ ] ρ X β γ VD + γ E Oferta de exportação: Vendas doméstcas: VD Ro Branco Acre, 20 a 23 de julho de 2008 ocedade Braslera de Economa, Admnstração e ocologa Rural P L T ρ + δ ρ ρ = =,2,..., 5 E = VD γ P = E E T ( ) ρ γ P D γ P P ( γ ) D E T ρ ω Oferta de bens e servços: Q φ δ D + ( δ ) Demanda de exportação: E ω [ M ] =,2,...,5 (4) =,2,...,5 (5) (6) =,2,...,5 (7) =,2,...,5 (8) ω = =,2,..., 5 (9) = E Demanda por bens doméstcos: Demanda por bens mportados: v n v E + v o µ ( P ) E o E v = P ( ) =,2,..., 5 n M + µ o ( P ) M = D = M M ( δ ) M + ϕ δ P D P ( ) = D δ D + ϕ δ P M P (0) =,2,...,5 () =,2,...,5 (2) Equações de renda f f f Renda nterna dos fatores: RN = PF DF =,2,..., 5 (3) Renda total das famílas: = f RN RN + TGF h =,2,..., 5 (4) Receta do governo: RG = ID + II + RT + IE (5) Impostos dretos: ID = RN h t h (6) X II = P X X t X s =,2,..., 5 (7) Impostos ndretos: ( ) Recetas de tarfas: M M RT = pw M t CN =,2,..., 5 (8) E E E Impostos de exportação: IE pw E ( t s ) CN Equações de poupança e nvestmento Poupança prvada: p RN h ( t h ) h = =,2,..., 5 (9) = τ (20)

Impactos dos Subsídios Agrícolas dos Estados Unidos na Expansão do Agronegócio Brasileiro

Impactos dos Subsídios Agrícolas dos Estados Unidos na Expansão do Agronegócio Brasileiro Impactos dos ubsídos Agrícolas dos Estados Undos na Expansão do Agronegóco Braslero Adelson Martns Fgueredo Mara Aparecda lva Olvera Maurnho Luz dos antos Antôno Carvalho Campos Resumo Nos fóruns de negocações

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

Competitividade internacional do açúcar brasileiro: uma análise de market share constante 1

Competitividade internacional do açúcar brasileiro: uma análise de market share constante 1 Compettvdade nternaconal do açúcar braslero: uma análse de market share constante 1 Mauro Vrgno de Sena e Slva CPF: 260340108-45 Mestrando no Programa de pós-graduação em Economa Aplcada da Escola Superor

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA LIBERALIZAÇÃO DOS MERCADOS AGRÍCOLAS MUNDIAIS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA

IMPORTÂNCIA DA LIBERALIZAÇÃO DOS MERCADOS AGRÍCOLAS MUNDIAIS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA IMPORTÂNCIA DA LIBERALIZAÇÃO DOS MERCADOS AGRÍCOLAS MUNDIAIS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA ADELSON MARTINS FIGUEIREDO; MAURINHO LUIZ DOS SANTOS; JANDIR FERRERA DE LIMA; UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Aberta. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 5

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Aberta. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 5 Teora Econômca II: Macroeconoma Economa Aberta Além, A.C., Macroeconoma, SP: Elsever, 2010 Capítulo 5 Modelo IS-LM-BP O modelo IS-LM-BP expande a determnação do nível de produto consderando uma economa

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus

EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus EFEITO DA IDADE E MATERIAL GENÉTICO NA FORMA DE ÁRVORES DE Eucalyptus Dana Marques de Olvera ; Ellezer Almeda Mello ; Carolne Stephany Inocênco ; Adrano Rbero Mendonça Bolssta PBIC/UEG, graduandos do Curso

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

Fundação Getulio Vargas - Graduação em Economia Finanças Internacionais 2o semestre 2009 Prof.: Marcio Janot Gabarito da Lista

Fundação Getulio Vargas - Graduação em Economia Finanças Internacionais 2o semestre 2009 Prof.: Marcio Janot Gabarito da Lista Fundação Getulo Vargas - Graduação em Economa Fnanças Internaconas 2o semestre 2009 Prof.: Marco Janot Gabarto da Lsta 1 2009-2 1) I) CC = - 240 A) BC= - 500e + 200h = - 300 B) BS = + 10g C) Rendas = -

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1

Santos Júnior, EP 1 ; Soares, HCC 1 ; Freitas, GP 2 ; Pannain, JLM 3 ; Coelho Junior, LM 4 * 1 DISPARIDADE DO VALOR BRUTO DOS PRODUTOS MADEIREIROS NATIVOS PARA AS MESORREGIÕES DA PARAÍBA DISPARITY OF THE GROSS VALUE OF THE NATIVE WOOD PRODUCTS FOR THE MESORREGIONS OF PARAÍBA Santos Júnor, EP 1 ;

Leia mais

Estabilização e reformas estruturais no Brasil após o Plano Real: uma análise de equilíbrio geral computável

Estabilização e reformas estruturais no Brasil após o Plano Real: uma análise de equilíbrio geral computável Establzação e reformas estruturas no Brasl após o Plano Real: uma análse de equlíbro geral computável ADELAR FOCHEZATTO* NALI DE JESUS DE SOUZA** Este trabalho faz uma análse comparatva dos efetos de algumas

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconoma I 1º Semestre de 2016 Professores: Fernando Rugtsky e Glberto Tadeu Lma Gabarto

Leia mais

Introdução às Medidas em Física a Aula

Introdução às Medidas em Física a Aula Introdução às Meddas em Físca 4300152 8 a Aula Objetvos: Experênca Curvas Característcas Meddas de grandezas elétrcas: Estudar curvas característcas de elementos resstvos Utlzação de um multímetro Influênca

Leia mais

Modelo de Alocação de Vagas Docentes

Modelo de Alocação de Vagas Docentes Reunão Comssão de Estudos de Alocação de Vagas Docentes da UFV Portara 0400/2016 de 04/05/2016 20 de mao de 2016 Comssão de Estudos das Planlhas de Alocação de Vagas e Recursos Ato nº 009/2006/PPO 19/05/2006

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação.

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação. Estudo quanttatvo do processo de tomada de decsão de um projeto de melhora da qualdade de ensno de graduação. Rogéro de Melo Costa Pnto 1, Rafael Aparecdo Pres Espíndula 2, Arlndo José de Souza Júnor 1,

Leia mais

A industrialização da pauta de exportação brasileira entre 1964 e 1974: novos dados e índices para o comércio exterior brasileiro do período

A industrialização da pauta de exportação brasileira entre 1964 e 1974: novos dados e índices para o comércio exterior brasileiro do período Revsta de Economa Polítca, vol. 27, nº 2 (106), pp. 184-192, abrl-junho/2007 A ndustralzação da pauta de exportação braslera entre 1964 e 1974: novos dados e índces para o comérco exteror braslero do período

Leia mais

O modelo Mundell-Fleming

O modelo Mundell-Fleming O modelo Mundell-Flemng ou IS-LM-BP 1 O Setor Externo: modelo IS-LM-BP O modelo mas completo, chamado de Mundell-Flemng, nclu a chamada curva BP, que, analogamente às curvas IS e LM, representa as combnações

Leia mais

Aumento da Oferta e Redução de Impostos nos Serviços de Infra-estrutura na Economia Brasileira: Uma Abordagem de Equilíbrio Geral

Aumento da Oferta e Redução de Impostos nos Serviços de Infra-estrutura na Economia Brasileira: Uma Abordagem de Equilíbrio Geral Aumento da Oferta e Redução de Impostos nos Servços de Infra-estrutura na Economa Braslera: Uma Abordagem de Equlíbro Geral Mara Aparecda Slva Olvera, Erly Cardoso Texera Contents: Keywords: 1. Introdução;

Leia mais

4 Discretização e Linearização

4 Discretização e Linearização 4 Dscretzação e Lnearzação Uma vez defndas as equações dferencas do problema, o passo segunte consste no processo de dscretzação e lnearzação das mesmas para que seja montado um sstema de equações algébrcas

Leia mais

CAPACIDADE COMBINATÓRIA ENTRE LINHAGENS DE ALGODÃO (Gossypium hirsutum L.) EM CONDIÇÕES DE CERRADO (*)

CAPACIDADE COMBINATÓRIA ENTRE LINHAGENS DE ALGODÃO (Gossypium hirsutum L.) EM CONDIÇÕES DE CERRADO (*) CAPACIDADE COMBINATÓRIA ENTRE LINHAGENS DE ALGODÃO (Gossypum hrsutum L.) EM CONDIÇÕES DE CERRADO (*) Camlo de Lels Morello 1, Eleuso Curvelo Frere 2, José Wellngton dos Santos 3, Francsco Perera de Andrade

Leia mais

Avaliação de Económica de Projectos e Cálculo de Tarifas

Avaliação de Económica de Projectos e Cálculo de Tarifas Gestão Avançada ada de Sstemas de Abastecmento de Água Avalação de Económca de Projectos e Cálculo de Tarfas Antóno Jorge Montero 26 de Mao de 2008 Aula 5-1 COCEITO DE PROJECTO Processo específco utlzado

Leia mais

Síntese neoclássica e o modelo IS-LM

Síntese neoclássica e o modelo IS-LM 3. Polítca Monetára em Keynes e nos keynesanos 3.2. O modelo -LM, pessmsmo das elastcdades e o fscalsmo 3.3. Vsões alternatvas (horzontalstas e q de Tobn) Carvalho et al. (2015: cap. 8) 26/04/2019 1 O

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução Eletrotécnca UL Nº Introdução INTRODUÇÃO PRODUÇÃO DE ENERGI ELÉTRIC GERDOR ESTÇÃO ELEVDOR Lnha de Transmssão ESTÇÃO IXDOR Equpamentos Elétrcos Crcuto Elétrco: camnho percorrdo por uma corrente elétrca

Leia mais

ESTRUTURA-CONDUTA- DESEMPENHO (SCP) vs. NOVA O.I. EMPÍRICA (NEIO)

ESTRUTURA-CONDUTA- DESEMPENHO (SCP) vs. NOVA O.I. EMPÍRICA (NEIO) ESTRUTURA-CONDUTA- DESEMPENHO (SCP) vs. NOVA O.I. EMPÍRICA (NEIO) Dscplna: Organzação de Mercados Prof. Eduardo P.S. Fuza EPGE-FGV o SCP parte de relação de causa e efeto; o Conduta é a mesma em todo o

Leia mais

INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO

INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL Potencal de dversfcação das empresas dentfcadas e de seus grupos econômcos, suas estratégas de negócos e trajetóras tecnológcas

Leia mais

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS Rodolfo Hoffmann * Vctor Hugo da Fonseca Porto ** SINOPSE Neste trabalho deduz-se qual é o

Leia mais

u a mesma área, na escala de 1: , tomadas a cada intervalo de 18 dias.

u a mesma área, na escala de 1: , tomadas a cada intervalo de 18 dias. QUANTFCAÇÃO E SENSORAMENTO REMOTO NA NVESTGAÇÃO GEOGRÁFCA A evolução recente da cênca tem colocado, com certa frequênca, o nvestgador em stuação crítca face à massa de nformações, dados e meos para sua

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO

A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE DE INSUMO-PRODUTO alneeconoma@yahoo.com.br APRESENTACAO ORAL-Evolução e estrutura da agropecuára no Brasl ALINE CRISTINA CRUZ 1 ; ERLY

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

Índices de Concentração 1

Índices de Concentração 1 Índces de Concentração Crstane Alkmn Junquera Schmdt arcos André de Lma 3 arço / 00 Este documento expressa as opnões pessoas dos autores e não reflete as posções ofcas da Secretara de Acompanhamento Econômco

Leia mais

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP, NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE Jáder da Slva Jale Joselme Fernandes Gouvea Alne Santos de Melo Denns Marnho O R Souza Kléber Napoleão Nunes de

Leia mais

2 Referencial Teórico

2 Referencial Teórico Referencal Teórco O obetvo deste capítulo é apresentar os concetos de rsco, correlação e dversfcação no contexto da Teora oderna de Carteras e os últmos estudos a respeto das correlações entre mercados

Leia mais

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Revsta Matz Onlne ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Valera Ap. Martns Ferrera Vvane Carla Fortulan Valéra Aparecda Martns. Mestre em Cêncas pela Unversdade de São Paulo- USP.

Leia mais

ADELSON MARTINS FIGUEIREDO IMPACTOS DOS SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS DOS ESTADOS UNIDOS NO CRESCIMENTO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

ADELSON MARTINS FIGUEIREDO IMPACTOS DOS SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS DOS ESTADOS UNIDOS NO CRESCIMENTO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO ADELON MARTIN FIGUEIREDO IMACTO DO UBÍDIO AGRÍCOLA DO ETADO UNIDO NO CRECIMENTO DO AGRONEGÓCIO BRAILEIRO Tese apresentada à Unversdade Federal de Vçosa, como parte das exgêncas do rograma de ós- Graduação

Leia mais

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS SUMÁRIO 1 Delneamentos Expermentas 2 1.1 Delneamento Interamente Casualzado..................... 2 1.2 Delneamento Blocos Casualzados (DBC).................... 3 1.3 Delneamento Quadrado Latno (DQL)......................

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH Curso Bem Estar Socal Marcelo Ner - www.fgv.br/cps Metas Socas Entre as mutas questões decorrentes da déa de se mplementar uma proposta de metas socas temos: Qual a justfcatva econômca para a exstênca

Leia mais

3 Desenvolvimento do Modelo

3 Desenvolvimento do Modelo 3 Desenvolvmento do Modelo Neste capítulo apresentaremos como está estruturado o modelo desenvolvdo nesta dssertação para otmzar o despacho de geradores dstrbuídos com o obetvo de reduzr os custos da rede

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

Síntese neoclássica e o modelo IS-LM

Síntese neoclássica e o modelo IS-LM 3. Polítca Monetára em Keynes e nos keynesanos 3.2. O modelo IS-LM, nefcáca da polítca monetára e o fscalsmo 3.3. Vsões alternatvas (horzontalstas e q de Tobn) Carvalho et al. (2015: cap. 8) 14/09/2018

Leia mais

Gabarito da Lista de Exercícios de Econometria I

Gabarito da Lista de Exercícios de Econometria I Gabarto da sta de Exercícos de Econometra I Professor: Rogéro lva Mattos Montor: eonardo enrque A. lva Questão Y X y x xy x ŷ ˆ ˆ y ŷ (Y - Y ) (X - X ) (Ŷ - Y ) 360 00-76 -00 35.00 40.000 36-4 30.976 3076

Leia mais

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados Identdade dos parâmetros de modelos segmentados Dana Campos de Olvera Antono Polcarpo Souza Carnero Joel Augusto Munz Fabyano Fonseca e Slva 4 Introdução No Brasl, dentre os anmas de médo porte, os ovnos

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE MANDIOCA PARA A SAFRA 2007/08 NA REGIÃO DE ASSIS (SP)

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE MANDIOCA PARA A SAFRA 2007/08 NA REGIÃO DE ASSIS (SP) CUSTOS DE PRODUÇÃO DE MANDIOCA PARA A SAFRA 2007/08 NA REGIÃO DE ASSIS (SP) Fábo Isaas FELIPE 1, Renato Garca RIBEIRO 2, Luclo Rogéro Aparecdo ALVES 3, Mauro OSAKI 4 Resumo Este artgo analsou os custos

Leia mais

ALUNO EQUIVALENTE DA GRADUAÇÃO 2014

ALUNO EQUIVALENTE DA GRADUAÇÃO 2014 ALUNO EQUIVALENTE DA GRADUAÇÃO 2014 Apresentação O Aluno Equvalente da Graduação é um dos prncpas ndcadores para a manutenção da Insttução. Nesta oportundade, descrevemos resumdamente o cálculo desse ndcador

Leia mais

37 [C] Verdadeira. Veja justificativa do item [B]. Moda = 8

37 [C] Verdadeira. Veja justificativa do item [B]. Moda = 8 Resposta da questão 1: [C] Calculando:,5 + 10 + 8 + 9,4 + 8 +,4 + x + 7,4 = 8, 8,5 + 10 + 8 + 9,4 + 8 +,4 + x + 7,4 = 5, x = 9,9 Moda = 8 8+ 8 Medana = = 8,5 + 10 + 8 + 9,4 + 8 +,4 + 7,4 Méda das outras

Leia mais

METOLOGIA. 1. Histórico

METOLOGIA. 1. Histórico METOLOGIA A Sondagem da Construção Cvl do RS é uma sondagem de opnão empresaral realzada mensalmente e fo crada pela Confederação Naconal da Indústra (CNI) com o apoo da Câmara Braslera da Indústra da

Leia mais

Grupo de pesquisa: 1) Comercialização, Mercados e Preços Agrícolas FORMA DE APRESENTAÇÃO: ORAL SEM DEBATEDOR

Grupo de pesquisa: 1) Comercialização, Mercados e Preços Agrícolas FORMA DE APRESENTAÇÃO: ORAL SEM DEBATEDOR Alexandre opes Gomes CPF: 030.071.446-71 Pesqusador do CEPEA/ESAQ/USP Rua Pádua as, 11 Caxa postal 132 CEP: 13.400-970 Praccaba-SP e-mal: algomes@esalq.usp.br eandro Augusto Poncho CPF: 283.568.088-80

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DO AGRONEGÓCIO PARANAENSE: 2007

DIMENSIONAMENTO DO AGRONEGÓCIO PARANAENSE: 2007 Volume 15 Número 22 Jul/Dez 2013 pp. 153-171 DIMENSIONAMENTO DO AGRONEGÓCIO PARANAENSE: 2007 153 Paulo Alexandre Nunes 1 José Luz Parré 2 RESUMO: Com base na matrz nsumo-produto estmada para o Estado do

Leia mais

(1) A uma parede totalmente catalítica quanto para uma parede com equilíbrio catalítico. No caso de uma parede com equilíbrio catalítico, tem-se:

(1) A uma parede totalmente catalítica quanto para uma parede com equilíbrio catalítico. No caso de uma parede com equilíbrio catalítico, tem-se: 1 RELATÓRIO - MODIFICAÇÃO DA CONDIÇÃO DE CONTORNO DE ENTRADA: MODELOS PARCIALMENTE CATALÍTICO E NÃO CATALÍTICO PARA ESCOAMENTOS COM TAXA FINITA DE REAÇÃO 1. Condções de contorno Em escoamentos reatvos,

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

Texto para discussão nº 05/2011

Texto para discussão nº 05/2011 Texto para dscussão nº 05/2011 A INSERÇÃO DO SETOR PRODUÇÃO DE ENERGIA NA ECONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ABORDAGEM INSUMO-PRODUTO Marco Antono Montoya Cássa Aparecda Pasqual Náda Bogon 1 A INSERÇÃO

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

Caderno de Fórmulas em Implementação. SWAP Alterações na curva Libor

Caderno de Fórmulas em Implementação. SWAP Alterações na curva Libor Caderno de Fórmulas em Implementação SWAP Alterações na curva Lbor Atualzado em: 15/12/217 Comuncado: 12/217 DN Homologação: - Versão: Mar/218 Índce 1 Atualzações... 2 2 Caderno de Fórmulas - SWAP... 3

Leia mais

U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA

U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A CLASSIFICAÇÃO DE MONOGRAFIAS UMA PROPOSTA PARA MAIOR OBJECTIVIDADE ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias TLF 010/11 Cap. IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras Capítulo IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras 4.1. Méda 43 4.. Desvo padrão 44 4.3. Sgnfcado do desvo padrão 46 4.4. Desvo padrão da méda

Leia mais

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA. Ref.: Nova Metodologia do Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV).

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA. Ref.: Nova Metodologia do Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV). 01 de novembro de 2017 069/2017-DP O F Í C I O C I R C U L A R Partcpantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA Ref.: Nova Metodologa do Índce Dvdendos BM&FBOVESPA (IDIV). Concluída a fase de dscussão

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

ANÁLISE DA COMPETITIVIDADE DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE MEL

ANÁLISE DA COMPETITIVIDADE DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE MEL ANÁLISE DA COMPETITIVIDADE DO BRASIL NO MERCADO INTERNACIONAL DE MEL Dogo Altoé Zandonad CPF: 087919467-78 Graduando em Cêncas Econômcas na Unversdade Federal de Vçosa UFV Rua Santa Luza, 200/02. Centro.

Leia mais

Testes não-paramétricos

Testes não-paramétricos Testes não-paramétrcos Prof. Lorí Val, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/val/ val@mat.ufrgs.br Um teste não paramétrco testa outras stuações que não parâmetros populaconas. Estas stuações podem ser relaconamentos,

Leia mais

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas 3.6. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais

Cap. 6 - Energia Potencial e Conservação da Energia Mecânica

Cap. 6 - Energia Potencial e Conservação da Energia Mecânica Unversdade Federal do Ro de Janero Insttuto de Físca Físca I IGM1 014/1 Cap. 6 - Energa Potencal e Conservação da Energa Mecânca Prof. Elvs Soares 1 Energa Potencal A energa potencal é o nome dado a forma

Leia mais

Estatística Aplicada II CORRELAÇÃO. AULA 21 07/11/16 Prof a Lilian M. Lima Cunha

Estatística Aplicada II CORRELAÇÃO. AULA 21 07/11/16 Prof a Lilian M. Lima Cunha 09//06 Estatístca Aplcada II CORRELAÇÃO AULA 07//6 Prof a Llan M. Lma Cunha CORRELAÇÃO: Identfcar a estênca ou não de assocação lnear entre varáves: -Preço de um produto em regões; -Frete e Km percorrdo;

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D.

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D. Unversdade Federal do Paraná Departamento de Informátca Reconhecmento de Padrões Classfcadores Lneares Luz Eduardo S. Olvera, Ph.D. http://lesolvera.net Objetvos Introduzr os o conceto de classfcação lnear.

Leia mais

SUBSÍDIO CRUZADO SOBRE AS EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR DA UNIÃO EUROPÉIA E IMPACTO NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS 1

SUBSÍDIO CRUZADO SOBRE AS EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR DA UNIÃO EUROPÉIA E IMPACTO NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS 1 SUBSÍDIO CRUZADO SOBRE AS EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR DA UNIÃO EUROPÉIA E IMPACTO NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS 1 Cntha Cabral da Costa Helosa Lee Burnqust RESUMO Os subsídos fornecdos aos produtores na Unão Européa

Leia mais

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES Capítulo. Aproxmações numércas 1D em malhas unformes 9 Capítulo. AROXIMAÇÕS NUMÉRICAS 1D M MALHAS UNIFORMS O prncípo fundamental do método das dferenças fntas (MDF é aproxmar através de expressões algébrcas

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO

A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO A IMPORTÂNCIA DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE INSUMO-PRODUTO Alne Crstna Cruz Erly Cardoso Texera 2 Eduardo Rodrgues Castro RESUMO: Neste trabalho, dentfca-se a mportânca do agronegóco

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO

IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO Alne de Paula Sanches 1 ; Adrana Betâna de Paula Molgora 1 Estudante do Curso de Cênca da Computação da UEMS, Undade Unverstára de Dourados;

Leia mais

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite 5 Relação entre Análse Lmte e Programação Lnear 5.. Modelo Matemátco para Análse Lmte Como fo explcado anterormente, a análse lmte oferece a facldade para o cálculo da carga de ruptura pelo fato de utlzar

Leia mais

ESTUDO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO

ESTUDO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO ESTUDO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO Alne de Paula Sanches (Bolssta UEMS), Adrana Betâna de Paula Molgora Unversdade Estadual de Mato Grosso do Sul Cdade Unverstára de Dourados, Caxa

Leia mais

I Congresso Nacional de Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas I CONAPE Francisco Beltrão/PR, 3 a 5 de outubro de 2012.

I Congresso Nacional de Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas I CONAPE Francisco Beltrão/PR, 3 a 5 de outubro de 2012. ESTIMATIVA DA MATRIZ INSUMO-PRODUTO DA REGIÃO NORTE CENTRAL PARANAENSE Paulo Alexandre Nunes Cármem Oana de Melo RESUMO O objetvo desta pesqusa fo estmar a matr nsumo-produto da regão norte central paranaense,

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS DECvl ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO ÉTODO DE CROSS Orlando J. B. A. Perera 20 de ao de 206 2 . Introdução O método teratvo ntroduzdo por Hardy Cross (Analyss of Contnuous Frames by Dstrbutng Fxed-End

Leia mais

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO Semnáro Anual de Pesqusas Geodéscas na UFRGS, 2. 2007. UFRGS METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL Iran Carlos Stallvere Corrêa Insttuto de Geocêncas UFRGS Departamento

Leia mais

FONTES DE CRESCIMENTO E MUDANÇA ESTRUTURAL NA ECONOMIA GAÚCHA: UMA ANALISE DO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO.

FONTES DE CRESCIMENTO E MUDANÇA ESTRUTURAL NA ECONOMIA GAÚCHA: UMA ANALISE DO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO. Texto para dscussão nº 03/2010 FONTES DE CRESCIMENTO E MUDANÇA ESTRUTURAL NA ECONOMIA GAÚCHA: UMA ANALISE DO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO. Marco Antono Montoya Eduardo Belsáro Fnamore Cássa Aparecda

Leia mais

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais Avalação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estmar a área plantada com café na regão sul de Mnas Geras Marcos Adam Maurco Alves Morera Bernardo Fredrch Theodor Rudorff Insttuto Naconal de

Leia mais

Cálculo de Índices de Preços do Setor Sucroalcooleiro

Cálculo de Índices de Preços do Setor Sucroalcooleiro Cálculo de Índces de reços do Setor Sucroalcoolero Introdução O projeto tem como objetvo desenvolver uma metodologa que mensure a nflação mensal dos processos de produção de cana-deaçúcar, açúcar e etanol.

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Cêncas Económcas e Empresaras Mcroeconoma I Lcencaturas em Admnstração e Gestão de Empresas e em Economa 9 de Janero de 004 Fernando Branco Teste Fnal fbranco@fceeucppt

Leia mais

Procedimento Recursivo do Método dos Elementos de Contorno Aplicado em Problemas de Poisson

Procedimento Recursivo do Método dos Elementos de Contorno Aplicado em Problemas de Poisson Trabalho apresentado no III CMAC - SE, Vtóra-ES, 015. Proceedng Seres of the Brazlan Socety of Computatonal and Appled Mathematcs Procedmento Recursvo do Método dos Elementos de Contorno Aplcado em Problemas

Leia mais

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito

CURSO de ESTATÍSTICA Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA o semestre letvo de 010 e 1 o semestre letvo de 011 CURSO de ESTATÍSTICA Gabarto INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verfque se este caderno contém: PROVA DE REDAÇÃO com

Leia mais

GARANTIA DE EXCELENTE INTERCAMBIALIDADE E REDUÇÃO DE CUSTOS ATRAVÉS DA ANÁLISE ESTATÍSTICA DE TOLERÂNCIAS

GARANTIA DE EXCELENTE INTERCAMBIALIDADE E REDUÇÃO DE CUSTOS ATRAVÉS DA ANÁLISE ESTATÍSTICA DE TOLERÂNCIAS GARANIA DE EXCELENE INERCAMBIALIDADE E REDUÇÃO DE CUSOS ARAVÉS DA ANÁLISE ESAÍSICA DE OLERÂNCIAS Edvaldo Antono Bulba* *Prof. Dr. da Fatec SP FEI e Unversdade São Judas E mal: bulba@fe.edu.br Resumo Numa

Leia mais

Fronteira eficiente de produção: uma aplicação para a agropecuária do Rio Grande do Sul

Fronteira eficiente de produção: uma aplicação para a agropecuária do Rio Grande do Sul Insttuções, Efcênca, Gestão e Contratos no Sstema Agrondustral Frontera efcente de produção: uma aplcação para a agropecuára do Ro Grande do Sul Adrano Provezano Gomes Professor do Departamento de Economa

Leia mais

EFICIÊNCIA RELATIVA DOS SETORES ECONÔMICOS DO RIO GRANDE DO SUL

EFICIÊNCIA RELATIVA DOS SETORES ECONÔMICOS DO RIO GRANDE DO SUL EFICIÊNCIA RELATIVA DOS SETORES ECONÔMICOS DO RIO GRANDE DO SUL Eduardo Belsáro M. C. Fnamore 1 Adrano Provezano Gomes 2 Roberto Serpa Das 3 RESUMO: O artgo dscute as dferenças de performance produtva

Leia mais