ANÁLISE DOS ESTOQUES EM PROCESSO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE CABINAS ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO

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1 ANÁLISE DOS ESTOQUES EM PROCESSO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE CABINAS ANÁLISE DOS ESTOQUES EM PROCESSO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE CABINAS ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO João Giberto Zaa Fiho Arthur José Vieira Porto Eduardo Via Gonçaves Fiho EESC-USP Convênio FIPAI DaimerChryser do Brasi Ltda. Resumo Este trabaho apresenta um estudo de simuação de eventos discretos para o auxíio à tomada de decisão do panejamento da produção de caminhões em uma montadora de veícuos comerciais. A anáise dos estoques em processo do sistema de produção de cabinas dos caminhões é de significativa dificudade em razão do tamanho dos produtos, do mix de produção e da variabiidade do fuxo das etapas de produção. Nesse estudo, técnicas de modeagem e simuação são utiizadas para auxiiar a anáise dos estoques seetivos existentes nesse sistema. No decorrer do trabaho, estão apresentados a descrição do sistema estudado, as etapas de modeagem, a coeta de dados, a verificação, a vaidação e os resutados obtidos. São feitas agumas concusões sobre os resutados obtidos no fim do trabaho. O estudo foi reaizado utiizando o software de simuação de eventos discretos Arena 5.. Paavras-chave: simuação, modeagem, controe de estoques, indústria automobiística. Introdução A simuação de eventos discretos vem sendo utiizada com sucesso em estudos reaizados nos sistemas de manufatura (Law & McComas, 1999), em que os resutados obtidos mostram as vantagens da utiização da simuação no auxíio à tomada de decisão em estudos de mehoria, identificação de probemas, performance, identificação e tratamento de gargaos, baanceamento de mãode-obra, utiização dos recursos, mix de produção, tempos de processo, ogística, metodoogias e ayout (Wiians & Çeik, 1998; Jayaraman & Guna, 1997). Isso se deve à capacidade das ferramentas de simuação de sistemas discretos na anáise de sistemas compexos e estocásticos, gerando resutados rápidos, precisos e com baixo custo (Banks et a., 1986). Por meio da simuação é criado um modeo de sistema rea, com o propósito de avaiar o comportamento desse sistema sob várias condições, permitindo ao anaista visuaizar e tirar concusões sobre novos sistemas sem precisar construíos, ou fazer aterações em sistemas existentes sem perturbáos (Law, 1986), reduzindo, de maneira consideráve, o tempo e os custos de impementação de novas souções, já que simuar tem se tornado cada vez mais acessíve e com custo cada vez menor. A iteratura (Ügen & Guna, 1998) mostra que a grande maioria da indústria automobiística dos EUA soicita estudos de simuação antes de quaquer novo projeto ou ateração nos sistemas produtivos, na metodoogia ou na estrutura organizaciona que envova aguns mihares de dóares de investimento. Isso comprova a quaidade dos resutados dos estudos de simuação e a boa aceitação dentro da indústria automobiística. A iteratura mostra diversas apicações da simuação nas várias etapas produtivas da indústria automobiística. Muitas apresentam bons resutados, auxiiando a tomada de decisão. Dentre eas, é possíve citar agumas áreas de apicação, como: fabricação de subcomponentes (Ügen & Guna, 1998); gerenciamento da cadeia de distribuição (Manivannam, 1998; Ügen & Guna, 1998); estudos em armazéns e estoques (Manivannam, 1998); movimentação de materiais (Rohrer, 1998; Guna et a., 1996); estudos diversos em fábricas de motores e transmissões (Jayaraman & Guna, 1997; Choi & Houshyar, 22); em inhas de produção de estruturas, carroçarias e cabinas (Sy, 1997; Ügen & Guna, 1998); e nas inhas de montagem fina (Ügen & Guna, 1998); anáises dos processos de pintura (Ügen et a., 1994; Wiians & Sadakane, 1997);

2 18 ZALLA FILHO, PORTO & GONÇALVES FILHO procedimentos e tempos nas áreas de teste e revisão fina (Pate et a., 22); Anáises de modificações e processos cruzadas com anáise de custos (Comanetti, 21; Kenda et a., 1998). Dentre os resutados obtidos pode-se citar maior confiabiidade na apicação das mehores souções, redução no custo e no prazo de impementação, mehoria dos processos, redução dos tempos produtivos, mehor programação da produção, panejamento das capacidades de produção e também grande quantidade de informações sobre os sistemas estudados. É com base nas vantagens do uso da simuação no auxíio à tomada de decisão que este trabaho apresenta um estudo de simuação para o auxíio ao panejamento da produção de caminhões de uma montadora de veícuos comerciais para verificação da necessidade e redimensionamento dos estoques em processo na fabricação e montagem das cabinas dos caminhões. Em função do recente crescimento na produção de veícuos comercias (Anfavea, 24), os fabricantes estão anaisando a capacidade produtiva, buscando maior competitividade, reduzindo custos, mehorando prazos e aumentando a quaidade e a fexibiidade. Um dos focos de mehoria nos sistemas produtivos é a redução dos estoques em processo, pois desonera a produção, aumenta a fexibiidade e reduz o tempo de produção. Já no caso de cabinas de caminhões, o tamanho das cabinas torna a estocagem ainda mais difíci em decorrência do probema do ayout das pantas fabris, da dificudade de movimentação das cabinas e da suscetibiidade a fahas dos sistemas de armazenagem. Nesse caso, a simuação se mostra adequada e de grande utiidade para estudo do sistema, pois as etapas envovidas na produção e a montagem das cabinas apresentam características especiais, em que muitas variáveis estocásticas infuem no sistema, aém da impossibiidade de quaquer tentativa de ateração sem a confiança necessária, em razão dos riscos de parada de produção. A utiização da simuação é adequada nesses casos, pois apresenta resutados precisos e em curto prazo, auxiiando a tomada de decisão. Este trabaho apresenta a modeagem das etapas do sistema produtivo, verificando o impacto nos estoques em processo do fuxo das cabinas, do desbaanceamento das etapas da produção e do comportamento da seqüência das cabinas ao ongo do processo produtivo. Descrição do Sistema Estudado Desde o início do projeto, já se deve ter o probema e os objetivos do estudo bem definidos (Musseman, 1998). Assim, desde o início do estudo do sistema foram enfatizadas as características mais importantes para o desenvovimento do trabaho. O sistema estudado compreende desde a montagem bruta das cabinas até a montagem da cabina acabada no chassi do caminhão, na montagem fina de caminhões. Todos os diferentes processos do sistema foram estudados: montagem bruta das cabinas, processos de funiaria e de retrabaho, processos reativos à pintura, montagem de acabamento das cabinas e montagem fina dos caminhões. Dentre esses processos, foram estudados os dois estoques seetivos do sistema, um para cabinas pintadas e outro para cabinas acabadas. O esquema dos processos produtivos do sistema pode ser visuaizado na Figura 1. Figura 1 Layout das etapas de produção.

3 ANÁLISE DOS ESTOQUES EM PROCESSO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE CABINAS O sistema produz 6 tipos básicos de caminhões, aém de chassis de ônibus de motor fronta. Cada tipo de caminhão utiiza uma cabina específica. Cada tipo de cabina tem, em média, 5 variações para as cabinas brutas e cada variação de cabina bruta tem, em média, mais 7 variações de cabinas acabadas. Logo após a montagem bruta, todas as cabinas seguem peo transportador aéreo de via única (T) para serem pintadas. Os processos para pintura (D) ocorrem seqüenciamente sem áreas de estoque, mas com muitas seções de retrabaho, em que as cabinas votam às etapas anteriores. As cores são determinadas de acordo com a cor do dia, ou são predeterminadas de acordo com a necessidade de vendas. Saindo da pintura, as cabinas são armazenadas no primeiro estoque seetivo, o Buffer de cabinas pintadas (S1), de acordo com a ordem de chegada. A saída das cabinas deve ocorrer de acordo com a programação da produção e o Buffer tem fexibiidade para iberar quaquer cabina presente no estoque. Após serem retiradas do Buffer, as cabinas vão para duas inhas de montagem de acabamento das cabinas (E), sendo divididas em eves e médios na primeira inha e pesados na segunda, de acordo com a divisão das inhas de montagem fina de caminhões (F). Sendo iberadas das inhas de acabamento, as cabinas são novamente armazenadas, agora no Depósito Vertica (S2), que também tem tota fexibiidade, sendo iberadas após armazenagem para as inhas de montagem fina (F), divididas da mesma forma que as inhas de montagem de acabamento das cabinas (E). Para a anáise da necessidade dos dois estoques seetivos, foram consideradas agumas características especiais do sistema, dentre eas a programação e o desbaanceamento das etapas produtivas. Os caminhões são programados de acordo com uma seqüência semana determinada nas inhas da montagem fina. Essa seqüência puxa a produção de todos os outros componentes dos caminhões, incusive as cabinas. Portanto, essa seqüência fina é utiizada como base no seqüenciamento de todos os componentes. A primeira etapa da produção de cabinas utiiza a seqüência fina como base, mas baanceia e divide novamente essa seqüência de acordo com as restrições do sistema. Diferentemente das etapas restantes do sistema, empurra a produção das cabinas sem verificar o estado das etapas seguintes e a rea necessidade das cabinas, em razão da existência de índices de produtividade. Depois de montadas, as cabinas são pintadas e armazenadas no Buffer. Até o fina da pintura, as cabinas só apresentam as variantes brutas. A retirada do Buffer é puxada pea inha de montagem de acabamento de cabinas e é baseada nas seqüências de montagem fina sem restrições. Mas muitas vezes as cabinas necessárias não estão no Buffer, em decorrência de probemas e retrabahos, sendo, então, retirada a próxima cabina da seqüência para que a produção não pare. Depois de retiradas, as cabinas recebem a variante de acabamento de acordo com a necessidade da seqüência fina de produção. Na seqüência, o Depósito Vertica puxa as cabinas da inha de montagem de acabamento e as armazena. Finamente, as inhas de montagem fina puxam as cabinas do Depósito Vertica de acordo com a seqüência fina, em que este não pode estar sem a cabina programada para que a inha de montagem fina não pare. Como se pode concuir, há, aém dos probemas de programação, um confito entre as etapas de produção; no início, a produção é empurrada e, no fina, a produção é puxada. Esse confito deve ser amenizado peos estoques seetivos do sistema. Outra anáise a ser feita é que a parada ou o boqueio das etapas da produção, em conjunto com a questão da produção das cabinas ser empurrada no início e puxada no fina, gera uma variação do fuxo de produção das diversas etapas. Em razão das características do sistema, não é possíve utiizar pequenos estoques e pumões. Isso faz com que a parada nas etapas inicias do sistema gere a fata de cabinas nas etapas posteriores e as paradas nas etapas posteriores gerem o boqueio das etapas anteriores, quando o sistema não for mais capaz de movimentar as cabinas (Ha & Sriskandarajah, 1996). Esses fatores provocam grande variabiidade no fuxo da produção entre as etapas do sistema, que deve ser corrigida peos dois estoques seetivos em processo. Objetivos, Restrições e Coeta de Dados De acordo com Banks (1998) e Wiians & Çeik (1998), é necessária uma cara definição dos objetivos no início do projeto para que este tenha sucesso e consiga a soução dos probemas propostos. Neste estudo, o objetivo principa foi avaiar a necessidade e o tamanho dos dois estoques seetivos em processo do sistema. Para reaização do objetivo, foi necessário entender o fuxo das cabinas no sistema e avaiar o impacto na geração dos estoques das seguintes características do sistema: variação da seqüência de produtos programada ao ongo das etapas da produção; infuência do desbaanceamento entre as diversas etapas da produção. Após a definição dos objetivos, parte-se para a definição do modeo conceitua, definindo quais características do sistema serão modeadas. Mas não é possíve a modeagem de todos os detahes e dados do sistema, pois o modeo pode se tornar demasiadamente grande e pode não ser úti para a obtenção dos objetivos, tornando todo o estudo sem utiidade. Estabeeceram-se, então, agumas restrições:

4 2 ZALLA FILHO, PORTO & GONÇALVES FILHO dois turnos de produção (um para a inha nova da produção bruta de cabinas); maior parte dos tempos de processos baseados no takt time das inhas de produção. Foram encontradas poucas tabeas históricas de tempos; não ocorrência de fata de peças; transportadores entre as etapas de produção consideradas apenas como tempos de processo de acordo com o tempo de movimentação; os recursos humanos foram considerados baanceados e sempre disponíveis. Depois de definidas as restrições do estudo, foi iniciada a coeta dos dados. Essa é uma das fases mais trabahosas, pois conseguir os dados necessários com quaidade, quantidade e aguma variabiidade é uma tarefa de grande dificudade (Vincent, 1998). É comum que os dados do sistema estejam indisponíveis, ou que não estejam no formato desejado para o desenvovimento do estudo e necessitem de tratamento. Assim, aguns procedimentos são importantes para a coeta dos dados, dentre ees, visitas à panta, entrevistas, acesso a bancos de dados e coeta manua dos dados, e, no caso dos dados não existirem, agumas considerações são necessárias. Para este estudo, os seguintes dados foram coetados: ayout das etapas de produção nos prédios 1 e 2; histórico anua da produção diária de todas as variantes das cabinas; takt time e tempos de processo de todas as etapas da produção; restrições e capacidades máximas dos sistemas e inhas de produção; fuxo e rota dos diversos tipos de cabinas no sistema; detahes dos sistemas transportadores; ead time para os sistemas e inhas de produção; seqüência de cabinas definida pea programação da produção em cada etapa; dados estatísticos de freqüência e duração das fahas e paradas de processo; situações especiais (ógicas de decisão, produtos específicos, etc). Após a coeta das informações e dos dados necessários pode-se iniciar a construção do modeo no software Arena. O procedimento de modeagem será detahado na seqüência. Modeagem, Verificação e Vaidação Como o sistema tem grandes dimensões, o modeo foi dividido em móduos que, depois de estarem de acordo com o necessário, foram unidos aos outros móduos representando o sistema rea. Cada móduo teve uma etapa particuar, em que foram construídos modeos simpes e, iterativamente, aumentou-se o níve de detahes de acordo com os objetivos. Foram observadas as características do sistema referentes ao fuxo das cabinas, à programação e ao desbaanceamento das etapas produtivas. Depois de unidos, os móduos foram adaptados e, também por meio de um processo iterativo, chegou-se ao modeo de todo o sistema rea. Diversas características da panta foram detahadas, sendo modeados os processos, as fias, as áreas de armazenagem, as regras de movimentação, as ógicas de decisão, os desvios, as estações de retrabaho e controe, etc. Foram geradas seqüências de cabinas observando as mesmas restrições produtivas e variações de mix das observadas no sistema. O desbaanceamento das etapas da produção foi modeado pea variação estatística dos tempos dos processos produtivos e peos dados estatísticos de freqüência e duração das paradas de processo, de acordo com informações obtidas no sistema. Dessa forma, a simuação dos modeos proporcionou situações específicas de acordo com as reais, assim como a fata de cabinas, sistemas cheios, perdas de seqüência e variação do fuxo, mostrando, durante a observação da simuação e a anáise dos resutados, a necessidade dos estoques seetivos em processo. As Figuras 2, 3, 4 e 5 mostram detahes do modeo. Como a modeagem foi iterativa, a verificação do modeo ocorria constantemente. A cada novo passo, este era verificado para avaiar se o modeo representava o conceito proposto do sistema. Após o término de cada móduo, este era verificado e depois vaidado, avaiando se a simuação do móduo estava de acordo com a reaidade. Para verificação e vaidação foram utiizados os recursos de animação e os dados obtidos peos reatórios finais do software. Durante a simuação, usaram-se os recursos de animação na observação do comportamento do modeo e os reatórios basearam-se nas informações coetadas durante a simuação. Com os recursos de animação foi possíve observar durante a simuação diversas características do modeo, entre eas, o fuxo das entidades, o desbaanceamento entre as etapas do processo, a variação da seqüência programada das cabinas e os momentos em que a necessidade dos estoques era maior ou menor. Tudo que foi observado pea animação foi comprovado peos dados estatísticos dos reatórios finais. Utiizando a animação, também foram construídos diagramas para verificação dos parâmetros nas corridas de simuação. Os parâmetros de vaidação do modeo foram: a quantidade de cabinas produzidas por dia, o takt time e ead time de cada inha de produção, os gargaos de cada etapa da produção, as características de restrição do sistema, o número de cabinas aocadas nos estoques e o número de cabinas fora da seqüência programada. Esses parâmetros foram comparados aos dados reais da fábrica para vaidação

5 ANÁLISE DOS ESTOQUES EM PROCESSO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE CABINAS do modeo pea utiização dos reatórios do estudo. A Figura 6 mostra os diagramas animados para verificação. Utiizando os resutados do modeo, foram construídas agumas tabeas com os parâmetros de maior reevância para comparação com os parâmetros reais obtidos na empresa em questão. Os panejadores da empresa também coaboram com a vaidação do modeo observando se o modeo corresponde à reaidade. As Tabeas 1, 2 e 3 mostram os parâmetros de verificação. Na primeira tabea, pode-se visuaizar a utiização média dos recursos que boqueiam o sistema e a comparação com os dados obtidos no modeo. Na Tabea 2 estão os dados referentes aos estoques e ao comportamento da seqüência programada na Pintura, no Buffer e no Depósito Vertica. Nota-se que as cabinas saem da pintura quase totamente fora da seqüência, justificando a existência do Buffer, pois este corrige grande parte da seqüência programada, só não conseguindo corrigir as cabinas muitas posições fora. Já o Depósito Vertica garante a tota manutenção da seqüência. Os dados da Tabea 3 mostram grande proximidade do modeo com o sistema rea. As diferenças dos dados reativos à Linha Nova parecem o dobro. E reamente são, pois a Linha Nova trabaha em 1 único turno, enquanto o restante do sistema trabaha em 2 turnos, assim como o software coeta as estatísticas em 2 turnos. Já os vaores restantes se apresentam um pouco maiores, pois os dados de fábrica são referentes a situações normais de fábrica. Aém de os dados da simuação já evarem em consideração eventuais fahas, fias, etc. Figuras 2 e 3 Modeos da montagem bruta e dos processos da pintura.

6 22 ZALLA FILHO, PORTO & GONÇALVES FILHO Figuras 4 e 5 Modeos de inha de acabamento e montagem fina de caminhões. Rohbau Linha HPN Linha FPN Cabinas / dia Cabinas / dia N umero de AG Vs utiizados Cabinas / dia N umero de cabinas na pintura N umero pedidos fora da sequencia N umero de Skids utiizados Tempo Gri Nova Rohbau Estado das áreas Área estado Área 1 9 2, 3 e e e 8 12 e 13 Estado das inhas Linha estado Linha estado 1A 1 2 e Gri Funiaria Skids Eevador Legenda - e sp era - o cu pado - fa h a estado Legenda - e sp era - o cu pado - fa h a Pintura Estado das inhas Linha estado Linha estado Pré impeza/ impeza Eetrofores e Apicação KTL Transf. e mantas PVC e pré imp. Primer Primer Limpeza fina Pintura Bate pedra Cabines de retoque Legenda - e sp era - o cu pado - fa h a N umero posições perdidas Pintura Cabinas / dia Dias Puffer Depovert Tamanho Posições perdidas Tempo Dados Verificação Rohbau FPN HPN Nova Rohbau Pintura Tamanho Num pedidos fora s eq Num pos perdidas Montagem fina e Depovert Depovert Estado dos postos Prédio 41Prédio 42 Posto estado Prédio 41 Prédio 42 Montagem Longarina Transferência Chassis Montagem Motor Montagem Cabina Depovert Legenda - e sp era - ocu p ado - fa h a Acabamento Tempo Mont Fina Figura 6 Animação para verificação do modeo.

7 ANÁLISE DOS ESTOQUES EM PROCESSO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE CABINAS Tabeas 1 e 2 Verificação dos recursos de boqueio e do comportamento da programação e dos estoques. Recurso Ocupação média Máximo rea Skids Linha Antiga AGVs Linha Nova 14 2 Ocupação pintura 63 8 Buffer Depósito Vertica Quant. média de cabinas Núm. de pedidos atrasados (%) Num. médio de posições perdidas Pintura Dados simuação 63 95,8 7 Dados reais Buffer Dados simuação 58 12,5 4 Depósito Dados reais 123,5 1 Vertica Dados simuação 12,1 1 Tabea 3 Dados de vaidação do modeo. Dados médios reais de fábrica (min) Resutados médios da simuação (min) Linha Antiga ,21 Linha Antiga 8 9 8,65 Linha Nova 24 52,42 Pintura 6 6,4 Acabamento 7,8-27 7,84-27,39 Montagem fina ,24-27,43 Linha Antiga ,7 + 63,2 Linha Antiga ,9 + 63,2 Linha Nova 4 743,7 Pintura 35 a ,4 Acabamento 25 24,5 Montagem fina Produção diária

8 24 ZALLA FILHO, PORTO & GONÇALVES FILHO Tabea 4 Avaiação da necessidade dos estoques. Infuência na necessidade do estoque Parâmetro Buffer Depósito vertica Fahas de processo ata média Variação da programação ata média Variação dos processos média baixa Restrição da programação inicia baixa baixa Retrabahos média baixa Redução do Buffer Ata Redução do Depósito Vertica ata Simuação, Resutados e Concusões Após o modeo estar vaidado, iniciaram-se os estudos de simuação em busca dos objetivos propostos. Como a base de dados era de um ano de produção, foi simuado um ano de atividades, o suficiente para coeta de resutados estatísticos. Foi avaiado também um período de warm up, já que só interessam os dados do modeo com o fuxo desenvovido. Os experimentos foram panejados de forma a, observando a simuação, avaiar o comportamento do sistema e observar as razões da necessidade dos estoques. Também foram variados aguns parâmetros, como tamanho de cada estoque, quantidade de cabinas produzidas, restrições de programação e fahas dos processos. Em razão da variabiidade dos dados utiizados peo modeo durante cada corrida de simuação, muitos desses parâmetros variavam automaticamente e a observação já mostra aguns resutados que foram confirmados nos reatórios. A Tabea 4 iustra a infuência de aguns parâmetros. Logicamente, a combinação de aguns parâmetros aumenta ainda mais a necessidade dos estoques. Um dos pontos de destaque é que um estudo de simuação traz junto dos resutados grande quantidade de informações sobre o sistema. A anáise das animações, dos dados, das informações coetadas e dos resutados obtidos traz as seguintes concusões: Os estoques têm por principa função amenizar o desbaanceamento das diversas etapas da produção, para que o sistema todo não pare no caso de parada em aguma etapa. A Linha Nova necessita de maior voume de cabinas no Buffer, pois trabaha em um único período, causando paradas no fornecimento das cabinas. O Buffer é o principa estoque seetivo, pois é responsáve peo baanceamento das etapas da produção e por grande parte das correções de seqüência programada. Caso o Buffer esteja bem dimensionado, o Depósito Vertica pode ser reduzido. O desbaanceamento da produção das diversas etapas produtivas tem maior infuência nos estoques do que o comportamento da seqüência de cabinas entre as etapas da produção, ao contrário da idéia inicia. Aém de avaiar a necessidade dos estoques seetivos, foram propostos dois cenários para avaiar uma prováve redução dos estoques. O estudo mostrou que não é possíve a eiminação dos dois estoques seetivos, assim, foi proposta a redução ou a possibiidade de redução do Depósito Vertica, já que há poucos processos entre o Buffer e o Depósito Vertica, sendo este útimo um sistema de armazenagem crítico composto de um trans-eevador e quaquer faha impede totamente a produção fina dos caminhões. Os dois cenários avaiados apresentaram: tamanho mínimo possíve do Depósito Vertica sem outra ateração no sistema; tamanho necessário do Buffer para eiminação tota do Depósito Vertica, permanecendo uma mínima área para remanejamento de cabinas; no primeiro cenário, conseguiu-se uma redução de 5% do tamanho do Depósito Vertica com apenas agumas cabinas fora de posição, cerca de 17 num tota de 32.4 aproximadamente. O Depósito Vertica ficou, então, com capacidade média de 6 cabinas e ocupação máxima de 7 cabinas. Mas foram necessárias agumas premissas de trabaho que obrigaram a ocorrência de paradas nas etapas posteriores ao Depósito Vertica, pois foi estipuado um imite mínimo (estoque de segurança) para o tamanho do Buffer e quando esse imite era acançando, no caso de uma parada nas etapas anteriores ao Buffer, este cessa o fornecimento das cabinas. Mas o estoque de segurança

9 ANÁLISE DOS ESTOQUES EM PROCESSO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE CABINAS não infuiu no tota de cabinas produzidas. Foram produzidas as mesmas 139 cabinas por dia, em média, já que é possíve recuperar a produção perdida. No caso do estoque de segurança há o risco de perder produção, mas também resuta em uma mehoria gera do sistema. No segundo cenário, para que o Depósito Vertica se torne uma área com no máximo 1 cabinas, chegou-se ao tamanho necessário do Buffer de no máximo 14 cabinas e com ocupação média de 13 cabinas. Isso significa um grande vaor para o sistema, mas não impossíve de ser praticado, pois é simiar ao tamanho do Depósito Vertica. Esse resutado não é simiar à utiização somente do Depósito Vertica, pois são adicionadas as variantes de acabamento e seria necessário um Depósito Vertica maior que o atua para idar com essa situação. Esse cenário mostra a possibiidade da quase extinção do Depósito Vertica, mas é uma decisão de grande impicação, em que os resutados da simuação podem ser usados na tomada de decisão. Depois de divugados os resutados, foram verificadas as condições para a apicação rea destes. O estudo de simuação proporcionou a visuaização da possibiidade de redução do estoque do Depósito Vertica. Discutindo a apicação desses resutados, concuiu-se que: Os cenários demonstrados mostram duas possíveis souções, mas a simpificação de características como faha dos processos e fata de peças impossibiita a redução tota dos estoques com segurança, sendo necessário mais agum detahamento ao modeo. Para a apicação dos resutados, várias modificações devem ser feitas no sistema por meio da redução das fahas, da correção dos probemas, da uniformização dos processos e da apicação de mehorias. A segunda concusão é a mais importante do estudo, pois sinaiza que os resutados somente serão apicados caso o sistema seja modificado buscando mehorias, resutando na redução dos estoques. O sistema de produção da montadora em questão é baseado no conceito Just-in-time, que, de acordo com Ohno (1988), se baseia na redução do desperdício e na mehor utiização dos recursos. Nesse estudo, a redução dos estoques traz ao conhecimento aguns probemas das diversas etapas da produção, pois os estoques escondem esses probemas. Assim, para a redução dos níveis dos estoques, devemse iniciar trabahos para redução dos probemas e impementação de mehorias nas diversas etapas da produção para apicação dos resutados obtidos, chegando aos objetivos propostos. Considerações Finais O estudo de simuação atingiu os objetivos propostos, pois foi possíve propor uma redução do número de cabinas no Depósito Vertica por meio da anáise do fuxo das cabinas, do desbaanceamento das etapas da produção e da manutenção da programação. Os resutados do estudo não só mostraram caminhos para reduzir os níveis de estoque, mas também evantaram diversas informações de grande importância, ajudando o entendimento gera do sistema. Essas informações são essenciais para que possam ser tomadas ações para atingir os objetivos. O estudo mostrou que a ferramenta de simuação de eventos discretos é de grande utiidade para a soução desse tipo de probema, já que o sistema é de grande compexidade, com diversas varáveis aeatórias envovidas e de infuência conjunta. As referências também mostram outros casos de sucesso em apicações da indústria automobiística. As ferramentas de animação proporcionadas pea simuação foram de grande importância na formuação dos resutados, juntamente com os reatórios fornecidos. Para os trabahos futuros, pode-se desenvover um modeo mais detahado, a fim de simuar outras características especiais, dando mehor sustentação à apicação dos resutados aqui obtidos. Referências Bibiográficas ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES. Carta da ANFAVEA. Pubicação Mensa da Associação Naciona dos Fabricantes de Veícuos Automotores. Disponíve em: < Acesso em: juho de 24. BANKS, J. Principes of simuation. In: Handbook of simuation. New York: John Wiey & Sons, Inc., p BANKS, J.; CARSON, J. S.; NELSON, B. L. Discreteevent system simuation. 2. ed. New Jersey: Prentice Ha, p. CHOI, S. D.; HOUSHYAR, A. A simuation study of an automotive foundry pant manufacturing engine bocks. In: YÜCESAN, E.; CHEN, C. H.; SNOWDON, J. L.; CHARNES, J. M. (Eds.). 22 Winter Simuation Conference. Proceedings of the 22. p COLMANETTI, M. S. Modeagem de sistemas de manufatura orientada peo custeio das atividades e processos. 21. Dissertação (Mestrado em Engenharia) Escoa de Engenharia de São Caros, Universidade de São Pauo, São Caros. GUNAL, A.; SADAKANE, S.; WILLIANS, E. J. Modeing of chain conveyors and their equipment interfaces. In: CHARNES, J.; MORRICE, D. M.; BRUNNER, D. T. (Eds.) Winter Simuation Conference. Proceedings of the Picataway: IEEE, p HALL, N. G.; SRISKANDARAJAH, C. A survey of machine scheduing probems with bocking and no-wait process. Operations Research, n. 44, p , 1996.

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